Diabetes tipo 2 tem cura?

É bem conhecido que o diabetes tipo 1 – aquele que acompanha a pessoa desde o início da vida – é uma condição incurável, com a qual a pessoa vai precisar lidar por toda a vida.

Porém, e quanto ao diabetes tipo 2? Aquele desenvolvido ao longo da vida, causado principalmente por questões comportamentais, como alimentação e falta de atividade física? 

Afinal, diabetes tipo 2 tem cura?

Nos próximos parágrafos falaremos sobre isso, trazendo essa resposta e tudo o mais que você gostaria de saber sobre essa condição. Acompanhe!

Entendendo (de uma vez) o diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma condição em que o corpo não consegue usar a insulina de maneira eficaz para controlar os níveis de glicose no sangue. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e sua função principal é facilitar a entrada de glicose nas células, onde é utilizada como fonte de energia.

No diabetes tipo 2, as células do corpo tornam-se menos responsivas à ação da insulina (fenômeno chamado de resistência à insulina), e o pâncreas, por sua vez, pode não ser capaz de produzir insulina em quantidades suficientes para superar essa resistência. 

Isso resulta em um acúmulo de glicose no sangue, levando a níveis elevados de açúcar no sangue, conhecidos como hiperglicemia.

Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, incluindo:

✅ Fatores genéticos: A predisposição genética desempenha um papel, e pessoas com familiares que têm diabetes tipo 2 têm um maior risco.

✅ Estilo de vida e obesidade: Um estilo de vida sedentário e a obesidade são fatores de risco significativos. O excesso de peso, especialmente o acúmulo de gordura abdominal, está associado à resistência à insulina.

✅ Envelhecimento: O risco de diabetes tipo 2 aumenta com a idade, sendo mais comum em adultos mais velhos.

✅ Dieta não saudável: Uma dieta rica em açúcares refinados, gorduras saturadas e pobres em fibras pode contribuir para o desenvolvimento da condição.

✅ Histórico de diabetes gestacional: Mulheres que tiveram diabetes gestacional durante a gravidez têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 posteriormente.

✅ Síndrome metabólica: Condições como pressão arterial elevada, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de colesterol HDL, que compõem a síndrome metabólica, estão associadas ao diabetes tipo 2.

✅ Etnia: Algumas etnias, como afrodescendentes e hispânicos, têm maior predisposição ao diabetes tipo 2.

Diabetes tipo 2 tem cura?

O diabetes tipo 2 é considerado uma condição crônica devido à sua natureza persistente e duradoura. Sua cronicidade está relacionada à maneira como o corpo lida com a insulina e a glicose ao longo do tempo. 

O diabetes tipo 2 é caracterizado por uma resistência à insulina, em que as células do corpo não respondem eficazmente a esse hormônio, e o pâncreas tem dificuldade em produzir insulina suficiente para superar essa resistência. Esse desequilíbrio leva a níveis elevados de glicose no sangue ao longo do tempo.

Enquanto o diabetes tipo 2 é considerado crônico, muitos profissionais defendem que, a depender do caso específico, do tempo de instalação da doença e da saúde das células pancreáticas, é possível conseguir uma reversão – ou no mínimo uma melhora importante – do quadro com a adoção de mudanças no estilo de vida, especialmente a perda de gordura corporal e visceral (gordura entre os órgãos).

Vários fatores influenciam essa possibilidade de se reverter o diabetes tipo 2, incluindo a gravidade da condição, o tempo de diagnóstico (quando mais precoce, melhores as chances), a genética e a aderência contínua do paciente a um estilo de vida saudável. 

Na grande maioria dos casos, porém, mesmo com modificações significativas no estilo de vida, é necessário o uso contínuo de medicamentos para controlar o diabetes.

O que é possível fazer após o diagnóstico?

Receber o diagnóstico de diabetes tipo 2 pode ser um momento desafiador, mas há várias medidas que as pessoas podem adotar para gerenciar eficazmente a condição e melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas recomendações gerais:

Educação e conscientização

Busque informações sobre o diabetes tipo 2. Compreender a condição é fundamental para tomar decisões informadas sobre o estilo de vida, tratamento e autocuidado.

Colaboração com profissionais de saúde

Trabalhe em estreita colaboração com uma equipe de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, nutricionistas e educadores em diabetes. Eles podem fornecer orientações personalizadas e apoio contínuo.

Modificações no estilo de vida

Faça alterações no estilo de vida, incluindo uma dieta balanceada, controle de porções, aumento da atividade física e manutenção de um peso saudável. Essas mudanças podem ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.

Medicação adequada

Se prescritas pelo médico, tome as medicações conforme as instruções. Algumas pessoas podem precisar de medicamentos orais, insulina ou outras terapias para controlar efetivamente o diabetes.

Monitoramento regular

Realize monitoramento regular da glicose no sangue para avaliar como os alimentos, atividades e medicamentos afetam os níveis de glicose.

Acompanhamento médico contínuo

 Mantenha consultas médicas regulares para avaliação da saúde geral, ajustes no tratamento, monitoramento de potenciais complicações e atualizações nas orientações de autocuidado.

Gerenciamento do estresse

Adote estratégias para gerenciar o estresse, como exercícios de relaxamento, meditação ou atividades que proporcionem bem-estar emocional.

Participação em grupos de apoio

Considere participar de grupos de apoio locais ou online. Compartilhar experiências com outras pessoas que vivenciam o diabetes tipo 2 pode ser valioso.

Exames de rotina e rastreamento de complicações

Realize exames de rotina e rastreamento para complicações do diabetes, como problemas nos olhos, nos rins, nos nervos e no coração.

Defina metas realistas

Estabeleça metas realistas para o autocuidado. Pequenas mudanças sustentáveis ao longo do tempo podem ter um impacto significativo.

É fundamental entender que, embora o diabetes tipo 2 seja uma condição crônica, a gestão eficaz pode levar a uma vida plena e saudável. O apoio contínuo da equipe de saúde, a autogestão diligente e a busca de um estilo de vida equilibrado são elementos-chave para enfrentar os desafios associados ao diabetes tipo 2.

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E para te ajudar a enfrentar o diabetes tipo 2, com saúde e qualidade de vida, conte com a Clínica CLAF.

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Andropausa: o que é, sintomas e tratamentos

Se você pensava que as alterações hormonais relacionadas ao avanço da idade afetam apenas as mulheres, é melhor repensar.

Os homens também passam por um fenômeno semelhante, embora haja diferenças importantes entre os dois casos.

A seguir, você vai conhecer o que é a andropausa, seus sintomas e como tratar.

Confira!

O que é andropausa?

A andropausa é também conhecida como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, um termo utilizado para descrever uma série de mudanças hormonais que ocorrem nos homens à medida que envelhecem, de maneira semelhante à menopausa nas mulheres. No entanto, a andropausa é um processo mais gradual e menos definido.

A principal característica da andropausa é o declínio progressivo dos níveis de testosterona, o hormônio sexual masculino, e isso se dá por diversas razões, como:

Envelhecimento dos testículos

O envelhecimento natural dos testículos é um fator significativo. Os testículos tendem a diminuir em tamanho e podem experimentar uma redução na produção de testosterona.

Além de reduzirem de tamanho, os testículos (ou gônadas) também passam a ter menos eficiência em suas funções; fenômeno conhecido como “redução da função gonadal”. 

Declínio na produção dos hormônios LH e FSH

A produção do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo estimulante (FSH), que estimulam os testículos a produzir testosterona, também é um dos fatores que podem decair com o envelhecimento, favorecendo os sintomas da andropausa.

Fatores genéticos

A predisposição genética pode influenciar a suscetibilidade à andropausa. Homens com histórico familiar de hipogonadismo podem estar em maior risco.

Estresse oxidativo e inflamação

O estresse oxidativo e a inflamação, que aumentam com o envelhecimento, podem contribuir para danos nas células testiculares e afetar a produção hormonal.

Resistência à insulina

A resistência à insulina, comum com o envelhecimento, pode desempenhar um papel na redução dos níveis de testosterona.

Fatores de estilo de vida

Hábitos de vida, como falta de exercício, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool, podem influenciar negativamente os níveis hormonais.

Condições médicas

Certas condições médicas, como obesidade, diabetes e doenças crônicas, podem estar associadas a níveis mais baixos de testosterona.

É importante notar que o processo de andropausa varia entre os homens, e nem todos experimentam os mesmos sintomas ou na mesma intensidade. 

Quais os seus sintomas?

Os sintomas da andropausa, ou hipogonadismo masculino tardio, podem variar de pessoa para pessoa e não são universalmente experimentados por todos os homens à medida que envelhecem. 

Entre os principais sinais e sintomas apresentados pelos homens com essa condição, estão:

Declínio gradual da testosterona

Um dos principais aspectos da andropausa é o declínio gradual dos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual masculino. Isso geralmente começa em torno dos 40 anos, mas os sintomas podem não ser perceptíveis até mais tarde.

Alterações no comportamento e humor

Alterações de humor, irritabilidade e diminuição do interesse sexual podem ocorrer. No entanto, esses sintomas podem ser causados por vários fatores e não são exclusivos da andropausa.

Fadiga e redução da energia

Alguns homens podem experimentar fadiga persistente, diminuição da energia e da resistência física.

Ereções noturnas e matinais

As ereções noturnas e matinais – processos involuntários e necessários para a saúde vascular do pênis – também são prejudicadas, reduzindo de número ou mesmo deixando de ocorrer.

Disfunção erétil

A incapacidade  frequente de manter uma ereção, a ponto de impossibilitar uma relação sexual satisfatória, pode decorrer por causas hormonais (andropausa), cardiovasculares (hipertensão, doença coronariana), diabetes, colesterol elevado, tabagismo, doenças neurológicas e Doença de Peyronie (causa cicatrizes no interior do pênis). 

Diminuição da massa muscular e da força

O declínio da testosterona pode estar associado à perda de massa muscular e da força, embora outros fatores, como inatividade física, também desempenhem um papel.

Alterações na composição corporal

A andropausa pode contribuir para o aumento da gordura corporal, especialmente na região abdominal.

Problemas de sono

Distúrbios do sono, como insônia ou dificuldade em manter o sono, podem estar associados à andropausa.

Diminuição da densidade óssea

O declínio da testosterona pode contribuir para a redução da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.

É importante notar que os sintomas da andropausa podem variar entre os homens, e nem todos os homens experimentarão todos esses sintomas. Além disso, alguns desses sintomas podem ser resultado de outros fatores de saúde, como estresse, falta de sono ou outros problemas de saúde, sendo fundamental fazer uma investigação específica.

Como saber se você está na andropausa?

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O diagnóstico da andropausa, ou hipogonadismo, geralmente é feito por médicos endocrinologistas e envolve uma avaliação clínica abrangente, que inclui:

Avaliação dos sintomas

O médico começará avaliando os sintomas relatados pelo paciente, como diminuição da libido, fadiga, alterações de humor, problemas de sono e outros sintomas associados.

Exames de sangue

Exames de sangue são realizados para medir os níveis hormonais, com foco especial na testosterona total e livre. Os níveis de testosterona variam ao longo do dia, e a coleta de sangue geralmente é feita pela manhã, quando os níveis costumam ser mais altos.

Avaliação médica e histórico

Uma revisão detalhada do histórico médico e uma avaliação física são realizadas para identificar possíveis fatores contribuintes e avaliar a saúde geral do paciente.

Exclusão de outras condições

Como os sintomas da andropausa podem ser causados por outras condições médicas, o médico pode realizar testes adicionais para excluir problemas de tireoide, diabetes, apneia do sono ou outras condições que possam estar contribuindo para os sintomas.

Avaliação do estilo de vida

O médico avaliará o estilo de vida do paciente, incluindo dieta, níveis de atividade física, padrões de sono, consumo de álcool e tabagismo.

Questionário de sintomas

Questionários específicos de sintomas podem ser utilizados para auxiliar na avaliação, permitindo que o paciente relate de maneira mais detalhada seus sintomas ao longo do tempo.

Teste de estímulo de hormônio luteinizante (LH)

Em alguns casos, pode ser realizado um teste de estímulo de LH para diferenciar entre o hipogonadismo primário (quando os testículos não produzem testosterona suficiente) e o hipogonadismo secundário (quando há uma falha na estimulação hormonal adequada).

Como tratar a andropausa?

O tratamento da andropausa muitas vezes envolve abordagens para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem variar com base nos sintomas específicos, nos níveis hormonais e na saúde geral do paciente. 

Alguns dos principais métodos de tratamento incluem:

Terapia de reposição hormonal (TRH)

A TRH é uma opção para homens com sintomas significativos de baixa testosterona. Consiste na administração de testosterona para elevar os níveis hormonais ao normal. Pode ser administrada por meio de injeções, géis, adesivos, comprimidos ou implantes.

É importante notar que o tratamento com testosterona pode ter riscos potenciais, como aumento do risco cardiovascular, apneia do sono, efeitos sobre a próstata e outros. Portanto, a decisão de iniciar a TRH deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração os riscos e benefícios individuais.

Mudanças no estilo de vida

Adotar um estilo de vida saudável pode contribuir para o gerenciamento dos sintomas. Isso inclui uma dieta balanceada, atividade física regular, controle do peso, redução do estresse e hábitos saudáveis de sono.

Atividade física regular

O exercício regular, incluindo treinamento de resistência, pode ajudar a melhorar a composição corporal, aumentar a energia e promover a saúde cardiovascular.

Dieta equilibrada

Uma dieta rica em nutrientes, com ênfase em proteínas magras, vegetais, frutas e grãos integrais, pode ser benéfica.

Controle do estresse

Estratégias de gestão do estresse, como técnicas de relaxamento, meditação e mindfulness, podem auxiliar na redução dos sintomas emocionais.

Tratamento da disfunção erétil

Se a disfunção erétil for um sintoma, podem ser prescritos medicamentos específicos para tratar esse aspecto da andropausa.

Acompanhamento médico regular

É crucial manter um acompanhamento médico regular – com endocrinologista ou andrologista – para monitorar a eficácia do tratamento, ajustar a terapia conforme necessário e avaliar possíveis efeitos colaterais.

A abordagem do tratamento deve ser personalizada, considerando os sintomas específicos de cada paciente e sua saúde geral. Os homens que estão considerando o tratamento para a andropausa devem discutir suas preocupações, expectativas e opções de tratamento com um profissional de saúde para tomar decisões informadas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de andropausa, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Hiperparatireoidismo: o que é, causas e tratamentos!

O hiperparatireoidismo é uma alteração nas glândulas paratireoides, que pode gerar intensas alterações nos níveis de cálcio e fósforo no organismo, provocando complicações potencialmente graves para a saúde de todo o organismo.

Mas você sabe o que causa esse problema? Quais fatores mais influenciam para seu surgimento? E se não for tratado, o que pode acontecer? Existe cura?

Essas e outras respostas você encontra nos parágrafos abaixo. 

Boa leitura!

Afinal, o que é hiperparatireoidismo?

O hiperparatireoidismo é uma condição caracterizada pelo funcionamento excessivo de uma ou mais das glândulas paratireoides, resultando em níveis elevados de hormônio paratireoideano (PTH) no sangue. 

As glândulas paratireoides são pequenas glândulas localizadas no pescoço, geralmente atrás ou ao lado da glândula tireoide, que produzem o PTH; hormônio importante na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no organismo e que ajuda a aumentar os níveis de cálcio no sangue, principalmente estimulando a liberação de cálcio dos ossos e aumentando a reabsorção de cálcio pelos rins.

Quais são as causas desse problema?

O hiperparatireoidismo pode ser causado por várias condições, que levam a um funcionamento excessivo das glândulas paratireoides. As causas principais podem ser categorizadas de acordo com os diferentes tipos de hiperparatireoidismo.

Hiperparatireoidismo primário

É o tipo mais comum. Geralmente ocorre devido a um tumor benigno (adenoma) em uma das glândulas paratireoides ou ao crescimento excessivo de todas as glândulas (hiperplasia), podendo ser:

✅ Adenoma paratireoideano: O adenoma é um tumor benigno que se forma em uma das glândulas paratireoides, causando um aumento na produção de PTH.

✅ Hiperplasia paratireoideana: Crescimento excessivo de todas as glândulas paratireoides, levando a uma produção elevada de PTH.

✅ Carcinoma paratireoideano (raro): Um tipo de câncer nas glândulas paratireoides, que pode resultar em níveis extremamente elevados de PTH.

Hiperparatireoidismo secundário

Geralmente é uma resposta a um outro problema, que leva a níveis baixos de cálcio no sangue, podendo ter origens como:

✅ Insuficiência renal crônica: Quando os rins não funcionam adequadamente, há uma diminuição na eliminação de fósforo, levando a níveis baixos de cálcio no sangue e estimulando a produção excessiva de PTH.

✅ Deficiência de vitamina D: A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio no intestino. A deficiência de vitamina D pode resultar em hipocalcemia e estimular a produção de PTH.

Hiperparatireoidismo terciário

Ocorre quando o hiperparatireoidismo secundário não é corrigido e se torna persistente, muitas vezes após um transplante de rim.

Outras causas menos comuns para o hiperparatireoidismo podem ser:

✅ Neoplasias endócrinas múltiplas (NEM ): Algumas formas de síndromes NEM  – como a NEM1 e NEM 2A – estão associadas ao desenvolvimento de tumores nas glândulas paratireoides.

✅ Radiação no pescoço: Exposição à radiação na região do pescoço, especialmente durante tratamentos anteriores de câncer, pode aumentar o risco de hiperparatireoidismo.

✅ Drogas: Algumas drogas – como o lítio usado no tratamento de transtornos psiquiátricos – podem contribuir para o desenvolvimento do hiperparatireoidismo.

Quais os sintomas do hiperparatireoidismo? Como identificar?

O hiperparatireoidismo pode causar uma variedade de sintomas, que refletem o desequilíbrio nos níveis de cálcio no sangue. Esses sintomas podem variar em intensidade e podem se desenvolver gradualmente. 

Aqui estão alguns sintomas comuns do hiperparatireoidismo:

Sintomas gerais

Alguns sintomas causados pelo hiperparatireoidismo se assemelham aos causados por uma série de outras condições, como:

✅ Fadiga e fraqueza: A perda excessiva de cálcio pelos rins pode levar a fadiga e fraqueza.

✅ Dor óssea e articular: A descalcificação dos ossos pode causar dor nos ossos e nas articulações.

✅ Dificuldade de concentração e confusão: A hipercalcemia pode afetar a função cognitiva, levando a dificuldades de concentração e confusão.

✅ Problemas gastrointestinais: Náuseas, vômitos, constipação e perda de apetite.

✅ Micção e sede excessivas: O excesso de cálcio nos rins pode levar a um aumento na produção de urina e, consequentemente, à sede aumentada

✅ Sintomas relacionados à hipercalcemia severa: Cálculos renais, popularmente conhecidos como “pedras nos rins”, já que o aumento do cálcio na urina pode resultar na formação de cálculos.

✅ Arritmias cardíacas: Níveis elevados de cálcio podem afetar a função cardíaca, levando a palpitações e arritmias.

Sintomas ósseos

Devido às alterações nos níveis de cálcio no sangue – provocadas pelo hiperparatireoidismo – problemas ósseos são comuns, como:

✅ Osteoporose: A descalcificação óssea pode levar ao desenvolvimento de osteoporose.

✅ Fraturas ósseas: A fragilidade óssea aumenta o risco de fraturas.

Sintomas neurológicos

As alterações no equilíbrio eletrolítico (cálcio e fósforo), provocado por esse problema, também acabam afetando o funcionamento neurológico, provocando sintomas como:

✅ Dores de cabeça: A hipercalcemia pode estar associada a dores de cabeça.

✅ Depressão e mudanças de humor: Desequilíbrios nos níveis de cálcio podem afetar o humor e levar à depressão.

Diagnóstico

Para o diagnóstico do hiperparatireoidismo, costumam ser realizados exames de imagem – como ultrassonografia e cintilografia paratireoidiana – para localizar anormalidades nas glândulas paratireoides.

Além disso, também costumam ser realizados exames de sangue, para medir os níveis de cálcio, fósforo e PTH. 

Qual o tratamento?

O tratamento do hiperparatireoidismo depende da causa específica e da gravidade dos sintomas. Abaixo estão algumas abordagens comuns de tratamento, de acordo com cada tipo:

Hiperparatireoidismo primário

Nos casos em que o problema é provocado por um tumor benigno (adenoma) em uma das glândulas paratireoides ou ao crescimento excessivo de todas as glândulas (hiperplasia), os tratamentos mais comuns são:

✅ Observação ativa (monitoramento): Se o hiperparatireoidismo for leve e assintomático, o médico pode optar por uma abordagem de observação ativa, monitorando regularmente os níveis de cálcio no sangue e os sintomas.

✅ Cirurgia (paratireoidectomia): A remoção cirúrgica do adenoma (tumor benigno) ou das glândulas paratireoides hiperativas é frequentemente recomendada para casos mais graves ou sintomáticos.

Hiperparatireoidismo secundário

Já quando a causa é uma resposta a uma outra condição, que leva a níveis baixos de cálcio no sangue, os tratamentos podem ser:

✅ Tratamento da causa: Se o hiperparatireoidismo secundário estiver relacionado à insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D, o tratamento visa corrigir essas condições.

✅ Suplementação de vitamina D e cálcio: Pode ser prescrita para corrigir os desequilíbrios nutricionais associados ao hiperparatireoidismo secundário.

Hiperparatireoidismo terciário

Finalmente, nos casos em que o problema se dá porque um hiperparatireoidismo secundário não foi corrigido adequadamente e se tornou persistente – como após transplantes de rim – as opções costumam ser:

✅ Cirurgia: Em alguns casos, a remoção cirúrgica das glândulas paratireoides afetadas pode ser recomendada.

✅ Acompanhamento médico: Independentemente do tipo de hiperparatireoidismo, o acompanhamento médico regular é essencial, envolvendo o monitoramento dos níveis de cálcio e PTH, avaliação dos sintomas, acompanhamento de complicações e ajuste de medicamentos (se necessário).

O tratamento específico será personalizado para cada paciente, com base na causa do problema, na gravidade dos sintomas e em outros fatores individuais. 

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de hiperparatireoidismo, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a avaliação do seu quadro.

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Transtorno alimentar: o que é, sintomas e como diagnosticar?

Quando se fala em transtorno alimentar, geralmente o termo é usado no plural (transtornos alimentares), já que se trata de uma série de condições específicas, que geram sintomas e comportamentos diferentes, mas todas elas tendo como base uma relação complexa com os alimentos.

Neste conteúdo, você vai saber o que são transtornos alimentares, como identificar um quadro desse tipo e os melhores tratamentos.

O que é um transtorno alimentar?

Transtornos alimentares são condições psiquiátricas que afetam a relação de uma pessoa com a comida, com seu peso corporal e com sua própria imagem. Possui, inclusive, código estabelecido de doença pelo CID 10 (F50 – Transtornos da alimentação).

Essas condições podem levar a comportamentos alimentares extremos e prejudiciais à saúde física e mental. Os transtornos alimentares são caracterizados por uma preocupação excessiva com o peso e a aparência, o que pode resultar em restrição alimentar severa, episódios de compulsão alimentar, evacuação ou vômito provocados, exercícios excessivos e uma visão distorcida do próprio corpo.

Existem vários tipos de transtornos alimentares, com características distintas, incluindo:

Anorexia nervosa

Pessoas com anorexia nervosa têm um medo intenso de ganhar peso e, consequentemente, restringem drasticamente a ingestão de alimentos, muitas vezes levando à inanição. Isso resulta em uma perda de peso extrema, que é mantida mesmo quando a pessoa está significativamente abaixo do peso saudável. A anorexia nervosa também é caracterizada por uma preocupação obsessiva com a comida, imagem corporal e uma negação da gravidade do problema.

Bulimia nervosa

A bulimia nervosa envolve episódios recorrentes de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome uma quantidade excessiva de alimentos em um curto período de tempo, seguidos por comportamentos de purgação, como vômitos, uso excessivo de laxantes ou exercícios excessivos. Pessoas com bulimia nervosa frequentemente têm um peso corporal dentro da faixa normal, o que torna a condição menos visível externamente do que a anorexia.

Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)

O TCAP é caracterizado por episódios de compulsão alimentar, sem os comportamentos de purgação comuns na bulimia. As pessoas com TCAP comem em excesso de forma descontrolada, muitas vezes em resposta a emoções negativas, mas não tentam compensar os episódios de compulsão alimentar com comportamentos de purgação.

Transtorno da alimentação seletiva

Este transtorno envolve a restrição severa da variedade de alimentos ingeridos. Pessoas com transtorno da alimentação seletiva têm preferências alimentares extremamente limitadas, o que pode afetar sua nutrição e saúde.

Transtorno da imagem corporal

Embora não seja um transtorno alimentar em si, o transtorno da imagem corporal envolve uma preocupação excessiva e dismórfica com a aparência física, o que pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais.

Os transtornos alimentares podem ter sérias consequências para a saúde física e mental, incluindo desnutrição, problemas cardíacos, desequilíbrios eletrolíticos (sódio, potássio, magnésio), depressão, ansiedade e até mesmo risco à vida. 

Quais os sintomas? Como perceber?

Identificar um transtorno alimentar pode ser desafiador, uma vez que muitos indivíduos que sofrem com essas condições podem tentar esconder seus comportamentos e sentimentos relacionados à comida e ao corpo. 

No entanto, existem vários sinais de alerta que podem indicar a presença de um transtorno alimentar. É importante observar esses sinais em si mesmo ou em alguém que você conhece e, se houver preocupações, procurar ajuda profissional. 

Alguns dos sinais de transtorno alimentar incluem:

✅ Mudanças significativas no peso corporal: Perda de peso acentuada, ganho de peso rápido ou flutuações frequentes no peso sem uma explicação médica.

✅ Preocupação excessiva com a comida, peso e dieta: Uma atenção constante à contagem de calorias, evitação de grupos de alimentos específicos, discussões constantes sobre dietas e alimentação.

✅ Comportamentos alimentares restritivos: Evitar grupos de alimentos inteiros, restringir severamente a ingestão calórica, pular refeições com frequência.

✅ Comer em segredo: Esconder ou disfarçar os hábitos alimentares, comer em segredo quando ninguém está por perto.

✅ Comer rápido demais: Comer em grande quantidade em um curto período de tempo, frequentemente seguido por sentimentos de culpa ou vergonha.

✅ Comportamentos de purgação: Induzir o vômito após as refeições, uso excessivo de laxantes ou diuréticos.

✅ Exercícios físicos: realizar atividades físicas de forma excessiva, como meio de compensar a ingestão de alimentos.

✅ Alterações na aparência física: Cabelos quebradiços, pele seca, unhas quebradiças, edema (inchaço), desidratação ou palidez extrema.

✅ Mudanças de comportamento: Isolamento social, mudanças no nível de energia, irritabilidade, depressão, ansiedade ou comportamento obsessivo em relação à comida e ao corpo.

✅ Preocupação excessiva com a própria imagem: Uma visão distorcida do próprio corpo, incluindo a crença de que está acima do peso, mesmo quando a perda de peso é evidente.

✅ Mudanças menstruais: Perda da menstruação (amenorreia) em mulheres que não estão grávidas, devido a desequilíbrios hormonais causados pela restrição alimentar.

✅ Evitar situações sociais: Evitar festas, refeições em família ou encontros sociais que envolvam comida.

É importante lembrar que a presença de um ou mais desses sinais não necessariamente indica um transtorno alimentar, mas pode ser um indicativo de preocupações relacionadas à alimentação e à imagem corporal. 

Se você (ou alguém próximo) estiver apresentando vários desses sinais, é fundamental procurar a ajuda de um profissional de saúde mental ou um especialista em transtornos alimentares. Quanto mais cedo um transtorno alimentar for identificado e tratado, melhor é a perspectiva de recuperação.

>>> Veja também – 5 consequências da obesidade!

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de transtornos alimentares é geralmente feito por psiquiatras, psicólogos, psiquiatras infantis, endocrinologistas, terapeutas de distúrbios alimentares e médicos especializados em distúrbios alimentares. O processo de diagnóstico envolve uma avaliação cuidadosa que considera vários aspectos, incluindo:

Entrevista clínica

O profissional de saúde realizará uma entrevista clínica detalhada para obter informações sobre os sintomas, comportamentos alimentares, história médica, histórico de tratamentos, história familiar e quaisquer outros fatores relevantes.

Avaliação física

Um médico pode realizar exame físico para avaliar questões como peso, pressão arterial, estado nutricional e quaisquer problemas de saúde relacionados ao transtorno alimentar, como desidratação, desequilíbrios eletrolíticos ou complicações físicas.

Avaliação psicológica

Um profissional de saúde mental pode conduzir uma avaliação psicológica para avaliar questões emocionais e mentais relacionadas ao transtorno alimentar, como depressão, ansiedade e distorção da imagem corporal.

Testes laboratoriais

Em alguns casos, podem ser realizados testes laboratoriais, como exames de sangue, para avaliar o estado nutricional, os desequilíbrios eletrolíticos e outras complicações médicas associadas aos transtornos alimentares.

Avaliação da imagem corporal

A avaliação da percepção da imagem corporal é importante, pois muitas pessoas com transtornos alimentares têm uma visão distorcida de seus corpos.

Diário alimentar

Manter um diário alimentar pode ajudar a documentar os padrões alimentares e identificar comportamentos alimentares problemáticos.

Avaliação do histórico familiar

A história familiar de transtornos alimentares e outros problemas de saúde mental pode ser relevante para o diagnóstico.

É importante lembrar que o diagnóstico de um transtorno alimentar pode ser complexo, uma vez que muitas vezes esses distúrbios coexistem com outras condições psiquiátricas, como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade. Além disso, algumas pessoas podem negar a gravidade de seus problemas alimentares.

O diagnóstico específico de um transtorno alimentar, como anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) ou outros, é baseado em critérios diagnósticos estabelecidos em manuais de diagnóstico, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). 

Existe tratamento para transtorno alimentar?

O tratamento de transtornos alimentares envolve uma abordagem multidisciplinar, que visa melhorar a saúde física e mental da pessoa afetada, bem como promover uma relação saudável com a comida e o corpo. 

Os principais tratamentos para transtornos alimentares incluem:

Psicoterapia

A terapia é um componente fundamental no tratamento de transtornos alimentares. Terapeutas especializados em transtornos alimentares, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia interpessoal e terapia familiar, são frequentemente utilizados para ajudar a pessoa a entender as causas subjacentes de seu transtorno alimentar, identificar comportamentos disfuncionais relacionados à alimentação e ao corpo e desenvolver estratégias para mudar esses comportamentos.

Nutrição e aconselhamento alimentar

Um nutricionista especializado em transtornos alimentares pode desempenhar um papel crucial no tratamento, ajudando a pessoa a estabelecer um relacionamento saudável com a comida. Eles podem desenvolver planos alimentares equilibrados, educar sobre nutrição e apoiar a recuperação nutricional.

Acompanhamento médico

Um médico – muitas vezes um psiquiatra ou um médico especializado em transtornos alimentares – pode monitorar a saúde física da pessoa, diagnosticar e tratar complicações médicas associadas ao transtorno alimentar e, se necessário, prescrever medicações para tratar sintomas como depressão, ansiedade ou obsessões relacionadas à alimentação e ao corpo.

Apoio familiar

O envolvimento da família pode ser benéfico no tratamento de transtornos alimentares, especialmente em casos de adolescentes e jovens. Terapias familiares, como a terapia familiar baseada em evidências (FBT), podem ser eficazes.

Grupos de apoio

Participar de grupos de apoio ou ter contato com outras pessoas que estão passando por experiências semelhantes pode fornecer apoio emocional e compartilhar estratégias de enfrentamento.

Tratamento de comorbidades

Muitas pessoas com transtornos alimentares também apresentam comorbidades, como depressão, ansiedade ou transtornos de humor. O tratamento dessas condições subjacentes é parte integrante do tratamento global.

Hospitalização ou tratamento residencial

Em casos de risco iminente para a vida devido a desnutrição grave, distúrbios graves de eletrólitos ou outros problemas médicos, pode ser necessária a hospitalização ou tratamento residencial para estabilização.

Prevenção de recaídas

A prevenção de recaídas é uma parte importante do tratamento, com foco na manutenção dos ganhos obtidos durante a recuperação.

É importante notar que o tratamento de transtornos alimentares é individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. A duração do tratamento varia de acordo com a gravidade do transtorno e a resposta ao tratamento. 

A recuperação de um transtorno alimentar pode ser um processo longo e desafiador, mas com apoio adequado, muitas pessoas conseguem alcançar uma vida saudável e equilibrada. É fundamental procurar ajuda profissional o mais cedo possível, pois a detecção precoce e o tratamento adequado aumentam significativamente as chances de recuperação.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de um transtorno alimentar, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a avaliação do seu quadro.

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Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade?

Segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, 31% dos brasileiros apresentam sobrepeso, enquanto 20% estão com obesidade grau 1, e 7,7% já chegaram à obesidade grau 2.

Já é sabido que a obesidade e o sobrepeso elevam os riscos de vários problemas de saúde, desde diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, como derrame e infarto.

Contar com ajuda profissional faz toda diferença tanto para evitar quanto para tratar o excesso de peso. Por isso, neste conteúdo a gente te mostra qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade e tudo o que esse(a) profissional pode fazer por você. Acompanhe!

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Afinal, o que faz um endocrinologista?

Um(a) endocrinologista é um(a) médico(a) especializado(a) na área da endocrinologia, que é a disciplina médica que se concentra no sistema endócrino e nas glândulas endócrinas do corpo. 

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🚨 O sistema endócrino é responsável pela produção e regulação de hormônios –– substâncias químicas que desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções do corpo.

Para se tornar um endocrinologista, é preciso passar por um extenso treinamento médico, composto de 6 anos de graduação em medicina, 2 anos  de residência em clínica médica e mais 2 a 3 anos de especialização em endocrinologia, que envolve o estudo das glândulas endócrinas, dos hormônios que elas produzem e do tratamento de distúrbios relacionados a essas glândulas. 

Em resumo, o papel de um endocrinologista é essencial para diagnosticar, tratar e gerenciar condições relacionadas ao sistema endócrino, ajudando os pacientes a manter um equilíbrio hormonal saudável e melhorar sua qualidade de vida.

Entre as suas principais responsabilidades, estão:

Gerenciamento de diabetes

O tratamento e controle do diabetes é uma parte significativa da prática de um endocrinologista. Eles ajudam os pacientes a controlar os níveis de glicose no sangue por meio de medicamentos, insulina, planos de dieta e estilo de vida.

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Avaliação hormonal

Endocrinologistas avaliam os níveis de hormônios no corpo e diagnosticam desequilíbrios hormonais, como deficiência ou excesso de hormônios. Isso pode incluir hormônios sexuais, hormônios da tireoide, hormônios do crescimento, hormônios da glândula pituitária, entre outros.

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Diagnóstico e tratamento de distúrbios endócrinos

Endocrinologistas diagnosticam e tratam uma ampla variedade de condições médicas relacionadas ao sistema endócrino. Isso pode incluir doenças como diabetes, distúrbios da tireoide (como hipotireoidismo e hipertireoidismo), síndrome dos ovários policísticos, distúrbios da glândula adrenal, distúrbios do crescimento, osteoporose, entre outros.

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Tratamento de problemas de fertilidade

Endocrinologistas podem ajudar casais que estão enfrentando problemas de fertilidade relacionados a distúrbios endócrinos, como a síndrome dos ovários policísticos.

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Monitoramento em longo prazo

Pacientes com distúrbios endócrinos geralmente requerem acompanhamento de longo prazo para garantir que seus tratamentos estejam sendo eficazes e para ajustar o tratamento conforme necessário.

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Pesquisa e atualização

Endocrinologistas frequentemente estão envolvidos em pesquisa médica e se mantêm atualizados sobre os avanços na área da endocrinologia para fornecer o melhor tratamento possível aos pacientes.

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>>> Veja também – Dicas para comer melhor (mesmo nas férias)

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Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade

O endocrinologista desempenha um papel importante no tratamento da obesidade, uma vez que a obesidade muitas vezes está associada a desequilíbrios hormonais e problemas metabólicos que podem afetar a regulação do peso. 

Aqui estão algumas das maneiras pelas quais um endocrinologista pode contribuir no tratamento da obesidade:

Avaliação e diagnóstico

O endocrinologista começa avaliando o paciente para determinar a causa subjacente da obesidade. Isso pode envolver testes para identificar desequilíbrios hormonais, como resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos (SOP), hipotireoidismo ou outras condições endócrinas que podem contribuir para o ganho de peso.

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Desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado

Com base na avaliação inicial, o endocrinologista trabalha com o paciente para criar um plano de tratamento individualizado. Isso pode incluir mudanças na dieta, aumento da atividade física, uso de medicamentos para tratar condições subjacentes e, em alguns casos, consideração de cirurgia bariátrica.

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Monitoramento a longo prazo

O endocrinologista monitora o progresso do paciente ao longo do tempo, ajustando o plano de tratamento conforme necessário. Isso pode envolver a otimização de medicamentos, a adaptação da dieta ou a revisão do plano de exercícios.

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Tratamento de condições subjacentes

Além de tratar a obesidade em si, o endocrinologista também aborda e trata quaisquer condições endócrinas subjacentes que possam estar contribuindo para o ganho de peso. Por exemplo, se a resistência à insulina for um problema, o endocrinologista pode prescrever medicamentos para melhorar a sensibilidade à insulina.

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Gestão do risco de complicações

A obesidade está associada a uma série de riscos para a saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, pressão alta e apneia do sono. O endocrinologista ajuda a gerenciar e reduzir esses riscos, frequentemente trabalhando em colaboração com outros especialistas de saúde, como cardiologistas, nutricionistas e psicólogos.

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Aconselhamento e suporte

Além do aspecto médico, os endocrinologistas também podem fornecer aconselhamento e apoio emocional aos pacientes que estão lutando contra a obesidade. Eles podem ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para lidar com os desafios psicológicos e emocionais associados à perda de peso e manutenção a longo prazo.

É importante notar que o tratamento da obesidade é frequentemente multifacetado e requer uma abordagem integrada. Os endocrinologistas desempenham um papel crucial na identificação e tratamento de problemas endócrinos que podem estar contribuindo para a obesidade, ajudando os pacientes a atingirem e manterem um peso saudável e reduzindo o risco de complicações relacionadas à obesidade.

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>>> Saiba mais – Tratamento da obesidade: como funciona o medicamento GLP-1

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O que mais posso fazer para emagrecer?

Além das medidas prescritas por um endocrinologista, existem várias ações que alguém pode adotar para controlar a obesidade e promover a perda de peso. Essas ações podem incluir:

Alimentação saudável

A escolha de alimentos nutritivos e balanceados desempenha um papel fundamental na perda de peso. É importante consumir uma variedade de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais. Evite alimentos processados, ricos em açúcares refinados e gorduras saturadas.

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Controle de porções

A moderação nas porções é essencial. Comer em porções menores pode ajudar a reduzir a ingestão calórica diária.

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Redução de calorias

Consumir menos calorias do que o corpo gasta é essencial para a perda de peso. Isso pode ser alcançado reduzindo a ingestão calórica diária e/ou aumentando a atividade física.

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Exercícios regulares

Incorporar atividade física regular é fundamental para queimar calorias, aumentar o metabolismo e promover a perda de peso. O exercício aeróbico e o treinamento de força são benéficos.

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Hidratação

Beber água é importante para a saúde e pode ajudar a controlar o apetite. Às vezes, a sede é confundida com a fome.

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Controle do estresse

O estresse crônico pode levar a escolhas alimentares inadequadas. Técnicas de gestão do estresse, como meditação e ioga, podem ajudar a controlar a obesidade.

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Sono adequado

A falta de sono está associada ao ganho de peso. Tente manter uma rotina de sono consistente e garantir que você durma o suficiente.

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Apoio psicológico

Muitas vezes, a obesidade está relacionada a questões emocionais e comportamentais. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) e aconselhamento psicológico podem ser úteis para mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados à comida.

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Acompanhamento médico regular

Além de consultar um endocrinologista, é importante fazer exames de saúde regulares para monitorar o progresso e garantir que a perda de peso seja segura e eficaz.

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Mudança de estilo de vida sustentável

A chave para o sucesso a longo prazo na perda de peso é a adoção de um estilo de vida saudável e sustentável. Dietas radicais ou extremas geralmente não são eficazes a longo prazo.

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Aplicativos e recursos de suporte

Muitos aplicativos e recursos online podem ajudar a monitorar a ingestão de alimentos, a atividade física e o progresso na perda de peso.

Lembrando que cada pessoa é única, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante trabalhar com um profissional de saúde, como um endocrinologista, nutricionista e/ou treinador pessoal, para desenvolver um plano de perda de peso que seja adequado às necessidades individuais e à saúde geral. Além disso, a perda de peso bem-sucedida geralmente é um processo gradual e requer paciência e perseverança.

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Compulsão alimentar é uma doença? Como Controlar?

A compulsão alimentar tem sido um problema que afeta mais e mais pessoas, por diversas razões, trazendo impactos tanto físicos quanto emocionais.

Além de todo o preconceito envolvido com relação a essas pessoas, também existe muita desinformação sobre esse quadro.

Neste conteúdo, explicamos o que é a compulsão alimentar, quais as suas consequências  – físicas e emocionais – e ainda te mostramos as estratégias mais eficazes para controlar!

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Afinal, o que é uma compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é um distúrbio alimentar caracterizado por episódios recorrentes e incontroláveis de ingestão excessiva de alimentos em um período de tempo relativamente curto. 

Durante esses episódios de compulsão alimentar, a pessoa consome uma quantidade bem maior de alimentos do que a maioria das pessoas consumiria nas mesmas circunstâncias e sente uma falta de controle sobre a ingestão alimentar durante o episódio.

A compulsão alimentar é um distúrbio que está relacionado a questões emocionais e psicológicas, e não é simplesmente o ato de comer muito em uma única refeição ou ocasião. Os episódios de compulsão alimentar geralmente são acompanhados por sentimentos de culpa, vergonha e remorso após o término do episódio. As pessoas que sofrem de compulsão alimentar podem usar a comida como uma forma de lidar com o estresse, a ansiedade, a depressão ou outros problemas emocionais, e esses episódios muitas vezes ocorrem como uma tentativa de aliviar esses sentimentos negativos.

Alguns dos sinais e sintomas associados à compulsão alimentar incluem:

✅ Ingestão excessiva de alimentos em um período de tempo limitado, geralmente em segredo.

✅ Sentimento de falta de controle sobre a alimentação durante os episódios de compulsão.

✅ Comer rapidamente, independentemente da sensação de fome.

✅ Sentimentos intensos de culpa, vergonha ou remorso após os episódios de compulsão.

✅ Ingestão de grandes quantidades de alimentos, mesmo quando não está fisicamente com fome.

✅ Evitar refeições regulares ou pular refeições em antecipação a episódios de compulsão.

✅ Preocupação constante com peso e forma corporal.

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É considerada uma doença?

Sim, a compulsão alimentar é considerada uma condição médica e um distúrbio alimentar reconhecido. Nos sistemas de classificação de doenças e distúrbios médicos, a compulsão alimentar é frequentemente diagnosticada como “Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica” (TCAP) ou “Binge Eating Disorder” (BED), em inglês. 

É importante destacar que se trata de uma condição médica distinta de outros distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia.

O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica é caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome grandes quantidades de comida em um curto período de tempo, acompanhados por sentimentos de falta de controle sobre a alimentação. Esses episódios são frequentemente acompanhados de sentimentos de culpa, vergonha e remorso após a ingestão excessiva de alimentos.

A compulsão alimentar é considerada uma doença devido aos seus impactos significativos na saúde física e emocional das pessoas afetadas e levar ao ganho de peso, obesidade e problemas de saúde relacionados, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e hipertensão

Além disso, a compulsão alimentar pode contribuir para distúrbios emocionais, como depressão e ansiedade.

A boa notícia é que a compulsão alimentar pode ser tratada, e existem abordagens terapêuticas eficazes, como a terapia cognitivo-comportamental, terapia nutricional e, em alguns casos, o uso de medicamentos. 

O tratamento é projetado para ajudar a pessoa a entender e lidar com os fatores emocionais ligados a essa compulsão e desenvolver estratégias saudáveis para gerenciar o comportamento alimentar.

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O que fazer para controlar?

Controlar a compulsão alimentar é um desafio, mas é possível com o tratamento adequado e algumas estratégias eficazes. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a controlar a compulsão alimentar:

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Buscar ajuda profissional

O primeiro passo é procurar ajuda de um profissional de saúde, como um psicólogo, psiquiatra, nutricionista ou terapeuta especializado em distúrbios alimentares. Um profissional pode realizar uma avaliação completa, diagnosticar a compulsão alimentar e desenvolver um plano de tratamento personalizado.

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Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC é uma abordagem terapêutica comprovada para o tratamento da compulsão alimentar. Ajuda a identificar os pensamentos e comportamentos disfuncionais associados à alimentação compulsiva e a desenvolver estratégias para modificá-los.

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Terapia nutricional

Um nutricionista pode ajudar a estabelecer uma alimentação saudável e regular, que pode ajudar a prevenir episódios de compulsão alimentar. É importante aprender a ouvir os sinais de fome e saciedade do corpo.

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Autoconhecimento

Manter um diário alimentar e emocional pode ajudar a identificar padrões e gatilhos que desencadeiam a compulsão alimentar. Anotar o que você come, quando e como se sente emocionalmente antes e depois das refeições pode fornecer insights valiosos.

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Estabelecer rotinas

Manter uma rotina regular de refeições e lanches pode ajudar a prevenir a fome excessiva que pode levar à compulsão alimentar. Planejar refeições equilibradas e respeitar os horários das refeições é importante.

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Gerenciamento do estresse

Desenvolver estratégias eficazes para lidar com o estresse é fundamental, já que muitas pessoas recorrem à comida como uma forma de aliviar o estresse. A meditação, a ioga, a prática de atividades físicas e técnicas de relaxamento podem ser úteis.

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Apoio social

Compartilhar suas lutas com amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser reconfortante e oferecer um sistema de suporte valioso. O apoio de entes queridos e a participação em grupos de apoio apropriados podem ser benéficos.

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Evitar restrições extremas

Evitar dietas rigorosas e restrições alimentares extremas pode ajudar a reduzir a sensação de privação, que muitas vezes leva à compulsão alimentar. Uma abordagem equilibrada e flexível à alimentação é geralmente mais eficaz.

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Medicação (em casos específicos)

Em alguns casos, um(a) médico(a) pode prescrever medicamentos, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina, para ajudar no controle da compulsão alimentar. Esses medicamentos são geralmente utilizados em conjunto com a terapia.

Lembre-se de que a compulsão alimentar é uma condição complexa e o tratamento pode ser um processo contínuo. O acompanhamento regular com um profissional de saúde é importante para monitorar o progresso e fazer os ajustes necessários no plano de tratamento. 

Com apoio adequado, muitas pessoas conseguem controlar a compulsão alimentar e melhorar sua relação com a comida e a saúde geral.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Tratamento da obesidade: como funciona o medicamento GLP-1

Com cada vez mais opções surgindo no mercado, os medicamentos à base de GLP-1 têm sido muito falados e usados por pessoas que buscam controle do diabetes tipo 2 e/ou redução de peso.

No entanto, esse assunto ainda gera muitas dúvidas nas pessoas, tanto em relação a como funcionam quanto em relação aos seus possíveis riscos e efeitos colaterais.

Neste artigo falaremos sobre como funciona o medicamento GLP-1, quais as opções disponíveis no mercado (e suas diferenças), bem como os possíveis riscos que eles podem trazer.

O que é e como funciona o medicamento GLP-1

O GLP-1 é um hormônio produzido naturalmente pelas células do nosso intestino quando nós comemos. Esse hormônio provoca uma série de reações em cadeia, que avisam para nosso cérebro que nós já comemos, o que leva à sensação de saciedade (redução da fome).

Esse processo também provoca liberação de insulina (pelo pâncreas), para que a glicose (açúcar) dos alimentos seja absorvida pelas células do nosso corpo e aproveitada pelo organismo, ao mesmo tempo que reduz a produção do hormônio glucagon, que tem efeito contrário à insulina, ou seja, aumentar os níveis de glicose no sangue quando estão baixos, como nos momentos de jejum ou após grande gasto de energia em atividades físicas. A insulina e o glucagon agem em conjunto para manter um equilíbrio nos níveis de insulina – mais próximos do normal – nos diferentes momentos do dia.

Por tudo isso, o medicamento GLP-1 tem sido visto como um grande aliado na perda de peso, já que reduz a vontade de comer, retarda o esvaziamento gástrico (tempo em que os alimentos ficam no estômago) e ainda tem todo esse efeito metabólico que ajuda a diminuir a gordura no fígado, a gordura visceral (gordura na barriga). 

Os medicamentos do tipo GLP-1 são frequentemente usados no tratamento do diabetes tipo 2, especialmente quando outros medicamentos para diabetes orais não são eficazes na redução dos níveis de glicose. Além disso, eles também podem ser indicados para pessoas com sobrepeso ou obesidade que desejam perder peso, já que têm o benefício adicional de auxiliar no controle do apetite.

🚨 É importante ressaltar que o uso de medicamentos GLP-1 deve ser prescrito e monitorado por um profissional de saúde, e nem todos os pacientes com diabetes ou excesso de peso são candidatos a esse tipo de tratamento. Cada pessoa é única, e a escolha do tratamento deve ser personalizada, com base nas necessidades e condições individuais. Além disso, como qualquer medicamento, os agonistas de GLP-1 podem ter efeitos colaterais, que devem ser discutidos com um médico.

Consulte o endocrinologista da CLAF!

Quais os medicamentos à base de GLP-1 disponíveis no Brasil?

O GLP-1 é o hormônio que gera todos os efeitos listados acima e, a partir dele, foi desenvolvida uma série de medicamentos, que têm o mesmo funcionamento, mas com algumas diferenças. Aqui no Brasil, estão disponíveis as seguintes opções:

Medicamentos à base de liraglutida

Nesse grupo, podemos citar o Victoza e o Saxenda, administradas por meio de uma injeção subcutânea diária

Ambas têm a mesma ação, com a única diferença de que a caneta do Victoza permite dosagens menores, sendo mais indicada para tratar o diabetes tipo 2, enquanto que a do Saxenda permite dosagens maiores, sendo mais indicada para emagrecimento.

Medicamentos à base de dulaglutida

Disponível em uma única formulação (o Trulicity), a dulaglutida é administrada por meio de uma injeção subcutânea semanal, o que pode ser mais confortável do que as opções de uso diário.

Seu uso é indicado para tratar o diabetes tipo 2, não sendo recomendada para emagrecimento.

Medicamentos à base de semaglutida

Disponível em diferentes formulações, como o Ozempic, com dose mais baixa, indicada para tratar o diabetes tipo 2, e o Wegovy, em dose mais alta, sendo mais indicada para tratar a obesidade. Ambas têm indicação de serem usadas em injeção subcutânea semanal.

Mais recentemente, também foi lançado o Rybelsus, que é a única opção via oral desse tipo de medicamentos.

É importante observar que a escolha entre esses medicamentos depende das necessidades e condições individuais de cada paciente, bem como das recomendações de um profissional de saúde. 

Além disso, enquanto esses medicamentos podem ser eficazes para o emagrecimento em algumas pessoas, eles geralmente são prescritos como parte de um programa de gerenciamento de peso que inclui dieta e exercícios físicos

Sempre consulte um médico para discutir as opções de tratamento adequadas ao seu caso específico.

Quais os riscos desse tipo de medicação?

As medicações à base de GLP-1 são geralmente seguras e eficazes no tratamento do diabetes tipo 2 e para a perda de peso, contanto que sejam prescritas por profissionais habilitados, como endocrinologistas.

Ainda assim, como qualquer outra medicação, seu uso pode gerar alguns efeitos colaterais, que vale a pena citar:

Hipoglicemia

Embora menos comuns, em comparação com alguns outros medicamentos para diabetes, os agonistas de GLP-1 podem causar hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), especialmente quando usados em conjunto com outros medicamentos para diabetes, como a insulina ou as sulfonilureias. No entanto, o risco de hipoglicemia com GLP-1 é geralmente menor.

Problemas gastrointestinais

Efeitos colaterais gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal, podem ocorrer no início do tratamento com GLP-1. Geralmente, esses sintomas tendem a diminuir com o tempo.

Perda de peso

Embora seja um benefício para algumas pessoas, a perda de peso significativa pode ser um risco para outras, especialmente aquelas que não precisam ou não desejam perder peso.

Pancreatite

Embora rara, a pancreatite (inflamação do pâncreas) pode ocorrer como um efeito colateral. Os pacientes devem estar cientes dos sintomas de pancreatite, como dor abdominal intensa e persistente, e relatar imediatamente ao médico se ocorrerem.

Reações alérgicas

Embora raras, reações alérgicas, como erupção cutânea, inchaço ou dificuldade respiratória, podem ocorrer e devem ser comunicadas imediatamente ao médico.

É importante lembrar que nem todas as pessoas experimentarão esses efeitos colaterais ou riscos, e o uso de medicamentos à base de GLP-1 deve ser supervisionado por um médico que avaliará a relação entre os benefícios e riscos específicos para cada paciente. 

É fundamental que os pacientes comuniquem qualquer efeito colateral ou preocupação ao profissional de saúde para que o tratamento possa ser ajustado conforme necessário.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Se você tem diabetes tipo 2 ou obesidade e interesse por avaliar se os medicamentos à base de GLP-1 são indicados para seu caso, considere a Clínica CLAF como sua opção.

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Nódulo na mama: quando é preocupante?

O nódulo na mama consiste em uma tumoração presente na glândula mamária de uma paciente, podendo apresentar tanto um aspecto líquido (também chamado de cístico), quanto sólido.

Mas a partir de quando um nódulo no seio passa a ser preocupante? Confira a resposta para essa  e outras perguntas no artigo a seguir. Acompanhe!

Quando um nódulo é preocupante na mama?

Nódulos duros (que não se movem facilmente à palpação), e aqueles que apresentam crescimento rápido e repuxamento da pele, são considerados mais suspeitos. 

É importante prestar bastante atenção nestes sinais, pois os nódulos podem ser uma indicação do desenvolvimento de um câncer de mama, especialmente se as pacientes: 

  • Possuírem idade acima dos 50 anos — período de maior risco do aparecimento de câncer de mama.
  • Possuírem familiares de primeiro grau (mãe, irmã ou tia) com câncer de mama, principalmente antes dos 50 anos. 
  • Tiveram algum familiar próximo com câncer de mama masculino. 
  • Familiares de primeiro grau com câncer de ovário. 

Quais são as causas de Nódulo na Mama?

Na maior parte dos casos, os nódulos mamários não são sinal de câncer, sendo apenas uma alteração benigna e que não colocam a vida da paciente em risco. 

O nódulo pode ser encontrado pela própria paciente durante o auto exame, porém o ideal é que seja identificado nos exames de rotina, pois nestes, podem ser vistos nódulos muito pequenos — com milímetros — e sabemos que a cura do câncer de mama se relaciona diretamente com o tamanho do tumor.

Mulheres com menos de 40 anos devem fazer a ultrassonografia mamária; e aquelas com mais de 40 anos, a mamografia e ultrassonografia mamária. 

Se estes exames demonstrarem um nódulo suspeito, o médico indicará uma biópsia, que poderá ser realizada por agulha grossa — como a core biópsia e a mamotomia — sempre com anestesia.

A biópsia é o procedimento pelo qual é retirado um pedaço do nódulo, para que então seja avaliado em laboratório, se existem ou não células cancerígenas.

Saiba mais sobre o autoexame:
Quais os sinais de alerta no autoexame das mamas

Os nódulos costumam ser separados em benignos — que não apresentam risco para a saúde da mulher — e os malignos.

Os nódulos benignos mais comuns são:

  • Fibroadenoma 

Trata-se de um nódulo benigno, de formato arredondado, liso, móvel, indolor e de crescimento lento. É bastante comum entre as mulheres em idade fértil, ou seja, com menos de 35 anos.

  • Alterações fibrocísticas

Causam dor na região da mama e o aparecimento de pequenos cistos e placas semelhantes à nódulos, durante a palpação das mamas. 

Esse tipo de problema está diretamente ligado ao desequilíbrio hormonal — especialmente durante o período menstrual — quando ocorre um aumento da atividade hormonal no corpo. 

Elas tendem a reduzir após o período menstrual, e são completamente benignas. 

  • Cistos simples 

São bastante comuns entre as mulheres no período pré-menopausa e durante a menopausa, ou seja, entre o público feminino acima dos 40 anos, e são benignos. 

Esse tipo de nódulo é constituído apenas de líquido, possuindo bordas bem definidas e um revestimento bem fino. 

Às vezes podem causar dor e apresentar crescimento rápido, devido a um pequeno sangramento em seu interior ou a uma inflamação. 

Os cistos só apresentam algum risco de malignidade quando possuem conteúdo sólido em seu interior.  Isso é determinado pela ecografia. 

  • Lipoma 

O lipoma nada mais é que um nódulo de tecido lipídico (gordura), nas mamas. Por conta disso, esse tipo de nódulo é mais mole e macio, podendo se mover livremente pela mama, quando palpado.

Também não há necessidade de tratar esse tipo de problema — por ser não ser maligno — mas alguns pacientes podem se incomodar com a presença do nódulo, podendo requisitar, assim, a retirada do mesmo através de uma cirurgia. 

E quanto ao nódulo maligno? Geralmente o que as mulheres mais temem  quando identificam um nódulo na mama, é que seja um câncer no seio.

As alterações cancerígenas diferem bastante em relação aos nódulos benignos, que vimos anteriormente:

  • Câncer de mama

O câncer de mama é um dos tipos de câncer de maior incidência entre as mulheres do país — de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Esse tipo de nódulo é bastante rígido, espesso e compacto, possui um formato irregular e não costuma causar dor. 

É importante lembrar que quando menores que 2,0 cm, os nódulos malignos têm mais de 95 por cento de chance de cura, e geralmente não são palpáveis pelas pacientes. Daí se vê a grande importância dos exames de rotina,  como a ecografia e a mamografia. 

Apesar de bastante associado ao câncer, é importante lembrar que nem todo nódulo indica, necessariamente, essa condição. Por isso, é sempre importante realizar um check-up e consultar um profissional de saúde periodicamente. 

Para mais informações sobre o câncer de mama, leia:
Quais os sinais do câncer de mama

Além destes, também existem os nódulos ligados a outros problemas de saúde, como é o caso das infecções das mamas.

Como a mastite durante a gravidez, e a mastopatia diabética — um tipo de inflamação exclusiva entre as diabéticas — que causa vermelhidão, dor e o aparecimento de pequenos caroços nos seios.

Veja também:
6 tipos de doenças mamárias comuns entre mulheres a partir dos 40 anos 

Como tratar nódulo no seio? 

Como você pôde ver anteriormente, alguns nódulos não necessitam de tratamento, pois não provocam alterações na saúde da paciente. 

Porém, é sempre recomendado a consulta como um mastologista, ou ginecologista,  para que as ações corretivas sejam tomadas o quanto antes. 

Para que você possa se prevenir de problemas maiores (como o câncer de mama), é importante contar com a ajuda de profissionais que entendam do assunto.

A Clínica da Família é especialista nos cuidados com a saúde da mulher, se você é de Brasília ou Entorno, agende seu atendimento.

Venha cuidar da saúde das suas mamas com quem é referência no assunto:

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Implanon: benefícios e riscos

O Implanon é a marca de implante anticoncepcional mais conhecida e segura, tendo sido a única aprovada para uso no Brasil. Neste artigo você vai conhecer as vantagens do implante anticoncepcional Implanon, seus possíveis efeitos colaterais, além de esclarecer suas dúvidas. 

Caracterizado por sua incrível praticidade e altíssima taxa de eficácia (acima de 99%) para prevenir casos de gravidez indesejada, esse método tem ficado cada vez mais popular, por se adequar tão bem à rotina da mulher moderna.

Boa leitura!

O implante anticoncepcional implanon é um método contraceptivo da categoria LARC (do inglês Long-Acting Reversible Contraception), isto é, métodos reversíveis de longa duração

Na mesma categoria encontram-se os dispositivos intrauterinos (DIU de cobre, hormonal e de prata), que compartilham da alta eficácia e baixo mínima manutenção por parte da mulher no dia a dia. 

Esses métodos são tão eficazes que foram comparados à vasectomia e ligadura de trompas no Manual Global para profissionais e Serviços de Saúde da OMS.

Vantagens do anticoncepcional implanon

Confira abaixo as principais vantagens do implante anticoncepcional implanon:

1. Durabilidade 

Ao colocar o Implanon, a mulher poderá desfrutar de cerca de 3 anos de proteção contra a gravidez indesejada, sem a necessidade de checar o dispositivo com tanta frequência. 

A checagem costuma ser feita mais ativamente durante os 3 primeiros meses após a colocação, para confirmar se tudo está funcionando conforme o esperado e avaliar a adaptação da paciente. 

Depois disso, a checagem poderá ser realizada apenas uma vez por ano, juntamente com os outros exames do check-up ginecológico. 

Clique e conheça um pouco mais sobre os principais métodos contraceptivos disponíveis hoje no mercado e veja qual pode ser a melhor opção para você!

2. Eficácia 

Ainda de acordo com o Manual Global para profissionais e Serviços de Saúde da OMS, “ocorre menos de 1 gravidez por 100 mulheres que utilizam implantes no primeiro ano (5 para cada 10.000 mulheres). Isto significa que 9.995 de cada 10.000 mulheres que usam implantes não ficarão grávidas”.

Na prática isso significa uma taxa de eficácia de quase 100%, especialmente após o primeiro ano de uso. 

Um dos principais fatores para números tão altos é que a liberação de hormônios é automática, constante e programada, não dando brechas para “falhas” humanas, como esquecer de tomar a pílula em um dia. 

3. Praticidade 

Por falar em falhas humanas, quem nunca esqueceu de fazer algo que era absolutamente essencial no dia a dia? Com as mulheres tendo rotinas cada vez mais movimentadas, é comum que ocorram falhas e esquecimentos, deixando de tomar a pílula corretamente.

E para que uma gravidez indesejada ocorra, um dia só pode ser suficiente

E quando você não se lembra se já tomou a pílula e acaba tomando em dobro? Chuva de hormônios no seu corpo. Daí podem aparecer mais espinhas, irritabilidade e alterações no metabolismo. 

Com o Implanon isso não acontece, já que a sua ação é passiva e constante. Isso é, vai acontecer independente do que você faça enquanto ele estiver em uso. 

4. Composição 

O Implanon é composto apenas pelo hormônio etonogestrel (uma variação sintética da progesterona) e assim se distingue da maioria das pílulas anticoncepcionais, que costuma incluir também o estrogênio em sua composição. 

Nem todas as mulheres podem fazer tratamento anticoncepcional com estrogênio. Caso você esteja amamentando, por exemplo, não é recomendado. 

Além disso, outras condições de saúde, como trombose, enxaqueca e colesterol elevado também estão associadas ao uso desse hormônio. 

Então, não fica difícil de compreender porque o Implanon é um dos métodos mais recomendados atualmente, pois apresenta menos contraindicações e menos efeitos colaterais.

5. Reversível 

Como dito no início, o contraceptivo Implanon é um método reversível de longa duração, ou seja, apesar de seu potencial para prevenir a gravidez por até 36 meses, assim que é retirado, sua ação é imediatamente interrompida.

Com a suspensão, não há qualquer prejuízo à capacidade reprodutiva da mulher. Isso é importante, caso seus planos mudem e ela deseje engravidar, o que pode ocorrer rapidamente, caso o implante seja retirado.

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Quais os riscos do implanon?

Como todo método anticoncepcional hormonal, o Implanon também pode apresentar efeitos colaterais, apesar de mais discretos. 

Os mais comuns são: 

  • Dores de cabeça.
  • Alterações no humor.
  • Maior predisposição a desenvolver acne.
  • Flutuação no peso.
  • Mamas doloridas.
  • Fluxo menstrual menstrual irregular (apesar de reduzidos). 

Conheça os principais efeitos colaterais associados aos métodos contraceptivos e fique mais segura com a sua escolha! Clique para ler o artigo!

Para algumas mulheres, o fluxo irregular também pode ser um fator desmotivador, já que não pode ser previsto como a menstruação, podendo gerar surpresas desagradáveis. Contudo vale salientar que os efeitos colaterais do Implanon são apenas possibilidades. Isto é, não necessariamente acontecerão. 

Cada organismo reage de uma maneira diferente e, por isso, é tão importante conversar com o seu ginecologista para tirar suas dúvidas. 

Clique neste artigo para conhecer quais os momentos mais importantes para se consultar com seu ginecologista, para se manter protegida de doenças e ter mais qualidade de vida!

Anticoncepcional implanon: principais dúvidas?

Como ele é colocado o Implanon? A inserção dói? 

O Implanon é inserido logo abaixo da pele, na parte superior interna do braço, ficando bastante discreto e praticamente invisível. 

O processo é rápido e bem tolerado pelas mulheres, especialmente porque é feito com uso de anestesia local.

O implante incomoda? 

Não, apesar de você poder perceber a presença do implante, caso apalpe o local, em geral ele não é percebido no dia a dia, já que se trata de um dispositivo macio, flexível, estéril e de tamanho bastante reduzido (cerca de 3 cm).

Quando o Implanon começa a fazer efeito? 

Após um dia de colocação, o Implanon já liberou uma quantidade considerável de hormônios na corrente sanguínea, que são capazes de inibir a ovulação. 

Todavia, a recomendação é que se espere de 7 a 15 dias para garantir que os níveis estarão seguros e que nenhuma outra possível ovulação anterior poderá interferir na eficácia do método. 

Quem usa Implanon menstrua?

Algumas mulheres deixam de menstruar completamente e outras não. Tudo vai depender da adaptação do seu corpo ao método. Em geral, ocorre uma redução do fluxo menstrual.

E se eu quiser tirar? 

A remoção do Implanon é rápida e também realizada por meio de anestesia local. 

Posso engravidar normalmente depois de tirar o Implanon? 

Sim, não há qualquer prejuízo à capacidade reprodutiva da mulher, já que seus efeitos cessam em absoluto poucos dias após a retirada do dispositivo. 

Neste artigo do nosso Blog, você conhece em mais detalhes este moderno método anticoncepcional reversível e de longa duração!

Onde colocar o anticoncepcional implanon em Brasília-DF

Esperamos que este artigo tenha sido capaz de te mostrar todas as vantagens do implante anticoncepcional Implanon.

Porém, caso você ainda esteja se sentindo insegura quanto à colocação desse (ou de outro) método, o ideal é buscar uma avaliação com um(a) ginecologista para que essa decisão seja tomada com toda a orientação necessária.

Tanto para a colocação do Implanon quanto para suas consultas ginecológicas de rotina, a Clínica CLAF tem tudo o que você precisa: profissionais experientes e atenciosos, além de uma estrutura confortável e acolhedora.

Somos uma clínica especializada nos cuidados com a saúde feminina e contamos com ginecologistas, obstetras, endocrinologistas, angiologistas e cardiologistas.

Se você está em Brasília ou Entorno, venha cuidar da sua saúde conosco! 

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DIU de prata e cobre: entenda as diferenças

DIU de prata e cobre é um método contraceptivo que é seguro, eficaz e com efeitos colaterais são mínimos. Esses são critérios importantes para escolher o melhor método para prevenir a gravidez.

DIU é a abreviação para dispositivo intrauterino, um dos métodos anticoncepcionais reversíveis mais eficazes para a prevenção da gravidez.

De acordo com o Manual de Planejamento Familiar, feito pela Organização Mundial da Saúde, este método fica lado a lado com a ligadura de trompas, a vasectomia e os implantes subcutâneos, em termos de eficácia. 

Atualmente existem 3 tipos de DIU, que podem ser divididos em 2 grupos:

  • Não hormonais: de cobre ou de prata.
  • Hormonais: Mirena (ou Kyleena). 

Neste artigo, falaremos sobre o grupo dos dispositivos intrauterinos não hormonais, seu funcionamento e suas principais diferenças. Acompanhe!

Para que serve o DIU de prata e cobre?

A principal função do DIU é a prevenção da gravidez. No caso dos DIUs não hormonais, isso acontece pela liberação controlada de íons de cobre, que promovem um pequeno quadro inflamatório no endométrio e alterações na consistência do muco intrauterino. 

Todos esses processos tornam o útero um ambiente hostil para a sobrevivência e locomoção dos espermatozóides, além de impedir a fixação de possíveis óvulos fecundados no endométrio. 

Como é feita a colocação do DIU? 

A colocação do DIU deve sempre ser feita por um ginecologista ou obstetra, em um consultório médico de sua confiança.

O procedimento costuma durar entre 15 a 20 minutos e inclui a limpeza, a medição e a análise do direcionamento do colo do útero para garantir que a colocação do dispositivo seja feita de forma segura, bem posicionada e com o mínimo incômodo. 

Com o canal vaginal mantido aberto com o auxílio do espéculo, o ginecologista irá posicionar o DIU no fundo do colo do útero, por meio de um aplicador. Os fios do DIU devem ser mantidos e cortados rente à entrada do colo do útero para não causarem incômodo. 

O procedimento pode ser feito com a aplicação ou não de anestesia. Isso vai depender da preferência e da sensibilidade de cada mulher.

diu de prata e cobre

 

Quais os benefícios do DIU?

Como já mencionamos, o DIU é um método contraceptivo extremamente eficaz e com baixíssima margem de erro – abaixo de 1%.

Uma das razões para ser tão eficiente é que esse método não depende de manutenção e disciplina diária por parte da mulher, como no uso das pílulas concepcionais – que precisam ser sempre tomadas todos os dias, sempre no mesmo horário.

Outro benefício do DIU é que ele começa a fazer efeito assim que é colocado. No entanto, os médicos costumam recomendar que a mulher aguarde ao menos 24 horas para ter relações sexuais. Outra recomendação de alguns profissionais é aguardar ao menos 7 dias para suspender o método anticoncepcional que ela utilizava anteriormente.

DIU de prata e cobre

Além disso, após o primeiro mês, caso o dispositivo esteja bem posicionado, em geral não há necessidade de novas reavaliações.

Mais uma vantagem do DIU é ser um método contraceptivo totalmente reversível e que não altera a capacidade reprodutiva da mulher no longo prazo. Ou seja, assim que é retirado, a mulher volta a ter toda sua capacidade reprodutiva de antes da colocação. 

Outro benefício apontado é o tempo de ação, já que DIU pode ser mantido por até 5-10 anos, dependendo do material e da composição. 

Finalmente, o dispositivo e sua colocação também são cobertos por boa parte dos planos de saúde

Saiba mais!

DIU: o que é, seus tipos e como funciona

Diu de cobre ou de prata: veja as diferenças

De modo geral, o DIU de cobre e o DIU de prata funcionam da mesma maneira: evitam a gravidez através dos mínimos processos inflamatórios gerados no útero pelos íons de cobre. 

Um ponto muito importante sobre esses dois tipos de DIU é que nenhum deles utiliza hormônios, o que pode ser uma melhor opção para quem não pode ou não quer fazer um tratamento hormonal contraceptivo

A principal diferença entre os dispositivos está na composição, no formato e na durabilidade.

Acompanhe abaixo as principais diferenças:

DIU de prata ou DIU de cobre: Composição

Enquanto o DIU de cobre é composto por uma estrutura plástica, com revestimento de cobre nas hastes e na base, o DIU de prata é composto pela mesma estrutura plástica, mas com as hastes revestidas de prata e a base revestida por uma mistura de cobre e de prata. 

Assim, apesar de os dois dispositivos possuírem cobre em sua composição, o DIU de prata possui muito menos. 

A menor quantidade de cobre, segundo alguns médicos, diminui o processo inflamatório na região uterina, o que seria responsável pela redução do fluxo menstrual e das cólicas apresentadas por algumas mulheres. Porém, esses resultados ainda não foram comprovados por estudos formais. 

O que se sabe sobre os efeitos benéficos da prata é que ela atua mantendo a estabilidade do cobre e prevenindo que ocorra a fragmentação do mineral. Tudo isso aumenta a eficiência do dispositivo. 

DIU de Prata ou DIU de cobre: Formatos

Em relação aos formatos, o DIU de cobre geralmente é encontrado em formato de um “T” e tem o comprimento de 36 mm, com 32 mm de envergadura.

Já o DIU de prata tem um formato mais parecido com um “Y” e tem tamanho mais reduzido. Este formato costuma ser mais indicado para mulheres com úteros menores. Além disso, o formato em “Y” costuma facilitar a colocação e a retirada do dispositivo.

DIU de prata e cobre

DIU de prata ou Diu de cobre: Durabilidade

Um dos pontos positivos do DIU de cobre é a sua durabilidade, que pode chegar a até 10 anos, sem a necessidade de manutenção constante.

Já para o DIU de prata, a durabilidade cai para no máximo 5 anos, ficando no mesmo patamar do DIU hormonal. A razão para isso está justamente na menor quantidade de cobre na composição. 

Saiba mais!

Colocar DIU dói? Saiba o que é mito ou verdade sobre esse assunto

Diu de prata e cobre em Brasília (DF)

Se você está pensando em colocar o DIU, o primeiro passo é agendar uma consulta com o ginecologista, para que ele possa avaliar seu caso e, juntos, vocês possam fazer a melhor escolha quanto ao método contraceptivo, seja o DIU de cobre ou de prata, além das outras opções disponíveis.

E se você ainda está em dúvida sobre qual tipo de DIU é melhor para você, não se preocupe. Na CLAF você vai encontrar todo o suporte e esclarecimento de dúvidas para deixá-la segura e tranquila durante todo o processo.

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A CLAF é a referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas. 

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