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Osteoporose: quais os sintomas e como tratar?

A osteoporose foi descrita no século XIX pelo patologista Jean Georges Chrétien Frédéric Martin Lobstein, por meio de seus estudos sobre os distúrbios e funcionamento do tecido ósseo. Trata-se de uma doença marcada pela redução da massa óssea em homens e mulheres, aumentando o risco de fraturas.

Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), cerca de 10 milhões de pessoas sofrem com a doença. Além disso, pelo documento Consenso: prevenção e tratamento da osteoporose na América Latina, 33% das mulheres brasileiras com mais de 50 anos têm a patologia.

Confira, neste artigo, informações importantes sobre como se desenvolve a doença, quais os principais sintomas, além dos fatores de risco e doenças associadas!

Ossos saudáveis: entenda!

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a osteoporose é uma doença que afeta cerca de 200 milhões de mulheres em todo o mundo, e estima-se que 1 em cada 3 mulheres com idade superior aos 50 anos sofrerão fraturas ósseas decorrentes dessa alteração. 

Trata-se, portanto, de uma doença predominante no sexo feminino, com uma proporção de 6 mulheres para cada 1 homem, após a quinta década de vida, e que progride com o passar do tempo, causando fraturas mais frequentemente nos ossos úmero proximal, punhos, fêmur proximal, quadril e em algumas vértebras da coluna.

Mas, antes de partir para as alterações provocadas pela doença, precisamos entender como funciona o processo de formação em manutenção dos ossos. 

Os ossos são estruturas em constante renovação, compostos de uma parte externa mais maciça e outra interna semelhante a uma esponja rígida. 

Além dos componentes minerais, como cálcio e fósforo, ele possui células denominadas osteoclastos e osteoblastos. 

Os osteoclastos promovem a reabsorção óssea, remodelando a sua estrutura e formando orifícios nos ossos, além de liberarem os minerais no sangue. Toda essa atividade é regulada por dois hormônios, o paratormônio e a calcitonina, responsáveis pela manutenção da concentração de cálcio no sangue e conta com o auxílio da vitamina D.

Os osteoblastos, por sua vez, são células produtoras de tecido ósseo. Essas células também respondem ao hormônio produzido pelas paratireoides, o paratormônio, quando os níveis de cálcio no sangue encontram-se reduzidos. 

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Importância do estrógeno para os ossos

Outro hormônio envolvido na atividade dessas células é o estrógeno. Em mulheres pós-menopausa, os niveis desse hormonio decaem, o que reduz a atividade osteoblastos (células produtoras), que passam a funcionar em ritmo menor que dos osteoclastos (células de reabsorção óssea).

Esse processo, resulta em uma redução da massa óssea até o ponto em que o osso não consegue resistir a estresses, como quedas, pequenos traumas e até mesmo atividades do dia, fraturando-se com facilidade.

Nos homens, geralmente, as quedas hormonais costumam ser mais brandas e suaves, o que diminui os índices da doença. Nesse caso, o desgaste se torna mais acentuado em torno dos 70 anos de idade. 

Mas é importante lembrar que a osteoporose pode ter o que chamamos de uma causa secundária, ou seja, ser consequência de uma outra doença como as alterações renais, endócrinas ou até por uso indevido de medicamentos.

Sintomas da osteoporose 

Na grande maioria dos casos a osteoporose costuma ser uma doença assintomática ou silenciosa, o que dificulta a identificação e o diagnóstico. No entanto, existem algumas manifestações clínicas para as quais devemos estar atentos para evitar o avanço do quadro. 

Confira a seguir os principais sintomas da osteoporose, os fatores de risco e possíveis doenças associadas.

Principais sintomas

Dentre os principais sintomas da osteoporose estão a dor crônica, principalmente na região da lombar, fraturas após impacto leve ou até mesmo a diminuição da estatura, em alguns idosos.

Para confirmar o diagnóstico, o exame de referência é a densitometria óssea.

Fatores de risco

Como vimos, o principal fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose é a deficiência dos níveis de estrogênio, quadro típico da menopausa. No entanto, existem outros fatores capazes de predispor a doença tanto em homens quanto mulheres, como: 

  • Carência de Vitamina D
  • Carência de cálcio.
  • Tabagismo.
  • Sedentarismo.
  • Diabetes.
  • Artrite.
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
  • Uso contínuo de medicamentos como glicocorticóides, antidepressivos, furosemida, heparina e varfarina.
  • Predisposição genética.
  • Idade avançada.

Doenças associadas

Além dos fatores de risco, algumas doenças possuem íntima relação com o desenvolvimento da osteoporose, exigindo maior atenção por parte de médicos e pacientes. Como, por exemplo:

  • Anorexia nervosa.
  • Depressão.
  • Doença de Crohn.
  • Síndrome de Cushing.
  • Hipertireoidismo.
  • Mieloma múltiplo.
  • Doença celíaca.

Como é o tratamento da osteoporose?

É importante citar que a osteoporose não tem cura, podendo ser revertida apenas enquanto os sintomas estão numa fase inicial (osteopenia). Quando o quadro está estabelecido, as medidas visam principalmente prevenir as fraturas, controlar as dores e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O tratamento para a osteoporose é feito com uso de medicamentos e suplementos, além da realização de atividades físicas e, em alguns casos, reposição hormonal. 

Vale lembrar, que o tratamento será feito de acordo com as necessidades de cada paciente. Logo, os medicamentos e demais recomendações podem variar de um caso para o outro.

Reposição de vitaminas e minerais

Dentre as principais tentativas de tratamento, a suplementação e reposição de cálcio e vitamina D em quantidades adequadas, associada à realização de atividades físicas regulares, pode ajudar no alívio dos sintomas.

Reposição hormonal

Outra possibilidade de tratamento é a reposição de estrogênio para retardar o desenvolvimento da doença, principalmente em mulheres na pós-menopausa. 

Dessa forma, busca-se impedir a diminuição da perda de cálcio e da densidade óssea. Ressaltamos, no entanto, que esse processo deve ser feito com o acompanhamento de um profissional adequado, de preferência um endocrinologista

Outros medicamentos  

Em alguns casos é feito o uso dos Bifosfonatos, como alendronato, risedronato ou ácido zoledrônico, ou de moduladores da recepção de estrogênio, como o raloxifeno, que irão promover reformulação da matriz óssea por meio de diferentes mecanismos de ação. 

Diante do que vimos até aqui, a osteoporose é uma doença que afeta, majoritariamente, o sexo feminino, mas que pode ser prevenida ou tratada para reduzir as chances de fraturas ou dores crônicas. Em caso de necessidade, procure um especialista.

A Clínica da Família (CLAF) é especializada no cuidado com a mulher e pode auxiliá-la no diagnóstico e tratamento da doença. 

Voltada para o atendimento familiar, a CLAF busca como resultado um acompanhamento pessoal e humanizado para todos. Conta com um corpo clínico especializado e multidisciplinar, atendimento diferenciado, infraestrutura confortável e agradável. 

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