Tipos de doenças mamárias comuns em mulheres após os 40 anos

Com a chegada da maturidade, as mulheres costumam se tornar mais propensas a apresentar algumas doenças mamárias – algumas benignas, outras não.

Fatores como a chegada da menopausa, com todas as transformações hormonais, fazem com que os riscos se tornem maiores para diversas condições, não somente nas mamas.

Neste artigo, você confere uma lista com os 6 tipos de doenças mamárias mais comuns em mulheres após os 40 anos, com dicas de como se prevenir de cada uma delas.

Acompanhe!

Por que algumas doenças mamárias surgem após os 40 anos?

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), diversas doenças mamárias – sendo a mais grave delas o câncer de mama – se originam de fatores diferentes, como idade, genética, ambiente e comportamento.

Além disso, elas decorrem da exposição a determinadas substâncias (como agrotóxicos), componentes químicos presentes em diversos tipos de materiais sintéticos, tabagismo e etilismo ; e também das próprias alterações biológicas do nosso organismo, que se intensificam  com o envelhecimento.

O que pode ser feito para prevenir o câncer de mama? Veja as dicas deste artigo e aprenda a se proteger!

Principais doenças mamárias

Confira abaixo mais detalhes sobre cada uma das 6 principais doenças mamárias em mulheres:

1. Cistos mamários

Os cistos podem se apresentar de três formas nas mamas: cistos simples, cistos complicados e cistos complexos.

  • Os cistos simples são os mais comuns, são formados por conteúdo líquido em seu interior, não tendo chance de se tornar câncer de mama nem exigindo maiores ações médicas ou investigativas.
  • Os cistos do tipo complicado são menos comuns que os primeiros e são compostos de um líquido mais espesso (grosso) em seu interior. Para esses, a recomendação é de que se mantenha um acompanhamento mais próximo junto ao mastologista.
  • Finalmente, temos os cistos complexos, que são ainda mais raros e são preenchidos de material sólido e, para esses, a recomendação é de que seja feita investigação com biópsia para investigar mais a fundo suas características. 

Confira os principais cuidados que as mulheres podem (e devem) tomar para prevenir o câncer de mama!

Quais são os sinais que mais devem chamar sua atenção no autoexame das mamas? Confira todos eles neste outro artigo do Blog!

2. Mastalgia (dor mamária)

A mastalgia (ou dor mamária) é um tipo de sintoma que costuma preocupar muito as mulheres, devido ao receio de se tratar de um quadro de câncer de mama. Apesar de compreensível essa preocupação, queixas de dor não costumam ser sinais de uma neoplasia maligna.

A mastalgia pode ser classificada em duas categorias:

  • Cíclica – Esse tipo de dor está relacionada principalmente ao período menstrual, devido ao aumento das mamas (inchaço) e à sensação de peso nos seios.
  • Acíclica – A mastalgia do tipo acíclico não está associada ao período menstrual, sendo mais frequente durante o climatério/menopausa, por volta dos 40-50 anos. Esse tipo de dor pode ocorrer de maneira ocasional – não todos os meses – podendo estar relacionada a quadros de inflamação das mamas, cistos mamários, e irregularidades hormonais.

Conheça a relação entre as secreções no mamilo e o câncer de mama!

Mastologista em Brasília (DF)

3. Mastite

Muito frequente durante o período de amamentação, a mastite nada mais é que o acúmulo de leite nas mamas, o que leva a desconforto e dor, mas que não oferece maiores riscos à saúde da mulher. Nesses casos, o ideal é que a mulher procure formas de esvaziar as mamas e desfazer esse acúmulo.

No entanto, em outros casos, isso pode ocorrer também fora do período de amamentação, o que deve ser motivo de atenção por parte da mulher e do seu médico-assistente.

Em alguns casos, pode levar a infecções, pela entrada de agentes infecciosos por alguma lesão na mama.  A mastopatia diabética, também é uma forma de mastite. 

Na dúvida, busque uma avaliação do seu mastologista.

Quer mais informações? Então confira este outro artigo do nosso Blog, em que explicamos em detalhes a mastite fora do período de amamentação!

4. Câncer de mama

O maior temor das mulheres, quando falamos de doenças mamárias, especialmente após os 50 anos.

O risco aumentado, nessa fase da vida, se dá pelas mudanças biológicas ocorridas por conta do envelhecimento, assim como pelo acúmulo de exposição a fatores de risco, ao longo da vida, como:

  • Primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos);
  • Menopausa tardia (após os 55 anos);
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Nunca ter ficado grávida (nuliparidade);
  • Uso de anticoncepcionais orais (com estrogênio e progesterona) por grande período de tempo, com idade precoce. 
  • Terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos.

O câncer de mama se caracteriza pela multiplicação desordenada de células anormais, que podem surgir em diferentes regiões da mama – como ductos e lóbulos –, com potencial de se espalhar para outras regiões – como axilas – a depender do tipo.

Existem diferentes categorias de câncer de mama, variando em grau de desenvolvimento, de localização na mama, de potencial de risco e, consequentemente, nas formas de tratamento.

A grande maioria dos casos, no entanto, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico e elevada chance de cura.

Quais os principais sinais do câncer de mama? Neste outro artigo, listamos os alertas que você não pode negligenciar!

5. Doença de Paget da mama

Tipo muito raro de doença mamária, em geral afetando a pele do mamilo e da aréola, e somente de um dos lados. 

Na grande maioria dos casos (cerca de 90%), está associada a outros tipos de câncer de mama, como o carcinoma ductal in situ ou ao carcinoma ductal invasivo.

Os principais sintomas costumam ser a irritação no mamilo, além de coceira, descamação e vermelhidão. Em alguns casos, pode ocorrer a inversão do mamilo (afundamento).

O diagnóstico da doença de Paget pode ser feito tanto por meio da mamografia quanto pela ressonância magnética das mamas ou da ultrassonografia mamária.

Conheça, neste artigo, os principais tratamentos para o câncer de mama e em quais situações cada um é mais indicado!

Como é feito o diagnóstico das doenças mamárias?

Por conta do risco aumentado de câncer de mama nas mulheres à medida que a idade avança, é fundamental que todos os tipos de doenças mamárias após os 40 anos sejam vistos com atenção e, na dúvida, sejam avaliados pelo mastologista.

Por isso, fique sempre atenta a sinais como:

  • Nódulos em uma ou ambas as mamas, especialmente se forem rígidos e fixos (não se moverem ao serem tocados).
  • Alterações na pele dos seios, como pele enrugada (tipo “casca de laranja”), vermelhidão e descamação;
  • Inversão (afundamento) do mamilo;
  • Alteração no tamanho ou formato das mamas;
  • Saída de secreção, especialmente do tipo transparente ou sanguinolento.

É preciso lembrar que nem todas as doenças mamárias são visíveis ou palpáveis. Por isso, é fundamental que – além da prática do autoexame das mamas – as mulheres após os 40 anos mantenham uma rotina regular de cuidados com as mamas, que inclua as consultas e os exames preventivos, especialmente a mamografia.

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Para conhecer um pouco mais de como é feito o diagnóstico das doenças mamárias – principalmente o câncer de mama – confira as informações a seguir:

  • Mamografia – Principal exame investigativo das mamas, é realizado com uso do mamógrafo, sendo importante para identificar calcificações,  nódulos, assimetrias e diagnosticar precocemente o câncer de mama. A indicação é de que seja realizado anualmente, por todas as mulheres com mais de 40 anos.
  • Ultrassonografia mamária – Opção recomendada para mulheres com menos de 40 anos, que possuem menos riscos de câncer de mama. É um exame que diferencia nódulos sólidos de císticos e demostra se os nódulos tem características benignas ou suspeitas. É também um exame complementar à mamografia .
  • Ressonância magnética das mamas – Indicada para mulheres que possuem forte suspeita de câncer de mama, segundo a mamografia, sendo realizada para avaliar a extensão da lesão .
  •  Em mulheres com grande risco de câncer de mama, pode ser usado como exame preventivo anual, juntamente com a mamografia.
  • Biópsia – Exame final de confirmação do câncer de mama, no qual algumas amostras do tumor da mama são  colhidas por meio de uma punção mamária, sendo então encaminhado para avaliação em laboratório, que mostrará o tipo de células (benignas ou não) e o grau de agressividade da lesão, indicando qual o melhor tipo de tratamento a ser seguido. Em geral, é realizada quando todos os outros métodos indicaram a presença do câncer de mama.

O mastologista é o médico de referência nos cuidados com as mamas. Mas você sabe quando é hora de procurar esse profissional? Confira a resposta neste artigo!

Doenças mamárias em mulheres após os 40: procure a CLAF

Como vimos neste artigo, as doenças mamárias em mulheres após os 40 anos exigem um maior cuidado e uma avaliação mais atenta, devido aos riscos aumentados de câncer de mama a partir dessa fase da vida.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua opção!

Somos especialistas em saúde da mulher e contamos com mastologistas, ginecologistas, angiologistas, nutricionistas, endocrinologistas, obstetras e, agora também, cardiologistas.

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