Emagrecimento: qual especialista procurar?

Perder peso de maneira saudável é um objetivo de muitas pessoas que buscam melhorar sua qualidade de vida e se sentirem melhor com a própria imagem. 

No entanto, com tantas informações disponíveis, pode ser difícil saber por onde começar e qual especialista em emagrecimento procurar. Escolher o profissional certo é crucial para garantir que a jornada de emagrecimento seja segura, eficaz e adaptada às suas necessidades individuais. 

Neste artigo, vamos te mostrar os diferentes especialistas que podem te ajudar nesse processo, como nutricionistas, endocrinologistas, ginecologistas (no caso das mulheres) e educadores físicos, e como cada um pode contribuir para o seu sucesso. Continue lendo!

A importância do emagrecimento saudável

Mais da metade dos brasileiros estão acima do peso, segundo estudos. Por isso, emagrecer é uma meta comum para cada vez mais pessoas, em busca de melhorar a saúde e o bem-estar geral. 

A orientação de especialistas em emagrecimento é fundamental para garantir que a perda de peso ocorra de maneira saudável. Eles(as) podem identificar fatores que podem estar afetando seu peso, como desequilíbrios hormonais ou hábitos alimentares inadequados, e fornecer estratégias eficazes para superá-los.

O emagrecimento saudável traz uma série de benefícios que vão além da estética. Perder peso de forma segura pode melhorar a saúde cardiovascular, reduzir o risco de doenças crônicas como diabetes tipo 2, e aliviar a pressão nas articulações, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida. 

Além disso, adotar hábitos saudáveis pode aumentar os níveis de energia, melhorar o humor e promover uma melhor saúde mental.

O papel do endocrinologista no emagrecimento

Quando se trata de emagrecimento, muitas pessoas não consideram que fatores hormonais podem estar desempenhando um papel significativo. É aqui que entra o endocrinologista, um especialista em emagrecimento que pode ajudar a identificar e tratar problemas hormonais que podem estar afetando o seu peso.

Os hormônios regulam muitas funções no corpo, incluindo o metabolismo, o apetite e o armazenamento de gordura. Desequilíbrios hormonais podem dificultar a perda de peso, mesmo quando você está seguindo uma dieta saudável e praticando exercícios. 

Aqui estão algumas condições hormonais comuns que podem impactar o emagrecimento:

Hipotireoidismo Essa condição ocorre quando a glândula tireoide não produz hormônios suficientes, o que pode levar a um metabolismo mais lento e ganho de peso. Endocrinologistas podem diagnosticar e tratar o hipotireoidismo, ajudando a normalizar o metabolismo.

✅ Resistência à insulina – Esta condição pode levar ao ganho de peso e é um precursor do diabetes tipo 2. Um endocrinologista pode ajudar a gerenciar a resistência à insulina através de mudanças na dieta e, às vezes, medicação.

Como endocrinologistas podem ajudar a emagrecer

Endocrinologistas podem solicitar exames para identificar desequilíbrios hormonais que estejam afetando seu peso. Com base nos resultados, eles podem recomendar tratamentos específicos, como terapia hormonal ou medicamentos para ajudar a regular os hormônios. 

Esses(as) profissionais também podem prescrever – se necessário – medicações que aceleram a perda de peso, como o Ozempic.

Quando procurar um(a) nutricionista

Nutricionistas são essenciais para quem busca emagrecimento saudável e sustentável. Esses(as) especialistas em emagrecimento podem ajudar a criar um plano alimentar equilibrado que atenda às suas necessidades específicas, levando em consideração seus objetivos, estilo de vida e possíveis restrições alimentares.

Nutricionistas são treinados(as) para entender como a alimentação afeta o corpo e podem ajudar a identificar hábitos alimentares que estejam impedindo sua perda de peso. Eles(as) trabalham com você para desenvolver um plano alimentar personalizado, que não só promove o emagrecimento, mas também melhora a saúde geral. 

Aqui estão algumas maneiras pelas quais um nutricionista pode ajudar:

✅ Avaliação nutricional – Nutricionistas fazem uma avaliação completa de sua dieta atual, identificando áreas que precisam de ajustes. Eles(as) consideram fatores como quantidade de calorias ingeridas, equilíbrio de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e a qualidade dos alimentos consumidos.

✅ Planejamento de refeições – Com base na avaliação nutricional, ajudam a criar um plano de refeições que seja nutritivo, saboroso e prático. Isso pode incluir sugestões de receitas, dicas de compras e estratégias para lidar com situações sociais que envolvem comida.

✅ Educação alimentar – Um aspecto importante do trabalho do nutricionista é educar os pacientes sobre escolhas alimentares saudáveis. Isso inclui entender rótulos de alimentos, porções adequadas e a importância de uma dieta variada.

Ginecologistas também podem ajudar no emagrecimento?

Embora ginecologistas sejam mais conhecido(as) por tratar questões relacionadas à saúde reprodutiva, esse(as) especialistas também podem desempenhar um papel importante no processo de emagrecimento.

Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação do peso corporal, e muitas questões hormonais podem ser tratadas ou geridas por um ginecologista. 

Aqui estão algumas maneiras pelas quais o ginecologista pode ajudar no emagrecimento:

✅ Anticoncepcionais hormonais – Algumas mulheres experimentam ganho de peso como efeito colateral de anticoncepcionais hormonais. Ginecologistas podem ajudar a ajustar o método contraceptivo ou recomendar alternativas que minimizem esse efeito, como os contraceptivos não hormonais.

Menopausa Durante a menopausa, muitas mulheres enfrentam mudanças hormonais que podem levar ao ganho de peso. Ginecologistas podem oferecer tratamentos e orientações para ajudar a gerenciar esses sintomas e facilitar a manutenção de um peso saudável.

Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) – Essa condição pode causar resistência à insulina e ganho de peso. Ginecologistas podem ajudar a gerenciar a SOP com tratamentos que regulam os hormônios e facilitam a perda de peso.

Colaboração entre especialistas para um melhor emagrecimento

O processo de emagrecimento pode ser complexo e, muitas vezes, envolve mais do que apenas dieta e exercícios. Para alcançar resultados duradouros e saudáveis, uma abordagem multidisciplinar que envolva a colaboração entre diferentes especialistas pode ser extremamente benéfica.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais a colaboração entre especialistas pode melhorar o processo de perda de peso:

✅ Nutricionistas e endocrinologistas – Muitas clínicas já oferecem o acompanhamento com essas duas especialidades para quem busca emagrecer. Enquanto nutricionistas ajudam a criar um plano alimentar saudável e equilibrado, endocrinologistas tratam condições hormonais que afetam o peso, como hipotireoidismo. Juntos, esses(as) profissionais podem ajustar a dieta e o tratamento médico para maximizar os resultados.

✅ Ginecologistas e nutricionistas – Para mulheres que enfrentam ganho de peso devido a mudanças hormonais, como a menopausa, a colaboração entre ginecologistas e nutricionistas pode oferecer soluções eficazes. Ginecologistas podem gerenciar os sintomas hormonais, enquanto nutricionistas ajustam a dieta para apoiar o emagrecimento.

Benefícios da colaboração

A colaboração entre especialistas permite uma abordagem mais completa e personalizada para o emagrecimento. Isso não só aumenta as chances de sucesso, mas também ajuda a prevenir problemas de saúde associados à perda de peso inadequada – como distúrbios alimentares ou carências nutricionais – ou quando a perda é rápida demais, o que pode gerar uma perda excessiva de massa muscular, gerando aquela aparência “murcha” ao corpo.

Além disso, o suporte de uma equipe multidisciplinar pode oferecer motivação e encorajamento, tornando o processo mais agradável, leve e menos estressante.

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Ginecologista ou endocrinologista para problemas hormonais femininos?

Quando se trata de problemas hormonais femininos, muitas mulheres ficam em dúvida sobre qual especialista procurar: ginecologista ou endocrinologista. 

Ambas as especialidades têm um papel importante na saúde feminina, mas suas áreas de especialização podem influenciar na escolha do tratamento ideal. Entender qual especialista em problemas hormonais femininos é mais adequado para suas necessidades específicas é essencial para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. 

Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre ginecologistas e endocrinologistas e oferecer orientações sobre quando procurar cada profissional. Continue lendo!

Diferenças entre ginecologistas e endocrinologistas

Ao enfrentar problemas hormonais femininos, é comum surgir a dúvida sobre qual especialista procurar: ginecologista ou endocrinologista. Ambas as especialidades têm papel importante na saúde das mulheres, mas suas áreas de atuação são diferentes, o que pode influenciar na escolha do tratamento mais adequado.

Ginecologistas

Ginecologistas são especialistas em saúde reprodutiva feminina. Esses(as) profissionais lidam com uma ampla gama de questões relacionadas ao sistema reprodutivo, incluindo menstruação, fertilidade, gravidez e menopausa. 

Quando se trata de problemas hormonais, ginecologistas estão aptos(as) a tratar condições como:

✅ Distúrbios menstruais – Irregularidades no ciclo menstrual, como menstruação dolorosa ou ausência de menstruação.

✅ Síndrome dos ovários policísticos – Também conhecida como SOP, é uma condição que afeta os níveis hormonais e pode causar irregularidades menstruais e infertilidade.

✅ Menopausa – Mudanças hormonais associadas à transição para a menopausa e tratamento de sintomas como ondas de calor e secura vaginal.

Endocrinologistas

Já endocrinologistas são especialistas no sistema endócrino, que regula hormônios em todo o corpo. Eles(as) tratam uma variedade de condições hormonais que podem afetar diferentes sistemas, incluindo problemas do metabolismo e das glândulas que produzem hormônios. 

Quanto aos problemas hormonais femininos, endocrinologistas são frequentemente consultados sobre:

✅ Distúrbios da tireoide – Condições como hipotireoidismo e hipertireoidismo, que podem afetar o metabolismo e o equilíbrio hormonal.

✅ Diabetes – Uma condição que envolve a regulação da insulina, um hormônio crucial para o controle dos níveis de açúcar no sangue.

✅ Transtornos hormonais gerais – Incluindo problemas com glândulas adrenais, hipófise e outras que afetam o equilíbrio hormonal geral.

Quando procurar um(a) ginecologista

Ginecologistas são especialistas em saúde reprodutiva feminina e desempenham um papel crucial no manejo de problemas hormonais que afetam o sistema reprodutivo. Consultar um(a) ginecologista é importante para mulheres que enfrentam questões hormonais relacionadas a menstruação, fertilidade e menopausa.

Problemas Menstruais

Se você está enfrentando irregularidades no ciclo menstrual, como menstruação dolorosa (dismenorreia), ciclos irregulares ou ausência de menstruação (amenorreia), um(a) ginecologista pode ajudar a identificar a causa. 

Esses problemas podem ser indicativos de desequilíbrios hormonais que afetam a saúde reprodutiva.

Saúde reprodutiva e fertilidade

Para mulheres que estão tentando engravidar ou enfrentando dificuldades para conceber, um(a) ginecologista pode realizar avaliações hormonais e exames de fertilidade. Eles(as) podem diagnosticar condições como síndrome dos ovários policísticos (SOP), que afeta os níveis hormonais e pode impactar a fertilidade.

Menopausa e perimenopausa

A transição para a menopausa é um período significativo na vida de uma mulher, marcado por mudanças hormonais que podem causar sintomas como ondas de calor, alterações de humor e secura vaginal. 

Os ginecologistas estão bem equipados para ajudar a gerenciar esses sintomas e oferecer tratamentos hormonais, se necessário, para melhorar a qualidade de vida durante essa fase.

Problemas hormonais que afetam a saúde reprodutiva

Condições como endometriose – crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora do útero – também são tratadas por ginecologistas. Essa condição pode causar dor significativa e problemas menstruais, e o tratamento adequado pode ajudar a aliviar os sintomas.

Quando procurar um endocrinologista

Os endocrinologistas são especialistas no sistema endócrino, responsáveis por tratar distúrbios hormonais que afetam o corpo de maneira mais ampla. Consultar um endocrinologista pode ser crucial para mulheres que enfrentam problemas hormonais que vão além do sistema reprodutivo, impactando o metabolismo e outras funções corporais essenciais.

Distúrbios da tireoide

Problemas na tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, são condições comuns que afetam o equilíbrio hormonal. Esses distúrbios podem causar uma série de sintomas, incluindo fadiga, ganho ou perda de peso inexplicada, e alterações de humor. Um endocrinologista é o especialista em problemas hormonais femininos ideal para diagnosticar e tratar essas condições, garantindo que a função da tireoide seja regulada adequadamente.

Diabetes e regulação da insulina

O diabetes é uma condição que envolve a regulação da insulina, um hormônio crucial para o controle dos níveis de açúcar no sangue. As mulheres que enfrentam problemas com a regulação do açúcar no sangue, seja devido ao diabetes tipo 1, tipo 2 ou diabetes gestacional, podem se beneficiar do acompanhamento de um endocrinologista. Esses especialistas são treinados para ajudar a gerenciar a condição e minimizar complicações a longo prazo.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

Embora a SOP também seja tratada por ginecologistas, um endocrinologista pode ser consultado para ajudar a gerenciar os aspectos hormonais e metabólicos da condição. A SOP pode afetar os níveis de insulina e aumentar o risco de diabetes, tornando o endocrinologista um especialista em problemas hormonais femininos valioso para um tratamento abrangente.

Distúrbios hormonais gerais

Para problemas que envolvem outras glândulas do sistema endócrino, como as glândulas adrenais ou a hipófise, um endocrinologista é o especialista indicado. Esses distúrbios podem afetar uma variedade de funções corporais e requerem uma abordagem especializada para o diagnóstico e tratamento eficaz.

Ginecologista ou endocrinologista: qual procurar?

Decidir entre buscar um(a) ginecologista ou um(a) endocrinologista para problemas hormonais femininos pode ser desafiador, mas algumas orientações podem ajudar a escolher a pessoa certa para suas necessidades. 

Aqui estão algumas dicas para facilitar essa decisão:

Avalie seus sintomas

O primeiro passo é avaliar os sintomas que você está enfrentando. Se seus problemas hormonais estão relacionados principalmente ao ciclo menstrual, saúde reprodutiva ou menopausa, um(a) ginecologista pode ser a melhor escolha. 

Por outro lado, se você está lidando com questões como distúrbios da tireoide, diabetes, ou outros problemas metabólicos, um(a) endocrinologista pode ser mais apropriado.

👉 Se você não sabe muito bem o que faz os(as) endocrinologistas, confira este outro conteúdo do nosso Blog: O que faz um endocrinologista?

Considere seu histórico médico

Seu histórico médico pode influenciar a escolha do especialista. Se você tem um histórico de condições ginecológicas, como endometriose ou síndrome dos ovários policísticos, começar com um(a) ginecologista pode ser mais eficaz. 

Já para condições hormonais que afetam o metabolismo ou outras glândulas endócrinas, um(a) endocrinologista pode oferecer uma abordagem mais abrangente.

Busque recomendações

Converse com seu médico de família ou clínico geral para obter recomendações sobre qual especialista consultar. Eles podem avaliar seus sintomas e histórico médico, orientando você para o especialista em problemas hormonais femininos mais adequado.

Não hesite em pedir uma segunda opinião

Se você já consultou um especialista e ainda tem dúvidas sobre seu diagnóstico ou tratamento, não hesite em buscar uma segunda opinião. Isso é especialmente importante em casos complexos ou quando você não está satisfeito com o progresso do tratamento.

Escolher entre ginecologista e endocrinologista depende de uma combinação de sintomas, histórico médico e preferências pessoais. Avaliar cuidadosamente suas necessidades e buscar recomendações pode ajudar. 

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Cuidados com a pele na menopausa

A menopausa é uma fase natural da vida, mas traz diversas mudanças no corpo, incluindo na pele. Com a redução dos hormônios, é comum a mulher perceber maior ressecamento, perda de elasticidade e certo aumento das rugas. 

Entender essas alterações e saber como cuidar da pele durante essa etapa é essencial para manter a saúde e a autoestima. 

Quer saber quais cuidados podem fazer a diferença? Continue lendo e descubra!

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Mudanças na pele durante a menopausa

A menopausa é uma fase natural na vida das mulheres, marcada por mudanças hormonais que afetam a pele de várias maneiras. Durante esse período, a produção do hormônio estrogênio diminui, e isso pode causar algumas alterações importantes na pele.

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Diminuição do colágeno

Uma das principais mudanças é a redução na produção de colágeno, uma proteína que dá firmeza e elasticidade à pele. Com menos colágeno, a pele pode ficar mais fina e menos firme, o que leva ao aparecimento de rugas e linhas finas, especialmente em áreas expostas ao sol, como o rosto e o pescoço.

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Ressecamento da pele

Outro efeito comum é o aumento do ressecamento da pele. O estrogênio ajuda a pele a se manter hidratada, estimulando a produção de óleos naturais. Quando os níveis de estrogênio caem, a pele pode se tornar mais seca e áspera. Isso pode ser piorado por fatores como clima seco e vento, tornando essencial o uso de hidratantes adequados.

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Perda de elasticidade

A perda de elasticidade é outra mudança significativa. A pele pode começar a ceder, especialmente nas áreas das bochechas, mandíbula e pescoço. Isso ocorre porque, além do colágeno, também há redução na elastina, que também ajuda a manter a firmeza da pele.

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Alterações na pigmentação

Durante a menopausa, algumas mulheres podem notar o aparecimento de manchas escuras ou melasma, que são áreas de hiperpigmentação. Essas alterações são causadas por mudanças hormonais e exposição ao sol, e podem ser tratadas com produtos específicos ou procedimentos dermatológicos.

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Aumento da sensibilidade

A pele também pode se tornar mais sensível durante a menopausa, reagindo a produtos que antes não causavam irritação. Isso acontece porque a barreira protetora da pele pode estar comprometida, tornando-a mais vulnerável a irritantes externos.

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Cuidados com a pele na menopausa

Durante a menopausa, adaptar a rotina de cuidados com a pele é essencial para lidar com as mudanças que ocorrem devido à diminuição dos hormônios. 

O ideal é que você busque o apoio de um(a) dermatologista para orientar os cuidados mais adequados ao seu tipo de pele. Porém, algumas dicas práticas podem ajudar a manter sua pele saudável e radiante nesta fase da vida.

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Limpeza suave

Escolher um limpador suave é fundamental. Opte por produtos que não removam a oleosidade natural da pele. Limpe o rosto duas vezes ao dia, de manhã e à noite, para remover impurezas e preparar a pele para os próximos passos.

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Hidratação intensa

A hidratação é um passo crucial. Use hidratantes ricos em ingredientes como ácido hialurônico e glicerina, que ajudam a reter a umidade na pele. Aplicar o hidratante logo após a limpeza, enquanto a pele ainda está úmida, pode aumentar a eficácia do produto.

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Proteção solar diária

O uso de protetor solar é indispensável, mesmo em dias nublados ou quando se está em ambientes fechados. Escolha um protetor com FPS 30 ou superior e reaplique ao longo do dia, especialmente se estiver ao ar livre. A proteção solar ajuda a prevenir manchas escuras e danos causados pelo sol, que podem ser mais evidentes durante a menopausa.

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Produtos com ingredientes ativos

Incorporar produtos com ingredientes ativos pode fazer uma grande diferença. Retinol, peptídeos e antioxidantes como a vitamina C são excelentes escolhas para combater os sinais do envelhecimento e melhorar a textura da pele. Introduza esses produtos gradualmente para evitar irritações.

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Cuidados com a área dos olhos

A pele ao redor dos olhos é mais fina e pode mostrar sinais de envelhecimento mais rapidamente. Use cremes específicos para essa área, que contenham ingredientes como cafeína e peptídeos, para ajudar a reduzir o inchaço e as linhas finas.

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Alimentação e hidratação interna

Além dos cuidados externos, manter uma dieta rica em antioxidantes e beber bastante água é fundamental para a saúde da pele. Alimentos como frutas, vegetais, nozes e peixes ricos em ômega-3 podem contribuir para uma pele mais saudável.

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Importância do acompanhamento médico

Contar com o acompanhamento de um(a) endocrinologista pode ser crucial para gerenciar esses efeitos e manter a saúde e a beleza da pele.

Durante a menopausa, a produção de hormônios como o estrogênio e a progesterona diminui significativamente. Esse desequilíbrio hormonal pode levar aos sintomas que citamos acima. Um(a) endocrinologista pode ajudar a monitorar e ajustar os níveis hormonais, oferecendo tratamentos que aliviam esses sintomas e melhoram a qualidade de vida.

Além disso, em alguns casos esse(a) profissional pode orientar a terapia de reposição hormonal, a fim de equilibrar os níveis de estrogênio e progesterona, aliviando muito os sintomas da menopausa, incluindo aqueles que afetam a pele. No entanto, a TRH não é adequada para todas as mulheres, e seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e monitorado por um profissional.

Endocrinologistas também farão uma avaliação detalhada de cada paciente, considerando histórico médico, sintomas e necessidades individuais. Com base nessa avaliação, o médico pode recomendar tratamentos personalizados que vão além da TRH, como suplementos vitamínicos ou mudanças na dieta, que também podem beneficiar a saúde da pele.

Finalmente, o acompanhamento regular permite ajustes nos tratamentos conforme necessário, garantindo que as abordagens adotadas continuem eficazes ao longo do tempo. Isso é especialmente importante na menopausa, quando as necessidades hormonais podem mudar.

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Insônia na menopausa: como melhorar a qualidade do seu sono

A menopausa é uma fase natural na vida das mulheres, marcada por uma série de mudanças físicas e emocionais. Entre os desafios mais comuns enfrentados durante esse período está a insônia. Este distúrbio do sono pode impactar significativamente a qualidade de vida, afetando o humor, a energia e a saúde geral da mulher. 

Compreender as causas da insônia na menopausa e explorar estratégias eficazes para melhorar o sono são passos essenciais para promover bem-estar e equilíbrio. 

Neste artigo, vamos falar sobre as principais causas da insônia nesse estágio da vida e oferecer dicas práticas para ajudar você a ter noites mais tranquilas e revigorantes. 

Continue lendo!

Como a menopausa afeta o sono?

A menopausa é uma fase natural e inevitável na vida de todas as mulheres, marcando o fim dos ciclos menstruais e da fertilidade. Geralmente, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, sendo diagnosticada após 12 meses consecutivos sem menstruação. 

Esse período de transição é conhecido como climatério e pode se estender por vários anos, incluindo a perimenopausa, menopausa e pós-menopausa. 

👉 Como eu sei se estou entrando na menopausa?

Durante a menopausa, o corpo da mulher passa por significativas mudanças hormonais, especialmente na produção de estrogênio e progesterona. Esses hormônios não apenas regulam o ciclo menstrual, mas também desempenham papéis cruciais em diversas funções corporais, incluindo o sono. A redução dos níveis de estrogênio pode levar a uma série de sintomas que afetam a qualidade do sono, como ondas de calor, suores noturnos e alterações de humor, que são comuns durante esse período.

Além das mudanças hormonais, a menopausa pode trazer um impacto psicológico significativo, contribuindo para o aumento da ansiedade e depressão, que são fatores conhecidos por interferirem nos padrões de sono. 

As mulheres podem experimentar dificuldades para adormecer, manter o sono durante a noite ou acordar mais cedo do que o desejado, resultando em noites de sono fragmentado e não restaurador.

Compreender como a menopausa afeta o sono é essencial para buscar estratégias eficazes para lidar com esses desafios. Ao reconhecer os sintomas e as mudanças que ocorrem durante essa fase, é possível adotar medidas que promovam um sono mais tranquilo e reparador, contribuindo para uma melhor qualidade de vida durante a menopausa.

Consequências da insônia na saúde e qualidade de vida

A insônia durante a menopausa não é apenas uma questão de noites mal dormidas; ela pode ter repercussões significativas na saúde física, mental e emocional das mulheres. O sono é vital para o funcionamento adequado do corpo e da mente, e a sua falta pode desencadear uma série de problemas que afetam a qualidade de vida, como:

✅ Fadiga e exaustão – A privação de sono leva a uma sensação constante de cansaço, dificultando a realização de atividades diárias e afetando a produtividade.

✅ Sistema imunológico comprometido – A insônia pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e doenças.

✅ Aumento do risco de doenças crônicas – Estudos indicam que a falta de sono está associada a um maior risco de desenvolver condições como hipertensão, doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

✅ Problemas de peso – A insônia pode interferir no equilíbrio hormonal que regula o apetite, aumentando o risco de ganho de peso e obesidade.

Além dessas consequências físicas, há uma série de impactos à saúde mental que também podem surgir, como:

✅ Alterações de humor – A falta de sono está ligada a irritabilidade, mudanças de humor e aumento da sensibilidade emocional, afetando interações pessoais e profissionais.

✅ Ansiedade e depressão – A insônia é tanto um sintoma quanto um fator de risco para transtornos de ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso que agrava os problemas de sono.

✅ Dificuldades cognitivas – A privação de sono prejudica a concentração, a memória e a capacidade de tomar decisões, impactando negativamente o desempenho cognitivo.

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Impactos na qualidade de vida

A insônia pode diminuir significativamente a qualidade de vida, afetando o bem-estar geral. Mulheres na menopausa, que sofrem de insônia frequentemente, relatam uma redução no prazer das atividades diárias e uma menor satisfação com a vida. Além disso, a insônia pode afetar relacionamentos pessoais, devido ao aumento do estresse e à diminuição da capacidade de lidar com conflitos.

Estratégias para melhorar o sono na menopausa

Existem diversas estratégias que podem ajudar a minimizar os efeitos da insônia e promover noites mais tranquilas. 

Crie um ambiente confortável no quarto

Mantenha o quarto escuro, silencioso e em uma temperatura agradável. Considere o uso de máscaras de dormir ou tampões de ouvido, se necessário.

Estabeleça uma rotina de sono

Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, mesmo nos fins de semana, para regular o relógio biológico.

Limite o uso de eletrônicos antes de dormir

A luz azul emitida por telas de celulares, tablets e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono. Procure evitar o uso de eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir.

Evite cafeína e álcool à noite

Essas substâncias podem interferir no sono. Tente reduzir o consumo de cafeína a partir do meio da tarde e evite bebidas alcoólicas perto da hora de dormir.

Pratique exercícios físicos regularmente

A atividade física pode te ajudar a adormecer mais rapidamente e a ter um sono mais profundo. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir.

Meditação

Praticar meditação ou técnicas de mindfulness (atenção plena) pode ajudar a acalmar a mente e reduzir a ansiedade antes de dormir.

Exercícios de respiração

Técnicas de respiração profunda podem ajudar a relaxar o corpo e a mente, facilitando o adormecimento.

Yoga e alongamento

Praticar yoga suave ou alongamento antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e preparar o corpo para o sono.

Banhos quentes

Tomar um banho quente ou morno antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e induzir um estado de relaxamento.

Estabelecer hábitos saudáveis

Além dessas estratégias, é importante adotar hábitos saudáveis no dia a dia para melhorar o sono. Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes que promovem o sono, como magnésio e triptofano, pode ser benéfico. Também é importante gerenciar o estresse através de atividades que proporcionem prazer e relaxamento.

A importância de buscar ajuda médica

É importante considerar a consulta com um médico quando a insônia persiste por um longo período, interfere nas atividades diárias ou afeta significativamente o bem-estar emocional e físico. Sinais de que é hora de procurar ajuda incluem:

✅ Dificuldade constante para adormecer ou manter o sono.

✅ Cansaço extremo e sonolência diurna que prejudicam a qualidade de vida.

✅ Alterações de humor, como irritabilidade ou depressão, associadas à falta de sono.

✅ Preocupação excessiva com a incapacidade de dormir.

Tratamentos médicos para insônia na menopausa

Entre as inúmeras possibilidades de abordagens médicas que podem ser usadas para tratar a insônia na menopausa, podemos citar:

Terapia hormonal – A terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser eficaz para aliviar os sintomas da menopausa, incluindo a insônia. Ao equilibrar os níveis hormonais, muitas mulheres experimentam uma melhora na qualidade do sono. Essa opção, no entanto, deve ser discutida com um(a) especialista, pesando prós e contras, já que não é indicada para todas as mulheres.

Medicamentos para o sono – Em alguns casos, podem ser prescritas medicações para ajudar a dormir. Esses medicamentos devem ser usados com cautela e geralmente por um curto período, para evitar dependência e efeitos colaterais.

Antidepressivos – Para mulheres que também apresentam sintomas de depressão ou ansiedade, antidepressivos podem ser recomendados. Alguns desses medicamentos têm propriedades sedativas que podem ajudar a melhorar o sono.

Terapia cognitivo-comportamental – Esta terapia é uma abordagem eficaz para tratar a insônia crônica. A TCC ajuda a modificar pensamentos e comportamentos que afetam o sono, promovendo hábitos mais saudáveis.

Buscar a orientação de um(a) ginecologista é um passo fundamental para tratar a insônia na menopausa de maneira eficaz. Com o suporte médico adequado, é possível encontrar o tratamento mais apropriado e retomar um padrão de sono saudável, melhorando assim a qualidade de vida durante essa fase de transição.

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Como baixar o excesso de açúcar no sangue

Manter os níveis de açúcar no sangue sob controle é essencial para evitar problemas de saúde como diabetes e complicações cardíacas. 

O excesso de açúcar pode prejudicar o funcionamento do organismo, impactando diretamente a qualidade de vida. No entanto, há maneiras eficazes de reduzir esses níveis e prevenir consequências graves. 

Neste artigo, você vai aprender dicas simples e práticas para manter o açúcar no sangue em equilíbrio e melhorar sua saúde. Continue lendo e descubra como fazer isso de forma segura e saudável!

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O que é o açúcar no sangue e por que é importante controlá-lo?

O açúcar no sangue, também conhecido como glicose, é a principal fonte de energia para o nosso corpo. Ele vem dos alimentos que consumimos, especialmente aqueles ricos em carboidratos, como pães, massas e frutas. 

Após a digestão, a glicose é absorvida e transportada pela corrente sanguínea até as células, onde é usada como combustível para realizar diversas funções, como manter os órgãos em funcionamento e fornecer energia para atividades diárias.

Para que a glicose entre nas células de maneira eficiente, o corpo depende da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. No entanto, quando a glicose fica alta no sangue por muito tempo — como ocorre em pessoas com pré-diabetes ou diabetes —, o corpo pode ter dificuldade para usar a insulina de forma eficaz. Isso leva ao acúmulo de glicose no sangue, o que pode causar diversos problemas de saúde, como danos aos vasos sanguíneos, complicações cardíacas, renais e até danos nos nervos e nos olhos.

Por isso, manter o açúcar no sangue dentro de limites saudáveis é fundamental. Controlar a glicemia ajuda a evitar doenças crônicas e melhora a qualidade de vida. Pequenas mudanças no dia a dia, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios, podem fazer uma grande diferença no controle desses níveis.

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Alimentação: como ajustar sua dieta para reduzir o açúcar no sangue?

Uma alimentação equilibrada é uma das formas mais eficazes de controlar o açúcar no sangue. Escolher os alimentos certos pode ajudar a manter os níveis de glicose estáveis, prevenindo picos que podem ser prejudiciais à saúde. 

Abaixo estão algumas orientações para ajustar sua dieta e reduzir o excesso de açúcar no sangue:

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Priorize alimentos ricos em fibras

Alimentos ricos em fibras, como legumes, verduras, frutas com casca, grãos integrais e sementes, ajudam a desacelerar a absorção de glicose no intestino, evitando picos rápidos de açúcar no sangue. Além disso, a fibra proporciona saciedade, o que pode ajudar a evitar o consumo excessivo de alimentos.

👉 Exemplos: aveia, quinoa, chia, lentilhas, maçã com casca, brócolis.

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Prefira proteínas magras

As proteínas são essenciais para o controle do açúcar no sangue, pois ajudam a estabilizar os níveis de glicose e evitam os picos. Incluir fontes de proteínas magras em cada refeição pode contribuir para uma absorção mais lenta dos carboidratos e um controle mais eficaz da glicemia.

👉 Exemplos: peito de frango, peixes, ovos, tofu, leguminosas (feijão, lentilha).

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Escolha gorduras saudáveis

As gorduras saudáveis, como as encontradas no abacate, nas nozes e nos azeites de boa qualidade, também desempenham um papel importante no controle do açúcar no sangue. Elas não aumentam a glicemia e ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina, facilitando o uso da glicose pelas células.

👉 Exemplos: azeite de oliva extra virgem, castanhas, abacate, sementes de linhaça.

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Cuidado com os carboidratos refinados

Carboidratos refinados, como pães brancos, massas comuns, doces e alimentos ultraprocessados, são rapidamente absorvidos pelo corpo, o que pode causar picos de glicose no sangue. Sempre que possível, substitua esses alimentos por opções integrais ou de baixo índice glicêmico, que liberam glicose de forma mais gradual.

👉 Exemplos de substituição: pão integral no lugar do pão branco, arroz integral no lugar do arroz branco, batata-doce no lugar da batata-inglesa.

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Reduza o consumo de açúcares adicionados

Açúcares adicionados, presentes em bebidas açucaradas, sobremesas e alimentos ultraprocessados, são grandes vilões quando se trata de controlar o açúcar no sangue. O ideal é reduzir ou eliminar esses alimentos da dieta e, quando possível, optar por alternativas naturais e não adoçadas.

👉 Exemplos: trocar refrigerantes por água com gás e limão, substituir doces por frutas frescas.

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Fracione suas refeições ao longo do dia

Em vez de fazer poucas refeições grandes, tente comer porções menores e de forma mais fracionada ao longo do dia. Isso ajuda a evitar sobrecargas de glicose de uma só vez, o que pode impedir que o corpo consiga processá-la adequadamente. Fazer lanches saudáveis entre as refeições pode ser uma boa estratégia para manter a glicemia estável.

👉 Exemplos de lanches saudáveis: castanhas, iogurte natural e frutas frescas.

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Ao ajustar sua alimentação com foco nesses princípios, é possível reduzir os níveis de açúcar no sangue de forma gradual e sustentável. 

Lembre-se de que cada pessoa tem necessidades nutricionais diferentes, então é sempre importante consultar um(a) médico(a) ou nutricionista para criar um plano alimentar adequado para o seu caso.

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A importância da prática de exercícios físicos regulares

A prática de exercícios físicos é uma das formas mais eficazes de controlar os níveis de açúcar no sangue. Quando nos exercitamos, o corpo utiliza a glicose como fonte de energia, o que ajuda a reduzir sua quantidade na corrente sanguínea. Além disso, o exercício melhora a sensibilidade das células à insulina, facilitando a absorção de glicose pelas células e evitando que ela se acumule no sangue.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais a atividade física pode ajudar a controlar o açúcar no sangue:

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Exercícios aeróbicos

Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, ciclismo e natação, são ótimos para queimar glicose rapidamente. Esse tipo de exercício ajuda a reduzir os níveis de glicose no sangue tanto durante quanto após a prática. 

Além disso, exercícios aeróbicos regulares contribuem para o aumento da sensibilidade à insulina, ajudando a manter a glicose em níveis mais estáveis ao longo do tempo.

👉 Recomendação: Praticar exercícios aeróbicos moderados por pelo menos 30 minutos, cinco dias por semana, pode trazer benefícios significativos para o controle da glicemia.

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Exercícios de resistência

Treinamentos de resistência, como musculação, pilates e exercícios com pesos, também são benéficos para o controle do açúcar no sangue. Esse tipo de exercício estimula o crescimento muscular, e os músculos são grandes consumidores de glicose. Quanto mais massa muscular você tiver, mais glicose o seu corpo vai utilizar, o que ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue de forma mais eficaz.

👉 Recomendação: Praticar exercícios de resistência pelo menos três vezes por semana, com foco em diferentes grupos musculares, pode melhorar o metabolismo da glicose.

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Exercícios de alta intensidade

Exercícios intervalados de alta intensidade (HIIT) são outra excelente opção para controlar o açúcar no sangue. Esse tipo de treino envolve curtos períodos de atividade intensa seguidos de momentos de descanso. O HIIT tem mostrado ser eficaz para aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir rapidamente os níveis de glicose no sangue.

👉 Recomendação: Incorporar treinos de alta intensidade uma ou duas vezes por semana, sempre com a orientação de um profissional, pode trazer resultados positivos no controle da glicemia.

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Atividades físicas no dia a dia

Além de exercícios estruturados, movimentar-se ao longo do dia é igualmente importante. Pequenas atividades, como caminhar após as refeições, subir escadas em vez de usar o elevador e fazer pequenas pausas para alongar o corpo, podem ajudar a manter os níveis de glicose sob controle.

👉 Recomendação: Fazer pausas ativas durante o dia, especialmente após refeições, pode ajudar a evitar picos de açúcar no sangue.

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Duração e regularidade

O mais importante em relação à prática de exercícios é a regularidade. Manter-se ativo de forma consistente traz resultados duradouros no controle da glicemia. Mesmo pequenas mudanças no estilo de vida, como caminhar 10 a 15 minutos após cada refeição, podem fazer uma grande diferença no controle do açúcar no sangue.

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Acompanhamento médico e exames regulares

O controle adequado dos níveis de açúcar no sangue vai além de mudanças na alimentação e na prática de exercícios físicos. Acompanhamento médico regular e a realização de exames periódicos são fundamentais para monitorar a saúde e identificar qualquer alteração precoce. Assim, é possível prevenir complicações relacionadas ao excesso de açúcar no sangue, como diabetes e problemas cardiovasculares.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre a importância do acompanhamento médico e os principais exames necessários para garantir um controle adequado da glicemia:

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Monitoramento regular da glicose

Monitorar os níveis de açúcar no sangue regularmente é essencial, especialmente para pessoas que já apresentam pré-diabetes ou diabetes. Isso pode ser feito com o uso de glicosímetros, que medem a glicose no sangue em casa, ou em consultas médicas. O acompanhamento frequente permite que você veja como suas escolhas alimentares, a prática de exercícios e os medicamentos (se for o caso) estão impactando seus níveis de glicose.

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Exame de glicemia em jejum

A glicemia em jejum é um exame de sangue que mede a quantidade de glicose no sangue após um período de jejum, normalmente de 8 a 12 horas. Esse exame é um dos principais métodos para detectar diabetes ou pré-diabetes. Valores elevados podem indicar resistência à insulina ou falhas no controle da glicose, e, a partir dos resultados, o médico pode sugerir mudanças na alimentação ou outros tratamentos.

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Exame de hemoglobina glicada

O exame de hemoglobina glicada mede a média dos níveis de açúcar no sangue nos últimos dois a três meses. É um dos exames mais precisos para avaliar o controle a longo prazo da glicemia, sendo especialmente útil para pessoas com diabetes. Ele mostra se os níveis de glicose têm sido bem controlados ao longo do tempo, e pode ajudar o médico a ajustar o tratamento, se necessário.

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Exames complementares

Além da glicemia em jejum e da hemoglobina glicada, outros exames podem ser importantes para avaliar a saúde geral e identificar complicações associadas ao excesso de açúcar no sangue. Exames de colesterol, função renal e pressão arterial ajudam a monitorar o impacto da glicemia elevada no corpo e prevenir problemas cardiovasculares, renais e oculares.

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Ajustes no tratamento

Se os exames mostrarem que os níveis de glicose estão fora do controle, o médico pode ajustar o tratamento. Isso pode incluir mudanças na dieta, ajuste de medicamentos, recomendação de atividades físicas específicas ou até mesmo a prescrição de novas medicações. O objetivo é garantir que o açúcar no sangue permaneça dentro de limites saudáveis, reduzindo o risco de complicações a longo prazo.

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Importância de uma equipe multidisciplinar

Além do(a) endocrinologista, que é especialista no tratamento de problemas hormonais, incluindo o diabetes, outros(as) profissionais da saúde podem ajudar no controle da glicemia, como nutricionistas.

O acompanhamento médico regular e a realização dos exames adequados são partes essenciais de uma rotina de cuidados para quem busca manter o açúcar no sangue sob controle. Somente com o monitoramento contínuo é possível identificar e tratar alterações de forma precoce, garantindo uma vida mais saudável e prevenindo complicações futuras.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

Nesse sentido, conte com a Clínica CLAF. Temos profissionais experientes e atenciosos, que vão dar o tratamento que você precisa e espera.

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Exames para confirmar menopausa

A menopausa é uma fase natural e inevitável na vida de todas as mulheres, marcando o fim dos ciclos menstruais e o início de uma nova etapa. 

Normalmente, para se caracterizar a menopausa é necessário que a mulher que apresentava ciclos regulares  , esteja há 12 meses sem menstruar . Os sintomas costumam ser muito característicos, como ondas de calor , insônia , secura vaginal e alterações do humor , não sendo necessária a confirmação da menopausa  através de exames laboratoriais. Porém , em alguns casos os sintomas podem ser inespecíficos , e precisam ser diferenciados de doenças da tireoide,  ou outros problemas hormonais. 

Neste artigo, você vai conhecer quais os exames usados para confirmar a menopausa, com seus objetivos e importância. Continue lendo!

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Importância do diagnóstico preciso

Confirmar a menopausa com exames específicos é essencial para garantir um diagnóstico correto e orientar o tratamento adequado. Muitas mulheres começam a sentir sintomas como irregularidade menstrual, ondas de calor, insônia e alterações de humor durante o climatério, fase que antecede a menopausa. 

Porém, esses sinais podem ser confundidos com outras condições de saúde, como problemas na tireoide, depressão ou a síndrome dos ovários policísticos.

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Diferenças entre menopausa e outras condições

Realizar exames que confirmem a menopausa ajuda a diferenciar essa fase de vida de outras condições com sintomas parecidos. Veja alguns exemplos:

✅ Problemas na tireoide – Distúrbios como hipotireoidismo e hipertireoidismo podem causar cansaço, mudanças de humor e alterações menstruais, sintomas que também são comuns na menopausa. 

✅ Síndrome dos ovários policísticos (SOP) – Mulheres com SOP podem ter ciclos menstruais irregulares e alterações hormonais, o que pode ser confundido com os sinais da menopausa. 

✅ Depressão e ansiedade – Mudanças no humor e dificuldade para dormir, comuns na menopausa, também ocorrem em quadros de depressão e ansiedade. 

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Benefícios de um diagnóstico correto

Além de permitir diferenciar a menopausa de outras condições de saúde, confirmá-la por meio de exames traz vários benefícios:

✅ Tratamento adequado – Com um diagnóstico claro, é possível escolher o melhor tratamento, como a terapia de reposição hormonal (quando indicada) ou outras opções para aliviar os sintomas.

✅ Prevenção de problemas futuros – A redução dos níveis de estrogênio durante a menopausa pode aumentar o risco de osteoporose e doenças do coração. Saber o diagnóstico ajuda a tomar medidas para prevenir esses problemas.

✅ Acompanhamento médico – Conhecer a fase da menopausa em que a mulher está permite planejar melhor os cuidados de saúde, como exames periódicos para acompanhar a saúde dos ossos e do coração.

✅ Bem-estar emocional – Entender o que está acontecendo com o próprio corpo pode diminuir a ansiedade e melhorar a qualidade de vida. Um diagnóstico claro ajuda a mulher a se preparar para as mudanças da menopausa.

Por isso, ao perceber alterações no ciclo menstrual ou sintomas como ondas de calor e alterações de humor, é importante procurar um médico especializado. Apenas com exames adequados é possível confirmar a menopausa e garantir o melhor cuidado para a saúde da mulher nessa fase.

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Principais exames para confirmar a menopausa

Para confirmar o diagnóstico de menopausa, é necessário realizar alguns exames que ajudam a avaliar os níveis hormonais no corpo. Esses exames fornecem informações importantes sobre a atividade dos ovários e as mudanças hormonais típicas dessa fase:

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Dosagem de hormônio folículo-estimulante (FSH)

O FSH é um hormônio produzido pela glândula hipófise, que estimula os ovários a produzirem óvulos. Durante a menopausa, os níveis de FSH no sangue aumentam porque os ovários reduzem a produção de hormônios, como o estrogênio. Por isso, a dosagem de FSH é um dos principais exames para confirmar a menopausa.

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Dosagem de estradiol

O estradiol é o principal hormônio feminino durante a fase reprodutiva. Na menopausa, os níveis de estradiol caem significativamente, pois os ovários diminuem sua produção. A dosagem desse hormônio é útil para complementar o diagnóstico e confirmar a redução da função ovariana.

Os níveis de estradiol na menopausa geralmente estão abaixo de 30 pg/mL, mas o médico deve avaliar esses valores juntamente com outros exames.

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Dosagem de hormônio luteinizante (LH)

O LH é outro hormônio produzido pela hipófise e que tem papel importante na ovulação. Durante a menopausa, os níveis de LH também aumentam, pois o organismo tenta estimular os ovários, que estão reduzindo sua atividade.

Assim como o FSH, os níveis de LH elevados indicam a transição para a menopausa, mas devem ser analisados em conjunto com outros dados clínicos.

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Dosagem de progesterona

A progesterona é um hormônio importante no ciclo menstrual, pois ajuda a preparar o útero para uma possível gravidez. Durante a menopausa, a produção de progesterona pelos ovários diminui significativamente. 

Embora não seja o principal exame para confirmar a menopausa, sua dosagem pode ser útil para avaliar a função ovariana residual e a presença de ciclos ovulatórios.

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Teste de gravidez

Em algumas situações, um teste de gravidez pode ser recomendado antes de confirmar a menopausa, especialmente em mulheres mais jovens com ciclos menstruais irregulares. Isso porque a ausência de menstruação pode ser um sinal de gravidez e não de menopausa.

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Quando e qual especialista procurar?

Identificar a menopausa nem sempre é simples, pois seus sintomas podem variar muito de mulher para mulher. Embora a menopausa seja uma fase natural da vida, é fundamental procurar ajuda profissional para avaliar sua saúde e orientar sobre os melhores cuidados. 

Nesse sentido, médicos(as) ginecologistas e endocrinologistas são os(as) especialistas de referência para investigar as alterações hormonais relacionadas às fases do climatério e da menopausa.

Abaixo, destacamos situações em que é especialmente importante buscar a ajuda de um endocrinologista ou ginecologista.

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Sintomas intensos ou frequentes

Se você está enfrentando sintomas intensos ou que afetam sua qualidade de vida, como ondas de calor muito fortes, insônia severa, alterações de humor frequentes ou depressão, é hora de consultar um médico. Esses sintomas podem ser debilitantes e, muitas vezes, o acompanhamento profissional pode ajudar a aliviá-los com opções de tratamento adequadas.

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Irregularidade menstrual prolongada

A irregularidade menstrual é um dos primeiros sinais da transição para a menopausa. Porém, se você notar que seus ciclos menstruais estão muito desregulados por mais de um ano, é importante buscar uma avaliação. 

Em alguns casos, pode ser necessário excluir outras condições, como a síndrome dos ovários policísticos ou miomas uterinos.

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Histórico de doenças crônicas

Mulheres com histórico de doenças como hipertensão, diabetes, osteoporose ou doenças cardiovasculares devem procurar orientação médica ao entrarem na menopausa. As mudanças hormonais nessa fase podem agravar essas condições, e o acompanhamento adequado é essencial para evitar complicações.

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Dúvidas sobre terapias hormonais

Se você está considerando ou já iniciou a terapia de reposição hormonal (TRH) para aliviar os sintomas da menopausa, é fundamental discutir com um especialista os benefícios e riscos envolvidos. 

A TRH pode ser uma opção eficaz para muitas mulheres, mas deve ser personalizada e acompanhada de perto, especialmente em casos de histórico familiar de câncer de mama ou doenças cardíacas.

👉 Para saber mais sobre o assunto, confira este outro artigo, que trata especificamente sobre reposição hormonal na menopausa.

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Prevenção e acompanhamento de osteoporose

A perda de densidade óssea é uma preocupação importante após a menopausa, aumentando o risco de osteoporose e fraturas. Mulheres com histórico familiar de osteoporose ou que já apresentem fatores de risco, como sedentarismo, tabagismo ou baixo peso, devem buscar avaliação médica para realizar exames, como a densitometria óssea, e adotar medidas preventivas.

👉 Para saber tudo sobre o assunto, neste artigo do nosso Blog mostramos o que é a osteoporose e quais são os sintomas.

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Planejamento da saúde no longo prazo

A menopausa traz mudanças que podem impactar diferentes aspectos da saúde, como o metabolismo, a saúde cardiovascular e até o bem-estar emocional. Ter um acompanhamento regular com um especialista ajuda a planejar cuidados de longo prazo, promovendo um envelhecimento saudável e melhor qualidade de vida.

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Sedentarismo e obesidade: riscos e como combater

O sedentarismo e a obesidade são dois dos maiores desafios de saúde pública na atualidade, já que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Ambos estão interligados e têm um impacto direto sobre a qualidade de vida e o bem-estar físico e mental. 

A combinação desses dois fatores está associada a uma série de problemas sérios, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de câncer. Além disso, o estilo de vida sedentário e o ganho de peso excessivo contribuem para problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, além de afetarem a autoestima e a disposição para realizar atividades do dia a dia.

A seguir você saber tudo o que precisa sobre sedentarismo e obesidade, seus riscos e como combatê-los. Acompanhe!

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Obesidade e sedentarismo: quais os riscos à saúde?

O sedentarismo e a obesidade estão interligados, pois a falta de atividade física pode contribuir para o ganho de peso, enquanto o excesso de peso torna mais difícil a pessoa se manter ativa. 

Abaixo estão os principais riscos associados à obesidade e ao sedentarismo:

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Doenças cardiovasculares

Tanto o sedentarismo quanto a obesidade afetam diretamente o sistema cardiovascular. A falta de atividade física reduz a eficiência do coração e dos vasos sanguíneos, favorecendo o acúmulo de placas de gordura nas artérias (aterosclerose)

Já o excesso de peso aumenta a pressão arterial e os níveis de colesterol LDL (colesterol ruim), fatores que aumentam o risco de hipertensão, infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). A combinação dessas condições acelera o desenvolvimento de doenças cardíacas e compromete o fluxo sanguíneo para o coração e outras áreas do corpo.

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Diabetes tipo 2 e resistência à insulina

O sedentarismo e a obesidade estão intimamente ligados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. A falta de movimento regular contribui para a resistência à insulina, uma condição em que o corpo não utiliza a insulina de forma eficaz, resultando em altos níveis de glicose no sangue. 

O excesso de gordura, especialmente na região abdominal, agrava essa condição, tornando o controle do açúcar no sangue mais difícil. Como resultado, o risco de desenvolver diabetes tipo 2 é muito maior em pessoas sedentárias e com obesidade.

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Síndrome metabólica

A síndrome metabólica é um conjunto de condições – como obesidade abdominal, hipertensão, níveis elevados de açúcar no sangue e níveis anormais de colesterol – que, quando presentes juntas, aumentam significativamente o risco de doenças cardíacas, diabetes e AVC. O sedentarismo contribui para o surgimento desses problemas, enquanto a obesidade agrava todos esses fatores.

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Problemas respiratórios e apneia do sono

A obesidade está associada a problemas respiratórios, como a apneia obstrutiva do sono, uma condição em que as vias aéreas são bloqueadas durante o sono, interrompendo a respiração. 

O excesso de gordura ao redor do pescoço pode comprimir as vias aéreas, levando a pausas respiratórias, ronco e cansaço excessivo durante o dia. A falta de atividade física, por sua vez, enfraquece a capacidade respiratória, agravando os problemas relacionados à respiração.

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Problemas musculares e osteoarticulares

O excesso de peso coloca pressão adicional nas articulações, especialmente nos joelhos, quadris e coluna vertebral, aumentando o risco de desenvolver osteoartrite e outras condições dolorosas. 

Além disso, o sedentarismo enfraquece a musculatura e as articulações, tornando o corpo mais suscetível a lesões e dores crônicas. A falta de exercícios também reduz a densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.

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Câncer

Estudos indicam que a obesidade e o sedentarismo estão associados ao aumento do risco de alguns tipos de câncer, como de mama, de cólon, de endométrio e de rim. O excesso de gordura no corpo afeta os níveis hormonais, provoca inflamação crônica e pode enfraquecer o sistema imunológico, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de células cancerígenas.

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Saúde mental

Ambas as condições têm impactos significativos na saúde mental. A falta de atividade física regular está associada ao aumento da ansiedade, depressão e níveis elevados de estresse. A obesidade pode levar a problemas de autoestima e sensação de isolamento, além de estar associada ao estigma social e à discriminação. 

Esses fatores psicológicos agravam ainda mais a relação entre o corpo e a mente, afetando o bem-estar geral.

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Como combater o sedentarismo e a obesidade

Para combater o sedentarismo e a obesidade, é fundamental adotar uma abordagem multidisciplinar, combinando a prática regular de atividades físicas com uma alimentação equilibrada e o apoio de profissionais de saúde. 

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Aumentar a atividade física diária

Uma das maneiras mais eficazes de combater o sedentarismo e, assim, a obesidade, é aumentar os níveis de atividade física no dia a dia. A prática regular de exercícios não só ajuda na perda de peso, mas também melhora o metabolismo, a saúde cardiovascular e o bem-estar mental.

✅ Exercícios aeróbicos – Atividades como caminhada, corrida, ciclismo e natação são excelentes para queimar calorias e melhorar a capacidade cardiovascular.

✅ Treinamento de força – Exercícios que envolvem levantamento de peso ou o uso do próprio corpo (como agachamentos, flexões e abdominais) ajudam a aumentar a massa muscular. Isso é importante porque quanto mais músculos você tem, mais calorias o corpo queima, mesmo em repouso.

✅ Exercícios funcionais e alongamentos – Além de fortalecer o corpo, essas atividades ajudam a melhorar a flexibilidade e a prevenir lesões. Pilates e ioga são exemplos de práticas que, além de fortalecerem o corpo, auxiliam no relaxamento mental.

✅ Pequenos hábitos diários – Para quem tem dificuldade em aderir a uma rotina de exercícios, pequenas mudanças podem fazer a diferença. Subir escadas em vez de usar o elevador, caminhar em vez de dirigir curtas distâncias, ou fazer pausas para alongamentos durante o trabalho são bons exemplos disso.

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Reeducação alimentar e dieta equilibrada

A alimentação é um dos pilares no combate à obesidade. Uma dieta saudável e equilibrada é crucial para manter o peso sob controle e garantir que o corpo receba os nutrientes necessários para funcionar corretamente.

✅ Evite ou reduza os alimentos ultraprocessados – Alimentos industrializados, ricos em açúcar, sódio e gorduras saturadas, contribuem muito para o ganho de peso. Evitar refrigerantes, salgadinhos, biscoitos e comidas prontas é um passo importante para uma alimentação mais saudável.

✅ Consumo mais alimentos naturais – Frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras (como peixes, frango e ovos) devem ser a base da dieta. Esses alimentos fornecem vitaminas, minerais e fibras essenciais, além de ajudar a regular o apetite e o metabolismo.

✅ Controle de porções – Mesmo alimentos saudáveis podem levar ao ganho de peso quando consumidos em grandes quantidades. Controlar o tamanho das porções e comer de forma consciente, prestando atenção aos sinais de saciedade, pode ajudar a prevenir o excesso de calorias.

✅ Fibras e proteínas – Incluir fibras (como grãos integrais, frutas e vegetais) e proteínas (carnes magras, leguminosas, ovos) nas refeições é essencial para aumentar a saciedade e evitar picos de fome. Alimentos ricos em fibras ajudam a regular a digestão, enquanto as proteínas auxiliam no controle do apetite e na construção muscular.

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Definir metas realistas e sustentáveis

Ao combater o sedentarismo e a obesidade, é importante estabelecer metas alcançáveis e progressivas, evitando mudanças bruscas que podem ser difíceis de sustentar a longo prazo. Um plano de ação realista aumenta a chance de sucesso e promove um estilo de vida saudável de forma consistente.

✅ Metas de atividade física – Começar devagar e aumentar gradualmente a intensidade e a frequência dos exercícios é a chave para manter a motivação. Por exemplo, uma pessoa sedentária pode começar caminhando 15 minutos por dia e ir aumentando aos poucos o tempo e a intensidade.

✅ Pequenas mudanças na alimentação – Em vez de adotar dietas radicais, que muitas vezes não são sustentáveis, é mais eficiente fazer mudanças graduais, como substituir refrigerantes por água ou incluir uma porção extra de vegetais no prato. 

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Apoio profissional

Contar com o suporte de profissionais de saúde pode ser crucial no processo de combater o sedentarismo e a obesidade. Nutricionistas, endocrinologistas e educadores físicos vão trazer orientações específicas para seu caso e ajudar a monitorar seu progresso, garantindo que os objetivos sejam alcançados de forma segura e eficaz.

✅ Orientação endocrinológica – Endocrinologistas tratam distúrbios hormonais que podem estar associados à obesidade, como o hipotireoidismo e a resistência à insulina. O acompanhamento médico é fundamental para tratar esses problemas e otimizar os resultados.

✅ Acompanhamento nutricional – Um nutricionista pode ajudar a criar um plano alimentar equilibrado, levando em consideração suas necessidades nutricionais e os objetivos de perda de peso, além de te apoiar na adoção de hábitos alimentares mais saudáveis.

✅ Treinamento personalizado – O suporte de um educador físico ou personal trainer pode ser útil para criar um programa de exercícios seguro, eficaz e adequado ao nível de condicionamento físico de cada pessoa.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

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Quanto tempo dura a menopausa e o climatério?

A menopausa e o climatério são diferentes momentos da vida reprodutiva das mulheres e, em muitos casos, trazem diversas alterações e incômodos, que podem impactar bastante a qualidade de vida delas.

Entender essas fases, o que elas causam e saber como lidar com isso da melhor maneira é algo muito importante.

Por isso, falamos a seguir sobre quanto tempo dura a menopausa e o climatério, além de informações essenciais sobre o tema.

Confira!

Entenda o que são menopausa e climatério

A menopausa e o climatério são termos frequentemente usados para descrever fases importantes na vida das mulheres, marcando o fim do período reprodutivo e a transição para uma nova etapa de vida. 

Embora muitas pessoas usem esses termos como se fossem a mesma coisa, trata-se de conceitos distintos, cada um com suas características e significados específicos. Entender a diferença entre esses termos é essencial para compreender o que está acontecendo com o corpo e a saúde durante esses períodos.

Menopausa

Refere-se ao momento em que uma mulher experimenta sua última menstruação. É um marco biológico que ocorre quando os ovários deixam de liberar óvulos regularmente e a produção de hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, diminui significativamente. A menopausa é confirmada clinicamente após 12 meses consecutivos sem menstruação. Na maioria das mulheres, isso acontece por volta dos 50 anos, mas pode ocorrer antes ou depois, dependendo de diversos fatores individuais e de saúde.

Climatério

Este é um termo mais amplo, que abrange o período de transição antes e depois da menopausa. Este período começa geralmente anos antes da última menstruação e continua por vários anos depois. O climatério pode começar entre os 40 e 50 anos e pode durar de 7 a 10 anos ou até mais, dependendo de cada mulher. Durante o climatério, o corpo passa por uma série de mudanças hormonais, que são responsáveis pelos sintomas frequentemente associados à menopausa, como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor, entre outros.

Entender essas fases é importante porque as mudanças hormonais que ocorrem durante o climatério e a menopausa afetam não apenas o sistema reprodutivo, mas também a saúde óssea, o metabolismo, a saúde cardiovascular e o bem-estar psicológico. Com o acompanhamento médico adequado e mudanças no estilo de vida, é possível manejar os sintomas e garantir uma transição mais tranquila e saudável.

Diferenças entre menopausa e climatério

Embora seja comum ver os termos “menopausa” e “climatério” serem usados como sendo quase a mesma coisa, trata-se de questões diferentes e são importantes para descrever as mudanças naturais que ocorrem na vida reprodutiva de uma mulher. 

Compreender as diferenças entre esses termos ajuda a esclarecer o que esperar durante essas fases e como lidar com os sintomas e desafios associados.

O que é a menopausa?

A menopausa é um evento específico na vida de uma mulher e marca o fim definitivo de seus ciclos menstruais e, consequentemente, do seu período reprodutivo. 

Os(as) médicos(as) definem a menopausa como a ausência de menstruação por 12 meses consecutivos, sem que haja outras causas fisiológicas ou patológicas para essa ausência. 

A idade em que as mulheres iniciam a menopausa é por volta dos 50 anos, embora possa ocorrer antes (menopausa precoce) ou mais tarde, dependendo de fatores individuais e genéticos. 

A menopausa ocorre porque os ovários deixam de liberar óvulos e diminuem significativamente a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. A queda desses hormônios é o que provoca os sintomas associados à menopausa, como ondas de calor, secura vaginal e alterações de humor.

O que é o climatério?

O climatério é um termo mais amplo, que descreve todo o período de transição que se inicia anos antes da menopausa e continua após esse evento. Pode começar a partir dos 40 anos e se estender até os 65 anos ou mais. 

O climatério inclui a pré-menopausa (quando começam a surgir os primeiros sintomas de variação hormonal), a menopausa (a última menstruação) e a pós-menopausa (o período após a menopausa).

Durante o climatério, as mulheres experimentam uma série de mudanças hormonais. Os níveis de estrogênio e progesterona começam a flutuar e em geral diminuem. Essas alterações hormonais podem causar uma variedade de sintomas, como:

✅ Ondas de calor e suores noturnos;

✅ Irregularidade menstrual;

✅ Secura vaginal;

✅ Alterações de humor, como irritabilidade e depressão;

✅ Diminuição da libido;

✅ Problemas de sono;

✅ Perda de massa óssea e risco aumentado de osteoporose.

Esses sintomas podem variar em intensidade e duração de mulher para mulher. Algumas podem ter apenas sintomas leves, enquanto outras podem experimentar sintomas significativos que afetam sua qualidade de vida.

Resumo das principais diferenças entre menopausa e climatério:

Definição – Menopausa é um ponto específico no tempo (última menstruação), enquanto climatério é o período de transição que engloba anos antes e depois da menopausa.

Duração – A menopausa é um evento único e pontual, enquanto o climatério pode durar vários anos, começando na pré-menopausa e se estendendo até a pós-menopausa.

Sintomas – Os sintomas do climatério podem começar antes da menopausa e continuar após ela. Esses sintomas são decorrentes das flutuações e diminuições hormonais que ocorrem ao longo do tempo.

Significado biológico – A menopausa marca o fim definitivo da fertilidade de uma mulher, enquanto o climatério é todo o processo de transição que leva a esse fim.

Quanto tempo dura o climatério e a menopausa?

A duração da menopausa e do climatério pode variar bastante de mulher para mulher, dependendo de fatores genéticos, de saúde e de estilo de vida. Para entender melhor, é importante saber que a menopausa e o climatério são processos distintos, mas inter-relacionados.

Duração do climatério

O climatério é um período de transição, que começa antes da menopausa e se estende por vários anos depois dela. Este período pode começar na faixa dos 40 anos, mas em algumas mulheres os sinais de climatério podem aparecer até mais cedo, por volta dos 35 anos. O climatério engloba três fases principais:

✅ Pré-menopausa – Fase inicial do climatério, que pode começar 8 a 10 anos antes da menopausa. Durante a pré-menopausa, os níveis de estrogênio começam a flutuar, mas a menstruação ainda é regular. Algumas mulheres podem começar a notar sintomas como alterações de humor, irregularidades no ciclo menstrual e ondas de calor leves.

✅ Perimenopausa – Esta fase é a etapa imediatamente anterior à menopausa. Pode durar de 4 a 6 anos, mas em algumas mulheres pode se estender por até 10 anos. Durante a perimenopausa, os ciclos menstruais se tornam mais irregulares e os sintomas da menopausa – como ondas de calor, suores noturnos, problemas de sono e secura vaginal – tornam-se mais evidentes. A perimenopausa termina quando uma mulher passa 12 meses consecutivos sem menstruar, marcando o início da menopausa.

✅ Pós-menopausa – Esta fase começa após a última menstruação e se estende pelo restante da vida da mulher. Os primeiros anos da pós-menopausa são frequentemente marcados por uma redução gradual dos sintomas da menopausa, embora algumas mulheres continuem a sentir ondas de calor e outros sintomas durante uma década ou mais. A pós-menopausa é também uma fase em que o risco de desenvolver condições como osteoporose e doenças cardiovasculares aumenta devido à diminuição prolongada dos níveis de estrogênio.

Duração da menopausa

Tecnicamente, a menopausa em si é um ponto específico no tempo – o dia que marca a última menstruação dos últimos 12 meses consecutivos. 

Assim, a menopausa é um evento singular, e não uma fase que se estende por um período de tempo. No entanto, os efeitos associados à menopausa, como os sintomas físicos e emocionais, podem durar muitos anos.

A maioria das mulheres experimenta sintomas por cerca de 4 a 5 anos após a última menstruação, mas a intensidade e a duração dos sintomas podem variar. 

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Algumas mulheres podem ter sintomas apenas por alguns meses, enquanto outras podem continuar a experimentar ondas de calor, suores noturnos e outros sintomas por 10 anos ou mais após a menopausa. Isso depende da resposta individual do corpo às mudanças hormonais, sofrendo influência de fatores como:

✅ Genética – A idade em que a mãe ou irmãs de uma mulher passaram pela menopausa pode ser um indicativo de quando ela também passará. Fatores genéticos também influenciam a duração dos sintomas.

✅ Saúde geral – Mulheres com condições de saúde crônicas ou doenças autoimunes podem experimentar um início mais precoce do climatério e sintomas mais intensos.

✅ Estilo de vida – Fatores como tabagismo, dieta, nível de atividade física e estresse têm um impacto significativo na duração e severidade dos sintomas. Por exemplo, fumantes tendem a experimentar a menopausa mais cedo do que não fumantes.

✅ Tratamento médico – Mulheres que recebem tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, ou aquelas que tiveram seus ovários removidos cirurgicamente, podem experimentar uma menopausa precoce e um climatério mais curto, mas com sintomas mais intensos.

Como lidar com os sintomas do climatério e menopausa

Durante o climatério e a menopausa, muitas mulheres enfrentam uma variedade de sintomas, que podem impactar significativamente sua qualidade de vida. 

Felizmente existem diversas estratégias para ajudar a gerenciar esses sintomas e melhorar o bem-estar geral. Além disso, o acompanhamento médico é fundamental para monitorar a saúde e prevenir complicações.

Mudanças no estilo de vida

Adotar uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a manter o peso sob controle e reduzir os sintomas da menopausa. Alimentos ricos em cálcio e vitamina D são essenciais para a saúde óssea, ajudando a prevenir a osteoporose, que se torna mais provável nessa fase.

Beber bastante água pode ajudar a aliviar a secura vaginal e da pele, além de contribuir para a saúde geral.

A prática de atividades físicas – como caminhada, ioga e musculação – não só melhora o humor e reduz o estresse, mas também ajuda a manter a saúde cardiovascular e a densidade óssea. Exercícios aeróbicos podem reduzir as ondas de calor e melhorar a qualidade do sono.

O consumo excessivo de cafeína e álcool pode piorar os sintomas da menopausa, como ondas de calor e insônia. Reduzir ou evitar essas substâncias pode trazer alívio.

Terapias de reposição hormonal

Essa reposição pode ser eficaz para aliviar sintomas como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal e alterações de humor. Ela funciona ao fornecer estrogênio (e, em alguns casos, progesterona) que o corpo deixou de produzir em quantidades suficientes.

No entanto, a terapia de reposição hormonal não é adequada para todas as mulheres, já que pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, doenças cardíacas e coágulos sanguíneos. A decisão de realizar ou não deve ser feita com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, em conjunto com médico(a) especialista no assunto – de preferência, ginecologista ou endocrinologista.

Opções não hormonais

Alimentos e suplementos à base de plantas, como soja e linhaça, contêm fitoestrógenos que podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa. Embora seus efeitos sejam mais leves que os da TRH, eles podem  ser uma alternativa para mulheres que não podem ou não desejam usar hormônios.

Com a devida prescrição médica, certos antidepressivos, medicamentos para pressão arterial e outros fármacos podem ajudar a reduzir os sintomas da menopausa, como ondas de calor e suores noturnos, especialmente em mulheres que não podem usar terapia hormonal.

Produtos à base de água e não hormonais podem ajudar a aliviar a secura vaginal e tornar as relações sexuais mais confortáveis.

Técnicas de relaxamento e redução do estresse

Práticas de meditação e atenção plena (mindfulness) ajudam a reduzir o estresse e a melhorar o bem-estar mental, tornando as mulheres mais capazes de lidar com os sintomas da menopausa.

Além de benefícios físicos, atividades como ioga e pilates proporcionam técnicas de respiração e relaxamento que ajudam a gerenciar o estresse e os sintomas emocionais.

Importância do acompanhamento médico

O acompanhamento regular com endocrinologistas e ginecologistas, é crucial durante o climatério e a menopausa para monitorar a saúde e prevenir complicações. Aqui estão algumas razões pelas quais esse acompanhamento é tão importante:

✅ Monitorar a saúde óssea – A redução dos níveis de estrogênio durante o climatério e a menopausa pode levar à perda de massa óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas. O acompanhamento médico inclui exames de densitometria óssea e recomendações de suplementação de cálcio e vitamina D, além de orientações sobre exercícios adequados para manter a saúde óssea.

✅ Avaliar o risco cardiovascular – Com a queda dos hormônios femininos, o risco de doenças cardíacas aumenta. Acompanhamento regular com cardiologista permite monitorar os níveis de colesterol, pressão arterial e glicemia, ajudando na prevenção de problemas cardiovasculares.

✅ Prevenção e tratamento de condições metabólicas – A menopausa pode levar ao ganho de peso e ao aumento da resistência à insulina. O acompanhamento médico ajuda a identificar essas mudanças e a implementar estratégias de prevenção e controle, incluindo orientações nutricionais e atividades físicas.

✅ Exames de rotina e rastreamento de câncer – Consultas regulares são fundamentais para a realização de exames de rotina, como mamografias e exames de Papanicolau, que ajudam na detecção precoce de câncer de mama e câncer de colo do útero, além de outros problemas de saúde.

✅ Personalização do tratamento – Cada mulher tem uma experiência única com o climatério e a menopausa. O acompanhamento médico permite personalizar o tratamento, ajustando as terapias conforme necessário para lidar com sintomas e manter a qualidade de vida.

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Emagrecer rápido e com saúde: dicas de exercícios e alimentação!

Quem decide emagrecer não deve focar apenas na questão estética, mas também na saúde, bem-estar e qualidade de vida. 

Hoje em dia – principalmente por conta da internet e das redes sociais – dietas milagrosas e métodos de perda rápida de peso estão em toda parte, sendo muito importante entender um pouco mais sobre o assunto.

Para te ajudar nisso, logo abaixo você vai encontrar nossas melhores dicas sobre exercícios e alimentação para emagrecer mais rápido e com saúde.

Confira!

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A Importância do emagrecimento saudável

O emagrecimento saudável deve ser algo gradual e sustentável, envolvendo mudanças na alimentação, prática regular de exercícios físicos e, muitas vezes, ajustes no estilo de vida.

Quando você emagrece de forma equilibrada, os benefícios vão muito além da simples perda de peso. Entre outros benefícios, você terá melhoras na saúde cardiovascular, controle dos níveis de açúcar no sangue, redução do risco de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, além de um impacto positivo na saúde mental e no bem-estar emocional. 

Já os métodos radicais de emagrecimento, como dietas restritivas ou uso indiscriminado de medicamentos, podem levar a problemas graves de saúde, incluindo deficiências nutricionais, distúrbios alimentares, e até mesmo complicações cardíacas.

A chave para emagrecer com saúde está em encontrar um equilíbrio que funcione para cada pessoa de maneira única. Isso inclui a criação de um plano alimentar nutritivo, a escolha de atividades físicas prazerosas e a consideração de fatores individuais, como condições médicas pré-existentes ou desequilíbrios hormonais. 

Por isso, consultar profissionais de saúde – como endocrinologistas e nutricionistas – é fundamental para garantir que o processo de emagrecimento seja seguro e eficaz.

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Dicas de alimentação saudável para perder peso

Uma alimentação saudável é um dos pilares para quem deseja emagrecer de forma sustentável e manter o peso ideal. Em vez de dietas restritivas, que podem levar a carências nutricionais e ao chamado “efeito sanfona”, uma abordagem equilibrada e consciente leva a uma perda de peso gradual, mas duradoura. 

Aqui estão algumas dicas práticas para adotar uma alimentação saudável:

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Alimentos a priorizar

Após entender a importância de variar na alimentação, vamos aos grupos de macronutrientes que precisam estar presentes na sua dieta de emagrecimento:

✅ Proteínas magras – Alimentos ricos em proteínas ajudam a construir e reparar os tecidos do corpo, além de serem fundamentais para a manutenção da massa muscular. Inclua fontes como peito de frango, peixes, ovos, tofu e leguminosas (feijões, lentilhas e grão-de-bico) na sua dieta.

✅ Carboidratos complexos – Opte por carboidratos de absorção lenta, que fornecem energia de forma constante e prolongada. Exemplos incluem aveia, quinoa, batata-doce, arroz integral e pães integrais. Esses alimentos também são ricos em fibras, o que ajuda na saciedade e no bom funcionamento do intestino.

✅ Gorduras saudáveis – Apesar do nome, as gorduras são essenciais para uma alimentação saudável. Elas ajudam na absorção de vitaminas e na produção de hormônios. Priorize fontes de gorduras saudáveis, como abacate, azeite de oliva, oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas) e sementes de chia e linhaça.

✅ Frutas e vegetais – Esses alimentos são ricos em vitaminas, minerais e fibras, e devem ser consumidos diariamente. Variar nas cores e tipos de frutas e vegetais garante uma maior diversidade de nutrientes e antioxidantes. Alguns exemplos incluem folhas verdes escuras (espinafre, couve), frutas vermelhas (morango, amora), cenoura, abóbora e frutas cítricas (laranja, limão).

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Hidratação

A água desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo e na digestão dos alimentos. Manter-se hidratado é fundamental para a saúde e pode ajudar a controlar o apetite, já que, muitas vezes, confundimos sede com fome. 

Muitos nutricionistas recomendam a seguinte forma para calcular a quantidade de água ideal para cada pessoa: multiplique seu peso por 35. Ou seja: se você pesa 70 kg, seria 70 x 35: 2.450, ou seja, você deveria consumir no mínimo 2.450 ml de água por dia.

Mas, lembre-se: essa é a quantidade mínima. O ideal é tomar mais que isso, especialmente nos dias mais quentes ou naqueles em que você transpirou mais.

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Evitar dietas restritivas

Dietas muito restritivas, que eliminam grupos alimentares inteiros ou reduzem drasticamente as calorias, podem ser prejudiciais à saúde. 

Além de não serem sustentáveis no longo prazo, podem levar a deficiências nutricionais, perda de massa muscular e até mesmo ao desenvolvimento de distúrbios alimentares. O ideal é buscar um plano alimentar equilibrado, que inclua alimentos de todos os grupos em porções moderadas.

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Planejamento das refeições

Planejar as refeições ajuda a manter a consistência na dieta e evita escolhas impulsivas, que podem comprometer o emagrecimento. 

Nesse sentido, duas estratégias interessantes são:

✅ Dedicar um tempo semanal para planejar e preparar refeições saudáveis.

✅ Ter lanches saudáveis à mão, como frutas, iogurte natural ou castanhas, o que ajuda a evitar opções menos nutritivas.

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Moderação e consciência alimentar

Praticar a moderação e a consciência alimentar é fundamental para o sucesso na perda de peso. Comer devagar, saborear cada mordida e prestar atenção aos sinais de fome e saciedade do corpo são práticas que ajudam a manter um controle maior sobre a quantidade de alimentos consumidos. 

Pequenos exageros de vez em quando são normais e fazem parte de uma alimentação equilibrada, desde que não se tornem hábitos diários.

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Dicas de exercícios para ajudar no emagrecimento

A prática regular de exercícios físicos é essencial para quem deseja emagrecer com saúde. Além de contribuir para a queima de calorias, os exercícios melhoram o condicionamento físico, fortalecem os músculos e ajudam a manter a saúde mental em dia. 

A combinação de uma alimentação saudável com a prática de atividades físicas garante uma perda de peso mais eficiente e sustentável. Aqui estão algumas dicas práticas de exercícios que podem ser incorporados à rotina para ajudar no processo de emagrecimento:

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A importância de ser ativo

Manter-se ativo não só contribui para a perda de peso, mas também melhora a saúde cardiovascular, fortalece os ossos e articulações e promove o bem-estar geral. A atividade física regular ajuda a aumentar o metabolismo, o que é crucial para a queima de calorias, mesmo em repouso. 

Além disso, o exercício libera endorfina, conhecida como o hormônio da felicidade, que ajuda a reduzir o estresse e melhora o humor.

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Exercícios aeróbicos

Os exercícios aeróbicos são altamente recomendados para a perda de peso porque aumentam a frequência cardíaca e estimulam a queima de gordura. Eles são fáceis de incorporar na rotina e podem ser adaptados de acordo com o nível de condicionamento físico de cada pessoa. Alguns exemplos incluem:

✅ Caminhada – Uma atividade de baixo impacto que pode ser feita em qualquer lugar. Caminhar por 30 minutos diariamente já é um ótimo começo para quem está iniciando um plano de emagrecimento.

✅ Corrida – A corrida é mais intensa do que a caminhada e queima uma quantidade maior de calorias. Começar alternando entre caminhadas e corridas curtas e, gradualmente, aumentar o tempo de corrida é uma boa estratégia.

✅ Ciclismo – Andar de bicicleta é uma atividade que melhora a resistência e tonifica os músculos das pernas. Pode ser praticado ao ar livre ou em bicicleta ergométrica.

✅ Dança – Atividades como zumba, aeróbica ou qualquer tipo de dança não só queimam calorias, mas também são divertidas e ajudam a manter a motivação em alta.

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Exercícios de força

Embora muitas pessoas associem o emagrecimento apenas a exercícios aeróbicos, o treinamento de força é igualmente importante. Aumentar a massa muscular acelera o metabolismo, o que ajuda a queimar mais calorias em repouso. 

Além disso, músculos mais fortes contribuem para uma postura melhor e prevenção de lesões. Alguns exercícios de força recomendados incluem:

✅ Musculação – Usar halteres, kettlebells ou máquinas de musculação para trabalhar grupos musculares específicos, como pernas, braços, abdômen e costas.

✅ Exercícios com o peso do corpo – Flexões, agachamentos, pranchas e abdominais são exemplos de exercícios que utilizam o peso do próprio corpo e são altamente eficazes.

✅ Treinamento funcional – Exercícios que imitam movimentos do dia a dia e trabalham múltiplos grupos musculares ao mesmo tempo, como burpees, lunges (avanços) e step-ups.

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Atividades funcionais

As atividades funcionais são uma combinação de exercícios aeróbicos e de força, que melhoram a mobilidade, a coordenação e a resistência. Elas são especialmente úteis para quem deseja um treino mais dinâmico e completo. Alguns exemplos incluem:

✅ CrossFit – Uma modalidade que combina exercícios de alta intensidade com levantamento de peso, ginástica e treinamento aeróbico.

✅ Treinamento em circuito – Realizar uma sequência de exercícios diferentes, um após o outro, com pouco ou nenhum intervalo. Isso ajuda a aumentar a frequência cardíaca e maximizar a queima de calorias.

✅ Pilates e Yoga – Embora sejam mais suaves, essas atividades fortalecem o core (músculos abdominais e das costas), melhoram a flexibilidade e ajudam a reduzir o estresse, complementando perfeitamente outros tipos de exercícios.

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Importância da regularidade

Para alcançar resultados eficazes e manter o peso, é essencial ser regular na prática de exercícios. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos façam pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana, além de exercícios de força em dois ou mais dias da semana. 

Criar uma rotina que inclua diferentes tipos de exercícios ajuda a evitar o tédio e a desmotivação.

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Dicas para manter a motivação

Listamos abaixo algumas dicas e estratégias que costumam ajudar no seu proceso de emagrecimento, confira:

✅ Escolha atividades que você goste – Encontrar exercícios que sejam prazerosos aumenta a probabilidade de mantê-los a longo prazo.

✅ Estabeleça metas realistas – Definir objetivos alcançáveis ajuda a manter o foco e a motivação.

✅ Encontre um parceiro de treino – Exercitar-se com amigos ou familiares pode tornar a atividade mais divertida e criar uma rede de apoio.

✅ Varie os exercícios – Introduzir novas atividades ou diferentes intensidades de treino ajuda a evitar a monotonia e a manter o corpo desafiado.

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Testosterona baixa: sintomas e tratamentos

Manter níveis adequados de testosterona é vital para a saúde tanto de homens quanto de mulheres. No entanto, os níveis desse hormônio naturalmente diminuem com a idade, o que pode levar a sintomas de testosterona baixa, como perda de massa muscular, diminuição da libido e fadiga excessiva. 

Além do envelhecimento, outras condições – como obesidade, diabetes e certas doenças autoimunes – também podem contribuir para a redução dos níveis de testosterona.

Tanto homens quanto mulheres podem enfrentar problemas relacionados à testosterona baixa, e é importante identificar rapidamente esses sintomas para garantir uma qualidade de vida melhor e prevenir complicações a longo prazo.

Pensando nisso, listamos a seguir os sintomas e tratamentos para a testosterona baixa. Confira!

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O que é a testosterona?

A testosterona é um hormônio esteróide, que pertence ao grupo dos andrógenos, sendo o principal hormônio sexual masculino. Ela é produzida principalmente nos testículos, nos homens, e em menores quantidades nos ovários, nas mulheres, além das glândulas adrenais em ambos os sexos. 

Embora seja mais associada aos homens, a testosterona também desempenha um papel importante na saúde feminina.

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Funções no corpo humano

A testosterona é essencial para o desenvolvimento das características sexuais masculinas, como o crescimento dos pelos faciais e corporais, o aumento da massa muscular e o tom mais grave da voz. Durante a puberdade, os níveis de testosterona aumentam significativamente, promovendo essas mudanças físicas e a maturação sexual.

Além de suas funções no desenvolvimento sexual, a testosterona é crucial para diversas outras funções corporais:

✅ Manutenção da massa muscular – A testosterona estimula a síntese de proteínas, essencial para o crescimento e a manutenção dos músculos. Ela também ajuda a preservar a densidade óssea, reduzindo o risco de osteoporose.

✅ Regulação do humor e níveis de energia – Este hormônio está ligado ao bem-estar geral, influenciando o humor, a energia e a capacidade de enfrentar o estresse. Baixos níveis de testosterona podem estar associados à fadiga, depressão e falta de motivação.

✅ Libido e função sexual – A testosterona é um dos principais reguladores da libido (desejo sexual) em homens e mulheres. Nos homens, ela também é essencial para a produção de espermatozoides e a função erétil.

✅ Produção de glóbulos vermelhos – A testosterona estimula a medula óssea a produzir glóbulos vermelhos, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.

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Causas da testosterona baixa

A testosterona baixa – também conhecida como hipogonadismo – pode ocorrer devido a uma série de fatores, que podem ser classificados em causas primárias (relacionadas aos órgãos produtores de testosterona) e secundárias (relacionadas a fatores externos ou condições que afetam a regulação hormonal). 

A seguir, estão as principais causas que podem levar à diminuição dos níveis de testosterona:

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Fatores genéticos e envelhecimento

Com o passar dos anos, é natural que os níveis de testosterona diminuam. A partir dos 30 anos, os homens geralmente experimentam uma queda gradual na produção desse hormônio, cerca de 1% ao ano. Essa redução é uma parte normal do processo de envelhecimento, mas em alguns homens, a queda pode ser mais acentuada, levando a sintomas perceptíveis.

Além disso, algumas condições genéticas também podem afetar a produção de testosterona. Um exemplo é a Síndrome de Klinefelter, em que um homem nasce com um cromossomo X extra, afetando o desenvolvimento testicular e, consequentemente, a produção de testosterona.

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Estilo de vida

Uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como zinco e vitamina D, pode afetar negativamente a produção de testosterona. Além disso, uma dieta rica em alimentos processados e açúcar pode contribuir para o aumento do peso, que por sua vez está associado a níveis mais baixos de testosterona.

A falta de atividade física também está diretamente ligada à diminuição dos níveis de testosterona. Exercícios regulares, especialmente o treinamento de força, ajudam a manter e até aumentar os níveis de testosterona.

Finalmente, o estresse crônico pode levar ao aumento dos níveis de cortisol, um hormônio que, em excesso, pode suprimir a produção de testosterona. Além disso, o estresse afeta o sono, outro fator crítico para a manutenção dos níveis hormonais.

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Doenças e condições médicas

O excesso de gordura corporal, especialmente na região abdominal, está fortemente associado à redução dos níveis de testosterona. A gordura corporal contém uma enzima chamada aromatase, que converte a testosterona em estrogênio, reduzindo ainda mais os níveis de testosterona.

Homens com diabetes tipo 2 frequentemente apresentam níveis mais baixos de testosterona. A resistência à insulina e a inflamação crônica, comuns em diabéticos, podem interferir na produção hormonal.

Condições como doenças renais, hepáticas e certas doenças autoimunes podem afetar a produção e regulação da testosterona. Além disso, tratamentos médicos, como quimioterapia e radioterapia, podem prejudicar a função testicular.

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Sintomas de testosterona baixa

A testosterona baixa pode manifestar-se de várias maneiras, afetando tanto a saúde física quanto a mental. Os sintomas podem variar em intensidade e, em alguns casos, podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. Aqui estão os principais sinais de alerta:

✅ Depressão e ansiedade – A testosterona tem um papel importante na regulação do humor. Níveis baixos desse hormônio estão associados a um aumento no risco de depressão, irritabilidade e ansiedade. Homens com testosterona baixa podem sentir-se desmotivados, apáticos e ter dificuldade em encontrar prazer nas atividades diárias.

✅ Falta de motivação e concentração – A redução da testosterona pode levar à diminuição da motivação e da capacidade de concentração, impactando o desempenho no trabalho e nas atividades cotidianas.

✅ Redução do desejo sexual – Um dos sintomas mais reconhecíveis da testosterona baixa é a diminuição da libido. Homens com baixos níveis de testosterona podem perceber uma redução significativa no desejo sexual.

✅ Disfunção erétil – Embora a disfunção erétil possa ter várias causas, a testosterona baixa é uma delas. A falta desse hormônio pode dificultar a obtenção e manutenção de uma ereção.

✅ Fadiga persistente – Homens com testosterona baixa frequentemente relatam cansaço constante, mesmo após uma noite completa de sono. Esse cansaço pode ser debilitante, afetando a capacidade de realizar atividades diárias.

✅ Perda de massa muscular – A testosterona é essencial para a manutenção e desenvolvimento dos músculos. Níveis baixos desse hormônio podem levar à perda de massa muscular e força, mesmo em indivíduos que se exercitam regularmente.

✅ Ganho de gordura corporal – Além da perda de massa muscular, a testosterona baixa pode resultar em aumento da gordura corporal, particularmente na região abdominal. Esse ganho de peso pode ocorrer mesmo sem mudanças na dieta ou no nível de atividade física.

✅ Distúrbios do sono – A testosterona baixa está associada a problemas de sono, como insônia e apneia do sono. A qualidade do sono pode diminuir significativamente, levando a cansaço diurno e outros problemas de saúde.

✅ Dificuldades cognitivas – Problemas de memória, dificuldade em se concentrar e falta de clareza mental são sintomas comuns em homens com níveis baixos de testosterona. Essas dificuldades cognitivas podem impactar negativamente a vida pessoal e profissional.

Reconhecer esses sintomas é fundamental para buscar ajuda médica adequada. A testosterona baixa pode ser tratada, e a identificação precoce dos sinais é o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações a longo prazo.

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Diagnóstico da testosterona baixa

O diagnóstico da testosterona baixa requer uma avaliação cuidadosa, combinando a análise dos sintomas com exames laboratoriais específicos. Abaixo estão os principais passos envolvidos no diagnóstico:

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Exames hormonais

O principal método para diagnosticar a testosterona baixa é por meio de um exame de sangue que mede os níveis de testosterona total e livre no organismo. A testosterona total refere-se à quantidade total do hormônio presente no sangue, enquanto a testosterona livre refere-se à quantidade do hormônio que não está ligada a proteínas e está disponível para uso imediato pelo corpo. Normalmente, os exames são realizados pela manhã, quando os níveis de testosterona estão no pico.

Os níveis normais de testosterona variam dependendo da idade e de outros fatores, mas geralmente variam no homem de 300 a 800 ng/dL. Se os níveis medidos forem consistentemente baixos em vários testes, um diagnóstico de hipogonadismo (testosterona baixa) pode ser considerado.

É importante deixar claro que não existe indicação de dosagem de testosterona em mulheres , a não ser que se pense no excesso de testosterona , causando virilização, e sintomas como : acne , queda de cabelos , aumento de pelos na face , mamas e tórax , aumento do clitóris e rouquidão. 

Em alguns casos, o médico pode solicitar exames adicionais para medir outros hormônios, como o LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante), que ajudam a determinar se o problema está nos testículos ou na hipófise, que é responsável pela regulação da produção de testosterona.

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Avaliação clínica e consulta médica

Durante a consulta, o(a) médico(a) – de preferência endocrinologista – coletará um histórico médico detalhado, incluindo informações sobre sintomas, histórico familiar, estilo de vida e condições médicas pré-existentes. Essa avaliação ajuda a identificar possíveis causas da testosterona baixa e a determinar o melhor curso de ação.

Também será feito um exame físico para verificar sinais de testosterona baixa, como diminuição da massa muscular, ganho de peso e alterações nos órgãos genitais. A avaliação de sinais físicos associados, como ginecomastia (aumento das mamas em homens), pode também ser relevante.

Questionários específicos sobre a função sexual, energia e humor podem ser usados para avaliar a gravidade dos sintomas. Em alguns casos, uma avaliação psicológica pode ser indicada para entender melhor o impacto dos níveis baixos de testosterona na saúde mental do paciente.

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Tratamentos para testosterona baixa

O tratamento para a testosterona baixa pode variar de acordo com a causa, a gravidade dos sintomas e as necessidades individuais de cada paciente. A única indicação de reposição hormonal de testosterona em      mulheres é o desejo sexual hipoativo na pós menopausa. 

Abaixo estão as principais opções de tratamento disponíveis:

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Terapia de reposição de testosterona (TRT)

A Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) é o tratamento mais comum para homens com testosterona baixa. Consiste em administrar testosterona sintética para elevar os níveis do hormônio no corpo e aliviar os sintomas associados ao hipogonadismo, o que pode ser feito de várias formas, como:

✅ Injeções intramusculares – Geralmente administradas em intervalos regulares, que podem ser de semanas a meses, a depender do tipo de testosterona usada.

✅ Géis ou cremes tópicos – Aplicados diariamente na pele, permitindo uma absorção gradual do hormônio.

✅ Adesivos cutâneos – Colocados na pele e trocados diariamente.

✅ Implantes subcutâneos – Pequenos pellets de testosterona são inseridos sob a pele, liberando o hormônio de forma lenta e constante por alguns meses.

A TRT pode melhorar significativamente os sintomas de testosterona baixa, como aumento da energia, melhora do humor, maior libido e ganho de massa muscular. No entanto, o tratamento não é isento de riscos. Possíveis efeitos colaterais incluem aumento do risco de doenças cardiovasculares, apneia do sono, aumento dos glóbulos vermelhos e problemas de próstata. É crucial que o tratamento seja monitorado por um médico.

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Mudanças no estilo de vida

Adotar uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, como zinco, magnésio e vitamina D, pode ajudar a melhorar os níveis de testosterona. Alimentos como ovos, peixes gordurosos, nozes e vegetais de folhas verdes são especialmente benéficos.

Praticar atividades físicas regularmente, especialmente exercícios de resistência, como musculação, pode aumentar os níveis de testosterona. O exercício também ajuda a reduzir a gordura corporal, que está associada à conversão de testosterona em estrogênio.

Técnicas de manejo do estresse, como meditação, ioga e exercícios de respiração, podem ajudar a controlar os níveis de cortisol, que em excesso podem suprimir a produção de testosterona.

Melhorar a qualidade do sono é fundamental para a manutenção dos níveis de testosterona. Dormir pelo menos 7 a 8 horas por noite e manter um horário regular de sono pode ajudar a otimizar a produção hormonal.

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Suplementos naturais e fitoterápicos

O zinco e a vitamina D são essenciais para a produção de testosterona. A suplementação desses nutrientes pode ser benéfica para homens com deficiência.

Algumas ervas e plantas – como maca peruana e tribulus terrestris – têm sido estudadas por seus efeitos potencialmente positivos nos níveis de testosterona. No entanto, a eficácia e segurança desses suplementos ainda são temas de pesquisa, e devem ser usados com cautela e sob orientação médica.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

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