A menopausa é uma fase natural na vida de toda mulher, mas muitas não sabem exatamente o que acontece no corpo durante esse período. Uma das mudanças mais importantes é a redução na produção do estrogênio, um hormônio essencial para o funcionamento do organismo feminino.
Neste artigo, explicamos de forma clara quais são os efeitos da baixa de estrogênio na menopausa, quais riscos essa mudança traz para a saúde e por que o acompanhamento com ginecologista e endocrinologista é tão importante.
O que é o estrogênio e qual sua função no corpo da mulher?
O estrogênio é um hormônio feminino produzido principalmente pelos ovários. Ele está envolvido em diversas funções do corpo, como:
✅ Regulação do ciclo menstrual;
✅ Manutenção da densidade dos ossos;
✅ Controle do colesterol;
✅ Lubrificação vaginal;
✅ Distribuição de gordura corporal;
✅ Regulação do humor e da memória;
✅ Proteção do sistema cardiovascular.
Durante a fase reprodutiva da mulher, o estrogênio é produzido de forma regular. Porém, a partir do climatério e especialmente com a chegada da menopausa, os níveis caem de forma significativa.
👉 Veja também: Quanto tempo dura o climatério e a menopausa?
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O que acontece no corpo com a queda do estrogênio?
A baixa produção de estrogênio provoca uma série de alterações físicas, emocionais e metabólicas. Entre os sintomas mais comuns, estão:
✅ Ondas de calor (fogachos) e suores noturnos;
✅ Ressecamento vaginal e dor durante o sexo;
✅ Redução da libido;
✅ Alterações no sono (insônia ou sono fragmentado);
✅ Queda de cabelo e ressecamento da pele;
✅ Ganho de peso e acúmulo de gordura abdominal;
✅ Mudanças de humor, irritabilidade ou tristeza;
✅ Dificuldade de concentração e falhas de memória.
Essas mudanças não afetam apenas o bem-estar, mas também podem aumentar o risco de problemas de saúde mais graves, se não houver acompanhamento adequado.
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Quais são os principais riscos da redução do estrogênio na menopausa?
A diminuição do estrogênio na menopausa não é apenas um desconforto passageiro; ela pode representar riscos reais para a saúde da mulher. Veja os principais:
1. Osteoporose e maior risco de fraturas
O estrogênio ajuda a manter os ossos fortes. Com sua queda, ocorre perda de massa óssea, deixando os ossos mais frágeis. Isso aumenta o risco de fraturas, especialmente em quadril, punhos e coluna.
2. Doenças cardiovasculares
Antes da menopausa, o estrogênio ajuda a manter o colesterol “ruim” (LDL) mais baixo e o “bom” (HDL) mais alto. Com sua redução, aumenta o risco de hipertensão, infarto e AVC.
3. Secura e atrofia vaginal
A mucosa vaginal fica mais fina e seca, o que pode causar dor durante as relações sexuais, coceiras e maior chance de infecções urinárias.
4. Ganho de peso e alterações no metabolismo
A queda do estrogênio pode influenciar o acúmulo de gordura abdominal, a resistência à insulina e a dificuldade para perder peso, mesmo com dieta equilibrada.
5. Alterações cognitivas e emocionais
Muitas mulheres relatam dificuldade de concentração, esquecimentos e sensação de ansiedade ou tristeza constante, associados à queda hormonal.
Toda mulher precisa fazer reposição hormonal?
Não. A terapia de reposição hormonal (TRH) é uma opção segura para muitas mulheres, mas não é indicada em todos os casos. Ela pode ser recomendada para aliviar sintomas intensos da menopausa e prevenir osteoporose, desde que avaliada individualmente por um profissional.
Existem também alternativas à reposição hormonal, como:
✅ Fitoterápicos (medicamentos naturais);
✅ Terapias não hormonais;
✅ Mudanças no estilo de vida;
✅ Exercícios físicos regulares;
✅ Suplementação nutricional, se indicada.
O mais importante é avaliar cada caso com um ginecologista e/ou endocrinologista, que indicará o melhor caminho com base no histórico da paciente.
👉 Saiba mais – Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios
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Quando é hora de buscar ajuda médica?
Caso você esteja percebendo os sinais citados acima, como fogachos intensos e frequentes, dificuldade para dormir e cansaço constante, dor ou desconforto durante o sexo e mudanças repentinas de humor e memória, o cuidado precoce é a melhor forma de garantir bem-estar e prevenir complicações.
Na Clínica CLAF, oferecemos acompanhamento especializado em saúde feminina, com ginecologistas e endocrinologistas preparados para orientar cada paciente de forma acolhedora e personalizada.
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