Testosterona baixa: sintomas e tratamentos

Manter níveis adequados de testosterona é vital para a saúde tanto de homens quanto de mulheres. No entanto, os níveis desse hormônio naturalmente diminuem com a idade, o que pode levar a sintomas de testosterona baixa, como perda de massa muscular, diminuição da libido e fadiga excessiva. 

Além do envelhecimento, outras condições – como obesidade, diabetes e certas doenças autoimunes – também podem contribuir para a redução dos níveis de testosterona.

Tanto homens quanto mulheres podem enfrentar problemas relacionados à testosterona baixa, e é importante identificar rapidamente esses sintomas para garantir uma qualidade de vida melhor e prevenir complicações a longo prazo.

Pensando nisso, listamos a seguir os sintomas e tratamentos para a testosterona baixa. Confira!

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O que é a testosterona?

A testosterona é um hormônio esteróide, que pertence ao grupo dos andrógenos, sendo o principal hormônio sexual masculino. Ela é produzida principalmente nos testículos, nos homens, e em menores quantidades nos ovários, nas mulheres, além das glândulas adrenais em ambos os sexos. 

Embora seja mais associada aos homens, a testosterona também desempenha um papel importante na saúde feminina.

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Funções no corpo humano

A testosterona é essencial para o desenvolvimento das características sexuais masculinas, como o crescimento dos pelos faciais e corporais, o aumento da massa muscular e o tom mais grave da voz. Durante a puberdade, os níveis de testosterona aumentam significativamente, promovendo essas mudanças físicas e a maturação sexual.

Além de suas funções no desenvolvimento sexual, a testosterona é crucial para diversas outras funções corporais:

✅ Manutenção da massa muscular – A testosterona estimula a síntese de proteínas, essencial para o crescimento e a manutenção dos músculos. Ela também ajuda a preservar a densidade óssea, reduzindo o risco de osteoporose.

✅ Regulação do humor e níveis de energia – Este hormônio está ligado ao bem-estar geral, influenciando o humor, a energia e a capacidade de enfrentar o estresse. Baixos níveis de testosterona podem estar associados à fadiga, depressão e falta de motivação.

✅ Libido e função sexual – A testosterona é um dos principais reguladores da libido (desejo sexual) em homens e mulheres. Nos homens, ela também é essencial para a produção de espermatozoides e a função erétil.

✅ Produção de glóbulos vermelhos – A testosterona estimula a medula óssea a produzir glóbulos vermelhos, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.

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Causas da testosterona baixa

A testosterona baixa – também conhecida como hipogonadismo – pode ocorrer devido a uma série de fatores, que podem ser classificados em causas primárias (relacionadas aos órgãos produtores de testosterona) e secundárias (relacionadas a fatores externos ou condições que afetam a regulação hormonal). 

A seguir, estão as principais causas que podem levar à diminuição dos níveis de testosterona:

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Fatores genéticos e envelhecimento

Com o passar dos anos, é natural que os níveis de testosterona diminuam. A partir dos 30 anos, os homens geralmente experimentam uma queda gradual na produção desse hormônio, cerca de 1% ao ano. Essa redução é uma parte normal do processo de envelhecimento, mas em alguns homens, a queda pode ser mais acentuada, levando a sintomas perceptíveis.

Além disso, algumas condições genéticas também podem afetar a produção de testosterona. Um exemplo é a Síndrome de Klinefelter, em que um homem nasce com um cromossomo X extra, afetando o desenvolvimento testicular e, consequentemente, a produção de testosterona.

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Estilo de vida

Uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como zinco e vitamina D, pode afetar negativamente a produção de testosterona. Além disso, uma dieta rica em alimentos processados e açúcar pode contribuir para o aumento do peso, que por sua vez está associado a níveis mais baixos de testosterona.

A falta de atividade física também está diretamente ligada à diminuição dos níveis de testosterona. Exercícios regulares, especialmente o treinamento de força, ajudam a manter e até aumentar os níveis de testosterona.

Finalmente, o estresse crônico pode levar ao aumento dos níveis de cortisol, um hormônio que, em excesso, pode suprimir a produção de testosterona. Além disso, o estresse afeta o sono, outro fator crítico para a manutenção dos níveis hormonais.

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Doenças e condições médicas

O excesso de gordura corporal, especialmente na região abdominal, está fortemente associado à redução dos níveis de testosterona. A gordura corporal contém uma enzima chamada aromatase, que converte a testosterona em estrogênio, reduzindo ainda mais os níveis de testosterona.

Homens com diabetes tipo 2 frequentemente apresentam níveis mais baixos de testosterona. A resistência à insulina e a inflamação crônica, comuns em diabéticos, podem interferir na produção hormonal.

Condições como doenças renais, hepáticas e certas doenças autoimunes podem afetar a produção e regulação da testosterona. Além disso, tratamentos médicos, como quimioterapia e radioterapia, podem prejudicar a função testicular.

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Sintomas de testosterona baixa

A testosterona baixa pode manifestar-se de várias maneiras, afetando tanto a saúde física quanto a mental. Os sintomas podem variar em intensidade e, em alguns casos, podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. Aqui estão os principais sinais de alerta:

✅ Depressão e ansiedade – A testosterona tem um papel importante na regulação do humor. Níveis baixos desse hormônio estão associados a um aumento no risco de depressão, irritabilidade e ansiedade. Homens com testosterona baixa podem sentir-se desmotivados, apáticos e ter dificuldade em encontrar prazer nas atividades diárias.

✅ Falta de motivação e concentração – A redução da testosterona pode levar à diminuição da motivação e da capacidade de concentração, impactando o desempenho no trabalho e nas atividades cotidianas.

✅ Redução do desejo sexual – Um dos sintomas mais reconhecíveis da testosterona baixa é a diminuição da libido. Homens com baixos níveis de testosterona podem perceber uma redução significativa no desejo sexual.

✅ Disfunção erétil – Embora a disfunção erétil possa ter várias causas, a testosterona baixa é uma delas. A falta desse hormônio pode dificultar a obtenção e manutenção de uma ereção.

✅ Fadiga persistente – Homens com testosterona baixa frequentemente relatam cansaço constante, mesmo após uma noite completa de sono. Esse cansaço pode ser debilitante, afetando a capacidade de realizar atividades diárias.

✅ Perda de massa muscular – A testosterona é essencial para a manutenção e desenvolvimento dos músculos. Níveis baixos desse hormônio podem levar à perda de massa muscular e força, mesmo em indivíduos que se exercitam regularmente.

✅ Ganho de gordura corporal – Além da perda de massa muscular, a testosterona baixa pode resultar em aumento da gordura corporal, particularmente na região abdominal. Esse ganho de peso pode ocorrer mesmo sem mudanças na dieta ou no nível de atividade física.

✅ Distúrbios do sono – A testosterona baixa está associada a problemas de sono, como insônia e apneia do sono. A qualidade do sono pode diminuir significativamente, levando a cansaço diurno e outros problemas de saúde.

✅ Dificuldades cognitivas – Problemas de memória, dificuldade em se concentrar e falta de clareza mental são sintomas comuns em homens com níveis baixos de testosterona. Essas dificuldades cognitivas podem impactar negativamente a vida pessoal e profissional.

Reconhecer esses sintomas é fundamental para buscar ajuda médica adequada. A testosterona baixa pode ser tratada, e a identificação precoce dos sinais é o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações a longo prazo.

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Diagnóstico da testosterona baixa

O diagnóstico da testosterona baixa requer uma avaliação cuidadosa, combinando a análise dos sintomas com exames laboratoriais específicos. Abaixo estão os principais passos envolvidos no diagnóstico:

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Exames hormonais

O principal método para diagnosticar a testosterona baixa é por meio de um exame de sangue que mede os níveis de testosterona total e livre no organismo. A testosterona total refere-se à quantidade total do hormônio presente no sangue, enquanto a testosterona livre refere-se à quantidade do hormônio que não está ligada a proteínas e está disponível para uso imediato pelo corpo. Normalmente, os exames são realizados pela manhã, quando os níveis de testosterona estão no pico.

Os níveis normais de testosterona variam dependendo da idade e de outros fatores, mas geralmente variam no homem de 300 a 800 ng/dL. Se os níveis medidos forem consistentemente baixos em vários testes, um diagnóstico de hipogonadismo (testosterona baixa) pode ser considerado.

É importante deixar claro que não existe indicação de dosagem de testosterona em mulheres , a não ser que se pense no excesso de testosterona , causando virilização, e sintomas como : acne , queda de cabelos , aumento de pelos na face , mamas e tórax , aumento do clitóris e rouquidão. 

Em alguns casos, o médico pode solicitar exames adicionais para medir outros hormônios, como o LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante), que ajudam a determinar se o problema está nos testículos ou na hipófise, que é responsável pela regulação da produção de testosterona.

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Avaliação clínica e consulta médica

Durante a consulta, o(a) médico(a) – de preferência endocrinologista – coletará um histórico médico detalhado, incluindo informações sobre sintomas, histórico familiar, estilo de vida e condições médicas pré-existentes. Essa avaliação ajuda a identificar possíveis causas da testosterona baixa e a determinar o melhor curso de ação.

Também será feito um exame físico para verificar sinais de testosterona baixa, como diminuição da massa muscular, ganho de peso e alterações nos órgãos genitais. A avaliação de sinais físicos associados, como ginecomastia (aumento das mamas em homens), pode também ser relevante.

Questionários específicos sobre a função sexual, energia e humor podem ser usados para avaliar a gravidade dos sintomas. Em alguns casos, uma avaliação psicológica pode ser indicada para entender melhor o impacto dos níveis baixos de testosterona na saúde mental do paciente.

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Tratamentos para testosterona baixa

O tratamento para a testosterona baixa pode variar de acordo com a causa, a gravidade dos sintomas e as necessidades individuais de cada paciente. A única indicação de reposição hormonal de testosterona em      mulheres é o desejo sexual hipoativo na pós menopausa. 

Abaixo estão as principais opções de tratamento disponíveis:

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Terapia de reposição de testosterona (TRT)

A Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) é o tratamento mais comum para homens com testosterona baixa. Consiste em administrar testosterona sintética para elevar os níveis do hormônio no corpo e aliviar os sintomas associados ao hipogonadismo, o que pode ser feito de várias formas, como:

✅ Injeções intramusculares – Geralmente administradas em intervalos regulares, que podem ser de semanas a meses, a depender do tipo de testosterona usada.

✅ Géis ou cremes tópicos – Aplicados diariamente na pele, permitindo uma absorção gradual do hormônio.

✅ Adesivos cutâneos – Colocados na pele e trocados diariamente.

✅ Implantes subcutâneos – Pequenos pellets de testosterona são inseridos sob a pele, liberando o hormônio de forma lenta e constante por alguns meses.

A TRT pode melhorar significativamente os sintomas de testosterona baixa, como aumento da energia, melhora do humor, maior libido e ganho de massa muscular. No entanto, o tratamento não é isento de riscos. Possíveis efeitos colaterais incluem aumento do risco de doenças cardiovasculares, apneia do sono, aumento dos glóbulos vermelhos e problemas de próstata. É crucial que o tratamento seja monitorado por um médico.

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Mudanças no estilo de vida

Adotar uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, como zinco, magnésio e vitamina D, pode ajudar a melhorar os níveis de testosterona. Alimentos como ovos, peixes gordurosos, nozes e vegetais de folhas verdes são especialmente benéficos.

Praticar atividades físicas regularmente, especialmente exercícios de resistência, como musculação, pode aumentar os níveis de testosterona. O exercício também ajuda a reduzir a gordura corporal, que está associada à conversão de testosterona em estrogênio.

Técnicas de manejo do estresse, como meditação, ioga e exercícios de respiração, podem ajudar a controlar os níveis de cortisol, que em excesso podem suprimir a produção de testosterona.

Melhorar a qualidade do sono é fundamental para a manutenção dos níveis de testosterona. Dormir pelo menos 7 a 8 horas por noite e manter um horário regular de sono pode ajudar a otimizar a produção hormonal.

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Suplementos naturais e fitoterápicos

O zinco e a vitamina D são essenciais para a produção de testosterona. A suplementação desses nutrientes pode ser benéfica para homens com deficiência.

Algumas ervas e plantas – como maca peruana e tribulus terrestris – têm sido estudadas por seus efeitos potencialmente positivos nos níveis de testosterona. No entanto, a eficácia e segurança desses suplementos ainda são temas de pesquisa, e devem ser usados com cautela e sob orientação médica.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

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Andropausa: o que é, sintomas e tratamentos

Se você pensava que as alterações hormonais relacionadas ao avanço da idade afetam apenas as mulheres, é melhor repensar.

Os homens também passam por um fenômeno semelhante, embora haja diferenças importantes entre os dois casos.

A seguir, você vai conhecer o que é a andropausa, seus sintomas e como tratar.

Confira!

O que é andropausa?

A andropausa é também conhecida como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, um termo utilizado para descrever uma série de mudanças hormonais que ocorrem nos homens à medida que envelhecem, de maneira semelhante à menopausa nas mulheres. No entanto, a andropausa é um processo mais gradual e menos definido.

A principal característica da andropausa é o declínio progressivo dos níveis de testosterona, o hormônio sexual masculino, e isso se dá por diversas razões, como:

Envelhecimento dos testículos

O envelhecimento natural dos testículos é um fator significativo. Os testículos tendem a diminuir em tamanho e podem experimentar uma redução na produção de testosterona.

Além de reduzirem de tamanho, os testículos (ou gônadas) também passam a ter menos eficiência em suas funções; fenômeno conhecido como “redução da função gonadal”. 

Declínio na produção dos hormônios LH e FSH

A produção do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo estimulante (FSH), que estimulam os testículos a produzir testosterona, também é um dos fatores que podem decair com o envelhecimento, favorecendo os sintomas da andropausa.

Fatores genéticos

A predisposição genética pode influenciar a suscetibilidade à andropausa. Homens com histórico familiar de hipogonadismo podem estar em maior risco.

Estresse oxidativo e inflamação

O estresse oxidativo e a inflamação, que aumentam com o envelhecimento, podem contribuir para danos nas células testiculares e afetar a produção hormonal.

Resistência à insulina

A resistência à insulina, comum com o envelhecimento, pode desempenhar um papel na redução dos níveis de testosterona.

Fatores de estilo de vida

Hábitos de vida, como falta de exercício, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool, podem influenciar negativamente os níveis hormonais.

Condições médicas

Certas condições médicas, como obesidade, diabetes e doenças crônicas, podem estar associadas a níveis mais baixos de testosterona.

É importante notar que o processo de andropausa varia entre os homens, e nem todos experimentam os mesmos sintomas ou na mesma intensidade. 

Quais os seus sintomas?

Os sintomas da andropausa, ou hipogonadismo masculino tardio, podem variar de pessoa para pessoa e não são universalmente experimentados por todos os homens à medida que envelhecem. 

Entre os principais sinais e sintomas apresentados pelos homens com essa condição, estão:

Declínio gradual da testosterona

Um dos principais aspectos da andropausa é o declínio gradual dos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual masculino. Isso geralmente começa em torno dos 40 anos, mas os sintomas podem não ser perceptíveis até mais tarde.

Alterações no comportamento e humor

Alterações de humor, irritabilidade e diminuição do interesse sexual podem ocorrer. No entanto, esses sintomas podem ser causados por vários fatores e não são exclusivos da andropausa.

Fadiga e redução da energia

Alguns homens podem experimentar fadiga persistente, diminuição da energia e da resistência física.

Ereções noturnas e matinais

As ereções noturnas e matinais – processos involuntários e necessários para a saúde vascular do pênis – também são prejudicadas, reduzindo de número ou mesmo deixando de ocorrer.

Disfunção erétil

A incapacidade  frequente de manter uma ereção, a ponto de impossibilitar uma relação sexual satisfatória, pode decorrer por causas hormonais (andropausa), cardiovasculares (hipertensão, doença coronariana), diabetes, colesterol elevado, tabagismo, doenças neurológicas e Doença de Peyronie (causa cicatrizes no interior do pênis). 

Diminuição da massa muscular e da força

O declínio da testosterona pode estar associado à perda de massa muscular e da força, embora outros fatores, como inatividade física, também desempenhem um papel.

Alterações na composição corporal

A andropausa pode contribuir para o aumento da gordura corporal, especialmente na região abdominal.

Problemas de sono

Distúrbios do sono, como insônia ou dificuldade em manter o sono, podem estar associados à andropausa.

Diminuição da densidade óssea

O declínio da testosterona pode contribuir para a redução da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.

É importante notar que os sintomas da andropausa podem variar entre os homens, e nem todos os homens experimentarão todos esses sintomas. Além disso, alguns desses sintomas podem ser resultado de outros fatores de saúde, como estresse, falta de sono ou outros problemas de saúde, sendo fundamental fazer uma investigação específica.

Como saber se você está na andropausa?

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O diagnóstico da andropausa, ou hipogonadismo, geralmente é feito por médicos endocrinologistas e envolve uma avaliação clínica abrangente, que inclui:

Avaliação dos sintomas

O médico começará avaliando os sintomas relatados pelo paciente, como diminuição da libido, fadiga, alterações de humor, problemas de sono e outros sintomas associados.

Exames de sangue

Exames de sangue são realizados para medir os níveis hormonais, com foco especial na testosterona total e livre. Os níveis de testosterona variam ao longo do dia, e a coleta de sangue geralmente é feita pela manhã, quando os níveis costumam ser mais altos.

Avaliação médica e histórico

Uma revisão detalhada do histórico médico e uma avaliação física são realizadas para identificar possíveis fatores contribuintes e avaliar a saúde geral do paciente.

Exclusão de outras condições

Como os sintomas da andropausa podem ser causados por outras condições médicas, o médico pode realizar testes adicionais para excluir problemas de tireoide, diabetes, apneia do sono ou outras condições que possam estar contribuindo para os sintomas.

Avaliação do estilo de vida

O médico avaliará o estilo de vida do paciente, incluindo dieta, níveis de atividade física, padrões de sono, consumo de álcool e tabagismo.

Questionário de sintomas

Questionários específicos de sintomas podem ser utilizados para auxiliar na avaliação, permitindo que o paciente relate de maneira mais detalhada seus sintomas ao longo do tempo.

Teste de estímulo de hormônio luteinizante (LH)

Em alguns casos, pode ser realizado um teste de estímulo de LH para diferenciar entre o hipogonadismo primário (quando os testículos não produzem testosterona suficiente) e o hipogonadismo secundário (quando há uma falha na estimulação hormonal adequada).

Como tratar a andropausa?

O tratamento da andropausa muitas vezes envolve abordagens para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem variar com base nos sintomas específicos, nos níveis hormonais e na saúde geral do paciente. 

Alguns dos principais métodos de tratamento incluem:

Terapia de reposição hormonal (TRH)

A TRH é uma opção para homens com sintomas significativos de baixa testosterona. Consiste na administração de testosterona para elevar os níveis hormonais ao normal. Pode ser administrada por meio de injeções, géis, adesivos, comprimidos ou implantes.

É importante notar que o tratamento com testosterona pode ter riscos potenciais, como aumento do risco cardiovascular, apneia do sono, efeitos sobre a próstata e outros. Portanto, a decisão de iniciar a TRH deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração os riscos e benefícios individuais.

Mudanças no estilo de vida

Adotar um estilo de vida saudável pode contribuir para o gerenciamento dos sintomas. Isso inclui uma dieta balanceada, atividade física regular, controle do peso, redução do estresse e hábitos saudáveis de sono.

Atividade física regular

O exercício regular, incluindo treinamento de resistência, pode ajudar a melhorar a composição corporal, aumentar a energia e promover a saúde cardiovascular.

Dieta equilibrada

Uma dieta rica em nutrientes, com ênfase em proteínas magras, vegetais, frutas e grãos integrais, pode ser benéfica.

Controle do estresse

Estratégias de gestão do estresse, como técnicas de relaxamento, meditação e mindfulness, podem auxiliar na redução dos sintomas emocionais.

Tratamento da disfunção erétil

Se a disfunção erétil for um sintoma, podem ser prescritos medicamentos específicos para tratar esse aspecto da andropausa.

Acompanhamento médico regular

É crucial manter um acompanhamento médico regular – com endocrinologista ou andrologista – para monitorar a eficácia do tratamento, ajustar a terapia conforme necessário e avaliar possíveis efeitos colaterais.

A abordagem do tratamento deve ser personalizada, considerando os sintomas específicos de cada paciente e sua saúde geral. Os homens que estão considerando o tratamento para a andropausa devem discutir suas preocupações, expectativas e opções de tratamento com um profissional de saúde para tomar decisões informadas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de andropausa, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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