Cortisol alto: causas, sintomas e como evitar!

O cortisol é um dos hormônios mais importantes para o funcionamento do nosso organismo. Quando seus níveis encontram-se alterados, diversas alterações podem ocorrer, interferindo inclusive em nosso estado de humor e comportamento.

O cortisol alto está diretamente relacionado a sintomas como sono alterado, tensão e irritabilidade.

Confira a seguir o que é o hormônio cortisol, quando é considerado alto, quais sintomas isso pode provocar e, principalmente, o que fazer para controlar ou tratar. Confira!

O que é o cortisol alto?

O que é o cortisol alto?

O cortisol é um hormônio esteróide produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins. Também conhecido como “hormônio do estresse”, desempenha um papel crucial em várias funções do corpo, incluindo a resposta ao estresse, o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, a regulação da pressão arterial e a função imunológica.

Os níveis de cortisol no corpo variam ao longo do dia, com picos geralmente ocorrendo nas primeiras horas da manhã e caindo para os níveis mais baixos à noite. Esta variação é conhecida como ritmo circadiano do cortisol. Um nível de cortisol é considerado alto quando está acima da faixa normal esperada para a hora do dia em que o teste é realizado. 

A faixa normal de cortisol no sangue pode variar, mas geralmente é considerada entre 10 a 20 microgramas por decilitro (µg/dL) pela manhã e entre 3 a 10 µg/dL à tarde. Valores acima desses limites podem indicar níveis elevados de cortisol.

A identificação de níveis elevados de cortisol pode ser feita através de vários testes laboratoriais, incluindo:

✅ Teste de cortisol no sangue: Mede os níveis de cortisol no sangue, normalmente realizado pela manhã quando os níveis de cortisol são mais altos.

✅ Teste de cortisol na urina: Coleta de urina de 24 horas para medir a quantidade total de cortisol secretado durante esse período.

✅ Teste de cortisol na saliva: Mede os níveis de cortisol na saliva, geralmente coletados à noite para detectar variações anormais no ritmo circadiano.

✅ Teste de supressão com medicação: Envolve a administração de dexametasona, um corticóide sintético, seguida de medição dos níveis de cortisol para avaliar como o corpo regula a produção de cortisol.

Esses testes ajudam os médicos a determinarem se os níveis de cortisol estão elevados e a investigarem possíveis causas, como a síndrome de Cushing, que é caracterizada pela produção excessiva de cortisol.

Quais sintomas isso provoca?

Quais sintomas isso provoca?

Níveis elevados de cortisol podem afetar o funcionamento de praticamente todo o corpo. Confira abaixo os principais sinais e sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa e conforme o nível da alteração:

Alterações de humor

Provavelmente o sintoma mais visível quando alguém está com cortisol alto são as mudanças de comportamento. Níveis elevados de cortisol estão associados a sentimentos de ansiedade, agressividade e até depressão. 

Além disso, é comum haver uma maior irritabilidade e alterações emocionais, com mudanças de humor repentinas e intensas.

Aumento de peso

O ganho de peso, relacionado ao cortisol alto, tende a ser mais pronunciado na região do abdômen. A gordura também pode se acumular na face, resultando em uma aparência arredondada conhecida como “face de lua cheia”. A parte superior das costas, entre os ombros, pode desenvolver um depósito de gordura.

Alterações na pele

A pele pode se tornar fina e frágil, tornando-se mais suscetível a hematomas. Além disso, estrias roxas ou rosadas podem aparecer no abdômen, coxas, seios e nádegas devido ao rápido estiramento da pele. A cicatrização de feridas também pode ser retardada.

Fraqueza muscular

Apesar de o cortisol ser considerado um “hormônio anabólico”, ou seja, que participa da processo de ganho de massa muscular, níveis cronicamente elevados podem causar o efeito contrário, ou seja, a perda de massa muscular, o que pode resultar em dificuldades para realizar atividades diárias, como subir escadas ou levantar objetos.

Dificuldades cognitivas

Problemas de memória, especialmente memória de curto prazo, são comuns. Por conta disso, pode haver dificuldades em concentração e atenção, afetando o desempenho no trabalho ou nos estudos.

Aumento da pressão arterial

O cortisol pode causar retenção de sódio e água, resultando em aumento da pressão arterial. Hipertensão persistente pode levar a complicações cardiovasculares a longo prazo.

Alterações menstruais

Mulheres com níveis elevados de cortisol podem experimentar ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação (amenorreia). Esses desequilíbrios hormonais também podem afetar a fertilidade.

Osteoporose

O cortisol pode reduzir a formação de “osso novo” e aumentar a degradação óssea, resultando em ossos mais fracos e frágeis. Isso aumenta o risco de fraturas, especialmente na coluna vertebral, nos fêmures e nos quadris.

Níveis elevados de glicose no sangue

O cortisol aumenta a produção de glicose pelo fígado e reduz a sensibilidade das células à insulina, levando à hiperglicemia. Isso pode resultar no desenvolvimento de diabetes tipo 2 ou agravar uma condição pré-existente.

Diminuição da libido

Níveis elevados de cortisol podem interferir na produção de hormônios sexuais, como testosterona e estrogênio. Isso pode resultar em uma redução do desejo sexual e dificuldades em função sexual.

Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa e não necessariamente todos estarão presentes. A identificação e a compreensão desses sinais são cruciais para um diagnóstico adequado e para a orientação do tratamento.

Como evitar ou tratar?

Como evitar ou tratar?

Para evitar níveis elevados de cortisol e para ajudar a reduzir os níveis de cortisol em pessoas que já têm o problema, várias estratégias de estilo de vida podem ser adotadas. 

Estas estratégias são focadas principalmente em reduzir o estresse e promover um equilíbrio geral na saúde física e mental. Aqui estão algumas medidas práticas que podem ser incorporadas no dia a dia:

Gerenciamento do estresse – Práticas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga e técnicas de respiração e relaxamento podem ajudar a reduzir os níveis de cortisol. Reservar tempo diariamente para atividades que promovam o relaxamento é fundamental.

Exercício regular – A prática regular de exercícios físicos, como caminhadas, corridas, ciclismo ou musculação também pode ajudar. No entanto, é importante evitar o excesso de exercício, pois isso pode aumentar o cortisol.

Sono adequado – Ter uma rotina de sono regular e garantir uma quantidade suficiente de sono de qualidade (geralmente 7-8 horas por noite) é crucial para manter os níveis de cortisol equilibrados. Evitar o uso de eletrônicos antes de dormir e criar um ambiente propício ao sono podem ajudar.

Alimentação balanceada – Manter uma dieta saudável e equilibrada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a regular os níveis de cortisol. Evitar o consumo excessivo de cafeína e açúcar também é benéfico.

Hidratação adequada – Beber bastante água ao longo do dia ajuda a manter o corpo funcionando corretamente e pode influenciar positivamente os níveis de cortisol.

Suplementação – Em alguns casos, suplementos como magnésio, ômega-3 e vitaminas do complexo B podem ajudar a regular os níveis de cortisol, mas é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.

Estabelecimento de limites – Aprender a dizer não e a estabelecer limites pode ajudar a reduzir o estresse. É importante não sobrecarregar-se com responsabilidades e encontrar um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Manutenção de relações sociais saudáveis – Ter um bom sistema de suporte social, como amigos e familiares, pode ajudar a lidar com o estresse e reduzir os níveis de cortisol.

Hobbies e atividades de lazer – Participar de atividades que você gosta e que proporcionam prazer pode ajudar a reduzir o estresse e, consequentemente, os níveis de cortisol.

Para aqueles que já têm níveis elevados de cortisol, é essencial consultar profissionais de saúde, como médicos e psicólogos. Eles podem recomendar tratamentos médicos, terapias ou intervenções específicas para ajudar a controlar os níveis de cortisol.

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Creatina: o que é, como tomar e quais os benefícios

A creatina é um dos suplementos alimentares mais estudados e com ação cientificamente comprovada. Ainda assim, muitas dúvidas envolvem o uso, benefícios e indicações dessa substância.

Popularmente conhecida no universo dos praticantes de musculação, ela não é indicada apenas para isso; mas para várias outras finalidades.

Se você quer entender – de uma vez – o que é, como tomar e quais os benefícios da creatina, continue a leitura! 

Afinal, o que é creatina e para que serve?

A creatina é uma substância natural, produzida pelo corpo humano, encontrada principalmente nos músculos, bem como em pequenas quantidades no cérebro e outros tecidos. 

👉 Ela desempenha um papel fundamental na produção de energia durante atividades físicas de curta duração e alta intensidade.

A suplementação de creatina é bastante popular entre atletas e fisiculturistas, pois pode aumentar a capacidade de produção de energia durante exercícios de alta intensidade, permitindo que os praticantes realizem mais repetições ou levantem pesos mais pesados durante os treinos. Isso ocorre porque a creatina ajuda a regenerar o ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia para contrações musculares rápidas e explosivas.

Além de melhorar o desempenho físico, a creatina também pode ter outros benefícios, como:

✅ Aumento da massa muscular: A creatina pode ajudar a aumentar a massa muscular, principalmente quando combinada com treinamento de resistência.

✅ Recuperação muscular: A suplementação de creatina pode reduzir a dor muscular e a fadiga após o exercício, acelerando a recuperação muscular.

✅ Melhoria da função cerebral: Embora a maioria dos estudos se concentre nos efeitos da creatina no desempenho físico, há evidências emergentes de que ela também pode ter benefícios para a saúde do cérebro, como melhora da memória e função cognitiva.

É importante notar que a resposta à suplementação de creatina pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos os indivíduos experimentam os mesmos benefícios. Além disso, é fundamental seguir as instruções de dosagem recomendadas e consultar um(a) profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Quais as fontes de creatina?

A creatina pode ser obtida tanto através da alimentação quanto através da síntese endógena (produzida pelo próprio corpo). Aqui estão as principais fontes de creatina:

Carne vermelha

É a fonte mais rica de creatina na dieta. Carnes como carne bovina, carne suína e cordeiro são particularmente ricas em creatina. A carne contém aproximadamente 2-5 gramas de creatina por quilo.

Peixe

Peixes como atum, salmão e bacalhau também são fontes significativas de creatina. Eles contêm quantidades menores em comparação com a carne vermelha, mas ainda assim contribuem para a ingestão total de creatina.

Aves

Frango e peru também contêm creatina, embora em quantidades menores do que a carne vermelha.

Suplementos de creatina

A forma mais comum de obter creatina é através de suplementos. A creatina monoidratada é a forma mais utilizada e pesquisada. Geralmente, os suplementos de creatina vêm na forma de pó e podem ser misturados com líquidos para consumo.

Embora seja possível obter creatina através da dieta, a quantidade que você obtém pode variar dependendo dos tipos e quantidades de alimentos que você consome. Por essa razão, algumas pessoas optam por usar suplementos de creatina para garantir uma ingestão consistente e maximizar os benefícios potenciais para o desempenho físico e a saúde.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Como tomar creatina (do jeito certo)?

O consumo de creatina pode variar dependendo do objetivo e das necessidades individuais de cada pessoa. Aqui estão algumas orientações gerais sobre como consumir creatina de forma segura e eficaz:

Fase de saturação

Existe um mito comum de que é necessário passar por uma fase de saturação de creatina, onde se consome uma quantidade maior (tipicamente cerca de 20 gramas por dia) por cerca de uma semana, seguida por uma fase de manutenção com uma dose menor (tipicamente cerca de 3-5 gramas por dia). 

No entanto, pesquisas mostram que não é essencial fazer essa fase de saturação. Embora possa acelerar a saturação dos músculos com creatina, também pode causar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas. Assim, muitos especialistas recomendam apenas iniciar com a dose de manutenção (3-5 gramas por dia) para evitar quaisquer efeitos colaterais indesejados.

Dose de manutenção

A dose de manutenção recomendada de creatina é geralmente de cerca de 3-5 gramas por dia. Isso pode ser consumido em qualquer momento do dia, mas muitas pessoas optam por tomá-lo após o treino para ajudar na recuperação muscular.

Ciclos de uso

Não há evidências conclusivas que sugiram a necessidade de ciclar o uso de creatina (ou seja, tomar por um período e depois fazer uma pausa). Muitas pessoas optam por usá-la continuamente, enquanto outras podem fazer pausas periódicas, mas isso é mais uma preferência pessoal do que uma necessidade fisiológica.

Combinações com outros suplementos

A creatina pode ser combinada com outros suplementos, como carboidratos ou proteínas, para potencializar seus efeitos. Por exemplo, a creatina pode ser consumida com uma fonte de carboidratos de rápida absorção para ajudar na absorção da creatina pelos músculos.

Hidratação

É importante manter-se bem hidratado ao consumir creatina, pois ela pode causar retenção de água intramuscular. Beber bastante água durante o dia pode ajudar a minimizar qualquer desconforto associado a isso.

Em resumo, a creatina é segura e eficaz, quando consumida de acordo com as orientações recomendadas. Ela pode ser uma ferramenta útil para melhorar o desempenho físico e os ganhos de massa muscular, mas é importante usá-la com moderação e sob a orientação de um profissional de saúde, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Afinal, a creatina está liberada no Brasil?

A história da regulamentação da creatina no Brasil é um exemplo de como as autoridades reguladoras frequentemente revisitam suas decisões, à medida que novas evidências científicas e informações surgem. 

Aqui está um resumo da trajetória da regulamentação da creatina no Brasil:

✅ Primeira regulamentação: Inicialmente, a creatina era considerada um suplemento controverso e foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil em 2005. Essa proibição foi baseada em preocupações sobre a segurança e eficácia da creatina, bem como a falta de regulamentação em relação à sua comercialização e uso.

✅ Revisão da regulamentação: Após revisões subsequentes da evidência científica disponível e pressões da comunidade científica e de consumidores, a Anvisa decidiu rever sua decisão. Em 2010, a Anvisa revisou sua regulamentação e permitiu a comercialização de creatina no Brasil, mas com restrições, como a exigência de rotulagem adequada e advertências sobre o uso responsável.

✅ Atual regulamentação: Atualmente, a creatina é permitida para comercialização no Brasil, desde que os produtos atendam às regulamentações específicas estabelecidas pela Anvisa. Isso inclui requisitos de rotulagem detalhados, garantia de qualidade e segurança do produto, e conformidade com os padrões de boas práticas de fabricação.

No caso da creatina, a revisão e a subsequente autorização para comercialização no Brasil refletem a compreensão crescente de seus benefícios potenciais e dos padrões de segurança associados ao seu uso responsável.

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Osteoporose: quais os sintomas e como tratar?

A osteoporose foi descrita no século XIX pelo patologista Jean Georges Chrétien Frédéric Martin Lobstein, por meio de seus estudos sobre os distúrbios e funcionamento do tecido ósseo. Trata-se de uma doença marcada pela redução da massa óssea em homens e mulheres, aumentando o risco de fraturas.

Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), cerca de 10 milhões de pessoas sofrem com a doença. Além disso, pelo documento Consenso: prevenção e tratamento da osteoporose na América Latina, 33% das mulheres brasileiras com mais de 50 anos têm a patologia.

Confira, neste artigo, informações importantes sobre como se desenvolve a doença, quais os principais sintomas, além dos fatores de risco e doenças associadas!

Ossos saudáveis: entenda!

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a osteoporose é uma doença que afeta cerca de 200 milhões de mulheres em todo o mundo, e estima-se que 1 em cada 3 mulheres com idade superior aos 50 anos sofrerão fraturas ósseas decorrentes dessa alteração. 

Trata-se, portanto, de uma doença predominante no sexo feminino, com uma proporção de 6 mulheres para cada 1 homem, após a quinta década de vida, e que progride com o passar do tempo, causando fraturas mais frequentemente nos ossos úmero proximal, punhos, fêmur proximal, quadril e em algumas vértebras da coluna.

Mas, antes de partir para as alterações provocadas pela doença, precisamos entender como funciona o processo de formação em manutenção dos ossos. 

Os ossos são estruturas em constante renovação, compostos de uma parte externa mais maciça e outra interna semelhante a uma esponja rígida. 

Além dos componentes minerais, como cálcio e fósforo, ele possui células denominadas osteoclastos e osteoblastos. 

Os osteoclastos promovem a reabsorção óssea, remodelando a sua estrutura e formando orifícios nos ossos, além de liberarem os minerais no sangue. Toda essa atividade é regulada por dois hormônios, o paratormônio e a calcitonina, responsáveis pela manutenção da concentração de cálcio no sangue e conta com o auxílio da vitamina D.

Os osteoblastos, por sua vez, são células produtoras de tecido ósseo. Essas células também respondem ao hormônio produzido pelas paratireoides, o paratormônio, quando os níveis de cálcio no sangue encontram-se reduzidos. 

Veja também

Hirsutismo: o que é, sintomas e como tratar?

Importância do estrógeno para os ossos

Outro hormônio envolvido na atividade dessas células é o estrógeno. Em mulheres pós-menopausa, os niveis desse hormonio decaem, o que reduz a atividade osteoblastos (células produtoras), que passam a funcionar em ritmo menor que dos osteoclastos (células de reabsorção óssea).

Esse processo, resulta em uma redução da massa óssea até o ponto em que o osso não consegue resistir a estresses, como quedas, pequenos traumas e até mesmo atividades do dia, fraturando-se com facilidade.

Nos homens, geralmente, as quedas hormonais costumam ser mais brandas e suaves, o que diminui os índices da doença. Nesse caso, o desgaste se torna mais acentuado em torno dos 70 anos de idade. 

Mas é importante lembrar que a osteoporose pode ter o que chamamos de uma causa secundária, ou seja, ser consequência de uma outra doença como as alterações renais, endócrinas ou até por uso indevido de medicamentos.

Sintomas da osteoporose 

Na grande maioria dos casos a osteoporose costuma ser uma doença assintomática ou silenciosa, o que dificulta a identificação e o diagnóstico. No entanto, existem algumas manifestações clínicas para as quais devemos estar atentos para evitar o avanço do quadro. 

Confira a seguir os principais sintomas da osteoporose, os fatores de risco e possíveis doenças associadas.

Principais sintomas

Dentre os principais sintomas da osteoporose estão a dor crônica, principalmente na região da lombar, fraturas após impacto leve ou até mesmo a diminuição da estatura, em alguns idosos.

Para confirmar o diagnóstico, o exame de referência é a densitometria óssea.

Fatores de risco

Como vimos, o principal fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose é a deficiência dos níveis de estrogênio, quadro típico da menopausa. No entanto, existem outros fatores capazes de predispor a doença tanto em homens quanto mulheres, como: 

  • Carência de Vitamina D
  • Carência de cálcio.
  • Tabagismo.
  • Sedentarismo.
  • Diabetes.
  • Artrite.
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
  • Uso contínuo de medicamentos como glicocorticóides, antidepressivos, furosemida, heparina e varfarina.
  • Predisposição genética.
  • Idade avançada.

Doenças associadas

Além dos fatores de risco, algumas doenças possuem íntima relação com o desenvolvimento da osteoporose, exigindo maior atenção por parte de médicos e pacientes. Como, por exemplo:

  • Anorexia nervosa.
  • Depressão.
  • Doença de Crohn.
  • Síndrome de Cushing.
  • Hipertireoidismo.
  • Mieloma múltiplo.
  • Doença celíaca.

Como é o tratamento da osteoporose?

É importante citar que a osteoporose não tem cura, podendo ser revertida apenas enquanto os sintomas estão numa fase inicial (osteopenia). Quando o quadro está estabelecido, as medidas visam principalmente prevenir as fraturas, controlar as dores e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O tratamento para a osteoporose é feito com uso de medicamentos e suplementos, além da realização de atividades físicas e, em alguns casos, reposição hormonal. 

Vale lembrar, que o tratamento será feito de acordo com as necessidades de cada paciente. Logo, os medicamentos e demais recomendações podem variar de um caso para o outro.

Reposição de vitaminas e minerais

Dentre as principais tentativas de tratamento, a suplementação e reposição de cálcio e vitamina D em quantidades adequadas, associada à realização de atividades físicas regulares, pode ajudar no alívio dos sintomas.

Reposição hormonal

Outra possibilidade de tratamento é a reposição de estrogênio para retardar o desenvolvimento da doença, principalmente em mulheres na pós-menopausa. 

Dessa forma, busca-se impedir a diminuição da perda de cálcio e da densidade óssea. Ressaltamos, no entanto, que esse processo deve ser feito com o acompanhamento de um profissional adequado, de preferência um endocrinologista

Outros medicamentos  

Em alguns casos é feito o uso dos Bifosfonatos, como alendronato, risedronato ou ácido zoledrônico, ou de moduladores da recepção de estrogênio, como o raloxifeno, que irão promover reformulação da matriz óssea por meio de diferentes mecanismos de ação. 

Diante do que vimos até aqui, a osteoporose é uma doença que afeta, majoritariamente, o sexo feminino, mas que pode ser prevenida ou tratada para reduzir as chances de fraturas ou dores crônicas. Em caso de necessidade, procure um especialista.

A Clínica da Família (CLAF) é especializada no cuidado com a mulher e pode auxiliá-la no diagnóstico e tratamento da doença. 

Voltada para o atendimento familiar, a CLAF busca como resultado um acompanhamento pessoal e humanizado para todos. Conta com um corpo clínico especializado e multidisciplinar, atendimento diferenciado, infraestrutura confortável e agradável. 

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Diabetes: alimentos permitidos e os que devem ser evitados!

O diabetes é uma síndrome metabólica que pode ter, como origem, a deficiência na produção de insulina (tipo 1), a resistência ao seu efeito (tipo 2) ou ainda causas gestacionais. Independentemente da causa, o resultado será o aumento exagerado da glicose no sangue, o que gera inúmeros problemas. 

O controle do problema é feito por meio de uma dieta adequada, associada à reposição hormonal — insulinoterapia —, no caso de diabetes tipo 1, ou medicamentos, no caso de diabetes tipo 2. Portanto, seja qual for o tipo, haverá alimentos a serem incluídos na dieta ou evitados para que se mantenha a glicemia em níveis aceitáveis. 

Por esse motivo, é importante entender quais os tipos de alimentos mais adequados para manter a glicemia controlada, além daqueles que devem ser evitados por aumentar a taxa de açúcar no sangue. Confira a seguir essas e outras informações importantes sobre o tema. Aproveite e boa leitura!

Consulte o endocrinologista da CLAF!

Os diferentes tipos de diabetes

1. Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 tem, como causa, a destruição das células pancreáticas pelo próprio sistema imune do indivíduo, o que impede ou dificulta a produção de insulina pelo organismo. Portanto, trata-se de uma doença autoimune de causa genética. 

À semelhança do tipo 2, os portadores desse distúrbio metabólico também devem manter uma alimentação balanceada e com certa restrição. Os alimentos permitidos e aqueles a serem evitados se assemelham aos listados anteriormente. Confira alguns deles.

2. Diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma doença provocada pela resistência à insulina, desenvolvida ao longo da vida, em geral devido a uma alimentação inadequada, sedentarismo, hipertensão e sobrepeso. 

Seus sintomas mais nítidos são: sede excessiva, perda de peso e vontade aumentada de urinar. Já os riscos são enormes, podendo resultar em amputações, cegueira, insuficiência renal, entre outros.

Cinco fatores de risco para a diabetes!

3. Diabetes gestacional

O diabetes gestacional está relacionado ao aumento de determinados hormônios maternos, que acabam gerando resistência à insulina, o que faz aumentar o nível de açúcar no sangue. Se não tratado, a mulher poderá permanecer com resistência ao hormônio mesmo após esse período gestacional.

Assim como nos outros tipos de diabetes, o tratamento deverá ser feito por meio de uma dieta adequada, exercícios físicos e, em casos mais graves, uso de medicamentos

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Diabetes: alimentos permitidos e os que devem ser evitados

A alimentação do paciente diabético tem como objetivo manter os níveis de açúcar no sangue em equilíbrio. Dessa forma, existem alguns grupos de alimentos a serem priorizados, enquanto outros devem ser evitados ou até mesmo excluídos da alimentação. 

Via de regra, a dieta de alguém com diabetes deve ser elaborada por nutricionistas, com o acompanhamento de um(a) endocrinologista. Mas, em geral, alguns grupos de alimentos costumam ser mais recomendados e outros têm seu consumo mais restrito.

Alimentos Permitidos

Os alimentos geralmente indicados para pacientes diabéticos são:

  • Gorduras boas: como azeites, castanhas e óleo de coco. 
  • Frutas: as frutas, apesar de saudáveis, devem ser consumidas com moderação, já que a maioria delas são ricas em açúcar e podem subir rapidamente os níveis glicêmicos do paciente. A referência para isso costuma ser o chamado índice glicêmico, que é o valor que indica a velocidade com que cada fruta eleva o açúcar no sangue. Em geral, frutas com IG mais baixo são laranja, morango, mamão, abacate, pera, abacaxi e tangerina. 
  • Carnes: preferencialmente as mais magras, como peixes, frango e carne de boi com pouca gordura (como patinho, filé mignon, alcatra, maminha e músculo).
  • Grãos integrais: arroz integral, pães integrais, flocos de aveia e quinoa são opções melhores para o consumo.
  • Leguminosas: feijão, grão-de-bico, soja, lentilha e ervilha. 
  • Oleaginosas: alimentos como castanhas-do-Brasil, castanha-de-caju, amendoim, avelã, nozes e amêndoas podem auxiliar no controle de açúcar no sangue.
  • Derivados do leite: preferencialmente os desnatados e sem adição de açúcar, como queijos e iogurtes. 

Dessa forma, a alimentação para o diabético pode ser rica e diversificada, ainda que existam algumas restrições. Com todos os alimentos acima, os nutrientes necessários podem ser supridos sem sofrimento, desde que prescritos por um(a) nutricionista.

Alimentos de consumo restrito

Alguns tipos de bebidas e alimentos devem ter seu consumo mais restrito por pessoas com diabetes, com pré-diabetes ou mesmo para se prevenir da doença.

Dessa forma, devem ser evitados:

  • Doces em geral: substâncias ricas em açúcar, como balas, chocolates e outros doces industrializados.
  • Bebidas açucaradas: como caldo de cana, refrigerante, sucos industrializados e achocolatados. 
  • Bebidas alcoólicas: ainda que não sejam doces, cervejas, vinhos e destilados podem aumentar a glicemia ou atuar impedindo a liberação de glicose, causando hipoglicemia. 
  • Carnes processadas: os famosos embutidos, como presunto, salsicha, peito de peru, mortadela, salames, além de bacon e linguiças.
  • Algumas frutas: como melancia, tâmaras, uva passa, entre outras. 

Como dito acima, as frutas, de modo geral, devem ser consumidas em quantidades pequenas, pois possuem concentrações consideráveis de açúcar. Além disso, procure ingerir frutas in natura, evitando frutas secas ou forma de sucos, pois a concentração de açúcar acaba sendo maior.

Leia também: 

Como combater a pré-diabetes?

Os pacientes com diabetes tipo 1 devem, ainda, estar atentos ao uso correto da insulina, além de manterem o acompanhamento regular com o profissional de referência.

Além disso, é importante estar atento aos rótulos e embalagens dos produtos, evitando aqueles que contenham em sua fórmula glicose, xarope de milho, maltose ou maltodextrina, pois todas essas substâncias aumentam o nível de açúcar no sangue.

Consulta com endocrinologista em Brasília-DF

Os distúrbios metabólicos e hormonais como o diabetes devem ser tratados em acompanhamento por um endocrinologista, médico especializado em problemas como obesidade e distúrbios da tireoide. 

A Clínica da Família (CLAF), em Brasília, é voltada para o atendimento familiar e busca como resultado um acompanhamento pessoal e humanizado para todos os seus pacientes. Conta com um corpo clínico especializado e multidisciplinar, atendimento diferenciado,  além de infraestrutura confortável e agradável. 

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Coceira na garganta: o que pode ser e o que fazer para tratar!

Você sente vontade de pigarrear ou tossir constantemente devido a uma coceira na garganta? Esse sintoma é relativamente comum e não costuma estar associado a causas sérias.


Ainda assim pode trazer bastante incômodo e até evoluir para casos mais sérios e crônicos, caso não receba os cuidados necessários. 

Então, o que fazer para aliviar a coceira na garganta e quais são as possíveis causas por trás desse sintoma? Acompanhe o artigo para descobrir! 

Coceira na garganta: o que pode ser?

Apesar de aparentemente surgir “do nada”, a coceira na garganta pode ser, sim, explicada por uma série de razões. Veja quais são as principais abaixo! 

1. Baixa ingestão de água

Na correria do dia a dia, muitas vezes, acabamos deixando de lado o costume de beber água. Uma das consequências disso pode ser uma garganta mais seca e sensível ao atrito. Como resultado, todas as vezes que você fala, o incômodo só parece aumentar. 

Por outro lado, quando a falta de água atinge níveis preocupantes, chegando à desidratação, você também poderá perceber a boca e os olhos secos, sensação constante de sede, diminuição da pressão arterial e até mesmo tonturas e desmaios. 

Quando o motivo da coceira na garganta é a falta de água, a melhora pode ser percebida assim que você se hidrata. 

No entanto, caso você tenha passado muito tempo sem água, pode ser que demore algumas horas para que o incômodo vá embora, devido à irritação local provocada. 

2. Ar condicionado, poluição e cigarro 

Outro grande “vilão” quando o assunto é coceira na garganta é o ar condicionado. Apesar de deixar o ambiente mais frio, esse aparelho retira a umidade do ar, podendo causar o ressecamento das vias áreas e, consequentemente, irritação. 

Ficar exposto à fumaça de cigarro ou até mesmo à poluição da cidade (em dias em que o trânsito está muito movimentado, por exemplo, com a presença de engarrafamentos) também pode resultar em tosse e irritação da garganta. 

3. Alergia respiratória 

A coceira na garganta também pode ser um reflexo alérgico do corpo. Vamos supor que você esteja mexendo em uma estante repleta de livros antigos, cobertos de poeira. Minutos depois, percebe um pigarro insistente, que pode ser acompanhado por espirros, olhos lacrimejantes e nariz entupido. 

Esses são os principais sinais de que você entrou em contato com uma substância alérgica e que deve se afastar dela para que o incômodo passe. 

Ainda que para algumas pessoas esses possam ser incidentes isolados, outras podem apresentar esses sintomas com mais frequência, podendo ser diagnosticadas como rinite alérgica. 

Nos casos de rinite, o corpo pode reagir a diferentes substâncias, como pelos, poeira e pólen. Assim, para aliviar o incômodo, pode ser necessária a utilização de antialérgicos e anti-inflamatórios.

4. Alergia alimentar 

Olhos inchados, nariz entupido, dor de barriga e coceira na pele não são as únicas manifestações de uma alergia alimentar. Na realidade, a depender do tipo e intensidade, também pode haver coceira na garganta. 

Caso você perceba estar sofrendo de um caso de alergia alimentar e nunca tenha experimentado esse sintoma, é importante procurar orientação médica o mais rápido possível. 

5. Reações adversas a medicamentos 

Ainda que alguns remédios listem a coceira na garganta como um efeito colateral passageiro, é sempre importante informar ao médico caso o sintoma seja persistente e tenha o costume de se intensificar nas horas seguintes ao uso do medicamento. 

6. Resfriado, gripe ou amigdalite 

Em alguns casos, a coceira na garganta pode ser o princípio dos sintomas de uma infecção respiratória. Em casos assim, é comum que o sintoma rapidamente evolua para uma dor de garganta, que pode estar ou não acompanhada de tosse, febre, coriza e sensação de fadiga. 

Também não está excluída a possibilidade de infecção pelo coronavírus. Afinal, a dor de garganta é um sintoma inicial muito comum, especialmente na variante ômicron.

O mais importante é ficar atento aos outros sintomas associados à coceira na garganta e buscar atendimento médico caso sinta febre alta ou falta de ar. 

7. Refluxo gastroesofágico

Quando há uma falha no funcionamento do músculo que regula a conexão entre o esôfago e o estômago, o conteúdo estomacal pode retornar para o esôfago, podendo causar a sensação de gosto ruim na boca, dor e também a coceira na garganta. 

Nesse contexto, a coceira na garganta também pode vir acompanhada de rouquidão, mau hálito, dificuldade para engolir, tosse, dor no ouvido e pigarro frequente na garganta.

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O que fazer para aliviar ou tratar a coceira na garganta?

A maneira mais eficiente de tratar a coceira na garganta é identificar a causa por trás dela. Contudo, caso você não consiga identificar as razões imediatamente, existem algumas ações que podem aliviar o desconforto. Veja quais são: 

  • Hidrate-se: se possível, leve uma garrafinha de água com você e lembre-se de beber água ao longo do dia. 
  • Preserve sua voz: evite falar alto ou gritar, para diminuir o quadro de irritação. 
  • Saia do ambiente onde o sintoma se manifestou: se a coceira na garganta surgiu subitamente depois de entrar em um ambiente específico, saia desse ambiente assim que possível. 
  • Use pastilhas calmantes: elas podem ser compradas na farmácia e podem ajudar a diminuir a coceira na garganta. Dê preferência para aquelas com mel, gengibre ou limão na composição.

Não deixe de procurar orientação médica!

A maior parte dos casos de coceira na garganta são resolvidos em casa após alguns dias de hidratação e cuidado. 

Contudo, caso a coceira na garganta dure por vários dias, esteja acompanhada de outros sintomas ou evolua para uma dor de garganta, o mais recomendado é procurar atendimento médico. 

Na CLAF você encontra atendimento familiar humanizado, realizado por especialistas em diversas áreas. Seja por uma coceira na garganta ou outras questões de saúde, estamos aqui para ajudar você a ser ainda mais saudável! 

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Glicose Alta: Sintomas e Como Controlar

A glicose alta, ou hiperglicemia, é uma condição caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue. Isso pode ocorrer devido a fatores como resistência à insulina, diabetes tipo 1 ou tipo 2, ou mesmo devido a uma dieta desequilibrada. A hiperglicemia pode levar a sérias complicações de saúde e é fundamental monitorar e controlar os níveis de glicose no sangue para prevenir problemas a longo prazo.

A glicose (ou açúcar) é fundamental para a manutenção do bom funcionamento do nosso organismo, já que é o principal combustível para fornecer energia para que os processos ocorram.

No entanto, é fundamental que os níveis de glicose no sangue se mantenham dentro de parâmetros considerados normais. Quando está muito elevado, pode evoluir para um quadro de diabetes, gerando inúmeros danos a todo o organismo, dos olhos aos pés.

Mas quais são os sintomas da glicose alta e o que fazer para evitá-los ou combatê-los?  

Nessa leitura, vamos destrinchar um pouco quais os principais sintomas de uma pessoa com a glicose elevada, além de dar dicas para aqueles que querem reduzir a sua taxa e como manter essa sob controle.

Aproveite a leitura e aprenda a proteger você e quem você gosta!

O que sinto quando a glicose está alta?

Uma glicose elevada costuma afetar diferentes sistemas do corpo humano e de maneiras diferentes. 

Às vezes, não são todos os sintomas que se encontram presentes ao mesmo tempo. Porém, apresentaremos a seguir aqueles que aparecem com maior frequência e relevância. Confira!

Sede

Uma pessoa com um alto índice de glicose no sangue terá uma tendência de eliminar esse excesso de glicose pela urina. 

Estando, portanto, essa urina muito concentrada, ela “puxará” mais água consigo. O cérebro, em resposta, percebe essa maior desidratação e manda um sinal para aumentar a sede

Aumento da vontade de urinar

Como explicado acima, devido a alterações na osmolaridade causadas pelo excesso de glicose no sangue, a glicose puxa mais água para a urina. Isso faz com que aumente a vontade de urinar desse paciente.

Mais fome

O organismo acaba tendo que realizar um esforço muito intenso no intuito de eliminar esse excesso de açúcar no sangue. Isso faz com que o paciente apresente mais fome, como mecanismo de compensar esse gasto energético.

Perda de peso inexplicada

Uma das características do excesso de glicose no sangue – especialmente nos casos que já evoluíram para diabetes – é a dificuldade de transporte do açúcar do sangue para os órgãos e tecidos.

Esse fenômeno faz com que falte energia para essas estruturas, obrigando o corpo a recorrer às reservas de gordura e músculo, levando à perda de peso.

Cansaço

Essa mesma falta de energia que leva o corpo a buscar recursos nos músculos e nas reservas de gordura faz com o corpo não tenha o “combustível” necessário para exercer suas funções adequadamente, gerando uma constante sensação de fraqueza e desânimo, mesmo sem realizar grandes esforços.

Dor de cabeça

Como consequência dessa deficiência da distribuição de açúcar para as células, o cérebro também acaba ficando sem energia para funcionar direito. Isso faz com que ocorram dores de cabeça e problemas de atenção.

Sonolência

Com esse transporte de glicose para o cérebro prejudicado, além dos sintomas citados acima, pode-se destacar também o aumento do sono. Isso também é causado porque o cérebro fica sem energia para funcionar adequadamente e, para se preservar, reduz o metabolismo e desacelera os processos corporais, gerando sonolência. 

Enjoo

A energia gerada através da queima da gordura gera subprodutos conhecidos como cetonas. Esses são os responsáveis pelos sintomas de náuseas ou até de vômitos dos pacientes.

Formigamentos nas mãos ou pés

É o começo dos sintomas de uma neuropatia diabética, na qual ocorre a degeneração progressiva de nervos dessa região. Isso faz com que ocorra a perda de sensibilidade, dor e formigamento das extremidades corporais.

Visão embaçada

A glicose alta no sangue afeta os vasos sanguíneos que irrigam a retina, que é uma membrana que fica atrás dos olhos, fundamental na transformação do que vemos em imagens. Essas alterações nos vasos prejudicam a visão, tornando-a embaçada.

Esses são os principais sintomas de uma taxa de glicose elevada. Para se aprofundar no assunto, confira cinco fatores de risco para a diabetes!

Como faço para diminuir a taxa de açúcar no sangue?

A partir do exposto, percebe-se que, uma taxa de glicose elevada pode trazer uma série de problemas para sua saúde

Diante disso, existem  diversas dicas de como reduzir a taxa de açúcar no sangue. Essas são recomendações muito importantes para esses pacientes, no intuito de retirá-los dessa situação de pré-diabetes.

Dentre as principais dicas para a redução da glicose sanguínea,  destacam-se: 

  • Faça pequenas refeições em intervalos regulares
  • Evite comer doces industrializados e processados
  • Não se alimentar somente de frutas no lugar de uma refeição
  • Não exagerar nos carboidratos, principalmente as farinhas brancas
  • Evite tomar refrigerantes e bebidas ricos em açúcar
  • Foque nos alimentos com fibras
  • Realize exercícios físicos
  • Tome bastante água
  • Faça medições regulares dos níveis de glicose, pelo menos uma vez por ano

Após ler e refletir sobre essas dicas, fica claro que essas não funcionam somente para reduzir sua taxa de glicose, mas também para te trazer uma melhor qualidade de vida como um todo. 

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Hirsutismo: o que é, sintomas e como tratar?

Mas afinal, como manter minha glicose sob controle?

Diante do exposto, fica claro que controlar os níveis de glicose deve ser uma constante na vida de todos. Uma taxa de glicose elevada pode ter consequências bem negativas na vida de um paciente.

Assim, seguindo as dicas acima com bastante disciplina e autocuidado, sua glicose poderá ser controlada mais facilmente

Porém, é indispensável o acompanhamento médico regular, com as devidas medições da glicose. Nesses casos, você pode buscar a ajuda de um(a) endocrinologista. Esse(a) profissional te ajudará a controlar sua taxa de glicose e a melhorar sua rotina, no intuito de melhorar suas taxas e sua saúde.

Para isso, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção!

Contamos com endocrinologistas experientes e atenciosos para fazer toda a avaliação ou tratamento necessários. 

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Diferenças entre ginecologista, oncologista e mastologista

Para que haja uma manutenção plena da saúde dos pacientes, é importante consultar uma série de especialidades médicas, cada uma com sua respectiva função. 

Nesse sentido, separamos para o artigo de hoje, algumas informações que te ajudarão a entender as principais diferenças entre estes três profissionais médicos, dentre tantos existentes: o ginecologista, o oncologista e o mastologista.

Nos tópicos abaixo, você irá conferir separadamente as características, funções e razões pelas quais esses três profissionais são tão importantes para o cuidado com a saúde dos pacientes, especialmente para as mulheres. Confira!

1. Ginecologista 

O médico ginecologista é o profissional especializado na saúde reprodutiva da mulher, englobando desde seu sistema reprodutivo como um todo, passando por suas condições e particularidades, até os cuidados com as IST’s (infecções sexualmente transmissíveis).

Esse tipo de médico fornece às pacientes, todas as ferramentas necessárias para o tratamento de doenças, acompanhamento da gravidez, diagnóstico de  problemas relacionados à infertilidade, assistência preventiva e muito mais.

O ginecologista pode ainda  realizar vários exames , como :  papanicolau, toque vaginal, colposcopia, vulvoscopia, exame especular, entre outros. 

Também se incluem alguns procedimentos visando a contracepção,  que podem ser efetuados pelo ginecologista no consultório; como : inserção de DIU,  e implanon  ( um pequeno bastão de plástico, contendo hormônio derivado da progesterona colocado sob a pele do braço,  sob anestesia  local).

Outra tarefa muito importante do ginecologista é cuidar e conduzir a  reposição hormonal na mulher menopausada . Além disso , ele realiza cirurgias nos ovários,  útero , região vulvar e perineal.  

Planejando uma consulta com o ginecologista? Então confira:
Indicação de ginecologista no Distrito Federal

2. Oncologista 

Oncologista é o profissional médico especialista em oncologia, ramo da medicina que estuda, pesquisa, identifica e trata os vários tipos de câncer. 

Esse profissional é o principal responsável pelo diagnóstico desse problema, que normalmente é feito por meio de uma série de procedimentos diferentes, como: as biópsias, endoscopias, raios-x, tomografias, ressonâncias magnéticas, ultrassonografias e mais.

Sua principal tarefa é tratar e prevenir o câncer, tendo total controle da situação em que se encontram os pacientes, verificando a evolução da doença, possíveis formas de regressão, principais tratamentos possíveis e formas de alívio dos sintomas. 

Veja também:
O que pode ser feito para prevenir o câncer de mama

3. Mastologista 

Trata-se do médico especializado no cuidado das glândulas mamárias, sejam elas femininas ou masculinas. Esse profissional diagnostica, acompanha e trata uma série de condições e doenças, como por exemplo: infecções; nódulos; dores; assimetrias; ginecomastias, mastites e principalmente o câncer de mama.

O especialista também realiza diversas análises e exames, todos voltados para a garantia da saúde mamária. Algumas das principais avaliações são:

  • Biópsia;
  • Punção mamária;
  • Coleta de secreção do mamilo para análise em laboratório.

Para mais informações sobre como o mastologista pode tratar os pacientes do sexo masculino, leia:

Ginecomastia: o que é, diagnóstico e tratamentos!

Como os médicos podem atuar juntos? 

Os três profissionais têm papéis diferentes e ao mesmo tempo complementares na manutenção da saúde das pacientes. Realizando um tratamento multidisciplinar, que vai desde exames preventivos, passando pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos, até a medicação e em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.

Um bom exemplo da atuação conjunta desses médicos pode ser observado nos casos de pacientes diagnosticadas com câncer de mama. Em muitas situações, a doença é identificada durante um exame com um mastologista ou até mesmo, com o ginecologista. 

Estes profissionais farão todos os procedimentos e encaminhamentos necessários para contribuir para a efetividade do tratamento que será realizado pelo oncologista.

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Hirsutismo: o que é, sintomas e como tratar?

Onde encontrar esses profissionais em Brasília?

Esperamos que este artigo tenha te ajudado a entender melhor as principais diferenças entre o ginecologista, oncologista e mastologista. Mas lembre-se, só conhecê-los não é suficiente, para que você possa manter os cuidados com a sua saúde, é importante contar com a ajuda de bons profissionais.

Na Clínica da Família (CLAF) contamos com uma equipe de profissionais especializados nas mais diversas áreas da saúde, como: ginecologista e mastologista.

Além disso, dispomos de equipamentos de ponta e estamos prontos para auxiliá-los nos mais variados procedimentos, como punção e core biópsia de mamas. 

Se você é de Brasília ou do Entorno, marque já sua consulta e venha cuidar da sua saúde com quem mais entende do assunto.

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Conheça 7 alimentos que te ajudam a emagrecer!

Você sabia que já está ultrapassada a ideia de que só é possível emagrecer um corte radical de calorias e a restrição de boa parte dos alimentos?

Isso mesmo, hoje já se sabe que, além de não serem efetivas e causarem o famoso “efeito sanfona”, dietas muito também estão associadas ao surgimento de transtornos alimentares

Por isso, listamos neste artigo alguns alimentos que te ajudam a emagrecer, além de uma série de dicas de como fazer isso sem colocar sua saúde em risco.

Confira!

Os alimentos que ajudam a emagrecer

Quando falamos em alimentos que ajudam a emagrecer, não estamos falando somente daqueles com baixo valor calórico, mas também daqueles que influenciam positivamente o funcionamento do seu corpo, seja acelerando seu metabolismo (para queimar mais calorias), reduzindo a retenção de líquidos (reduzindo o inchaço) e melhorando o funcionamento do seu intestinal

Ah, você sabia que alguns alimentos também possuem calorias negativas? Esses alimentos ajudam na queima de calorias, já que o corpo gasta mais energia para mastigar e digeri-los do que eles apresentam. 

Confira abaixo um pouco mais sobre os principais alimentos e como eles podem ajudar na sua trajetória de perda de peso! 

Acesse este artigo e confira uma lista de dicas de como acelerar seu metabolismo e ter muito mais resultados com qualquer dieta! 

1. Especiarias e temperos 

Independentemente do paladar, todo mundo gosta de uma comida bem temperada, não é mesmo? Especiarias como pimenta, salsa, gengibre e até mesmo a canela podem dar vida a qualquer prato e ainda auxiliam na sua dieta. 

Sabe por quê? Esses alimentos possuem propriedades termogênicas, ou seja, aumentam a temperatura geral do corpo e aceleram o metabolismo, auxiliando no processo de queima de gorduras e energia. 

Um bom exemplo de como adicionar as especiarias no seu dia a dia é tomar uma xícara de leite com canela no início do dia. 

Já a pimenta, a salsa e o curry podem dar um toque a mais no preparo do frango ou peixe. É uma chance de testar novos sabores! 

2. Abacate 

Extremamente rico em magnésio e fibras, o abacate é um exemplo de fruta com alto teor de gordura que pode te ajudar a emagrecer. 

Isso mesmo!

A razão para isso é o tipo de gordura presente na fruta, que é bem diferente daquela encontrada em frituras, por exemplo. No caso do abacate, estamos falando do ácido oleico, que é associado a processos anti-inflamatórios no corpo.

Assim, ao invés de aumentar os valores de colesterol ruim (associado a problemas de hipertensão) o abacate ajuda a controlar os níveis de triglicérides no organismo. 

Além disso, a fruta ainda influencia ativando enzimas que controlam a digestão e ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, dando aquela sensação boa de saciedade por mais tempo. 

Com tantos pontos positivos, o abacate ainda desfruta de grande versatilidade de consumo, podendo ser ingerido com pão (no lugar da manteiga), fazer parte de mousses e até mesmo da maionese verde caseira.

Apesar de todos esses benefícios, não podemos esquecer que se trata de uma fruta calórica. Então, o segredo aqui é consumir com moderação.

3. Chá Verde 

Entrando também para o time dos alimentos termogênicos, o chá verde auxilia no emagrecimento, ativando e acelerando o metabolismo. 

Além disso, essa bebida também é rica em antioxidantes, vitaminas, zinco, potássio, cálcio, magnésio e aminoácidos sendo excelente para a manutenção geral da sua saúde. 

Apesar de também apresentar cafeína em sua composição, o chá verde contém uma quantidade consideravelmente menor que o café, por exemplo. 

Muitas pessoas gostam de começar o dia com uma xícara de chá verde, já que a bebida é capaz de trazer energia e concentração. Experimente! 

4. Nozes, sementes e castanhas também

Como parte do grupo de alimentos ricos em gorduras benéficas e que auxiliam especialmente nos processos de queima de gordura abdominal, as nozes, sementes e castanhas são muito versáteis e saborosas. 

Além de tudo, não é preciso comer muitas para se sentir saciada! 

Neste grupo está a amêndoa, a castanha-do-Pará, nozes, sementes de abóbora, chia, girassol, castanha-de-caju, entre outras. Você pode consumí-las separadamente ou junto com outras frutas e iogurtes, por exemplo.

5. Iogurte e  alimentos ricos em probióticos

Com uma digestão mais simples que o leite, o iogurte é rico em probióticos: microorganismos vivos que são benéficos para a saúde.

No organismo, os probióticos atuam principalmente ajudando a regular o intestino, combatendo casos de prisão de ventre. 

Além disso, estudos comprovaram que esses microrganismos também ajudam a combater a proliferação de bactérias, favorecendo a absorção de calorias pela mucosa intestinal. Incrível, não é mesmo? 

Um outro ponto positivo do iogurte é a presença de proteínas que requerem um gasto maior de energia para serem digeridas. Assim, a queima de calorias também é favorecida. 

Mas fique atenta! Não é qualquer iogurte que poderá te ajudar na jornada de perda de peso. Aliás, alguns deles, repletos de açúcares e corantes, podem até atrapalhar. 

Por isso, sempre que possível, prefira os iogurtes naturais, os sem açúcar (adoce com uma fruta) ou kefir. Você pode combinar esses alimentos com mel, sementes e nozes por exemplo, garantindo efeitos positivos múltiplos para a sua saúde. 

6. Folhas verdes 

As folhas verdes não poderiam ficar de fora da nossa lista. Afinal as folhas verdes como a alface, a acelga, o agrião, a rúcula e o espinafre podem encher o seu prato e aumentar a saciedade com uma quantidade ainda muito reduzida de calorias. 

Também não podemos descartar todas as vitaminas (A, C e do complexo B), cálcio, ferro, antioxidantes e fibras que também auxiliam na regulação do intestino. 

A maneira mais direta de consumir folhas verdes no seu dia a dia é por meio de saladas. Porém, se você não é muito fã desse tipo de prato, pode introduzi-las em outras refeições, como em um sanduíche leve, por exemplo. 

As folhas verdes também podem ser batidas e bebidas como vitaminas. O suco verde, por exemplo, é delicioso! 

7. Água

Apesar de não ser exatamente um alimento (não possuir calorias), a água também não poderia ficar de fora dessa lista. Afinal, ela é essencial para o bom funcionamento do corpo, e um corpo saudável queima gorduras com mais facilidade. 

Além de regular a temperatura corporal, auxiliar no funcionamento do intestino, digestão e aumentar o metabolismo, a água também pode ajudar na sensação de saciedade, mantendo o estômago cheio. 

Mas nada de pular refeições e só tomar água, ok? Assim você estará caindo em uma dieta nada saudável e muito restritiva que poderá prejudicar o seu corpo. Lembre-se: equilíbrio é a chave! 

Para consumir mais água, crie o hábito de andar com uma garrafinha e dar um gole em diversos momentos do dia! Algumas pessoas também utilizam aplicativos de lembretes no celular até que o hábito seja assimilado.

Como tomar a creatina? Quais são os seus benefícios? Clique e saiba mais!

Existe uma forma ideal de emagrecer?

Com certeza! A melhor forma de emagrecer é aquela feita de maneira consciente, preservando sua saúde e adotando bons hábitos. 

Não se engane com dietas milagrosas que prometem eliminar muitos quilos em poucas semanas. Afinal, o seu organismo é um sistema complexo, que precisa de tempo para assimilar mudanças. 

Por isso, emagrecer pela reeducação alimentar, criando novos hábitos saudáveis que podem ser sim muito prazerosos é a melhor opção! E não precisa excluir seu alimento preferido da sua vida para manter um peso saudável: a palavra-chave nesse caso é moderação. 

Por fim, ao aliar uma boa alimentação com exercícios físicos regulares, melhora não só o seu peso, como também sua disposição e saúde! 

Você quer sair do sedentarismo e adotar hábitos mais saudáveis, mas sua rotina estressante não permite? Então confira as dicas que listamos neste artigo! 

Como um endocrinologista pode ajudar a emagrecer de forma saudável?

Criar novos hábitos e emagrecer nem sempre é uma tarefa simples de realizar sozinha. Afinal, entre a mudança de hábitos, também existem questões hormonais que podem afetar o seu progresso

Se você sente que está fazendo tudo certo, mas ainda assim não vê resultados, então talvez seja a hora de consultar um endocrinologista. Esse profissional poderá receitar uma série de exames e ajudar a identificar as causas, auxiliando de maneira qualificada nas dificuldades existentes. 

Qual o melhor momento de buscar a ajuda de um endocrinologista? Neste artigo você encontra essa resposta! 

Se você pretende passar a se cuidar mais, adotando novos hábitos alimentares e uma vida mais saudável, o primeiro passo deve ser procurar uma avaliação profissional, com nutricionista, endocrinologista e com o cardiologista, para ter certeza de que estará começando do jeito certo e com segurança!

Nesse sentido, a Clínica CLAF é o lugar ideal para que você tenha todo o suporte que precisa. Somos uma clínica especializada nos cuidados com a saúde feminina e contamos com ginecologistas, obstetras, endocrinologistas, angiologistas e cardiologistas.

Se você está em Brasília ou Entorno, venha cuidar da sua saúde conosco! 

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Como é feito o tratamento a laser para varizes?

Também conhecido como termoablação a laser, o tratamento a laser para varizes é um procedimento muito eficiente para eliminar varizes pequenas ou médias. Também pode auxiliar no tratamento cirúrgico para veias mais profundas (safenas). 

Em comparação com os outros métodos, o tratamento a laser para varizes é considerado menos invasivo, menos doloroso e de mais rápida recuperação. 

Neste artigo, a gente te mostra em quais casos o tratamento é indicado, como é feito o procedimento e onde você pode fazê-lo!

Quando é indicado o tratamento a laser para varizes?

Quando falamos de cirurgias para tratamento de varizes, precisamos lembrar que existem diversos métodos disponíveis hoje, cada um com sua indicação mais favorável.

Especificamente falando da cirurgia a laser (ou termoablação a laser), essa opção cirúrgica é a mais indicada hoje para veias maiores e mais profundas, como nos casos da safena, safena magna, safena parva ou safenas acessórias, em lugar da cirurgia tradicional, denominada também de stripping. 

O tratamento a laser também é um método indicado para pessoas que não queiram ou não possam realizar um tratamento químico, conhecido como escleroterapia, seja por aversão às agulhas ou por alergia aos produtos utilizados. 

Contudo, é necessário ressaltar que, em alguns casos, apenas a intervenção a laser pode não ser o suficiente para eliminar completamente o problema. 

Sendo assim, a definição da melhor linha de tratamento será sempre definida a partir da avaliação do seu quadro pelo médico angiologista, que é o profissional especializado no tratamento de veias e artérias.

Saiba mais!

Quais são os riscos de não tratar as varizes?

Por que tratar as varizes é tão importante? 

As varizes são veias dilatadas – azuladas, arroxeadas ou avermelhadas – que se tornam bastante aparentes especialmente nos membros inferiores. Os pequenos vasinhos percebidos nas pernas são chamados de telangiectasia, e as veias maiores, mais profundas e dilatadas, são chamadas de varizes.

As varizes são o sinal mais aparente de um um quadro maior, chamado de insuficiência venosa crônica, no qual a pessoa apresenta uma redução da capacidade circulatória do corpo, como um todo, se manifestando mais claramente através das varizes.

Geralmente as varizes são acompanhadas de uma série de sintomas, como:

  • Dor, inchaço, queimação e vermelhidão nas regiões afetadas.
  • Sensação de cansaço e peso nas pernas.
  • Veias dilatadas, tortuosas e visíveis sob a pele. 

Apesar de ser um problema prevalente em cerca de 38% da população brasileira – com destaque para mulheres, que são as mais afetadas – muita gente pode ainda não estar ciente dos verdadeiros riscos das varizes. Afinal, as varizes não representam apenas uma preocupação estética. 

Na realidade, as varizes podem representar riscos sérios à saúde se não forem tratadas, que vão desde crises de eczema, até quadros com alto risco de morte, como a embolia pulmonar. Por essa razão, o tratamento é tão importante. 

Saiba mais!

Varizes: o que são, causas e tratamentos

Como é feito o tratamento a laser para varizes?

O tratamento a laser para varizes é baseado no princípio da termoablação. Isto é, baseado na ação do calor nas paredes de vasos sanguíneos por meio da energia luminosa (laser) para fechar e destruir as veias danificadas de forma terapêutica. Dessa forma, elas não ficarão mais tão aparentes. 

Tratamento a laser para varizes pequenas e médias

Com a paciente sentada ou deitada, o angiologista posiciona o laser transdérmico sobre a pele, logo acima das veias varicosas. 

O procedimento é rápido, clínico, realizado pelo próprio angiologista (para casos mais leves de varizes) e dura de 20 a 30 minutos. Um dos grandes diferenciais do tratamento a laser para as varizes é a rapidez no tempo de recuperação.

Assim, a paciente não fica internada e pode retornar às atividades cotidianas logo no dia seguinte, até mesmo podendo realizar atividades físicas leves a moderadas. 

Veja como é feito a consulta com endocrinologista na CLAF! 

Tratamento a laser para varizes mais profundas

Nesse caso, o procedimento é caracterizado como uma microintervenção cirúrgica, que acontece pela introdução de uma fibra na veia doente, com o auxílio de um aparelho de ultrassom para localizar a área afetada pelas varizes.

Encontrado o local, a energia térmica é aplicada diretamente nas paredes dos vasos sanguíneos dilatados. Esse método geralmente é utilizado para o tratamento em casos de veias mais profundas. 

Apesar de sua indicação para veias maiores e mais calibrosas, esse procedimento também não costuma gerar complicações, tendo uma recuperação também rápida, sendo o paciente liberado logo após o procedimento. 

Saiba mais! 

Angiologista: quando procurar um?

Onde fazer o tratamento a laser para varizes? 

Conviver com varizes pode ser um processo doloroso e limitante para muitas pessoas, com dores frequentes, cansaço e preocupações estéticas.

Felizmente hoje não é mais necessário conviver com essas limitações e incômodos. O tratamento das varizes é necessário não só para impedir condições de saúde mais sérias, como também, preservar e melhorar a qualidade de vida. 

Por isso, se você tem varizes ou conhece alguém que tenha, o primeiro passo é a consulta com o médico angiologista. Ele é o profissional mais qualificado para indicar o tratamento indicado para o seu caso. 

A escolha de um local especializado e confiável é também um importante para que você possa obter o resultado mais satisfatório. 

A Clínica CLAF é referência no atendimento da mulher, contando com uma equipe de médicos especializados nas áreas de Ginecologia, Obstetrícia, Mastologia, Reprodução Humana, Endocrinologia e Angiologia.Se você está em Brasília ou Entorno, agende online seu atendimento hoje mesmo e venha cuidar da sua saúde conosco!

HPV: sintomas, tratamentos e como prevenir

Você sabia que cerca de 90% da população sexualmente ativa já entrou em contato com o vírus HPV em algum momento da  vida?

A infecção pelo papiloma vírus humano é considerada a infecção sexualmente transmissível mais frequente de todas, acometendo tanto em homens quanto em mulheres.

Sem tratamento, o HPV pode oferecer uma série de riscos para a saúde, especialmente das mulheres, inclusive podendo evoluir para alguns tipos de cânceres, como de colo do útero. No caso dos homens, pode evoluir para o câncer de pênis.

Se alguém te perguntasse hoje, você saberia dizer o que é o HPV? Quais os seus sintomas? E como ele pode ser prevenido, diagnosticado e tratado? Em se tratando de uma IST tão frequente, é importante saber essas respostas.

Neste artigo, vamos esclarecer todas as suas dúvidas sobre esse assunto.

HPV: o que é?

HPV é a sigla em inglês para denominar um conjunto de variações do papilomavírus humano. Esses vírus são capazes de infectar pele e mucosas, podendo atingir não apenas os órgãos genitais, como também a região do ânus, da boca, da garganta e até mesmo pés e mãos.

Uma vez instalado, o vírus pode se manifestar de 3 maneiras diferentes: 

  • Latente: quando permanece adormecido no organismo, não apresentando sintomas nem sendo transmitido.
  • Manifestação subclínica: quando não é possível identificar verrugas ou lesões a olho nu. Nesses casos, as lesões podem ser internas (no colo do útero) ou simplesmente não estarem visíveis. O HPV já pode ser transmitido nesses casos.
  • Manifestação clínica (verrugas): quando é possível identificar verrugas na área infectada. Esses sinais podem estar isolados ou agrupados. Quando se encontram nas regiões genitais, lembram um aspecto de couve-flor. 

Tipos de HPV 

A Ciência já identificou mais de 200 variações do papilomavírus humano. Dentre todos esses, 4 tipos recebem destaque por serem os mais comuns.

Tipos 6 e 11 

São as variações associadas apenas ao surgimento de verrugas genitais. 

Tipos 16 e 18

São as variações mais associadas à ocorrência de câncer de colo de útero, representando 70% dos casos. 

Quais são os sintomas da HPV

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Sinais e sintomas de HPV: como reconhecer?

O HPV nem sempre apresenta sintomas. Ele pode permanecer silencioso, mas ir evoluindo até resultar em doenças mais sérias, como o câncer do colo de útero. 

O principal sinal para identificar o HPV são as verrugas, as quais podem variar de pessoa para pessoa e, em alguns casos, nem serem visíveis a olho nu. Além disso, outra característica muito comum do HPV são as verrugas agrupadas na área genital, semelhantes ao formato de uma couve-flor (condiloma acuminado).

Como reconhecer os sinais da HPV

Mesmo que não estejam relacionadas ao HPV, o aparecimento de verrugas, tanto na área genital como em outras áreas, pode apontar possíveis condições de saúde. Por isso, caso você encontre lesões desconhecidas em alguma parte do seu corpo, procure um médico para avaliação.

Em algumas mulheres, o HPV também pode se manifestar como coceira ou queimação na vulva. Lembre-se que o HPV pode ser transmitido mesmo sem apresentar sintomas. Daí a importância de sempre usar preservativo em todas as relações sexuais.

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Tratando o HPV 

O primeiro passo para o tratamento do HPV é o diagnóstico.

No caso dos homens, a identificação costuma ser mais precoce, pela maior facilidade de visualização das verrugas na região genital.

Nos casos em que o médico fica em dúvida quanto ao diagnóstico, pode optar pela realização do exame de peniscopia, que consiste em inspecionar o pênis, o períneo, a região anal e a bolsa escrotal com o auxílio de uma lupa especial, após aplicação da substância ácido acético.

No caso das mulheres, o diagnóstico costuma ser feito principalmente por meio do exame papanicolau, recomendado no preventivo anual para todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual. 

Os tratamentos para HPV não visam a eliminação do vírus, já que isso ainda não é possível. Porém, atuam eliminando verrugas e lesões que podem evoluir para condições mais sérias de saúde. Em 90% dos casos, o organismo elimina o vírus HPV num período de cerca de dois anos. 

Confira abaixo alguns dos tratamentos disponíveis para o HPV.

Medicamentos para imunidade

A eliminação completa do vírus HPV atualmente só é possível pela reação do sistema imunológico de cada pessoa. Por isso, o tratamento pode incluir mudanças de hábitos (alimentação e rotinas de exercícios) e o uso de medicamentos para fortalecer as defesas naturais do corpo. 

Alguns desses medicamentos são a BCG, a timomodulina e o levamisole. O uso de medicamentos injetáveis, como o Interferon, também é uma possibilidade, especialmente para pessoas que apresentem muitas verrugas. 

Os cremes imunomoduladores também auxiliam no tratamento, promovendo uma melhor resposta do sistema imune do paciente. A substância Imiquimode, presente nos cremes específicos para HPV, costuma trazer bons resultados na prevenção de novas verrugas. 

Atenção!

Evite a automedicação. A prescrição de qualquer medicamento deve ser feita pelo médico, de acordo com as características de cada paciente. 

Remoção de verrugas 

A remoção de verrugas é a maneira mais direta de tratar o HPV. Hoje existem diversos meios disponíveis para realizar esse tipo de procedimento, indo desde lasers, injeção de ácido tricloroacético (ATA), cauterização e até cirurgias.

As cirurgias costumam ser indicadas para manifestações subclínicas do HPV, como nos casos de verrugas e lesões no colo do útero. Nesses casos, geralmente é retirada a parte do colo do útero afetada.

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Quando devo me consultar com um ginecologista? 

Como me prevenir contra o HPV?

A melhor prevenção contra o HPV é a vacinação precoce!

O momento ideal para a vacinação é entre a infância e a adolescência. O Sistema Único de Saúde trabalha com as idades de 9 a 14 anos para meninas, e de 11 a 14 anos para meninos. Inclusive, dentro dessas faixas etárias, a vacinação é gratuita na rede pública.

Para pacientes com HIV, o sistema de saúde pública oferece a vacina gratuitamente para a faixa etária dos 9 aos 26 anos.

Em geral, o esquema vacinal é composto por 3 doses, sendo uma primeira, outra dose 2 meses depois, fechando com mais uma após 4 meses.

As vacinas para o HPV podem ser a bivalente (protegendo contra as variações 16 e 18 do vírus) ou a quadrivalente (protegendo contra as variações 6,11,16 e 18). A bivalente tem eficácia comprovada pela Anvisa para mulheres entre 10 e 25 anos. Já a quadrivalente, para mulheres entre 9 e 45 anos, e homens entre 9 e 26 anos. 

Utilizar preservativos durante relações sexuais é sempre importante para a prevenção, não só contra o HPV como outras ISTs.

Eu já tive HPV. Preciso tomar a vacina? 

Como dissemos, o ideal é que a pessoa seja vacinada precocemente, antes do primeiro contato com alguma variante do vírus. A partir da idade adulta, existe o questionamento quanto à real eficácia da vacinação.

No entanto, em casos específicos é possível se vacinar, caso haja indicação (e prescrição) médica. Inclusive as clínicas particulares de vacina não são autorizadas a vacinar pacientes fora das faixas etárias citadas acima, exceto com a recomendação médica por escrito.

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Check-up da mulher: os riscos de adiar 

HPV – check-up também é prevenção! 

O HPV é um vírus que age de forma silenciosa, muitas vezes passando despercebido, até se tornar uma condição de saúde mais séria. Não espere isso acontecer.

Especialmente no caso das mulheres, que estão sujeitas a riscos maiores pelo HPV, o ideal é manter sua rotina de consultas e exames regulares com o ginecologista, além de estar atenta a qualquer sinal ou verruga suspeita, e procurar o médico prontamente.

Também é importante lembrar que o fato de ter o HPV não significa necessariamente que a mulher vai evoluir para um câncer de colo do útero. Mas simplesmente que o vírus aumenta os riscos de que isso possa acontecer.

Uma coisa é certa: quanto mais cedo for feito o diagnóstico e o tratamento, menores os riscos relacionados ao HPV para sua saúde. 

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