Você sabia que uma parcela dos homens também pode sofrer com problemas relacionados ao crescimento das mamas?
Trata-se de uma condição mais comum do que se imagina, atingindo cerca de 30% dos homens em algum momento da vida, gerando desconforto estético e dor.
Esse problema, inclusive, está entre as principais causas para a realização de cirurgias estéticas no público masculino.
Quer saber mais sobre esse problema? Então não deixe de conferir o artigo de hoje!
Trata-se do crescimento das glândulas mamárias em homens, iniciando geralmente na adolescência – devido às alterações hormonais –, afetando cerca de um terço deles, sendo motivo de vergonha e até de dor, quando ocorrem traumas na região.
Na maioria dos casos, o problema se resolve sem precisar de qualquer tratamento, mas uma parte dos casos permanece até a idade adulta, sendo necessário tratamento médico.
Pode também ocorrer ginecomastia logo após o nascimento, devido à ação dos hormônios placentários, que regridem em torno de duas semanas, ou em idosos, pela diminuição da produção de testosterona.
A ginecomastia possui certas peculiaridades, de acordo com o tipo e características do tecido mamário de cada homem, podendo se apresentar tanto unilateral quanto em ambas as mamas.
Os quadros costumam ser classificados de acordo com o crescimento glandular apresentado, podendo ser grau 1, 2 ou 3, segundo os critérios médicos.
Além disso, pacientes que sofrem dessa condição também podem apresentar certos sintomas, como uma maior sensibilidade nas mamas, saída de secreção pelos mamilos, coceira, dor e, inclusive, chance de desenvolver câncer de mama, apesar de ser bastante raro (cerca de 1% do total).
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Esse problema tem origem multifatorial, podendo ser desencadeado por diferentes situações. Confira as principais:
Em condições normais, alguns hormônios considerados “femininos” – apesar de presentes – são bastante reduzidos nos homens, porém em alguns casos esses níveis podem se elevar, causando a ginecomastia.
Nesses casos, o processo pode ocorrer devido ao aumento nos níveis de estradiol (hormônio mais presente em mulheres) e uma redução da testosterona, principal hormônio masculino.
O aumento significativo de peso também pode causar – além de outros problemas de saúde – o acúmulo de gordura nas mamas, resultando em seu crescimento.
Medicamentos, como a finasterida – usada para tratar crescimento da próstata e calvície – tem como possível efeito colateral o aumento dos níveis de estradiol e a diminuição da testosterona, ou seja, um desequilíbrio hormonal que pode, em alguns casos, resultar no aumento das mamas, o que ocorre em cerca de 1% dos usuários dessa medicação.
Além disso, o uso de esteroides anabolizantes também pode causar esse mesmo problema. Nestes casos, a testosterona presente no anabólico pode ser transformada, pelo próprio corpo, em estrogênio, resultando em uma feminilização do corpo, causando a ginecomastia.
O uso de alguns medicamentos para tratamento de doenças cardiovasculares (como metildopa ou amiodarona), ou para tratamento de gastrite (como omeprazol e cimetidina) ou ainda drogas como maconha e álcool podem também causar ginecomastia.
Essa é uma condição genética na qual o homem nasce com uma cópia extra do cromossomo X, causando o desenvolvimento de características mais femininas ao longo da vida.
O mau funcionamento do fígado e dos rins pode ocasionar a ginecomastia por acúmulo de hormônios femininos.
Por se tratar de um problema com sintomas bem característicos e perceptíveis, o próprio paciente pode identificá-lo. O diagnóstico definitivo, porém, é feito por meio de um exame clínico – geralmente por médico(a) mastologista – que busca verificar a condição das mamas, seu formato e tamanho.
A partir disso, serão investigadas as possíveis causas para o problema, a fim de resolvê-lo.
Para isso, geralmente são solicitados exames de sangue, para analisar os níveis hormonais, buscando por algum desequilíbrio.
Outros exames importantes são a mamografia e a ultrassonografia. Por meio deles, o(a) médico(a) pode verificar se o problema é a uma ginecomastia verdadeira, na qual existe glândula mamária, ou uma lipomastia (falsa ginecomastia), em que a mama está aumentada somente devido ao acúmulo de gordura.
Esses dois exames ainda podem ajudar na detecção de possíveis casos de câncer de mama masculino.
O tratamento geralmente é cirúrgico, com a retirada do tecido glandular, no caso da ginecomastia verdadeira. Já na lipomastia, pode ser realizada a lipoaspiração.
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Quando consultar um mastologista?
Esperamos que este artigo tenha te ajudado entender melhor a ginecomastia, assim como suas causas, sintomas e tratamentos.
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