Check-up com endocrinologista: exames e principais dúvidas

Fazer check-ups regulares é algo essencial para a manutenção da saúde e para a detecção precoce de diversas doenças. No caso da endocrinologia não é diferente.

Endocrinologistas são especialistas em hormônios e metabolismo e desempenham papel crucial nesse processo, monitorando e tratando condições que afetam o sistema endócrino. 

Consultas periódicas com essa especialidade ajudam a identificar desequilíbrios hormonais e prevenir complicações graves.

Confira a seguir os exames e principais dúvidas presentes no check-up com endocrinologista!

Quando se consultar com endocrinologista?

É recomendável procurar um(a) endocrinologista ao apresentar sintomas como fadiga excessiva, ganho ou perda de peso inexplicável, mudanças no apetite, alterações no ciclo menstrual, entre outros. 

Além disso, condições de saúde como diabetes, doenças da tireoide, osteoporose e outras disfunções hormonais também requerem acompanhamento especializado.

A frequência dos check-ups varia conforme o histórico médico e as condições de saúde de cada paciente. Geralmente, uma consulta anual é suficiente para indivíduos sem sintomas ou problemas conhecidos. Pacientes com condições crônicas, como diabetes ou problemas crônicos na tireoide, podem necessitar de consultas mais frequentes para um acompanhamento adequado.

Exames comuns solicitados por endocrinologistas

Devido à importância que os hormônios têm para o equilíbrio de todo o nosso organismo, em um check-up endocrinológico são solicitados inúmeros tipos de exames para avaliar possíveis problemas. Confira abaixo os principais:

Exame físico

A primeira avaliação realizada por endocrinologistas é o exame físico, pelo qual são avaliadas várias estruturas do corpo em busca de sinais clínicos que possam indicar disfunções hormonais e metabólicas, como:

✅ Avaliação da tireoide – A tireoide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo. Endocrinologistas realizam a palpação da tireoide para detectar anomalias como nódulos, aumento de volume (bócio) e alterações na consistência.

✅ Avaliação de pele e pelos – Pele seca e descamativa pode indicar hipotireoidismo, enquanto a pele úmida e quente um pode ser um sinal de hipertireoidismo. Já a distribuição anormal de pelos pelo corpo pode sugerir distúrbios hormonais, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou hiperplasia adrenal congênita.

✅ Peso e medidas corporais – O controle do peso e a avaliação do índice de massa corporal (IMC) são cruciais para diagnosticar e acompanhar condições como obesidade, síndrome metabólica e diabetes. Além disso, medir a circunferência abdominal ajuda a avaliar o risco de doenças cardiovasculares e metabólicas.

✅ Exame dos olhos – Olhos projetados para a frente (exoftalmia) é um sinal clássico de hipertireoidismo, especialmente na doença de Graves. Já as pálpebras caídas (ptose) podem ser um sinal de distúrbios hormonais, como insuficiência adrenal.

✅ Sinais musculares e esqueléticos – A fraqueza muscular pode indicar disfunções hormonais, como insuficiência adrenal ou miopatias tireoidianas, enquanto que dores ósseas ou articulares e deformidades esqueléticas podem sugerir osteoporose ou outras doenças metabólicas ósseas.

Exames de Imagem

Exames de imagem, como a ecografia da tireoide e a densitometria óssea, são utilizados para avaliar a estrutura e a função de órgãos endócrinos e a densidade mineral óssea.

A ecografia da tireoide permite detectar a presença de nódulos na tireoide, ajudando a determinar se são benignos ou malignos, além de monitorar alterações na tireoide ao longo do tempo.

Já a densitometria óssea mede a densidade mineral óssea para diagnosticar osteoporose e osteopenia e avalia o risco de fraturas ósseas, permitindo intervenções precoces para prevenir complicações.

Hemograma completo

O hemograma completo é um exame de sangue que avalia a quantidade e a qualidade das células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, permitindo ao(à) endocrinologista avaliar condições como:

✅ Anemia – Identifica a presença de anemia, que pode indicar deficiências nutricionais, doenças crônicas ou distúrbios da medula óssea.

✅ Infecções – Avalia a quantidade de glóbulos brancos, ajudando a detectar infecções e inflamações.

✅ Problemas de coagulação – Verifica as plaquetas, que são essenciais para a coagulação do sangue, ajudando a diagnosticar distúrbios de sangramento.

Perfil lipídico

O perfil lipídico é um conjunto de exames que medem os níveis de diferentes tipos de gorduras no sangue, incluindo colesterol total, LDL (colesterol ruim), HDL (colesterol bom) e triglicerídeos.

Níveis elevados de LDL e triglicerídeos aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e infarto. Já níveis elevados de HDL são protetores contra doenças cardíacas, auxiliando na remoção do colesterol das artérias.

Glicemia em jejum e hemoglobina glicada

Enquanto o exame de glicemia em jejum mede os níveis de açúcar no sangue após um período de jejum de 8 a 12 horas, a hemoglobina glicada (HbA1c) indica a média dos níveis de glicose no sangue nos últimos três meses.

Ambos os exames são cruciais para diagnosticar diabetes e pré-diabetes, no entanto a hemoglobina glicada é usada para monitorar o controle glicêmico de longo prazo em pacientes com diabetes.

Função tireoidiana (TSH, T3, T4)

A função tireoidiana é avaliada por meio dos hormônios TSH (hormônio estimulante da tireoide), T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que são importantes na detecção de condições como hipotireoidismo (baixa atividade da tireoide) e hipertireoidismo (alta atividade da tireoide).

São exames importantes também para ajudar no ajuste da dosagem de medicamentos para pacientes com disfunções tireoidianas.

Hormônios sexuais

A dosagem de hormônios sexuais, como testosterona e estradiol, é utilizada para investigar distúrbios reprodutivos e hormonais.

Permitem diagnosticar condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e a andropausa, bem como problemas relacionados à fertilidade, libido e função sexual.

Outros exames hormonais

Dependendo do quadro clínico, endocrinologistas podem solicitar outros exames hormonais, como cortisol, prolactina, hormônio do crescimento (GH) e hormônios paratireoidianos, que são importantes na investigação de diversas condições hormonais, como síndrome de Cushing, hiperprolactinemia, deficiências hormonais e hiperparatireoidismo.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Condições comuns diagnosticadas por endocrinologistas

Apesar de ser bastante importante, a endocrinologia é uma especialidade ainda pouco conhecida pela maioria das pessoas, que geralmente chegam a esse(a) profissional após passarem por outros(as) especialistas, que fazem então esse encaminhamento.

Para te ajudar a identificar mais facilmente os tipos de problemas de saúde que indicam uma avaliação endocrinológica, confira as condições abaixo:

✅ Diabetes e pré-diabetes – O diabetes é caracterizado pela hiperglicemia persistente. Endocrinologistas ajudam no controle glicêmico e na prevenção de complicações. O pré-diabetes é um estágio intermediário que requer intervenção precoce.

✅ Dislipidemia (colesterol alto) – A dislipidemia envolve níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Endocrinologistas orientam mudanças na dieta, exercícios e medicação, se necessário.

✅ Hipotireoidismo e hipertireoidismo – O hipotireoidismo é a diminuição da produção de hormônios pela tireoide, causando fadiga e ganho de peso. O hipertireoidismo é o excesso de produção, levando a perda de peso e ansiedade. Ambos requerem tratamento hormonal adequado.

✅ Osteoporose – A osteoporose é a diminuição da densidade óssea, aumentando o risco de fraturas. Endocrinologistas podem prescrever medicamentos e recomendar suplementos de cálcio e vitamina D, por exemplo, caso seja necessário.

✅ Síndrome dos ovários policísticos (SOP) – A SOP é uma condição hormonal que causa irregularidade menstrual e cistos nos ovários. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e medicação para regular os hormônios.

✅ Distúrbios hormonais – Esses(as) especialistas também tratam diversos distúrbios hormonais, como a andropausa e problemas na glândula pituitária. O diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais para evitar complicações.

Como vimos, realizar check-up com endocrinologista é algo muito mais importante do que a maioria das pessoas imagina, já que essa especialidade cuida de condições que afetam praticamente todas as áreas do nosso corpo.

O ideal é não esperar que os problemas surjam para, só então, buscar ajuda médica. Mantenha sua rotina e consultas e exames para ter sempre sua saúde em dia.

————————————

Para cuidar da sua saúde vascular, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero agendar minha avaliação na CLAF

Distúrbios hormonais na mulher: sintomas e tratamentos

Os distúrbios hormonais podem afetar as mulheres em diferentes fases da vida, por diversas razões e causarem variados sintomas; dos mais leves aos mais graves.

Aprender a identificar essas alterações permite que as mulheres busquem ajuda médica precocemente, interrompendo possíveis incômodos e evitando que o quadro evolua para algo mais grave.

Para saber mais sobre distúrbios hormonais na mulher, seus sintomas e tratamentos, continue a leitura!

O que são distúrbios hormonais?

Distúrbios hormonais ocorrem quando há um desequilíbrio nos níveis de hormônios no corpo, ou seja, nas substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que regulam diversas funções corporais, incluindo metabolismo, crescimento e reprodução, como é possível ver na ilustração abaixo.

Desequilíbrios hormonais costumam causar uma série de sintomas e afetar a qualidade de vida das mulheres, já que hormônios como estrogênio, progesterona, testosterona e hormônios da tireoide desempenham papéis vitais na regulação do ciclo menstrual, na saúde reprodutiva, no metabolismo e até no humor. 

Principais distúrbios hormonais nas mulheres

Diversos tipos de alterações hormonais podem afetar as mulheres, causando diferentes sintomas e incômodos, com maior ou menor gravidade. Conheça os principais:

Síndrome dos ovário policísticos  (SOP)

A SOP é um distúrbio hormonal comum, que afeta mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por ciclos menstruais irregulares, excesso de andrógenos (hormônios masculinos) e pequenos  cistos nos ovários. 

Os principais sintomas incluem acne, ganho de peso e problemas de fertilidade.

Hipotireoidismo e hipertireoidismo

O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes, o que pode levar a sintomas como fadiga e fraqueza, ganho de peso discreto , intolerância ao frio, pele seca e cabelo quebradiço, constipação, depressão e problemas de memória, menstruações irregulares ou intensas, entre outros sintomas.

Já o hipertireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide produz hormônios tireoidianos em excesso. Isso acelera o metabolismo do corpo, causando uma variedade de sintomas, como perda de peso inexplicável, taquicardia (batimentos cardíacos rápidos), ansiedade e irritabilidade, tremores nas mãos, sudorese excessiva, intolerância ao calor, aumento do apetite, diarreia ou evacuações frequentes, menstruações irregulares ou ausentes, entre outros.

👉 Saiba mais – O que é a tireoide e como ela afeta a saúde

Climatério e menopausa

O climatério é o período de transição antes da menopausa, marcado por flutuações hormonais que podem causar ondas de calor, distúrbios do sono, alterações de humor, entre outros sintomas. 

Já a menopausa é a interrupção natural do ciclo menstrual, geralmente ocorrendo em mulheres entre 45 e 55 anos. 

👉 Saiba mais – Climatério e menopausa: qual a diferença?

Síndrome pré-menstrual

A síndrome pré-menstrual é caracterizada por sintomas físicos e emocionais que ocorrem uma a duas semanas antes da menstruação, em parte das mulheres. Sintomas comuns incluem inchaço, dor nos seios, alterações de humor.

Prolactinoma

Um prolactinoma é um tumor benigno da glândula pituitária, que causa a superprodução de prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite. Pode resultar em irregularidades menstruais e galactorreia (produção de leite fora da gravidez), entre outros sinais e sintomas.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Diagnóstico de distúrbios hormonais

Se você – ou alguma mulher próxima – apresentar sintomas persistentes ou incomuns que possam indicar um distúrbio hormonal, é importante procurar ajuda médica o quanto antes, de preferência com ginecologista ou endocrinologista

Diagnosticar e tratar desequilíbrios hormonais precocemente é fundamental tanto para interromper os transtornos causados quanto para prevenir complicações.

Os distúrbios hormonais podem apresentar uma ampla gama de sintomas, alguns dos quais podem ser facilmente confundidos com outras condições médicas. Por isso, é importante buscar avaliação médica se você:

✅ Experimentar alterações persistentes no ciclo menstrual, como menstruação irregular, ausente ou muito abundante.

✅ Notar mudanças significativas e inexplicáveis no peso.

✅ Sentir fadiga constante, apesar de dormir o suficiente.

✅ Sofrer de alterações de humor, depressão ou ansiedade sem causa aparente.

✅ Ter dificuldade para engravidar.

✅ Sentir calor ou frio excessivos sem razão aparente.

✅ Observar sintomas físicos como acne severa, queda de cabelo ou crescimento excessivo de pelos faciais e corporais.

Como é feito o diagnóstico?

Diagnosticar distúrbios hormonais envolve uma combinação de histórico médico, exame físico e testes laboratoriais. 

Na consulta médica, em geral é perguntado sobre sintomas, histórico menstrual, histórico familiar de distúrbios hormonais e outros problemas de saúde que possam estar relacionados, além de ser feita uma avaliação da pele, cabelo, peso, sinais vitais e palpação da tireoide.

Além disso, podem ser solicitados exames de sangue, que incluem a avaliação da função da glândula tireoide (hormônios TSH, T3 e T4), hormônios reprodutivos (FSH, LH, estrogênio e progesterona), testosterona, prolactina e cortisol.

Exames de imagem também podem ser realizados, a exemplo do ultrassom transvaginal , para avaliar os ovários e o útero em busca de cistos, miomas ou outras anomalias, assim como o ultrassom da tireoide, para detectar nódulos ou outras anormalidades na tireoide.

Caso seja necessário, ainda podem ser realizados exames de tolerância à glicose, utilizado para detectar resistência à insulina, comum em casos de síndrome do ovário policístico; ressonância magnética (RM), para examinar a glândula pituitária em casos suspeitos de prolactinoma ou outras anormalidades hipofisárias.

Em casos mais específicos, uma biópsia pode ser necessária para investigar nódulos na tireoide ou outras anomalias.

Tratamento para distúrbios hormonais 

Uma das opções de tratamentos para distúrbios hormonais nas mulheres é o uso de medicamentos, que podem ser prescritos para regular os níveis hormonais, como anticoncepcionais orais para SOP ou hormônios tireoidianos para hipotireoidismo.

Outra alternativa podem ser as terapias de reposição hormonal, em geral adotadas para aliviar sintomas relacionados à menopausa.

Em alguns casos – como o do prolactinoma – pode vir a ser necessária a realização de procedimento cirúrgico..

Em quadros mais discretos, ou como terapia complementar, abordagens naturais podem ser adotadas, como uma dieta específica, realização de exercícios físicos e uso de alguns tipos de vitaminas e suplementos.

————————————

A Clínica CLAF é especializada nos cuidados com a saúde da mulher. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero agendar minha avaliação na CLAF

Creatina: o que é, como tomar e quais os benefícios

A creatina é um dos suplementos alimentares mais estudados e com ação cientificamente comprovada. Ainda assim, muitas dúvidas envolvem o uso, benefícios e indicações dessa substância.

Popularmente conhecida no universo dos praticantes de musculação, ela não é indicada apenas para isso; mas para várias outras finalidades.

Se você quer entender – de uma vez – o que é, como tomar e quais os benefícios da creatina, continue a leitura! 

Afinal, o que é creatina e para que serve?

A creatina é uma substância natural, produzida pelo corpo humano, encontrada principalmente nos músculos, bem como em pequenas quantidades no cérebro e outros tecidos. 

👉 Ela desempenha um papel fundamental na produção de energia durante atividades físicas de curta duração e alta intensidade.

A suplementação de creatina é bastante popular entre atletas e fisiculturistas, pois pode aumentar a capacidade de produção de energia durante exercícios de alta intensidade, permitindo que os praticantes realizem mais repetições ou levantem pesos mais pesados durante os treinos. Isso ocorre porque a creatina ajuda a regenerar o ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia para contrações musculares rápidas e explosivas.

Além de melhorar o desempenho físico, a creatina também pode ter outros benefícios, como:

✅ Aumento da massa muscular: A creatina pode ajudar a aumentar a massa muscular, principalmente quando combinada com treinamento de resistência.

✅ Recuperação muscular: A suplementação de creatina pode reduzir a dor muscular e a fadiga após o exercício, acelerando a recuperação muscular.

✅ Melhoria da função cerebral: Embora a maioria dos estudos se concentre nos efeitos da creatina no desempenho físico, há evidências emergentes de que ela também pode ter benefícios para a saúde do cérebro, como melhora da memória e função cognitiva.

É importante notar que a resposta à suplementação de creatina pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos os indivíduos experimentam os mesmos benefícios. Além disso, é fundamental seguir as instruções de dosagem recomendadas e consultar um(a) profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Quais as fontes de creatina?

A creatina pode ser obtida tanto através da alimentação quanto através da síntese endógena (produzida pelo próprio corpo). Aqui estão as principais fontes de creatina:

Carne vermelha

É a fonte mais rica de creatina na dieta. Carnes como carne bovina, carne suína e cordeiro são particularmente ricas em creatina. A carne contém aproximadamente 2-5 gramas de creatina por quilo.

Peixe

Peixes como atum, salmão e bacalhau também são fontes significativas de creatina. Eles contêm quantidades menores em comparação com a carne vermelha, mas ainda assim contribuem para a ingestão total de creatina.

Aves

Frango e peru também contêm creatina, embora em quantidades menores do que a carne vermelha.

Suplementos de creatina

A forma mais comum de obter creatina é através de suplementos. A creatina monoidratada é a forma mais utilizada e pesquisada. Geralmente, os suplementos de creatina vêm na forma de pó e podem ser misturados com líquidos para consumo.

Embora seja possível obter creatina através da dieta, a quantidade que você obtém pode variar dependendo dos tipos e quantidades de alimentos que você consome. Por essa razão, algumas pessoas optam por usar suplementos de creatina para garantir uma ingestão consistente e maximizar os benefícios potenciais para o desempenho físico e a saúde.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Como tomar creatina (do jeito certo)?

O consumo de creatina pode variar dependendo do objetivo e das necessidades individuais de cada pessoa. Aqui estão algumas orientações gerais sobre como consumir creatina de forma segura e eficaz:

Fase de saturação

Existe um mito comum de que é necessário passar por uma fase de saturação de creatina, onde se consome uma quantidade maior (tipicamente cerca de 20 gramas por dia) por cerca de uma semana, seguida por uma fase de manutenção com uma dose menor (tipicamente cerca de 3-5 gramas por dia). 

No entanto, pesquisas mostram que não é essencial fazer essa fase de saturação. Embora possa acelerar a saturação dos músculos com creatina, também pode causar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas. Assim, muitos especialistas recomendam apenas iniciar com a dose de manutenção (3-5 gramas por dia) para evitar quaisquer efeitos colaterais indesejados.

Dose de manutenção

A dose de manutenção recomendada de creatina é geralmente de cerca de 3-5 gramas por dia. Isso pode ser consumido em qualquer momento do dia, mas muitas pessoas optam por tomá-lo após o treino para ajudar na recuperação muscular.

Ciclos de uso

Não há evidências conclusivas que sugiram a necessidade de ciclar o uso de creatina (ou seja, tomar por um período e depois fazer uma pausa). Muitas pessoas optam por usá-la continuamente, enquanto outras podem fazer pausas periódicas, mas isso é mais uma preferência pessoal do que uma necessidade fisiológica.

Combinações com outros suplementos

A creatina pode ser combinada com outros suplementos, como carboidratos ou proteínas, para potencializar seus efeitos. Por exemplo, a creatina pode ser consumida com uma fonte de carboidratos de rápida absorção para ajudar na absorção da creatina pelos músculos.

Hidratação

É importante manter-se bem hidratado ao consumir creatina, pois ela pode causar retenção de água intramuscular. Beber bastante água durante o dia pode ajudar a minimizar qualquer desconforto associado a isso.

Em resumo, a creatina é segura e eficaz, quando consumida de acordo com as orientações recomendadas. Ela pode ser uma ferramenta útil para melhorar o desempenho físico e os ganhos de massa muscular, mas é importante usá-la com moderação e sob a orientação de um profissional de saúde, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Afinal, a creatina está liberada no Brasil?

A história da regulamentação da creatina no Brasil é um exemplo de como as autoridades reguladoras frequentemente revisitam suas decisões, à medida que novas evidências científicas e informações surgem. 

Aqui está um resumo da trajetória da regulamentação da creatina no Brasil:

✅ Primeira regulamentação: Inicialmente, a creatina era considerada um suplemento controverso e foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil em 2005. Essa proibição foi baseada em preocupações sobre a segurança e eficácia da creatina, bem como a falta de regulamentação em relação à sua comercialização e uso.

✅ Revisão da regulamentação: Após revisões subsequentes da evidência científica disponível e pressões da comunidade científica e de consumidores, a Anvisa decidiu rever sua decisão. Em 2010, a Anvisa revisou sua regulamentação e permitiu a comercialização de creatina no Brasil, mas com restrições, como a exigência de rotulagem adequada e advertências sobre o uso responsável.

✅ Atual regulamentação: Atualmente, a creatina é permitida para comercialização no Brasil, desde que os produtos atendam às regulamentações específicas estabelecidas pela Anvisa. Isso inclui requisitos de rotulagem detalhados, garantia de qualidade e segurança do produto, e conformidade com os padrões de boas práticas de fabricação.

No caso da creatina, a revisão e a subsequente autorização para comercialização no Brasil refletem a compreensão crescente de seus benefícios potenciais e dos padrões de segurança associados ao seu uso responsável.

————————————-

Cuidar da saúde do coração é algo que precisa ser feito desde cedo, mesmo antes dos 40 anos. Para isso, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero agendar minha avaliação na CLAF

Mirena ou Implanon: qual a melhor opção para você?

As mulheres, hoje, dispõem de inúmeras opções de métodos contraceptivos, o que dá a elas muito mais liberdade sobre suas escolhas de vida, assim como mais conforto e segurança.

Entre as principais opções disponíveis estão o DIU Mirena e o implante Implanon, que trazem inúmeros benefícios às mulheres.

Para te ajudar nessa escolha, vamos te mostrar abaixo como funciona cada um desses métodos e para qual perfil de mulher podem ser mais interessantes.

Acompanhe!

Mirena ou Implanon: conheças as diferenças

O DIU Mirena e o implante Implanon são dois métodos contraceptivos altamente eficazes, mas operam através de mecanismos e em locais diferentes do corpo. Aqui estão as principais diferenças em relação aos seus mecanismos de funcionamento e atuação:

DIU Mirena

O Mirena é um pequeno dispositivo em formato de “T”, feito de plástico, que é colocado dentro do útero – daí o nome DIU (dispositivo intrauterino). A partir disso, ele passa a liberar lentamente o hormônio levonorgestrel, um tipo de progesterona, diretamente no útero.

Funciona tornando o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.  Assim, inibe a fertilização ao afetar o revestimento do útero, o que também pode prevenir a implantação de um óvulo fertilizado.

Em alguns casos, pode suprimir a ovulação, embora esse não seja o seu principal mecanismo de ação. 

Seus efeitos podem se manter por até 8 anos, conforme validação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Implante Implanon

O Implanon é um implante subcutâneo, uma pequena haste flexível que é inserida sob a pele do braço. A partir disso, ele passa a liberar continuamente o hormônio etonogestrel – outro tipo de progesterona – na corrente sanguínea.

Com isso, o Implanon suprime a ovulação, impedindo a liberação dos óvulos pelos ovários. Além disso, ele torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a entrada de espermatozoides no útero e altera o revestimento do útero, tornando-o menos receptivo a um óvulo fertilizado.

Seus efeitos duram por até 3 anos, podendo ser removido imediatamente, caso a mulher deseje.

Em resumo, enquanto o DIU Mirena atua principalmente dentro do útero, liberando hormônios diretamente onde podem ter o maior efeito no processo de fertilização e implantação, o Implanon funciona sistemicamente, liberando hormônios na corrente sanguínea, que previnem a ovulação e alteram as condições no útero e no colo do útero para prevenir a gravidez. 

Quando escolher o DIU Mirena?

O DIU Mirena é um método contraceptivo hormonal com várias indicações, além da prevenção da gravidez. Suas propriedades o tornam uma escolha atraente para diferentes perfis de mulheres, com base em suas necessidades de saúde, estilo de vida e planejamento familiar.

Listamos, abaixo, algumas das principais indicações do DIU Mirena e os perfis de mulheres para os quais ele é frequentemente recomendado:

✅ Buscam uma contracepção de longo prazo: Ideal para aquelas que não planejam engravidar por vários anos e preferem não se preocupar com contracepção diária ou mensal.

✅ Fluxo menstrual intenso: Aquelas que experimentam menstruações pesadas e desejam reduzir o volume do sangramento.

✅ Período pós-parto: O Mirena é frequentemente recomendado após o nascimento de um filho, especialmente se a mãe está buscando um método contraceptivo eficaz e de longa duração. É compatível com a amamentação em muitos casos.

✅ Evitar estrogênio: Por ser um sistema baseado apenas em progesterona, é uma opção para mulheres que têm contraindicações para o uso de estrogênio.

✅ Alívio para sintomas de condições ginecológicas: o DIU Mirena pode auxiliar as mulheres que sofrem de dores associadas a adenomiose ou que têm miomas uterinos, além dos sintomas da endometriose, conforme citado acima.

É importante notar que, embora o DIU Mirena seja adequado para muitos perfis de mulheres, a decisão de usar qualquer método contraceptivo deve ser tomada após uma discussão cuidadosa com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico, necessidades e preferências individuais. 

O DIU Mirena pode não ser a escolha certa para mulheres com certas condições de saúde ou histórico médico, então é essencial obter aconselhamento médico personalizado.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Quando escolher o Implanon?

O implante contraceptivo Implanon, conhecido por sua forma de administração subcutânea e longa duração de ação, oferece uma opção contraceptiva eficaz para um amplo espectro de mulheres. 

Aqui estão as principais indicações do Implanon e os perfis de mulheres que tendem a optar por este método contraceptivo:

✅ Não se adaptaram ao DIU: É sabido que boa parte das mulheres não se adaptam ao uso do DIU, já que pode provocar fortes cólicas e desconfortos em algumas delas. Nesse caso, o Implanon surge como uma ótima alternativa.

✅ Contracepção altamente eficaz e de longo prazo: Ideal para aquelas que preferem não se preocupar com a necessidade de tomar pílulas diariamente ou seguir cronogramas mensais de contracepção.

✅ Método reversível: Apesar de sua longa duração, o efeito contraceptivo do Implanon é completamente reversível após sua remoção, o que o torna uma escolha atraente para mulheres que desejam preservar sua fertilidade futura.

✅ Mulheres que não podem ou preferem evitar estrogênio: Isso inclui mulheres com histórico de coágulos sanguíneos, hipertensão grave, ou aquelas que estão amamentando.

✅ Desejam evitar a menstruação: O Implanon pode alterar os padrões menstruais, resultando em menstruações mais leves ou, em alguns casos, na ausência completa de menstruação, o que pode ser desejável para algumas mulheres.

✅ Conveniência e discrição: Uma vez inserido, o Implanon fica discreto sob a pele e não requer nenhuma ação diária, semanal ou mensal por parte da usuária, oferecendo conveniência e privacidade.

Assim como foi citado no caso do DIU Mirena, a escolha do Implanon – e de qualquer método contraceptivo – deve ser feita após uma discussão detalhada com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico completo, estilo de vida, preferências pessoais e possíveis efeitos colaterais. 

————————————-

Na hora de optar pelo seu método contraceptivo – ou mudar de método – conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero agendar minha avaliação na CLAF

É possível prevenir o câncer de mama?

O câncer de mama está entre as principais causas de morte de mulheres em todo o mundo, atrás apenas do câncer de pele.

Por isso, está entre as principais preocupações de saúde delas, que muitas vezes se perguntam se é possível prevenir o câncer de mama.

Para esclarecer essa dúvida de uma vez, trazemos abaixo essa resposta e várias orientações sobre o que é possível fazer no dia a dia para se proteger.

Acompanhe!

É possível prevenir o câncer de mama?

Embora seja possível adotar medidas para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama, não é possível eliminar completamente essa possibilidade. Isso se deve a uma série de fatores, incluindo fatores genéticos, hormonais, ambientais e de estilo de vida.

Fatores genéticos

Algumas mulheres possuem uma predisposição genética hereditária para o câncer de mama, como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2

É importante citar, no entanto, que embora essas mutações aumentem significativamente o risco de desenvolver câncer de mama, nem todas as mulheres com essas mutações desenvolverão a doença, e algumas mulheres sem essas mutações ainda podem desenvolver câncer de mama.

Fatores hormonais

Alterações nos níveis hormonais, como altos níveis de estrogênio, podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama. Essas alterações podem ocorrer naturalmente ao longo da vida de uma mulher, como durante a menstruação, gravidez e menopausa, ou podem ser influenciadas por fatores externos, como terapia hormonal ou uso de contraceptivos hormonais.

Fatores ambientais

Exposição a determinadas substâncias químicas presentes em nosso ambiente, como poluentes, produtos químicos industriais, radiação ionizante e poluição do ar, pode aumentar o risco de desenvolver câncer de mama. 

Embora seja possível reduzir a exposição a algumas dessas substâncias, é praticamente impossível evitar completamente todas as fontes potenciais de exposição.

Estilo de vida

Hábitos de vida pouco saudáveis, como dieta inadequada, consumo excessivo de álcool, tabagismo, falta de exercício físico e obesidade, estão associados a um maior risco de desenvolver câncer de mama. 

Embora seja possível adotar um estilo de vida mais saudável para reduzir esse risco, nem sempre é possível evitar completamente esses fatores de risco.

Devido a esses fatores e à complexidade da biologia do câncer, é impossível garantir uma prevenção completa do câncer de mama. No entanto, há várias mudanças que cuidados que você pode tomar em seu dia a dia, que certamente reduzirão bastante as chances de desenvolver essa doença. Confira as dicas a seguir!

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

O que fazer para reduzir as chances?

Confira algumas medidas que as mulheres podem adotar em seu dia a dia para minimizar as chances de desenvolver câncer de mama:

Manter um peso adequado

Manter um peso corporal adequado, através de uma dieta equilibrada e atividade física regular, pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama, uma vez que a obesidade está associada a um maior risco dessa doença.

Seguir uma dieta saudável

Optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, e limitar o consumo de alimentos processados, gorduras saturadas e açúcares adicionados pode ajudar a manter um peso saudável e reduzir o risco de câncer de mama.

Limitar o consumo de álcool

O consumo excessivo de álcool está associado a um aumento do risco de câncer de mama. Portanto, limitar a ingestão de álcool é uma medida importante para reduzir esse risco. 

Não fumar

O tabagismo está associado a um maior risco de desenvolver câncer de mama, além de outros tipos de câncer e doenças relacionadas ao tabaco. Portanto, evitar o tabagismo e o contato com a fumaça (tabagismo passivo) do cigarro é fundamental para a saúde mamária e geral.

Praticar exercícios regularmente

A atividade física regular, como caminhadas, corridas, natação ou outras formas de exercício, pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa por semana.

Realizar exames de rotina

A forma mais eficaz de detecção precoce do câncer de mama – o que garante mais de 90% de chance de cura – é realizar o check-up regular, especialmente após os 40 anos.

A realização da mamografia anualmente permite detectar o câncer de mama em estágios iniciais, quando é mais tratável.

Autoexame das mamas

Realizar regularmente o autoexame das mamas pode ajudar as mulheres a detectar quaisquer alterações suspeitas nas mamas. Embora o autoexame não seja um método de triagem eficaz por si só, pode ajudar a aumentar a conscientização sobre a saúde mamária.

Essas são algumas das medidas que as mulheres podem adotar em seu dia a dia para minimizar as chances de desenvolver câncer de mama. É importante lembrar que, embora essas medidas possam reduzir o risco, não há garantia absoluta de prevenção do câncer de mama, uma vez que diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento. 

Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde para orientação individualizada sobre prevenção e detecção precoce do câncer de mama.

————————————-

Quando foi que você fez sua última avaliação da saúde das mamas? Para isso, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero agendar minha avaliação na CLAF

Dor ou queimação ao urinar: causas e tratamentos!

Uma queixa comum, mas que gera grande incômodo tanto em homens quanto em mulheres, a dor ou queimação ao urinar pode surgir por diversas razões e com diferentes intensidades.

Podendo ser desde algo simples a até problemas mais sérios, é importante entender sua causa e iniciar logo o tratamento para evitar complicações.

Confira as dicas que separamos para você!

Dor ou queimação ao urinar: o que pode ser?

As queixas de dor ou queimação ao urinar podem ser sintomas de várias condições médicas. Aqui estão algumas das principais causas:

Infecção do Trato Urinário (ITU)

Uma das causas mais comuns de dor ou queimação ao urinar é a infecção do trato urinário. Isso ocorre quando bactérias, geralmente da região gastrointestinal, entram no trato urinário e se multiplicam. As infecções do trato urinário podem ocorrer na bexiga (cistite), na uretra (uretrite) ou nos rins (pielonefrite).

Cistite intersticial

Também conhecida como “síndrome da bexiga dolorosa”, a cistite intersticial é uma condição crônica, que causa dor na bexiga e micção frequente, além de dor ou queimação ao urinar.

Uretrite

A inflamação da uretra, chamada uretrite, pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou fúngicas, lesões ou irritações químicas e também causar sintomas como dor ou queimação ao urinar.

Vaginite

Infecções vaginais, como candidíase (causada por fungos) ou vaginose bacteriana, podem causar irritação na uretra próxima à vagina, resultando em dor ou queimação ao urinar.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia, gonorreia e herpes genital podem causar uretrite e levar a sintomas de dor ou queimação ao urinar.

Pedras nos rins

Pedras nos rins podem causar obstrução do trato urinário, levando a dor intensa ao urinar, além de outros sintomas como dor lombar e sangue na urina.

Irritação química

O contato com substâncias irritantes, como sabonetes perfumados, sprays de higiene feminina ou produtos químicos usados durante o sexo, pode irritar a uretra e causar dor ou queimação ao urinar.

Prostatite

No caso dos homens, a inflamação da próstata (prostatite) pode causar sintomas como dor ou queimação ao urinar, dor na região pélvica e aumento da frequência urinária.

Como é feito o tratamento?

O tratamento para problemas que causam dor ou queimação ao urinar varia a depender da causa subjacente. Aqui estão algumas abordagens comuns de tratamento para esses problemas:

Infecção do trato urinário

Para infecções bacterianas, os médicos geralmente prescrevem antibióticos. O tipo de antibiótico e a duração do tratamento dependem da gravidade e do tipo de infecção.

Além dos antibióticos, é importante beber bastante líquido para ajudar a eliminar as bactérias e aliviar os sintomas. Analgésicos de venda livre, como paracetamol ou ibuprofeno, também podem ser usados para aliviar a dor.

Cistite intersticial

O tratamento da cistite intersticial é muitas vezes desafiador e pode incluir uma combinação de medicamentos, terapia física, modificação na dieta e procedimentos para aliviar os sintomas.

Os medicamentos prescritos podem incluir analgésicos, anti-inflamatórios, antiespasmódicos (que previnem a contração) e medicamentos que revestem a bexiga para ajudar a aliviar a dor e a irritação.

Já as modificações na dieta podem envolver a eliminação de alimentos e bebidas que podem irritar a bexiga, como cafeína, álcool, alimentos ácidos e alimentos picantes.

Uretrite

O tratamento da uretrite depende da causa subjacente. Se for causada por uma infecção bacteriana, podem ser prescritos antibióticos específicos. Se for causada por uma infecção viral ou fúngica, podem ser prescritos medicamentos antivirais ou antifúngicos.

Além disso, é importante evitar irritantes químicos que possam piorar os sintomas.

Infecções sexualmente transmissíveis

O tratamento das DSTs geralmente envolve antibióticos ou medicamentos antivirais, dependendo da causa subjacente. É importante que os parceiros sexuais também sejam tratados para evitar a transmissão e a reinfecção.

Pedras nos rins

O tratamento para pedras nos rins pode incluir medicamentos para aliviar a dor, medidas para promover a passagem da pedra (como beber muita água e tomar medicamentos alfa-bloqueadores) e, em alguns casos, procedimentos para remover ou quebrar as pedras.

Irritação química

Evitar o uso de produtos químicos irritantes e manter uma higiene genital adequada pode ajudar a prevenir a irritação da uretra. Se a irritação persistir, pode ser necessário consultar um médico para tratamento adicional.

Prostatite

O tratamento da prostatite pode incluir antibióticos para infecções bacterianas, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação e medidas para aliviar os sintomas, como banhos de assento mornos.

As informações acima são apenas abordagens-padrão para casos desse tipo e – de forma alguma – substituem a avaliação médica individual. É fundamental consultar um(a) urologista para tratar problemas urinários.

Como prevenir esse problema?

Existem algumas medidas simples que podem ajudar na prevenção de problemas que causam dor ou queimação ao urinar. Aqui estão alguns cuidados que podem ser tomados no dia a dia para prevenir esses problemas:

✅ Beber bastante água: Manter-se hidratado é fundamental para manter o trato urinário saudável, diluir a urina e reduzir o risco de infecções urinárias.

✅ Manter uma boa higiene genital: Lavar regularmente a área genital com água limpa e evitar o uso de produtos químicos irritantes pode ajudar a prevenir infecções e irritações.

✅ Urinar após relações sexuais: Urinar logo após o sexo pode ajudar a limpar as bactérias que podem ter entrado na uretra durante a atividade sexual, reduzindo assim o risco de infecções do trato urinário.

✅ Evitar segurar a urina: Tentar urinar sempre que sentir vontade e não segurar a urina por longos períodos pode ajudar a prevenir infecções do trato urinário e outros problemas urinários.

✅ Praticar sexo seguro: Usar preservativos durante as relações sexuais pode ajudar a prevenir infecções sexualmente transmissíveis que podem causar uretrite e outros problemas urinários.

✅ Evitar irritantes químicos: Evitar o uso de produtos químicos irritantes, como sabonetes perfumados, sprays de higiene feminina e duchas vaginais, pode ajudar a prevenir irritações na área genital.

✅ Manter uma dieta saudável: Uma dieta equilibrada rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a manter o sistema imunológico forte e reduzir o risco de infecções urinárias.

✅ Não fumar: Fumar pode aumentar o risco de infecções do trato urinário e outras condições urinárias, portanto, evitar o tabagismo pode ajudar na prevenção.

✅ Usar roupas íntimas de algodão: Roupas íntimas de algodão permitem uma boa circulação de ar na área genital, o que pode ajudar a prevenir infecções e irritações.

✅ Praticar boa higiene anal: Limpar-se corretamente após evacuar pode ajudar a prevenir a contaminação de bactérias da região anal para a uretra, reduzindo assim o risco de infecções urinárias.

Seguir esses cuidados no dia a dia pode ajudar a manter a saúde do trato urinário e prevenir problemas que causam dor ou queimação ao urinar. No entanto, se alguém apresentar sintomas persistentes ou preocupantes, é indispensável buscar avaliação médica o quanto antes, para a devida investigação e tratamento.

————————————-

Caso você (ou alguém próximo) esteja tendo sintomas de dor ou queimação ao urinar, não demore a buscar tratamento, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero agendar minha avaliação na CLAF

Recanalização tubária: O que é? Como é feita e cirurgia?

A recanalização tubária se trata de uma cirurgia de reconstrução das tubas uterinas. Confira no conteúdo o que é o procedimento e como funciona a cirurgia.

O que são Tubas Uterinas?

As tubas uterinas (também chamadas trompas uterinas) são dois tubos finos, que saindo do útero, chegam aos ovários. São responsáveis pela captura dos óvulos, transporte dos espermatozoides até os óvulos, e do embrião até o útero.

Assim, obstruções nas trompas por infecções ou endometriose ou a secção das trompas realizada na laqueadura tubária vão impedir uma gravidez.

O que é a recanalização tubária?

A recanalização tubária é uma cirurgia que pode reverter este processo, reconstruindo a tuba uterina.
Pode ser feita por via tradicional, através de um corte no abdome (laparotomia) ou via laparoscópica, por pequenos cortes no abdome e introdução de uma cânula óptica.

As principais vantagens da via laparoscópica são: recuperação mais rápida, menor risco de infecção e melhores resultados estéticos.

A recanalização tubária é perigosa?

O sucesso da cirurgia de recanalização tubária após a laqueadura depende do local onde foi feita a laqueadura e do tamanho residual da trompa. É indicada para pacientes abaixo de 37 anos, com boa reserva de óvulos, onde se consegue uma boa taxa de sucesso.

Como é feita a recanalização tubária?

A cirurgia é feita geralmente utilizando agulhas e cateteres auxiliados por métodos de imagem, o profissional responsável por essa cirurgia é o radiologista intervescionista. Isso porque o diagnóstico de imagem necessita de imagens de por micro câmeras ou videolaparoscopia.

Uma anestesia é aplicada no colo do útero para que não haja dor, o acesso é realizado com o auxilio de espéculo, alcançando a região pélvica da mulher.

Neste procedimento é utilizado visualização com contraste de Raio-x, o que facilita a introdução da cateter no colo do útero até que se chegue nas tubas uterinas.

Após essa etapa é introduzido um pequeno guia para o cateter que auxilia na remoção da causa obstrução do canal.

O pós cirúrgico não exige cuidados especiais, após a cirurgia, a paciente já pode retomar suas atividades seguindo as recomendações médicas para casos particulares.

A CLAF

Para a realização deste procedimento é necessário uma equipe habilitada e especializada.
Conte com a CLAF para um diagnóstico e tratamento adequado!

Gostou do nosso artigo sobre Recanalização tubária: O que é? Como é feita e cirurgia? – Confira também nosso conteúdo sobre cirurgia vascular