Hipotireoidismo causa mesmo ganho de peso?

O hipotireoidismo é uma condição que afeta a produção de hormônios pela glândula tireoide. Esses hormônios são fundamentais para o funcionamento do nosso metabolismo, ou seja, o ritmo como nosso corpo funciona. 

Quando está desregulada, a tireoide pode tornar o metabolismo mais lento, e isso pode afetar diretamente o peso. Mas será que o hipotireoidismo causa mesmo aumento de peso?

Qual a relação entre hipotireoidismo e ganho de peso?

Em pessoas com hipotireoidismo, a produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) é reduzida. Isso faz com que o metabolismo fique mais lento. Com isso, o corpo queima menos calorias, mesmo em repouso, e isso pode favorecer o acúmulo de gordura corporal e retenção de líquidos.

No entanto, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o ganho de peso causado pelo hipotireoidismo costuma ser moderado. Em geral, ocorrendo principalmente devido à retenção de líquidos e não ao aumento direto de gordura corporal. 

Ou seja, o hipotireoidismo pode dificultar o emagrecimento, mas não é, sozinho, responsável por quadros de obesidade.

Além disso, o ganho de peso é apenas um dos sintomas dessa doença. Outros sinais comuns incluem:

✅ Cansaço excessivo e falta de energia;

✅ Sensibilidade ao frio;

✅ Queda de cabelo e unhas frágeis;

✅ Pele seca e palidez;

✅ Constipação;

✅ Lentidão para pensar ou falar;

✅ Inchaço no rosto e nas pálpebras;

✅ Menstruações irregulares ou mais intensas.

A presença desses sintomas pode indicar um desequilíbrio hormonal, sendo importante buscar uma avaliação com endocrinologista.

É possível emagrecer mesmo tendo hipotireoidismo?

Não é verdade que quem tem hipotireoidismo não consegue emagrecer. Com o tratamento adequado e uma alimentação equilibrada, é perfeitamente possível perder peso mesmo com o metabolismo mais lento.

A reposição hormonal com medicamentos como a levotiroxina – feita por endocrinologista –  costuma normalizar os níveis de T3 e T4, o que ajuda a restabelecer o metabolismo. Assim, com acompanhamento nutricional e prática de atividade física, a perda de peso se torna viável.

Tanto o ganho de peso quanto o emagrecimento são fatores que dependem de cada organismo. Em geral, a maior parte do aumento de peso relacionado a problemas na tireoide vem da retenção de líquidos, não de gordura. 

Quadros mais graves, em que o hipotireoidismo está sem tratamento por muito tempo, podem levar a um aumento de peso maior. Ainda assim, esse aumento costuma ser reversível com o tratamento correto.

Como evitar o ganho de peso no hipotireoidismo?

Manter o peso sob controle com hipotireoidismo é possível, e algumas atitudes são essenciais, como:

Iniciar o tratamento assim que o problema for diagnosticado;

✅ Praticar atividades físicas regularmente, mesmo de baixa intensidade;

✅ Ter uma alimentação rica em fibras, vegetais e alimentos naturais;

✅ Evitar alimentos ultraprocessados, com muito açúcar e gordura saturada;

✅ Hidratar-se bem ao longo do dia;

✅ Manter consultas regulares com endocrinologista para ajustar o tratamento, caso necessário.

Mitos e verdades sobre tireoide e ganho de peso

A relação entre hipotireoidismo e ganho de peso costuma ser cercada por mitos que podem levar a erros no diagnóstico e no tratamento. Conheça os principais:​

❌ Mito 1: Ganho de peso tem sempre a ver com tireoide

Embora o hipotireoidismo possa contribuir para aumento de peso devido à retenção de líquidos e ao metabolismo mais lento, geralmente esse ganho é pequeno. Quando ocorre um aumento grande de peso, os motivos geralmente são alimentação inadequada, sedentarismo ou outros problemas de saúde. ​

❌ Mito 2: Dietas específicas podem curar o hipotireoidismo

Nenhuma dieta isolada é capaz de curar o hipotireoidismo. Embora uma alimentação equilibrada seja essencial para a saúde geral e possa ajudar a controlar os sintomas, o tratamento padrão precisa ser indicado por endocrinologistas, muitas vezes com reposição hormonal.

❌ Mito 3: Quem tem hipotireoidismo  deve evitar glúten

A menos que haja um diagnóstico de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, não há evidências que justifiquem a eliminação do glúten da dieta de pessoas com hipotireoidismo. Dietas restritivas sem necessidade podem, inclusive, levar a deficiências nutricionais.

❌ Mito 4: Suplementos naturais podem substituir a medicação

Suplementos e remédios naturais não devem substituir a terapia hormonal prescrita para o hipotireoidismo. A eficácia e segurança desses produtos não são garantidas, e além disso ainda podem interferir no tratamento médico. ​

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Na Clínica CLAF, contamos com profissionais experientes em endocrinologia prontos para te orientar. Se você está no Distrito Federal ou Entorno e apresenta sintomas de hipotireoidismo ou dúvidas sobre seu peso, clique no link abaixo e agende um atendimento conosco

Implanon: descubra se é a melhor opção para você

Se você busca um método contraceptivo eficaz, discreto e de longa duração, o Implanon pode ser uma excelente opção. Mas como saber se o Implanon é o ideal para você? 

Neste artigo, vamos explicar o que é o implante, como funciona, quais são suas vantagens e contraindicações, além de tirar dúvidas frequentes sobre o uso do implante anticoncepcional.

O que é o Implanon?

O Implanon é um implante anticoncepcional subcutâneo, fino e flexível, com cerca de 4 cm de comprimento, que é inserido sob a pele do braço. Ele libera continuamente o hormônio etonogestrel, semelhante à progesterona, que impede a ovulação e promove alterações no muco cervical e no endométrio, dificultando a gravidez.

O Implanon atua diretamente no sistema reprodutor feminino, utilizando o hormônio etonogestrel para bloquear diferentes etapas do ciclo menstrual. Isso garante uma proteção eficaz contra a gravidez. Veja como ele age em cada ponto:

Inibição da ovulação: O etonogestrel impede que o óvulo seja liberado pelos ovários a cada ciclo. Sem o óvulo, não há possibilidade de fecundação.

Espessamento do muco cervical: O muco do colo do útero se torna mais espesso, dificultando a movimentação dos espermatozoides. Isso impede que eles alcancem o óvulo, caso ele seja eventualmente liberado .

Alteração do endométrio: O revestimento interno do útero (endométrio) se torna mais fino, o que dificulta a implantação de um óvulo fecundado, caso ocorra a fecundação.

Essa combinação de ações oferece uma barreira tripla contra a gravidez e torna o Implanon um dos métodos anticoncepcionais mais seguros disponíveis atualmente. Entre os seus principais benefícios, estão:

✅ Eficácia superior a 99%.

✅ Duração de até 3 anos, sem necessidade de lembrar diariamente ou mensalmente.

✅ O implante é pequeno e fica invisível sob a pele.

✅ Não interfere nas relações sexuais e permite retorno rápido da fertilidade após a retirada.

✅ Redução de cólicas e fluxo menstrual em muitas mulheres.

Possíveis efeitos colaterais

A maioria das mulheres se adapta muito bem ao uso do Implanon, mas uma pequena parte delas pode apresentar alguns efeitos colaterais, sendo os mais relatados:

✅ Alterações menstruais, como ausência de menstruação, sangramento irregular ou prolongado.

✅ Alterações de humor e sensibilidade mamária.

✅ Acne e pequenos sangramentos fora do ciclo.

Quem não pode usar Implanon?

Por mais seguro e moderno que seja, algumas mulheres não têm indicação de usar. Por isso, a avaliação médica é essencial antes de iniciar o uso. O Implanon não é indicado para pessoas com:

✅ Histórico de trombose ou doenças cardiovasculares graves.

✅ Câncer de mama atual ou passado.

✅ Problemas graves no fígado.

✅ Alergia aos componentes do implante.

Como é colocado e retirado o Implanon?

A inserção do Implanon é feita em consultório, com anestesia local. O procedimento é rápido, leva cerca de 5 minutos, e a paciente pode retornar às atividades normais logo em seguida.

A remoção também é simples e pode ser feita a qualquer momento, caso a pessoa deseje engravidar ou mudar de método.

👉 Saiba mais – Implanon: benefícios e riscos

Implanon e outros métodos: vantagens e desvantagens

Para te ajudar a descobrir se o Implanon é a melhor opção para você, é fundamental conhecer as opções disponíveis e entender o que diferencia cada uma delas. Abaixo, comparamos o Implanon com os principais métodos anticoncepcionais utilizados atualmente:

Implanon x pílula anticoncepcional

Vantagens: Oferece proteção por até 3 anos com uma única aplicação, eliminando o risco de esquecimento comum no uso da pílula. Possui uma taxa de eficácia maior, pois independe do uso correto e regular.

Desvantagens: Pode causar alterações menstruais, enquanto a pílula permite um controle maior do ciclo.

Implanon x DIU (dispositivo intrauterino)

Vantagens: Não requer inserção intrauterina, o que é mais confortável para as mulheres, além de ser facilmente removível, ao contrário do DIU, que pode ser bem mais complicado de remover. O procedimento de colocação é simples e menos invasivo.

Desvantagens: Tem duração de 3 anos, enquanto o DIU pode durar entre 5 e 10 anos dependendo do tipo.

Implanon x injeção anticoncepcional

Vantagens: Evita a necessidade de aplicações mensais ou trimestrais. Garante eficácia constante e também evita o desconforto das injeções, o que é incômodo para algumas mulheres.

Desvantagens: Pode apresentar efeitos hormonais semelhantes, como alterações de humor ou menstruação.

Implanon x camisinha

Vantagens: É um método de uso contínuo, sem necessidade de uso em todas as relações, o que aumenta a comodidade e reduz falhas humanas.

Desvantagens: Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), ao contrário da camisinha, que continua sendo essencial para essa finalidade.

Como saber se o Implanon é para você?

Se você busca um método de longa duração, altamente eficaz, que não exige manutenção constante, o Implanon pode ser a opção ideal. Mas cada organismo é único. Por isso, converse com um(a) ginecologista para avaliar se esse é o melhor método para você.

Na Clínica CLAF, contamos com profissionais experientes, prontos(as) para orientar você com segurança e acolhimento.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar sua consulta e descobrir se o Implanon é a melhor opção para seu corpo e sua rotina.

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Problemas de crescimento em crianças e adolescentes: como identificar e tratar

O crescimento é um dos principais indicadores da saúde infantil. Cada fase da vida é marcada por um ritmo diferente de desenvolvimento, e qualquer alteração nesse padrão pode ser um sinal de alerta para os pais ou responsáveis. 

Problemas de crescimento em crianças e adolescentes não são raros e, quando identificados cedo, têm grandes chances de serem tratados, evitando problemas que irão trazer prejuízos pra vida toda.

Como saber se o crescimento está normal?

Nem toda diferença de altura é um problema. Crianças têm ritmos diferentes de crescimento, que podem variar conforme fatores genéticos, alimentação e saúde geral. No entanto, alguns sinais devem chamar a atenção:

Altura muito abaixo dos colegas da mesma idade

Quando uma criança apresenta uma estatura claramente menor em comparação a outras da mesma idade e sexo, isso pode ser um indicativo de atraso no crescimento. Esse sinal é especialmente importante quando está associado a uma velocidade de crescimento reduzida ao longo do tempo. É fundamental observar se essa diferença persiste em várias fases da infância e adolescência, e não apenas em um período isolado.

Crescimento mais lento ao longo dos meses ou anos

Quando a criança não apresenta um aumento consistente de altura ao longo do tempo, isso pode indicar uma desaceleração no ritmo de crescimento. O ideal é que haja um ganho de estatura previsível a cada consulta pediátrica. Se esse ganho se torna cada vez menor ou praticamente inexistente, mesmo com boa alimentação e sem doenças aparentes, é preciso investigar mais a fundo com um especialista.

Roupas que duram muito tempo sem apertar ou encurtar

Esse é um sinal prático que pode ser percebido no dia a dia. Quando a criança permanece por muitos meses ou até anos usando as mesmas roupas sem que elas fiquem apertadas ou curtas, pode ser um indicativo de que o corpo não está crescendo como deveria. Esse é um dos primeiros sinais que costumam chamar a atenção dos responsáveis, especialmente em comparação com o crescimento de outras crianças da mesma idade.

Reclamações frequentes sobre cansaço ou fraqueza

Embora esses sintomas possam estar ligados a diversos fatores, quando ocorrem com frequência e sem causa aparente, podem indicar que o corpo da criança não está recebendo os nutrientes e a energia necessários para crescer. 

O comum é crianças e adolescentes terem energia de sobra. Cansaço excessivo pode ser um reflexo de problemas hormonais, deficiências nutricionais ou até de doenças crônicas que interferem no desenvolvimento físico.

Puberdade atrasada ou adiantada

A puberdade costuma acontecer entre os 8 e 13 anos nas meninas e entre os 9 e 14 anos nos meninos. Quando os sinais de desenvolvimento puberal (como aparecimento de pelos, crescimento dos seios ou aumento dos testículos) surgem antes ou muito depois dessas faixas etárias, pode ser um indicativo de desequilíbrios hormonais. Tanto o início precoce quanto o atraso da puberdade podem interferir diretamente no crescimento e desenvolvimento saudáveis.

👉 Saiba mais: Puberdade precoce: o que é e como identificar?

A melhor forma de acompanhar o crescimento é usar a tabela de crescimento infantil, que compara a altura e o peso da criança com os padrões definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Pediatras e endocrinologistas podem fazer esse acompanhamento com mais precisão.

O que pode atrapalhar o crescimento?

Diversas condições podem interferir no crescimento normal de uma criança ou adolescente. Veja as principais:

Distúrbios hormonais – Um dos motivos mais comuns é a deficiência do hormônio do crescimento (GH), que é essencial para o desenvolvimento corporal. Nesse caso, a criança cresce menos que o esperado mesmo com boa alimentação e saúde. Esse tipo de distúrbio de crescimento pode ser diagnosticado por um endocrinologista pediátrico.

Doenças genéticas – Condições como síndrome de Turner, síndrome de Noonan e outras doenças genéticas podem afetar diretamente o crescimento. Essas doenças geralmente vêm acompanhadas de outras alterações físicas ou de desenvolvimento, e muitas vezes interferem também no crescimento ósseo.

Doenças crônicas – Problemas como asma grave, doenças renais, intestinais ou cardíacas também podem impactar o crescimento. Nessas situações, o corpo precisa de mais energia para lidar com a doença e acaba prejudicando o desenvolvimento. Esses fatores contribuem para a baixa estatura em crianças.

Alimentação inadequada – Desnutrição, deficiências nutricionais e dietas desequilibradas dificultam o crescimento infantil. É importante garantir uma alimentação rica em vitaminas, minerais e proteínas, essenciais para o desenvolvimento. Casos de crianças que não crescem e não engordam adequadamente podem ter relação direta com esses fatores.

Estresse e ambiente familiar – Crianças expostas a situações de estresse constante ou ambientes familiares conflituosos podem apresentar dificuldades no crescimento, mesmo sem doenças físicas aparentes.

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo é uma avaliação clínica com o pediatra, que vai verificar o histórico da criança, medir altura, peso e comparar com os padrões esperados. Se houver indícios de distúrbios, o(a) médico(a) pode encaminhar para um endocrinologista pediátrico.

Nessa investigação, alguns exames podem ser pedidos para ajudar a entender melhor a causa do problema:

✅ Exames de sangue ajudam a identificar deficiências nutricionais, alterações na função da tireoide, anemia ou sinais de infecções crônicas que podem impactar o crescimento.

✅ Radiografias, especialmente das mãos e punhos, permitem estimar a idade óssea da criança, ou seja, se os ossos estão se desenvolvendo de acordo com o esperado para a faixa etária. 

✅ Testes hormonais avaliam a produção de hormônios importantes, como o hormônio do crescimento (GH), o IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina) e os hormônios sexuais, que têm papel fundamental na fase da puberdade. 

Quais os tratamentos disponíveis?

O tratamento vai depender da causa do distúrbio de crescimento. Em casos de deficiência hormonal, pode-se indicar a aplicação de hormônio do crescimento. Quando a causa está relacionada a outras doenças, o foco é tratar a condição de base.

Alimentação equilibrada, rotina de sono adequada e acompanhamento com especialistas são fundamentais para qualquer tratamento. Uma dieta balanceada fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo e o crescimento saudável. Dormir bem é importante porque é durante o sono que o corpo libera o hormônio do crescimento. 

Já o acompanhamento com especialistas, como endocrinologistas e pediatras, permite detectar precocemente qualquer alteração no desenvolvimento e ajustar o tratamento de forma personalizada.

Quando procurar ajuda?

Se você percebe que seu filho ou filha não está crescendo como esperado, ou apresenta outros sinais que mencionamos, o ideal é buscar ajuda médica. Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de um desenvolvimento adequado.

Na Clínica CLAF, contamos com profissionais especializados em endocrinologia pediátrica, prontos para cuidar da saúde e do crescimento de crianças e adolescentes com carinho, atenção e experiência. 

Nosso compromisso é apoiar o desenvolvimento saudável em todas as fases da vida.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

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Câncer de endométrio: entenda o caso da Fátima Bernardes

A jornalista e apresentadora Fátima Bernardes revelou em um podcast que descobriu um câncer no endométrio durante um exame de rotina, sem ter apresentado qualquer sintoma. 

O relato gerou grande repercussão e trouxe à tona um tema que ainda é pouco discutido: a importância da prevenção e do acompanhamento regular da saúde ginecológica.

Neste artigo, você vai entender o que é o câncer de endométrio, como ele se desenvolve, quais os sinais de alerta e como a prevenção pode ser feita com o acompanhamento correto. Acompanhe!

Entenda o caso da Fátima Bernardes

O diagnóstico de câncer de endométrio da apresentadora Fátima Bernardes ocorreu de forma inesperada, durante um exame de rotina. Mesmo sem apresentar sintomas, ela fazia acompanhamento regular com sua ginecologista e estava em tratamento com reposição hormonal. 

Foi justamente em uma dessas consultas que a médica observou um espessamento do endométrio, o que levou à solicitação de exames complementares.

O que chama a atenção no relato de Fátima é o papel essencial da prevenção e da relação de confiança com a equipe médica. A ginecologista, ao notar uma alteração aparentemente discreta, seguiu com a investigação. Esse cuidado e a agilidade no atendimento permitiram que o câncer fosse tratado em estágio inicial, com excelente prognóstico.

O que é o câncer de endométrio?

O câncer de endométrio é um tipo de tumor que se desenvolve no revestimento interno do útero, chamado endométrio. Esse tecido é sensível aos hormônios femininos, principalmente ao estrogênio, e sofre alterações ao longo do ciclo menstrual. Quando há um estímulo hormonal excessivo, especialmente sem o devido equilíbrio da progesterona, o endométrio pode crescer de forma anormal, o que aumenta o risco de desenvolver câncer.

Diferença entre câncer de endométrio e câncer de colo do útero

Muitas pessoas confundem esses dois tipos de câncer por ambos ocorrerem na região uterina. No entanto, são doenças distintas:

Câncer de endométrio: tem origem na parte interna do útero e está mais relacionado ao desequilíbrio hormonal, especialmente na menopausa.

Câncer de colo do útero: ocorre na parte inferior do útero e é frequentemente causado pela infecção persistente por HPV (Papilomavírus Humano).

O que aumenta o risco desse tipo de câncer?

Algumas condições podem aumentar o risco de desenvolver esse tipo de câncer. Confira abaixo quais são as principais.

Idade acima dos 50 anos

Com o avanço da idade, o organismo passa por alterações hormonais naturais, como a queda da produção de progesterona após a menopausa, o que favorece o crescimento anormal do endométrio e aumenta o risco de câncer.

Menopausa tardia ou menarca precoce

Ambas as condições aumentam o tempo de exposição do endométrio ao estrogênio, sem a contraposição adequada da progesterona, o que pode favorecer o crescimento celular anormal e elevar o risco de câncer.

Obesidade

O excesso de tecido adiposo aumenta os níveis de estrogênio circulante no corpo, mesmo após a menopausa, o que pode estimular o crescimento anormal do endométrio.

Diabetes tipo 2

Níveis elevados de insulina e resistência à insulina podem influenciar o metabolismo hormonal e favorecer o crescimento celular anormal no endométrio.

Uso prolongado de estrogênio sem progesterona

O uso de estrogênio por longo período é comum em algumas terapias de reposição hormonal. Esse hormônio, porém, estimula o crescimento do endométrio, e caso não haja o uso adequado de progesterona, esse estímulo contínuo pode levar à hiperplasia endometrial e aumentar o risco de desenvolvimento de câncer.

Histórico familiar de câncer ginecológico

Parentes de primeiro grau com câncer de endométrio, ovário ou mama podem indicar predisposição genética, aumentando o risco de desenvolvimento da doença.

Síndrome dos ovários policísticos

Também conhecida como SOP, essa condição pode levar à produção cronicamente elevada de estrogênio sem a ovulação regular, o que expõe o endométrio a um estímulo hormonal contínuo e aumenta o risco de alterações celulares anormais.

👉 Veja também – Como tratar a endometriose?

Sintomas e diagnóstico

O câncer de endométrio pode evoluir de forma silenciosa, especialmente nos estágios iniciais. Em muitos casos, não há sintomas perceptíveis, o que reforça a importância dos exames de rotina.

Quando os sinais aparecem, o mais comum é o sangramento uterino anormal, principalmente após a menopausa ou entre os ciclos menstruais, no caso de mulheres ainda em idade fértil. Esse tipo de sangramento deve sempre ser investigado.

Outros sinais de alerta incluem:

✅ Dor pélvica persistente.

✅ Corrimento vaginal incomum (com coloração ou odor alterados).

✅ Sensação de pressão na pelve.

✅ Desconforto ou dor durante a relação sexual.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de endométrio envolve a combinação de exames clínicos, de imagem e laboratoriais, especialmente quando há sinais de alerta como sangramento anormal. Os principais exames utilizados são:

Ultrassonografia transvaginal: é o exame inicial mais comum para avaliar o espessamento do endométrio. Ele permite medir a espessura da camada interna do útero e identificar possíveis alterações estruturais.

Histeroscopia: exame realizado por via vaginal, com o uso de uma câmera que permite visualizar diretamente o interior do útero. Caso alguma área suspeita seja encontrada, é possível realizar a biópsia durante o procedimento.

Biópsia do endométrio: é a coleta de uma pequena amostra do tecido do endométrio para análise em laboratório. É o exame que confirma o diagnóstico e define se há presença de células cancerígenas.

A importância da reposição hormonal segura

A reposição hormonal é uma alternativa eficaz para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, insônia, irritabilidade e ressecamento vaginal. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente indicado e monitorado por especialistas.

O uso inadequado ou prolongado de estrogênio, especialmente sem a associação com progesterona em mulheres que ainda possuem útero, pode aumentar o risco de desenvolver câncer de endométrio. Isso ocorre porque o estrogênio estimula o crescimento do endométrio, e, sem o equilíbrio da progesterona, esse estímulo pode se tornar excessivo e favorecer alterações celulares anormais.

Por isso, é essencial que a terapia hormonal seja sempre personalizada, considerando fatores como idade, histórico de saúde, sintomas e exames atualizados. 

Ginecologistas e Endocrinologistas são os profissionais mais indicados para avaliar a necessidade da reposição, orientar sobre os riscos e benefícios, e acompanhar regularmente a resposta do organismo ao tratamento.

Quando bem indicada e monitorada, a reposição hormonal traz qualidade de vida às mulheres no climatério e na menopausa, sem comprometer a segurança. O segredo está no acompanhamento contínuo e na escolha de uma conduta adequada para cada paciente.

Câncer de endométrio: como se cuidar?

A melhor forma de prevenir o câncer de endométrio é manter uma rotina regular de cuidados com a saúde ginecológica. Isso inclui realizar consultas periódicas com ginecologista, mesmo sem sintomas, especialmente após os 40 anos ou com a chegada da menopausa.

Muitas doenças ginecológicas, incluindo o câncer de endométrio, podem se desenvolver de forma silenciosa. Exames preventivos como a ultrassonografia transvaginal e a histeroscopia diagnóstica são fundamentais para identificar alterações no útero ainda em fases iniciais.

Como no caso da Fátima, o exame de rotina pode salvar vidas. Por isso, estar atenta ao próprio corpo, seguir as orientações médicas e manter os exames em dia são atitudes que fazem toda a diferença na saúde e no bem-estar das mulheres ao longo da vida.

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Para cuidar da sua saúde e bem-estar, conte com a Clínica CLAF. Temos profissionais experientes e atenciosos, que vão dar o tratamento que você precisa e espera.

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Quando as mulheres devem procurar um endocrinologista​​?

Endocrinologistas são profissionais que diagnosticam e tratam problemas hormonais; condições que, quando não tratadas, podem afetar o metabolismo, a fertilidade, passando pela saúde óssea e até o bem-estar emocional. 

Identificar os sinais que indicam que é hora de buscar ajuda desse especialista fará toda diferença para evitar complicações de saúde; especialmente no caso das mulheres.

Neste artigo, vamos explicar quais são os principais sintomas que indicam que é hora de procurar um endocrinologista, como esse profissional pode ajudar em diferentes fases da vida da mulher e quais doenças endocrinológicas merecem atenção. 

Continue a leitura e descubra!

A importância de endocrinologistas na saúde feminina

A saúde feminina é diretamente influenciada pelo sistema endócrino, que regula funções essenciais como ciclo menstrual, fertilidade, metabolismo e até a densidade óssea. Ao longo da vida, as mulheres passam por diversas transformações hormonais, desde a puberdade até a menopausa, e o acompanhamento com um endocrinologista pode ser essencial para manter o equilíbrio do organismo em cada fase.

Na adolescência

Durante a puberdade, o corpo feminino passa por grandes mudanças hormonais. Endocrinologistas podem auxiliar no diagnóstico e tratamento de distúrbios como a menarca tardia (atraso na primeira menstruação), a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e outros desequilíbrios que podem afetar o desenvolvimento saudável da jovem.

Na fase adulta e fertilidade

Na vida adulta, os hormônios desempenham um papel fundamental na fertilidade e na saúde reprodutiva. Alterações hormonais podem levar a dificuldades para engravidar, irregularidades menstruais e até sintomas como fadiga excessiva, aumento de peso e alterações no humor. 

Nessa fase, endocrinologistas podem atuar no diagnóstico de problemas como hipotireoidismo, resistência à insulina e distúrbios hormonais que afetam a qualidade de vida.

Na menopausa e pós-menopausa

Com a chegada da menopausa, os níveis de estrogênio diminuem, podendo causar sintomas como ondas de calor, ressecamento vaginal, alterações de humor e osteoporose. O endocrinologista pode ajudar a controlar essas mudanças por meio de terapias hormonais seguras e acompanhamento especializado, proporcionando mais qualidade de vida para a mulher nessa fase.

Prevenção e qualidade de vida

Além de tratar doenças, endocrinologistas têm um papel fundamental na prevenção. Check-ups regulares e exames hormonais podem detectar sinais, antes que eles se tornem problemas graves, garantindo uma vida mais saudável e equilibrada.

Quando a mulher deve buscar endocrinologistas?

Muitas mulheres convivem por anos com problemas de saúde, sem perceber que isso tem origem em questões hormonais. Alguns sinais comuns que indicam a necessidade de procurar endocrinologistas são:

✅ Dificuldade para dormir: insônia frequente ou sono que não te descansa podem ser sintomas de alterações hormonais.

✅ Alterações no peso: ganho ou perda de peso inexplicável, mesmo sem mudanças na alimentação ou na rotina de exercícios.

✅ Cansaço excessivo: fadiga persistente, que não melhora mesmo com descanso adequado.

✅ Queda de cabelo e unhas fracas: sinais de que o metabolismo pode estar desregulado.

✅ Problemas menstruais: ciclos irregulares, menstruação ausente ou fluxo muito intenso podem indicar disfunções hormonais.

✅ Alterações de humor: oscilações de humor, ansiedade, depressão e irritabilidade podem estar relacionadas a desequilíbrios hormonais.

Principais doenças endocrinológicas que afetam as mulheres

Os hormônios desempenham um papel fundamental na saúde da mulher, e diversos distúrbios endócrinos podem impactar sua qualidade de vida. Entre os principais problemas tratados pelo endocrinologista, destacam-se:

✅ Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): condição comum que pode causar irregularidade menstrual, acne, queda de cabelo e resistência à insulina, dificultando a ovulação e a fertilidade.

✅ Distúrbios da tireoide: o hipotireoidismo e o hipertireoidismo podem afetar o metabolismo, causando sintomas como fadiga, ganho ou perda de peso, alterações de humor e dificuldades cognitivas.

✅ Diabetes mellitus e resistência à insulina: o descontrole dos níveis de açúcar no sangue pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, impactando diretamente a saúde cardiovascular e metabólica.

✅ Osteoporose: a perda de massa óssea é comum após a menopausa devido à redução dos níveis de estrogênio. O endocrinologista pode atuar na prevenção e tratamento da condição.

✅ Distúrbios da hipófise e das glândulas suprarrenais: alterações na produção de hormônios nessas glândulas podem desencadear doenças como a Doença de Cushing e a Doença de Addison, afetando o equilíbrio hormonal do organismo.

Quando marcar uma consulta?

Saber o momento certo para procurar um endocrinologista vai fazer toda a diferença na prevenção e tratamento de doenças hormonais. É indicado buscar atendimento, caso perceba:

Presença de sintomas persistentes, como fadiga, alterações menstruais e ganho de peso.

Histórico familiar de doenças endócrinas, como diabetes ou distúrbios da tireoide.

Dificuldade para engravidar ou suspeita de infertilidade.

Menopausa e necessidade de avaliação sobre reposição hormonal.

Alterações em exames laboratoriais que indiquem desequilíbrios hormonais.

Se você se identifica com alguma dessas situações, não espere os sintomas se agravarem. Agende uma consulta com um(a) endocrinologista na Clínica CLAF e cuide da sua saúde hormonal de forma especializada e segura! Temos profissionais experientes e atenciosos, que vão dar o tratamento que você precisa e espera.

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Problemas na pós-menopausa: como o FRAXX pode ajudar

A menopausa é uma fase da vida de toda mulher e, embora seja algo natural e esperado, pode gerar incômodos e dificuldades, inclusive na vida íntima, como dores, desconfortos e até incontinência urinária.

Felizmente, a tecnologia e a medicina têm avançado muito nessa área, trazendo ótimas opções para oferecer mais qualidade de vida para as mulheres. 

Um desses avanços é o FRAXX, tecnologia capaz de proporcionar mais conforto e saúde íntima, de forma segura e não invasiva. Saiba tudo a seguir!

O que é o FRAXX e como funciona?

O FRAXX é uma tecnologia inovadora, baseada na radiofrequência fracionada, usada para estimular a regeneração de tecidos do corpo, inclusive da área íntima. Esse tratamento tem se destacado como uma alternativa eficaz e segura para amenizar diversos desconfortos causados pela pós-menopausa, promovendo mais bem-estar e qualidade de vida.

A radiofrequência fracionada do FRAXX atua por meio da emissão de ondas eletromagnéticas que penetram na pele e nas camadas mais profundas da mucosa vaginal. Esse processo gera um aquecimento controlado nos tecidos, estimulando a produção natural de colágeno e elastina — substâncias essenciais para a firmeza, elasticidade e hidratação da região íntima.

Além disso, o FRAXX melhora a circulação sanguínea local e incentiva a renovação celular, o que contribui para o fortalecimento dos tecidos vaginais e pélvicos. Com isso, o tratamento auxilia na redução do ressecamento vaginal, na melhora da tonicidade muscular e no alívio de sintomas como desconforto durante as relações sexuais e incontinência urinária leve.

Por ser um procedimento minimamente invasivo e indolor, o FRAXX tem se tornado uma opção cada vez mais buscada por quem deseja recuperar o equilíbrio da saúde íntima sem necessidade de intervenções cirúrgicas. O tratamento é realizado em consultório médico e não exige tempo de recuperação, permitindo que a pessoa retome suas atividades normais logo após a sessão.

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👉 Saiba mais – Tire todas as suas dúvidas sobre o FRAXX

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Problemas da pós-menopausa, que o FRAXX pode tratar

A pós-menopausa é um período marcado por diversas mudanças no corpo das mulheres, em especial pela redução na produção do hormônio estrogênio. Essas alterações podem impactar diretamente a saúde íntima, causando sintomas como ressecamento vaginal, perda de elasticidade dos tecidos e até mesmo desconfortos funcionais, como incontinência urinária.

O FRAXX surge como uma solução inovadora para amenizar esses problemas, estimulando a regeneração dos tecidos por meio da radiofrequência fracionada. Confira a seguir como essa tecnologia pode ajudar.

Ressecamento vaginal e desconforto nas relações sexuais

O ressecamento vaginal é uma das queixas mais comuns na pós-menopausa. Com a queda dos níveis de estrogênio, a lubrificação natural da mucosa vaginal diminui, tornando a região mais seca e menos elástica. Isso pode causar sensação de ardência, coceira e dor durante as relações sexuais, afetando diretamente a qualidade de vida e o bem-estar.

O FRAXX ajuda a reverter esse quadro ao estimular a produção de colágeno e elastina, promovendo uma maior hidratação natural da mucosa vaginal. Além disso, o tratamento melhora a circulação sanguínea local, o que favorece a regeneração dos tecidos e torna a região mais saudável e confortável.

Flacidez dos tecidos pélvicos e incontinência urinária

Com o passar dos anos, os músculos e tecidos que sustentam a bexiga e os órgãos pélvicos perdem firmeza. Esse enfraquecimento pode levar à flacidez da musculatura vaginal e até mesmo ao surgimento da incontinência urinária leve, um problema que afeta muitas mulheres na pós-menopausa.

O FRAXX fortalece os tecidos pélvicos e estimula a produção de colágeno, aumentando a firmeza da região. Com isso, há uma melhora no suporte da bexiga, ajudando a reduzir episódios de escapes involuntários de urina e proporcionando mais segurança e qualidade de vida no dia a dia.

Vaginite atrófica e perda de colágeno

A vaginite atrófica, também chamada de atrofia vaginal, é uma condição caracterizada pelo afinamento e ressecamento da mucosa vaginal devido à baixa produção de estrogênio. Isso pode causar sintomas como irritação, coceira, dor durante o sexo e maior predisposição a infecções.

O FRAXX auxilia no tratamento dessa condição ao promover a regeneração dos tecidos vaginais. A radiofrequência fracionada aquece as camadas mais profundas da mucosa, estimulando a produção de colágeno e aumentando a espessura e a elasticidade dos tecidos. Isso melhora a lubrificação natural da região, reduzindo o desconforto e devolvendo a saúde íntima.

Benefícios estéticos do FRAXX para a região íntima

Além de tratar sintomas como ressecamento vaginal, flacidez e incontinência urinária, o FRAXX também oferece benefícios estéticos para a região íntima. As mudanças hormonais da pós-menopausa podem causar alterações na aparência da área genital, como escurecimento da pele, perda de firmeza e pequenas assimetrias que podem gerar desconforto físico e emocional.

O FRAXX, por meio da radiofrequência fracionada, estimula a renovação celular e a produção de colágeno, ajudando a melhorar a estética da região íntima e proporcionando mais conforto e bem-estar. Confira como esse tratamento pode atuar nesses aspectos:

Tratamento do escurecimento da região íntima

O escurecimento da região íntima é uma queixa comum entre muitas mulheres, especialmente após mudanças hormonais, como as que ocorrem na pós-menopausa. Esse escurecimento pode ocorrer devido ao atrito constante, alterações hormonais e até mesmo fatores genéticos.

O FRAXX auxilia no clareamento da região ao estimular a renovação celular e melhorar a circulação sanguínea local. Com isso, as células pigmentadas mais escuras são gradualmente substituídas por novas células, resultando em um tom de pele mais uniforme e saudável.

Correção de assimetrias e melhora da autoestima

Pequenas assimetrias na região íntima podem causar desconforto físico, dificultando o uso de roupas mais justas ou até mesmo impactando a autoconfiança. Além disso, a perda de colágeno e elastina com o envelhecimento pode acentuar essas diferenças, tornando os tecidos mais flácidos e irregulares.

O FRAXX contribui para a melhora da estética íntima ao estimular a firmeza e a elasticidade dos tecidos, proporcionando um aspecto mais uniforme e harmônico. Com isso, além do benefício estético, muitas mulheres relatam uma melhora significativa na autoestima e no bem-estar.

Como é o tratamento com o FRAXX?

O FRAXX é um procedimento minimamente invasivo e seguro, realizado em consultório médico, que utiliza a tecnologia de radiofrequência fracionada para estimular a regeneração dos tecidos íntimos. O tratamento é rápido, indolor e não exige tempo de recuperação, permitindo que a pessoa retome suas atividades diárias normalmente após a sessão.

A seguir, veja como funciona cada etapa do processo:

Avaliação inicial e indicação do tratamento

Antes de iniciar o tratamento com o FRAXX, é fundamental passar por uma avaliação médica. Durante essa consulta, será analisado o histórico clínico da paciente, os sintomas apresentados e os objetivos desejados.

Essa avaliação é importante para determinar se o FRAXX é a melhor opção e para personalizar o protocolo de tratamento de acordo com as necessidades individuais. Em alguns casos, o procedimento pode ser associado a outros tratamentos complementares para potencializar os resultados.

Realização do procedimento

O procedimento com o FRAXX é simples e realizado no próprio consultório, sem necessidade de anestesia ou preparo especial. O tratamento segue as seguintes etapas:

✅ Higienização da região – Antes de iniciar o procedimento, a área a ser tratada é higienizada para garantir a segurança do tratamento.

✅ Aplicação do FRAXX – O profissional utiliza um aplicador específico para emitir ondas de radiofrequência fracionada na mucosa vaginal e/ou na região externa, conforme a necessidade. Esse processo gera um aquecimento controlado, estimulando a produção de colágeno e elastina.

✅ Duração da sessão – Cada sessão dura, em média, de 20 a 30 minutos, sendo um procedimento rápido e confortável.

A maioria das pacientes relata apenas uma sensação de calor na região tratada, sem dor ou incômodo significativo.

Quantidade de sessões e cuidados pós-tratamento

O número de sessões varia conforme a resposta ao tratamento e os objetivos desejados, com intervalos de algumas semanas entre elas. Os resultados começam a ser percebidos progressivamente, à medida que o organismo estimula a regeneração dos tecidos.

Após cada sessão, não há necessidade de repouso, e as atividades diárias podem ser retomadas imediatamente. No entanto, algumas recomendações podem ser indicadas para garantir melhores resultados, como:

✅ Evitar relações sexuais por 48 horas após o procedimento.

✅ Manter a região limpa e hidratada conforme orientação médica.

✅ Evitar exposição a altas temperaturas (banho muito quente, saunas) nas primeiras 24 horas.

Como o FRAXX não envolve cortes ou procedimentos invasivos, os riscos são mínimos, e os benefícios são progressivos e duradouros.

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Apetite alterado: causas e como corrigir

Você já se pegou comendo além da conta, mesmo sem sentir fome, ou, ao contrário, perdendo o apetite sem motivo aparente? As alterações no apetite são mais comuns do que imaginamos e podem ser um sinal de que algo não vai bem com o nosso corpo ou mente.

Neste artigo, vamos te mostrar as diversas causas do apetite alterado, desde flutuações hormonais até fatores emocionais e problemas de saúde, para que você consiga identificar os sinais de alerta e saber quando buscar ajuda médica!

Ótimo! Vamos desenvolver o conteúdo do primeiro tópico:

Entendendo o apetite e suas alterações

Todo mundo sabe o que é o apetite, mas não se trata apenas de uma reação do corpo por necessidade de alimentos; também tem a ver com fatores emocionais, ambientais e até hormonais, que exercem um papel importante em como e quando sentimos vontade de comer.

O apetite é regulado por um complexo sistema que envolve o cérebro, hormônios, estômago e intestino

Uma região do cérebro, chamada hipotálamo, recebe sinais de fome e saciedade, influenciando nossa vontade de comer. Hormônios como a grelina (que estimula o apetite) e a leptina (que traz saciedade) têm papéis fundamentais nesse processo. 

Além disso, o próprio estímulo dos alimentos, seus cheiros e até o horário das refeições podem influenciar o apetite.

Quando o apetite é considerado alterado? 

O apetite é considerado alterado quando há mudanças intensas e duradouras nos padrões alimentares. Isso pode incluir:

✅ Aumento do apetite (hiperfagia): vontade excessiva de comer, mesmo sem sentir fome.

✅ Diminuição do apetite (anorexia): perda de interesse em comer, levando à ingestão insuficiente de alimentos.

✅ Desejos específicos (compulsões): vontade intensa de consumir determinados alimentos, muitas vezes ricos em açúcar ou gordura.

É importante observar que pequenas variações no apetite são normais e podem ocorrer por muitos motivos. Mas se essas mudanças são drásticas e persistem, isso pode indicar algum problema.

Causas comuns do apetite alterado

São várias as possíveis causas para a perda ou o aumento da fome, mas as causas mais comuns costumam ser as seguintes:

Uso de medicamentos:

Alguns medicamentos, como antidepressivos, corticoides e anticoncepcionais podem afetar o apetite como efeito colateral. É importante conversar com o(a) médico(a) que prescreveu a medicação sobre possíveis efeitos colaterais e opções de como contornar.

Fatores emocionais

Não são só problemas físicos que podem levar à perda ou ao aumento do apetite. Nossas emoções também influenciam muito:

✅ O estresse, a ansiedade e a depressão podem levar a padrões alimentares irregulares, como comer em excesso ou perder o apetite.

✅ O chamado “comer emocional” é muito comum, quando a pessoa usa a comida como recompensa ou para diminuir sentimentos negativos.

Problemas de saúde

Alguns problemas de saúde podem influenciar muito nosso interesse pelos alimentos. Os mais comuns são:

✅ Problemas na tireoide: O hipotireoidismo (tireoide pouco ativa) pode causar redução do apetite, enquanto o hipertireoidismo (tireoide hiperativa) pode aumentar a fome. Saiba mais sobre a tireoide neste outro artigo.

✅ Diabetes: Alterações nos níveis de glicose no sangue, como no caso do diabetes, podem afetar o apetite, levando a fome excessiva ou perda de apetite.

✅ Distúrbios alimentares: A anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar são condições que causam alterações graves no apetite e nos padrões alimentares.

Má qualidade do sono

A falta de sono adequado pode desregular os hormônios da fome e da saciedade, levando a um aumento do apetite, especialmente por alimentos calóricos.

Alterações hormonais nas mulheres

Nas mulheres, algumas causas para a falta de apetite são mais prevalentes devido às particularidades do organismo feminino.

✅ Ciclo menstrual: As flutuações nos níveis de estrogênio e progesterona ao longo do ciclo menstrual podem influenciar o apetite. Algumas mulheres relatam aumento do apetite, especialmente por doces, na fase pré-menstrual.

✅ Gravidez: Durante a gestação, as mudanças hormonais e as necessidades nutricionais aumentadas podem levar a alterações significativas no apetite, incluindo desejos específicos e aumento da fome.

✅ Menopausa: A diminuição dos níveis de estrogênio na menopausa pode afetar o apetite e o metabolismo, contribuindo para alterações no peso.

Sinais de alerta e quando buscar ajuda médica

Embora pequenas variações no apetite sejam normais, é importante ter atenção aos sinais de alerta que podem indicar problemas de saúde. Confira alguns desses sinais:

Mudanças bruscas e persistentes no apetite

Qualquer mudança drástica no apetite, seja um aumento excessivo ou uma diminuição significativa, que dure por um período prolongado, deve ser investigada. Preste atenção especial a alterações que ocorrem sem uma explicação clara, como mudanças na rotina ou no nível de atividade física.

Perda ou ganho de peso radical

Perder ou ganhar peso sem que você tenha mudado seus hábitos alimentares ou de exercícios pode ser um sinal de alerta. Ao mesmo tempo, alterações de peso rápidas e inexplicáveis podem indicar problemas hormonais, metabólicos ou emocionais.

Sintomas associados

Se as alterações no apetite forem acompanhadas de outros sintomas, como cansaço excessivo, alterações de humor (irritabilidade, tristeza, ansiedade), problemas digestivos (dor abdominal, inchaço, constipação) ou alterações no sono, é fundamental procurar ajuda médica. 

Esses sintomas podem indicar que presença de algum problema de saúde (ou psicológico), que exige a devida investigação e, se for o caso, tratamento.

Impacto na qualidade de vida e bem-estar emocional:

As alterações no apetite podem afetar bastante a qualidade de vida, levando a sentimentos de frustração, culpa, ansiedade e isolamento social. Se você sentir que o seu apetite alterado está afetando seu bem-estar emocional, não hesite em procurar ajuda profissional.

Como a ajuda médica pode ajudar

Buscar ajuda médica é um passo fundamental para compreender e tratar as causas do apetite alterado, especialmente quando este impacta a qualidade de vida. Confira como as diferentes especialidades podem ajudar:

✅ Ginecologia: Alterações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual, gravidez e menopausa podem influenciar o apetite. Ginecologistas podem avaliar e tratar desequilíbrios hormonais que afetam o apetite.

✅ Endocrinologia: Problemas na tireoide, diabetes e outras condições hormonais podem causar alterações no apetite. Endocrinologistas são especializados no diagnóstico e tratamento dessas condições.

✅ Nutrição: Nutricionistas podem auxiliar na criação de um plano alimentar equilibrado e personalizado, considerando as necessidades individuais e as causas do apetite alterado. Eles podem ajudar a desenvolver hábitos alimentares saudáveis e a lidar com compulsões alimentares.

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Resistência à insulina: o que é e quais os seus riscos?

Você sente um cansaço inexplicável, vontade repentina de comer doces e tem percebido um aumento de peso nos últimos tempos, especialmente na região abdominal? Esses podem ser sinais de alerta para a resistência à insulina, uma condição silenciosa, que afeta milhões de pessoas e pode trazer sérias complicações para a saúde. 

Mas o que é exatamente a resistência à insulina e por que ela merece nossa atenção?

Neste artigo, vamos desvendar os mistérios dessa condição, desde suas causas e sintomas até as opções de tratamento. Continue lendo!

O que é resistência à insulina?

Para entender a resistência à insulina, é importante conhecer o papel desse hormônio no organismo. A insulina é produzida pelo pâncreas e funciona como uma “chave que abre as portas das células”, permitindo que a glicose (açúcar) presente no sangue entre e seja usada como energia para seu corpo.

Sempre que consumimos algo que tenha calorias, os níveis de glicose no sangue aumentam. O pâncreas, então, libera insulina para sinalizar às células que elas precisam absorver a glicose vinda desses alimentos. A insulina se conecta aos receptores das células, ativando um mecanismo que transporta a glicose para dentro delas. 

Esse processo é essencial para manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa saudável.

E quando ocorre a resistência à insulina?

Quando alguém tem resistência à insulina, significa que as células do corpo não respondem bem à ação da insulina. Ou seja, as “portas” das células não se abrem com a mesma facilidade, dificultando a entrada da glicose. Como resultado, o pâncreas precisa produzir ainda mais insulina para tentar compensar essa resistência e manter os níveis de glicose sob controle.

No início o pâncreas consegue dar conta do recado, produzindo mais insulina. Mas com o passar do tempo, ele pode se sobrecarregar e perder a capacidade de produzir insulina suficiente. É nesse momento que os níveis de glicose no sangue começam a subir, levando ao pré-diabetes e, eventualmente, ao diabetes tipo 2. Ou seja, a resistência à insulina não é a mesma coisa que o diabetes; é uma condição que pode levar a ele.

Resistência à insulina: principais causas e fatores de risco 

A resistência à insulina é uma condição que envolve muitas questões, sendo influenciada por uma combinação de fatores, tanto genéticos quanto de hábitos de vida. Saiba quais são:

Genética e histórico familiar

A predisposição genética desempenha um papel importante na resistência à insulina. Se houver histórico de diabetes tipo 2 na família, especialmente em parentes de primeiro grau, o risco de desenvolver a condição é maior.

Excesso de peso e obesidade

O excesso de gordura corporal, principalmente na região abdominal, está diretamente relacionado à resistência à insulina. As células de gordura liberam substâncias que atrapalham a ação da insulina, tornando as células dos músculos e do fígado menos sensíveis a esse hormônio.

Sedentarismo

A falta de atividade física contribui para o acúmulo de gordura e a diminuição da massa muscular, fatores que aumentam a resistência à insulina. Realizar exercícios regularmente, por outro lado, melhora a sensibilidade à insulina e auxilia no controle do peso.

Dieta rica em carboidratos e açúcares

O consumo excessivo de carboidratos refinados e açúcares – doces, bolos, pães, guloseimas – causa picos de glicose no sangue, exigindo uma produção maior de insulina. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar à resistência à insulina.

Síndrome do ovário policístico (SOP)

A SOP é uma condição hormonal comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por alterações nos níveis de hormônios, irregularidade menstrual e cistos nos ovários. A resistência à insulina é uma característica frequente da SOP e pode agravar os sintomas da síndrome.

Outras condições médicas

Outras condições de saúde, como hipertensão, colesterol alto e doença hepática gordurosa não alcoólica, também podem aumentar o risco de resistência à insulina. Além disso, o uso de alguns medicamentos, como corticoides, pode interferir na ação da insulina.

É importante ressaltar que a presença de um ou mais fatores de risco não significa necessariamente que a pessoa desenvolverá resistência à insulina. No entanto, é fundamental estar ciente desses fatores e adotar medidas preventivas para reduzir o risco.

O corpo dá algum sinal?

A resistência à insulina, muitas vezes, não apresenta sintomas claros em seus estágios iniciais, o que a torna uma condição silenciosa e perigosa. No entanto, alguns sinais podem surgir, como:

✅ Cansaço excessivo – A sensação de fadiga constante e inexplicável é um dos sintomas mais comuns da resistência à insulina. Mesmo após uma noite de sono reparadora, a pessoa pode sentir-se exausta e sem energia.

✅ Vontade de comer doces – A resistência à insulina pode levar a picos e quedas bruscas nos níveis de glicose no sangue, o que gera uma sensação de fome constante e uma vontade incontrolável de consumir alimentos ricos em açúcar e carboidratos.

✅ Aumento de peso – O acúmulo de gordura na região abdominal, conhecido como obesidade central, é um sinal de alerta para a resistência à insulina. 

✅ Manchas escuras na pele (acantose nigricans) – Manchas escuras e aveludadas na pele, em especial nas dobras do pescoço, axilas e virilha, é um sinal típico da acantose nigricans, uma condição associada à resistência à insulina.

✅ Pressão alta – A resistência à insulina pode favorecer a hipertensão arterial, já que o excesso de insulina no sangue pode levar à retenção de sódio e ao estreitamento dos vasos sanguíneos.

✅ Alterações no colesterol – A resistência à insulina pode causar alterações como aumento dos triglicerídeos e redução colesterol HDL (“bom”).

A presença de um ou mais desses sintomas não confirma o diagnóstico de resistência à insulina. Apenas médicos, após solicitar exames, podem dar esse diagnóstico.

Riscos e complicações da resistência à insulina

A resistência à insulina, quando não diagnosticada e tratada, pode levar a uma série de complicações graves, que afetam diversos sistemas do corpo.

Diabetes tipo 2

A progressão natural da resistência à insulina é o desenvolvimento do diabetes tipo 2. Com a sobrecarga do pâncreas, a produção de insulina diminui, levando a níveis elevados de glicose no sangue. 

Doenças cardiovasculares

A resistência à insulina contribui para a aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Isso aumenta o risco de pressão alta e colesterol alterado, o que pode provocar ataques cardíacos, derrames e outras doenças cardiovasculares.

Esteatose hepática não alcoólica

A resistência à insulina pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, condição conhecida como esteatose hepática não alcoólica. Em casos mais graves, pode evoluir para cirrose e insuficiência hepática.

Síndrome metabólica

A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores incluem resistência à insulina, obesidade abdominal, hipertensão, colesterol alto e níveis elevados de glicose em jejum.

Complicações na gravidez

A resistência à insulina durante a gravidez pode levar ao diabetes gestacional, que aumenta o risco de complicações para a mãe e para o bebê, como pré-eclâmpsia, parto prematuro e macrossomia fetal (bebê com peso elevado).

Prevenção, diagnóstico e tratamento

A prevenção da resistência à insulina envolve principalmente mudanças no estilo de vida, além de, em alguns casos, o uso de medicamentos.

Em relação à alimentação, os principais cuidados são priorizar alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras e legumes; optar por grãos integrais em vez de refinados; reduzir o consumo de açúcares, doces e bebidas açucaradas; limitar a ingestão de gorduras saturadas e trans, presentes em alimentos processados e frituras; Incluir fontes de proteína magra, como peixes, frango e leguminosas.

Já quanto aos exercícios físicos, é importante praticar atividades aeróbicas, como caminhada, corrida ou natação, por pelo menos 150 minutos por semana, e incluir exercícios de resistência, como musculação, para aumentar a massa muscular e melhorar a sensibilidade à insulina.

Perder peso, mesmo uma pequena quantidade (5% a 10% do peso corporal), pode melhorar significativamente a resistência à insulina.

Como diagnosticar?

Como dito acima, a resistência à insulina é um problema silencioso, que não dá sinais claros, por os exames a seguir são fundamentais para diagnosticá-la:

✅ Glicemia em jejum – Este é um exame de sangue simples, que mede os níveis de glicose após um período de jejum de pelo menos 8 horas. 

✅ Teste de tolerância à glicose – Este exame avalia como o organismo processa a glicose ao longo do tempo. O paciente ingere uma solução com glicose, e amostras de sangue são coletadas em intervalos específicos para medir os níveis de glicose.

✅ Dosagem de insulina no sangue – A medição dos níveis de insulina no sangue, juntamente com a glicose, pode fornecer informações valiosas sobre a resistência à insulina. 

✅ Avaliação do perfil lipídico – Avalia os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, já que a resistência à insulina está frequentemente associada a alterações nessas gorduras.

E como tratar?

Na maioria dos casos, as principais medidas são as mudanças no estilo de vida. Já quando isso não é suficiente, podem ser prescritos medicamentos para auxiliar no controle da glicemia e melhorar a sensibilidade à insulina, como medicações para aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir a produção de glicose pelo fígado.

A importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico regular – especialmente de endocrinologistas – é essencial para monitorar a evolução da resistência à insulina, ajustar o tratamento e prevenir complicações. Além disso, esses(as) especialistas podem solicitar exames de sangue periódicos, avaliar a pressão arterial e o peso, e orientar sobre as mudanças no estilo de vida.

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Perda de massa muscular (sarcopenia): o que causa e como evitar

Com o passar dos anos, é natural que o corpo vá mudando, e uma das mudanças é a perda gradual de massa muscular. Processo conhecido como sarcopenia, isso reduz a força, a mobilidade e, com isso, pode trazer diversos riscos para a saúde. 

Embora seja mais comum em pessoas acima dos 50 anos, a sarcopenia pode se desenvolver mais cedo, especialmente em quem tem um estilo de vida sedentário ou não não se alimenta corretamente.

Neste artigo, vamos explicar o que causa a sarcopenia, o que pode piorar o problema e, o mais importante, como evitar ou tratar. Continue a leitura e descubra!

O que é sarcopenia?

A sarcopenia é a perda progressiva de massa muscular e, assim, da força da função dos músculos. Esse processo acontece naturalmente ao longo dos anos, mas pode ser acelerado por fatores como sedentarismo, alimentação inadequada e alguns problemas de saúde.

Diferentemente da perda muscular normal, que pode ocorrer por falta de atividade física, a sarcopenia é um problema crônico, que pode comprometer sua capacidade de se movimentar e, assim, sua independência. Pessoas que desenvolvem a doença podem sentir maior dificuldade para realizar atividades do cotidiano, como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou carregar objetos.

Além disso, a sarcopenia pode aumentar o risco de quedas e fraturas, reduzindo muito a qualidade de vida. Por isso, é fundamental reconhecer os sinais precoces e adotar medidas preventivas para minimizar seus impactos.

Principais causas da perda de massa muscular

A sarcopenia pode ser influenciada por diversos fatores – naturais ou não – sendo que entre os principais estão os listados abaixo.

Envelhecimento e alterações hormonais 

Com o avanço da idade, há uma redução natural na produção de hormônios, como estrogênio e testosterona, essenciais para manter a massa muscular. A redução desses hormônios faz cair a síntese proteica nos músculos – produção de fibras musculares pelo organismo – tornando mais difícil a recuperação e o crescimento muscular após esforços físicos. 

Além disso, mudanças hormonais podem afetar o metabolismo, levando ao acúmulo de gordura e à perda progressiva de força, impactando diretamente a mobilidade e a qualidade de vida.

Sedentarismo

A falta de atividade física – especialmente exercícios de força, como musculação – acelera a perda muscular e compromete a capacidade funcional do corpo. Quando os músculos não são estimulados como deveriam, ocorre uma redução na produção de proteínas musculares, resultando em um processo de degeneração e enfraquecimento. 

Além disso, a inatividade contribui para o acúmulo de gordura corporal e pode levar a um ciclo de desmotivação e redução da mobilidade, dificultando ainda mais a retomada da prática de exercícios. 

Manter-se ativo, mesmo com atividades simples, como caminhadas e alongamentos, já pode fazer uma grande diferença para manter a força muscular e evitar a sarcopenia.

Deficiência nutricional

Uma alimentação pobre em proteínas, vitaminas e minerais afeta diretamente a regeneração e o fortalecimento dos músculos. A ingestão inadequada de proteínas, por exemplo, reduz a oferta de aminoácidos essenciais para a síntese muscular, dificultando a reparação e o crescimento dos músculos. 

Outro ponto é que a falta de micronutrientes – como vitamina D, cálcio e magnésio – pode comprometer a contração muscular e a saúde óssea, agravando a perda de força e aumentando o risco de quedas. A hidratação também desempenha um papel fundamental, pois a desidratação pode afetar a função muscular e reduzir o desempenho físico.

Doenças crônicas e uso de certos medicamentos

Condições como diabetes e doenças inflamatórias podem contribuir para a perda muscular. Esses problemas podem causar um estado de inflamação crônica no organismo, afetando a síntese e a regeneração muscular. 

Fora isso, algumas doenças metabólicas podem interferir na absorção de nutrientes essenciais para a manutenção dos músculos. O uso prolongado de certos medicamentos, como corticoides e estatinas, pode levar à perda muscular, tornando ainda mais difícil a recuperação da força e da mobilidade. 

Por isso, é fundamental que pessoas com doenças crônicas tenham acompanhamento médico adequado para minimizar os impactos na musculatura.

Como evitar ou retardar a sarcopenia?

Embora a sarcopenia seja um processo natural do envelhecimento, há diversas maneiras de evitá-la ou reduzir seus impactos. Algumas das principais estratégias incluem:

✅ Atividade física regular: Exercícios de resistência, como musculação, pilates e treinamento funcional, são essenciais para estimular o crescimento e a manutenção dos músculos. Atividades aeróbicas, como caminhadas e natação, também ajudam na preservação da mobilidade e na saúde cardiovascular.

✅ Alimentação equilibrada: A ingestão adequada de proteínas é crucial para a saúde muscular. Fontes como carnes magras, ovos, laticínios, leguminosas e oleaginosas fornecem aminoácidos essenciais para a manutenção dos músculos. É importante, também, consumir vitaminas e minerais, que contribuem para a função muscular, como cálcio, magnésio e vitamina D.

✅ Acompanhamento médico e exames regulares: Consultar um profissional de saúde para monitorar a composição corporal, os níveis hormonais e a absorção de nutrientes pode ajudar a identificar precocemente a sarcopenia e evitar sua progressão.

✅ Sono de qualidade e controle do estresse: O descanso adequado é fundamental para a recuperação muscular, pois é durante o sono que ocorre a regeneração dos tecidos. O estresse crônico, por outro lado, pode aumentar a produção de hormônios catabólicos, como o cortisol, que contribuem para a degradação muscular.

👉 Veja também – Dicas para ganhar massa muscular!

Quando procurar um especialista?

Você pode estar se perguntando quais os indicativos de que você (ou alguém próximo) está tendo esse problema e precisa buscar ajuda. Os sinais da sarcopenia podem passar despercebidos no início, mas alguns sintomas ajudam a perceber, como:

✅ Fraqueza muscular que vai aumentando, mas começa com uma leve dificuldade para carregar objetos ou realizar tarefas simples, podendo evoluir para limitações mais severas, que tiram a independência.

✅ Sensação frequente de fadiga e falta de energia, que pode ser acompanhada por dificuldade de concentração, redução do rendimento nas atividades diárias e maior necessidade de descanso ao longo do dia.

Perda de peso sem explicação aparente, especialmente se acompanhada de redução na força muscular e diminuição do apetite, o que pode indicar um quadro avançado de sarcopenia e outras condições associadas.

✅ Dificuldade para subir escadas ou levantar-se de cadeiras, um sinal de fraqueza muscular que pode indicar redução da resistência física e comprometimento da mobilidade, tornando as atividades do dia a dia mais cansativas e exigindo maior esforço para serem realizadas.

✅ Aumento da frequência de quedas ou instabilidade ao caminhar, indicando um enfraquecimento significativo da musculatura e dificuldades no equilíbrio. Esses sinais podem levar a um maior risco de fraturas e comprometer a autonomia, tornando essencial uma avaliação médica para identificar possíveis intervenções e evitar complicações futuras.

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Puberdade precoce: o que é e como identificar?

A puberdade é um processo natural do desenvolvimento humano, que marca a transição da infância para a adolescência. Porém, quando esse processo começa muito cedo, pode ser um sinal de puberdade precoce. 

Muitos pais podem se perguntar se determinadas mudanças físicas ou de comportamento nos filhos são normais ou se indicam a necessidade de uma avaliação médica. Identificar o quanto antes a puberdade precoce é essencial para evitar complicações futuras, como baixa estatura na vida adulta e dificuldades emocionais. Saiba mais a seguir!

O que é puberdade precoce?

A puberdade precoce ocorre quando o corpo da criança começa a desenvolver características da adolescência antes da idade esperada. O processo normal da puberdade começa pela liberação de hormônios que estimulam o crescimento e a maturidade dos órgãos reprodutivos. Quando esse processo acontece mais cedo do que o habitual, pode indicar uma alteração no funcionamento hormonal.

A puberdade normal ocorre, em média, entre 8 e 13 anos em meninas e entre 9 e 14 anos em meninos. Se os sinais de desenvolvimento aparecem antes desse período, é importante procurar um especialista para avaliar se há um caso de puberdade precoce e identificar suas possíveis causas.

É essencial compreender que cada criança tem um ritmo de desenvolvimento próprio. No entanto, o início precoce da puberdade pode trazer desafios físicos e emocionais, tornando a avaliação médica fundamental para determinar se há necessidade de acompanhamento ou tratamento.

Quais são as causas da puberdade precoce?

A puberdade precoce pode ter diferentes causas, sendo classificadas em dois principais tipos: puberdade precoce central e puberdade precoce periférica:

Puberdade precoce central

Ocorre quando o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas é ativado antes do tempo esperado, resultando na produção de hormônios sexuais de maneira antecipada. Esse tipo pode ter origem genética, mas também pode estar relacionado a alterações neurológicas, como tumores ou lesões cerebrais.

Puberdade precoce periférica

Nesse caso, a produção de hormônios sexuais ocorre de forma independente da ativação do eixo hormonal central. Pode ser causada por cistos ovarianos, tumores nas glândulas suprarrenais ou exposição a substâncias hormonais externas.

Outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento precoce da puberdade, incluindo:

✅ Fatores genéticos: histórico familiar pode aumentar a predisposição para o início precoce da puberdade.

✅ Exposição a hormônios externos: produtos que contêm hormônios, como cremes e medicamentos, podem influenciar o desenvolvimento puberal.

✅ Doenças e distúrbios hormonais: problemas na tireoide ou distúrbios metabólicos podem desencadear alterações hormonais que levam à puberdade precoce.

✅ Obesidade infantil: o excesso de gordura corporal pode influenciar a produção de hormônios, acelerando o processo puberal.

Sinais e sintomas da puberdade precoce

Os sinais da puberdade precoce variam entre meninos e meninas, mas geralmente envolvem o desenvolvimento acelerado de características sexuais secundárias.

♀️Sinais e sintomas comuns em meninas

Desenvolvimento das mamas antes dos 8 anos: o crescimento das mamas é um dos primeiros sinais da puberdade em meninas. Esse desenvolvimento precoce pode estar associado ao aumento da produção de estrogênio e, se não acompanhado adequadamente, pode resultar em um amadurecimento ósseo acelerado, comprometendo a estatura final.

Crescimento de pelos pubianos e axilares precocemente: a presença de pelos nessas regiões indica o início da ação dos hormônios andrógenos. Quando ocorre antes dos 8 anos, pode ser um indício de puberdade precoce periférica ou exposição a hormônios externos.

Primeira menstruação (menarca) antecipada: a chegada da menstruação antes dos 9 anos pode ser um dos sinais mais evidentes da puberdade precoce e pode impactar a maturidade emocional da criança. Além disso, pode interferir no crescimento, pois, após a menarca, a velocidade de crescimento diminui significativamente.

Crescimento acelerado em comparação a outras crianças da mesma idade: meninas com puberdade precoce costumam crescer rapidamente no início, mas esse crescimento pode ser interrompido precocemente devido ao fechamento prematuro das cartilagens ósseas. Isso pode resultar em uma estatura final mais baixa do que o esperado.

♂️Sinais e sintomas comuns em meninos

✅ Aumento do tamanho dos testículos e do pênis antes dos 9 anos: o crescimento dos órgãos genitais é um dos primeiros sinais da puberdade em meninos. Esse desenvolvimento precoce pode indicar uma produção excessiva de testosterona, o que pode afetar a maturação óssea e levar a um crescimento acelerado, mas com fechamento prematuro das cartilagens de crescimento.

✅ Surgimento de pelos pubianos, faciais e axilares: a presença precoce de pelos nessas áreas ocorre devido à ativação dos hormônios andrógenos. O aparecimento desses sinais antes do esperado pode indicar uma alteração no equilíbrio hormonal e deve ser avaliado por um especialista.

✅ Mudança no tom da voz: a voz dos meninos se torna mais grave devido ao crescimento da laringe e alongamento das cordas vocais, ambos impulsionados pelo aumento da testosterona. Quando isso ocorre muito cedo, pode indicar uma puberdade precoce central ou periférica.

✅ Crescimento acelerado: meninos com puberdade precoce costumam ter um surto de crescimento inicial mais rápido que seus pares, pois os hormônios sexuais estimulam o alongamento dos ossos. No entanto, esse crescimento pode ser interrompido precocemente devido ao fechamento antecipado das placas de crescimento, resultando em uma estatura final mais baixa do que o esperado.

Como identificar e diagnosticar a puberdade precoce?

O diagnóstico da puberdade precoce envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. O primeiro passo é a avaliação médica detalhada, na qual o profissional analisa os sinais físicos de desenvolvimento precoce e o histórico de crescimento da criança.

Os exames mais comuns incluem:

Radiografia da idade óssea

Esse exame é fundamental para avaliar o estágio de maturação óssea da criança. Através de uma radiografia da mão e do punho, os médicos comparam a idade óssea com a idade cronológica, verificando se há um avanço significativo no desenvolvimento dos ossos. 

Se a idade óssea estiver muito adiantada em relação à idade real da criança, isso pode indicar um fechamento precoce das cartilagens de crescimento, impactando diretamente na altura final. O exame também auxilia no monitoramento da eficácia do tratamento, caso seja necessário intervir para retardar a progressão da puberdade precoce.

Exames hormonais

Esses exames avaliam os níveis de hormônios sexuais no sangue, como estradiol, testosterona, LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante). A análise desses hormônios ajuda a identificar se a puberdade precoce está sendo desencadeada pela ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas ou se há uma produção anormal de hormônios por outras glândulas do corpo. 

Além disso, testes específicos, como o teste de estímulo com GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), podem ser realizados para diferenciar a puberdade precoce central da periférica.

Ressonância magnética ou ultrassonografia

Esses exames de imagem são pedidos em casos específicos para investigar possíveis causas neurológicas ou alterações nas glândulas suprarrenais e ovários. 

A ressonância magnética do cérebro pode identificar tumores ou anomalias que possam estar ativando precocemente o eixo hormonal responsável pelo desenvolvimento puberal. Já a ultrassonografia pélvica auxilia na análise do útero , ovários e glândulas suprarrenais, ajudando a detectar cistos, tumores ou disfunções que possam estar estimulando a produção excessiva de hormônios sexuais. 

Esses exames são fundamentais para direcionar o diagnóstico e a conduta médica adequada para cada caso.

Impactos da puberdade precoce na saúde e no desenvolvimento

A puberdade precoce pode afetar não apenas o crescimento da criança, mas também seu bem-estar emocional e social. Alguns dos principais impactos incluem:

✅ Baixa estatura na vida adulta: o crescimento acelerado inicial pode levar ao fechamento precoce das cartilagens de crescimento, resultando em menor altura final.

✅ Dificuldades emocionais e sociais: crianças que entram na puberdade antes dos colegas podem se sentir diferentes e enfrentar dificuldades de autoestima.

✅ Maior risco de problemas de saúde: estudos indicam que a puberdade precoce pode estar associada a um risco aumentado de doenças como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

✅ Desafios psicológicos: mudanças corporais rápidas podem gerar ansiedade e estresse, exigindo apoio familiar e, em alguns casos, acompanhamento psicológico.

Quais são os tratamentos para a puberdade precoce?

O tratamento da puberdade precoce depende da causa identificada e do impacto que a condição pode ter sobre o crescimento e o desenvolvimento emocional da criança. Entre as principais abordagens estão:

✅ Uso de análogos do GnRH: esses medicamentos atuam bloqueando temporariamente a produção dos hormônios responsáveis pela puberdade precoce, permitindo um desenvolvimento mais próximo ao esperado para a idade.

✅ Monitoramento regular: algumas crianças podem não necessitar de tratamento imediato, sendo acompanhadas de perto para avaliar a progressão dos sintomas.

✅ Intervenções específicas para causas secundárias: se a puberdade precoce for causada por um tumor ou outra condição subjacente, pode ser necessária cirurgia, radioterapia ou outros tratamentos específicos.

✅ Apoio psicológico: mudanças corporais precoces podem afetar a autoestima da criança, tornando essencial o suporte emocional e psicológico para lidar com a transição.

Existe como prevenir a puberdade precoce?

Embora nem todos os casos de puberdade precoce possam ser prevenidos, algumas medidas podem ajudar a reduzir os fatores de risco.

A obesidade infantil está associada a um risco aumentado de desenvolvimento precoce, portanto, incentivar hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividade física pode ser benéfico.

Limitar o contato com produtos que contenham hormônios, como certos cosméticos, plásticos com disruptores endócrinos e medicamentos hormonais sem prescrição médica.

Promover uma rotina equilibrada, com alimentação nutritiva, sono adequado e níveis controlados de estresse, pode contribuir para um desenvolvimento hormonal mais estável.

A importância do acompanhamento médico na infância

Consultas médicas periódicas são essenciais para monitorar o crescimento e desenvolvimento da criança, permitindo a identificação precoce de qualquer alteração que possa indicar um desequilíbrio hormonal. 

Durante essas consultas, pediatras podem avaliar a velocidade de crescimento, realizar exames físicos e solicitar testes laboratoriais para acompanhar os níveis hormonais. Em alguns casos, pode ser importante a avaliação de um(a) endocrinologista pediátrico(a), que é o especialista na questão hormonal de crianças e adolescentes. 

O monitoramento contínuo pode contribuir bastante para a intervenção precoce caso haja sinais de puberdade precoce, minimizando impactos negativos no crescimento e na saúde emocional da criança.

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