Emagrecer com Mounjaro: tudo o que você precisa saber antes de aplicar

O Mounjaro, medicamento à base de tirzepatida, tem ganhado destaque como uma das opções mais promissoras para quem busca perder peso mais rapidamente. Com resultados expressivos em estudos e relatos de pacientes, ele tem sido apontado como uma alternativa eficaz e segura, especialmente para quem convive com obesidade ou sobrepeso.

O que é Mounjaro e por que ajuda a emagrecer

O Mounjaro é um medicamento injetável, que vem sendo usado tanto para o tratamento do diabetes tipo 2 quanto para auxiliar na perda de peso. Ele atua imitando dois hormônios naturais do intestino: 

✅ GLP-1: atua no organismo ajudando a controlar a fome e a manter a sensação de saciedade por mais tempo, já que faz com que o alimento permaneça mais tempo no estômago. Ele também estimula a produção de insulina quando os níveis de glicose estão altos e reduz a liberação de glucagon, ajudando a equilibrar o açúcar no sangue.

✅ GIP: tem papel importante no estímulo da insulina e também melhora a forma como o corpo responde a ela. Além disso, participa da regulação da queima de gorduras e do uso da energia, contribuindo para o controle do peso e do metabolismo.

Essa combinação de efeitos explica por que os resultados costumam ser mais rápidos e significativos do que com outros medicamentos usados para o mesmo fim.

Resultados reais na perda de peso

Os estudos clínicos feitos com o Mounjaro mostram números animadores. Pessoas em tratamento, acompanhadas por profissionais de saúde, chegaram a perder entre 15% e 21% do peso inicial em pouco mais de um ano, enquanto aquelas que não usaram o medicamento tiveram perdas bem menores, próximas de 3%. 

Em alguns casos, sobretudo em mulheres acompanhadas em programas de longo prazo, a redução ultrapassou 23% do peso corporal. Isso significa que alguém com 90 kg poderia chegar a perder mais de 20 kg. Esses resultados chamam a atenção porque foram observados em diferentes perfis de pacientes, reforçando o potencial do Mounjaro quando usado de forma correta e com supervisão médica.

Como o tratamento é feito?

Geralmente, o médico começa com uma dose pequena, aplicada com uma injeção sob a pele, uma vez por semana. Se seu corpo responder bem, ele pode aumentar a dose aos poucos. 

Além disso, a perda de peso vem melhor quando o remédio é combinado com uma alimentação balanceada e exercícios. Mas atenção: cada pessoa é única, e só um médico pode ajustar o tratamento para você.

Quem pode usar Mounjaro?

Segundo a Anvisa, o Mounjaro está aprovado para pacientes adultos que apresentam obesidade ou sobrepeso associado a outras condições de saúde. Isso significa que pessoas com:

IMC igual ou acima de 30 kg/m² (obesidade)

Ou IMC igual ou acima de 27, quando há doenças associadas como diabetes tipo 2, hipertensão ou apneia do sono.

Nesses casos, o remédio pode ser uma ferramenta auxiliar no tratamento, sempre acompanhado de reeducação alimentar, prática de exercícios e acompanhamento profissional. 

Preciso de receita para comprar o Mounjaro?

Sim, o Mounjaro – assim como outras “canetas emagrecedoras”, como Ozempic, Wegovy e Saxenda – só pode ser comprado com prescrição médica obrigatória, e agora há uma exigência adicional: a farmácia deve reter uma via da receita no momento da venda.

Isso significa:

A receita precisa ser recente (com validade de até 90 dias).

Deve vir em duas vias: uma fica retida no estabelecimento, e a outra, com você.

A medida vale para todas as compras, inclusive online.

Essa exigência tem como objetivo reduzir o uso indiscriminado – como automedicação ou busca por emagrecimento estético sem acompanhamento médico – e garantir que pessoas com necessidades clínicas reais tenham acesso ao medicamento.

Para quem é contraindicado

O uso do Mounjaro não é recomendado para as seguintes situações:

✅ Pessoas com alergia à tirzepatida ou a qualquer componente da fórmula;

✅ Gestantes ou mulheres em fase de amamentação;

✅ Quem tem histórico de pancreatite grave;

✅ Pacientes com problemas graves no fígado, nos rins ou na vesícula biliar (necessitam de avaliação médica detalhada);

✅ Menores de 18 anos, pois não há estudos suficientes sobre a segurança nesse grupo.

Vantagens do Mounjaro para o Ozempic

Mounjaro e Ozempic são medicamentos da mesma classe, mas atuam de forma um pouco diferente. Enquanto o Ozempic age apenas sobre um hormônio (GLP-1), o Mounjaro age em dois (GLP-1 e GIP)

Isso significa que o Mounjaro pode oferecer uma perda de peso mais intensa e um melhor controle da glicose, já que atua em duas frentes no organismo. Estudos mostraram que pessoas em uso do Mounjaro perderam mais peso em comparação direta com quem utilizava Ozempic.

Em contrapartida, ele pode ter os mesmos efeitos colaterais gastrointestinais comuns ao Ozempic, como náusea e desconforto abdominal e, em alguns casos, pode ser mais caro ou difícil de encontrar.

Assim, a escolha entre Mounjaro e Ozempic deve ser feita junto ao médico, considerando o perfil de cada pessoa, os resultados esperados e a tolerância a possíveis efeitos adversos.

Perguntas frequentes (FAQ)

Quanto dá para perder em um mês?
Em média, 1% a 2% do peso, especialmente nos primeiros meses.

É só aplicar e pronto?
Não. A aplicação é semanal, deve ser feita em local diferente do corpo (como barriga, braço ou coxa), e sempre combinada com dieta e exercícios.

Esse remédio serve para qualquer pessoa?
Não. Só pode ser prescrito quando indicado por um médico, e o tratamento deve ser acompanhado.

Por que ele emagrece mais que outros?
Porque age em dois hormônios. Isso ajuda o corpo a se sentir satisfeito com menos comida e ainda contribui para o aproveitamento da energia de uma forma mais eficiente que outros remédios parecidos.

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Se o seu objetivo é emagrecer de forma segura, entender como o Mounjaro funciona e se ele pode ser uma opção para você, conte com a Clínica CLAF. Nossa equipe de endocrinologistas está pronta para avaliar, orientar e acompanhar você com cuidado e atenção.

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Agosto Dourado: por que a amamentação é tão importante para mãe e bebê

O mês de agosto é conhecido como “Agosto Dourado”, uma campanha nacional que simboliza a luta pelo incentivo ao aleitamento materno. A cor dourada representa o “padrão ouro” de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo para o bebê nos primeiros meses de vida.

Neste artigo, você vai conhecer curiosidades surpreendentes sobre a amamentação e entender os benefícios desse gesto de amor. Confira!

O que é o Agosto Dourado?

Instituído no Brasil pela Lei nº 13.435/2017, o Agosto Dourado busca ampliar o conhecimento da população sobre a importância da amamentação. Durante o mês, campanhas educativas, rodas de conversa e ações em unidades de saúde ganham destaque para apoiar a amamentação desde o nascimento.

Entre os muitos benefícios da amamentação para o bebê, é possível citar:

✅ Fortalecer o sistema imunológico, protegendo contra doenças respiratórias, diarreias e infecções;

✅ Reduzir o risco de alergias e obesidade na infância;

✅ Promover o desenvolvimento cognitivo e emocional;

✅ Melhorar a formação da arcada dentária;

✅ Criar vínculo afetivo com a mãe, gerando conforto e segurança.

Mas não são só os bebês que se beneficiam. Para as mamães também há muitas vantagens, como:

✅ Reduzir o risco de câncer de mama e ovário;

✅ Auxiliar na contração do útero e previnir hemorragias pós-parto;

✅ Favorecer a perda de peso natural após o parto;

✅ Fortalecer o vínculo com o bebê;

✅ Reduzir o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Conheça os 3 tipos de aleitamento materno

A amamentação pode ser a única fonte de nutrição do bebê, como pode ser apenas um complemento. 

O aleitamento materno exclusivo é quando o bebê recebe apenas leite materno, sem outros alimentos, até os 6 meses de vida. Nem mesmo água ou chás. Já no aleitamento materno predominante, o leite materno é a base da alimentação, mas o bebê recebe também água ou chá. Finalmente, no aleitamento materno complementado, o leite materno é oferecido com outros alimentos, a partir dos 6 meses, mantendo-se até pelo menos os 2 anos de idade.

Dificuldades comuns na amamentação. E como superá-las

Amamentar é natural, mas isso não significa que seja sempre fácil. Muitas mães enfrentam obstáculos no início, ou mesmo ao longo da jornada. Conheça os mais comuns e como superá-los:

Dor ou fissuras nos seios

A dor pode surgir por pega incorreta do bebê ao mamar, o que causa rachaduras ou machucados nos mamilos. 

💡O que fazer?

Para resolver, é essencial ajustar a posição da amamentação, garantindo que o bebê abocanhe a maior parte da aréola, não apenas o bico. Compressas mornas antes da mamada e frias após podem aliviar. Pomadas à base de lanolina também ajudam na cicatrização.

Produção insuficiente de leite

A baixa produção pode ser causada por mamadas pouco frequentes, estresse, hidratação inadequada ou alimentação insuficiente. 

💡O que fazer?

O ideal é manter o bebê no peito com frequência e beber bastante água. Uma dica importante é amamentar sob livre demanda, ou seja, sempre que o bebê quiser. Apoio emocional e acompanhamento com uma consultora de amamentação também podem fazer a diferença.

Ingurgitamento mamário

É quando as mamas ficam muito cheias, doloridas e endurecidas, dificultando a saída do leite. 

💡O que fazer?

Para aliviar, recomenda-se fazer massagens circulares suaves e ordenha manual antes da mamada. O uso de sutiãs confortáveis e a alternância entre as mamas também ajudam a prevenir o problema.

Mastite (inflamação nas mamas)

A mastite costuma vir acompanhada de dor intensa, vermelhidão e até febre. Pode ocorrer por obstrução dos ductos ou infecções. 

💡O que fazer?

O tratamento inclui manter a amamentação (mesmo no seio afetado), repouso, compressas e, se necessário, antibióticos sob prescrição médica. Buscar ajuda médica é fundamental.

Falta de apoio ou insegurança

A pressão social, cobranças familiares e a insegurança sobre a própria capacidade de amamentar podem atrapalhar. 

💡O que fazer?

O apoio da rede de saúde, da família e de grupos de apoio à amamentação é fundamental. Escutar outras mães, conversar com profissionais e acolher os próprios sentimentos são passos importantes para superar essa barreira.

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Na CLAF, nossas ginecologistas estão preparadas para orientar as mulheres desde o pré-natal sobre os benefícios e os cuidados com a amamentação. A clínica oferece um espaço de escuta e acolhimento, contribuindo para que esse momento seja vivido com confiança e informação.

Se você está amamentando, pretende engravidar ou precisa de ajuda para entender melhor como funciona a produção de leite, conte com a equipe da CLAF.

Síndrome de Turner: como ela afeta as crianças e o que os pais precisam saber

Receber o diagnóstico de síndrome de Turner em uma filha é algo que pode gerar muitas dúvidas e preocupações nos pais. Essa condição genética, que afeta aproximadamente uma em cada 2.500 meninas nascidas, traz desafios específicos que podem ser bem conduzidos com o acompanhamento médico certo e apoio familiar. 

Se você está buscando informações sobre como esta síndrome impacta o desenvolvimento infantil, este guia completo vai esclarecer suas principais dúvidas.

O que é a síndrome de Turner?

A síndrome de Turner é uma condição genética que ocorre exclusivamente em meninas e é causada pela ausência parcial ou total de um dos cromossomos X. Em condições normais, as meninas nascem com dois cromossomos X (46,XX), mas na síndrome de Turner, esse padrão é alterado.

Essa alteração genética não é herdada dos pais nem causada por fatores ambientais ou comportamentais dos pais. Trata-se de um evento aleatório, que ocorre durante a formação do óvulo ou espermatozoide ou logo após a fertilização.

Como é uma criança com síndrome de Turner

As formas como essa síndrome se manifesta varia bastante de caso a caso, mas algumas características podem estar presentes desde o nascimento ou se desenvolver durante a infância:

As características mais comuns, que podem ser percebidas já no nascimento, são:

✅ Comprimento ligeiramente menor que a média;

✅ Inchaço nas mãos e pés (linfedema);

✅ Pescoço curto, com excesso de pele;

✅ Implantação baixa das orelhas;

✅ Linha do cabelo baixa na nuca.

Já as características que se desenvolvem ao longo da infância costumam ser:

✅ Baixa estatura;

✅ Pescoço mais largo, com excesso de pele nas laterais;

✅ Tórax largo, com mamilos espaçados;

✅ Braços voltados para fora;

✅ Múltiplas pintas pequenas na pele;

✅ Unhas encurvadas e estreitas.

Durante os primeiros anos de vida, muitas crianças com síndrome Turner apresentam crescimento mais lento que suas colegas. Este padrão se torna mais evidente após os 2-3 anos de idade, quando a velocidade de crescimento diminui em relação ao esperado para a idade.

É importante destacar que nem todas as meninas com síndrome de Turner apresentam características físicas evidentes. Algumas podem ter aparência completamente normal, com o diagnóstico sendo feito apenas na adolescência quando a puberdade não se inicia espontaneamente.

Como a síndrome de Turner afeta o crescimento e desenvolvimento

Como a síndrome de Turner afeta o crescimento e o desenvolvimento das meninas afetadas, essa é uma das principais preocupações dos pais. 

O crescimento é comprometido devido a diferentes fatores, como:

✅ Muitas meninas com síndrome de Turner têm produção reduzida de hormônio do crescimento, o que contribui para a baixa estatura.

✅ A falta de estrogênio e outros hormônios sexuais afeta não apenas o desenvolvimento sexual, mas também o crescimento ósseo durante a puberdade.

✅ Algumas meninas apresentam alterações na estrutura óssea que podem afetar o crescimento linear.

Sem tratamento, as meninas com síndrome de Turner tendem a atingir estatura adulta cerca de 20 centímetros abaixo da média esperada para sua família.

Desenvolvimento puberal e sexual

O desenvolvimento puberal é significativamente afetado na maioria das meninas com síndrome de Turner. Os ovários geralmente não se desenvolvem adequadamente (disgenesia gonadal), resultando em:

✅ Ausência de menstruação (amenorreia primária);

✅ Desenvolvimento mamário inadequado ou ausente;

✅ Falta de desenvolvimento dos pelos pubianos e axilares;

✅ Dificuldades de fertilidade na vida adulta

A síndrome de Turner causa dificuldades de aprendizagem?

A síndrome de Turner pode causar dificuldades de aprendizagem específicas, embora a inteligência geral permaneça normal. É importante que pais e educadores compreendam essas particularidades.

Muitas habilidades permanecem preservadas nessas crianças, como:

✅ Inteligência verbal normal ou superior;

✅ Capacidade de leitura adequada;

✅ Memória verbal;

✅ Habilidades linguísticas.

Já as áreas nas quais pode haver algum tipo de dificuldade costumam ser:

✅ Coordenação motora fina;

✅ Matemática, especialmente geometria;

✅ Percepção de direções e orientação espacial;

✅ Organização e planejamento.

Outros problemas de saúde

Meninas com síndrome de Turner têm maior risco de desenvolver problemas cardíacos, que requerem monitoramento regular, como coarctação da aorta (estreitamento da artéria principal, válvula aórtica bicúspide e dilatação da raiz aórtica.

Além disso, a condição eleva o risco de desenvolver hipertensão arterial, arritmias cardíacas, doença coronariana precoce, problemas renais, alterações da tireoide, problemas auditivos, problemas oculares, diabetes e obesidade.

Diagnóstico da síndrome de Turner

Os sinais desse diagnóstico podem surgir em diferentes momentos, levando a uma investigação mais aprofundada:

Durante a gravidez: exame de ecografia gestacional pode mostrar sinais como aumento da translucência nucal ou linfedema fetal.

No nascimento: presença de linfedema, pescoço alado ou outras características físicas típicas.

Na infância: baixa estatura progressiva ou velocidade de crescimento reduzida.

Na adolescência: ausência de desenvolvimento puberal ou menstruação.

Exames para confirmação

O exame definitivo para o diagnóstico da Síndrome de Turner é o teste de cariótipo, que analisa os cromossomos e é realizado através de coleta de sangue.

Outros exames complementares, que podem ser feitos são o ecocardiograma para avaliar estrutura cardíaca, a ecografia dos rins, exames hormonais (hormônio do crescimento, hormônios tireoidianos) e a avaliação auditiva e oftalmológica.

Tratamento da síndrome de Turner em crianças

O tratamento para a síndrome de Turner frequentemente inclui terapia com hormônio do crescimento para otimizar a estatura final, que geralmente começa quando a velocidade de crescimento está abaixo do esperado, tipicamente entre 4-6 anos de idade.

Já a reposição de hormônios sexuais é iniciada quando apropriado para promover desenvolvimento puberal, principalmente estrogênio – para induzir desenvolvimento de características sexuais secundárias – e progesterona, após o desenvolvimento das mamas, para induzir a menstruação.

Perguntas frequentes dos pais

”Minha filha poderá ter uma vida normal?”

Sim, com acompanhamento médico adequado, a maioria das meninas com síndrome de Turner leva vida normal, incluindo educação, carreira e relacionamentos.

”O tratamento com hormônio do crescimento é obrigatório?”

Não é obrigatório, mas é recomendado na maioria dos casos para otimizar a estatura final e melhorar a qualidade de vida.

”Como explicar a condição para irmãos e familiares?”

Use linguagem simples e adequada à idade, focando no fato de que é uma condição com a qual se pode viver bem com cuidados apropriados.

”Quando devo falar com minha filha sobre fertilidade?”

Este tópico deve ser abordado gradualmente durante a adolescência, sempre com apoio de profissionais especializados.

”A síndrome de Turner pode afetar outros filhos?”

Não, a síndrome de Turner não é hereditária. É um evento aleatório que não aumenta o risco para outros filhos.

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O acompanhamento multidisciplinar especializado é essencial para otimizar o crescimento, desenvolvimento e bem-estar emocional. Na CLAF, nossa equipe de endocrinologistas pediátricos podem orientar os pais sobre quais os melhores caminhos a seguir.

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Hormônio do crescimento (GH): quando é indicado e como funciona o tratamento

O hormônio do crescimento GH tem despertado cada vez mais interesse, não apenas entre pais preocupados com o desenvolvimento de seus filhos, mas também entre adultos que buscam melhorar sua qualidade de vida. 

Se você está se perguntando quando usar GH ou quais são as indicações reais deste tratamento, este guia completo vai esclarecer todas as suas dúvidas.

O que é o hormônio do crescimento (GH)?

O hormônio do crescimento, conhecido pela sigla GH (growth hormone), é uma substância natural, produzida pela hipófise, uma pequena glândula localizada na base do cérebro. Esse hormônio desempenha funções fundamentais que vão muito além do crescimento da estatura.

Como o GH é produzido no organismo

A produção do hormônio crescimento acontece de forma pulsátil, ou seja, em picos ao longo do dia. Cerca de dois terços da produção total ocorre durante o sono profundo, especialmente na primeira metade da noite. Por isso, uma boa qualidade de sono é fundamental para a produção adequada de GH.

Durante mais da metade do dia, os níveis de GH ficam praticamente indetectáveis no sangue, o que torna a dosagem direta do hormônio pouco útil para diagnóstico. Por esta razão, os médicos utilizam outros marcadores, como o IGF-1, para avaliar a função do GH no organismo.

Principais funções do hormônio do crescimento

O uso do GH na endocrinologia pediátrica (em crianças e adolescentes) foca principalmente em estimular o crescimento. O hormônio atua nas cartilagens de crescimento dos ossos longos, promovendo o aumento da estatura. Além disso, o GH é capaz de:

✅ Melhorar a produção de massa muscular;

✅ Regular o metabolismo de gorduras e carboidratos;

✅ Fortalecer o sistema imunológico;

✅ Contribuir para o desenvolvimento cognitivo.

Em adultos

Mesmo após o fechamento das cartilagens de crescimento, na fase adulta, o hormônio continua exercendo funções importantes, como:

✅ Manter a massa muscular e a estrutura óssea;

✅ Regular a composição corporal;

✅ Controlar o metabolismo de gorduras;

✅ Melhorar a capacidade física;

✅ Influenciar o bem-estar psicológico;

✅ Manter a função cardiovascular.

Quando usar GH: indicações médicas

Em crianças e adolescentes, a deficiência do hormônio crescimento pode ter diversas causas e apresenta indicações bem estabelecidas para tratamento:

✅ Baixa estatura associada à baixa velocidade de crescimento;

✅ Testes de estímulo confirmando deficiência hormonal;

✅ Ausência de outras causas para um baixo crescimento.

Algumas condições de saúde também podem exigir o uso de hormônio do crescimento, como as síndromes de Turner, de Prader-Willi e de Noonan, além de insuficiência renal crônica e crianças nascidas pequenas para idade gestacional.

Em adultos

O tratamento com GH em adultos requer critérios mais rigorosos e deve sempre ser acompanhado por endocrinologista especializado. As principais indicações são:

✅ Baixa densidade mineral óssea;

✅ Alterações na composição corporal (aumento de gordura, redução de massa magra);

✅ Alterações no colesterol associada ao quadro;

✅ Sintomas de fadiga e redução da qualidade de vida.

Algumas condições de saúde também podem indicar o uso desse hormônio, como tumor na glândula hipófise, cirurgias na região dessa glândula, radioterapia na cabeça, traumatismo craniano e em pessoas que apresentam redução desse hormônio desde o nascimento.

Como é feito o diagnóstico da deficiência de GH

1. Avaliação clínica inicial

O diagnóstico da deficiência hormônio crescimento começa sempre com uma avaliação clínica detalhada, realizada por um endocrinologista especializado. Essa avaliação inclui histórico médico completo, exame físico minucioso e análise do padrão de crescimento quando for o caso.

Em crianças, o médico analisa as curvas de crescimento, velocidade de crescimento anual e desenvolvimento na adolescência. Já em adultos, a atenção se volta para sintomas como fadiga, alterações na composição corporal, redução da massa muscular e problemas na qualidade de vida.

2. Exames laboratoriais

O exame IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1) é o principal marcador indireto da função do GH. Esse exame é mais confiável que a dosagem direta do hormônio porque o IGF-1 permanece estável no sangue por mais tempo. Os valores devem ser interpretados considerando idade, sexo e estado nutricional.

Quando o IGF-1 está baixo ou há suspeita clínica forte de deficiência, são realizados testes de estímulo, com o uso de medicamentos que estimulam a liberação de GH, como clonidina, glucagon ou insulina, seguidos de dosagens seriadas do hormônio.

3. Exames de imagem

A ressonância magnética da região da glândula hipófise é fundamental para identificar possíveis causas estruturais da deficiência de GH, como tumores, malformações ou lesões por traumas ou cirurgias anteriores.

👉 Saiba mais – Endocrinologia pediátrica: quando é importante?

Como é feito o tratamento com GH

O tratamento com GH é realizado exclusivamente através de injeções subcutâneas diárias. Não existem formas orais, sprays ou adesivos eficazes do hormônio do crescimento. As injeções são aplicadas preferencialmente à noite, antes de dormir, imitando o padrão natural de secreção do hormônio.

Os locais de aplicação incluem coxas, braços, nádegas ou abdome, devendo ser alternados para evitar alterações no tecido gorduroso (lipodistrofia). As canetas aplicadoras modernas tornaram o processo mais simples e menos doloroso.

Dosagem e ajustes

A dosagem do GH varia conforme a idade, peso, grau da deficiência e resposta individual ao tratamento. Em crianças, as doses são geralmente maiores por peso corporal, enquanto em adultos utilizam-se doses menores e mais cautelosas.

O ajuste da dose é feito regularmente com base nos níveis de IGF-1, resposta clínica e possíveis efeitos colaterais. O objetivo é manter o IGF-1 no limite superior da normalidade para a idade e sexo do paciente.

Duração do tratamento

Em crianças com deficiência de GH, o tratamento geralmente continua até que a velocidade de crescimento se torne muito baixa ou as cartilagens de crescimento se fechem completamente. Em adultos com deficiência confirmada, o tratamento pode ser mantido indefinidamente, desde que os benefícios superem os riscos.

Resultados esperados com o tratamento

Em crianças e adolescentes, os resultados esperados do tratamento incluem aceleração significativa da velocidade de crescimento, geralmente notável após 3-6 meses de tratamento. A melhora costuma ser mais pronunciada no primeiro ano, especialmente em casos de deficiência severa.

Além do crescimento, observa-se melhora na composição corporal, com aumento da massa magra e redução da gordura corporal. Muitas crianças também apresentam melhora no desempenho físico e na autoestima.

Em adultos, os benefícios do tratamento incluem melhora na composição corporal com aumento da massa muscular e redução da gordura, especialmente a gordura abdominal. Há também aumento da densidade mineral óssea, melhora na capacidade de exercício e redução de fatores de risco cardiovascular.

Muitos pacientes relatam melhora significativa na qualidade de vida, com redução da fadiga, aumento da energia e melhora do bem-estar geral. Os resultados costumam ser perceptíveis após 3-6 meses de tratamento.

Efeitos colaterais e contraindicações

O tratamento com GH, quando bem supervisionado, apresenta poucos efeitos colaterais. Os mais comuns incluem reações locais no local da injeção, como vermelhidão ou inchaço temporário.

Em adultos, podem ocorrer efeitos relacionados à retenção de líquidos, como inchaço das mãos e pés, dores articulares, dores musculares e formigamentos. Estes efeitos geralmente são dose-dependentes e melhoram com ajuste da medicação.

O GH não deve ser usado em pacientes com tumores ativos, diabetes descompensado, retinopatia diabética proliferativa ou durante a gestação. Pessoas com histórico de câncer devem ter avaliação cuidadosa antes do início do tratamento.

Monitoramento durante o tratamento

O acompanhamento com endocrinologista GH deve ser rigoroso e regular. Nos primeiros meses, as consultas são mais frequentes (mensais ou bimestrais) para ajuste de dose e monitoramento de efeitos colaterais.

Durante as consultas, o médico avalia a resposta ao tratamento, mede altura e peso (em crianças), examina os locais de aplicação e investiga possíveis efeitos adversos.

São feitos exames laboratoriais, como IGF-1, glicemia e hemoglobina glicada, função tireoidiana e perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos).

Além disso, também costumam ser pedidos exames de imagem, como radiografia de mãos e punhos para idade óssea (em crianças), ressonância magnética hipofisária (quando indicada) e densitometria óssea (em adultos).

Mitos e verdades sobre o hormônio do crescimento

❌ “GH é apenas para crianças baixas”

Embora seja mais conhecido pelo uso em crianças com baixa estatura, o GH tem indicações bem estabelecidas em adultos com deficiência hormonal comprovada.

❌ “Qualquer criança baixa precisa de GH”

A baixa estatura tem muitas causas. O GH só é indicado quando há deficiência comprovada do hormônio ou condições específicas. A maioria das crianças baixas tem estatura normal para sua genética familiar.

❌ “GH faz mal ao coração”

Quando usado corretamente, o GH pode até melhorar a função cardiovascular, já que a deficiência de GH não tratada é que pode aumentar riscos cardiovasculares. No entanto, quando usado sem acompanhamento médico, há riscos importantes para a saúde.

❌ “GH causa câncer”

Estudos de longo prazo não mostram aumento do risco de câncer com o uso adequado de GH. O hormônio não deve ser usado em pacientes com tumores ativos, mas não causa câncer.

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Se você suspeita de deficiência de GH ou tem dúvidas se teria a indicação desse hormônio, agende uma consulta com um(a) endocrinologista qualificado(a). Na CLAF, nossa equipe especializada em endocrinologia oferece avaliação completa e acompanhamento personalizado para todas as questões hormonais.

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Ninfoplastia com FRAXX: tudo o que você precisa saber!

A busca por bem-estar e conforto na região íntima tem levado muitas mulheres a descobrir a ninfoplastia com FRAXX, um procedimento revolucionário que combina os benefícios da cirurgia íntima tradicional com a precisão da tecnologia a laser. 

Se você está considerando este tratamento, este guia completo vai esclarecer todas as suas dúvidas.

O que é a Ninfoplastia com FRAXX?

A ninfoplastia com FRAXX é um procedimento de ginecologia estética, que usa a tecnologia de radiofrequência fracionada para remodelar e reduzir o tamanho dos pequenos lábios vaginais. Diferentemente da cirurgia tradicional, este método oferece maior precisão e menos trauma aos tecidos.

O FRAXX íntimo funciona através de ondas de radiofrequência, que geram calor controlado, estimulando a produção de colágeno e promovendo a renovação dos tecidos. Esta tecnologia permite que o procedimento seja realizado de forma mais delicada e com resultados mais naturais.

Como funciona a tecnologia FRAXX na ginecologia

Apesar de ser usado em outras áreas do corpo, na ginecologia o FRAXX representa um avanço significativo nos tratamentos de rejuvenescimento íntimo. A tecnologia usa energia eletromagnética distribuída de forma precisa, que:

✅ Estimula a produção natural de colágeno

✅ Promove a renovação celular

✅ Melhora a circulação sanguínea local

✅ Reduz o trauma cirúrgico

✅ Acelera o processo de cicatrização

Esta abordagem minimamente invasiva permite que a labioplastia com FRAXX seja realizada com maior segurança e conforto para as pacientes.

Principais benefícios da ninfoplastia com FRAXX

A grande procura que o FRAXX tem tido, por muitas pacientes, se deve aos inúmeros benefícios e ao maior conforto que ele traz, como:  

Redução do desconforto: elimina a irritação durante atividades físicas, causada pelo excesso de tecido nos lábios vaginais; 

Melhora na higiene íntima: facilita a limpeza e reduz risco de infecções;

Alívio durante relações sexuais: reduz dor e desconforto durante a intimidade;

Maior conforto ao usar roupas: especialmente roupas íntimas e peças justas.

Já em relação às vantagens estéticas trazidas pela ninfoplastia com FRAXX, podemos citar:

Aparência mais harmoniosa: traz mais simetria e proporção natural;

Resultados duradouros: efeitos permanentes, com tecnologia avançada;

Cicatrizes menos visíveis: menor trauma cirúrgico resulta em melhor cicatrização;

Autoestima elevada: maior confiança e bem-estar pessoal.

Quem tem indicação de fazer o procedimento?

A ninfoplastia com FRAXX é indicada para mulheres que apresentam diferentes necessidades, tanto de saúde quanto estéticas:

Indicações médicas

✅ Hipertrofia dos pequenos lábios (aumento excessivo);

✅ Grande diferença entre os lábios vaginais;

✅ Desconforto durante atividades físicas;

✅ Dificuldades na higiene íntima;

✅ Dor durante relações sexuais;

✅ Irritação frequente da região.

Indicações estéticas

✅ Insatisfação com a aparência da região íntima;

✅ Desejo de maior harmonia genital;

✅ Busca por melhora na autoestima;

✅ Preparação para relacionamentos íntimos.

Como é feito o FRAXX íntimo?

O primeiro passo no processo da ninfoplastia com FRAXX é a uma consulta detalhada e cuidadosa com um(a) ginecologista, que realiza uma avaliação completa da paciente. 

Nessa primeira consulta é feita uma análise cuidadosa do histórico médico, incluindo cirurgias anteriores, uso de medicamentos e condições de saúde que possam influenciar o procedimento. Além disso, a anatomia específica da região íntima é examinada para determinar o grau de hipertrofia dos pequenos lábios e identificar assimetrias ou outras particularidades. 

O segundo passo – a preparação – é fundamental para garantir a segurança e o sucesso da labioplastia com FRAXX. Orientações detalhadas sobre medicamentos são fornecidas, incluindo quais devem ser suspensos temporariamente, especialmente anticoagulantes e anti-inflamatórios que podem interferir na cicatrização. 

O procedimento

Já o procedimento de ninfoplastia com FRAXX segue etapas bem definidas, que priorizam o conforto e a segurança da paciente:

✅ Primeiro é aplicada anestesia local, que traz total conforto durante todo o procedimento;

✅ Após isso, o(a) médico(a) faz uma preparação cuidadosa da área, que inclui limpeza antisséptica rigorosa e demarcação precisa das regiões que serão tratadas;

✅ A aplicação do FRAXX íntimo acontece de forma gradual e controlada, com o(a) médico(a) usando a tecnologia de radiofrequência para promover a remodelagem dos tecidos de maneira precisa e delicada. Durante esse processo, a energia é distribuída por igual, estimulando a contração dos tecidos e a produção de colágeno.

✅ A finalização do procedimento pode incluir a aplicação de pontos absorvíveis quando necessário, dependendo da extensão do tratamento realizado. 

A aplicação dura em média 20 minutos e é realizada em ambiente ambulatorial totalmente equipado e seguro.

Recuperação e cuidados pós-operatórios

Os primeiros dias após a ninfoplastia com FRAXX são fundamentais para uma recuperação tranquila e bem-sucedida. Durante este período inicial, o repouso relativo é indispensável, o que significa evitar atividades físicas intensas como corrida, musculação ou qualquer exercício que possa causar tensão na região pélvica. 

A posição adequada do corpo também desempenha um papel importante na redução do inchaço natural do pós-operatório, sendo recomendado manter as pernas elevadas sempre que possível, especialmente durante o descanso. 

A higiene cuidadosa da região operada deve ser realizada com delicadeza, usando água morna e sabão neutro, evitando produtos perfumados ou irritantes, que possam comprometer a cicatrização. 

A escolha das roupas também influencia diretamente no conforto e na recuperação, sendo preferível usar peças íntimas de algodão que permitem melhor ventilação da área, combinadas com roupas soltas que não causem atrito ou pressão sobre a região tratada.

A primeira semana representa um período crítico na recuperação da labioplastia com FRAXX, exigindo atenção redobrada aos cuidados prescritos. O cumprimento rigoroso da medicação prescrita é fundamental para controlar qualquer desconforto e prevenir complicações, incluindo analgésicos e anti-inflamatórios, conforme a orientação. 

Durante este período, é indispensável evitar completamente as relações sexuais, mantendo abstinência por um período aproximado de uma semana, dependendo da evolução individual da cicatrização. 

Menstruação irregular: o que pode ser, riscos e quando procurar ajuda

A menstruação irregular é uma queixa comum entre mulheres em diferentes fases da vida. Embora em alguns casos possa ser normal, em outros, ela pode indicar problemas de saúde que precisam de avaliação médica. 

Neste artigo, você vai descobrir o que pode levar à menstruação irregular, quando isso é um sinal de alerta, quais os riscos e como é feito o tratamento para regular o ciclo menstrual.

O que é menstruação irregular?

Considera-se menstruação irregular quando o ciclo varia constantemente em duração ou quantidade de sangramento. 

Um ciclo menstrual normal dura, em média, de 21 a 35 dias, com variações de até 7 dias entre um ciclo e outro. Quando o intervalo entre as menstruações muda muito ou o fluxo apresenta alterações importantes, isso caracteriza ciclo menstrual irregular.

O que pode causar menstruação irregular?

Entre as principais causas da menstruação irregular, destacam-se:

Alterações hormonais naturais: adolescência e perimenopausa são fases em que o ciclo pode ser desregulado.

SOP: a síndrome dos ovários policísticos pode levar à ovulação irregular ou ausente.

Distúrbios da tireoide: tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem desregular o ciclo.

Estresse: situações de estresse intenso alteram a liberação de hormônios, provocando menstruação desregulada.

Alimentação inadequada e distúrbios alimentares: dietas restritivas, obesidade ou emagrecimento rápido podem interromper o ciclo.

Excesso de atividade física: mulheres que treinam intensamente podem ter amenorreia (ausência de menstruação).

Uso de anticoncepcionais: pílulas, DIU hormonal ou outros métodos anticoncepcionais podem alterar o padrão do ciclo, especialmente nos primeiros meses de uso.

Miomas, pólipos ou adenomiose: condições do útero que causam sangramento irregular ou fora do perído menstrual.

Doenças mais graves: problemas como câncer endometrial, embora raro, deve ser considerado, principalmente em mulheres na menopausa com sangramento.

É normal a menstruação ficar irregular do nada?

Algumas oscilações podem ocorrer sem um motivo sério, como durante a adolescência ou períodos de estresse. 

No entanto, quando a menstruação fica irregular do nada e persiste por mais de 3 ciclos seguidos, é importante procurar um(a) ginecologista. Isso porque irregularidades persistentes podem ser sinal de alterações hormonais ou doenças que precisam de investigação.

Quais os riscos da menstruação irregular?

A menstruação irregular pode trazer riscos importantes se não for investigada, como:

🚨 Anemia: sangramentos frequentes ou muito intensos podem levar a deficiência de ferro.

🚨 Infertilidade: ciclos anovulatórios (sem ovulação) dificultam a gestação.

🚨 Complicações associadas a doenças de base: problemas como SOP, distúrbios da tireoide, miomas ou endometriose.

🚨 Risco aumentado de câncer endometrial: esse risco é maior em mulheres que ficam longos períodos sem menstruar e acumulam espessamento do endométrio.

🚨 Impacto emocional: a incerteza sobre o ciclo e sintomas associados (cólicas, TPM intensa) podem afetar a qualidade de vida.

Quando buscar ajuda médica para menstruação irregular?

Você deve buscar avaliação com ginecologista se:

✅ A irregularidade durar mais de 3 ciclos seguidos;

✅ O sangramento for muito intenso ou durar mais de 7 dias;

✅ Houver sangramento entre menstruações ou após relação sexual;

✅ Surgirem sintomas como dor intensa, fraqueza ou perda de peso sem explicação;

✅ Estiver tentando engravidar sem sucesso.

Como é feito o diagnóstico da causa da menstruação irregular?

Ginecologistas costumam iniciar por uma avaliação clínica detalhada, que inclui:

✅ Histórico menstrual (padrão, duração, quantidade de sangramento);

✅ Exame físico;

✅ Exames de sangue, para avaliar hormônios, anemia ou outras condições;

✅ Ultrassom transvaginal, para visualizar ovários e útero;

✅ Outros exames, como histeroscopia, quando necessário.

Como é o tratamento para menstruação irregular?

O tratamento depende da causa identificada. Entre as possibilidades estão:

✅ Reeducação alimentar e mudanças de estilo de vida, quando alterações de peso ou estresse são fatores.

✅ Regulação hormonal, com pílulas anticoncepcionais ou outros métodos hormonais.

✅ Tratamento de doenças associadas, como controle da tireoide ou tratamento de miomas/pólipos.

✅ Procedimentos ginecológicos, como curetagem ou histeroscopia, se necessário.

Em alguns casos, apenas o acompanhamento é indicado, especialmente se as alterações forem transitórias e não causarem riscos.

Na Clínica CLAF, nossa equipe especializada em saúde da mulher oferece acompanhamento completo, do diagnóstico ao tratamento, sempre com cuidado, acolhimento e tecnologia.

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Diabetes gestacional: quais os riscos para mãe e bebê; e como prevenir?

A gestação é um período único e especial na vida da mulher. Porém, algumas condições, como o diabetes gestacional – aumento dos níveis de açúcar no sangue durante a gravidez – exigem atenção especial para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.

Neste artigo, você vai entender claramente quais os riscos da diabetes gestacional para mãe e bebê, além de conhecer formas eficazes de prevenção e tratamento.

O que é diabetes gestacional?

Diabetes gestacional é o aumento temporário da glicose (açúcar no sangue) durante a gravidez. Isso ocorre porque os hormônios da gravidez dificultam a ação da insulina, fazendo com que o corpo precise produzir mais desse hormônio. Quando a gestante não consegue produzir insulina suficiente, ocorre o aumento da glicemia.

Se não diagnosticada e controlada corretamente, pode gerar complicações sérias, tanto para a mãe quanto para o bebê. Veja a seguir as principais:

Riscos para a mãe

✅ Pré-eclâmpsia (pressão alta e proteína na urina);

✅ Maior chance de parto cesariano;

✅ Infecções urinárias e vaginais frequentes;

✅ Risco aumentado de diabetes tipo 2 após o parto.

Riscos para o bebê

✅ Crescimento excessivo do bebê (macrossomia fetal);

✅ Queda de açúcar após nascimento (hipoglicemia neonatal);

✅ Maior risco de icterícia neonatal (pele e olhos amarelados);

✅ Problemas respiratórios, especialmente em prematuros;

✅ Maior chance de obesidade e diabetes no futuro.

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👉 Saiba mais – Diabetes: alimentos permitidos e os que devem ser evitados

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A importância do ginecologista e da endocrinologista

O acompanhamento conjunto com ginecologista e endocrinologista é fundamental no contexto do diabetes gestacional:

✅ Um(a) ginecologista acompanhará a saúde geral da mãe e do bebê durante toda a gravidez, monitorando o desenvolvimento fetal e prevenindo complicações obstétricas. 

✅ Um(a) endocrinologista vai ajudar a controlar os níveis glicêmicos, oferecendo orientação específica sobre alimentação, medicamentos e cuidados necessários para manter o equilíbrio hormonal.

Para gestantes em geral, mesmo aquelas que ainda planejam engravidar, essa abordagem integrada permite detectar precocemente o risco de diabetes gestacional e outras condições, garantindo intervenções preventivas e tratamentos eficazes desde o início.

Checklist: como manter a diabetes gestacional sob controle?

✅ Fazer pré-natal rigoroso: realizar consultas frequentes e exames solicitados pelo(a) médico(a) para identificar alterações precocemente.

✅ Seguir dieta equilibrada e orientação nutricional: uma alimentação rica em fibras e pobre em açúcar ajuda a controlar os níveis de glicose.

✅ Realizar atividade física adequada: exercícios leves a moderados, como caminhadas e hidroginástica, melhoram a sensibilidade à insulina.

✅ Monitorar regularmente a glicemia: medir o açúcar no sangue frequentemente em casa é essencial para ajustar a dieta e medicação adequadamente.

✅ Seguir medicações prescritas: usar corretamente a insulina ou medicamentos indicados pelo(a) médico(a) para manter os níveis de glicose sob controle.

✅ Realizar exames médicos regulares: ecografias gestacionais e outros exames específicos ajudam a monitorar a saúde fetal e materna, identificando possíveis complicações precocemente.

Principais dúvidas sobre diabetes gestacional

O diabetes gestacional é um quadro que gera muitas dúvidas, tanto nas gestantes quanto nas futuras mamães. Confira as principais dúvidas e as respostas de nossos(as) especialistas:

❓É possível fazer parto normal com diabetes gestacional?

Sim, com controle glicêmico adequado e acompanhamento constante por um ginecologista obstetra, é possível realizar parto normal com segurança.

❓Como é o tratamento após o nascimento do bebê?

Após o parto, geralmente a glicemia volta ao normal, mas é essencial que a mãe continue o acompanhamento para prevenir diabetes futura. O bebê deve ser monitorado para identificar possíveis casos de hipoglicemia neonatal ou icterícia.

❓Quem tem diabetes gestacional pode ter filho normal?

Sim, desde que haja diagnóstico precoce e controle rigoroso dos níveis de glicose com dieta, atividade física e monitoramento frequente da glicemia.

❓Diabetes gestacional pode causar diabetes tipo 2 após a gravidez?

Sim, há maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro, por isso é essencial o acompanhamento médico contínuo após o parto.

Na Clínica CLAF, oferecemos acompanhamento especializado com equipe multidisciplinar para gestantes com diabetes gestacional. Ginecologistas, obstetras, endocrinologistas e nutricionistas trabalham juntos para garantir uma gestação segura e saudável.

Pólipo uterino: o que é, quais os riscos e como tratar

O pólipo uterino (ou pólipo endometrial) é um problema ginecológico comum, que pode afetar mulheres em diferentes fases da vida, especialmente na fase reprodutiva e próximo à menopausa. 

Embora, na maioria dos casos, seja algo benigno, merece atenção, pois pode causar grandes desconfortos para a mulher e até riscos à saúde.

O que é um pólipo uterino?

O pólipo uterino, também chamado de pólipo endometrial, é um crescimento anormal de tecido no interior do útero, mais especificamente na mucosa que reveste o órgão, chamada de endométrio.

O problema surge devido à multiplicação desordenada das células dessa mucosa, formando uma espécie de “carocinho” que fica preso à parede do útero por uma base mais larga ou um pequeno pedículo (como se fosse um cabinho).

Na maioria dos casos, o pólipo é benigno, mas ele pode causar incômodos e, se não tratado, pode trazer alguns riscos à saúde.

👉 Veja também – Câncer de endométrio: entenda o caso da Fátima Bernardes

O que um pólipo no útero pode causar?

Embora nem todas as mulheres com pólipo uterino apresentem sintomas, algumas podem apresentar:

✅ Sangramento uterino anormal, como sangramento fora do período menstrual ou após relações sexuais;

✅ Aumento do fluxo menstrual (menstruação mais intensa e prolongada);

✅ Sangramento na menopausa, que é sempre sinal de alerta;

Problemas de fertilidade, especialmente se o pólipo estiver localizado em uma posição que atrapalhe a implantação do embrião;

✅ Cólicas ou desconforto pélvico leve, em alguns casos.

O pólipo uterino pode virar câncer?

Na maioria dos casos, o pólipo uterino é benigno e não se transforma em câncer. No entanto, especialmente em mulheres na menopausa ou com outros fatores de risco, existe uma pequena possibilidade de que ele apresente alterações pré-cancerígenas ou, mais raramente, já contenha células malignas.

Por isso, é fundamental o acompanhamento ginecológico e, quando indicado, a retirada e análise do pólipo (exame anatomopatológico) para afastar qualquer risco.

O que acontece se não retirar o pólipo uterino?

Se não tratados, pólipos uterinos podem causar:

✅ Sangramentos persistentes, que podem levar a anemia;

✅ Desconforto constante e piora na qualidade de vida;

✅ Dificuldade para engravidar, especialmente quando associado a outros fatores;

✅ Aumento de tamanho, podendo causar mais sintomas;

✅ Pequeno risco de evolução para lesões pré-malignas, especialmente na menopausa.

Como eliminar pólipos no útero?

Na maioria das vezes, o pólipo uterino não desaparece sozinho. O tratamento padrão é a retirada cirúrgica, geralmente realizada por um procedimento chamado histeroscopia cirúrgica.

Em alguns casos específicos, se o pólipo for muito pequeno e assintomático, o(a) ginecologista pode optar apenas por observar com acompanhamento regular. Porém, essa não costuma ser a conduta mais comum.

Como é feita a retirada de pólipos no útero?

O procedimento mais utilizado é a histeroscopia cirúrgica, que tem as seguintes características:

✅ É minimamente invasiva (não exige cortes externos);

✅ Feita com um aparelho chamado histeroscópio, que é inserido pela vagina até o interior do útero;

✅ Permite visualizar diretamente o pólipo e removê-lo com precisão;

✅ Geralmente, é realizado com sedação leve ou anestesia, de forma ambulatorial (não exige internação na maioria dos casos);

✅ A recuperação costuma ser rápida, com retorno às atividades em poucos dias;

✅ O pólipo retirado é enviado para biópsia, para confirmar sua natureza benigna.

A retirada de pólipo dói?

O procedimento é feito sob sedação ou anestesia, então não há dor durante a retirada. No pós-operatório, algumas mulheres podem relatar leve desconforto, cólica leve ou pequeno sangramento vaginal por alguns dias, que considerados sintomas normais e passageiros.

Como prevenir pólipos uterinos?

Não há uma forma específica de prevenir totalmente o surgimento dos pólipos, mas é possível reduzir riscos com:

Acompanhamento ginecológico regular, especialmente se há histórico de pólipos ou sangramento anormal;

✅ Controle de fatores hormonais, já que desequilíbrios de estrogênio estão associados ao desenvolvimento de pólipos;

✅ Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e controle do peso corporal.

A importância do(a) ginecologista no acompanhamento dos pólipos uterinos

Ginecologistas são responsáveis por todo o processo de:

✅ Diagnosticar pólipos, geralmente por meio de ultrassom transvaginal, histerossonografia ou histeroscopia diagnóstica;

✅ Avaliar a necessidade de remoção, considerando tamanho, sintomas, idade e histórico da paciente;

✅ Realizar o procedimento de retirada quando indicado;

✅ Monitorar a saúde do útero após o tratamento e orientar a paciente sobre prevenção e controle de recidivas.

O acompanhamento é fundamental, não apenas para tratar o pólipo, mas também para garantir a saúde do útero como um todo e prevenir possíveis complicações futuras.

Na Clínica CLAF, você encontra acompanhamento especializado, com profissionais que atuam com empatia, cuidado e segurança em cada etapa, do diagnóstico ao tratamento.

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Redução do estrogênio na menopausa: entenda os riscos e como se cuidar

A menopausa é uma fase natural na vida de toda mulher, mas muitas não sabem exatamente o que acontece no corpo durante esse período. Uma das mudanças mais importantes é a redução na produção do estrogênio, um hormônio essencial para o funcionamento do organismo feminino.

Neste artigo, explicamos de forma clara quais são os efeitos da baixa de estrogênio na menopausa, quais riscos essa mudança traz para a saúde e por que o acompanhamento com ginecologista e endocrinologista é tão importante.

O que é o estrogênio e qual sua função no corpo da mulher?

O estrogênio é um hormônio feminino produzido principalmente pelos ovários. Ele está envolvido em diversas funções do corpo, como:

✅ Regulação do ciclo menstrual;

✅ Manutenção da densidade dos ossos;

✅ Controle do colesterol;

✅ Lubrificação vaginal;

✅ Distribuição de gordura corporal;

✅ Regulação do humor e da memória;

✅ Proteção do sistema cardiovascular.

Durante a fase reprodutiva da mulher, o estrogênio é produzido de forma regular. Porém, a partir do climatério e especialmente com a chegada da menopausa, os níveis caem de forma significativa.

👉 Veja também: Quanto tempo dura o climatério e a menopausa?

O que acontece no corpo com a queda do estrogênio?

A baixa produção de estrogênio provoca uma série de alterações físicas, emocionais e metabólicas. Entre os sintomas mais comuns, estão:

✅ Ondas de calor (fogachos) e suores noturnos;

Ressecamento vaginal e dor durante o sexo;

✅ Redução da libido;

✅ Alterações no sono (insônia ou sono fragmentado);

✅ Queda de cabelo e ressecamento da pele;

✅ Ganho de peso e acúmulo de gordura abdominal;

✅ Mudanças de humor, irritabilidade ou tristeza;

✅ Dificuldade de concentração e falhas de memória.

Essas mudanças não afetam apenas o bem-estar, mas também podem aumentar o risco de problemas de saúde mais graves, se não houver acompanhamento adequado.

Quais são os principais riscos da redução do estrogênio na menopausa?

A diminuição do estrogênio na menopausa não é apenas um desconforto passageiro; ela pode representar riscos reais para a saúde da mulher. Veja os principais:

1. Osteoporose e maior risco de fraturas

O estrogênio ajuda a manter os ossos fortes. Com sua queda, ocorre perda de massa óssea, deixando os ossos mais frágeis. Isso aumenta o risco de fraturas, especialmente em quadril, punhos e coluna.

2. Doenças cardiovasculares

Antes da menopausa, o estrogênio ajuda a manter o colesterol “ruim” (LDL) mais baixo e o “bom” (HDL) mais alto. Com sua redução, aumenta o risco de hipertensão, infarto e AVC.

3. Secura e atrofia vaginal

A mucosa vaginal fica mais fina e seca, o que pode causar dor durante as relações sexuais, coceiras e maior chance de infecções urinárias.

4. Ganho de peso e alterações no metabolismo

A queda do estrogênio pode influenciar o acúmulo de gordura abdominal, a resistência à insulina e a dificuldade para perder peso, mesmo com dieta equilibrada.

5. Alterações cognitivas e emocionais

Muitas mulheres relatam dificuldade de concentração, esquecimentos e sensação de ansiedade ou tristeza constante, associados à queda hormonal.

Toda mulher precisa fazer reposição hormonal?

Não. A terapia de reposição hormonal (TRH) é uma opção segura para muitas mulheres, mas não é indicada em todos os casos. Ela pode ser recomendada para aliviar sintomas intensos da menopausa e prevenir osteoporose, desde que avaliada individualmente por um profissional.

Existem também alternativas à reposição hormonal, como:

✅ Fitoterápicos (medicamentos naturais);

✅ Terapias não hormonais;

✅ Mudanças no estilo de vida;

✅ Exercícios físicos regulares;

✅ Suplementação nutricional, se indicada.

O mais importante é avaliar cada caso com um ginecologista e/ou endocrinologista, que indicará o melhor caminho com base no histórico da paciente.

👉 Saiba mais – Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Quando é hora de buscar ajuda médica?

Caso você esteja percebendo os sinais citados acima, como fogachos intensos e frequentes, dificuldade para dormir e cansaço constante, dor ou desconforto durante o sexo e mudanças repentinas de humor e memória, o cuidado precoce é a melhor forma de garantir bem-estar e prevenir complicações.

Na Clínica CLAF, oferecemos acompanhamento especializado em saúde feminina, com ginecologistas e endocrinologistas preparados para orientar cada paciente de forma acolhedora e personalizada.

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HPV e câncer de colo do útero: qual é a relação, como prevenir e quando procurar ajuda?

O HPV (Papilomavírus humano) é um vírus extremamente comum e uma das principais causas do câncer do colo do útero, doença que ainda preocupa muitas mulheres no Brasil e no mundo. 

Descubra a seguir a relação entre o HPV e o câncer do colo do útero, como ocorre a transmissão, o tempo que pode levar para o HPV evoluir para câncer e, principalmente, como prevenir e tratar essa condição.

O que é o HPV e como ocorre a transmissão?

O HPV é uma família de vírus com mais de 150 tipos diferentes. Esses vírus podem afetar tanto mulheres quanto homens e são responsáveis por diversas condições, desde verrugas comuns até cânceres mais graves, especialmente o câncer do colo do útero.

A transmissão do HPV ocorre principalmente por meio do contato sexual, incluindo relações sexuais com ou sem penetração. 

É importante destacar que o contágio pode ocorrer através do contato direto com a pele ou mucosas infectadas, mesmo que não haja sintomas aparentes. Além disso, o vírus pode ser transmitido durante relações orais e anais, ampliando ainda mais a necessidade de prevenção e proteção em todos os tipos de contato sexual.

Quem transmite o HPV?

Tanto homens quanto mulheres podem transmitir e contrair o vírus HPV. Homens frequentemente são portadores assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais visíveis da infecção, mas podem transmiti-la para suas parceiras. Por isso, é essencial que ambos estejam atentos à prevenção, realizem exames regulares e procurem atendimento médico em caso de dúvidas ou suspeita.

👉 Saiba mais – HPV: sintomas, tratamentos e como prevenir?

Qual a relação entre HPV e câncer do colo do útero?

Nem todo tipo de HPV provoca câncer. Porém, certos tipos, chamados de “alto risco”, têm maior probabilidade de causar alterações nas células do colo uterino que, com o tempo, podem evoluir para câncer.

O câncer de colo do útero ocorre quando o HPV persiste por muito tempo sem tratamento adequado, causando alterações contínuas nas células cervicais, inicialmente chamadas de lesões pré-cancerígenas (displasias cervicais).

Quanto tempo leva para o HPV virar câncer?

Como dito acima, nem toda lesão por HPV vai se tornar câncer e, mesmo naquelas que se tornam, esse tempo é variável. Geralmente, do momento da infecção pelo HPV até o desenvolvimento do câncer de colo do útero, podem se passar entre 10 e 20 anos. 

No entanto, em alguns casos, especialmente quando há fatores adicionais, como imunidade baixa, tabagismo ou coinfecção com outros vírus, esse período pode ser menor.

Por isso, é tão importante o exame preventivo anual, conhecido como Papanicolau, que detecta precocemente alterações celulares antes que evoluam para câncer.

👉 Saiba mais – Exames ginecológicos: quais são e para que servem?

Quais os principais sintomas do HPV e do câncer de colo do útero?

Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV não causa sintomas iniciais claros. Porém, quando há progressão para alterações mais graves, podem surgir:

✅ Verrugas genitais;

✅ Pequenos caroços na região genital ou anal;

✅ Desconforto local ou coceira na região genital.

Já no caso do câncer de colo do útero, os sintomas mais comuns podem ser:

✅ Sangramento vaginal fora do período menstrual;

✅ Sangramento após relações sexuais;

✅ Dor durante relações sexuais;

✅ Corrimento vaginal com odor desagradável ou aspecto diferente;

✅ Dor pélvica constante;

✅ Em casos avançados, perda de peso e fadiga excessiva.

Como prevenir o HPV e o câncer de colo do útero?

A boa notícia é que tanto o HPV quanto o câncer do colo do útero podem ser prevenidos com medidas simples, que são:

1. Vacina contra HPV

Indicada para meninas e meninos entre 9 e 14 anos pelo SUS, também pode ser tomada por adultos de até 45 anos na rede particular. A vacina protege contra os tipos mais perigosos do HPV.

2. Exame preventivo (Papanicolau)

Esse exame permite detectar precocemente alterações causadas pelo HPV. Recomenda-se que toda mulher faça o preventivo anualmente, especialmente entre 25 e 64 anos.

3. Uso de preservativo

Embora não ofereça proteção total contra o HPV (porque a transmissão também ocorre pelo contato pele a pele), o preservativo diminui significativamente o risco.

A importância do exame de colposcopia na prevenção do câncer de colo de útero?

A colposcopia é um exame ginecológico que permite observar detalhadamente o colo do útero, identificando possíveis lesões causadas pelo HPV que possam evoluir para câncer.

Realizado com um aparelho especial chamado colposcópio, o exame amplia significativamente a imagem, ajudando o médico a detectar precocemente alterações suspeitas e realizar biópsias, caso necessário.

Dessa forma, a colposcopia complementa o exame preventivo (Papanicolau), permitindo uma avaliação mais precisa das células alteradas. Ao detectar e tratar precocemente essas alterações, é possível evitar que evoluam para o câncer do colo do útero, reforçando sua importância na estratégia de prevenção da doença.

👉 Saiba mais – Colposcopia: o que é, para que serve e quando fazer

Mitos e verdades sobre o HPV

Para ajudar você a entender melhor essa questão, listamos alguns mitos comuns:

“Quem tem HPV sempre desenvolve câncer”
A maioria das pessoas infectadas pelo HPV não desenvolve câncer; o vírus costuma ser eliminado pelo organismo espontaneamente.

✅ “Apenas mulheres precisam se preocupar com o HPV”
Homens também devem se prevenir e estar atentos ao HPV, pois são transmissores e também podem desenvolver cânceres associados ao vírus.

✅ “HPV é raro”.
É muito comum; estima-se que cerca de 80% da população sexualmente ativa terá contato com o vírus em algum momento da vida.

Prevenir é a forma mais eficaz de cuidar da sua saúde. Exames periódicos, vacina contra HPV e acompanhamento com ginecologista são passos essenciais para evitar o câncer de colo do útero.

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