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Problemas de crescimento em crianças e adolescentes: como identificar e tratar

O crescimento é um dos principais indicadores da saúde infantil. Cada fase da vida é marcada por um ritmo diferente de desenvolvimento, e qualquer alteração nesse padrão pode ser um sinal de alerta para os pais ou responsáveis. 

Problemas de crescimento em crianças e adolescentes não são raros e, quando identificados cedo, têm grandes chances de serem tratados, evitando problemas que irão trazer prejuízos pra vida toda.

Como saber se o crescimento está normal?

Nem toda diferença de altura é um problema. Crianças têm ritmos diferentes de crescimento, que podem variar conforme fatores genéticos, alimentação e saúde geral. No entanto, alguns sinais devem chamar a atenção:

Altura muito abaixo dos colegas da mesma idade

Quando uma criança apresenta uma estatura claramente menor em comparação a outras da mesma idade e sexo, isso pode ser um indicativo de atraso no crescimento. Esse sinal é especialmente importante quando está associado a uma velocidade de crescimento reduzida ao longo do tempo. É fundamental observar se essa diferença persiste em várias fases da infância e adolescência, e não apenas em um período isolado.

Crescimento mais lento ao longo dos meses ou anos

Quando a criança não apresenta um aumento consistente de altura ao longo do tempo, isso pode indicar uma desaceleração no ritmo de crescimento. O ideal é que haja um ganho de estatura previsível a cada consulta pediátrica. Se esse ganho se torna cada vez menor ou praticamente inexistente, mesmo com boa alimentação e sem doenças aparentes, é preciso investigar mais a fundo com um especialista.

Roupas que duram muito tempo sem apertar ou encurtar

Esse é um sinal prático que pode ser percebido no dia a dia. Quando a criança permanece por muitos meses ou até anos usando as mesmas roupas sem que elas fiquem apertadas ou curtas, pode ser um indicativo de que o corpo não está crescendo como deveria. Esse é um dos primeiros sinais que costumam chamar a atenção dos responsáveis, especialmente em comparação com o crescimento de outras crianças da mesma idade.

Reclamações frequentes sobre cansaço ou fraqueza

Embora esses sintomas possam estar ligados a diversos fatores, quando ocorrem com frequência e sem causa aparente, podem indicar que o corpo da criança não está recebendo os nutrientes e a energia necessários para crescer. 

O comum é crianças e adolescentes terem energia de sobra. Cansaço excessivo pode ser um reflexo de problemas hormonais, deficiências nutricionais ou até de doenças crônicas que interferem no desenvolvimento físico.

Puberdade atrasada ou adiantada

A puberdade costuma acontecer entre os 8 e 13 anos nas meninas e entre os 9 e 14 anos nos meninos. Quando os sinais de desenvolvimento puberal (como aparecimento de pelos, crescimento dos seios ou aumento dos testículos) surgem antes ou muito depois dessas faixas etárias, pode ser um indicativo de desequilíbrios hormonais. Tanto o início precoce quanto o atraso da puberdade podem interferir diretamente no crescimento e desenvolvimento saudáveis.

👉 Saiba mais: Puberdade precoce: o que é e como identificar?

A melhor forma de acompanhar o crescimento é usar a tabela de crescimento infantil, que compara a altura e o peso da criança com os padrões definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Pediatras e endocrinologistas podem fazer esse acompanhamento com mais precisão.

O que pode atrapalhar o crescimento?

Diversas condições podem interferir no crescimento normal de uma criança ou adolescente. Veja as principais:

Distúrbios hormonais – Um dos motivos mais comuns é a deficiência do hormônio do crescimento (GH), que é essencial para o desenvolvimento corporal. Nesse caso, a criança cresce menos que o esperado mesmo com boa alimentação e saúde. Esse tipo de distúrbio de crescimento pode ser diagnosticado por um endocrinologista pediátrico.

Doenças genéticas – Condições como síndrome de Turner, síndrome de Noonan e outras doenças genéticas podem afetar diretamente o crescimento. Essas doenças geralmente vêm acompanhadas de outras alterações físicas ou de desenvolvimento, e muitas vezes interferem também no crescimento ósseo.

Doenças crônicas – Problemas como asma grave, doenças renais, intestinais ou cardíacas também podem impactar o crescimento. Nessas situações, o corpo precisa de mais energia para lidar com a doença e acaba prejudicando o desenvolvimento. Esses fatores contribuem para a baixa estatura em crianças.

Alimentação inadequada – Desnutrição, deficiências nutricionais e dietas desequilibradas dificultam o crescimento infantil. É importante garantir uma alimentação rica em vitaminas, minerais e proteínas, essenciais para o desenvolvimento. Casos de crianças que não crescem e não engordam adequadamente podem ter relação direta com esses fatores.

Estresse e ambiente familiar – Crianças expostas a situações de estresse constante ou ambientes familiares conflituosos podem apresentar dificuldades no crescimento, mesmo sem doenças físicas aparentes.

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo é uma avaliação clínica com o pediatra, que vai verificar o histórico da criança, medir altura, peso e comparar com os padrões esperados. Se houver indícios de distúrbios, o(a) médico(a) pode encaminhar para um endocrinologista pediátrico.

Nessa investigação, alguns exames podem ser pedidos para ajudar a entender melhor a causa do problema:

✅ Exames de sangue ajudam a identificar deficiências nutricionais, alterações na função da tireoide, anemia ou sinais de infecções crônicas que podem impactar o crescimento.

✅ Radiografias, especialmente das mãos e punhos, permitem estimar a idade óssea da criança, ou seja, se os ossos estão se desenvolvendo de acordo com o esperado para a faixa etária. 

✅ Testes hormonais avaliam a produção de hormônios importantes, como o hormônio do crescimento (GH), o IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina) e os hormônios sexuais, que têm papel fundamental na fase da puberdade. 

Quais os tratamentos disponíveis?

O tratamento vai depender da causa do distúrbio de crescimento. Em casos de deficiência hormonal, pode-se indicar a aplicação de hormônio do crescimento. Quando a causa está relacionada a outras doenças, o foco é tratar a condição de base.

Alimentação equilibrada, rotina de sono adequada e acompanhamento com especialistas são fundamentais para qualquer tratamento. Uma dieta balanceada fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo e o crescimento saudável. Dormir bem é importante porque é durante o sono que o corpo libera o hormônio do crescimento. 

Já o acompanhamento com especialistas, como endocrinologistas e pediatras, permite detectar precocemente qualquer alteração no desenvolvimento e ajustar o tratamento de forma personalizada.

Quando procurar ajuda?

Se você percebe que seu filho ou filha não está crescendo como esperado, ou apresenta outros sinais que mencionamos, o ideal é buscar ajuda médica. Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de um desenvolvimento adequado.

Na Clínica CLAF, contamos com profissionais especializados em endocrinologia pediátrica, prontos para cuidar da saúde e do crescimento de crianças e adolescentes com carinho, atenção e experiência. 

Nosso compromisso é apoiar o desenvolvimento saudável em todas as fases da vida.

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