Dia da Luta contra a Endometriose: o que é, sintomas e como tratar

No dia 7 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, uma data importante para dar visibilidade a uma condição que afeta milhões de mulheres no mundo, mas que ainda é cercada de desconhecimento, estigmas e demora no diagnóstico.

A endometriose é mais do que “uma cólica forte”. É uma doença inflamatória crônica, que pode comprometer a qualidade de vida, causar dor intensa e até dificultar a gestação. 

O que é endometriose?

A endometriose acontece quando o tecido que normalmente reveste o útero por dentro (o endométrio) cresce fora dele – em locais como ovários, trompas, bexiga ou intestino. 

A cada ciclo menstrual, esse tecido fora do lugar também responde aos hormônios, provocando inflamações, dor e, em alguns casos, aderências ou sangramentos internos.

Embora seja uma doença benigna, a endometriose pode se tornar incapacitante, afetando não apenas a saúde física, mas também a emocional, sexual e reprodutiva da mulher.

Quais os principais sintomas da endometriose?

Nem todas as mulheres com endometriose sentem os mesmos sintomas. Algumas, inclusive, podem ser assintomáticas. Mas os sinais mais comuns incluem:

✅ Cólica menstrual muito forte, que piora com o tempo;

✅ Dor durante a relação sexual, especialmente em determinadas posições;

✅ Dor ao urinar ou evacuar, principalmente durante a menstruação;

✅ Sangramento intenso ou irregular;

✅ Inchaço abdominal e desconforto pélvico constante;

✅ Dificuldade para engravidar.

Esses sintomas não devem ser normalizados. Sentir dor não é normal, e buscar ajuda médica é essencial para evitar a progressão da doença.

Por que a endometriose é difícil de diagnosticar?

Um dos maiores desafios em relação à endometriose é o tempo médio até o diagnóstico: em muitos casos, a mulher passa anos procurando respostas, consultando diferentes profissionais até receber uma confirmação.

Isso acontece por três motivos principais:

✅ Banalização da dor: é comum que a dor menstrual intensa seja encarada como algo normal ou inevitável, especialmente entre adolescentes e mulheres jovens. Frases como “menstruação dói mesmo” acabam atrasando a busca por ajuda médica e perpetuam o sofrimento.

✅ Semelhança dos sintomas com outras doenças: os sinais da endometriose – como dor abdominal, constipação, diarreia, inchaço e sangramento – podem se confundir com os de outras condições, como síndrome do intestino irritável, miomas, cistos ovarianos e infecções urinárias. 

✅ Necessidade de exames específicos: a endometriose não é facilmente detectada em exames ginecológicos de rotina. Em muitos casos, são necessários exames complementares como ultrassonografia com preparo intestinal, ressonância magnética pélvica ou até videolaparoscopia. 

Como é feito o diagnóstico da endometriose?

O diagnóstico da endometriose envolve uma combinação de:

✅ Avaliação clínica detalhada dos sintomas;

✅ Exames de imagem, como ultrassonografia com preparo intestinal e ressonância magnética pélvica;

✅ Videolaparoscopia diagnóstica (em alguns casos), que é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo para visualizar e confirmar a presença das lesões.

É importante lembrar que o diagnóstico precoce ajuda a preservar a fertilidade e evita o agravamento da doença.r que o diagnóstico precoce ajuda a preservar a fertilidade e evita o agravamento da doença.

Endometriose tem cura?

Não. A endometriose não tem cura definitiva, mas tem tratamento e pode ser controlada com acompanhamento médico adequado. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e preservar a fertilidade da mulher.

As opções variam de acordo com a gravidade do quadro e os desejos da paciente (como engravidar ou não), e podem incluir:

✅ Tratamento medicamentoso: uso de anticoncepcionais, anti-inflamatórios ou medicamentos que bloqueiam a menstruação;

✅ Cirurgia laparoscópica: indicada quando há falha no tratamento clínico, presença de endometriomas (cistos) ou lesões mais severas;

✅ Acompanhamento com equipe multiprofissional, incluindo ginecologista, nutricionista e psicóloga.

Endometriose e infertilidade: qual a relação?

A endometriose é uma das causas mais frequentes de infertilidade feminina. Isso ocorre porque a inflamação e as aderências podem dificultar o funcionamento dos ovários e das trompas, além de afetar a qualidade dos óvulos e a receptividade do útero.

Mas é importante saber: endometriose não é sinônimo de infertilidade. Muitas mulheres com a doença conseguem engravidar naturalmente ou com ajuda de técnicas de reprodução assistida, especialmente quando o diagnóstico é precoce.

Mitos e verdades sobre endometriose

Apesar de ser uma condição comum, a endometriose ainda é cercada de mitos que dificultam o diagnóstico e o tratamento adequados. A seguir, esclarecemos algumas das dúvidas mais frequentes:

❌ Mito: cólica forte é normal.
Verdade: sentir dor intensa durante a menstruação não é normal e pode ser sinal de endometriose. Se a dor afeta sua rotina, procure um ginecologista.

❌ Mito: a endometriose só aparece nos ovários.
Verdade: ela pode atingir diferentes órgãos da pelve e até intestino, bexiga ou diafragma, dependendo da gravidade do quadro.

❌ Mito: gravidez cura a endometriose.
Verdade: engravidar pode aliviar os sintomas temporariamente, mas não é uma cura. A doença pode voltar após o parto ou ao fim da amamentação.

❌ Mito: histerectomia (retirada do útero) cura a endometriose.
Verdade: a endometriose pode persistir mesmo após a retirada do útero, especialmente se houver lesões fora dele. Por isso, a histerectomia não é recomendada como primeira opção de tratamento.

❌ Mito: quem tem endometriose nunca vai engravidar.
Verdade: embora possa dificultar a concepção, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar, com ou sem ajuda médica.

❌ Mito: a dor da endometriose é proporcional à gravidade da doença.
Verdade: há mulheres com lesões profundas e pouca dor, e outras com dor intensa e poucos focos visíveis. A avaliação clínica é essencial.

Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas como cólicas intensas, dor pélvica constante ou dificuldade para engravidar, não adie o cuidado. Procure um ginecologista, fale sobre seus sintomas e exija atenção.

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Câncer de endométrio: entenda o caso da Fátima Bernardes

A jornalista e apresentadora Fátima Bernardes revelou em um podcast que descobriu um câncer no endométrio durante um exame de rotina, sem ter apresentado qualquer sintoma. 

O relato gerou grande repercussão e trouxe à tona um tema que ainda é pouco discutido: a importância da prevenção e do acompanhamento regular da saúde ginecológica.

Neste artigo, você vai entender o que é o câncer de endométrio, como ele se desenvolve, quais os sinais de alerta e como a prevenção pode ser feita com o acompanhamento correto. Acompanhe!

Entenda o caso da Fátima Bernardes

O diagnóstico de câncer de endométrio da apresentadora Fátima Bernardes ocorreu de forma inesperada, durante um exame de rotina. Mesmo sem apresentar sintomas, ela fazia acompanhamento regular com sua ginecologista e estava em tratamento com reposição hormonal. 

Foi justamente em uma dessas consultas que a médica observou um espessamento do endométrio, o que levou à solicitação de exames complementares.

O que chama a atenção no relato de Fátima é o papel essencial da prevenção e da relação de confiança com a equipe médica. A ginecologista, ao notar uma alteração aparentemente discreta, seguiu com a investigação. Esse cuidado e a agilidade no atendimento permitiram que o câncer fosse tratado em estágio inicial, com excelente prognóstico.

O que é o câncer de endométrio?

O câncer de endométrio é um tipo de tumor que se desenvolve no revestimento interno do útero, chamado endométrio. Esse tecido é sensível aos hormônios femininos, principalmente ao estrogênio, e sofre alterações ao longo do ciclo menstrual. Quando há um estímulo hormonal excessivo, especialmente sem o devido equilíbrio da progesterona, o endométrio pode crescer de forma anormal, o que aumenta o risco de desenvolver câncer.

Diferença entre câncer de endométrio e câncer de colo do útero

Muitas pessoas confundem esses dois tipos de câncer por ambos ocorrerem na região uterina. No entanto, são doenças distintas:

Câncer de endométrio: tem origem na parte interna do útero e está mais relacionado ao desequilíbrio hormonal, especialmente na menopausa.

Câncer de colo do útero: ocorre na parte inferior do útero e é frequentemente causado pela infecção persistente por HPV (Papilomavírus Humano).

O que aumenta o risco desse tipo de câncer?

Algumas condições podem aumentar o risco de desenvolver esse tipo de câncer. Confira abaixo quais são as principais.

Idade acima dos 50 anos

Com o avanço da idade, o organismo passa por alterações hormonais naturais, como a queda da produção de progesterona após a menopausa, o que favorece o crescimento anormal do endométrio e aumenta o risco de câncer.

Menopausa tardia ou menarca precoce

Ambas as condições aumentam o tempo de exposição do endométrio ao estrogênio, sem a contraposição adequada da progesterona, o que pode favorecer o crescimento celular anormal e elevar o risco de câncer.

Obesidade

O excesso de tecido adiposo aumenta os níveis de estrogênio circulante no corpo, mesmo após a menopausa, o que pode estimular o crescimento anormal do endométrio.

Diabetes tipo 2

Níveis elevados de insulina e resistência à insulina podem influenciar o metabolismo hormonal e favorecer o crescimento celular anormal no endométrio.

Uso prolongado de estrogênio sem progesterona

O uso de estrogênio por longo período é comum em algumas terapias de reposição hormonal. Esse hormônio, porém, estimula o crescimento do endométrio, e caso não haja o uso adequado de progesterona, esse estímulo contínuo pode levar à hiperplasia endometrial e aumentar o risco de desenvolvimento de câncer.

Histórico familiar de câncer ginecológico

Parentes de primeiro grau com câncer de endométrio, ovário ou mama podem indicar predisposição genética, aumentando o risco de desenvolvimento da doença.

Síndrome dos ovários policísticos

Também conhecida como SOP, essa condição pode levar à produção cronicamente elevada de estrogênio sem a ovulação regular, o que expõe o endométrio a um estímulo hormonal contínuo e aumenta o risco de alterações celulares anormais.

👉 Veja também – Como tratar a endometriose?

Sintomas e diagnóstico

O câncer de endométrio pode evoluir de forma silenciosa, especialmente nos estágios iniciais. Em muitos casos, não há sintomas perceptíveis, o que reforça a importância dos exames de rotina.

Quando os sinais aparecem, o mais comum é o sangramento uterino anormal, principalmente após a menopausa ou entre os ciclos menstruais, no caso de mulheres ainda em idade fértil. Esse tipo de sangramento deve sempre ser investigado.

Outros sinais de alerta incluem:

✅ Dor pélvica persistente.

✅ Corrimento vaginal incomum (com coloração ou odor alterados).

✅ Sensação de pressão na pelve.

✅ Desconforto ou dor durante a relação sexual.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de endométrio envolve a combinação de exames clínicos, de imagem e laboratoriais, especialmente quando há sinais de alerta como sangramento anormal. Os principais exames utilizados são:

Ultrassonografia transvaginal: é o exame inicial mais comum para avaliar o espessamento do endométrio. Ele permite medir a espessura da camada interna do útero e identificar possíveis alterações estruturais.

Histeroscopia: exame realizado por via vaginal, com o uso de uma câmera que permite visualizar diretamente o interior do útero. Caso alguma área suspeita seja encontrada, é possível realizar a biópsia durante o procedimento.

Biópsia do endométrio: é a coleta de uma pequena amostra do tecido do endométrio para análise em laboratório. É o exame que confirma o diagnóstico e define se há presença de células cancerígenas.

A importância da reposição hormonal segura

A reposição hormonal é uma alternativa eficaz para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, insônia, irritabilidade e ressecamento vaginal. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente indicado e monitorado por especialistas.

O uso inadequado ou prolongado de estrogênio, especialmente sem a associação com progesterona em mulheres que ainda possuem útero, pode aumentar o risco de desenvolver câncer de endométrio. Isso ocorre porque o estrogênio estimula o crescimento do endométrio, e, sem o equilíbrio da progesterona, esse estímulo pode se tornar excessivo e favorecer alterações celulares anormais.

Por isso, é essencial que a terapia hormonal seja sempre personalizada, considerando fatores como idade, histórico de saúde, sintomas e exames atualizados. 

Ginecologistas e Endocrinologistas são os profissionais mais indicados para avaliar a necessidade da reposição, orientar sobre os riscos e benefícios, e acompanhar regularmente a resposta do organismo ao tratamento.

Quando bem indicada e monitorada, a reposição hormonal traz qualidade de vida às mulheres no climatério e na menopausa, sem comprometer a segurança. O segredo está no acompanhamento contínuo e na escolha de uma conduta adequada para cada paciente.

Câncer de endométrio: como se cuidar?

A melhor forma de prevenir o câncer de endométrio é manter uma rotina regular de cuidados com a saúde ginecológica. Isso inclui realizar consultas periódicas com ginecologista, mesmo sem sintomas, especialmente após os 40 anos ou com a chegada da menopausa.

Muitas doenças ginecológicas, incluindo o câncer de endométrio, podem se desenvolver de forma silenciosa. Exames preventivos como a ultrassonografia transvaginal e a histeroscopia diagnóstica são fundamentais para identificar alterações no útero ainda em fases iniciais.

Como no caso da Fátima, o exame de rotina pode salvar vidas. Por isso, estar atenta ao próprio corpo, seguir as orientações médicas e manter os exames em dia são atitudes que fazem toda a diferença na saúde e no bem-estar das mulheres ao longo da vida.

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O que fazer para perder medidas rápido?

Muitas pessoas desejam perder medidas rápido, seja para se sentirem mais confiantes ou mesmo por questões de saúde. Esse processo, no entanto, pode gerar dúvidas, frustrações e até riscos à saúde, se não for feito seguindo algumas orientações.

Neste artigo, você vai conhecer formas eficazes e seguras de perder medidas rápido, com dicas práticas de alimentação e exercícios. Leia até o final para saber tudo!

Foco nas medidas, não na balança!

Quando o objetivo é perder medidas, é importante mudar o foco da balança para as mudanças no corpo. Isso porque, com exercícios físicos e uma alimentação correta, é possível perder gordura corporal e ganhar massa muscular. 

Esses dois processos fazem com que as medidas do corpo mudem, mas o peso na balança pode permanecer estável ou até aumentar ligeiramente. Por isso, não se deixe enganar pelo número da balança, combinado?

Uma forma eficiente de acompanhar o progresso é fazer fotos regularmente, de preferência tiradas sempre nas mesmas condições, com a mesma iluminação e ângulos semelhantes, o que ajuda a visualizar as mudanças corporais de maneira mais clara. 

Também é importante tirar medidas corporais em pontos como cintura, quadril, coxas e braços, que fornecem um panorama mais fiel das alterações físicas.

Estabelecer uma rotina para pesagens e medições também é fundamental. Realize essas verificações em períodos definidos, como uma vez por semana ou uma vez por mês, sempre em jejum e preferencialmente no mesmo horário. 

Além disso, evite medições logo após exageros alimentares, consumo de comidas muito salgadas ou bebidas alcoólicas, pois essas situações podem causar retenção de líquidos, alterando os resultados temporariamente.

Exercícios para resultados rápidos

Os exercícios físicos são essenciais para quem deseja perder medidas de forma rápida e conseguir manter essa perda. 

Entre as modalidades mais indicadas está o treino HIIT (treino intervalado de alta intensidade), conhecido por sua capacidade de queimar gordura em um curto espaço de tempo. O HIIT consiste em alternar momentos de alta intensidade com períodos de descanso ativo, o que acelera o metabolismo e gera uma maior queima calórica até mesmo após o treino.

Além disso, é preciso associar atividades aeróbicas com exercícios com pesos, especialmente a musculação:

✅ Exercícios aeróbicos: além de queimar as calorias dos alimentos que você consome, evitando que elas se transformem em gordura, exercícios como caminhada, corrida e ciclismo, melhoram a resistência à insulina, ou seja, ajudam o corpo a usar as calorias dos alimentos de maneira mais eficiente, convertendo-as em energia ao invés de armazená-las como gordura. Isso é crucial para a perda de peso e a manutenção da saúde metabólica.

✅ Musculação: é indispensável no ganho e manutenção da massa magra. Músculos consomem mais energia do que gordura, mesmo em repouso. Isso significa que, quanto maior a quantidade de massa muscular, mais calorias o corpo gasta naturalmente ao longo do dia, favorecendo a perda de peso. Além disso, a musculação contribui para a firmeza do corpo, ajudando a evitar o efeito “murcho” que pode ocorrer quando a perda de peso se dá principalmente à custa de massa muscular.

Para evitar lesões e garantir que os treinos sejam adaptados às suas necessidades e nível de condicionamento físico, é sempre recomendável buscar orientação de um profissional de educação física. Dessa forma, é possível maximizar os benefícios dos exercícios e atingir os objetivos com segurança.

Mudanças na alimentação

Alimentação balanceada é um dos pilares para quem deseja perder medidas de forma rápida e saudável. Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, refrigerantes e comidas prontas, é essencial. Esses produtos são ricos em gorduras trans, sódio e aditivos químicos que podem contribuir para o acúmulo de gordura abdominal.

Proteínas magras, como as encontradas em frango, peixes e ovos, também desempenham um papel importante, ajudando na construção e manutenção da massa magra.

Além disso, consumir carboidratos e gorduras boas (castanhas, azeite e peixes) em quantidades adequadas também é fundamental. Enquanto os carboidratos serão a fonte de energia para você se exercitar, gorduras boas são fundamentais para seus hormônios, o que ajuda na busca por melhores medidas corporais. 

Não menos importante, a hidratação é indispensável. Beber água ao longo do dia ajuda a eliminar toxinas e combate a retenção de líquidos, que muitas vezes dá a sensação de inchaço. 

Finalmente, é importante aumentar o consumo de fibras, que estão presentes em alimentos como frutas, vegetais, cereais integrais e leguminosas. Elas ajudam na saciedade, reduzindo a vontade de comer fora de hora, além de melhorarem o funcionamento do intestino. 

A importância do déficit calórico

Um ponto indispensável para a redução de medidas é adotar o chamado déficit calórico — consumir menos calorias do que se gasta ao longo do dia. É algo fundamental, mas que deve ser feito com cautela para não comprometer a energia necessária para exercícios e atividades diárias, nem prejudicar a manutenção da massa muscular. 

Um corte calórico mal planejado pode levar a um efeito de físico “murcho”, em que o peso é perdido à custa de massa muscular, comprometendo tanto a saúde quanto a estética. Por isso, é fundamental contar com orientação de profissionais, como nutricionistas, para garantir um planejamento alimentar correto.

Use aplicativos para contar calorias

Aplicativos de contagem de calorias são grandes aliados para quem deseja perder medidas de forma eficiente. Esses aplicativos funcionam como ferramentas práticas que ajudam a monitorar a ingestão de alimentos e o gasto calórico diário, pois é quase impossível saber se estamos consumindo a quantidade certa de calorias; nem mais, nem menos.

Com eles, é possível registrar cada refeição, entender os macronutrientes consumidos (carboidratos, proteínas e gorduras) e acompanhar o progresso ao longo do tempo.

Alguns dos aplicativos mais populares no mercado são MyFitnessPal, Yazio, FatSecret e Cronometer. Esses programas oferecem recursos como banco de dados alimentares, que permitem buscar e registrar alimentos de forma simples, além de calculadoras de metas calóricas personalizadas, baseadas no seu objetivo de perda de peso ou manutenção.

A grande vantagem de usar esses aplicativos é que eles promovem uma maior conscientização sobre os hábitos alimentares, ajudando a identificar excessos e oportunidades de melhorias na dieta. Além disso, o registro constante cria uma sensação de responsabilidade e disciplina, facilitando o alcance dos objetivos.

Para maximizar os resultados, é importante usar os aplicativos de forma consistente e realista. Registre tudo o que consumir, incluindo pequenos lanches e bebidas, e evite subestimar as porções. 

Combine o uso dessas ferramentas com o acompanhamento de um nutricionista, que poderá ajustar suas metas e garantir que você esteja nutrindo o corpo de forma adequada.

Conte com ajuda profissional

Perder medidas de forma saudável é um processo que exige planejamento e cuidado. Evitar dietas restritivas extremas é essencial, já que elas podem comprometer a saúde, causar deficiências nutricionais e dificultar a manutenção dos resultados no longo prazo. 

O acompanhamento profissional é indispensável para alcançar resultados de forma segura e eficaz. Nutricionistas podem criar planos alimentares personalizados, enquanto  professores de educação física vão ajustar os treinos às necessidades individuais, prevenindo lesões e promovendo o progresso contínuo.

Finalmente, contar com o apoio de um(a) endocrinologista é indispensável, já que esse(a) profissional vai avaliar seus níveis hormonais e sua saúde geral, para que seu corpo tenha o máximo desempenho nos exercícios e responda da melhor forma às mudanças na alimentação.

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Quem tem endometriose pode engravidar?

A endometriose é uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, causando sintomas como dor pélvica intensa e irregularidades menstruais. Uma das principais preocupações para aquelas diagnosticadas com essa condição é a possibilidade de não conseguir engravidar. 

A relação entre endometriose e gravidez é complexa, pois a doença pode impactar a fertilidade de diferentes maneiras. No entanto, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar e ter uma gestação saudável. Sabemos que cerca de 40 por cento das mulheres com endometriose podem ter dificuldade para engravidar . 

Neste artigo, exploraremos como a endometriose afeta a fertilidade e as opções de tratamento disponíveis. Continue lendo!

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O que é endometriose?

A endometriose é uma condição ginecológica comum, que afeta milhões de mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo. Ela ocorre quando o tecido semelhante ao revestimento do útero, chamado endométrio, cresce fora da cavidade uterina. Esse tecido pode se desenvolver em outras áreas da pelve, como nos ovários, trompas de Falópio e na superfície externa do útero, bem como em outras partes do corpo.

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Sintomas da endometriose

Os sintomas da endometriose podem variar bastante de uma mulher para outra. Os mais comuns incluem:

✅ Dor pélvica – Muitas mulheres com endometriose experimentam dor pélvica crônica, que pode ser particularmente intensa durante o período menstrual.

✅ Menstruações dolorosas (dismenorreia) – A dor menstrual costuma ser mais intensa do que o normal e pode piorar ao longo do tempo.

✅ Dor durante as relações sexuais – A dor durante ou após a relação sexual é comum em mulheres com endometriose.

✅ Problemas intestinais ou urinários – Algumas mulheres podem ter dor ao evacuar ou urinar, especialmente durante a menstruação.

✅ Fadiga e cansaço – A endometriose também pode causar fadiga, além de outros sintomas como náuseas e inchaço.

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A relação entre a endometriose e a gravidez

A endometriose é uma condição que pode impactar significativamente a fertilidade feminina, tornando o processo de engravidar mais desafiador para muitas mulheres. Embora nem todas as mulheres com endometriose enfrentem dificuldades para engravidar, a doença pode afetar a fertilidade de várias maneiras, dependendo da gravidade e localização do tecido endometrial.

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Alterações no útero e trompas de Falópio

A endometriose pode causar alterações estruturais no sistema reprodutivo. O crescimento de tecido endometrial nas trompas de Falópio pode obstruí-las, impedindo que o óvulo e o espermatozoide se encontrem. Além disso, a presença de aderências e cicatrizes pode distorcer a anatomia pélvica, dificultando a concepção.

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Inflamação e resposta imunológica

A endometriose pode causar inflamação crônica na pelve, o que pode afetar a qualidade dos óvulos e a função das trompas de Falópio. A inflamação também pode alterar o ambiente uterino, tornando-o menos receptivo à implantação do embrião. Além disso, a resposta imunológica alterada pode atacar o tecido endometrial, afetando a fertilidade.

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Impacto nos ovários

Em alguns casos, a endometriose forma cistos nos ovários, conhecidos como endometriomas. Esses cistos podem prejudicar a quantidade e a qualidade dos óvulos, reduzindo as chances de fertilização bem-sucedida.

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Fatores hormonais

A endometriose pode causar desequilíbrios hormonais que afetam o ciclo menstrual e a ovulação, tornando mais difícil prever os períodos férteis. Esses desequilíbrios podem dificultar a concepção natural.

Apesar dessas dificuldades, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar. O tratamento adequado e o acompanhamento médico são fundamentais para aumentar as chances de uma gravidez bem-sucedida. Em alguns casos, tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro, podem ser recomendados para ajudar mulheres com endometriose a engravidar.

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Tratamentos para endometriose e seus efeitos na gravidez

O tratamento da endometriose é essencial não apenas para aliviar os sintomas, mas também para melhorar as chances de gravidez. Existem várias abordagens terapêuticas, e a escolha do tratamento depende da gravidade da doença, dos sintomas e do desejo de engravidar.

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Terapia hormonal

O tratamento hormonal é frequentemente usado para controlar os sintomas da endometriose. Ele pode incluir o uso de pílulas anticoncepcionais, progestágenos, agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e DIU hormonal. Esses tratamentos ajudam a reduzir a dor e a inflamação, mas geralmente não são indicados para mulheres que estão tentando engravidar, pois suprimem a ovulação.

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Analgésicos

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides podem ser usados para aliviar a dor associada à endometriose. Embora esses medicamentos não tratem a doença em si, eles ajudam a melhorar a qualidade de vida.

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Laparoscopia

A cirurgia laparoscópica é uma opção para remover ou destruir o tecido endometrial fora do útero. Este procedimento pode aliviar a dor e melhorar as chances de gravidez, especialmente em casos de endometriose moderada a grave. A laparoscopia é frequentemente recomendada para mulheres que não respondem ao tratamento hormonal ou que desejam preservar ou restaurar a fertilidade . Através da laparoscopia podem ser desfeitas as aderências , e a retirada de cistos endometrióticos . No caso de endometriose intestinal ou na bexiga , o segmento infiltrado pela endometriose pode ser removido . 

O tratamento adequado da endometriose pode aumentar bastante as chances de gravidez. Após a cirurgia, muitas mulheres experimentam uma melhora na fertilidade, especialmente nos primeiros 6 a 12 meses. No entanto, a endometriose pode retornar, por isso o acompanhamento médico é crucial.

Para aquelas que continuam a ter dificuldades para engravidar após o tratamento, técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, podem ser consideradas, o que pode contornar alguns dos obstáculos físicos causados pela endometriose, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida.

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