Mirena ou Implanon: qual a melhor opção para você?

As mulheres, hoje, dispõem de inúmeras opções de métodos contraceptivos, o que dá a elas muito mais liberdade sobre suas escolhas de vida, assim como mais conforto e segurança.

Entre as principais opções disponíveis estão o DIU Mirena e o implante Implanon, que trazem inúmeros benefícios às mulheres.

Para te ajudar nessa escolha, vamos te mostrar abaixo como funciona cada um desses métodos e para qual perfil de mulher podem ser mais interessantes.

Acompanhe!

Mirena ou Implanon: conheças as diferenças

O DIU Mirena e o implante Implanon são dois métodos contraceptivos altamente eficazes, mas operam através de mecanismos e em locais diferentes do corpo. Aqui estão as principais diferenças em relação aos seus mecanismos de funcionamento e atuação:

DIU Mirena

O Mirena é um pequeno dispositivo em formato de “T”, feito de plástico, que é colocado dentro do útero – daí o nome DIU (dispositivo intrauterino). A partir disso, ele passa a liberar lentamente o hormônio levonorgestrel, um tipo de progesterona, diretamente no útero.

Funciona tornando o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.  Assim, inibe a fertilização ao afetar o revestimento do útero, o que também pode prevenir a implantação de um óvulo fertilizado.

Em alguns casos, pode suprimir a ovulação, embora esse não seja o seu principal mecanismo de ação. 

Seus efeitos podem se manter por até 8 anos, conforme validação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Implante Implanon

O Implanon é um implante subcutâneo, uma pequena haste flexível que é inserida sob a pele do braço. A partir disso, ele passa a liberar continuamente o hormônio etonogestrel – outro tipo de progesterona – na corrente sanguínea.

Com isso, o Implanon suprime a ovulação, impedindo a liberação dos óvulos pelos ovários. Além disso, ele torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a entrada de espermatozoides no útero e altera o revestimento do útero, tornando-o menos receptivo a um óvulo fertilizado.

Seus efeitos duram por até 3 anos, podendo ser removido imediatamente, caso a mulher deseje.

Em resumo, enquanto o DIU Mirena atua principalmente dentro do útero, liberando hormônios diretamente onde podem ter o maior efeito no processo de fertilização e implantação, o Implanon funciona sistemicamente, liberando hormônios na corrente sanguínea, que previnem a ovulação e alteram as condições no útero e no colo do útero para prevenir a gravidez. 

Quando escolher o DIU Mirena?

O DIU Mirena é um método contraceptivo hormonal com várias indicações, além da prevenção da gravidez. Suas propriedades o tornam uma escolha atraente para diferentes perfis de mulheres, com base em suas necessidades de saúde, estilo de vida e planejamento familiar.

Listamos, abaixo, algumas das principais indicações do DIU Mirena e os perfis de mulheres para os quais ele é frequentemente recomendado:

✅ Buscam uma contracepção de longo prazo: Ideal para aquelas que não planejam engravidar por vários anos e preferem não se preocupar com contracepção diária ou mensal.

✅ Fluxo menstrual intenso: Aquelas que experimentam menstruações pesadas e desejam reduzir o volume do sangramento.

✅ Período pós-parto: O Mirena é frequentemente recomendado após o nascimento de um filho, especialmente se a mãe está buscando um método contraceptivo eficaz e de longa duração. É compatível com a amamentação em muitos casos.

✅ Evitar estrogênio: Por ser um sistema baseado apenas em progesterona, é uma opção para mulheres que têm contraindicações para o uso de estrogênio.

✅ Alívio para sintomas de condições ginecológicas: o DIU Mirena pode auxiliar as mulheres que sofrem de dores associadas a adenomiose ou que têm miomas uterinos, além dos sintomas da endometriose, conforme citado acima.

É importante notar que, embora o DIU Mirena seja adequado para muitos perfis de mulheres, a decisão de usar qualquer método contraceptivo deve ser tomada após uma discussão cuidadosa com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico, necessidades e preferências individuais. 

O DIU Mirena pode não ser a escolha certa para mulheres com certas condições de saúde ou histórico médico, então é essencial obter aconselhamento médico personalizado.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Quando escolher o Implanon?

O implante contraceptivo Implanon, conhecido por sua forma de administração subcutânea e longa duração de ação, oferece uma opção contraceptiva eficaz para um amplo espectro de mulheres. 

Aqui estão as principais indicações do Implanon e os perfis de mulheres que tendem a optar por este método contraceptivo:

✅ Não se adaptaram ao DIU: É sabido que boa parte das mulheres não se adaptam ao uso do DIU, já que pode provocar fortes cólicas e desconfortos em algumas delas. Nesse caso, o Implanon surge como uma ótima alternativa.

✅ Contracepção altamente eficaz e de longo prazo: Ideal para aquelas que preferem não se preocupar com a necessidade de tomar pílulas diariamente ou seguir cronogramas mensais de contracepção.

✅ Método reversível: Apesar de sua longa duração, o efeito contraceptivo do Implanon é completamente reversível após sua remoção, o que o torna uma escolha atraente para mulheres que desejam preservar sua fertilidade futura.

✅ Mulheres que não podem ou preferem evitar estrogênio: Isso inclui mulheres com histórico de coágulos sanguíneos, hipertensão grave, ou aquelas que estão amamentando.

✅ Desejam evitar a menstruação: O Implanon pode alterar os padrões menstruais, resultando em menstruações mais leves ou, em alguns casos, na ausência completa de menstruação, o que pode ser desejável para algumas mulheres.

✅ Conveniência e discrição: Uma vez inserido, o Implanon fica discreto sob a pele e não requer nenhuma ação diária, semanal ou mensal por parte da usuária, oferecendo conveniência e privacidade.

Assim como foi citado no caso do DIU Mirena, a escolha do Implanon – e de qualquer método contraceptivo – deve ser feita após uma discussão detalhada com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico completo, estilo de vida, preferências pessoais e possíveis efeitos colaterais. 

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Na hora de optar pelo seu método contraceptivo – ou mudar de método – conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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Dor ou queimação ao urinar: causas e tratamentos!

Uma queixa comum, mas que gera grande incômodo tanto em homens quanto em mulheres, a dor ou queimação ao urinar pode surgir por diversas razões e com diferentes intensidades.

Podendo ser desde algo simples a até problemas mais sérios, é importante entender sua causa e iniciar logo o tratamento para evitar complicações.

Confira as dicas que separamos para você!

Dor ou queimação ao urinar: o que pode ser?

As queixas de dor ou queimação ao urinar podem ser sintomas de várias condições médicas. Aqui estão algumas das principais causas:

Infecção do Trato Urinário (ITU)

Uma das causas mais comuns de dor ou queimação ao urinar é a infecção do trato urinário. Isso ocorre quando bactérias, geralmente da região gastrointestinal, entram no trato urinário e se multiplicam. As infecções do trato urinário podem ocorrer na bexiga (cistite), na uretra (uretrite) ou nos rins (pielonefrite).

Cistite intersticial

Também conhecida como “síndrome da bexiga dolorosa”, a cistite intersticial é uma condição crônica, que causa dor na bexiga e micção frequente, além de dor ou queimação ao urinar.

Uretrite

A inflamação da uretra, chamada uretrite, pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou fúngicas, lesões ou irritações químicas e também causar sintomas como dor ou queimação ao urinar.

Vaginite

Infecções vaginais, como candidíase (causada por fungos) ou vaginose bacteriana, podem causar irritação na uretra próxima à vagina, resultando em dor ou queimação ao urinar.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia, gonorreia e herpes genital podem causar uretrite e levar a sintomas de dor ou queimação ao urinar.

Pedras nos rins

Pedras nos rins podem causar obstrução do trato urinário, levando a dor intensa ao urinar, além de outros sintomas como dor lombar e sangue na urina.

Irritação química

O contato com substâncias irritantes, como sabonetes perfumados, sprays de higiene feminina ou produtos químicos usados durante o sexo, pode irritar a uretra e causar dor ou queimação ao urinar.

Prostatite

No caso dos homens, a inflamação da próstata (prostatite) pode causar sintomas como dor ou queimação ao urinar, dor na região pélvica e aumento da frequência urinária.

Como é feito o tratamento?

O tratamento para problemas que causam dor ou queimação ao urinar varia a depender da causa subjacente. Aqui estão algumas abordagens comuns de tratamento para esses problemas:

Infecção do trato urinário

Para infecções bacterianas, os médicos geralmente prescrevem antibióticos. O tipo de antibiótico e a duração do tratamento dependem da gravidade e do tipo de infecção.

Além dos antibióticos, é importante beber bastante líquido para ajudar a eliminar as bactérias e aliviar os sintomas. Analgésicos de venda livre, como paracetamol ou ibuprofeno, também podem ser usados para aliviar a dor.

Cistite intersticial

O tratamento da cistite intersticial é muitas vezes desafiador e pode incluir uma combinação de medicamentos, terapia física, modificação na dieta e procedimentos para aliviar os sintomas.

Os medicamentos prescritos podem incluir analgésicos, anti-inflamatórios, antiespasmódicos (que previnem a contração) e medicamentos que revestem a bexiga para ajudar a aliviar a dor e a irritação.

Já as modificações na dieta podem envolver a eliminação de alimentos e bebidas que podem irritar a bexiga, como cafeína, álcool, alimentos ácidos e alimentos picantes.

Uretrite

O tratamento da uretrite depende da causa subjacente. Se for causada por uma infecção bacteriana, podem ser prescritos antibióticos específicos. Se for causada por uma infecção viral ou fúngica, podem ser prescritos medicamentos antivirais ou antifúngicos.

Além disso, é importante evitar irritantes químicos que possam piorar os sintomas.

Infecções sexualmente transmissíveis

O tratamento das DSTs geralmente envolve antibióticos ou medicamentos antivirais, dependendo da causa subjacente. É importante que os parceiros sexuais também sejam tratados para evitar a transmissão e a reinfecção.

Pedras nos rins

O tratamento para pedras nos rins pode incluir medicamentos para aliviar a dor, medidas para promover a passagem da pedra (como beber muita água e tomar medicamentos alfa-bloqueadores) e, em alguns casos, procedimentos para remover ou quebrar as pedras.

Irritação química

Evitar o uso de produtos químicos irritantes e manter uma higiene genital adequada pode ajudar a prevenir a irritação da uretra. Se a irritação persistir, pode ser necessário consultar um médico para tratamento adicional.

Prostatite

O tratamento da prostatite pode incluir antibióticos para infecções bacterianas, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação e medidas para aliviar os sintomas, como banhos de assento mornos.

As informações acima são apenas abordagens-padrão para casos desse tipo e – de forma alguma – substituem a avaliação médica individual. É fundamental consultar um(a) urologista para tratar problemas urinários.

Como prevenir esse problema?

Existem algumas medidas simples que podem ajudar na prevenção de problemas que causam dor ou queimação ao urinar. Aqui estão alguns cuidados que podem ser tomados no dia a dia para prevenir esses problemas:

✅ Beber bastante água: Manter-se hidratado é fundamental para manter o trato urinário saudável, diluir a urina e reduzir o risco de infecções urinárias.

✅ Manter uma boa higiene genital: Lavar regularmente a área genital com água limpa e evitar o uso de produtos químicos irritantes pode ajudar a prevenir infecções e irritações.

✅ Urinar após relações sexuais: Urinar logo após o sexo pode ajudar a limpar as bactérias que podem ter entrado na uretra durante a atividade sexual, reduzindo assim o risco de infecções do trato urinário.

✅ Evitar segurar a urina: Tentar urinar sempre que sentir vontade e não segurar a urina por longos períodos pode ajudar a prevenir infecções do trato urinário e outros problemas urinários.

✅ Praticar sexo seguro: Usar preservativos durante as relações sexuais pode ajudar a prevenir infecções sexualmente transmissíveis que podem causar uretrite e outros problemas urinários.

✅ Evitar irritantes químicos: Evitar o uso de produtos químicos irritantes, como sabonetes perfumados, sprays de higiene feminina e duchas vaginais, pode ajudar a prevenir irritações na área genital.

✅ Manter uma dieta saudável: Uma dieta equilibrada rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a manter o sistema imunológico forte e reduzir o risco de infecções urinárias.

✅ Não fumar: Fumar pode aumentar o risco de infecções do trato urinário e outras condições urinárias, portanto, evitar o tabagismo pode ajudar na prevenção.

✅ Usar roupas íntimas de algodão: Roupas íntimas de algodão permitem uma boa circulação de ar na área genital, o que pode ajudar a prevenir infecções e irritações.

✅ Praticar boa higiene anal: Limpar-se corretamente após evacuar pode ajudar a prevenir a contaminação de bactérias da região anal para a uretra, reduzindo assim o risco de infecções urinárias.

Seguir esses cuidados no dia a dia pode ajudar a manter a saúde do trato urinário e prevenir problemas que causam dor ou queimação ao urinar. No entanto, se alguém apresentar sintomas persistentes ou preocupantes, é indispensável buscar avaliação médica o quanto antes, para a devida investigação e tratamento.

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Caso você (ou alguém próximo) esteja tendo sintomas de dor ou queimação ao urinar, não demore a buscar tratamento, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Quando devo me consultar com um ginecologista?

Para cuidar da saúde preventivamente, a consulta com um ginecologista particular deve ser agendada periodicamente por todas as mulheres a partir da primeira menstruação. 

No entanto, alguns fatores podem sinalizar a importância de adiantar essa consulta ou de fazê-la com mais frequência. Entenda melhor neste artigo. 

Suspeita de DST ou de outras doenças

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 54,8% dos jovens entre 16 e 25 anos, estão infectados com o papiloma vírus (HPV), e mais de 70% dos infectados se declaram em união estável. 

Analisando esses dados, podemos perceber que a contração de doenças que são, na maioria dos casos, sexualmente transmissíveis não está ligada necessariamente a um estilo de vida de pessoas solteiras. Portanto, todas as mulheres devem se atentar para essa possibilidade, realizar exames preventivos com o ginecologista regularmente e, de preferência, usar contraceptivo em suas relações.

Além de casos de DST (doenças sexualmente transmissíveis), há diversos fatores que podem causar o desenvolvimento de doenças no corpo feminino, como distúrbios hormonais ou o próprio histórico familiar da mulher.

Dentre as doenças mais comuns, estão: endometriose, ovário policístico, cisto no ovário, infertilidade, câncer de mama ou nos órgãos reprodutores, e infecções. Apesar de diferentes resultados, o diagnóstico precoce dessas doenças é, de maneira geral, muito importante para o tratamento e recuperação total das pacientes. 

Possíveis sintomas de alerta para agendar consulta com ginecologista

Os principais sintomas de alerta para agendar uma consulta com um(a) médico(a) ginecologista, são: 

  • dor durante a relação sexual; 
  • sangramento fora do período menstrual ou ausência da menstruação; 
  • corrimento atípico; 
  • excesso de cólica; 
  • dor pélvica;
  • feridas, ardência, coceira ou mau cheiro no órgão genital; 
  • alteração nas mamas;
  • dor ao urinar; 
  • ganho ou perda de peso acelerada;
  • fadiga. 

Caso identifique qualquer um desses sintomas, vá ao médico ginecologista e solicite um check up para avaliar o estado geral da sua saúde o mais breve possível.

Fases importantes para uma consulta ao ginecologista

O acompanhamento médico também será ideal para responder às dúvidas de cada nova fase que se faz presente na vida de uma mulher, seja obrigatoriamente, ou por opção (no caso de uma gestação, por exemplo). Entenda melhor a seguir.

Menarca (primeira menstruação da mulher)

Menarca é o nome dado para a primeira menstruação de uma mulher, que caracteriza o início da vida fértil. Apesar de não haver uma regra rigorosa quanto a isso, é ideal que esse seja o primeiro momento de encontro entre a menina e o ginecologista. 

No início da puberdade, é comum que surjam diversas dúvidas sobre o corpo e a sexualidade e nem sempre os pais — ou responsáveis — estão preparados ou se sentem confortáveis para respondê-las. 

Será de total importância, portanto, que essa jovem seja acompanhada por um(a) médico(a) que se disponha a esclarecer tudo que for necessário. 

Início da vida sexual

Se na primeira menstruação já podem surgir tantas dúvidas em relação ao corpo, imagine quando a vida sexual passa a ser ativa. 

Nessa fase, é essencial que a mulher conheça mais sobre os métodos contraceptivos para evitar uma gravidez indesejada e para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis. 

Gravidez

Uma mulher grávida deve, de preferência, consultar um ginecologista obstetra, que atenderá melhor às necessidades da paciente ao longo da gestação. Durante esse processo, o ginecologista pode amparar a mulher de várias formas, indicando hábitos específicos e, se necessário, o tratamento de determinado problema. 

Para preservar a saúde do bebê e a própria, recomenda-se que a mulher visite o médico mensalmente até o sétimo mês da gravidez. Já a partir do oitavo mês, ela deverá se consultar, de modo geral, pelo menos uma vez a cada quinze dias. 

Em cada fase da gravidez, são recomendados diferentes exames pré-natais que auxiliam no acompanhamento da saúde do bebê e da mulher.

E vale ressaltar: aquelas que desejam engravidar ou tiveram filho há pouco tempo também devem se atentar às idas ao médico. Além de auxiliá-las quanto ao momento corporal, o ginecologista pode recomendar exames e tratamentos específicos para cada caso. 

Menopausa

Menopausa é quando acontece a última menstruação na vida da mulher, geralmente entre os seus 45 e 55 anos.

Apesar de ser um percurso natural na vida de uma mulher, a qualidade de vida pode ser afetada devido aos sintomas físicos e emocionais que podem aparecer. 

Esse conjunto de sintomas acontece por conta do climatério — fase de transição entre a vida fértil e infértil da mulher. Para contorná-lo, alguns médicos podem recomendar tratamentos para a reposição de hormônios, por exemplo, por meio de medicamentos. 

Cada paciente, no entanto, deverá passar por uma avaliação individual para que o médico identifique as vantagens e os fatores de risco de cada tratamento. 

Não deixe sua saúde para depois

Nós já vimos aqui como as consultas com o ginecologista são importantes em fases específicas. Porém é necessário lembrar que, a partir da primeira menstruação, toda mulher deveria realizar o seu check-up uma vez ao ano. 

Lembre-se: nem sempre as doenças possuem sintomas perceptíveis, e o diagnóstico e tratamento precoces fazem total diferença. Não deixe para depois, agende sua consulta!

Recanalização tubária: O que é? Como é feita e cirurgia?

A recanalização tubária se trata de uma cirurgia de reconstrução das tubas uterinas. Confira no conteúdo o que é o procedimento e como funciona a cirurgia.

O que são Tubas Uterinas?

As tubas uterinas (também chamadas trompas uterinas) são dois tubos finos, que saindo do útero, chegam aos ovários. São responsáveis pela captura dos óvulos, transporte dos espermatozoides até os óvulos, e do embrião até o útero.

Assim, obstruções nas trompas por infecções ou endometriose ou a secção das trompas realizada na laqueadura tubária vão impedir uma gravidez.

O que é a recanalização tubária?

A recanalização tubária é uma cirurgia que pode reverter este processo, reconstruindo a tuba uterina.
Pode ser feita por via tradicional, através de um corte no abdome (laparotomia) ou via laparoscópica, por pequenos cortes no abdome e introdução de uma cânula óptica.

As principais vantagens da via laparoscópica são: recuperação mais rápida, menor risco de infecção e melhores resultados estéticos.

A recanalização tubária é perigosa?

O sucesso da cirurgia de recanalização tubária após a laqueadura depende do local onde foi feita a laqueadura e do tamanho residual da trompa. É indicada para pacientes abaixo de 37 anos, com boa reserva de óvulos, onde se consegue uma boa taxa de sucesso.

Como é feita a recanalização tubária?

A cirurgia é feita geralmente utilizando agulhas e cateteres auxiliados por métodos de imagem, o profissional responsável por essa cirurgia é o radiologista intervescionista. Isso porque o diagnóstico de imagem necessita de imagens de por micro câmeras ou videolaparoscopia.

Uma anestesia é aplicada no colo do útero para que não haja dor, o acesso é realizado com o auxilio de espéculo, alcançando a região pélvica da mulher.

Neste procedimento é utilizado visualização com contraste de Raio-x, o que facilita a introdução da cateter no colo do útero até que se chegue nas tubas uterinas.

Após essa etapa é introduzido um pequeno guia para o cateter que auxilia na remoção da causa obstrução do canal.

O pós cirúrgico não exige cuidados especiais, após a cirurgia, a paciente já pode retomar suas atividades seguindo as recomendações médicas para casos particulares.

A CLAF

Para a realização deste procedimento é necessário uma equipe habilitada e especializada.
Conte com a CLAF para um diagnóstico e tratamento adequado!

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