Falta de estrogênio: o que pode causar?

O estrogênio é um dos hormônios sexuais mais importantes para a saúde de homens e, principalmente, das mulheres. Sua importância vai desde a proteção da saúde dos ossos à redução dos riscos de doenças do coração.

Baixos níveis desse hormônio pode causar um leque enorme de problemas e isso deve ser corrigido por profissional habilitado o quanto antes.

Para saber mais sobre as possíveis causas da falta de estrogênio, bem como seus riscos e formas de tratamento, preparamos este conteúdo especial sobre o tema.

Confira!

O que é o estrogênio e qual a sua importância?

O estrogênio é um grupo de hormônios sexuais que desempenham um papel crucial na saúde e no desenvolvimento sexual das mulheres, embora também estejam presentes – em menores quantidades – nos homens. 

Esses hormônios são principalmente responsáveis pelas características sexuais secundárias femininas e têm várias funções importantes no corpo, como:

Desenvolvimento sexual

O estrogênio é fundamental para o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos, incluindo a vagina, o útero e as mamas, bem como para o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como a distribuição de gordura corporal e o crescimento dos pelos pubianos.

Ciclo menstrual

Regula o ciclo menstrual e é essencial para a reprodução. O estrogênio prepara o revestimento do útero para a possível implantação de um óvulo fertilizado, um processo que ocorre em conjunção com outro hormônio, a progesterona.

Saúde óssea

Desempenha um papel vital na manutenção da estrutura óssea, ajudando a prevenir a perda óssea e a osteoporose, especialmente após a menopausa, quando os níveis de estrogênio diminuem significativamente.

Saúde cardiovascular

Contribui para a manutenção da saúde cardiovascular, influenciando o metabolismo do colesterol e mantendo a flexibilidade dos vasos sanguíneos, o que pode ajudar a prevenir doenças cardíacas.

Função cognitiva

Tem sido associado à função cognitiva e à prevenção da perda de memória. Alguns estudos sugerem que o estrogênio pode ter um efeito protetor contra doenças como o Alzheimer.

Bem-estar geral

Influencia o humor e o bem-estar, com baixos níveis de estrogênio frequentemente associados a mudanças de humor e sintomas de depressão.

No corpo masculino

Embora em menor quantidade, o estrogênio também desempenha papéis importantes na saúde dos homens, incluindo a regulação do desejo sexual (libido), a manutenção da saúde dos espermatozoides e a promoção da saúde óssea.

Falta de estrogênio: o que pode causar?

A falta de estrogênio, ou baixos níveis desse hormônio, pode ter uma série de efeitos tanto em mulheres quanto em homens, afetando diversos aspectos da saúde física e emocional. 

Efeito em mulheres

Quando os níveis desse hormônio encontram-se abaixo do indicado nas mulheres, alguns dos efeitos nocivos que podem surgir são:

✅ A menopausa é o período mais comum em que as mulheres experimentam uma queda significativa nos níveis de estrogênio. Isso pode levar a sintomas como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, alterações de humor e dificuldades de sono.

✅ O estrogênio ajuda a proteger a densidade óssea. Baixos níveis do hormônio, especialmente após a menopausa, aumentam o risco de osteoporose e fraturas.

✅ A diminuição do estrogênio pode afetar a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

✅ Outro possível efeito dessa deficiência hormonal é levar a alterações no trato urinário e nos órgãos genitais, resultando em incontinência urinária, aumento do risco de infecções do trato urinário e desconforto durante relações sexuais.

✅ A pele pode se tornar mais fina, menos elástica e mais seca devido à falta de estrogênio.

✅ Baixos níveis de estrogênio estão associados a um risco aumentado de depressão e ansiedade.

Efeito em homens

Embora os homens produzam muito menos estrogênio do que as mulheres, o hormônio ainda desempenha papéis importantes na saúde masculina. Assim como ocorre nas mulheres, baixos níveis de estrogênio em homens podem levar a um maior risco para a saúde dos ossos, aumento do risco de doenças cardiovasculares, redução do desejo sexual e alterações de humor, como irritabilidade e depressão.

O que reduz o estrogênio?

A baixa do estrogênio pode ser causada por uma variedade de fatores, envolvendo tanto condições naturais do ciclo de vida quanto questões médicas específicas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

Menopausa: É a causa mais comum de baixa de estrogênio em mulheres. Durante a menopausa, os ovários gradualmente reduzem a produção de estrogênio, levando à cessação dos períodos menstruais e à diminuição dos níveis hormonais.

Perimenopausa: O período de transição para a menopausa, que pode durar vários anos, também é caracterizado por flutuações e eventual declínio nos níveis de estrogênio.

Pós-parto: Após o parto, os níveis de estrogênio podem cair temporariamente, contribuindo para sintomas como alterações de humor e secura vaginal.

Insuficiência ovariana prematura (IOP): Também conhecida como falência ovariana prematura, ocorre quando os ovários de uma mulher param de funcionar normalmente antes dos 40 anos, levando a níveis mais baixos de estrogênio.

Histerectomia: A remoção cirúrgica dos ovários (ooforectomia) junto com o útero pode causar uma queda abrupta nos níveis de estrogênio, uma vez que os ovários são a principal fonte de produção desse hormônio.

Tratamentos de câncer: Tratamentos como quimioterapia e radioterapia podem afetar a função ovariana e reduzir a produção de estrogênio.

Distúrbios da hipófise: Como a hipófise regula a produção de hormônios dos ovários, problemas nessa glândula podem afetar os níveis de estrogênio.

Exercícios extremos: Atividades físicas intensas e constantes podem levar a um declínio nos níveis de estrogênio, afetando a regularidade menstrual.

Transtornos alimentares: Condições como anorexia nervosa podem causar uma diminuição na produção de estrogênio devido à perda de gordura corporal e desnutrição.

Baixo índice de massa corporal (IMC): Um IMC muito baixo pode resultar em níveis reduzidos de estrogênio, pois a gordura corporal está envolvida na produção de estrogênio.

Estresse crônico: O estresse prolongado pode afetar o eixo hipotálamo-pituitária-ovário, interferindo na produção de estrogênio.

Cada uma dessas condições pode afetar o equilíbrio hormonal de maneiras diferentes, e a abordagem de tratamento pode variar dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos. 

É importante consultar um profissional de saúde – como ginecologistas e endocrinologistas – para avaliar os níveis de estrogênio e discutir as opções de tratamento mais adequadas para cada caso.

Como tratar?

O tratamento para baixos níveis de estrogênio visa aliviar os sintomas associados à deficiência desse hormônio e melhorar a qualidade de vida do paciente. A escolha do tratamento depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente da baixa de estrogênio, a idade do(a) paciente, os sintomas específicos e se a pessoa tem contraindicações para certos tipos de terapia. 

Aqui estão as principais formas de tratamento:

Terapia de reposição hormonal

É o tratamento mais comum para mulheres que experimentam sintomas da menopausa devido à baixa de estrogênio. A TRH pode ser administrada de várias formas, incluindo pílulas orais, adesivos cutâneos, géis, sprays ou anéis vaginais. A terapia visa repor o estrogênio, aliviando sintomas como ondas de calor, secura vaginal e prevenindo a osteoporose.

Vale destacar que a TRH não é adequada para todas as mulheres, especialmente aquelas com histórico de câncer de mama, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou derrame. Os riscos e benefícios da TRH devem ser cuidadosamente avaliados em conjunto com um profissional de saúde.

Suplementos

Alguns suplementos podem oferecer benefícios leves devido às suas propriedades estrogênicas. No entanto, a eficácia e segurança desses suplementos podem variar, e é importante discuti-los com um médico antes de iniciar.

Exercício moderado

Um equilíbrio saudável de atividade física pode ajudar a manter um peso corporal saudável e promover o bem-estar geral, o que pode indiretamente influenciar os níveis de estrogênio.

Gerenciamento de estresse

Técnicas de redução de estresse, como meditação, yoga e exercícios de respiração, podem ajudar a gerenciar o impacto do estresse nos níveis hormonais.

Tratamento para homens

Em homens com baixos níveis de estrogênio, o tratamento pode envolver abordagens para corrigir o desequilíbrio hormonal subjacente. Isso pode incluir ajustes na terapia de reposição de testosterona, se aplicável, ou o tratamento de condições médicas relacionadas, que afetam a produção de estrogênio.

É importante que o tratamento para baixos níveis de estrogênio seja supervisionado por endocrinologista, que pode fornecer orientações baseadas em uma avaliação completa da saúde do paciente, história médica e preferências pessoais. 

O acompanhamento regular é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar a abordagem conforme necessário.

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Se você (ou alguém próximo) está vivenciando sintomas que indiquem falta de estrogênio ou teve esse diagnóstico em exames laboratoriais, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Como tratar a menopausa

Apesar de ser um tema muito falado, a menopausa ainda levanta dúvidas entre as mulheres. A começar pelos conceitos “menopausa” e “climatério”, que, apesar de relacionados, não significam a mesma coisa.

Além disso, ainda existem dúvidas sobre como tratar a menopausa, para que a mulher possa atravessá-la com mais conforto e qualidade de vida, sem tantos incômodos. 

Por isso, a seguir vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre essa fase natural da vida da mulher, mas que requer cuidados especiais.

Boa leitura! 

Diferenças entre menopausa e climatério

Médica atendendo mulher madura.

Antes de falarmos sobre a menopausa, seus sintomas, riscos e tratamento dos incômodos que ela provoca nas mulheres, é importante entender a diferença entre os dois termos, já que – apesar de estarem intimamente relacionados – representam momentos distintos desse período hormonal da mulher.

👉 Climatério

O climatério é um período de transição que começa antes da menopausa – por volta dos 40 anos – e continua por um tempo depois. Enquanto a menopausa é um evento específico que marca o fim da menstruação, o climatério é um processo contínuo que pode durar vários anos.

Durante o climatério, os níveis hormonais podem variar amplamente, levando a sintomas variados. É justamente no climatério – e não na menopausa – quando esses sintomas são mais acentuados. 

👉 Menopausa

Já a menopausa é o ponto em que uma mulher para de menstruar permanentemente. Ela é diagnosticada após um ano inteiro sem menstruação, o que geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, com uma idade média de cerca de 51 anos.

A menopausa ocorre naturalmente devido à diminuição da produção de hormônios reprodutivos, especialmente estrogênio e progesterona.

Alguns dos sintomas iniciados durante o climatério podem persistir na menopausa.

Embora a menopausa e o climatério sejam conceitos distintos, eles estão intimamente relacionados e são parte natural do envelhecimento feminino. É importante que as mulheres entendam essas mudanças e busquem apoio médico para lidar com os sintomas e as questões de saúde associadas a essas fases da vida.

Quais os sintomas típicos dessa fase?

Agora que entendemos as diferenças entre climatério e menopausa, para fins de facilitar a comunicação, vamos usar o termo menopausa a partir daqui, por ser o mais usado pelas pessoas em geral.

Os sintomas típicos da menopausa podem variar de mulher para mulher e podem incluir:

✅ Ondas de calor (fogachos): Sensação súbita de calor intenso, muitas vezes acompanhada de sudorese e rubor facial.

✅ Suores noturnos: Sudorese excessiva durante a noite, que pode interferir no sono e levar a problemas de insônia.

✅ Alterações no ciclo menstrual: Irregularidade menstrual, com períodos mais espaçados ou mais intensos, até a cessação completa da menstruação.

✅ Alterações de humor: Flutuações emocionais, incluindo irritabilidade, ansiedade, depressão e mudanças de humor.

✅ Secura vaginal: Redução da lubrificação vaginal, o que pode causar desconforto durante a relação sexual e aumentar o risco de infecções.

✅ Problemas de sono: Dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo, associada a ondas de calor e suores noturnos.

✅ Diminuição da libido: Redução do desejo sexual e alterações na resposta sexual.

✅ Ressecamento da pele e cabelos: Pele mais seca e cabelos mais finos e quebradiços.

✅ Ganho de peso: Alterações hormonais podem levar a um aumento de peso, especialmente na região abdominal.

✅ Problemas de memória e concentração: Dificuldade em se concentrar, esquecimento e nevoeiro mental.

É importante ressaltar que nem todas as mulheres experimentam todos esses sintomas e que a intensidade dos sintomas pode variar de leve a grave. Além disso, os sintomas podem começar antes da menopausa, durante o climatério, e persistir por vários anos após a menopausa. 

O acompanhamento médico é essencial para ajudar a gerenciar esses sintomas e garantir uma transição mais suave nessa fase da vida.

Quais riscos a menopausa traz para a mulher?

As mudanças hormonais causadas pela menopausa – como a redução da produção de hormônios reprodutivos, especialmente estrogênio e progesterona – pode aumentar o risco de várias condições de saúde em mulheres. 

Aqui estão alguns dos principais riscos associados à menopausa:

Osteoporose

A diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa pode levar à perda de densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas ósseas.

Doenças cardiovasculares

A redução dos hormônios sexuais femininos pode aumentar o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC), especialmente após a menopausa.

Ganho de peso

Mudanças hormonais durante a menopausa podem levar ao ganho de peso, especialmente na região abdominal, aumentando o risco de obesidade e condições relacionadas, como diabetes tipo 2 e pressão alta.

Disfunção sexual

A diminuição dos níveis de estrogênio pode causar sintomas de ressecamento vaginal e diminuição da libido, afetando a saúde sexual e o bem-estar emocional.

Distúrbios do humor

Flutuações hormonais durante a menopausa podem levar a sintomas de depressão, ansiedade e irritabilidade em algumas mulheres.

Incontinência urinária

Mudanças na musculatura do assoalho pélvico e nos tecidos vaginais podem aumentar o risco de incontinência urinária durante e após a menopausa.

Problemas Cognitivos

Alguns estudos sugerem que a menopausa pode estar associada a um maior risco de declínio cognitivo e demência em algumas mulheres.

Câncer de mama

Embora a relação entre menopausa e câncer de mama não seja completamente compreendida, a exposição prolongada aos estrogênios ao longo da vida pode aumentar o risco de desenvolver câncer de mama em algumas mulheres.

É importante que as mulheres estejam cientes desses riscos e adotem medidas preventivas, como manter um estilo de vida saudável, fazer exames regulares e seguir as recomendações médicas para minimizar o impacto da menopausa na saúde.

Como tratar a menopausa?

Existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar as mulheres a atenuar os sintomas e efeitos da menopausa. Algumas das opções mais comuns incluem:

Terapia de reposição hormonal (TRH)

A TRH é uma opção de tratamento que envolve a reposição dos hormônios que o corpo deixa de produzir durante a menopausa, principalmente estrogênio e progesterona. Isso pode ajudar a aliviar os sintomas como ondas de calor, ressecamento vaginal e alterações de humor. 

No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama, coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares, e deve ser usada com cautela e sob orientação médica.

Medicamentos não hormonais

Existem vários medicamentos não hormonais disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como antidepressivos e outros para determinados sintomas. 

Esses medicamentos podem ser prescritos para ajudar a reduzir as ondas de calor, os sintomas de depressão e a insônia associada à menopausa.

Tratamentos locais

Para sintomas como ressecamento vaginal e dor durante o sexo, podem ser recomendados tratamentos locais, como lubrificantes vaginais, cremes vaginais de estrogênio ou anéis vaginais.

Estilo de vida saudável

Fazer mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos regularmente, adotar uma alimentação saudável, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool e cafeína, pode ajudar a reduzir os sintomas da menopausa e melhorar a qualidade de vida geral.

Terapias alternativas

Algumas mulheres encontram alívio dos sintomas da menopausa através de terapias alternativas, como acupuntura, meditação, yoga, produtos naturais e fitoterapia. 

No entanto, é importante discutir essas opções com um profissional de saúde – como endocrinologista ou ginecologista – antes de iniciar qualquer tratamento.

Cada mulher é única, e o tratamento mais adequado para a menopausa pode variar dependendo dos sintomas individuais, da saúde geral e de outros fatores. 

É importante que as mulheres discutam suas opções de tratamento com um(a) especialista para encontrar a melhor abordagem para suas necessidades específicas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Se você (ou alguma mulher próxima) está vivenciando essa fase da vida, conte com a Clínica CLAF para te dar o apoio necessário e passar por esse momento com muito mais conforto e qualidade de vida.

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Climatério e menopausa: qual a diferença?

O climatério e a menopausa são termos relacionados, que muitas vezes são confundidos. Contudo, é importante ressaltar que esses dois conceitos se referem a momentos diferentes da vida da mulher. 

Menopausa é o termo usado para marcar o momento da última menstruação da mulher. Já o climatério corresponde ao período de transição entre o período fértil e o não fértil feminino que, mais adiante, resultará na menopausa.

Ainda assim, esses dois momentos apresentam diferenças sutis, que são importantes de serem entendidos.

Para saber mais sobre como diferenciar o climatério e a menopausa, continue lendo! 

Climatério e menopausa: diferenças principais

O Climatério

Como dito anteriormente, o climatério abrange todo o período de transição até o fim da capacidade reprodutiva da mulher, devido à redução progressiva dos hormônios ligados à reprodução, como o estrogênio e a progesterona.

Nessa fase, alguns sintomas comuns são:

  • Ondas de calor (fogachos).
  • Irritabilidade e mudanças repentinas de humor.
  • Ganho de peso, especialmente na região abdominal. 
  • Alterações no ciclo menstrual (volume, frequência e duração). 
  • Depressão.
  • Redução da líbido.
  • Ressecamento vaginal.
  • Pele mais fina.
  • Necessidade mais frequente de ir ao banheiro.
  • Insônia. 

A lista de sintomas é longa e pode variar de mulher para mulher, a depender da intensidade e do ritmo da redução hormonal. Essas manifestações sintomáticas acontecem porque o corpo precisa se acostumar com o novo funcionamento. Assim, quanto mais suave for essa redução, mais suaves serão os sintomas. 

O climatério se inicia antes da menopausa, geralmente ocorrendo por volta dos 40 anos e durando até 1 ano após. 

Quer saber mais detalhes sobre o período do climatério? No nosso Blog, você confere um conteúdo específico sobre esse tema:

Climatério: o que é, sintomas e acompanhamento!

A menopausa

Momento da última menstruação da mulher, a menopausa costuma ser diagnosticada após um período de, pelo menos, 12 meses sem novos ciclos menstruais naturais – fora interrupções provocadas por medicamentos ou problemas de saúde.

A partir deste momento, considera-se que a mulher não pode mais gerar filhos, devido à ausência – nas quantidades necessárias – dos hormônios necessários para permitir o processo gestacional.

Menopausa e climatério diferenças

Quando ocorre a menopausa?

  • A menopausa geralmente ocorre por volta dos 45-50 anos de idade.
  • Contudo, para algumas mulheres, isso pode ocorrer mais precocemente – em torno dos 40 anos;
  • Ou mais tardiamente – por volta dos 55 anos. 

Resumindo, trata-se de um marco temporal como a menarca – a primeira menstruação – que, na adolescência, determina o início da vida reprodutiva da mulher.

Aqui no nosso Blog, temos um conteúdo específico sobre a menopausa, onde falamos mais detalhadamente sobre o tema. Acesse o artigo abaixo para ler:

Menopausa: tudo que você precisa saber!

Climatério e menopausa diferenças: Como é feito o diagnóstico? 

Como dito acima, uma mulher é diagnosticada com oficialmente na menopausa após um período de pelo menos 12 meses sem ciclos menstruais.

Já o diagnóstico de climatério pode ser feito com a avaliação clínica de um ginecologista e também por meio de exames laboratoriais complementares. 

A suspeita de climatério geralmente se inicia já na consulta médica, de acordo com os sintomas referidos pela paciente, além da idade e do histórico familiar. Também são usados alguns índices para fechar o diagnóstico, como o de Hauser e de Kupperman, baseados na sintomatologia do climatério. 

Conheça a tabela do Índice de Hauser:

SintomaNota (0 a 10)
Fenômenos vasomotores (ondas de calor)
Depressão
Insônia 
Secura vaginal 
Irritabilidade
Problemas urinários
Queixas locomotoras
Palpitações cardíacas
Diminuição da libido 
Concentração e memória
TOTAL/10 

As notas devem ser preenchidas com ajuda da paciente, somadas e depois divididas por 10. Caso o resultado seja maior que 7, significa que a paciente está sofrendo com sintomas agudos o suficientes para se considerar uma abordagem terapêutica, como a reposição hormonal. 

Além da análise clínica, os exames hormonais (FSH, LH, estradiol e progesterona) também são importantes para confirmar o diagnóstico. 

Outros exames, mesmo não estando ligados diretamente ao diagnóstico do climatério, também podem ser realizados durante este período, já que nesse período a mulher pode ficar mais exposta a riscos aumentados para alguns problemas de saúde, como osteoporose, problemas cardíacos e câncer de mama. 

Quais os cuidados necessários?

O climatério e a menopausa são momentos importantes na vida da mulher, pois representam mudanças importantes no funcionamento do organismo.

O estrogênio, por exemplo, auxilia na fixação de cálcio pelos ossos, no fortalecimento de tecidos cardíacos e na prevenção de doenças cardiovasculares. A progesterona, por outro lado, regula o uso das gorduras corporais como fonte energética, além de proteger o endométrio do câncer. 

Assim, não é difícil imaginar a falta que ambos fazem para o organismo, quando estão ausentes ou muito reduzidos. 

Todas as fases da vida da mulher pedem cuidados específicos. Neste artigo do nosso Blog, você confere quais os cuidados mais importantes na 3ª idade: 

Saúde Ginecológica da mulher na 3ª idade!

Exames indicados

Alguns exames são essenciais para a mulher nessa fase, como:

  • Mamografia.
  • Densitometria óssea.
  • Ecocardiograma e ecodopplercardiograma.
  • Papanicolau.
  • Ultrassom pélvico, por via abdominal ou transvaginal.
  • Exames de sangue, como hemograma completo, níveis hormonais, perfil lipídico e detecção de patologias, como clamídia, HIV, dentre outras. 

Note que alguns dos exames citados acima já fazem parte da rotina geral de check-up ginecológico, realizada por todas as mulheres em período fértil. A recomendação da mamografia, por exemplo, é que seja iniciada aos 40 anos.

O check-up feminino é fundamental para a manutenção da saúde em todas as fases da vida, especialmente no climatério/menopausa. Saiba mais no artigo abaixo:

Check-up da mulher na quarentena: é seguro adiar?

Reposição hormonal implante hormonal menopausa

Para as mulheres que sofrem de forma mais severa com os sintomas do climatério, uma das principais medidas de conforto e redução dos sintomas é a reposição hormonal. No entanto, apesar de poder trazer grandes benefícios, esse tratamento não é indicado para todos os casos.

É essencial conversar com o seu ginecologista, antes de iniciar o uso de qualquer medicação nesse sentido.

E aqui vale o alerta quanto à automedicação: não é porque aquela amiga está usando determinado medicamento hormonal, que você tenha a mesma indicação. Cada caso é único e precisa ser avaliado individualmente pelo especialista.

Saiba mais sobre reposição hormonal neste artigo do nosso Blog:

Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Além das intervenções médicas, os sintomas do climatério também podem ser aliviados, adotando-se boas práticas e hábitos saudáveis de vida, como ingerir certos alimentos, que são importantes nessa fase.

Alguns estudos apontam uma ligação direta do que a mulher come com a forma como ela vai atravessar esse período. 

Invista em alimentos que agem como estimuladores naturais dos hormônios, como uvas e amoras, que contêm o hormônio resveratrol, a soja e a linhaça, que contêm isoflavonas

Quer conhecer mais dicas de como suavizar os sintomas do climatério? Então não deixe de conferir o artigo abaixo:

Como aliviar os sintomas do climatério? 6 dicas importantes!

Climatério e menopausa: cuide-se com a CLAF! 

A menopausa e o climatério são momentos muito importantes na vida de toda mulher e devem ser tratados com atenção e cuidado. Por isso, a CLAF ressalta mais uma vez a importância da realização anual das consultas e exames.

Apesar das limitações de mobilidade impostas pela pandemia, não deixe de fazer suas consultas com o ginecologista e os exames solicitados. 

A CLAF é referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, cirurgia vascular, endocrinologistas e angiologistas. Nosso time de profissionais, experientes e atenciosos, está pronto para te acolher e te oferecer o melhor acompanhamento.

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Reposição hormonal engorda?

Quando o assunto é reposição hormonal, uma das maiores preocupações de muitas mulheres é o ganho de peso. Afinal, são os hormônios que controlam nosso metabolismo e todo o funcionamento do nosso corpo.

Porém, ao contrário do que muita gente pensa sobre reposição hormonal, o ganho de peso é um mito!

O que o tratamento faz, na verdade, é evitar o ganho de gordura que está associado à redução dos hormônios. Além disso, a reposição hormonal também reduz grande parte dos sintomas do climatério e até ajuda a prevenir algumas doenças. 

Quer conhecer um pouco mais sobre a reposição hormonal? Acompanhe o artigo! 

Quando a reposição hormonal é indicada?

A menopausa é um acontecimento natural na vida de toda mulher que marca a passagem da vida fértil para a não fértil. Ele acontece por volta dos 45-50 anos, mas pode apresentar sintomas ainda mais cedo do que isso. O período que antecede a menopausa, é chamado de climatério.

Confira alguns dos principais sintomas associados à menopausa abaixo:

  • Ondas de calores (fogachos).
  • Dores de cabeça.
  • Irritabilidade.
  • Diminuição da libido.
  • Secura vaginal.
  • Alterações de humor.
  • Cansaço.
  • Ciclo menstrual irregular ou interrompido

Para algumas mulheres, esses sintomas podem ser bem intensos, causando desconfortos durante o dia a dia. A reposição hormonal se torna uma forte opção, especialmente nesses casos, trazendo mais qualidade de vida

Além disso, o tratamento também pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para prevenir algumas doenças relacionadas à queda de estrogênio na corrente sanguínea, como a osteoporose e problemas cardiovasculares. 

Leia mais:

Como aliviar os sintomas da menopausa? 6 dicas

Reposição hormonal engorda?

Mas, afinal de contas, por que algumas mulheres engordam após fazer reposição hormonal? 

Em alguns casos, isso pode acontecer, mas não por causa do tratamento. Como mencionamos anteriormente, a reposição hormonal atua de maneira bem diferente do que os anticoncepcionais, por exemplo. 

O próprio nome já indica isso. Na reposição hormonal, seu corpo está recebendo de volta uma parte de hormônios que já produzia antes.

Já no caso de outros tratamentos hormonais, como os métodos contraceptivos, você está adicionando uma quantidade extra de hormônios, que é administrada para influenciar na ovulação e prevenir a gravidez. 

Leia mais:

Climatério: o que é, sintomas e acompanhamento

Então, porque algumas mulheres ganham peso? 

A resposta está no processo natural de envelhecimento, o que favorece o depósito de gordura em diversas áreas do corpo, incluindo a região abdominal. 

A idade muda muitas coisas no nosso organismo, incluindo a velocidade e eficiência do metabolismo, que é um dos fatores mais associados ao ganho de peso.

Saiba mais!

Como acelerar seu metabolismo 

Como eu evito o ganho de peso? 

Dentre as opções para evitar o aumento de quilos na balança, a reposição hormonal aparece como uma alternativa muito relevante. 

É só pensar que os hormônios regulam praticamente todos os processos metabólicos do nosso corpo. Assim, ao repor seus hormônios, você ajuda seu metabolismo a continuar funcionando da mesma maneira que antes, evitando mudanças drásticas. 

Mas, lembre-se: nenhum tratamento é milagroso! Para que você possa colher os melhores resultados na manutenção do seu peso corporal e da sua saúde, também é importante manter uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares. 

Leia mais:

Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Como é feita a reposição hormonal?

A reposição hormonal é um tratamento que pode ser feito de várias formas, tanto através de medicamentos por via oral, adesivos transdérmicos e até cremes.

Além disso, a combinação de hormônios utilizados pode incluir ou não a progesterona, ter distintas concentrações hormonais, além de serem feitos por diferentes períodos de tempo, de acordo com a necessidade de cada paciente.

A escolha da melhor técnica é feita de acordo com a avaliação do ginecologista e do endocrinologista, após a avaliação do perfil hormonal da paciente, feita através de exames específicos. 

Leia mais:

Menopausa: tudo que você precisa saber 

Quando se deve evitar a reposição hormonal?

A reposição hormonal não é indicada para casos que incluem:

  1. Trombose venosa profunda;
  2. Câncer de endométrio;
  3. Câncer de mama;
  4. Distúrbios da coagulação sanguínea;
  5. Sangramento genital de causa desconhecida;
  6. Porfiria;
  7. Lúpus eritematoso sistêmico.
reposição hormonal

Reposição hormonal: uma aliada para ter mais qualidade de vida 

Neste artigo você pôde ver que a reposição hormonal não é a vilã que muita gente pensa. Ao contrário, quando feita com um acompanhamento médico adequado e a realização de exames regulares, pode ser uma grande aliada para que a mulher atravesse esse momento da vida com mais saúde, conforto e qualidade de vida.

O ginecologista e o endocrinologista vão auxiliar durante todo o período do climatério e menopausa, esclarecendo suas dúvidas, prescrevendo medicamentos e cuidados específicos, além de dietas e tratamentos para que você se sinta sempre confortável e saudável. 

A CLAF é a referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, cirurgia vascular, endocrinologistas e angiologistas prontos para te oferecer o melhor tratamento, para que você se sinta mais segura nesta fase da vida. 

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Como sobreviver à menopausa no verão? 5 dicas básicas

Como sobreviver à menopausa no verão (5 dicas práticas)

Calorões, ondas de calor, fogachos: existem muitos nomes para aquela sensação de calor que parece não passar de jeito nenhum e que acompanha muitas mulheres durante a menopausa. Com a chegada do verão e o aumento natural das temperaturas, a situação pode ficar ainda mais complicada.

Esses sintomas costumam afetar cerca de 80% das mulheres nessa fase da vida e podem se manter por vários anos. Além da sensação de calor repentina, sem motivo aparente, geralmente vêm acompanhados de muita transpiração e pele vermelha, principalmente no rosto.

Com a chegada da estação mais quente do ano, muitas mulheres se perguntam como sobreviver à menopausa no verão.

Se você (ou alguma mulher próxima) está atravessando esse momento e também está sofrendo com esses sintomas, acompanhe o artigo para aprender dicas práticas e muito úteis para ajudar a lidar com esses sintomas e aproveitar melhor seu verão.

Fogachos: “por que eu sinto isso?” 

A menopausa é um processo natural de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a não reprodutiva, tendo início por volta dos 45-50 anos. Durante esse período, o corpo passa a produzir cada vez menos progesterona e estrogênio, acarretando uma série de mudanças no organismo. 

Essas alterações hormonais resultam em diversos processos de adaptação, que podem provocar sintomas como fraqueza, ressecamento da pele, depressão, insônia, secura vaginal, redução do interesse sexual, além das famosas ondas de calor.

Um dos maiores estudos já realizados sobre o tema acompanhou quase 1.500 mulheres nos Estados Unidos e, entre outros achados, verificou que boa parte delas já apresentavam os sintomas de calor mesmo antes da parada das menstruações e, que, em mais da metade dos casos, os sintomas persistiram por mais de 7 anos.

Podemos associar os fogachos diretamente à diminuição do hormônio estrogênio na corrente sanguínea que, dentre suas diversas funções, está ligado à regulação de temperatura corporal. 

Os fogachos geralmente se alternam com arrepios de frio, justamente por essa dificuldade do corpo em regular adequadamente a temperatura.

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Mas, então, o que podemos fazer para combater essas ondas de calor?

Por sorte, há várias estratégias que podem ser adotadas para lidar com esses calorões, mas a melhor de todas sem dúvida é, primeiro, se consultar com o ginecologista. Esse profissional será seu grande aliado durante esse processo natural de transição. Por isso, lembre-se de manter as consultas em dia.

Prefira roupas mais soltas e claras 

O verão não é considerado a estação dos vestidos e biquínis à toa. Roupas mais soltas vão garantir que o ar circule com mais facilidade pela sua pele, ajudando a refrescá-la.

Já a escolha de tons mais claros vai te ajudar promovendo uma absorção menor de raios solares pelo tecido, diminuindo a sensação de abafamento que tanto aumenta a sensação térmica do corpo. 

Como sobreviver a menopausa no verão

É hora de deixar as calças jeans, roupas apertadas, escuras e de manga comprida no armário, se você puder. Se precisar vestir roupas formais para o seu trabalho, por exemplo, tente investir em cores mais claras e modelos um pouco mais frescos. 

Aposte nos alimentos naturais 

Alguns alimentos possuem em sua composição uma substância chamada fitoestrogênios. Como o nome sugere, essa substância se assemelha bastante ao hormônio estrogênio, que é produzido pelo nosso corpo, e pode atuar aliviando os sintomas da menopausa. 

Alimentos como linhaça e soja são fontes riquíssimas de fitoestrogênios. Além disso, essa substância também está presente em uma série de frutas vermelhas, como o morango, a amora e a framboesa.

Sobreviver a menopausa no verão

Além disso, evitar alimentos fritos e ricos em gorduras também irá ajudar na regulação corporal, já que esses alimentos são mais pesados e demandam uma maior quantidade de energia para serem digeridos. Por isso, sempre que possível, prefira os alimentos naturais! 

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Beba bastante água 

Dentre as diversas funções que a água desempenha no corpo, a regulação de temperatura corporal é uma grande aliada no combate aos fogachos.

Tomando mais água diariamente,  você também poderá observar diversos outros benefícios, como na saúde da pele, dos cabelos e das unhas. Além disso, o consumo adequado de água ainda pode colaborar para que você tenha um metabolismo mais rápido, eficiente e uma sensação maior de disposição e bem-estar. 

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Diminua o consumo de cafeína

Sabemos o quanto é difícil, para muitas pessoas, abrir mão do amado cafezinho diário, mas você ficaria surpresa de saber o quanto diminuir o consumo de cafeína pode te ajudar a controlar os fogachos.

Isso acontece porque a cafeína tem um efeito vasodilatador no organismo, favorecendo a ocorrência dos famosos calorões. Por isso, dar uma reduzida pode ajudar a refrescar um pouco mais as coisas. Que tal trocar o café por chá gelado durante os dias mais quentes?

Menopausa no verão

Apesar de o café ser o mais famoso da lista, vários outros alimentos também são ricos em cafeína. Confira uma lista com os principais dele e tente diminuir o consumo:

  • Café preto (1 xícara): 80 a 100 mg de cafeína.
  • Café solúvel (1 colher chá): 57 mg.
  • Bebida Ice Tea (uma lata): 30 a 60 mg.
  • Chá preto ou chá verde (200 ml): 30-60 mg.
  • Bebidas energéticas (tipo Red Bull): cerca de 80 mg.
  • Coca-Cola (uma lata): 35 mg.
  • Chocolate: 20 a 40 mg.

Informe-se sobre terapia de reposição hormonal 

A terapia de reposição hormonal é, como o nome sugere, uma intervenção médica voltada a repor o estrogênio e a progesterona que o corpo já não produz nas mesmas quantidades. Essa terapia pode reduzir significativamente os sintomas da menopausa. 

A reposição hormonal pode ser feita de diversas formas: desde injeções e pílulas, até adesivos e pomadas. Apesar de ser a solução mais “definitiva” para os sintomas da menopausa, não é uma terapia recomendada para todas as mulheres. 

Portanto, é importante conversar com seu ginecologista, para que ele avalie seu caso específico, sua idade e seus sintomas, e solicite exames para que possa melhor orientá-la.

É importante lembrar que nosso corpo é regido por hormônios e que qualquer procedimento que envolva a manipulação dessas substâncias deve ser orientado por um profissional especializado no tema. Então, nada de consumir alguma medicação só porque uma amiga fez. Cada organismo é único e vai reagir de uma forma particular.

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Como vimos, esses sintomas de calor podem ser bastante incômodos para as mulheres, e a menopausa no verão pode se tornar algo ainda mais desconfortável.

Apesar dos sintomas ainda serem vistos por muita gente como algo menor e até engraçado, a verdade é que as queixas relacionadas a essa fase da vida da mulher podem impactar de forma muito importante a qualidade de vida, atrapalhando o sono, a vida sexual e, às vezes, causando isolamento social, insônia e depressão.

Caso você esteja atravessando esse período ou mesmo para evitar que os sintomas surjam, ponha em prática as dicas trazidas neste artigo e também mantenha o acompanhamento próximo com seu médico de referência.

Além disso, mantenha seus exames em dia, pois é justamente o monitoramento dos seus níveis hormonais que vai permitir ao profissional acompanhar e, se for o caso, intervir nos seus sintomas.

Você merece ter um verão incrível e livre de sintomas! Teste nossas dicas e veja como elas funcionam para você.

Se você mora em Brasília e quer colocar seus exames em dia, a Clínica CLAF conta com uma equipe ampla de ginecologistas, obstetras, endocrinologistas e mastologistas qualificados e prontos para te atender. Agende online sua consulta conosco!

Como aliviar os sintomas da menopausa? 6 dicas

Sintomas da menopausa podem variar entre: ondas de calor, dores de cabeça, diminuição de libido, incontinência urinária, alterações no humor, insônia, tonturas, dores articulares, aumento de peso e depressão. É causado pela função da diminuição ou suspensão da produção de hormônios, especialmente o estrogênio e a progesterona.

Esses mesmos sintomas podem acontecer desde a fase do climatério, período que antecede a menopausa e que é muito comum a partir dos 40 anos da mulher. 

Então, se você está lidando com toda essa alteração em seu corpo, acompanhe o artigo e saiba como aliviar os sintomas da menopausa com alguns ajustes na sua rotina. Acompanhe!

1. Fitoestrogênios: abuse dos alimentos naturais 

O segredo já está no nome: fitoestrogênios são substâncias encontradas em alimentos naturais e que apresentam um efeito semelhante ao do estrogênio no organismo, podendo atuar para substituí-lo e assim ajudar a reduzir os sintomas da menopausa.  

Alimentos como soja, linhaça, inhame e amora são reconhecidamente ricos em fitoestrogênios e podem ser incorporados à sua dieta diária de diversas formas. Fazer chás com a amora ou adotar o tofu e o leite de soja, são alguns dos exemplos de como esses fitoestrogênios podem aparecer no seu cardápio. 

E já que estamos falando de alimentação, vale ressaltar que optar pelo consumo de vegetais e frutas aliados à diminuição de frituras e açúcares vai ajudar a regular melhor o seu metabolismo, auxiliando no processo de perda de peso (se for o caso), além de te ajudar a ter mais disposição no dia a dia. 

Fitoestrogênios: abuse dos alimentos naturais

2. Aumente o consumo de vitamina D 

Agindo contra os radicais livres no organismo — que são agentes que vão acelerar o envelhecimento e podem até causar câncer — a vitamina D vai te ajudar a combater, além do cansaço, a eventual queda na produção de colágeno na pele, ajudando a reduzir até mesmo a incidência de rugas e linhas de expressão comuns da idade.

A vitamina D pode ser encontrada em diversas frutas, como acerola, laranja,  morango, caju, mirtilo, goiaba e manga. Nos vegetais, encontramos a vitamina D nas folhas verdes como o brócolis. Além disso, tomar sol é uma maneira de obter vitamina D.

Lembrando-se de sempre usar protetor solar. Uma boa pedida é “fazer um banho de sol” que dure, pelo menos, 10 minutos, 3 vezes por semana. Mas atente-se para fazer isso em horários em que o sol não esteja tão forte, por exemplo, até as 10h da manhã ou depois das 16h. 

2– Aumente o consumo de vitamina D

3. Movimente-se! 

Os exercícios físicos são reconhecidamente muito eficazes para se manter saudável em qualquer momento da vida, incluindo a menopausa. Dentre os sintomas citados, os que mais preocupam as mulheres são o ganho de peso, a falta de disposição e a ansiedade.   

Nesse sentido, praticar pelo menos 30 minutos de exercício diário irá aumentar auxiliar na produção de serotonina e endorfinas, que te ajudará a se sentir muito melhor e mais disposta! Ademais, ajudará o seu metabolismo a manter um ritmo mais saudável, diminuindo a propensão ao ganho de peso e favorecendo o bom funcionamento geral do seu corpo.  

Uma alternativa segura é apostar em exercícios aeróbicos de baixo impacto, como as caminhadas. Também dá pra aliá-las com os banhos de sol, maximizando os benefícios. Caso já seja adepta às atividades, invista em práticas mais intensas que poderão contribuir ainda mais com a sua saúde.

Dançar também é uma ótima pedida! Além de ser uma atividade divertida e apresentar os mesmo benefícios que já discutimos, ela pode te ajudar a exercitar a flexibilidade e fortalecer os músculos, além de poder apresentar um alto índice de gasto calórico. 

Para as ondas de calor, ansiedade e irritabilidade, uma boa dica é praticar yoga. Essa atividade busca equilibrar corpo e a mente e pode te proporcionar ótimos momentos de reflexão e autoconhecimento.

Por fim, lembre-se de se alongar antes de fazer qualquer atividade física! Alongar o corpo estimula a circulação sanguínea e vai aquecer o seus músculos para garantir que você não se machuque fazendo sua rotina de exercícios diária. Ademais, o alongamento pode te ajudar a aumentar sua flexibilidade e ajudar no seu humor! 

Correrndo

4. Mais água, menos café! 

Sim, nós sabemos o quanto o café é querido, mas dar uma diminuída no seu consumo quando os sintomas estiverem mais acentuados pode te ajudar a reduzir alguns dos incômodos — como a ansiedade e os “calorões”. Isso porque o café apresenta um efeito vasodilatador no organismo, além de interferir na atuação de adenosina no organismo — que ajuda a combater o stress. 

A água vai ser sua maior aliada nesse período. Além de ajudar a reduzir a secura vaginal, ela vai te ajudar a regular a temperatura corporal, manter pele e cabelo bonitos e hidratados, ajudar na circulação sanguínea e auxiliar no seu metabolismo. É só lembrar que somos compostos, principalmente, por água para que você perceba o quanto ela é importante para manter sua saúde. Um bom jeito de se lembrar de beber água pode ser andar sempre com uma garrafinha de água com você. 

4 – Mais água, menos café!

5. Reposição Hormonal 

Os sintomas da menopausa ocorrem devido a diminuição dos níveis de hormônios, como estrogênio e progesterona, no organismo. Por isso, uma das maneiras mais rápidas de aliviar esse quadro sintomático é por meio da reposição hormonal, também conhecida como TRH (Terapia de Reposição Hormonal). 

Como o próprio nome diz, a reposição hormonal irá atuar repondo os hormônios que tiveram sua produção interrompida pela menopausa. Esse processo pode acontecer de diversas maneiras: por meio de pomadas, pílulas, adesivos , e a maneira como cada tratamento será feita vai depender do que se adequa melhor a você e o que o ginecologista ou endocrinologista vai recomendar para o seu caso. 

A reposição hormonal pode ajudar a prevenir diversos problemas de saúde associados à menopausa, como depressão, incontinência urinária, doenças cardiovasculares, demência e osteoporose. Em adição, também vai ajudar a diminuir todos os sintomas usuais do climatério e menopausa. 

Uma das grandes preocupações das mulheres em relação a esse tratamento é a associação que se faz ao câncer de mama. Todavia, pode ter certeza que, ao se consultar com um profissional ele te auxiliará e trabalhará de maneira a minimizar esses riscos ao máximo. 

Reposição Hormonal

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6. Cuide da sua saúde mental! 

Muitas mulheres podem sofrer com efeitos psicológicos da menopausa, como a diminuição de ânimo, ansiedade e até mesmo depressão. Isso pode ser causado pelos efeitos hormonais; pelo desgaste decorrente dos efeitos dos sintomas no corpo; ou mesmo pelas preocupações associadas a esse período. 

É importante lembrar que você não está sozinha nesse processo! A menopausa é um fenômeno completamente natural e apenas significa o início de outra fase na sua vida. 

Para diminuir os efeitos psicológicos, você pode recorrer a práticas como a meditação; ou buscar aconselhamento psicológico e terapias, a fim de obter um acompanhamento profissional em todas as suas inquietações.  

Além disso, mantenha contato com amigos e familiares! Ter uma rede de apoio é sempre fundamental para preservar nossa qualidade de vida. 

saúde mental

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Além de todas essas dicas para um melhor monitoramento da sua saúde e do progresso para aliviar os sintomas da menopausa, é sempre importante se consultar com um ginecologista pelo menos uma vez por ano!

A CLAF está aqui para te ajudar! Que tal agendar uma consulta hoje com um de nossos profissionais para checar como está sua saúde e conversar mais sobre a menopausa e possíveis alternativas para tornar sua transição para a maturidade o mais confortável possível? Agende aqui sua consulta! 

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Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Ondas de calor, irritabilidade, aumento de peso, dores de cabeça, ufa! Você já se pegou experimentando algum desses sintomas da menopausa? Está considerando a reposição hormonal, mas não sabe quando ela é indicada?

A menopausa é um acontecimento natural na vida de toda mulher e se inicia, em média, entre 45 e 50 anos. Ela representa a passagem entre o período fértil e o não fértil de uma mulher, com a consequente redução da produção dos hormônios estrogênio e progesterona. 

Os “fogachos”, as dores de cabeça, bem como tonturas, diminuição de libido e até incontinência urinária podem assustar um pouco e causar bastante desconforto. E qual seriam as possíveis soluções para tudo isso? Uma delas, é a reposição hormonal. Acompanhe o artigo para saber como o tratamento funciona.

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O que é a Reposição Hormonal

Reposição Hormonal

A reposição hormonal é um tratamento que visa repor os hormônios que a menopausa deixa de produzir para o corpo, com o intuito de restabelecer o equilíbrio no organismo, diminuir os sintomas e a possibilidade de repercussões negativas para a saúde. 

Ela pode acontecer de diversas maneiras distintas, por meio de pílulas, adesivos, injeções ou até pomadas. Cada uma dessas opções apresenta condições diferentes e vão se adaptar ao tipo de tratamento ideal para você, definido pelo seu médico.

Dentre as avaliações importantes para uma decisão consciente, o médico deverá analisar, juntamente com a paciente, os benefícios e riscos inerentes ao tratamento. Acompanhe a seguir.

Benefícios da reposição hormonal na menopausa 

Benefícios da reposição hormonal na menopausa

No início da nossa lista, podemos colocar a redução de sintomas como um dos principais benefícios. A reposição hormonal bem administrada vai oferecer um alívio em todos aqueles sintomas que já mencionamos: ondas de calor, irritabilidade, aumento de peso, dores de cabeça,  diminuição de libido, tontura. 

Logo depois, podemos falar sobre a prevenção a outros problemas de saúde. A reposição hormonal foi apontada como uma maneira para prevenir doenças cardiovasculares, demência, depressão, osteoporose e incontinência urinária, se administrada no início do processo, em um período de 5 até 6 anos depois do começo da menopausa, quando é o mais ideal e seguro para fazer o tratamento.

O ganho de peso também é apontado como uma das principais preocupações das mulheres quando o assunto é menopausa. E, de fato, com a menopausa, o metabolismo tende a desacelerar, principalmente pela redução dos hormônios no sangue. Dessa forma, é observado que, com a reposição hormonal, existe uma tendência menor ao ganho de peso; especialmente quando aliada a exercícios físicos e a uma alimentação saudável!

Riscos para a saúde da mulher

Quando se fala em riscos da reposição hormonal, o câncer de mama aparece como a primeira preocupação. Em geral, o risco é   maior quando ultrapassa 5 anos de tratamento. Diante dessas evidências, quando necessário, cabe ao médico direcionar o tratamento da forma menos invasiva possível.  

Outras preocupações são quanto a tumores no endométrio, à incidência de problemas de coagulação, dor nas mamas ou sangramentos irregulares. No entanto, da mesma forma que o câncer de mama, cabe ao médico avaliar o histórico da paciente para prescrever as doses hormonais corretas, e a via de administração do medicamento.  A reposição hormonal por meio da aplicação de gel ou adesivos na pele é a mais segura para evitar  trombose e embolias.

O promestrieno é uma reposição hormonal de ação local, não é absorvido pelo sangue, somente para melhorar a secura vaginal e os sintomas urinários.

Mas e agora? Devo fazer o tratamento ou não? 

Reposição hormonal engorda?

É importante lembrar que, apesar dos benefícios e riscos que apontamos, a situação de cada mulher é diferente e só pode ser completamente avaliada a partir de uma consulta com um ginecologista e endocrinologista!

Com a dosagem certa de hormônios e o devido acompanhamento, os riscos podem ser monitorados e diminuídos. O intuito da reposição hormonal é melhorar sua qualidade de vida e te deixar mais saudável para essa nova etapa da sua vida.

Uma boa maneira de reduzir esses riscos acontece pela realização de exames, como   a mamografia, a ultrassonografia transvaginal , ultrassonografia mamária densitometria óssea, e exames de sangue. Todos esses vão garantir que o tratamento será feito da maneira mais segura e confortável possível para cada mulher.

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E que tal um plano B? 

Se você ainda está na dúvida e esses sintomas estão te fazendo perder o sono, saiba que existem outras medidas naturais que você pode tomar enquanto não faz sua decisão.

A chave aqui está na alimentação e bons hábitos de exercício. Os alimentos fitoestrogênios, como a soja, a linhaça, o inhame a amora, podem atuar na substituição do estrogênio, por causa de suas semelhanças com os efeitos do hormônio no corpo. 

Os exercícios físicos pelo menos 30 minutos cinco vezes por semana , também ajudam a diminuir as ondas de calor, além de controlar o peso. 

Reposição hormonal engorda?

Reposição hormonal não engorda, pois são usados hormônios naturais ou sintéticos. 

A dúvida ocorre porque o que faz engordar é a desaceleração do metabolismo motivada pela ausência de hormônios durante esse período.

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Lembre-se sempre que a palavra-chave para você que está considerando a reposição hormonal é você! Sua saúde e seu bem estar devem ser sempre a prioridade e a CLAF está aqui para te ajudar com isso!

Agora que você está por dentro de tudo isso, que tal agendar uma consulta com um de nossos ginecologistas ou  endocrinologistas e saber qual a melhor opção pra você? Clique aqui para agendar sua consulta hoje!Se ainda te restou alguma dúvida, confira mais sobre a menopausa e sua saúde em nossa outra matéria:  Menopausa: tudo que você precisa saber.

Incontinência urinária: o que é, causas e tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, a incontinência urinária atinge 40% das mulheres acima dos 50 anos de idade.

O distúrbio afeta drasticamente a qualidade de vida da paciente, podendo impactar não só aspectos físicos, como sociais e psicológicos. Por isso, a incontinência urinária deve ser tratada como um assunto sério e relevante. 

Neste artigo vamos explicar o que é a incontinência urinária, suas características e como o distúrbio atua nas mulheres, além de recomendações de exames e tratamentos.

O que é perda de urina involuntária?

A incontinência urinária é um distúrbio caracterizado pela perda involuntária da urina pela uretra, ou seja, o ato de urinar involuntariamente. 

O que pode causar incontinência urinária?

Anatomicamente, a incontinência é causada por lapsos de coordenação entre os músculos da bexiga e o esfíncter – músculo responsável por abrir e fechar o canal da uretra, permitindo a passagem da urina. 

Em condições normais, a coordenação desses músculos é voluntária e consciente. Enquanto a bexiga se enche, o esfíncter se contrai, evitando a passagem de urina pela uretra. Com a bexiga cheia, relaxa-se o esfíncter e os músculos da bexiga se contraem, impulsionando a urina a correr pela uretra. 

Em pacientes com incontinência urinária, esse processo ocorre de maneira involuntária – sem o controle consciente do indivíduo. Dessa forma, a bexiga e o esfíncter contraem e relaxam, liberando urina em momentos inoportunos, sem que a pessoa esteja preparada ou tenha um banheiro à disposição. 

Possíveis fatores que podem causar o distúrbio, estão: 

  • Infecções urinárias ou vaginais;
  • Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
  • Constipação intestinal;
  • Gravidez e parto;
  • Efeitos colaterais de medicamentos;
  • Tumores malignos e benignos;
  • Obstrução da uretra pelo aumento da próstata;
  • Doenças que comprimem a bexiga;
  • Doenças que afetam os nervos ou músculos;
  • Obesidade;
  • Redução dos níveis hormonais na menopausa, causando afinamento da uretra; 
  • Alguns tipos de cirurgia ginecológica;
  • Tosse crônica dos fumantes;
  • Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
  • Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;
  • Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino.
perda de urina involuntária

Quais são os tipos de incontinência urinária?

É possível dividir os tipos de incontinência urinária em três principais, embora existam outras classificações mais específicas. Confira a seguir:

  • Incontinência urinária de esforço: ocorre quando a perda de urina é provocada por algum tipo de esforço físico, principalmente na região do abdômen. Nesse caso, até reflexos como tossir ou espirrar podem causar a perda de urina involuntária. Práticas esportivas também podem ser um gatilho.
  • Incontinência urinária de urgência: ocorre quando a vontade de urinar vem de maneira súbita, no meio de atividades corriqueiras, mesmo sem esforço físico. Nos casos de incontinência urinária de urgência, o quadro do distúrbio é ainda mais grave e impacta drasticamente a vida social da pessoa, já que a urina pode sair de maneira involuntária a qualquer momento, em qualquer tipo de situação ou lugar. 
  • Incontinência urinária mista: ocorre quando há uma mistura dos dois tipos de incontinência anteriores – de esforço e de urgência.

Por que as mulheres são mais afetadas?

Embora a incontinência urinária possa atingir tanto homens quanto mulheres, no caso das mulheres, a ocorrência do distúrbio é consideravelmente maior devido a fatores anatômicos.

Além da uretra feminina ser bem mais curta que a do homem, a constituição do assoalho pélvico da mulher, devido a “falhas” naturais (hiato vaginal e hiato retal), faz com que os músculos responsáveis pela contração do esfíncter e da uretra sejam naturalmente mais frágeis que nos homens. 

Como saber se tem incontinência urinária?

Caso tenha algum sintoma de incontinência – perda involuntária de urina, mesmo que em pequenas quantidades, a recomendação é procurar um médico imediatamente. De preferência, especialistas dos sistemas urinários masculino (urologista) ou feminino (ginecologista). 

Para o diagnóstico, o médico, além de fazer um levantamento histórico de quadro do paciente, pode solicitar exames adicionais, como: exame de urina, medida do resíduo miccional, ultrassom, cistoscopia, teste de esforço e exame urodinâmico. 

Como resolver problema de incontinência urinária?

O tratamento para incontinência urinária é cirúrgico na maioria das vezes. Outras alternativas menos efetivas, mas que podem surtir efeito dependendo do caso: exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, tratamentos farmacológicos e fisioterápicos. Quando a causa é a redução hormonal devido à menopausa, a reposição hormonal pode reverter o quadro.

O médico responsável deve avaliar cada caso e encaminhar a paciente para o tratamento adequado. 

E aí, deu para entender como funciona o distúrbio de incontinência urinária e por que ele afeta mais as mulheres, especialmente acima dos 50 anos?

Na Clínica da Família (CLAF) realizamos todo o acompanhamento médico quanto à incontinência urinária, incluindo cirurgias ginecológicas para o tratamento do distúrbio. CLIQUE AQUI para marcar uma consulta agora mesmo. 

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Tratamento Climatério e sintomas

O climatério é a fase da vida na qual a mulher passa do período reprodutivo para o não reprodutivo. Durante esse período, ocorre uma diminuição das funções ovarianas, o que torna os ciclos menstruais irregulares, até que, após um certo tempo, eles cessam por completo. O tratamento climatério mais comum é a reposição do estrogênio.

Muitas mulheres confundem o climatério com a menopausa, porém essas palavras não são sinônimas! Enquanto o climatério compreende todo o período de transição entre as capacidades de reprodução e de não reprodução femininas,  a menopausa é um evento que acontece durante o climatério e ocorre quando a mulher tem a sua última menstruação.

Qual a idade do Climaterio?

Normalmente, o climatério começa por volta dos 40 anos de idade, embora haja casos de mulheres que só entram nessa fase aos 55 anos. 

Como esse costuma ser um período muito intenso para as mulheres, é comum que elas tenham dúvidas relacionadas aos principais sintomas e tratamentos para esta fase. Para saber mais sobre ela, confira o artigo!

Quais são os sintomas da menstruação no climatério?

Os sintomas começam a aparecer antes da menopausa. Eles são provocados por uma diminuição na produção dos principais hormônios femininos. Sendo assim, quanto menos hormônios femininos forem produzidos, maior o número de sintomas que aparecem. 

É comum que as mulheres que estejam passando pelo climatério apresentem os sintomas a seguir: 

  • Fogacho (ondas de calor)
  • Tonturas 
  • Palpitações
  • Suores noturnos
  • Insônia
  • Diminuição da libido
  • Alterações nas taxas de colesterol
  • Perda de firmeza das mamas
  • Irritabilidade e alterações nos órgãos sexuais
  • Diminuição da fertilidade
  • Alterações de humor e irritabilidade
  • Incontinência urinária 

Nas alterações que dizem respeito aos órgão sexuais, é natural que nesta fase a mulher sinta eventuais dores durante o sexo e secura vaginal. 

climatério
Mulher incomodada com sintomas de climatério

Como reduzir os efeitos do climatério? Tratamentos para o Climatério

É importante lembrar que o climatério não é uma doença, e sim um período inevitável pelo qual todas as mulheres passam um dia. Desta forma, não existe tratamento para ele, mas medidas que podem ser tomadas para torná-lo mais agradável, aliviando seus sintomas. 

A principal delas é a terapia de reposição hormonal. A terapia hormonal consiste na reposição do estrogênio e progesterona  é a forma mais eficaz para aliviar sintomas como as ondas de calor. Ela pode ser realizada por meio de pílulas, adesivos, cremes ou gel. 

A escolha e as dosagens dependem da recomendação médica e do histórico familiar da mulher – não é recomendado que mulheres com histórico familiar de câncer de mama realizem a terapia hormonal. Os médicos que podem recomendá-la são o ginecologista ou endocrinologista.

Para os sintomas de secura vaginal, é possível que o ginecologista recomende a utilização de um creme vaginal de estrogênio. 

Qual o tratamento natural para climatério? Existem também algumas dicas não medicamentosas que também podem amenizar os sintomas e desconfortos do climatério. Confira: 

  • Mantenha-se sempre hidratada. O ideal é tomar dois litros de água por dia. Caso você não tenha o costume de tomar muita água, água aromatizada é uma ótima opção. Você pode prepará-la com fatias de abacaxi, lascas de limão, folhas de hortelã;
  • Use roupas leves e, se possível, frequente ambientes frescos e ventilados. Isso deve ajudar com o calor;
  • Pratique exercícios regularmente. Se der, tente caminhar até o trabalho ou em demais percursos rotineiros. Caso você tenha uma rotina agitada demais, a prática de 15 a 30 minutos por dia para atividades físicas, já poderá fazer uma grande diferença em seu bem-estar.

Esperamos que você tenha tirado todas as suas dúvidas sobre o climatério. Ressaltamos que é importante sempre manter as suas consultas com o(a) seu(sua) ginecologista em dia. 

A CLAF possui diversos especialistas na saúde feminina que estão prontos para atender você da melhor forma possível! Entre em contato para marcar uma consulta. 

Confira os convênios que atendemos! 

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Menopausa: tudo o que você precisa saber

Menopausa nada mais é do que o nome dado à última menstruação da vida de uma mulher, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos.

Ela é comumente confundida com o climatério, que se trata do período de transição entre a vida fértil e infértil da mulher. Dessa forma, vale explicar: a menopausa faz parte do climatério e seus principais sintomas, na verdade, são sintomas do climatério em si.

Acompanhe o artigo para entender melhor essa relação e essa nova fase na vida da mulher madura.

A menstruação para de uma vez ou é aos poucos?

Normalmente a última menstruação não vem de maneira repentina. É comum que as mulheres passem por uma fase de oscilação nos ciclos menstruais antes que a última menstruação aconteça de fato.

Quais são as mudanças mais comuns durante a menopausa?

Como explicado anteriormente, a menopausa em si não gera sintomas. Entretanto, ela faz parte do climatério, que pode sim gerar diversas mudanças e desconfortos.

Sintomas durante o climatério

Os sintomas mais frequentes no período do climatério, são:

  • Ondas de calor (fogacho);
  • Mudança de humor repentina;
  • Depressão;
  • Diminuição ou ausência de líbido;
  • Diminuição da lubrificação vaginal;
  • Pele do corpo mais fina;
  • Necessidade mais frequentes de aliviar a bexiga.

Tratamentos para os sintomas 

Dentre os tratamentos possíveis durante o período de climatério da vida da mulher, confira os principais a seguir.

Terapia de reposição hormonal

terapia de reposição hormonal (TRH) é comumente indicada para a redução dos impactos do climatério na vida da mulher.

No entanto, vale ressaltar: o tratamento pode conter alguns efeitos colaterais, cabendo a avaliação do seu médico ginecologista para diagnosticar se você está apta ou não à nova carga hormonal.

Com o acompanhamento correto do tratamento com o médico de sua confiança, é possível visualizar os efeitos positivos que a reposição pode gerar no seu caso específico. 

Mudanças no estilo de vida

No caso de algumas mulheres, os exercícios e adaptações nos hábitos do dia a dia podem ser boas alternativas ao tratamento de reposição hormonal. Apesar de um efeito em curto prazo menos eficiente, os resultados com o passar do tempo podem ser surpreendentes. 

Então, procure um exercício que você goste de praticar e conte com um médico para te orientar quanto às melhores atividades para o seu bem-estar corporal. Com a orientação do médico em mãos, vale, também, contar com o suporte de um educador físico para a prática da atividade escolhida.

Além dos exercícios, preservar bons hábitos alimentares — comer muitos legumes, frutas, e alimentos ricos em cálcio, como o salmão, sardinha e atum. Além de folhas verdes, para prevenir a osteoporose — pode ajudar no combate aos sintomas. Outras mudanças no estilo de vida também devem ser adotadas, como, por exemplo: usar roupas mais leves e parar de fumar.

Tratamento medicamentoso sem reposição hormonal

No caso do tratamento medicamentoso sem reposição hormonal, muitas vezes é recomendado o uso de antidepressivos, com o objetivo de que eles atuem na produção de serotonina. 

Entretanto, trata-se de um tratamento que também pode gerar efeitos colaterais. Ou seja, a medida só deve ser tomada com a autorização de um médico de sua confiança.

Quanto tempo costuma durar os sintomas após a última menstruação?

Em média, o climatério dura até dois anos. Entretanto, a fase de transição, que é o climatério, pode apresentar diferentes níveis de sintomas para cada mulher. Sendo assim, enquanto algumas mulheres sentem grandes desconfortos durante um determinado tempo, outras podem chegar a não ter sintoma algum.

É necessário ir ao ginecologista mesmo após a menopausa?

Sem dúvidas: sim!

É ideal que a mulher não deixe de lado o checkup anual em nenhuma fase após o início da vida sexual. O acompanhamento médico é essencial para avaliar a saúde da mulher.

Espero que o artigo tenha te ajudado a entender mais sobre essa fase tão importante da vida de uma mulher.

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