Insônia na menopausa: como melhorar a qualidade do seu sono

A menopausa é uma fase natural na vida das mulheres, marcada por uma série de mudanças físicas e emocionais. Entre os desafios mais comuns enfrentados durante esse período está a insônia. Este distúrbio do sono pode impactar significativamente a qualidade de vida, afetando o humor, a energia e a saúde geral da mulher. 

Compreender as causas da insônia na menopausa e explorar estratégias eficazes para melhorar o sono são passos essenciais para promover bem-estar e equilíbrio. 

Neste artigo, vamos falar sobre as principais causas da insônia nesse estágio da vida e oferecer dicas práticas para ajudar você a ter noites mais tranquilas e revigorantes. 

Continue lendo!

Como a menopausa afeta o sono?

A menopausa é uma fase natural e inevitável na vida de todas as mulheres, marcando o fim dos ciclos menstruais e da fertilidade. Geralmente, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, sendo diagnosticada após 12 meses consecutivos sem menstruação. 

Esse período de transição é conhecido como climatério e pode se estender por vários anos, incluindo a perimenopausa, menopausa e pós-menopausa. 

👉 Como eu sei se estou entrando na menopausa?

Durante a menopausa, o corpo da mulher passa por significativas mudanças hormonais, especialmente na produção de estrogênio e progesterona. Esses hormônios não apenas regulam o ciclo menstrual, mas também desempenham papéis cruciais em diversas funções corporais, incluindo o sono. A redução dos níveis de estrogênio pode levar a uma série de sintomas que afetam a qualidade do sono, como ondas de calor, suores noturnos e alterações de humor, que são comuns durante esse período.

Além das mudanças hormonais, a menopausa pode trazer um impacto psicológico significativo, contribuindo para o aumento da ansiedade e depressão, que são fatores conhecidos por interferirem nos padrões de sono. 

As mulheres podem experimentar dificuldades para adormecer, manter o sono durante a noite ou acordar mais cedo do que o desejado, resultando em noites de sono fragmentado e não restaurador.

Compreender como a menopausa afeta o sono é essencial para buscar estratégias eficazes para lidar com esses desafios. Ao reconhecer os sintomas e as mudanças que ocorrem durante essa fase, é possível adotar medidas que promovam um sono mais tranquilo e reparador, contribuindo para uma melhor qualidade de vida durante a menopausa.

Consequências da insônia na saúde e qualidade de vida

A insônia durante a menopausa não é apenas uma questão de noites mal dormidas; ela pode ter repercussões significativas na saúde física, mental e emocional das mulheres. O sono é vital para o funcionamento adequado do corpo e da mente, e a sua falta pode desencadear uma série de problemas que afetam a qualidade de vida, como:

✅ Fadiga e exaustão – A privação de sono leva a uma sensação constante de cansaço, dificultando a realização de atividades diárias e afetando a produtividade.

✅ Sistema imunológico comprometido – A insônia pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e doenças.

✅ Aumento do risco de doenças crônicas – Estudos indicam que a falta de sono está associada a um maior risco de desenvolver condições como hipertensão, doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

✅ Problemas de peso – A insônia pode interferir no equilíbrio hormonal que regula o apetite, aumentando o risco de ganho de peso e obesidade.

Além dessas consequências físicas, há uma série de impactos à saúde mental que também podem surgir, como:

✅ Alterações de humor – A falta de sono está ligada a irritabilidade, mudanças de humor e aumento da sensibilidade emocional, afetando interações pessoais e profissionais.

✅ Ansiedade e depressão – A insônia é tanto um sintoma quanto um fator de risco para transtornos de ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso que agrava os problemas de sono.

✅ Dificuldades cognitivas – A privação de sono prejudica a concentração, a memória e a capacidade de tomar decisões, impactando negativamente o desempenho cognitivo.

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Impactos na qualidade de vida

A insônia pode diminuir significativamente a qualidade de vida, afetando o bem-estar geral. Mulheres na menopausa, que sofrem de insônia frequentemente, relatam uma redução no prazer das atividades diárias e uma menor satisfação com a vida. Além disso, a insônia pode afetar relacionamentos pessoais, devido ao aumento do estresse e à diminuição da capacidade de lidar com conflitos.

Estratégias para melhorar o sono na menopausa

Existem diversas estratégias que podem ajudar a minimizar os efeitos da insônia e promover noites mais tranquilas. 

Crie um ambiente confortável no quarto

Mantenha o quarto escuro, silencioso e em uma temperatura agradável. Considere o uso de máscaras de dormir ou tampões de ouvido, se necessário.

Estabeleça uma rotina de sono

Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, mesmo nos fins de semana, para regular o relógio biológico.

Limite o uso de eletrônicos antes de dormir

A luz azul emitida por telas de celulares, tablets e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono. Procure evitar o uso de eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir.

Evite cafeína e álcool à noite

Essas substâncias podem interferir no sono. Tente reduzir o consumo de cafeína a partir do meio da tarde e evite bebidas alcoólicas perto da hora de dormir.

Pratique exercícios físicos regularmente

A atividade física pode te ajudar a adormecer mais rapidamente e a ter um sono mais profundo. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir.

Meditação

Praticar meditação ou técnicas de mindfulness (atenção plena) pode ajudar a acalmar a mente e reduzir a ansiedade antes de dormir.

Exercícios de respiração

Técnicas de respiração profunda podem ajudar a relaxar o corpo e a mente, facilitando o adormecimento.

Yoga e alongamento

Praticar yoga suave ou alongamento antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e preparar o corpo para o sono.

Banhos quentes

Tomar um banho quente ou morno antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e induzir um estado de relaxamento.

Estabelecer hábitos saudáveis

Além dessas estratégias, é importante adotar hábitos saudáveis no dia a dia para melhorar o sono. Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes que promovem o sono, como magnésio e triptofano, pode ser benéfico. Também é importante gerenciar o estresse através de atividades que proporcionem prazer e relaxamento.

A importância de buscar ajuda médica

É importante considerar a consulta com um médico quando a insônia persiste por um longo período, interfere nas atividades diárias ou afeta significativamente o bem-estar emocional e físico. Sinais de que é hora de procurar ajuda incluem:

✅ Dificuldade constante para adormecer ou manter o sono.

✅ Cansaço extremo e sonolência diurna que prejudicam a qualidade de vida.

✅ Alterações de humor, como irritabilidade ou depressão, associadas à falta de sono.

✅ Preocupação excessiva com a incapacidade de dormir.

Tratamentos médicos para insônia na menopausa

Entre as inúmeras possibilidades de abordagens médicas que podem ser usadas para tratar a insônia na menopausa, podemos citar:

Terapia hormonal – A terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser eficaz para aliviar os sintomas da menopausa, incluindo a insônia. Ao equilibrar os níveis hormonais, muitas mulheres experimentam uma melhora na qualidade do sono. Essa opção, no entanto, deve ser discutida com um(a) especialista, pesando prós e contras, já que não é indicada para todas as mulheres.

Medicamentos para o sono – Em alguns casos, podem ser prescritas medicações para ajudar a dormir. Esses medicamentos devem ser usados com cautela e geralmente por um curto período, para evitar dependência e efeitos colaterais.

Antidepressivos – Para mulheres que também apresentam sintomas de depressão ou ansiedade, antidepressivos podem ser recomendados. Alguns desses medicamentos têm propriedades sedativas que podem ajudar a melhorar o sono.

Terapia cognitivo-comportamental – Esta terapia é uma abordagem eficaz para tratar a insônia crônica. A TCC ajuda a modificar pensamentos e comportamentos que afetam o sono, promovendo hábitos mais saudáveis.

Buscar a orientação de um(a) ginecologista é um passo fundamental para tratar a insônia na menopausa de maneira eficaz. Com o suporte médico adequado, é possível encontrar o tratamento mais apropriado e retomar um padrão de sono saudável, melhorando assim a qualidade de vida durante essa fase de transição.

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Ressecamento vaginal: o que é, causas, como prevenir e tratar

O ressecamento vaginal é uma condição comum, mas que pode causar desconforto e afetar o bem-estar de muitas mulheres. 

Essa condição pode surgir em diferentes fases da vida e por várias razões, como alterações hormonais, uso de medicamentos e até estresse. 

Neste artigo, explicaremos o que é o ressecamento vaginal, suas causas, formas de prevenção e opções de tratamento. Continue lendo!

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O que é o ressecamento vaginal?

O ressecamento vaginal é a redução na lubrificação natural da vagina, uma condição que pode gerar desconforto e até dor em atividades simples, como caminhar, sentar e especialmente durante as relações sexuais. Quando a lubrificação diminui, a parede vaginal perde a umidade natural e fica mais vulnerável, o que pode levar a irritações, sensação de coceira e uma sensação de secura que pode ser persistente.

Esse quadro é comum em diversas fases da vida da mulher, especialmente após a menopausa, mas também pode afetar mulheres jovens devido a fatores hormonais, uso de certos medicamentos ou até mudanças no estilo de vida. O ressecamento vaginal não é apenas uma questão de desconforto físico; ele também pode influenciar a autoconfiança, o bem-estar geral e até os relacionamentos. 

Compreender essa condição e saber reconhecer os sintomas é um passo importante para buscar as melhores formas de prevenção e tratamento, garantindo mais qualidade de vida e saúde íntima.

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Principais causas do ressecamento vaginal

O ressecamento vaginal pode ser causado por diferentes fatores, que vão desde mudanças hormonais naturais até o uso de certos medicamentos. Abaixo, explicamos as causas mais comuns:

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Alterações hormonais

A queda nos níveis de estrogênio é uma das principais causas do ressecamento vaginal. Esse hormônio é responsável por manter a lubrificação e a elasticidade da parede vaginal. Durante a menopausa, os níveis de estrogênio diminuem significativamente, o que torna o ressecamento mais comum nesse período. Mas outras fases também podem provocar essas mudanças, como a gravidez, a amamentação e até o uso de métodos anticoncepcionais hormonais.

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Uso de medicamentos

Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais que reduzem a lubrificação vaginal. É o caso de certos antidepressivos, anticoncepcionais e medicamentos para tratar alergias, como os anti-histamínicos, que podem secar as mucosas. Além disso, tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia podem afetar os níveis hormonais, resultando em secura vaginal.

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Estresse e estilo de vida

O estresse afeta o equilíbrio hormonal e pode ter impacto direto na saúde íntima. Quando o corpo está sob estresse constante, há liberação de hormônios que podem inibir a produção natural de lubrificação. Além disso, hábitos como fumar, o consumo excessivo de álcool e a falta de exercícios físicos também podem contribuir para o ressecamento vaginal, pois afetam a circulação e a produção hormonal.

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Fatores externos

Certos produtos de higiene íntima, como sabonetes perfumados, desodorantes vaginais e duchas íntimas, podem irritar a mucosa vaginal e interferir na sua lubrificação natural. Esses produtos alteram o pH da região íntima, o que pode provocar ou agravar o ressecamento. Recomenda-se o uso de produtos neutros e próprios para a região genital, evitando componentes químicos agressivos.

Essas são as principais causas do ressecamento vaginal. Entender o que pode estar por trás dessa condição é importante para escolher os métodos de prevenção e tratamento mais adequados e, assim, preservar a saúde íntima e a qualidade de vida.

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Impacto do ressecamento vaginal na qualidade de vida

O ressecamento vaginal vai além de um desconforto físico. Ele pode afetar diferentes aspectos da qualidade de vida, incluindo a autoestima, os relacionamentos e até a saúde emocional:

✅ Dificuldade nas relações sexuais – Um dos efeitos mais notáveis do ressecamento vaginal é o desconforto ou a dor durante as relações sexuais, conhecida como dispareunia. Isso pode levar à redução do desejo sexual, criar barreiras emocionais no relacionamento e causar frustração para a mulher e seu parceiro.  

✅ Desconforto diário – A sensação de secura vaginal pode ser constante, trazendo incômodos no dia a dia, como irritação, coceira e até dor ao caminhar ou usar roupas justas. Esse desconforto pode impactar atividades rotineiras, diminuindo o bem-estar geral.  

✅ Baixa autoestima – Muitas mulheres associam a saúde íntima ao bem-estar geral. Quando enfrentam ressecamento vaginal, podem sentir-se menos confiantes ou menos à vontade com o próprio corpo, o que pode afetar tanto a vida social quanto a sexual.  

✅ Consequências emocionais – O impacto emocional do ressecamento vaginal não deve ser subestimado. Ele pode gerar ansiedade, estresse e até sentimentos de vergonha ou isolamento, especialmente se a mulher não se sente à vontade para conversar sobre o problema.  

✅ Comprometimento da saúde íntima – A falta de lubrificação natural deixa a parede vaginal mais vulnerável a pequenas fissuras, o que pode aumentar o risco de infecções urinárias e vaginais. Esses problemas podem se tornar recorrentes, exigindo maior atenção médica.  

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Opções de tratamento para o ressecamento vaginal

O ressecamento vaginal tem tratamento, e as opções disponíveis variam de acordo com a causa e a intensidade dos sintomas. Desde mudanças simples na rotina até intervenções médicas, é possível encontrar soluções eficazes para melhorar o bem-estar íntimo.  

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Lubrificantes e hidratantes vaginais

Lubrificantes, usados para alívio imediato durante a relação sexual, ajudam a reduzir o atrito e o desconforto. Estão disponíveis em diferentes fórmulas (à base de água, silicone ou óleo).  

Já os hidratantes vaginais podem ser aplicados regularmente, oferecendo um alívio mais duradouro. Eles ajudam a manter a umidade natural da região e são indicados para uso contínuo, independentemente da atividade sexual.  

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Terapias hormonais

Cremes ou óleos vaginais com estrogênio são recomendados para mulheres em menopausa ou com baixa hormonal. Eles restauram os níveis locais de estrogênio, promovendo a regeneração da mucosa vaginal e o aumento da lubrificação.  

Terapias de reposição hormonal (TRH) podem ser indicadas em casos específicos. Neste caso o objetivo aqui não é tratar só o sintoma do ressecamento, mas as alterações no organismo que levam a isso. Este tratamento deve ser prescrito por um(a) médico(a), após uma avaliação completa, já que não é indicada em alguns casos e pode trazer riscos.

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FRAXX (Radiofrequência íntima) 

O FRAXX é uma tecnologia avançada, que estimula a produção de colágeno e melhora a saúde do tecido vaginal. Ele é indicado para casos mais persistentes e promove resultados duradouros. 

👉 Para saber mais sobre, confira este outro artigo do nosso Blog, chamado: FRAXX, como funciona e para que é indicado?

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Mudanças no estilo de vida

Manter-se hidratada e adotar uma alimentação equilibrada pode favorecer a saúde íntima.  

Praticar atividades físicas regulares melhora a circulação sanguínea, o que pode beneficiar a lubrificação vaginal.  

Evitar produtos agressivos, como sabonetes perfumados e duchas íntimas, preserva o pH natural da vagina.  

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Quando procurar ajuda médica

Se os sintomas persistirem ou causarem grande desconforto, é essencial buscar orientação médica. Um(a) profissional poderá indicar o tratamento mais adequado, considerando o histórico de saúde e a causa do ressecamento.  

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FRAXX: como funciona e para que é indicado?

O Fraxx tem se destacado no tratamento da estética íntima feminina, oferecendo uma alternativa moderna e eficaz para mulheres que buscam melhorar o conforto e a saúde íntima. 

Usado para tratar o ressecamento vaginal e para rejuvenescimento da área íntima, esse procedimento é minimamente invasivo e traz resultados visíveis com segurança e precisão. 

No artigo a seguir, explicamos em detalhes como o Fraxx funciona e quem pode se beneficiar desse tratamento, ajudando você a avaliar se essa tecnologia é a opção certa para o seu bem-estar íntimo. 

Confira logo a seguir!

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O que é Fraxx e para que serve?

O que é fraxx e para que serve?

O Fraxx é uma tecnologia de radiofrequência fracionada, desenvolvida para tratar diversas condições na área íntima feminina, combinando segurança e precisão em um procedimento não cirúrgico. 

Esse tratamento age nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina, que são proteínas essenciais para a firmeza e elasticidade dos tecidos. 

A capacidade do Fraxx de atingir precisamente essas áreas internas e externas faz com que ele seja uma opção valiosa tanto para rejuvenescimento íntimo quanto para aliviar sintomas de ressecamento vaginal, uma condição comum na menopausa devido à queda nos níveis de estrogênio. 

Essa combinação de eficácia e conveniência tem tornado o Fraxx uma escolha cada vez mais popular entre mulheres que buscam melhorar a saúde e o conforto íntimos de forma menos invasiva e sem a necessidade de cirurgia.

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Como funciona o Fraxx?

Como funciona o Fraxx?

O procedimento é feito através da aplicação de um aparelho com ponteiras específicas, que aquecem as camadas mais profundas da pele na região vaginal, tanto interna quanto externamente. Esse aquecimento controlado estimula o corpo a produzir colágeno e elastina, duas proteínas que são essenciais para a firmeza e elasticidade da pele.

Durante o tratamento, a radiofrequência causa uma leve “lesão térmica” nas camadas subdérmicas, que desencadeia um processo de reparo natural no corpo. Com o aumento da produção de colágeno e a melhora na circulação sanguínea, ocorre uma regeneração dos tecidos, proporcionando mais firmeza e elasticidade. 

Esse processo também ajuda a hidratar a pele na região íntima, melhorando sintomas de ressecamento vaginal que afetam o conforto e a qualidade de vida de muitas mulheres, especialmente durante e após a menopausa.

O Fraxx é um procedimento minimamente invasivo, o que significa que não há necessidade de incisões ou cortes. Ele é realizado em ambiente ambulatorial, geralmente sem anestesia, e as pacientes podem retomar suas atividades normais logo após o procedimento. Um dos poucos cuidados é evitar relações sexuais por alguns dias.

A maioria das pacientes nota uma melhora gradual nos sintomas e na aparência da região ao longo de algumas sessões, geralmente com intervalos de cerca de um mês entre cada sessão, conforme a orientação médica.

Essa tecnologia se diferencia de outros tratamentos, como o laser de CO₂ fracionado, por ser menos dolorosa e mais acessível financeiramente, o que tem aumentado sua popularidade entre mulheres que buscam soluções seguras e eficazes para a saúde íntima sem a necessidade de intervenções cirúrgicas.

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Para quem é indicado o Fraxx?

A tecnologia de radiofrequência fracionada FRAXX vem ganhando popularidade como uma solução inovadora para tratar a pele de forma não invasiva, tanto para a estética íntima quanto para o rejuvenescimento de outras áreas. 

Abaixo, explicamos as principais aplicações do FRAXX e como ele pode contribuir para o bem-estar e a autoconfiança feminina.

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Estética vaginal e rejuvenescimento íntimo

O FRAXX é especialmente procurado para melhorar a aparência da região íntima, oferecendo um rejuvenescimento estético que ajuda a restaurar a firmeza e a elasticidade da pele vaginal. 

Esse tratamento é indicado para mulheres que, com o passar do tempo, sentem mudanças na textura e na firmeza da pele devido a fatores como envelhecimento e alterações hormonais. 

Ao promover o aumento da produção de colágeno e elastina, o FRAXX contribui para a renovação celular, reduzindo flacidez e melhorando o tônus da pele, o que confere um aspecto mais saudável.

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Melhoria da saúde íntima e da função sexual

Para além da estética, o FRAXX apresenta benefícios significativos para a saúde íntima, particularmente ao auxiliar na função sexual. 

A radiofrequência aplicada promove uma melhor circulação sanguínea na área tratada e aumenta a elasticidade dos tecidos, fatores que podem impactar positivamente o conforto e o prazer nas relações. Esse efeito é especialmente relevante para mulheres que experimentam ressecamento vaginal ou desconforto durante o contato íntimo, problemas que podem se intensificar em fases como a menopausa. 

Ao revitalizar e hidratar os tecidos, o FRAXX contribui para uma experiência sexual mais confortável e satisfatória.

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Suporte para mulheres na menopausa

O período da menopausa traz diversas mudanças hormonais, que afetam a saúde íntima, incluindo perda de firmeza, lubrificação e elasticidade. 

O FRAXX tem sido uma escolha eficaz para mulheres que desejam aliviar esses sintomas, uma vez que ele atua promovendo a regeneração do tecido vaginal. Além de proporcionar um efeito de revitalização, o tratamento também ajuda a restaurar a umidade natural e a combater o ressecamento

Esse suporte é fundamental para a saúde íntima das mulheres durante a menopausa, oferecendo uma alternativa não cirúrgica e menos invasiva.

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Melhora de incontinência urinária

O FRAXX também é uma opção para mulheres que apresentam incontinência urinária leve a moderada, especialmente quando o problema está associado à fraqueza do assoalho pélvico. 

A tecnologia de radiofrequência ajuda a fortalecer o tecido e os músculos na região pélvica, o que pode reduzir episódios de escape urinário. Esse benefício é particularmente relevante para mulheres na pós-menopausa, que podem sofrer perda de firmeza no assoalho pélvico devido a mudanças hormonais e ao envelhecimento. 

O aquecimento promovido pelo FRAXX estimula a regeneração dos tecidos e fortalece a musculatura pélvica, o que contribui para um maior controle urinário sem a necessidade de procedimentos invasivos.

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Rejuvenescimento da pele em outras áreas do corpo

Embora o FRAXX seja amplamente utilizado para a área íntima, ele também pode ser aplicado em outras regiões que precisam de tonificação e firmeza. Áreas como pescoço, mãos, abdômen e face podem se beneficiar do efeito de rejuvenescimento promovido pela radiofrequência fracionada. 

O tratamento é uma alternativa viável para mulheres que desejam melhorar a textura e a firmeza da pele sem recorrer a cirurgias. Em qualquer área, o processo funciona de maneira semelhante: o calor da radiofrequência estimula a produção de colágeno e promove um efeito lifting, suavizando rugas e linhas finas.

O FRAXX tem se mostrado uma tecnologia versátil e segura, com resultados perceptíveis. Contudo, é sempre recomendado consultar um(a) médico(a) especialista para uma avaliação personalizada, garantindo que o tratamento esteja de acordo com as necessidades e expectativas de cada paciente.

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Como eu sei que estou entrando na menopausa?

A menopausa é uma fase natural na vida de todas as mulheres, marcada por diversas mudanças físicas e emocionais. Compreender os sinais que indicam a chegada desse período é fundamental para que a transição ocorra de maneira mais tranquila e saudável. Muitas mulheres se perguntam: “como saber se estão entrando na menopausa?”. 

Reconhecer os primeiros sintomas e buscar orientação médica pode ajudar a prevenir desconfortos e melhorar a qualidade de vida. 

No artigo a seguir, vamos abordar os principais indícios da menopausa e como lidar com esse momento de forma clara e segura. Continue a leitura!

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O que é a menopausa e quando ocorre?

A menopausa é uma etapa natural na vida da mulher, marcada pelo fim definitivo dos ciclos menstruais. Ela ocorre quando os ovários param de liberar óvulos e a produção dos hormônios estrogênio e progesterona diminui significativamente. Essa transição é resultado do envelhecimento natural do sistema reprodutivo feminino.

A menopausa é oficialmente diagnosticada quando a mulher completa 12 meses consecutivos sem menstruar. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, sendo a média em torno dos 51 anos. Contudo, a idade pode variar devido a fatores como genética, estilo de vida, e condições de saúde.

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O que pode influenciar o início da menopausa?

Embora a idade média para o início da menopausa seja bem estabelecida, alguns fatores podem fazer com que ela ocorra mais cedo ou mais tarde, como:

✅ Histórico familiar – Mulheres com mães ou avós que tiveram menopausa precoce podem passar pelo mesmo.

✅ Estilo de vida – O tabagismo, por exemplo, pode antecipar a menopausa em até dois anos.

✅ Doenças e cirurgias – Tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou cirurgias de remoção dos ovários (ooforectomia) podem causar a menopausa precoce.

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Menopausa precoce

Algumas mulheres podem passar pela menopausa antes dos 40 anos, o que é conhecido como menopausa precoce. As causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, condições autoimunes, doenças crônicas ou até mesmo intervenções médicas. Nesses casos, é essencial o acompanhamento médico para gerenciar os impactos na saúde a longo prazo.

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Como sei que estou entrando na menopausa?

A primeira fase da mulher que está entrando na menopausa é a chamada perimenopausa. Trata-se do período de transição que antecede a menopausa e é marcado por flutuações hormonais que causam uma série de sintomas físicos e emocionais. 

Esse estágio pode durar entre 4 a 10 anos e, durante esse tempo, os ciclos menstruais tornam-se irregulares até cessarem completamente. Embora a intensidade e duração dos sintomas variem de mulher para mulher, existem alguns sinais comuns que indicam que a menopausa está se aproximando:

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Ondas de calor (fogachos)

As ondas de calor são o sintoma mais conhecido da perimenopausa. Elas se manifestam como uma sensação repentina de calor intenso, especialmente na parte superior do corpo, muitas vezes acompanhada de rubor facial e transpiração. As ondas de calor podem durar de alguns segundos a vários minutos e ocorrem em qualquer momento do dia ou da noite, afetando a qualidade do sono.

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Alterações no ciclo menstrual

Durante a perimenopausa, os ciclos menstruais tornam-se irregulares. Isso significa que os intervalos entre as menstruações podem se alongar ou encurtar, o fluxo pode ser mais intenso ou mais leve do que o habitual, e até mesmo ocorrer ausência de menstruação por alguns meses. Essas mudanças são causadas pelas oscilações nos níveis hormonais, especialmente do estrogênio.

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Suor noturno

O suor noturno é uma extensão das ondas de calor, mas ocorre durante o sono, fazendo com que a mulher acorde transpirando excessivamente. Esse sintoma, além de desconfortável, pode contribuir para a insônia e o cansaço durante o dia.

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Mudanças de humor e irritabilidade

A perimenopausa também afeta o equilíbrio emocional. Muitas mulheres relatam maior irritabilidade, ansiedade, variações de humor e até sintomas de depressão. Essas oscilações podem estar relacionadas não só às alterações hormonais, mas também ao estresse de lidar com as mudanças físicas e os desafios dessa fase.

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Secura vaginal e diminuição da libido

Com a queda dos níveis de estrogênio, é comum que ocorra uma redução da lubrificação vaginal, resultando em secura e desconforto durante as relações sexuais. Esse sintoma pode levar a uma diminuição da libido e afetar a vida íntima, mas existem tratamentos para aliviar esses efeitos e melhorar a qualidade de vida sexual.

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Insônia e fadiga

A dificuldade para dormir, muitas vezes associada ao suor noturno e à ansiedade, é uma queixa comum na perimenopausa. Muitas mulheres enfrentam insônia ou acordam durante a noite e têm dificuldade para voltar a dormir, o que resulta em fadiga e cansaço persistente durante o dia.

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Diferença entre perimenopausa e menopausa

Embora muitas vezes sejam usados como sinônimos, perimenopausa e menopausa são  momentos bem diferentes no ciclo de vida reprodutivo da mulher. Compreender a diferença entre esses termos é essencial para saber em qual fase do processo de transição hormonal a mulher se encontra e como lidar com os sintomas de cada estágio.

Durante a perimenopausa, os níveis hormonais ainda flutuam consideravelmente, o que significa que a mulher ainda pode engravidar, mesmo que suas menstruações sejam irregulares. Somente quando os ovários param completamente de liberar óvulos e os níveis de estrogênio caem drasticamente, é que a menopausa se estabelece.

Enquanto isso, a mulher pode apresentar os sintomas que listamos no tópico acima.

Já a menopausa representa a conclusão desse processo. Quando a mulher atinge a menopausa, seus ciclos menstruais cessam, e muitos dos sintomas experimentados durante a perimenopausa tendem a diminuir ou estabilizar. No entanto, algumas mulheres podem continuar a sentir ondas de calor ou outros sintomas relacionados ao declínio hormonal.

Sinais de que você está na menopausa:

✅ Ausência de menstruação por 12 meses consecutivos.

✅ Sintomas como ondas de calor e secura vaginal podem persistir, mas tendem a ser mais previsíveis.

✅ Alterações na saúde óssea (maior risco de osteoporose) e no metabolismo.

✅ Aumento do risco de doenças cardiovasculares devido à queda dos níveis de estrogênio.

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Pós-menopausa: o que esperar após a menopausa?

Depois de atingir a menopausa, a mulher entra na fase chamada pós-menopausa. Nessa etapa, os sintomas relacionados à queda hormonal, como ondas de calor, podem continuar por alguns anos, mas geralmente são menos intensos. 

O foco principal na pós-menopausa deve ser a saúde no longo prazo, já que a queda de estrogênio pode aumentar o risco de certas condições, como osteoporose e doenças cardíacas.

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Fatores importantes a serem monitorados na pós-menopausa:

✅ Manutenção da saúde óssea, com exames de densidade óssea e suplementação de cálcio e vitamina D.

✅ Monitoramento da saúde cardiovascular.

✅ Cuidados com a pele e cabelos, devido à menor produção de colágeno.

✅ Ajustes na dieta e prática de exercícios físicos para controlar o ganho de peso e manter a saúde metabólica.

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Quando procurar ajuda médica?

A transição para a menopausa pode ser acompanhada de vários sintomas desconfortáveis, e muitas mulheres se perguntam quando é o momento certo de procurar ajuda médica. Embora a menopausa seja um processo natural, o acompanhamento médico é fundamental para garantir que essa fase seja vivida com saúde e qualidade de vida. 

Além disso, existem situações em que os sintomas podem ser mais intensos ou indicar problemas que necessitam de avaliação médica, como os que listamos a seguir, que devem ser avaliados por ginecologistas ou endocrinologistas.

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Sintomas intensos que afetam a qualidade de vida

Algumas mulheres experimentam sintomas da perimenopausa e menopausa de maneira leve, enquanto outras podem sofrer de forma mais intensa. Se você estiver enfrentando sinais como ondas de calor, suor noturno, insônia ou irritabilidade que afetam significativamente seu bem-estar e atividades diárias, é importante procurar um médico. Um profissional pode avaliar o quadro e sugerir tratamentos, como mudanças no estilo de vida ou opções hormonais e não hormonais, para aliviar os sintomas.

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Menstruação irregular ou sangramento anormal

Durante a perimenopausa, é comum que os ciclos menstruais se tornem irregulares. No entanto, se você perceber alterações incomuns, como sangramentos muito intensos, menstruações que duram mais de uma semana ou sangramento entre os ciclos, isso pode ser sinal de outras condições de saúde. 

Sangramentos anormais podem estar associados a problemas como miomas, pólipos, ou até mesmo alterações pré-cancerosas. Nesses casos, é essencial uma avaliação médica detalhada.

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Dores ou desconforto durante as relações sexuais

A secura vaginal é um sintoma comum devido à queda dos níveis de estrogênio, o que pode causar desconforto ou dor durante as relações sexuais. Se essa condição estiver impactando sua vida sexual, o médico pode recomendar o uso de lubrificantes, hidratantes vaginais ou até mesmo terapias hormonais locais para melhorar a lubrificação e restaurar o conforto.

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Mudanças no humor, ansiedade ou depressão

As flutuações hormonais durante a perimenopausa podem afetar o equilíbrio emocional, levando a episódios de irritabilidade, ansiedade ou até mesmo depressão. Se essas mudanças de humor forem persistentes ou estiverem afetando sua saúde mental, é importante procurar ajuda médica. 

Profissionais de saúde podem indicar desde terapia cognitivo-comportamental até tratamentos com medicamentos ou, se necessário, a terapia de reposição hormonal (TRH), que pode ajudar a estabilizar o humor.

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Sintomas urinários persistentes

A queda do estrogênio também pode enfraquecer os tecidos da bexiga e da uretra, causando sintomas como incontinência urinária ou urgência para urinar. Caso você esteja lidando com esses problemas de forma recorrente, o médico pode sugerir tratamentos que vão desde exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico até procedimentos médicos para melhorar o controle da bexiga.

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Prevenção de complicações no longo prazo

Após a menopausa, o corpo passa por mudanças que podem aumentar o risco de algumas condições de saúde, como osteoporose e doenças cardiovasculares. Isso ocorre devido à queda dos níveis de estrogênio, que antes ajudava a proteger a saúde óssea e o coração. Consultar um médico é essencial para avaliar a necessidade de exames preventivos, como densitometria óssea e exames de colesterol, além de discutir estratégias para manter a saúde em dia, como alimentação balanceada, atividade física regular e, em alguns casos, suplementação ou terapia hormonal.

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Consideração da terapia de reposição hormonal (TRH)

A terapia de reposição hormonal é uma opção de tratamento que pode ser indicada para aliviar sintomas mais intensos da menopausa, como ondas de calor, secura vaginal e perda óssea acelerada. No entanto, a TRH não é indicada para todas as mulheres, pois pode aumentar o risco de algumas condições, como trombose ou câncer de mama. Somente um médico poderá avaliar os riscos e benefícios da TRH para cada caso específico, considerando o histórico de saúde e as necessidades da paciente. É importante que a TRH seja instituída na chamada janela de oportunidade, onde a mulher vai colher os seus melhores benefícios, principalmente para o sistema cardiovascular. Ela é definida como até os 60 anos ou até 10 anos após a menopausa. 

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Suspeita de menopausa precoce

A menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos, pode ser causada por fatores genéticos, doenças autoimunes, ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Mulheres que suspeitam estar passando pela menopausa prematuramente devem buscar ajuda médica imediatamente, pois a menopausa precoce aumenta o risco de complicações, como osteoporose e doenças cardiovasculares, devido à queda prematura dos hormônios. O médico poderá indicar tratamentos para proteger a saúde a longo prazo.

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Quanto tempo dura a menopausa e o climatério?

A menopausa e o climatério são diferentes momentos da vida reprodutiva das mulheres e, em muitos casos, trazem diversas alterações e incômodos, que podem impactar bastante a qualidade de vida delas.

Entender essas fases, o que elas causam e saber como lidar com isso da melhor maneira é algo muito importante.

Por isso, falamos a seguir sobre quanto tempo dura a menopausa e o climatério, além de informações essenciais sobre o tema.

Confira!

Entenda o que são menopausa e climatério

A menopausa e o climatério são termos frequentemente usados para descrever fases importantes na vida das mulheres, marcando o fim do período reprodutivo e a transição para uma nova etapa de vida. 

Embora muitas pessoas usem esses termos como se fossem a mesma coisa, trata-se de conceitos distintos, cada um com suas características e significados específicos. Entender a diferença entre esses termos é essencial para compreender o que está acontecendo com o corpo e a saúde durante esses períodos.

Menopausa

Refere-se ao momento em que uma mulher experimenta sua última menstruação. É um marco biológico que ocorre quando os ovários deixam de liberar óvulos regularmente e a produção de hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, diminui significativamente. A menopausa é confirmada clinicamente após 12 meses consecutivos sem menstruação. Na maioria das mulheres, isso acontece por volta dos 50 anos, mas pode ocorrer antes ou depois, dependendo de diversos fatores individuais e de saúde.

Climatério

Este é um termo mais amplo, que abrange o período de transição antes e depois da menopausa. Este período começa geralmente anos antes da última menstruação e continua por vários anos depois. O climatério pode começar entre os 40 e 50 anos e pode durar de 7 a 10 anos ou até mais, dependendo de cada mulher. Durante o climatério, o corpo passa por uma série de mudanças hormonais, que são responsáveis pelos sintomas frequentemente associados à menopausa, como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor, entre outros.

Entender essas fases é importante porque as mudanças hormonais que ocorrem durante o climatério e a menopausa afetam não apenas o sistema reprodutivo, mas também a saúde óssea, o metabolismo, a saúde cardiovascular e o bem-estar psicológico. Com o acompanhamento médico adequado e mudanças no estilo de vida, é possível manejar os sintomas e garantir uma transição mais tranquila e saudável.

Diferenças entre menopausa e climatério

Embora seja comum ver os termos “menopausa” e “climatério” serem usados como sendo quase a mesma coisa, trata-se de questões diferentes e são importantes para descrever as mudanças naturais que ocorrem na vida reprodutiva de uma mulher. 

Compreender as diferenças entre esses termos ajuda a esclarecer o que esperar durante essas fases e como lidar com os sintomas e desafios associados.

O que é a menopausa?

A menopausa é um evento específico na vida de uma mulher e marca o fim definitivo de seus ciclos menstruais e, consequentemente, do seu período reprodutivo. 

Os(as) médicos(as) definem a menopausa como a ausência de menstruação por 12 meses consecutivos, sem que haja outras causas fisiológicas ou patológicas para essa ausência. 

A idade em que as mulheres iniciam a menopausa é por volta dos 50 anos, embora possa ocorrer antes (menopausa precoce) ou mais tarde, dependendo de fatores individuais e genéticos. 

A menopausa ocorre porque os ovários deixam de liberar óvulos e diminuem significativamente a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. A queda desses hormônios é o que provoca os sintomas associados à menopausa, como ondas de calor, secura vaginal e alterações de humor.

O que é o climatério?

O climatério é um termo mais amplo, que descreve todo o período de transição que se inicia anos antes da menopausa e continua após esse evento. Pode começar a partir dos 40 anos e se estender até os 65 anos ou mais. 

O climatério inclui a pré-menopausa (quando começam a surgir os primeiros sintomas de variação hormonal), a menopausa (a última menstruação) e a pós-menopausa (o período após a menopausa).

Durante o climatério, as mulheres experimentam uma série de mudanças hormonais. Os níveis de estrogênio e progesterona começam a flutuar e em geral diminuem. Essas alterações hormonais podem causar uma variedade de sintomas, como:

✅ Ondas de calor e suores noturnos;

✅ Irregularidade menstrual;

✅ Secura vaginal;

✅ Alterações de humor, como irritabilidade e depressão;

✅ Diminuição da libido;

✅ Problemas de sono;

✅ Perda de massa óssea e risco aumentado de osteoporose.

Esses sintomas podem variar em intensidade e duração de mulher para mulher. Algumas podem ter apenas sintomas leves, enquanto outras podem experimentar sintomas significativos que afetam sua qualidade de vida.

Resumo das principais diferenças entre menopausa e climatério:

Definição – Menopausa é um ponto específico no tempo (última menstruação), enquanto climatério é o período de transição que engloba anos antes e depois da menopausa.

Duração – A menopausa é um evento único e pontual, enquanto o climatério pode durar vários anos, começando na pré-menopausa e se estendendo até a pós-menopausa.

Sintomas – Os sintomas do climatério podem começar antes da menopausa e continuar após ela. Esses sintomas são decorrentes das flutuações e diminuições hormonais que ocorrem ao longo do tempo.

Significado biológico – A menopausa marca o fim definitivo da fertilidade de uma mulher, enquanto o climatério é todo o processo de transição que leva a esse fim.

Quanto tempo dura o climatério e a menopausa?

A duração da menopausa e do climatério pode variar bastante de mulher para mulher, dependendo de fatores genéticos, de saúde e de estilo de vida. Para entender melhor, é importante saber que a menopausa e o climatério são processos distintos, mas inter-relacionados.

Duração do climatério

O climatério é um período de transição, que começa antes da menopausa e se estende por vários anos depois dela. Este período pode começar na faixa dos 40 anos, mas em algumas mulheres os sinais de climatério podem aparecer até mais cedo, por volta dos 35 anos. O climatério engloba três fases principais:

✅ Pré-menopausa – Fase inicial do climatério, que pode começar 8 a 10 anos antes da menopausa. Durante a pré-menopausa, os níveis de estrogênio começam a flutuar, mas a menstruação ainda é regular. Algumas mulheres podem começar a notar sintomas como alterações de humor, irregularidades no ciclo menstrual e ondas de calor leves.

✅ Perimenopausa – Esta fase é a etapa imediatamente anterior à menopausa. Pode durar de 4 a 6 anos, mas em algumas mulheres pode se estender por até 10 anos. Durante a perimenopausa, os ciclos menstruais se tornam mais irregulares e os sintomas da menopausa – como ondas de calor, suores noturnos, problemas de sono e secura vaginal – tornam-se mais evidentes. A perimenopausa termina quando uma mulher passa 12 meses consecutivos sem menstruar, marcando o início da menopausa.

✅ Pós-menopausa – Esta fase começa após a última menstruação e se estende pelo restante da vida da mulher. Os primeiros anos da pós-menopausa são frequentemente marcados por uma redução gradual dos sintomas da menopausa, embora algumas mulheres continuem a sentir ondas de calor e outros sintomas durante uma década ou mais. A pós-menopausa é também uma fase em que o risco de desenvolver condições como osteoporose e doenças cardiovasculares aumenta devido à diminuição prolongada dos níveis de estrogênio.

Duração da menopausa

Tecnicamente, a menopausa em si é um ponto específico no tempo – o dia que marca a última menstruação dos últimos 12 meses consecutivos. 

Assim, a menopausa é um evento singular, e não uma fase que se estende por um período de tempo. No entanto, os efeitos associados à menopausa, como os sintomas físicos e emocionais, podem durar muitos anos.

A maioria das mulheres experimenta sintomas por cerca de 4 a 5 anos após a última menstruação, mas a intensidade e a duração dos sintomas podem variar. 

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Algumas mulheres podem ter sintomas apenas por alguns meses, enquanto outras podem continuar a experimentar ondas de calor, suores noturnos e outros sintomas por 10 anos ou mais após a menopausa. Isso depende da resposta individual do corpo às mudanças hormonais, sofrendo influência de fatores como:

✅ Genética – A idade em que a mãe ou irmãs de uma mulher passaram pela menopausa pode ser um indicativo de quando ela também passará. Fatores genéticos também influenciam a duração dos sintomas.

✅ Saúde geral – Mulheres com condições de saúde crônicas ou doenças autoimunes podem experimentar um início mais precoce do climatério e sintomas mais intensos.

✅ Estilo de vida – Fatores como tabagismo, dieta, nível de atividade física e estresse têm um impacto significativo na duração e severidade dos sintomas. Por exemplo, fumantes tendem a experimentar a menopausa mais cedo do que não fumantes.

✅ Tratamento médico – Mulheres que recebem tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, ou aquelas que tiveram seus ovários removidos cirurgicamente, podem experimentar uma menopausa precoce e um climatério mais curto, mas com sintomas mais intensos.

Como lidar com os sintomas do climatério e menopausa

Durante o climatério e a menopausa, muitas mulheres enfrentam uma variedade de sintomas, que podem impactar significativamente sua qualidade de vida. 

Felizmente existem diversas estratégias para ajudar a gerenciar esses sintomas e melhorar o bem-estar geral. Além disso, o acompanhamento médico é fundamental para monitorar a saúde e prevenir complicações.

Mudanças no estilo de vida

Adotar uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a manter o peso sob controle e reduzir os sintomas da menopausa. Alimentos ricos em cálcio e vitamina D são essenciais para a saúde óssea, ajudando a prevenir a osteoporose, que se torna mais provável nessa fase.

Beber bastante água pode ajudar a aliviar a secura vaginal e da pele, além de contribuir para a saúde geral.

A prática de atividades físicas – como caminhada, ioga e musculação – não só melhora o humor e reduz o estresse, mas também ajuda a manter a saúde cardiovascular e a densidade óssea. Exercícios aeróbicos podem reduzir as ondas de calor e melhorar a qualidade do sono.

O consumo excessivo de cafeína e álcool pode piorar os sintomas da menopausa, como ondas de calor e insônia. Reduzir ou evitar essas substâncias pode trazer alívio.

Terapias de reposição hormonal

Essa reposição pode ser eficaz para aliviar sintomas como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal e alterações de humor. Ela funciona ao fornecer estrogênio (e, em alguns casos, progesterona) que o corpo deixou de produzir em quantidades suficientes.

No entanto, a terapia de reposição hormonal não é adequada para todas as mulheres, já que pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, doenças cardíacas e coágulos sanguíneos. A decisão de realizar ou não deve ser feita com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, em conjunto com médico(a) especialista no assunto – de preferência, ginecologista ou endocrinologista.

Opções não hormonais

Alimentos e suplementos à base de plantas, como soja e linhaça, contêm fitoestrógenos que podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa. Embora seus efeitos sejam mais leves que os da TRH, eles podem  ser uma alternativa para mulheres que não podem ou não desejam usar hormônios.

Com a devida prescrição médica, certos antidepressivos, medicamentos para pressão arterial e outros fármacos podem ajudar a reduzir os sintomas da menopausa, como ondas de calor e suores noturnos, especialmente em mulheres que não podem usar terapia hormonal.

Produtos à base de água e não hormonais podem ajudar a aliviar a secura vaginal e tornar as relações sexuais mais confortáveis.

Técnicas de relaxamento e redução do estresse

Práticas de meditação e atenção plena (mindfulness) ajudam a reduzir o estresse e a melhorar o bem-estar mental, tornando as mulheres mais capazes de lidar com os sintomas da menopausa.

Além de benefícios físicos, atividades como ioga e pilates proporcionam técnicas de respiração e relaxamento que ajudam a gerenciar o estresse e os sintomas emocionais.

Importância do acompanhamento médico

O acompanhamento regular com endocrinologistas e ginecologistas, é crucial durante o climatério e a menopausa para monitorar a saúde e prevenir complicações. Aqui estão algumas razões pelas quais esse acompanhamento é tão importante:

✅ Monitorar a saúde óssea – A redução dos níveis de estrogênio durante o climatério e a menopausa pode levar à perda de massa óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas. O acompanhamento médico inclui exames de densitometria óssea e recomendações de suplementação de cálcio e vitamina D, além de orientações sobre exercícios adequados para manter a saúde óssea.

✅ Avaliar o risco cardiovascular – Com a queda dos hormônios femininos, o risco de doenças cardíacas aumenta. Acompanhamento regular com cardiologista permite monitorar os níveis de colesterol, pressão arterial e glicemia, ajudando na prevenção de problemas cardiovasculares.

✅ Prevenção e tratamento de condições metabólicas – A menopausa pode levar ao ganho de peso e ao aumento da resistência à insulina. O acompanhamento médico ajuda a identificar essas mudanças e a implementar estratégias de prevenção e controle, incluindo orientações nutricionais e atividades físicas.

✅ Exames de rotina e rastreamento de câncer – Consultas regulares são fundamentais para a realização de exames de rotina, como mamografias e exames de Papanicolau, que ajudam na detecção precoce de câncer de mama e câncer de colo do útero, além de outros problemas de saúde.

✅ Personalização do tratamento – Cada mulher tem uma experiência única com o climatério e a menopausa. O acompanhamento médico permite personalizar o tratamento, ajustando as terapias conforme necessário para lidar com sintomas e manter a qualidade de vida.

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Falta de estrogênio: o que pode causar?

O estrogênio é um dos hormônios sexuais mais importantes para a saúde de homens e, principalmente, das mulheres. Sua importância vai desde a proteção da saúde dos ossos à redução dos riscos de doenças do coração.

Baixos níveis desse hormônio pode causar um leque enorme de problemas e isso deve ser corrigido por profissional habilitado o quanto antes.

Para saber mais sobre as possíveis causas da falta de estrogênio, bem como seus riscos e formas de tratamento, preparamos este conteúdo especial sobre o tema.

Confira!

O que é o estrogênio e qual a sua importância?

O estrogênio é um grupo de hormônios sexuais que desempenham um papel crucial na saúde e no desenvolvimento sexual das mulheres, embora também estejam presentes – em menores quantidades – nos homens. 

Esses hormônios são principalmente responsáveis pelas características sexuais secundárias femininas e têm várias funções importantes no corpo, como:

Desenvolvimento sexual

O estrogênio é fundamental para o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos, incluindo a vagina, o útero e as mamas, bem como para o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como a distribuição de gordura corporal e o crescimento dos pelos pubianos.

Ciclo menstrual

Regula o ciclo menstrual e é essencial para a reprodução. O estrogênio prepara o revestimento do útero para a possível implantação de um óvulo fertilizado, um processo que ocorre em conjunção com outro hormônio, a progesterona.

Saúde óssea

Desempenha um papel vital na manutenção da estrutura óssea, ajudando a prevenir a perda óssea e a osteoporose, especialmente após a menopausa, quando os níveis de estrogênio diminuem significativamente.

Saúde cardiovascular

Contribui para a manutenção da saúde cardiovascular, influenciando o metabolismo do colesterol e mantendo a flexibilidade dos vasos sanguíneos, o que pode ajudar a prevenir doenças cardíacas.

Função cognitiva

Tem sido associado à função cognitiva e à prevenção da perda de memória. Alguns estudos sugerem que o estrogênio pode ter um efeito protetor contra doenças como o Alzheimer.

Bem-estar geral

Influencia o humor e o bem-estar, com baixos níveis de estrogênio frequentemente associados a mudanças de humor e sintomas de depressão.

No corpo masculino

Embora em menor quantidade, o estrogênio também desempenha papéis importantes na saúde dos homens, incluindo a regulação do desejo sexual (libido), a manutenção da saúde dos espermatozoides e a promoção da saúde óssea.

Falta de estrogênio: o que pode causar?

A falta de estrogênio, ou baixos níveis desse hormônio, pode ter uma série de efeitos tanto em mulheres quanto em homens, afetando diversos aspectos da saúde física e emocional. 

Efeito em mulheres

Quando os níveis desse hormônio encontram-se abaixo do indicado nas mulheres, alguns dos efeitos nocivos que podem surgir são:

✅ A menopausa é o período mais comum em que as mulheres experimentam uma queda significativa nos níveis de estrogênio. Isso pode levar a sintomas como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, alterações de humor e dificuldades de sono.

✅ O estrogênio ajuda a proteger a densidade óssea. Baixos níveis do hormônio, especialmente após a menopausa, aumentam o risco de osteoporose e fraturas.

✅ A diminuição do estrogênio pode afetar a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

✅ Outro possível efeito dessa deficiência hormonal é levar a alterações no trato urinário e nos órgãos genitais, resultando em incontinência urinária, aumento do risco de infecções do trato urinário e desconforto durante relações sexuais.

✅ A pele pode se tornar mais fina, menos elástica e mais seca devido à falta de estrogênio.

✅ Baixos níveis de estrogênio estão associados a um risco aumentado de depressão e ansiedade.

Efeito em homens

Embora os homens produzam muito menos estrogênio do que as mulheres, o hormônio ainda desempenha papéis importantes na saúde masculina. Assim como ocorre nas mulheres, baixos níveis de estrogênio em homens podem levar a um maior risco para a saúde dos ossos, aumento do risco de doenças cardiovasculares, redução do desejo sexual e alterações de humor, como irritabilidade e depressão.

O que reduz o estrogênio?

A baixa do estrogênio pode ser causada por uma variedade de fatores, envolvendo tanto condições naturais do ciclo de vida quanto questões médicas específicas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

Menopausa: É a causa mais comum de baixa de estrogênio em mulheres. Durante a menopausa, os ovários gradualmente reduzem a produção de estrogênio, levando à cessação dos períodos menstruais e à diminuição dos níveis hormonais.

Perimenopausa: O período de transição para a menopausa, que pode durar vários anos, também é caracterizado por flutuações e eventual declínio nos níveis de estrogênio.

Pós-parto: Após o parto, os níveis de estrogênio podem cair temporariamente, contribuindo para sintomas como alterações de humor e secura vaginal.

Insuficiência ovariana prematura (IOP): Também conhecida como falência ovariana prematura, ocorre quando os ovários de uma mulher param de funcionar normalmente antes dos 40 anos, levando a níveis mais baixos de estrogênio.

Histerectomia: A remoção cirúrgica dos ovários (ooforectomia) junto com o útero pode causar uma queda abrupta nos níveis de estrogênio, uma vez que os ovários são a principal fonte de produção desse hormônio.

Tratamentos de câncer: Tratamentos como quimioterapia e radioterapia podem afetar a função ovariana e reduzir a produção de estrogênio.

Distúrbios da hipófise: Como a hipófise regula a produção de hormônios dos ovários, problemas nessa glândula podem afetar os níveis de estrogênio.

Exercícios extremos: Atividades físicas intensas e constantes podem levar a um declínio nos níveis de estrogênio, afetando a regularidade menstrual.

Transtornos alimentares: Condições como anorexia nervosa podem causar uma diminuição na produção de estrogênio devido à perda de gordura corporal e desnutrição.

Baixo índice de massa corporal (IMC): Um IMC muito baixo pode resultar em níveis reduzidos de estrogênio, pois a gordura corporal está envolvida na produção de estrogênio.

Estresse crônico: O estresse prolongado pode afetar o eixo hipotálamo-pituitária-ovário, interferindo na produção de estrogênio.

Cada uma dessas condições pode afetar o equilíbrio hormonal de maneiras diferentes, e a abordagem de tratamento pode variar dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos. 

É importante consultar um profissional de saúde – como ginecologistas e endocrinologistas – para avaliar os níveis de estrogênio e discutir as opções de tratamento mais adequadas para cada caso.

Como tratar?

O tratamento para baixos níveis de estrogênio visa aliviar os sintomas associados à deficiência desse hormônio e melhorar a qualidade de vida do paciente. A escolha do tratamento depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente da baixa de estrogênio, a idade do(a) paciente, os sintomas específicos e se a pessoa tem contraindicações para certos tipos de terapia. 

Aqui estão as principais formas de tratamento:

Terapia de reposição hormonal

É o tratamento mais comum para mulheres que experimentam sintomas da menopausa devido à baixa de estrogênio. A TRH pode ser administrada de várias formas, incluindo pílulas orais, adesivos cutâneos, géis, sprays ou anéis vaginais. A terapia visa repor o estrogênio, aliviando sintomas como ondas de calor, secura vaginal e prevenindo a osteoporose.

Vale destacar que a TRH não é adequada para todas as mulheres, especialmente aquelas com histórico de câncer de mama, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou derrame. Os riscos e benefícios da TRH devem ser cuidadosamente avaliados em conjunto com um profissional de saúde.

Suplementos

Alguns suplementos podem oferecer benefícios leves devido às suas propriedades estrogênicas. No entanto, a eficácia e segurança desses suplementos podem variar, e é importante discuti-los com um médico antes de iniciar.

Exercício moderado

Um equilíbrio saudável de atividade física pode ajudar a manter um peso corporal saudável e promover o bem-estar geral, o que pode indiretamente influenciar os níveis de estrogênio.

Gerenciamento de estresse

Técnicas de redução de estresse, como meditação, yoga e exercícios de respiração, podem ajudar a gerenciar o impacto do estresse nos níveis hormonais.

Tratamento para homens

Em homens com baixos níveis de estrogênio, o tratamento pode envolver abordagens para corrigir o desequilíbrio hormonal subjacente. Isso pode incluir ajustes na terapia de reposição de testosterona, se aplicável, ou o tratamento de condições médicas relacionadas, que afetam a produção de estrogênio.

É importante que o tratamento para baixos níveis de estrogênio seja supervisionado por endocrinologista, que pode fornecer orientações baseadas em uma avaliação completa da saúde do paciente, história médica e preferências pessoais. 

O acompanhamento regular é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar a abordagem conforme necessário.

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Se você (ou alguém próximo) está vivenciando sintomas que indiquem falta de estrogênio ou teve esse diagnóstico em exames laboratoriais, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Como tratar a menopausa

Apesar de ser um tema muito falado, a menopausa ainda levanta dúvidas entre as mulheres. A começar pelos conceitos “menopausa” e “climatério”, que, apesar de relacionados, não significam a mesma coisa.

Além disso, ainda existem dúvidas sobre como tratar a menopausa, para que a mulher possa atravessá-la com mais conforto e qualidade de vida, sem tantos incômodos. 

Por isso, a seguir vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre essa fase natural da vida da mulher, mas que requer cuidados especiais.

Boa leitura! 

Diferenças entre menopausa e climatério

Médica atendendo mulher madura.

Antes de falarmos sobre a menopausa, seus sintomas, riscos e tratamento dos incômodos que ela provoca nas mulheres, é importante entender a diferença entre os dois termos, já que – apesar de estarem intimamente relacionados – representam momentos distintos desse período hormonal da mulher.

👉 Climatério

O climatério é um período de transição que começa antes da menopausa – por volta dos 40 anos – e continua por um tempo depois. Enquanto a menopausa é um evento específico que marca o fim da menstruação, o climatério é um processo contínuo que pode durar vários anos.

Durante o climatério, os níveis hormonais podem variar amplamente, levando a sintomas variados. É justamente no climatério – e não na menopausa – quando esses sintomas são mais acentuados. 

👉 Menopausa

Já a menopausa é o ponto em que uma mulher para de menstruar permanentemente. Ela é diagnosticada após um ano inteiro sem menstruação, o que geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, com uma idade média de cerca de 51 anos.

A menopausa ocorre naturalmente devido à diminuição da produção de hormônios reprodutivos, especialmente estrogênio e progesterona.

Alguns dos sintomas iniciados durante o climatério podem persistir na menopausa.

Embora a menopausa e o climatério sejam conceitos distintos, eles estão intimamente relacionados e são parte natural do envelhecimento feminino. É importante que as mulheres entendam essas mudanças e busquem apoio médico para lidar com os sintomas e as questões de saúde associadas a essas fases da vida.

Quais os sintomas típicos dessa fase?

Agora que entendemos as diferenças entre climatério e menopausa, para fins de facilitar a comunicação, vamos usar o termo menopausa a partir daqui, por ser o mais usado pelas pessoas em geral.

Os sintomas típicos da menopausa podem variar de mulher para mulher e podem incluir:

✅ Ondas de calor (fogachos): Sensação súbita de calor intenso, muitas vezes acompanhada de sudorese e rubor facial.

✅ Suores noturnos: Sudorese excessiva durante a noite, que pode interferir no sono e levar a problemas de insônia.

✅ Alterações no ciclo menstrual: Irregularidade menstrual, com períodos mais espaçados ou mais intensos, até a cessação completa da menstruação.

✅ Alterações de humor: Flutuações emocionais, incluindo irritabilidade, ansiedade, depressão e mudanças de humor.

✅ Secura vaginal: Redução da lubrificação vaginal, o que pode causar desconforto durante a relação sexual e aumentar o risco de infecções.

✅ Problemas de sono: Dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo, associada a ondas de calor e suores noturnos.

✅ Diminuição da libido: Redução do desejo sexual e alterações na resposta sexual.

✅ Ressecamento da pele e cabelos: Pele mais seca e cabelos mais finos e quebradiços.

✅ Ganho de peso: Alterações hormonais podem levar a um aumento de peso, especialmente na região abdominal.

✅ Problemas de memória e concentração: Dificuldade em se concentrar, esquecimento e nevoeiro mental.

É importante ressaltar que nem todas as mulheres experimentam todos esses sintomas e que a intensidade dos sintomas pode variar de leve a grave. Além disso, os sintomas podem começar antes da menopausa, durante o climatério, e persistir por vários anos após a menopausa. 

O acompanhamento médico é essencial para ajudar a gerenciar esses sintomas e garantir uma transição mais suave nessa fase da vida.

Quais riscos a menopausa traz para a mulher?

As mudanças hormonais causadas pela menopausa – como a redução da produção de hormônios reprodutivos, especialmente estrogênio e progesterona – pode aumentar o risco de várias condições de saúde em mulheres. 

Aqui estão alguns dos principais riscos associados à menopausa:

Osteoporose

A diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa pode levar à perda de densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas ósseas.

Doenças cardiovasculares

A redução dos hormônios sexuais femininos pode aumentar o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC), especialmente após a menopausa.

Ganho de peso

Mudanças hormonais durante a menopausa podem levar ao ganho de peso, especialmente na região abdominal, aumentando o risco de obesidade e condições relacionadas, como diabetes tipo 2 e pressão alta.

Disfunção sexual

A diminuição dos níveis de estrogênio pode causar sintomas de ressecamento vaginal e diminuição da libido, afetando a saúde sexual e o bem-estar emocional.

Distúrbios do humor

Flutuações hormonais durante a menopausa podem levar a sintomas de depressão, ansiedade e irritabilidade em algumas mulheres.

Incontinência urinária

Mudanças na musculatura do assoalho pélvico e nos tecidos vaginais podem aumentar o risco de incontinência urinária durante e após a menopausa.

Problemas Cognitivos

Alguns estudos sugerem que a menopausa pode estar associada a um maior risco de declínio cognitivo e demência em algumas mulheres.

Câncer de mama

Embora a relação entre menopausa e câncer de mama não seja completamente compreendida, a exposição prolongada aos estrogênios ao longo da vida pode aumentar o risco de desenvolver câncer de mama em algumas mulheres.

É importante que as mulheres estejam cientes desses riscos e adotem medidas preventivas, como manter um estilo de vida saudável, fazer exames regulares e seguir as recomendações médicas para minimizar o impacto da menopausa na saúde.

Como tratar a menopausa?

Existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar as mulheres a atenuar os sintomas e efeitos da menopausa. Algumas das opções mais comuns incluem:

Terapia de reposição hormonal (TRH)

A TRH é uma opção de tratamento que envolve a reposição dos hormônios que o corpo deixa de produzir durante a menopausa, principalmente estrogênio e progesterona. Isso pode ajudar a aliviar os sintomas como ondas de calor, ressecamento vaginal e alterações de humor. 

No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama, coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares, e deve ser usada com cautela e sob orientação médica.

Medicamentos não hormonais

Existem vários medicamentos não hormonais disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como antidepressivos e outros para determinados sintomas. 

Esses medicamentos podem ser prescritos para ajudar a reduzir as ondas de calor, os sintomas de depressão e a insônia associada à menopausa.

Tratamentos locais

Para sintomas como ressecamento vaginal e dor durante o sexo, podem ser recomendados tratamentos locais, como lubrificantes vaginais, cremes vaginais de estrogênio ou anéis vaginais.

Estilo de vida saudável

Fazer mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos regularmente, adotar uma alimentação saudável, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool e cafeína, pode ajudar a reduzir os sintomas da menopausa e melhorar a qualidade de vida geral.

Terapias alternativas

Algumas mulheres encontram alívio dos sintomas da menopausa através de terapias alternativas, como acupuntura, meditação, yoga, produtos naturais e fitoterapia. 

No entanto, é importante discutir essas opções com um profissional de saúde – como endocrinologista ou ginecologista – antes de iniciar qualquer tratamento.

Cada mulher é única, e o tratamento mais adequado para a menopausa pode variar dependendo dos sintomas individuais, da saúde geral e de outros fatores. 

É importante que as mulheres discutam suas opções de tratamento com um(a) especialista para encontrar a melhor abordagem para suas necessidades específicas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Se você (ou alguma mulher próxima) está vivenciando essa fase da vida, conte com a Clínica CLAF para te dar o apoio necessário e passar por esse momento com muito mais conforto e qualidade de vida.

Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Climatério e menopausa: qual a diferença?

O climatério e a menopausa são termos relacionados, que muitas vezes são confundidos. Contudo, é importante ressaltar que esses dois conceitos se referem a momentos diferentes da vida da mulher. 

Menopausa é o termo usado para marcar o momento da última menstruação da mulher. Já o climatério corresponde ao período de transição entre o período fértil e o não fértil feminino que, mais adiante, resultará na menopausa.

Ainda assim, esses dois momentos apresentam diferenças sutis, que são importantes de serem entendidos.

Para saber mais sobre como diferenciar o climatério e a menopausa, continue lendo! 

Climatério e menopausa: diferenças principais

O Climatério

Como dito anteriormente, o climatério abrange todo o período de transição até o fim da capacidade reprodutiva da mulher, devido à redução progressiva dos hormônios ligados à reprodução, como o estrogênio e a progesterona.

Nessa fase, alguns sintomas comuns são:

  • Ondas de calor (fogachos).
  • Irritabilidade e mudanças repentinas de humor.
  • Ganho de peso, especialmente na região abdominal. 
  • Alterações no ciclo menstrual (volume, frequência e duração). 
  • Depressão.
  • Redução da líbido.
  • Ressecamento vaginal.
  • Pele mais fina.
  • Necessidade mais frequente de ir ao banheiro.
  • Insônia. 

A lista de sintomas é longa e pode variar de mulher para mulher, a depender da intensidade e do ritmo da redução hormonal. Essas manifestações sintomáticas acontecem porque o corpo precisa se acostumar com o novo funcionamento. Assim, quanto mais suave for essa redução, mais suaves serão os sintomas. 

O climatério se inicia antes da menopausa, geralmente ocorrendo por volta dos 40 anos e durando até 1 ano após. 

Quer saber mais detalhes sobre o período do climatério? No nosso Blog, você confere um conteúdo específico sobre esse tema:

Climatério: o que é, sintomas e acompanhamento!

A menopausa

Momento da última menstruação da mulher, a menopausa costuma ser diagnosticada após um período de, pelo menos, 12 meses sem novos ciclos menstruais naturais – fora interrupções provocadas por medicamentos ou problemas de saúde.

A partir deste momento, considera-se que a mulher não pode mais gerar filhos, devido à ausência – nas quantidades necessárias – dos hormônios necessários para permitir o processo gestacional.

Menopausa e climatério diferenças

Quando ocorre a menopausa?

  • A menopausa geralmente ocorre por volta dos 45-50 anos de idade.
  • Contudo, para algumas mulheres, isso pode ocorrer mais precocemente – em torno dos 40 anos;
  • Ou mais tardiamente – por volta dos 55 anos. 

Resumindo, trata-se de um marco temporal como a menarca – a primeira menstruação – que, na adolescência, determina o início da vida reprodutiva da mulher.

Aqui no nosso Blog, temos um conteúdo específico sobre a menopausa, onde falamos mais detalhadamente sobre o tema. Acesse o artigo abaixo para ler:

Menopausa: tudo que você precisa saber!

Climatério e menopausa diferenças: Como é feito o diagnóstico? 

Como dito acima, uma mulher é diagnosticada com oficialmente na menopausa após um período de pelo menos 12 meses sem ciclos menstruais.

Já o diagnóstico de climatério pode ser feito com a avaliação clínica de um ginecologista e também por meio de exames laboratoriais complementares. 

A suspeita de climatério geralmente se inicia já na consulta médica, de acordo com os sintomas referidos pela paciente, além da idade e do histórico familiar. Também são usados alguns índices para fechar o diagnóstico, como o de Hauser e de Kupperman, baseados na sintomatologia do climatério. 

Conheça a tabela do Índice de Hauser:

SintomaNota (0 a 10)
Fenômenos vasomotores (ondas de calor)
Depressão
Insônia 
Secura vaginal 
Irritabilidade
Problemas urinários
Queixas locomotoras
Palpitações cardíacas
Diminuição da libido 
Concentração e memória
TOTAL/10 

As notas devem ser preenchidas com ajuda da paciente, somadas e depois divididas por 10. Caso o resultado seja maior que 7, significa que a paciente está sofrendo com sintomas agudos o suficientes para se considerar uma abordagem terapêutica, como a reposição hormonal. 

Além da análise clínica, os exames hormonais (FSH, LH, estradiol e progesterona) também são importantes para confirmar o diagnóstico. 

Outros exames, mesmo não estando ligados diretamente ao diagnóstico do climatério, também podem ser realizados durante este período, já que nesse período a mulher pode ficar mais exposta a riscos aumentados para alguns problemas de saúde, como osteoporose, problemas cardíacos e câncer de mama. 

Quais os cuidados necessários?

O climatério e a menopausa são momentos importantes na vida da mulher, pois representam mudanças importantes no funcionamento do organismo.

O estrogênio, por exemplo, auxilia na fixação de cálcio pelos ossos, no fortalecimento de tecidos cardíacos e na prevenção de doenças cardiovasculares. A progesterona, por outro lado, regula o uso das gorduras corporais como fonte energética, além de proteger o endométrio do câncer. 

Assim, não é difícil imaginar a falta que ambos fazem para o organismo, quando estão ausentes ou muito reduzidos. 

Todas as fases da vida da mulher pedem cuidados específicos. Neste artigo do nosso Blog, você confere quais os cuidados mais importantes na 3ª idade: 

Saúde Ginecológica da mulher na 3ª idade!

Exames indicados

Alguns exames são essenciais para a mulher nessa fase, como:

  • Mamografia.
  • Densitometria óssea.
  • Ecocardiograma e ecodopplercardiograma.
  • Papanicolau.
  • Ultrassom pélvico, por via abdominal ou transvaginal.
  • Exames de sangue, como hemograma completo, níveis hormonais, perfil lipídico e detecção de patologias, como clamídia, HIV, dentre outras. 

Note que alguns dos exames citados acima já fazem parte da rotina geral de check-up ginecológico, realizada por todas as mulheres em período fértil. A recomendação da mamografia, por exemplo, é que seja iniciada aos 40 anos.

O check-up feminino é fundamental para a manutenção da saúde em todas as fases da vida, especialmente no climatério/menopausa. Saiba mais no artigo abaixo:

Check-up da mulher na quarentena: é seguro adiar?

Reposição hormonal implante hormonal menopausa

Para as mulheres que sofrem de forma mais severa com os sintomas do climatério, uma das principais medidas de conforto e redução dos sintomas é a reposição hormonal. No entanto, apesar de poder trazer grandes benefícios, esse tratamento não é indicado para todos os casos.

É essencial conversar com o seu ginecologista, antes de iniciar o uso de qualquer medicação nesse sentido.

E aqui vale o alerta quanto à automedicação: não é porque aquela amiga está usando determinado medicamento hormonal, que você tenha a mesma indicação. Cada caso é único e precisa ser avaliado individualmente pelo especialista.

Saiba mais sobre reposição hormonal neste artigo do nosso Blog:

Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Além das intervenções médicas, os sintomas do climatério também podem ser aliviados, adotando-se boas práticas e hábitos saudáveis de vida, como ingerir certos alimentos, que são importantes nessa fase.

Alguns estudos apontam uma ligação direta do que a mulher come com a forma como ela vai atravessar esse período. 

Invista em alimentos que agem como estimuladores naturais dos hormônios, como uvas e amoras, que contêm o hormônio resveratrol, a soja e a linhaça, que contêm isoflavonas

Quer conhecer mais dicas de como suavizar os sintomas do climatério? Então não deixe de conferir o artigo abaixo:

Como aliviar os sintomas do climatério? 6 dicas importantes!

Climatério e menopausa: cuide-se com a CLAF! 

A menopausa e o climatério são momentos muito importantes na vida de toda mulher e devem ser tratados com atenção e cuidado. Por isso, a CLAF ressalta mais uma vez a importância da realização anual das consultas e exames.

Apesar das limitações de mobilidade impostas pela pandemia, não deixe de fazer suas consultas com o ginecologista e os exames solicitados. 

A CLAF é referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, cirurgia vascular, endocrinologistas e angiologistas. Nosso time de profissionais, experientes e atenciosos, está pronto para te acolher e te oferecer o melhor acompanhamento.

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Reposição hormonal engorda?

Quando o assunto é reposição hormonal, uma das maiores preocupações de muitas mulheres é o ganho de peso. Afinal, são os hormônios que controlam nosso metabolismo e todo o funcionamento do nosso corpo.

Porém, ao contrário do que muita gente pensa sobre reposição hormonal, o ganho de peso é um mito!

O que o tratamento faz, na verdade, é evitar o ganho de gordura que está associado à redução dos hormônios. Além disso, a reposição hormonal também reduz grande parte dos sintomas do climatério e até ajuda a prevenir algumas doenças. 

Quer conhecer um pouco mais sobre a reposição hormonal? Acompanhe o artigo! 

Quando a reposição hormonal é indicada?

A menopausa é um acontecimento natural na vida de toda mulher que marca a passagem da vida fértil para a não fértil. Ele acontece por volta dos 45-50 anos, mas pode apresentar sintomas ainda mais cedo do que isso. O período que antecede a menopausa, é chamado de climatério.

Confira alguns dos principais sintomas associados à menopausa abaixo:

  • Ondas de calores (fogachos).
  • Dores de cabeça.
  • Irritabilidade.
  • Diminuição da libido.
  • Secura vaginal.
  • Alterações de humor.
  • Cansaço.
  • Ciclo menstrual irregular ou interrompido

Para algumas mulheres, esses sintomas podem ser bem intensos, causando desconfortos durante o dia a dia. A reposição hormonal se torna uma forte opção, especialmente nesses casos, trazendo mais qualidade de vida

Além disso, o tratamento também pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para prevenir algumas doenças relacionadas à queda de estrogênio na corrente sanguínea, como a osteoporose e problemas cardiovasculares. 

Leia mais:

Como aliviar os sintomas da menopausa? 6 dicas

Reposição hormonal engorda?

Mas, afinal de contas, por que algumas mulheres engordam após fazer reposição hormonal? 

Em alguns casos, isso pode acontecer, mas não por causa do tratamento. Como mencionamos anteriormente, a reposição hormonal atua de maneira bem diferente do que os anticoncepcionais, por exemplo. 

O próprio nome já indica isso. Na reposição hormonal, seu corpo está recebendo de volta uma parte de hormônios que já produzia antes.

Já no caso de outros tratamentos hormonais, como os métodos contraceptivos, você está adicionando uma quantidade extra de hormônios, que é administrada para influenciar na ovulação e prevenir a gravidez. 

Leia mais:

Climatério: o que é, sintomas e acompanhamento

Então, porque algumas mulheres ganham peso? 

A resposta está no processo natural de envelhecimento, o que favorece o depósito de gordura em diversas áreas do corpo, incluindo a região abdominal. 

A idade muda muitas coisas no nosso organismo, incluindo a velocidade e eficiência do metabolismo, que é um dos fatores mais associados ao ganho de peso.

Saiba mais!

Como acelerar seu metabolismo 

Como eu evito o ganho de peso? 

Dentre as opções para evitar o aumento de quilos na balança, a reposição hormonal aparece como uma alternativa muito relevante. 

É só pensar que os hormônios regulam praticamente todos os processos metabólicos do nosso corpo. Assim, ao repor seus hormônios, você ajuda seu metabolismo a continuar funcionando da mesma maneira que antes, evitando mudanças drásticas. 

Mas, lembre-se: nenhum tratamento é milagroso! Para que você possa colher os melhores resultados na manutenção do seu peso corporal e da sua saúde, também é importante manter uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares. 

Leia mais:

Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Como é feita a reposição hormonal?

A reposição hormonal é um tratamento que pode ser feito de várias formas, tanto através de medicamentos por via oral, adesivos transdérmicos e até cremes.

Além disso, a combinação de hormônios utilizados pode incluir ou não a progesterona, ter distintas concentrações hormonais, além de serem feitos por diferentes períodos de tempo, de acordo com a necessidade de cada paciente.

A escolha da melhor técnica é feita de acordo com a avaliação do ginecologista e do endocrinologista, após a avaliação do perfil hormonal da paciente, feita através de exames específicos. 

Leia mais:

Menopausa: tudo que você precisa saber 

Quando se deve evitar a reposição hormonal?

A reposição hormonal não é indicada para casos que incluem:

  1. Trombose venosa profunda;
  2. Câncer de endométrio;
  3. Câncer de mama;
  4. Distúrbios da coagulação sanguínea;
  5. Sangramento genital de causa desconhecida;
  6. Porfiria;
  7. Lúpus eritematoso sistêmico.
reposição hormonal

Reposição hormonal: uma aliada para ter mais qualidade de vida 

Neste artigo você pôde ver que a reposição hormonal não é a vilã que muita gente pensa. Ao contrário, quando feita com um acompanhamento médico adequado e a realização de exames regulares, pode ser uma grande aliada para que a mulher atravesse esse momento da vida com mais saúde, conforto e qualidade de vida.

O ginecologista e o endocrinologista vão auxiliar durante todo o período do climatério e menopausa, esclarecendo suas dúvidas, prescrevendo medicamentos e cuidados específicos, além de dietas e tratamentos para que você se sinta sempre confortável e saudável. 

A CLAF é a referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, cirurgia vascular, endocrinologistas e angiologistas prontos para te oferecer o melhor tratamento, para que você se sinta mais segura nesta fase da vida. 

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Calorões, ondas de calor, fogachos: existem muitos nomes para aquela sensação de calor que parece não passar de jeito nenhum e que acompanha muitas mulheres durante a menopausa. Com a chegada do verão e o aumento natural das temperaturas, a situação pode ficar ainda mais complicada.

Esses sintomas costumam afetar cerca de 80% das mulheres nessa fase da vida e podem se manter por vários anos. Além da sensação de calor repentina, sem motivo aparente, geralmente vêm acompanhados de muita transpiração e pele vermelha, principalmente no rosto.

Com a chegada da estação mais quente do ano, muitas mulheres se perguntam como sobreviver à menopausa no verão.

Se você (ou alguma mulher próxima) está atravessando esse momento e também está sofrendo com esses sintomas, acompanhe o artigo para aprender dicas práticas e muito úteis para ajudar a lidar com esses sintomas e aproveitar melhor seu verão.

Fogachos: “por que eu sinto isso?” 

A menopausa é um processo natural de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a não reprodutiva, tendo início por volta dos 45-50 anos. Durante esse período, o corpo passa a produzir cada vez menos progesterona e estrogênio, acarretando uma série de mudanças no organismo. 

Essas alterações hormonais resultam em diversos processos de adaptação, que podem provocar sintomas como fraqueza, ressecamento da pele, depressão, insônia, secura vaginal, redução do interesse sexual, além das famosas ondas de calor.

Um dos maiores estudos já realizados sobre o tema acompanhou quase 1.500 mulheres nos Estados Unidos e, entre outros achados, verificou que boa parte delas já apresentavam os sintomas de calor mesmo antes da parada das menstruações e, que, em mais da metade dos casos, os sintomas persistiram por mais de 7 anos.

Podemos associar os fogachos diretamente à diminuição do hormônio estrogênio na corrente sanguínea que, dentre suas diversas funções, está ligado à regulação de temperatura corporal. 

Os fogachos geralmente se alternam com arrepios de frio, justamente por essa dificuldade do corpo em regular adequadamente a temperatura.

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Mas, então, o que podemos fazer para combater essas ondas de calor?

Por sorte, há várias estratégias que podem ser adotadas para lidar com esses calorões, mas a melhor de todas sem dúvida é, primeiro, se consultar com o ginecologista. Esse profissional será seu grande aliado durante esse processo natural de transição. Por isso, lembre-se de manter as consultas em dia.

Prefira roupas mais soltas e claras 

O verão não é considerado a estação dos vestidos e biquínis à toa. Roupas mais soltas vão garantir que o ar circule com mais facilidade pela sua pele, ajudando a refrescá-la.

Já a escolha de tons mais claros vai te ajudar promovendo uma absorção menor de raios solares pelo tecido, diminuindo a sensação de abafamento que tanto aumenta a sensação térmica do corpo. 

Como sobreviver a menopausa no verão

É hora de deixar as calças jeans, roupas apertadas, escuras e de manga comprida no armário, se você puder. Se precisar vestir roupas formais para o seu trabalho, por exemplo, tente investir em cores mais claras e modelos um pouco mais frescos. 

Aposte nos alimentos naturais 

Alguns alimentos possuem em sua composição uma substância chamada fitoestrogênios. Como o nome sugere, essa substância se assemelha bastante ao hormônio estrogênio, que é produzido pelo nosso corpo, e pode atuar aliviando os sintomas da menopausa. 

Alimentos como linhaça e soja são fontes riquíssimas de fitoestrogênios. Além disso, essa substância também está presente em uma série de frutas vermelhas, como o morango, a amora e a framboesa.

Sobreviver a menopausa no verão

Além disso, evitar alimentos fritos e ricos em gorduras também irá ajudar na regulação corporal, já que esses alimentos são mais pesados e demandam uma maior quantidade de energia para serem digeridos. Por isso, sempre que possível, prefira os alimentos naturais! 

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Beba bastante água 

Dentre as diversas funções que a água desempenha no corpo, a regulação de temperatura corporal é uma grande aliada no combate aos fogachos.

Tomando mais água diariamente,  você também poderá observar diversos outros benefícios, como na saúde da pele, dos cabelos e das unhas. Além disso, o consumo adequado de água ainda pode colaborar para que você tenha um metabolismo mais rápido, eficiente e uma sensação maior de disposição e bem-estar. 

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Diminua o consumo de cafeína

Sabemos o quanto é difícil, para muitas pessoas, abrir mão do amado cafezinho diário, mas você ficaria surpresa de saber o quanto diminuir o consumo de cafeína pode te ajudar a controlar os fogachos.

Isso acontece porque a cafeína tem um efeito vasodilatador no organismo, favorecendo a ocorrência dos famosos calorões. Por isso, dar uma reduzida pode ajudar a refrescar um pouco mais as coisas. Que tal trocar o café por chá gelado durante os dias mais quentes?

Menopausa no verão

Apesar de o café ser o mais famoso da lista, vários outros alimentos também são ricos em cafeína. Confira uma lista com os principais dele e tente diminuir o consumo:

  • Café preto (1 xícara): 80 a 100 mg de cafeína.
  • Café solúvel (1 colher chá): 57 mg.
  • Bebida Ice Tea (uma lata): 30 a 60 mg.
  • Chá preto ou chá verde (200 ml): 30-60 mg.
  • Bebidas energéticas (tipo Red Bull): cerca de 80 mg.
  • Coca-Cola (uma lata): 35 mg.
  • Chocolate: 20 a 40 mg.

Informe-se sobre terapia de reposição hormonal 

A terapia de reposição hormonal é, como o nome sugere, uma intervenção médica voltada a repor o estrogênio e a progesterona que o corpo já não produz nas mesmas quantidades. Essa terapia pode reduzir significativamente os sintomas da menopausa. 

A reposição hormonal pode ser feita de diversas formas: desde injeções e pílulas, até adesivos e pomadas. Apesar de ser a solução mais “definitiva” para os sintomas da menopausa, não é uma terapia recomendada para todas as mulheres. 

Portanto, é importante conversar com seu ginecologista, para que ele avalie seu caso específico, sua idade e seus sintomas, e solicite exames para que possa melhor orientá-la.

É importante lembrar que nosso corpo é regido por hormônios e que qualquer procedimento que envolva a manipulação dessas substâncias deve ser orientado por um profissional especializado no tema. Então, nada de consumir alguma medicação só porque uma amiga fez. Cada organismo é único e vai reagir de uma forma particular.

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Menopausa no verão: é possível contornar

Como vimos, esses sintomas de calor podem ser bastante incômodos para as mulheres, e a menopausa no verão pode se tornar algo ainda mais desconfortável.

Apesar dos sintomas ainda serem vistos por muita gente como algo menor e até engraçado, a verdade é que as queixas relacionadas a essa fase da vida da mulher podem impactar de forma muito importante a qualidade de vida, atrapalhando o sono, a vida sexual e, às vezes, causando isolamento social, insônia e depressão.

Caso você esteja atravessando esse período ou mesmo para evitar que os sintomas surjam, ponha em prática as dicas trazidas neste artigo e também mantenha o acompanhamento próximo com seu médico de referência.

Além disso, mantenha seus exames em dia, pois é justamente o monitoramento dos seus níveis hormonais que vai permitir ao profissional acompanhar e, se for o caso, intervir nos seus sintomas.

Você merece ter um verão incrível e livre de sintomas! Teste nossas dicas e veja como elas funcionam para você.

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