Você sabe o que é lipedema?

O lipedema é uma condição que gera o acúmulo desproporcional de gordura em certas regiões do corpo, levando a grande desconforto estético nas pessoas que apresentam essa condição.

Mas será que esse problema tem cura? Como é feito o diagnóstico? Ele traz algum risco para a saúde, além dos danos estéticos?

Tudo isso você fica sabendo a seguir. Vamos lá!

O que é lipedema?

O lipedema é uma condição médica crônica e progressiva, que afeta o tecido adiposo, resultando em uma distribuição desproporcional do acúmulo de gordura

Esta condição é caracterizada por um acúmulo anormal de gordura, frequentemente nas pernas, coxas e quadris, mas também pode afetar os braços. O lipedema é mais comum em mulheres do que em homens.

Ao contrário do aumento de peso geral, o lipedema cria uma distribuição específica de gordura, criando um padrão característico nas extremidades afetadas. As áreas afetadas tendem a ter um aspecto irregular e nodular. É importante observar que o lipedema não está relacionado a problemas de obesidade ou falta de exercício, e o acúmulo de gordura persiste mesmo em indivíduos que mantêm um estilo de vida saudável.

O lipedema é uma condição crônica, o que significa que geralmente persiste ao longo do tempo, e pode ter implicações significativas para a saúde e o bem-estar emocional das pessoas afetadas. 

Como identificar o problema?

O lipedema apresenta vários sintomas distintivos, e sua identificação geralmente envolve uma combinação de características físicas e sinais observados clinicamente. Aqui estão os principais sinais do lipedema:

Distribuição desproporcional de gordura

O sintoma mais proeminente do lipedema é o acúmulo simétrico e desproporcional de gordura, principalmente nas pernas, coxas e quadris. Em alguns casos, os braços também podem ser afetados.

Textura irregular da pele

A pele sobre as áreas afetadas pode apresentar uma textura irregular e nodular, muitas vezes descrita como semelhante a “casca de laranja” devido aos nódulos de gordura.

Dor e sensibilidade

Pessoas com lipedema frequentemente experimentam dor nas áreas afetadas. Essa dor pode ser espontânea ou desencadeada por toque. A sensibilidade à pressão é comum.

Edema (inchaço)

Edema ou inchaço nas extremidades é comum no lipedema. O inchaço pode ser mais pronunciado nos tornozelos e pés, contribuindo para a aparência desproporcional.

Preservação dos pés

Uma característica marcante do lipedema é a preservação dos pés. Mesmo com o inchaço nas pernas, os pés geralmente permanecem não afetados, criando uma transição notável.

Piora com hormônios

Algumas mulheres relatam que os sintomas do lipedema pioram durante eventos hormonais, como a puberdade, gravidez ou menopausa.

É importante ressaltar que o lipedema pode ser frequentemente subdiagnosticado, pois os sintomas podem ser confundidos com ganho de peso normal. Se houver suspeita de lipedema, é crucial consultar um profissional de saúde.

Como tratar o lipedema?

Embora não haja uma cura definitiva para o lipedema, existem várias opções de tratamento destinadas a gerenciar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações. 

O tratamento do lipedema geralmente é personalizado com base nas necessidades individuais do paciente. Algumas das opções de tratamento incluem:

✅ Terapia física e fisioterapia: A terapia física pode ajudar a melhorar a mobilidade, reduzir a dor e promover a circulação linfática. Técnicas de drenagem linfática manual podem ser incorporadas para reduzir o inchaço.

✅ Compressão: O uso de roupas de compressão graduada pode ajudar a controlar o inchaço e melhorar a circulação. Essas peças de vestuário são projetadas para aplicar pressão nas áreas afetadas, reduzindo o acúmulo de líquidos.

✅ Dieta e nutrição: Adotar uma dieta equilibrada pode ser benéfico no manejo do lipedema. Uma abordagem nutricional que visa controlar o peso corporal e minimizar a inflamação pode ser recomendada.

✅ Exercícios físicos: Atividades físicas regulares, como caminhadas, natação e exercícios aeróbicos de baixo impacto, podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea, reduzir a gordura e promover o condicionamento físico.

✅ Intervenções cirúrgicas: Em casos mais avançados ou quando os sintomas são graves, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados. A lipoaspiração tumescente é uma opção cirúrgica que visa remover o excesso de gordura. A cirurgia pode proporcionar alívio duradouro, mas a decisão de realizar procedimentos cirúrgicos deve ser cuidadosamente discutida com um cirurgião especializado.

✅ Acompanhamento psicológico: O lipedema pode impactar a saúde mental e emocional. Aconselhamento psicológico ou suporte emocional pode ser valioso para lidar com questões relacionadas à autoimagem, aceitação corporal e estresse emocional.

✅ Medicação: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar a dor, a inflamação e melhorar a circulação.

É fundamental que os pacientes com lipedema busquem a orientação de profissionais de saúde especializados, como cirurgiões vasculares, fisioterapeutas e nutricionistas, para desenvolver um plano de tratamento abrangente e eficaz. 

O gerenciamento bem-sucedido do lipedema frequentemente envolve uma abordagem multidisciplinar, que considera as necessidades físicas, emocionais e psicológicas do paciente.

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Andropausa: o que é, sintomas e tratamentos

Se você pensava que as alterações hormonais relacionadas ao avanço da idade afetam apenas as mulheres, é melhor repensar.

Os homens também passam por um fenômeno semelhante, embora haja diferenças importantes entre os dois casos.

A seguir, você vai conhecer o que é a andropausa, seus sintomas e como tratar.

Confira!

O que é andropausa?

A andropausa é também conhecida como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, um termo utilizado para descrever uma série de mudanças hormonais que ocorrem nos homens à medida que envelhecem, de maneira semelhante à menopausa nas mulheres. No entanto, a andropausa é um processo mais gradual e menos definido.

A principal característica da andropausa é o declínio progressivo dos níveis de testosterona, o hormônio sexual masculino, e isso se dá por diversas razões, como:

Envelhecimento dos testículos

O envelhecimento natural dos testículos é um fator significativo. Os testículos tendem a diminuir em tamanho e podem experimentar uma redução na produção de testosterona.

Além de reduzirem de tamanho, os testículos (ou gônadas) também passam a ter menos eficiência em suas funções; fenômeno conhecido como “redução da função gonadal”. 

Declínio na produção dos hormônios LH e FSH

A produção do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo estimulante (FSH), que estimulam os testículos a produzir testosterona, também é um dos fatores que podem decair com o envelhecimento, favorecendo os sintomas da andropausa.

Fatores genéticos

A predisposição genética pode influenciar a suscetibilidade à andropausa. Homens com histórico familiar de hipogonadismo podem estar em maior risco.

Estresse oxidativo e inflamação

O estresse oxidativo e a inflamação, que aumentam com o envelhecimento, podem contribuir para danos nas células testiculares e afetar a produção hormonal.

Resistência à insulina

A resistência à insulina, comum com o envelhecimento, pode desempenhar um papel na redução dos níveis de testosterona.

Fatores de estilo de vida

Hábitos de vida, como falta de exercício, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool, podem influenciar negativamente os níveis hormonais.

Condições médicas

Certas condições médicas, como obesidade, diabetes e doenças crônicas, podem estar associadas a níveis mais baixos de testosterona.

É importante notar que o processo de andropausa varia entre os homens, e nem todos experimentam os mesmos sintomas ou na mesma intensidade. 

Quais os seus sintomas?

Os sintomas da andropausa, ou hipogonadismo masculino tardio, podem variar de pessoa para pessoa e não são universalmente experimentados por todos os homens à medida que envelhecem. 

Entre os principais sinais e sintomas apresentados pelos homens com essa condição, estão:

Declínio gradual da testosterona

Um dos principais aspectos da andropausa é o declínio gradual dos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual masculino. Isso geralmente começa em torno dos 40 anos, mas os sintomas podem não ser perceptíveis até mais tarde.

Alterações no comportamento e humor

Alterações de humor, irritabilidade e diminuição do interesse sexual podem ocorrer. No entanto, esses sintomas podem ser causados por vários fatores e não são exclusivos da andropausa.

Fadiga e redução da energia

Alguns homens podem experimentar fadiga persistente, diminuição da energia e da resistência física.

Ereções noturnas e matinais

As ereções noturnas e matinais – processos involuntários e necessários para a saúde vascular do pênis – também são prejudicadas, reduzindo de número ou mesmo deixando de ocorrer.

Disfunção erétil

A incapacidade  frequente de manter uma ereção, a ponto de impossibilitar uma relação sexual satisfatória, pode decorrer por causas hormonais (andropausa), cardiovasculares (hipertensão, doença coronariana), diabetes, colesterol elevado, tabagismo, doenças neurológicas e Doença de Peyronie (causa cicatrizes no interior do pênis). 

Diminuição da massa muscular e da força

O declínio da testosterona pode estar associado à perda de massa muscular e da força, embora outros fatores, como inatividade física, também desempenhem um papel.

Alterações na composição corporal

A andropausa pode contribuir para o aumento da gordura corporal, especialmente na região abdominal.

Problemas de sono

Distúrbios do sono, como insônia ou dificuldade em manter o sono, podem estar associados à andropausa.

Diminuição da densidade óssea

O declínio da testosterona pode contribuir para a redução da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.

É importante notar que os sintomas da andropausa podem variar entre os homens, e nem todos os homens experimentarão todos esses sintomas. Além disso, alguns desses sintomas podem ser resultado de outros fatores de saúde, como estresse, falta de sono ou outros problemas de saúde, sendo fundamental fazer uma investigação específica.

Como saber se você está na andropausa?

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O diagnóstico da andropausa, ou hipogonadismo, geralmente é feito por médicos endocrinologistas e envolve uma avaliação clínica abrangente, que inclui:

Avaliação dos sintomas

O médico começará avaliando os sintomas relatados pelo paciente, como diminuição da libido, fadiga, alterações de humor, problemas de sono e outros sintomas associados.

Exames de sangue

Exames de sangue são realizados para medir os níveis hormonais, com foco especial na testosterona total e livre. Os níveis de testosterona variam ao longo do dia, e a coleta de sangue geralmente é feita pela manhã, quando os níveis costumam ser mais altos.

Avaliação médica e histórico

Uma revisão detalhada do histórico médico e uma avaliação física são realizadas para identificar possíveis fatores contribuintes e avaliar a saúde geral do paciente.

Exclusão de outras condições

Como os sintomas da andropausa podem ser causados por outras condições médicas, o médico pode realizar testes adicionais para excluir problemas de tireoide, diabetes, apneia do sono ou outras condições que possam estar contribuindo para os sintomas.

Avaliação do estilo de vida

O médico avaliará o estilo de vida do paciente, incluindo dieta, níveis de atividade física, padrões de sono, consumo de álcool e tabagismo.

Questionário de sintomas

Questionários específicos de sintomas podem ser utilizados para auxiliar na avaliação, permitindo que o paciente relate de maneira mais detalhada seus sintomas ao longo do tempo.

Teste de estímulo de hormônio luteinizante (LH)

Em alguns casos, pode ser realizado um teste de estímulo de LH para diferenciar entre o hipogonadismo primário (quando os testículos não produzem testosterona suficiente) e o hipogonadismo secundário (quando há uma falha na estimulação hormonal adequada).

Como tratar a andropausa?

O tratamento da andropausa muitas vezes envolve abordagens para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem variar com base nos sintomas específicos, nos níveis hormonais e na saúde geral do paciente. 

Alguns dos principais métodos de tratamento incluem:

Terapia de reposição hormonal (TRH)

A TRH é uma opção para homens com sintomas significativos de baixa testosterona. Consiste na administração de testosterona para elevar os níveis hormonais ao normal. Pode ser administrada por meio de injeções, géis, adesivos, comprimidos ou implantes.

É importante notar que o tratamento com testosterona pode ter riscos potenciais, como aumento do risco cardiovascular, apneia do sono, efeitos sobre a próstata e outros. Portanto, a decisão de iniciar a TRH deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração os riscos e benefícios individuais.

Mudanças no estilo de vida

Adotar um estilo de vida saudável pode contribuir para o gerenciamento dos sintomas. Isso inclui uma dieta balanceada, atividade física regular, controle do peso, redução do estresse e hábitos saudáveis de sono.

Atividade física regular

O exercício regular, incluindo treinamento de resistência, pode ajudar a melhorar a composição corporal, aumentar a energia e promover a saúde cardiovascular.

Dieta equilibrada

Uma dieta rica em nutrientes, com ênfase em proteínas magras, vegetais, frutas e grãos integrais, pode ser benéfica.

Controle do estresse

Estratégias de gestão do estresse, como técnicas de relaxamento, meditação e mindfulness, podem auxiliar na redução dos sintomas emocionais.

Tratamento da disfunção erétil

Se a disfunção erétil for um sintoma, podem ser prescritos medicamentos específicos para tratar esse aspecto da andropausa.

Acompanhamento médico regular

É crucial manter um acompanhamento médico regular – com endocrinologista ou andrologista – para monitorar a eficácia do tratamento, ajustar a terapia conforme necessário e avaliar possíveis efeitos colaterais.

A abordagem do tratamento deve ser personalizada, considerando os sintomas específicos de cada paciente e sua saúde geral. Os homens que estão considerando o tratamento para a andropausa devem discutir suas preocupações, expectativas e opções de tratamento com um profissional de saúde para tomar decisões informadas.

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de andropausa, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

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Hiperparatireoidismo: o que é, causas e tratamentos!

O hiperparatireoidismo é uma alteração nas glândulas paratireoides, que pode gerar intensas alterações nos níveis de cálcio e fósforo no organismo, provocando complicações potencialmente graves para a saúde de todo o organismo.

Mas você sabe o que causa esse problema? Quais fatores mais influenciam para seu surgimento? E se não for tratado, o que pode acontecer? Existe cura?

Essas e outras respostas você encontra nos parágrafos abaixo. 

Boa leitura!

Afinal, o que é hiperparatireoidismo?

O hiperparatireoidismo é uma condição caracterizada pelo funcionamento excessivo de uma ou mais das glândulas paratireoides, resultando em níveis elevados de hormônio paratireoideano (PTH) no sangue. 

As glândulas paratireoides são pequenas glândulas localizadas no pescoço, geralmente atrás ou ao lado da glândula tireoide, que produzem o PTH; hormônio importante na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no organismo e que ajuda a aumentar os níveis de cálcio no sangue, principalmente estimulando a liberação de cálcio dos ossos e aumentando a reabsorção de cálcio pelos rins.

Quais são as causas desse problema?

O hiperparatireoidismo pode ser causado por várias condições, que levam a um funcionamento excessivo das glândulas paratireoides. As causas principais podem ser categorizadas de acordo com os diferentes tipos de hiperparatireoidismo.

Hiperparatireoidismo primário

É o tipo mais comum. Geralmente ocorre devido a um tumor benigno (adenoma) em uma das glândulas paratireoides ou ao crescimento excessivo de todas as glândulas (hiperplasia), podendo ser:

✅ Adenoma paratireoideano: O adenoma é um tumor benigno que se forma em uma das glândulas paratireoides, causando um aumento na produção de PTH.

✅ Hiperplasia paratireoideana: Crescimento excessivo de todas as glândulas paratireoides, levando a uma produção elevada de PTH.

✅ Carcinoma paratireoideano (raro): Um tipo de câncer nas glândulas paratireoides, que pode resultar em níveis extremamente elevados de PTH.

Hiperparatireoidismo secundário

Geralmente é uma resposta a um outro problema, que leva a níveis baixos de cálcio no sangue, podendo ter origens como:

✅ Insuficiência renal crônica: Quando os rins não funcionam adequadamente, há uma diminuição na eliminação de fósforo, levando a níveis baixos de cálcio no sangue e estimulando a produção excessiva de PTH.

✅ Deficiência de vitamina D: A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio no intestino. A deficiência de vitamina D pode resultar em hipocalcemia e estimular a produção de PTH.

Hiperparatireoidismo terciário

Ocorre quando o hiperparatireoidismo secundário não é corrigido e se torna persistente, muitas vezes após um transplante de rim.

Outras causas menos comuns para o hiperparatireoidismo podem ser:

✅ Neoplasias endócrinas múltiplas (NEM ): Algumas formas de síndromes NEM  – como a NEM1 e NEM 2A – estão associadas ao desenvolvimento de tumores nas glândulas paratireoides.

✅ Radiação no pescoço: Exposição à radiação na região do pescoço, especialmente durante tratamentos anteriores de câncer, pode aumentar o risco de hiperparatireoidismo.

✅ Drogas: Algumas drogas – como o lítio usado no tratamento de transtornos psiquiátricos – podem contribuir para o desenvolvimento do hiperparatireoidismo.

Quais os sintomas do hiperparatireoidismo? Como identificar?

O hiperparatireoidismo pode causar uma variedade de sintomas, que refletem o desequilíbrio nos níveis de cálcio no sangue. Esses sintomas podem variar em intensidade e podem se desenvolver gradualmente. 

Aqui estão alguns sintomas comuns do hiperparatireoidismo:

Sintomas gerais

Alguns sintomas causados pelo hiperparatireoidismo se assemelham aos causados por uma série de outras condições, como:

✅ Fadiga e fraqueza: A perda excessiva de cálcio pelos rins pode levar a fadiga e fraqueza.

✅ Dor óssea e articular: A descalcificação dos ossos pode causar dor nos ossos e nas articulações.

✅ Dificuldade de concentração e confusão: A hipercalcemia pode afetar a função cognitiva, levando a dificuldades de concentração e confusão.

✅ Problemas gastrointestinais: Náuseas, vômitos, constipação e perda de apetite.

✅ Micção e sede excessivas: O excesso de cálcio nos rins pode levar a um aumento na produção de urina e, consequentemente, à sede aumentada

✅ Sintomas relacionados à hipercalcemia severa: Cálculos renais, popularmente conhecidos como “pedras nos rins”, já que o aumento do cálcio na urina pode resultar na formação de cálculos.

✅ Arritmias cardíacas: Níveis elevados de cálcio podem afetar a função cardíaca, levando a palpitações e arritmias.

Sintomas ósseos

Devido às alterações nos níveis de cálcio no sangue – provocadas pelo hiperparatireoidismo – problemas ósseos são comuns, como:

✅ Osteoporose: A descalcificação óssea pode levar ao desenvolvimento de osteoporose.

✅ Fraturas ósseas: A fragilidade óssea aumenta o risco de fraturas.

Sintomas neurológicos

As alterações no equilíbrio eletrolítico (cálcio e fósforo), provocado por esse problema, também acabam afetando o funcionamento neurológico, provocando sintomas como:

✅ Dores de cabeça: A hipercalcemia pode estar associada a dores de cabeça.

✅ Depressão e mudanças de humor: Desequilíbrios nos níveis de cálcio podem afetar o humor e levar à depressão.

Diagnóstico

Para o diagnóstico do hiperparatireoidismo, costumam ser realizados exames de imagem – como ultrassonografia e cintilografia paratireoidiana – para localizar anormalidades nas glândulas paratireoides.

Além disso, também costumam ser realizados exames de sangue, para medir os níveis de cálcio, fósforo e PTH. 

Qual o tratamento?

O tratamento do hiperparatireoidismo depende da causa específica e da gravidade dos sintomas. Abaixo estão algumas abordagens comuns de tratamento, de acordo com cada tipo:

Hiperparatireoidismo primário

Nos casos em que o problema é provocado por um tumor benigno (adenoma) em uma das glândulas paratireoides ou ao crescimento excessivo de todas as glândulas (hiperplasia), os tratamentos mais comuns são:

✅ Observação ativa (monitoramento): Se o hiperparatireoidismo for leve e assintomático, o médico pode optar por uma abordagem de observação ativa, monitorando regularmente os níveis de cálcio no sangue e os sintomas.

✅ Cirurgia (paratireoidectomia): A remoção cirúrgica do adenoma (tumor benigno) ou das glândulas paratireoides hiperativas é frequentemente recomendada para casos mais graves ou sintomáticos.

Hiperparatireoidismo secundário

Já quando a causa é uma resposta a uma outra condição, que leva a níveis baixos de cálcio no sangue, os tratamentos podem ser:

✅ Tratamento da causa: Se o hiperparatireoidismo secundário estiver relacionado à insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D, o tratamento visa corrigir essas condições.

✅ Suplementação de vitamina D e cálcio: Pode ser prescrita para corrigir os desequilíbrios nutricionais associados ao hiperparatireoidismo secundário.

Hiperparatireoidismo terciário

Finalmente, nos casos em que o problema se dá porque um hiperparatireoidismo secundário não foi corrigido adequadamente e se tornou persistente – como após transplantes de rim – as opções costumam ser:

✅ Cirurgia: Em alguns casos, a remoção cirúrgica das glândulas paratireoides afetadas pode ser recomendada.

✅ Acompanhamento médico: Independentemente do tipo de hiperparatireoidismo, o acompanhamento médico regular é essencial, envolvendo o monitoramento dos níveis de cálcio e PTH, avaliação dos sintomas, acompanhamento de complicações e ajuste de medicamentos (se necessário).

O tratamento específico será personalizado para cada paciente, com base na causa do problema, na gravidade dos sintomas e em outros fatores individuais. 

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Transtorno alimentar: o que é, sintomas e como diagnosticar?

Quando se fala em transtorno alimentar, geralmente o termo é usado no plural (transtornos alimentares), já que se trata de uma série de condições específicas, que geram sintomas e comportamentos diferentes, mas todas elas tendo como base uma relação complexa com os alimentos.

Neste conteúdo, você vai saber o que são transtornos alimentares, como identificar um quadro desse tipo e os melhores tratamentos.

O que é um transtorno alimentar?

Transtornos alimentares são condições psiquiátricas que afetam a relação de uma pessoa com a comida, com seu peso corporal e com sua própria imagem. Possui, inclusive, código estabelecido de doença pelo CID 10 (F50 – Transtornos da alimentação).

Essas condições podem levar a comportamentos alimentares extremos e prejudiciais à saúde física e mental. Os transtornos alimentares são caracterizados por uma preocupação excessiva com o peso e a aparência, o que pode resultar em restrição alimentar severa, episódios de compulsão alimentar, evacuação ou vômito provocados, exercícios excessivos e uma visão distorcida do próprio corpo.

Existem vários tipos de transtornos alimentares, com características distintas, incluindo:

Anorexia nervosa

Pessoas com anorexia nervosa têm um medo intenso de ganhar peso e, consequentemente, restringem drasticamente a ingestão de alimentos, muitas vezes levando à inanição. Isso resulta em uma perda de peso extrema, que é mantida mesmo quando a pessoa está significativamente abaixo do peso saudável. A anorexia nervosa também é caracterizada por uma preocupação obsessiva com a comida, imagem corporal e uma negação da gravidade do problema.

Bulimia nervosa

A bulimia nervosa envolve episódios recorrentes de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome uma quantidade excessiva de alimentos em um curto período de tempo, seguidos por comportamentos de purgação, como vômitos, uso excessivo de laxantes ou exercícios excessivos. Pessoas com bulimia nervosa frequentemente têm um peso corporal dentro da faixa normal, o que torna a condição menos visível externamente do que a anorexia.

Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)

O TCAP é caracterizado por episódios de compulsão alimentar, sem os comportamentos de purgação comuns na bulimia. As pessoas com TCAP comem em excesso de forma descontrolada, muitas vezes em resposta a emoções negativas, mas não tentam compensar os episódios de compulsão alimentar com comportamentos de purgação.

Transtorno da alimentação seletiva

Este transtorno envolve a restrição severa da variedade de alimentos ingeridos. Pessoas com transtorno da alimentação seletiva têm preferências alimentares extremamente limitadas, o que pode afetar sua nutrição e saúde.

Transtorno da imagem corporal

Embora não seja um transtorno alimentar em si, o transtorno da imagem corporal envolve uma preocupação excessiva e dismórfica com a aparência física, o que pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais.

Os transtornos alimentares podem ter sérias consequências para a saúde física e mental, incluindo desnutrição, problemas cardíacos, desequilíbrios eletrolíticos (sódio, potássio, magnésio), depressão, ansiedade e até mesmo risco à vida. 

Quais os sintomas? Como perceber?

Identificar um transtorno alimentar pode ser desafiador, uma vez que muitos indivíduos que sofrem com essas condições podem tentar esconder seus comportamentos e sentimentos relacionados à comida e ao corpo. 

No entanto, existem vários sinais de alerta que podem indicar a presença de um transtorno alimentar. É importante observar esses sinais em si mesmo ou em alguém que você conhece e, se houver preocupações, procurar ajuda profissional. 

Alguns dos sinais de transtorno alimentar incluem:

✅ Mudanças significativas no peso corporal: Perda de peso acentuada, ganho de peso rápido ou flutuações frequentes no peso sem uma explicação médica.

✅ Preocupação excessiva com a comida, peso e dieta: Uma atenção constante à contagem de calorias, evitação de grupos de alimentos específicos, discussões constantes sobre dietas e alimentação.

✅ Comportamentos alimentares restritivos: Evitar grupos de alimentos inteiros, restringir severamente a ingestão calórica, pular refeições com frequência.

✅ Comer em segredo: Esconder ou disfarçar os hábitos alimentares, comer em segredo quando ninguém está por perto.

✅ Comer rápido demais: Comer em grande quantidade em um curto período de tempo, frequentemente seguido por sentimentos de culpa ou vergonha.

✅ Comportamentos de purgação: Induzir o vômito após as refeições, uso excessivo de laxantes ou diuréticos.

✅ Exercícios físicos: realizar atividades físicas de forma excessiva, como meio de compensar a ingestão de alimentos.

✅ Alterações na aparência física: Cabelos quebradiços, pele seca, unhas quebradiças, edema (inchaço), desidratação ou palidez extrema.

✅ Mudanças de comportamento: Isolamento social, mudanças no nível de energia, irritabilidade, depressão, ansiedade ou comportamento obsessivo em relação à comida e ao corpo.

✅ Preocupação excessiva com a própria imagem: Uma visão distorcida do próprio corpo, incluindo a crença de que está acima do peso, mesmo quando a perda de peso é evidente.

✅ Mudanças menstruais: Perda da menstruação (amenorreia) em mulheres que não estão grávidas, devido a desequilíbrios hormonais causados pela restrição alimentar.

✅ Evitar situações sociais: Evitar festas, refeições em família ou encontros sociais que envolvam comida.

É importante lembrar que a presença de um ou mais desses sinais não necessariamente indica um transtorno alimentar, mas pode ser um indicativo de preocupações relacionadas à alimentação e à imagem corporal. 

Se você (ou alguém próximo) estiver apresentando vários desses sinais, é fundamental procurar a ajuda de um profissional de saúde mental ou um especialista em transtornos alimentares. Quanto mais cedo um transtorno alimentar for identificado e tratado, melhor é a perspectiva de recuperação.

>>> Veja também – 5 consequências da obesidade!

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de transtornos alimentares é geralmente feito por psiquiatras, psicólogos, psiquiatras infantis, endocrinologistas, terapeutas de distúrbios alimentares e médicos especializados em distúrbios alimentares. O processo de diagnóstico envolve uma avaliação cuidadosa que considera vários aspectos, incluindo:

Entrevista clínica

O profissional de saúde realizará uma entrevista clínica detalhada para obter informações sobre os sintomas, comportamentos alimentares, história médica, histórico de tratamentos, história familiar e quaisquer outros fatores relevantes.

Avaliação física

Um médico pode realizar exame físico para avaliar questões como peso, pressão arterial, estado nutricional e quaisquer problemas de saúde relacionados ao transtorno alimentar, como desidratação, desequilíbrios eletrolíticos ou complicações físicas.

Avaliação psicológica

Um profissional de saúde mental pode conduzir uma avaliação psicológica para avaliar questões emocionais e mentais relacionadas ao transtorno alimentar, como depressão, ansiedade e distorção da imagem corporal.

Testes laboratoriais

Em alguns casos, podem ser realizados testes laboratoriais, como exames de sangue, para avaliar o estado nutricional, os desequilíbrios eletrolíticos e outras complicações médicas associadas aos transtornos alimentares.

Avaliação da imagem corporal

A avaliação da percepção da imagem corporal é importante, pois muitas pessoas com transtornos alimentares têm uma visão distorcida de seus corpos.

Diário alimentar

Manter um diário alimentar pode ajudar a documentar os padrões alimentares e identificar comportamentos alimentares problemáticos.

Avaliação do histórico familiar

A história familiar de transtornos alimentares e outros problemas de saúde mental pode ser relevante para o diagnóstico.

É importante lembrar que o diagnóstico de um transtorno alimentar pode ser complexo, uma vez que muitas vezes esses distúrbios coexistem com outras condições psiquiátricas, como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade. Além disso, algumas pessoas podem negar a gravidade de seus problemas alimentares.

O diagnóstico específico de um transtorno alimentar, como anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) ou outros, é baseado em critérios diagnósticos estabelecidos em manuais de diagnóstico, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). 

Existe tratamento para transtorno alimentar?

O tratamento de transtornos alimentares envolve uma abordagem multidisciplinar, que visa melhorar a saúde física e mental da pessoa afetada, bem como promover uma relação saudável com a comida e o corpo. 

Os principais tratamentos para transtornos alimentares incluem:

Psicoterapia

A terapia é um componente fundamental no tratamento de transtornos alimentares. Terapeutas especializados em transtornos alimentares, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia interpessoal e terapia familiar, são frequentemente utilizados para ajudar a pessoa a entender as causas subjacentes de seu transtorno alimentar, identificar comportamentos disfuncionais relacionados à alimentação e ao corpo e desenvolver estratégias para mudar esses comportamentos.

Nutrição e aconselhamento alimentar

Um nutricionista especializado em transtornos alimentares pode desempenhar um papel crucial no tratamento, ajudando a pessoa a estabelecer um relacionamento saudável com a comida. Eles podem desenvolver planos alimentares equilibrados, educar sobre nutrição e apoiar a recuperação nutricional.

Acompanhamento médico

Um médico – muitas vezes um psiquiatra ou um médico especializado em transtornos alimentares – pode monitorar a saúde física da pessoa, diagnosticar e tratar complicações médicas associadas ao transtorno alimentar e, se necessário, prescrever medicações para tratar sintomas como depressão, ansiedade ou obsessões relacionadas à alimentação e ao corpo.

Apoio familiar

O envolvimento da família pode ser benéfico no tratamento de transtornos alimentares, especialmente em casos de adolescentes e jovens. Terapias familiares, como a terapia familiar baseada em evidências (FBT), podem ser eficazes.

Grupos de apoio

Participar de grupos de apoio ou ter contato com outras pessoas que estão passando por experiências semelhantes pode fornecer apoio emocional e compartilhar estratégias de enfrentamento.

Tratamento de comorbidades

Muitas pessoas com transtornos alimentares também apresentam comorbidades, como depressão, ansiedade ou transtornos de humor. O tratamento dessas condições subjacentes é parte integrante do tratamento global.

Hospitalização ou tratamento residencial

Em casos de risco iminente para a vida devido a desnutrição grave, distúrbios graves de eletrólitos ou outros problemas médicos, pode ser necessária a hospitalização ou tratamento residencial para estabilização.

Prevenção de recaídas

A prevenção de recaídas é uma parte importante do tratamento, com foco na manutenção dos ganhos obtidos durante a recuperação.

É importante notar que o tratamento de transtornos alimentares é individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. A duração do tratamento varia de acordo com a gravidade do transtorno e a resposta ao tratamento. 

A recuperação de um transtorno alimentar pode ser um processo longo e desafiador, mas com apoio adequado, muitas pessoas conseguem alcançar uma vida saudável e equilibrada. É fundamental procurar ajuda profissional o mais cedo possível, pois a detecção precoce e o tratamento adequado aumentam significativamente as chances de recuperação.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade?

Segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, 31% dos brasileiros apresentam sobrepeso, enquanto 20% estão com obesidade grau 1, e 7,7% já chegaram à obesidade grau 2.

Já é sabido que a obesidade e o sobrepeso elevam os riscos de vários problemas de saúde, desde diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, como derrame e infarto.

Contar com ajuda profissional faz toda diferença tanto para evitar quanto para tratar o excesso de peso. Por isso, neste conteúdo a gente te mostra qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade e tudo o que esse(a) profissional pode fazer por você. Acompanhe!

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Afinal, o que faz um endocrinologista?

Um(a) endocrinologista é um(a) médico(a) especializado(a) na área da endocrinologia, que é a disciplina médica que se concentra no sistema endócrino e nas glândulas endócrinas do corpo. 

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🚨 O sistema endócrino é responsável pela produção e regulação de hormônios –– substâncias químicas que desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções do corpo.

Para se tornar um endocrinologista, é preciso passar por um extenso treinamento médico, composto de 6 anos de graduação em medicina, 2 anos  de residência em clínica médica e mais 2 a 3 anos de especialização em endocrinologia, que envolve o estudo das glândulas endócrinas, dos hormônios que elas produzem e do tratamento de distúrbios relacionados a essas glândulas. 

Em resumo, o papel de um endocrinologista é essencial para diagnosticar, tratar e gerenciar condições relacionadas ao sistema endócrino, ajudando os pacientes a manter um equilíbrio hormonal saudável e melhorar sua qualidade de vida.

Entre as suas principais responsabilidades, estão:

Gerenciamento de diabetes

O tratamento e controle do diabetes é uma parte significativa da prática de um endocrinologista. Eles ajudam os pacientes a controlar os níveis de glicose no sangue por meio de medicamentos, insulina, planos de dieta e estilo de vida.

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Avaliação hormonal

Endocrinologistas avaliam os níveis de hormônios no corpo e diagnosticam desequilíbrios hormonais, como deficiência ou excesso de hormônios. Isso pode incluir hormônios sexuais, hormônios da tireoide, hormônios do crescimento, hormônios da glândula pituitária, entre outros.

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Diagnóstico e tratamento de distúrbios endócrinos

Endocrinologistas diagnosticam e tratam uma ampla variedade de condições médicas relacionadas ao sistema endócrino. Isso pode incluir doenças como diabetes, distúrbios da tireoide (como hipotireoidismo e hipertireoidismo), síndrome dos ovários policísticos, distúrbios da glândula adrenal, distúrbios do crescimento, osteoporose, entre outros.

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Tratamento de problemas de fertilidade

Endocrinologistas podem ajudar casais que estão enfrentando problemas de fertilidade relacionados a distúrbios endócrinos, como a síndrome dos ovários policísticos.

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Monitoramento em longo prazo

Pacientes com distúrbios endócrinos geralmente requerem acompanhamento de longo prazo para garantir que seus tratamentos estejam sendo eficazes e para ajustar o tratamento conforme necessário.

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Pesquisa e atualização

Endocrinologistas frequentemente estão envolvidos em pesquisa médica e se mantêm atualizados sobre os avanços na área da endocrinologia para fornecer o melhor tratamento possível aos pacientes.

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>>> Veja também – Dicas para comer melhor (mesmo nas férias)

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Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade

O endocrinologista desempenha um papel importante no tratamento da obesidade, uma vez que a obesidade muitas vezes está associada a desequilíbrios hormonais e problemas metabólicos que podem afetar a regulação do peso. 

Aqui estão algumas das maneiras pelas quais um endocrinologista pode contribuir no tratamento da obesidade:

Avaliação e diagnóstico

O endocrinologista começa avaliando o paciente para determinar a causa subjacente da obesidade. Isso pode envolver testes para identificar desequilíbrios hormonais, como resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos (SOP), hipotireoidismo ou outras condições endócrinas que podem contribuir para o ganho de peso.

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Desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado

Com base na avaliação inicial, o endocrinologista trabalha com o paciente para criar um plano de tratamento individualizado. Isso pode incluir mudanças na dieta, aumento da atividade física, uso de medicamentos para tratar condições subjacentes e, em alguns casos, consideração de cirurgia bariátrica.

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Monitoramento a longo prazo

O endocrinologista monitora o progresso do paciente ao longo do tempo, ajustando o plano de tratamento conforme necessário. Isso pode envolver a otimização de medicamentos, a adaptação da dieta ou a revisão do plano de exercícios.

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Tratamento de condições subjacentes

Além de tratar a obesidade em si, o endocrinologista também aborda e trata quaisquer condições endócrinas subjacentes que possam estar contribuindo para o ganho de peso. Por exemplo, se a resistência à insulina for um problema, o endocrinologista pode prescrever medicamentos para melhorar a sensibilidade à insulina.

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Gestão do risco de complicações

A obesidade está associada a uma série de riscos para a saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, pressão alta e apneia do sono. O endocrinologista ajuda a gerenciar e reduzir esses riscos, frequentemente trabalhando em colaboração com outros especialistas de saúde, como cardiologistas, nutricionistas e psicólogos.

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Aconselhamento e suporte

Além do aspecto médico, os endocrinologistas também podem fornecer aconselhamento e apoio emocional aos pacientes que estão lutando contra a obesidade. Eles podem ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para lidar com os desafios psicológicos e emocionais associados à perda de peso e manutenção a longo prazo.

É importante notar que o tratamento da obesidade é frequentemente multifacetado e requer uma abordagem integrada. Os endocrinologistas desempenham um papel crucial na identificação e tratamento de problemas endócrinos que podem estar contribuindo para a obesidade, ajudando os pacientes a atingirem e manterem um peso saudável e reduzindo o risco de complicações relacionadas à obesidade.

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>>> Saiba mais – Tratamento da obesidade: como funciona o medicamento GLP-1

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O que mais posso fazer para emagrecer?

Além das medidas prescritas por um endocrinologista, existem várias ações que alguém pode adotar para controlar a obesidade e promover a perda de peso. Essas ações podem incluir:

Alimentação saudável

A escolha de alimentos nutritivos e balanceados desempenha um papel fundamental na perda de peso. É importante consumir uma variedade de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais. Evite alimentos processados, ricos em açúcares refinados e gorduras saturadas.

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Controle de porções

A moderação nas porções é essencial. Comer em porções menores pode ajudar a reduzir a ingestão calórica diária.

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Redução de calorias

Consumir menos calorias do que o corpo gasta é essencial para a perda de peso. Isso pode ser alcançado reduzindo a ingestão calórica diária e/ou aumentando a atividade física.

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Exercícios regulares

Incorporar atividade física regular é fundamental para queimar calorias, aumentar o metabolismo e promover a perda de peso. O exercício aeróbico e o treinamento de força são benéficos.

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Hidratação

Beber água é importante para a saúde e pode ajudar a controlar o apetite. Às vezes, a sede é confundida com a fome.

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Controle do estresse

O estresse crônico pode levar a escolhas alimentares inadequadas. Técnicas de gestão do estresse, como meditação e ioga, podem ajudar a controlar a obesidade.

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Sono adequado

A falta de sono está associada ao ganho de peso. Tente manter uma rotina de sono consistente e garantir que você durma o suficiente.

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Apoio psicológico

Muitas vezes, a obesidade está relacionada a questões emocionais e comportamentais. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) e aconselhamento psicológico podem ser úteis para mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados à comida.

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Acompanhamento médico regular

Além de consultar um endocrinologista, é importante fazer exames de saúde regulares para monitorar o progresso e garantir que a perda de peso seja segura e eficaz.

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Mudança de estilo de vida sustentável

A chave para o sucesso a longo prazo na perda de peso é a adoção de um estilo de vida saudável e sustentável. Dietas radicais ou extremas geralmente não são eficazes a longo prazo.

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Aplicativos e recursos de suporte

Muitos aplicativos e recursos online podem ajudar a monitorar a ingestão de alimentos, a atividade física e o progresso na perda de peso.

Lembrando que cada pessoa é única, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante trabalhar com um profissional de saúde, como um endocrinologista, nutricionista e/ou treinador pessoal, para desenvolver um plano de perda de peso que seja adequado às necessidades individuais e à saúde geral. Além disso, a perda de peso bem-sucedida geralmente é um processo gradual e requer paciência e perseverança.

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Compulsão alimentar é uma doença? Como Controlar?

A compulsão alimentar tem sido um problema que afeta mais e mais pessoas, por diversas razões, trazendo impactos tanto físicos quanto emocionais.

Além de todo o preconceito envolvido com relação a essas pessoas, também existe muita desinformação sobre esse quadro.

Neste conteúdo, explicamos o que é a compulsão alimentar, quais as suas consequências  – físicas e emocionais – e ainda te mostramos as estratégias mais eficazes para controlar!

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Afinal, o que é uma compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é um distúrbio alimentar caracterizado por episódios recorrentes e incontroláveis de ingestão excessiva de alimentos em um período de tempo relativamente curto. 

Durante esses episódios de compulsão alimentar, a pessoa consome uma quantidade bem maior de alimentos do que a maioria das pessoas consumiria nas mesmas circunstâncias e sente uma falta de controle sobre a ingestão alimentar durante o episódio.

A compulsão alimentar é um distúrbio que está relacionado a questões emocionais e psicológicas, e não é simplesmente o ato de comer muito em uma única refeição ou ocasião. Os episódios de compulsão alimentar geralmente são acompanhados por sentimentos de culpa, vergonha e remorso após o término do episódio. As pessoas que sofrem de compulsão alimentar podem usar a comida como uma forma de lidar com o estresse, a ansiedade, a depressão ou outros problemas emocionais, e esses episódios muitas vezes ocorrem como uma tentativa de aliviar esses sentimentos negativos.

Alguns dos sinais e sintomas associados à compulsão alimentar incluem:

✅ Ingestão excessiva de alimentos em um período de tempo limitado, geralmente em segredo.

✅ Sentimento de falta de controle sobre a alimentação durante os episódios de compulsão.

✅ Comer rapidamente, independentemente da sensação de fome.

✅ Sentimentos intensos de culpa, vergonha ou remorso após os episódios de compulsão.

✅ Ingestão de grandes quantidades de alimentos, mesmo quando não está fisicamente com fome.

✅ Evitar refeições regulares ou pular refeições em antecipação a episódios de compulsão.

✅ Preocupação constante com peso e forma corporal.

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É considerada uma doença?

Sim, a compulsão alimentar é considerada uma condição médica e um distúrbio alimentar reconhecido. Nos sistemas de classificação de doenças e distúrbios médicos, a compulsão alimentar é frequentemente diagnosticada como “Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica” (TCAP) ou “Binge Eating Disorder” (BED), em inglês. 

É importante destacar que se trata de uma condição médica distinta de outros distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia.

O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica é caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome grandes quantidades de comida em um curto período de tempo, acompanhados por sentimentos de falta de controle sobre a alimentação. Esses episódios são frequentemente acompanhados de sentimentos de culpa, vergonha e remorso após a ingestão excessiva de alimentos.

A compulsão alimentar é considerada uma doença devido aos seus impactos significativos na saúde física e emocional das pessoas afetadas e levar ao ganho de peso, obesidade e problemas de saúde relacionados, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e hipertensão

Além disso, a compulsão alimentar pode contribuir para distúrbios emocionais, como depressão e ansiedade.

A boa notícia é que a compulsão alimentar pode ser tratada, e existem abordagens terapêuticas eficazes, como a terapia cognitivo-comportamental, terapia nutricional e, em alguns casos, o uso de medicamentos. 

O tratamento é projetado para ajudar a pessoa a entender e lidar com os fatores emocionais ligados a essa compulsão e desenvolver estratégias saudáveis para gerenciar o comportamento alimentar.

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O que fazer para controlar?

Controlar a compulsão alimentar é um desafio, mas é possível com o tratamento adequado e algumas estratégias eficazes. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a controlar a compulsão alimentar:

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Buscar ajuda profissional

O primeiro passo é procurar ajuda de um profissional de saúde, como um psicólogo, psiquiatra, nutricionista ou terapeuta especializado em distúrbios alimentares. Um profissional pode realizar uma avaliação completa, diagnosticar a compulsão alimentar e desenvolver um plano de tratamento personalizado.

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Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC é uma abordagem terapêutica comprovada para o tratamento da compulsão alimentar. Ajuda a identificar os pensamentos e comportamentos disfuncionais associados à alimentação compulsiva e a desenvolver estratégias para modificá-los.

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Terapia nutricional

Um nutricionista pode ajudar a estabelecer uma alimentação saudável e regular, que pode ajudar a prevenir episódios de compulsão alimentar. É importante aprender a ouvir os sinais de fome e saciedade do corpo.

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Autoconhecimento

Manter um diário alimentar e emocional pode ajudar a identificar padrões e gatilhos que desencadeiam a compulsão alimentar. Anotar o que você come, quando e como se sente emocionalmente antes e depois das refeições pode fornecer insights valiosos.

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Estabelecer rotinas

Manter uma rotina regular de refeições e lanches pode ajudar a prevenir a fome excessiva que pode levar à compulsão alimentar. Planejar refeições equilibradas e respeitar os horários das refeições é importante.

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Gerenciamento do estresse

Desenvolver estratégias eficazes para lidar com o estresse é fundamental, já que muitas pessoas recorrem à comida como uma forma de aliviar o estresse. A meditação, a ioga, a prática de atividades físicas e técnicas de relaxamento podem ser úteis.

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Apoio social

Compartilhar suas lutas com amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser reconfortante e oferecer um sistema de suporte valioso. O apoio de entes queridos e a participação em grupos de apoio apropriados podem ser benéficos.

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Evitar restrições extremas

Evitar dietas rigorosas e restrições alimentares extremas pode ajudar a reduzir a sensação de privação, que muitas vezes leva à compulsão alimentar. Uma abordagem equilibrada e flexível à alimentação é geralmente mais eficaz.

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Medicação (em casos específicos)

Em alguns casos, um(a) médico(a) pode prescrever medicamentos, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina, para ajudar no controle da compulsão alimentar. Esses medicamentos são geralmente utilizados em conjunto com a terapia.

Lembre-se de que a compulsão alimentar é uma condição complexa e o tratamento pode ser um processo contínuo. O acompanhamento regular com um profissional de saúde é importante para monitorar o progresso e fazer os ajustes necessários no plano de tratamento. 

Com apoio adequado, muitas pessoas conseguem controlar a compulsão alimentar e melhorar sua relação com a comida e a saúde geral.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Tratamento da obesidade: como funciona o medicamento GLP-1

Com cada vez mais opções surgindo no mercado, os medicamentos à base de GLP-1 têm sido muito falados e usados por pessoas que buscam controle do diabetes tipo 2 e/ou redução de peso.

No entanto, esse assunto ainda gera muitas dúvidas nas pessoas, tanto em relação a como funcionam quanto em relação aos seus possíveis riscos e efeitos colaterais.

Neste artigo falaremos sobre como funciona o medicamento GLP-1, quais as opções disponíveis no mercado (e suas diferenças), bem como os possíveis riscos que eles podem trazer.

O que é e como funciona o medicamento GLP-1

O GLP-1 é um hormônio produzido naturalmente pelas células do nosso intestino quando nós comemos. Esse hormônio provoca uma série de reações em cadeia, que avisam para nosso cérebro que nós já comemos, o que leva à sensação de saciedade (redução da fome).

Esse processo também provoca liberação de insulina (pelo pâncreas), para que a glicose (açúcar) dos alimentos seja absorvida pelas células do nosso corpo e aproveitada pelo organismo, ao mesmo tempo que reduz a produção do hormônio glucagon, que tem efeito contrário à insulina, ou seja, aumentar os níveis de glicose no sangue quando estão baixos, como nos momentos de jejum ou após grande gasto de energia em atividades físicas. A insulina e o glucagon agem em conjunto para manter um equilíbrio nos níveis de insulina – mais próximos do normal – nos diferentes momentos do dia.

Por tudo isso, o medicamento GLP-1 tem sido visto como um grande aliado na perda de peso, já que reduz a vontade de comer, retarda o esvaziamento gástrico (tempo em que os alimentos ficam no estômago) e ainda tem todo esse efeito metabólico que ajuda a diminuir a gordura no fígado, a gordura visceral (gordura na barriga). 

Os medicamentos do tipo GLP-1 são frequentemente usados no tratamento do diabetes tipo 2, especialmente quando outros medicamentos para diabetes orais não são eficazes na redução dos níveis de glicose. Além disso, eles também podem ser indicados para pessoas com sobrepeso ou obesidade que desejam perder peso, já que têm o benefício adicional de auxiliar no controle do apetite.

🚨 É importante ressaltar que o uso de medicamentos GLP-1 deve ser prescrito e monitorado por um profissional de saúde, e nem todos os pacientes com diabetes ou excesso de peso são candidatos a esse tipo de tratamento. Cada pessoa é única, e a escolha do tratamento deve ser personalizada, com base nas necessidades e condições individuais. Além disso, como qualquer medicamento, os agonistas de GLP-1 podem ter efeitos colaterais, que devem ser discutidos com um médico.

Consulte o endocrinologista da CLAF!

Quais os medicamentos à base de GLP-1 disponíveis no Brasil?

O GLP-1 é o hormônio que gera todos os efeitos listados acima e, a partir dele, foi desenvolvida uma série de medicamentos, que têm o mesmo funcionamento, mas com algumas diferenças. Aqui no Brasil, estão disponíveis as seguintes opções:

Medicamentos à base de liraglutida

Nesse grupo, podemos citar o Victoza e o Saxenda, administradas por meio de uma injeção subcutânea diária

Ambas têm a mesma ação, com a única diferença de que a caneta do Victoza permite dosagens menores, sendo mais indicada para tratar o diabetes tipo 2, enquanto que a do Saxenda permite dosagens maiores, sendo mais indicada para emagrecimento.

Medicamentos à base de dulaglutida

Disponível em uma única formulação (o Trulicity), a dulaglutida é administrada por meio de uma injeção subcutânea semanal, o que pode ser mais confortável do que as opções de uso diário.

Seu uso é indicado para tratar o diabetes tipo 2, não sendo recomendada para emagrecimento.

Medicamentos à base de semaglutida

Disponível em diferentes formulações, como o Ozempic, com dose mais baixa, indicada para tratar o diabetes tipo 2, e o Wegovy, em dose mais alta, sendo mais indicada para tratar a obesidade. Ambas têm indicação de serem usadas em injeção subcutânea semanal.

Mais recentemente, também foi lançado o Rybelsus, que é a única opção via oral desse tipo de medicamentos.

É importante observar que a escolha entre esses medicamentos depende das necessidades e condições individuais de cada paciente, bem como das recomendações de um profissional de saúde. 

Além disso, enquanto esses medicamentos podem ser eficazes para o emagrecimento em algumas pessoas, eles geralmente são prescritos como parte de um programa de gerenciamento de peso que inclui dieta e exercícios físicos

Sempre consulte um médico para discutir as opções de tratamento adequadas ao seu caso específico.

Quais os riscos desse tipo de medicação?

As medicações à base de GLP-1 são geralmente seguras e eficazes no tratamento do diabetes tipo 2 e para a perda de peso, contanto que sejam prescritas por profissionais habilitados, como endocrinologistas.

Ainda assim, como qualquer outra medicação, seu uso pode gerar alguns efeitos colaterais, que vale a pena citar:

Hipoglicemia

Embora menos comuns, em comparação com alguns outros medicamentos para diabetes, os agonistas de GLP-1 podem causar hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), especialmente quando usados em conjunto com outros medicamentos para diabetes, como a insulina ou as sulfonilureias. No entanto, o risco de hipoglicemia com GLP-1 é geralmente menor.

Problemas gastrointestinais

Efeitos colaterais gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal, podem ocorrer no início do tratamento com GLP-1. Geralmente, esses sintomas tendem a diminuir com o tempo.

Perda de peso

Embora seja um benefício para algumas pessoas, a perda de peso significativa pode ser um risco para outras, especialmente aquelas que não precisam ou não desejam perder peso.

Pancreatite

Embora rara, a pancreatite (inflamação do pâncreas) pode ocorrer como um efeito colateral. Os pacientes devem estar cientes dos sintomas de pancreatite, como dor abdominal intensa e persistente, e relatar imediatamente ao médico se ocorrerem.

Reações alérgicas

Embora raras, reações alérgicas, como erupção cutânea, inchaço ou dificuldade respiratória, podem ocorrer e devem ser comunicadas imediatamente ao médico.

É importante lembrar que nem todas as pessoas experimentarão esses efeitos colaterais ou riscos, e o uso de medicamentos à base de GLP-1 deve ser supervisionado por um médico que avaliará a relação entre os benefícios e riscos específicos para cada paciente. 

É fundamental que os pacientes comuniquem qualquer efeito colateral ou preocupação ao profissional de saúde para que o tratamento possa ser ajustado conforme necessário.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Se você tem diabetes tipo 2 ou obesidade e interesse por avaliar se os medicamentos à base de GLP-1 são indicados para seu caso, considere a Clínica CLAF como sua opção.

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O que é o hipotireoidismo?

O hipotireoidismo é uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo – só no Brasil são 18 milhões – causando diversos sintomas e incômodos nas pessoas que apresentam essa condição.

Mas afinal, quais são os sintomas desse problema? Como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos recomendados? Para descobrir essas respostas e outras respostas,  continue a leitura!

O que é o hipotireoidismo e quais os seus sintomas?

Tireoide em mulher.

O hipotireoidismo consiste numa disfunção da glândula tireoide, prejudicando a produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). 

O hipotireoidismo apresenta diversas causas, sendo a forma congênita, a tireoidite de Hashimoto e a falta de iodo na dieta, algumas das maneiras mais comuns de apresentar essa condição. As mulheres costumam ser mais afetadas, mas a doença pode atingir ambos os sexos. 

Os sintomas envolvidos no hipotireoidismo estão muito ligados à deficiência na produção dos hormônios T3 e T4. Essa dupla é responsável por um número muito grande de regulações no nosso organismo como um todo.

Dentre essas funções, podemos destacar a:

Controle dos batimentos cardíacos.

Regulação dos ciclos menstruais.

Capacidade de foco e concentração do nosso cérebro.

Movimentos intestinais.

Desse modo, qualquer modificação nos níveis ideais de concentração desses dois hormônios trazem consequências e altera o funcionamento do nosso organismo. E isso nós podemos perceber através de alguns sintomas, como:

Cansaço.

Edemas (o famoso “inchaço”) especialmente nos membros inferiores.

Alterações nos hábitos intestinais.

Desaceleração dos batimentos cardíacos.

Sonolência ao longo do dia.

Fala mais monótona e arrastada.

Diminuição da capacidade de aprendizado.

Depressão.

Alterações dermatológicas (como pele seca e queda de cabelo).

Ganho de peso.

Ainda podemos destacar que vários desses sintomas também estão presentes nas tireoidites, que são condições geradas por processos inflamatórios que afetam a tireoide. 

Note que os sintomas do hipotiroidismo são difusos e também podem ser sinais de outras alterações no organismo. Portanto, atente-se a qualquer mudança no seu corpo e busque a ajuda de um profissional médico! 

Consulte o endocrinologista da CLAF!

Hipotireoidismo: diagnóstico e possíveis tratamentos!

O diagnóstico e o tratamento do hipotireoidismo devem ser feitos sempre por um médico habilitado, idealmente um(a) endocrinologista.

É bom ressaltar que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores serão as consequências e sintomas negativos para o(a) paciente e quanto melhor o tratamento, mais rápido o(a) paciente terá sua qualidade de vida restaurada.

Diagnóstico

O diagnóstico do hipotireoidismo é realizado através da combinação da clínica do paciente (ou seja,  dos seus sintomas e queixas), aliada aos exames laboratoriais, que permitem conferir os níveis de hormônios tireoidianos no sangue.

Cabe destacar ainda que o hipotireoidismo congênito pode ser detectado no “teste do pezinho”. Esse teste é realizado entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, sendo de extrema importância para diagnosticar essa e outras doenças.

Tratamento

O tratamento do hipotireoidismo vai depender das causas que provocaram essa alteração. Quando o quadro for consequente a outros fatores, o ideal é tratar essa questão para avaliar a resolução natural da alteração tireoidiana.

Já nos casos de alterações crônicas da tireoide, um dos principais caminhos é a reposição hormonal, sendo feita por tempo indeterminado. Uma das medicações mais usadas nesses casos é a levotiroxina.

Com tratamento regular e adequado, o(a) paciente tem grandes chances de restaurar sua qualidade de vida e garantir mais saúde.

E se o hipotireoidismo não for tratado?

Caso o paciente com hipotireoidismo não faça o seu tratamento da maneira adequada, o organismo poderá sofrer inúmeros impactos, como:

Problemas cardíacos.

Deficiência no desenvolvimento físico e mental.

Ganho de peso.

Diabetes.

Infertilidade. 

Persistência e aprofundamento dos sintomas citados anteriormente. 

Portanto, caso você tenha sido diagnosticado com essa condição, não hesite em Iniciar e dar continuidade ao seu tratamento

Consulta com endocrinologista em Brasília-DF

Diante do exposto, fica claro que o hipotireoidismo é uma condição importante e que deve ser tratada com a devida seriedade. Para isso, um acompanhamento médico regular é fundamental para a manutenção de uma boa saúde. 

Portanto, você deve contar com o apoio de um(a) endocrinologista. Esse(a) profissional será capaz de te ajudar a tratar e controlar esse quadro hormonal.

Para isso, considere a Clínica CLAF sua melhor opção!

Temos uma equipe de profissionais experientes e atenciosos, além de uma estrutura confortável e acolhedora para tratar as questões da saúde da mulher.

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E pensando no seu bem-estar e na divulgação de informações importantes e pertinentes, lembramos que você pode acessar esse e outros artigos no blog da CLAF. Lá, nós explicamos diversas condições de saúde e fornecemos dicas valiosas de bem-estar. Aproveite!

Diabetes: alimentos permitidos e os que devem ser evitados!

O diabetes é uma síndrome metabólica que pode ter, como origem, a deficiência na produção de insulina (tipo 1), a resistência ao seu efeito (tipo 2) ou ainda causas gestacionais. Independentemente da causa, o resultado será o aumento exagerado da glicose no sangue, o que gera inúmeros problemas. 

O controle do problema é feito por meio de uma dieta adequada, associada à reposição hormonal — insulinoterapia —, no caso de diabetes tipo 1, ou medicamentos, no caso de diabetes tipo 2. Portanto, seja qual for o tipo, haverá alimentos a serem incluídos na dieta ou evitados para que se mantenha a glicemia em níveis aceitáveis. 

Por esse motivo, é importante entender quais os tipos de alimentos mais adequados para manter a glicemia controlada, além daqueles que devem ser evitados por aumentar a taxa de açúcar no sangue. Confira a seguir essas e outras informações importantes sobre o tema. Aproveite e boa leitura!

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Os diferentes tipos de diabetes

1. Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 tem, como causa, a destruição das células pancreáticas pelo próprio sistema imune do indivíduo, o que impede ou dificulta a produção de insulina pelo organismo. Portanto, trata-se de uma doença autoimune de causa genética. 

À semelhança do tipo 2, os portadores desse distúrbio metabólico também devem manter uma alimentação balanceada e com certa restrição. Os alimentos permitidos e aqueles a serem evitados se assemelham aos listados anteriormente. Confira alguns deles.

2. Diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma doença provocada pela resistência à insulina, desenvolvida ao longo da vida, em geral devido a uma alimentação inadequada, sedentarismo, hipertensão e sobrepeso. 

Seus sintomas mais nítidos são: sede excessiva, perda de peso e vontade aumentada de urinar. Já os riscos são enormes, podendo resultar em amputações, cegueira, insuficiência renal, entre outros.

Cinco fatores de risco para a diabetes!

3. Diabetes gestacional

O diabetes gestacional está relacionado ao aumento de determinados hormônios maternos, que acabam gerando resistência à insulina, o que faz aumentar o nível de açúcar no sangue. Se não tratado, a mulher poderá permanecer com resistência ao hormônio mesmo após esse período gestacional.

Assim como nos outros tipos de diabetes, o tratamento deverá ser feito por meio de uma dieta adequada, exercícios físicos e, em casos mais graves, uso de medicamentos

Veja também

Hirsutismo: o que é, sintomas e como tratar?

Diabetes: alimentos permitidos e os que devem ser evitados

A alimentação do paciente diabético tem como objetivo manter os níveis de açúcar no sangue em equilíbrio. Dessa forma, existem alguns grupos de alimentos a serem priorizados, enquanto outros devem ser evitados ou até mesmo excluídos da alimentação. 

Via de regra, a dieta de alguém com diabetes deve ser elaborada por nutricionistas, com o acompanhamento de um(a) endocrinologista. Mas, em geral, alguns grupos de alimentos costumam ser mais recomendados e outros têm seu consumo mais restrito.

Alimentos Permitidos

Os alimentos geralmente indicados para pacientes diabéticos são:

  • Gorduras boas: como azeites, castanhas e óleo de coco. 
  • Frutas: as frutas, apesar de saudáveis, devem ser consumidas com moderação, já que a maioria delas são ricas em açúcar e podem subir rapidamente os níveis glicêmicos do paciente. A referência para isso costuma ser o chamado índice glicêmico, que é o valor que indica a velocidade com que cada fruta eleva o açúcar no sangue. Em geral, frutas com IG mais baixo são laranja, morango, mamão, abacate, pera, abacaxi e tangerina. 
  • Carnes: preferencialmente as mais magras, como peixes, frango e carne de boi com pouca gordura (como patinho, filé mignon, alcatra, maminha e músculo).
  • Grãos integrais: arroz integral, pães integrais, flocos de aveia e quinoa são opções melhores para o consumo.
  • Leguminosas: feijão, grão-de-bico, soja, lentilha e ervilha. 
  • Oleaginosas: alimentos como castanhas-do-Brasil, castanha-de-caju, amendoim, avelã, nozes e amêndoas podem auxiliar no controle de açúcar no sangue.
  • Derivados do leite: preferencialmente os desnatados e sem adição de açúcar, como queijos e iogurtes. 

Dessa forma, a alimentação para o diabético pode ser rica e diversificada, ainda que existam algumas restrições. Com todos os alimentos acima, os nutrientes necessários podem ser supridos sem sofrimento, desde que prescritos por um(a) nutricionista.

Alimentos de consumo restrito

Alguns tipos de bebidas e alimentos devem ter seu consumo mais restrito por pessoas com diabetes, com pré-diabetes ou mesmo para se prevenir da doença.

Dessa forma, devem ser evitados:

  • Doces em geral: substâncias ricas em açúcar, como balas, chocolates e outros doces industrializados.
  • Bebidas açucaradas: como caldo de cana, refrigerante, sucos industrializados e achocolatados. 
  • Bebidas alcoólicas: ainda que não sejam doces, cervejas, vinhos e destilados podem aumentar a glicemia ou atuar impedindo a liberação de glicose, causando hipoglicemia. 
  • Carnes processadas: os famosos embutidos, como presunto, salsicha, peito de peru, mortadela, salames, além de bacon e linguiças.
  • Algumas frutas: como melancia, tâmaras, uva passa, entre outras. 

Como dito acima, as frutas, de modo geral, devem ser consumidas em quantidades pequenas, pois possuem concentrações consideráveis de açúcar. Além disso, procure ingerir frutas in natura, evitando frutas secas ou forma de sucos, pois a concentração de açúcar acaba sendo maior.

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Como combater a pré-diabetes?

Os pacientes com diabetes tipo 1 devem, ainda, estar atentos ao uso correto da insulina, além de manterem o acompanhamento regular com o profissional de referência.

Além disso, é importante estar atento aos rótulos e embalagens dos produtos, evitando aqueles que contenham em sua fórmula glicose, xarope de milho, maltose ou maltodextrina, pois todas essas substâncias aumentam o nível de açúcar no sangue.

Consulta com endocrinologista em Brasília-DF

Os distúrbios metabólicos e hormonais como o diabetes devem ser tratados em acompanhamento por um endocrinologista, médico especializado em problemas como obesidade e distúrbios da tireoide. 

A Clínica da Família (CLAF), em Brasília, é voltada para o atendimento familiar e busca como resultado um acompanhamento pessoal e humanizado para todos os seus pacientes. Conta com um corpo clínico especializado e multidisciplinar, atendimento diferenciado,  além de infraestrutura confortável e agradável. 

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5 consequências da obesidade

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas em todo o planeta são obesas, destes, 650 milhões são adultos, 340 milhões são adolescentes e 39 milhões são crianças.

Diante de números tão assombrosos, fica clara a necessidade de medidas fortes de combate à doença. Confira neste artigo,  as principais consequências da obesidade, assim como as causas e formas de prevenção.

Consulte o endocrinologista da CLAF!

Quais são as consequências da obesidade para a saúde? 

A obesidade é uma doença bastante comum e que pode desencadear uma série de problemas graves, que podem tanto prejudicar a vida dos pacientes ou até mesmo levá-los a óbito, quando não tratada.

Nos tópicos a seguir você confere cinco das principais consequências ligadas à doença:

1. Outros problemas de saúde

O ganho excessivo de peso e o acúmulo de gordura em diversas áreas do corpo, como: braços, pernas, fígado, veias e coração, trazem consigo uma variedade de outras doenças bastante perigosas. Quando combinadas, apresentam ainda maiores riscos para a saúde dos pacientes.

Entre elas:

  • Hipertensão, Infarto e AVC;
  • Diabetes tipo 2;
  • Problemas respiratórios (asma e apneia do sono);
  • Colesterol alto;
  • Esteatose hepática (doença gordurosa do fígado);

2. Dificuldade de locomoção 

Em alguns casos, a obesidade também consegue afetar a capacidade motora dos pacientes. Devido ao acúmulo de gordura na região abdominal e das pernas, a massa corporal total aumenta.

Como a estrutura muscular não está preparada para um aumento de carga tão grande, o paciente pode sentir dificuldade de se locomover – podendo ficar cansado ao dar pequenas caminhadas ou até mesmo não conseguir sair da cama. 

A obesidade causa também o desgaste ósseo levando à osteoartrite.

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3. Impotência e infertilidade

A vida sexual do paciente também pode ser afetada pela obesidade. Nestes casos, os distúrbios hormonais causados pelo excesso de gordura corporal dificultam a capacidade de concepção das mulheres (Síndrome dos Ovários Policísticos ) ,e no caso dos homens, comprometem a circulação do sangue para o corpo, interferindo na irrigação dos vasos do pênis.

4. Baixa autoestima 

A obesidade não afeta apenas os aspectos físicos do paciente, mas também as questões emocionais, especialmente a autoestima. 

Neste caso, a autoaceitação do corpo se torna ainda mais difícil e os sintomas psicológicos como ansiedade, falta de sociabilidade, sensação de incapacidade e depressão podem começar a surgir.

5. Desenvolvimento de câncer 

A doença também está diretamente relacionada ao aparecimento de diferentes tipos de câncer, como nos homens de próstata,  reto e intestino; e nas mulheres de mama , vesícula biliar e endométrio .

Por se tratar de uma doença inflamatória, na qual há uma maior proliferação celular, devido à grande quantidade de mediadores químicos secretados na corrente sanguínea, há uma maior propensão de desenvolvimento do câncer.

Principais causas da obesidade 

Na maioria dos casos, a obesidade é o resultado da combinação de uma série de fatores, que podem envolver tanto questões hereditárias, quanto ações do dia a dia.  

Dentre as principais razões, podemos destacar:

  • Alimentação rica em açúcares, gorduras e carboidratos; 
  • Alterações hormonais, especialmente as ligadas a leptina e grelina (dois hormônios importantes para a regulação do apetite); 
  • Sedentarismo; 
  • Problemas emocionais; 
  • Predisposição genética; 
  • Uso de medicamentos que favorecem o ganho de peso, como os corticoides;

Obesidade: prevenção e tratamentos 

Grande parte dos médicos recomenda a adoção de hábitos voltados para uma rotina mais ativa e saudável, como:

  • Atividades físicas – Busque começar com exercícios mais leves e curtos para não prejudicar o corpo, aos poucos vá aumentando o tempo e a intensidade dos exercícios;
  • Alimentação – Uma dieta balanceada, rica em vegetais, frutas, grãos e proteínas é importantíssima para a prevenção e combate de várias doenças, especialmente a obesidade;
  • Uso de medicamentos – A obesidade é uma doença  crônica,                                    

que exige tratamento contínuo, sendo comum, a necessidade da indicação de remédios que podem tanto ajudar a regular o sistema hormonal quanto a saciar a fome. 

Porém, vale ressaltar que o consumo de medicamentos só é recomendado após uma consulta com um especialista médico, de preferência com um endocrinologista;

  • Procedimentos cirúrgicos – Em alguns casos mais graves pode ser recomendada a realização de uma cirurgia bariátrica, a famosa redução de estômago, em que busca-se a alteração do tamanho do estômago do paciente.

Para mais informações sobre a importância do endocrinologista, não deixe de ler:
O que faz um médico endocrinologista?

Quando buscar um endocrinologista?

O mais recomendado para o tratamento da obesidade, é consultar-se com um endocrinologista, que é o médico mais habilitado para acompanhar pacientes obesos e que estão em processo de emagrecimento.

A endocrinologia é a especialidade que trata dos vários sintomas da doença, além do cuidado com as disfunções hormonais que podem ter causado o problema.

Para que esse tratamento possa trazer os melhores resultados possíveis, é importante contar com a ajuda de um profissional experiente, como os da Clínica da Família

Nossa equipe de endocrinologistas está preparada para te atender nas mais diferentes necessidades, sempre focando em um atendimento humanizado, responsável e especializado.

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