O câncer de tireoide é considerado o tipo mais frequente de câncer a acometer a região da cabeça e do pescoço. Outra característica peculiar desse tipo de neoplasia é o fato de – em grande parte dos casos – surgir em pacientes jovens (entre 20 e 50 anos).
A seguir vamos te explicar o que é quais os tipos de câncer de tireoide, os fatores que aumentam as chances de ter, os principais sintomas indicativos, assim como os melhores tratamentos.
Boa leitura!
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O câncer de tireoide é uma condição em que células cancerígenas se desenvolvem nessa glândula, que fica localizada na parte anterior do pescoço.
A tireoide é responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que regulam o metabolismo do corpo, influenciando o funcionamento de órgãos vitais, como o coração, cérebro, fígado e rins.
Existem vários tipos de câncer de tireoide, sendo os três principais:
✅ Carcinoma papilífero: tipo mais comum de câncer de tireoide, representando a maioria dos casos. Geralmente, é um câncer de crescimento lento e possui uma boa taxa de cura, mesmo quando detectado em estágios iniciais.
✅ Carcinoma folicular: representa uma parcela menor dos casos de câncer de tireoide. Assim como o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular também costuma ter uma boa taxa de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente.
✅ Carcinoma medular: menos comum que os dois tipos anteriores, o carcinoma medular origina-se das células C da tireoide e pode secretar hormônios que afetam outros órgãos. Tende a ser mais agressivo e pode requerer tratamento mais intensivo.
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Outros tipos mais raros de câncer de tireoide incluem o carcinoma anaplásico, que é altamente agressivo, e o linfoma da tireoide, que se origina nas células do sistema linfático.
Os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de tireoide incluem:
✅ exposição a radiação;
✅ histórico familiar da doença;
✅ doença de tireoide prévia;
✅ dieta pobre em iodo;
✅ ser do sexo feminino;
✅ genética;
✅ histórico de câncer;
✅ ter idade superior a 30 anos.
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O câncer de tireoide não costuma dar sinais claros inicialmente, o que torna importante manter o hábito de, ao menos uma vez no ano, fazer avaliações preventivas, que incluam exames laboratoriais e, a critério médico, ecografia da tireoide.
Ainda assim, é importante estar atento a possíveis sinais e sintomas do câncer de tireoide, como:
✅ Nódulo na tireoide – A presença de um nódulo na tireoide é um dos sinais mais comuns. Nem todos os nódulos são cancerígenos, mas é importante avaliá-los.
✅ Inchaço no pescoço – O câncer de tireoide pode causar um inchaço perceptível no pescoço, muitas vezes visível ou palpável.
✅ Alterações na voz – Alterações na voz, como rouquidão persistente, podem ocorrer quando o câncer de tireoide afeta as cordas vocais.
✅ Dificuldade ao engolir – Dificuldade ou desconforto ao engolir pode ser um sintoma, especialmente se o câncer de tireoide estiver crescendo para os tecidos circundantes.
✅ Dor na garganta ou pescoço – Dor na garganta ou no pescoço, que pode se estender até os ouvidos, é um sintoma possível.
✅ Nódulos linfáticos inchados – O câncer de tireoide pode levar ao aumento dos gânglios linfáticos no pescoço.
✅ Alterações na respiração – Dificuldade respiratória pode ocorrer se o câncer se espalhar para os tecidos próximos.
✅ Alterações nos padrões menstruais – Em mulheres, alterações nos padrões menstruais podem ocorrer.
✅ Fadiga e fraqueza – O câncer de tireoide pode afetar o metabolismo, levando a sintomas como fadiga e fraqueza.
✅ Alterações no peso – Mudanças inexplicadas no peso, como ganho ou perda, podem estar associadas ao câncer de tireoide.
É importante observar que a presença de sinais e sintomas não garante o diagnóstico de câncer de tireoide, e outros problemas de saúde podem causar sintomas semelhantes. A avaliação médica é essencial para confirmar o diagnóstico e determinar o curso apropriado de ação.
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O diagnóstico do câncer de tireoide envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Aqui estão os principais métodos utilizados – geralmente por médico(a) endocrinologista – para diagnosticar essa condição:
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A primeira etapa nessa investigação é exame físico para avaliar a presença de nódulos ou inchaço na tireoide, bem como para verificar a presença de outros sintomas, como alterações na voz.
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Exames de sangue, incluindo a dosagem de hormônios tireoidianos (TSH, T3 e T4), são realizados para avaliar o funcionamento da tireoide e identificar possíveis desequilíbrios hormonais.
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A ultrassonografia é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras para criar uma imagem detalhada da tireoide. Pode identificar a presença de nódulos e fornecer informações sobre a sua característica.
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Este exame utiliza uma pequena quantidade de material radioativo para criar imagens da tireoide. Ajuda a determinar a atividade funcional dos nódulos e a identificar áreas suspeitas.
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A PAAF é o método mais preciso para diagnosticar se um nódulo é cancerígeno. Uma agulha fina é inserida no nódulo para coletar células para análise microscópica.
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Esses exames de imagem podem ser usados para avaliar a extensão do câncer, especialmente se há suspeita de invasão para além da tireoide.
O diagnóstico do câncer de tireoide muitas vezes requer uma abordagem multifacetada, integrando informações clínicas, laboratoriais e de imagem. A confirmação do diagnóstico é obtida por meio da análise das células coletadas na biópsia por punção aspirativa, que permite identificar a presença de células cancerosas e determinar o tipo específico de câncer de tireoide.
O acompanhamento e orientação de um endocrinologista são fundamentais para determinar o tratamento adequado.
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O tratamento do câncer de tireoide depende de vários fatores, incluindo o tipo de câncer, o estágio da doença, a idade do(a) paciente e a presença (ou não) de outras condições médicas. Os principais métodos de tratamento incluem:
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A cirurgia é frequentemente o tratamento primário para o câncer de tireoide. A tireoidectomia, remoção da tireoide, pode envolver a retirada total ou parcial do órgão, dependendo da extensão do câncer. Em alguns casos, também podem ser removidos os gânglios linfáticos próximos.
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Após a cirurgia, especialmente para cânceres diferenciados de tireoide, pode ser administrada uma dose de iodo radioativo para destruir células de tireoide remanescentes. Isso é conhecido como terapia ablativa.
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Após a tireoidectomia, os pacientes precisam de hormônio tireoidiano (tiroxina) para substituir a função da tireoide removida. Este tratamento é necessário para manter os níveis hormonais adequados no corpo.
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O acompanhamento regular é essencial para monitorar os níveis hormonais, a função tireoidiana e para detectar qualquer recorrência do câncer.
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Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada para tratar áreas específicas após a cirurgia, especialmente quando há risco de recorrência.
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Para casos avançados ou resistentes, podem ser utilizadas terapias-alvo específicas que visam proteínas específicas associadas ao crescimento das células cancerígenas.
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A quimioterapia é geralmente menos comum no tratamento do câncer de tireoide, mas pode ser considerada em casos avançados ou resistentes a outros tratamentos.
O tratamento é altamente personalizado e é decidido em consulta com uma equipe médica especializada, incluindo cirurgiões, endocrinologistas, oncologistas e outros profissionais de saúde.
O prognóstico para o câncer de tireoide é geralmente excelente, especialmente para os tipos diferenciados, que respondem bem ao tratamento. O acompanhamento contínuo é fundamental para monitorar a resposta ao tratamento e detectar eventuais recorrências precocemente.
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