Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade?

Segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, 31% dos brasileiros apresentam sobrepeso, enquanto 20% estão com obesidade grau 1, e 7,7% já chegaram à obesidade grau 2.

Já é sabido que a obesidade e o sobrepeso elevam os riscos de vários problemas de saúde, desde diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, como derrame e infarto.

Contar com ajuda profissional faz toda diferença tanto para evitar quanto para tratar o excesso de peso. Por isso, neste conteúdo a gente te mostra qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade e tudo o que esse(a) profissional pode fazer por você. Acompanhe!

.

Afinal, o que faz um endocrinologista?

Um(a) endocrinologista é um(a) médico(a) especializado(a) na área da endocrinologia, que é a disciplina médica que se concentra no sistema endócrino e nas glândulas endócrinas do corpo. 

.

🚨 O sistema endócrino é responsável pela produção e regulação de hormônios –– substâncias químicas que desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções do corpo.

Para se tornar um endocrinologista, é preciso passar por um extenso treinamento médico, composto de 6 anos de graduação em medicina, 2 anos  de residência em clínica médica e mais 2 a 3 anos de especialização em endocrinologia, que envolve o estudo das glândulas endócrinas, dos hormônios que elas produzem e do tratamento de distúrbios relacionados a essas glândulas. 

Em resumo, o papel de um endocrinologista é essencial para diagnosticar, tratar e gerenciar condições relacionadas ao sistema endócrino, ajudando os pacientes a manter um equilíbrio hormonal saudável e melhorar sua qualidade de vida.

Entre as suas principais responsabilidades, estão:

Gerenciamento de diabetes

O tratamento e controle do diabetes é uma parte significativa da prática de um endocrinologista. Eles ajudam os pacientes a controlar os níveis de glicose no sangue por meio de medicamentos, insulina, planos de dieta e estilo de vida.

.

Avaliação hormonal

Endocrinologistas avaliam os níveis de hormônios no corpo e diagnosticam desequilíbrios hormonais, como deficiência ou excesso de hormônios. Isso pode incluir hormônios sexuais, hormônios da tireoide, hormônios do crescimento, hormônios da glândula pituitária, entre outros.

.

Diagnóstico e tratamento de distúrbios endócrinos

Endocrinologistas diagnosticam e tratam uma ampla variedade de condições médicas relacionadas ao sistema endócrino. Isso pode incluir doenças como diabetes, distúrbios da tireoide (como hipotireoidismo e hipertireoidismo), síndrome dos ovários policísticos, distúrbios da glândula adrenal, distúrbios do crescimento, osteoporose, entre outros.

.

Tratamento de problemas de fertilidade

Endocrinologistas podem ajudar casais que estão enfrentando problemas de fertilidade relacionados a distúrbios endócrinos, como a síndrome dos ovários policísticos.

.

Monitoramento em longo prazo

Pacientes com distúrbios endócrinos geralmente requerem acompanhamento de longo prazo para garantir que seus tratamentos estejam sendo eficazes e para ajustar o tratamento conforme necessário.

.

Pesquisa e atualização

Endocrinologistas frequentemente estão envolvidos em pesquisa médica e se mantêm atualizados sobre os avanços na área da endocrinologia para fornecer o melhor tratamento possível aos pacientes.

.

>>> Veja também – Dicas para comer melhor (mesmo nas férias)

.

Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade

O endocrinologista desempenha um papel importante no tratamento da obesidade, uma vez que a obesidade muitas vezes está associada a desequilíbrios hormonais e problemas metabólicos que podem afetar a regulação do peso. 

Aqui estão algumas das maneiras pelas quais um endocrinologista pode contribuir no tratamento da obesidade:

Avaliação e diagnóstico

O endocrinologista começa avaliando o paciente para determinar a causa subjacente da obesidade. Isso pode envolver testes para identificar desequilíbrios hormonais, como resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos (SOP), hipotireoidismo ou outras condições endócrinas que podem contribuir para o ganho de peso.

.

Desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado

Com base na avaliação inicial, o endocrinologista trabalha com o paciente para criar um plano de tratamento individualizado. Isso pode incluir mudanças na dieta, aumento da atividade física, uso de medicamentos para tratar condições subjacentes e, em alguns casos, consideração de cirurgia bariátrica.

.

Monitoramento a longo prazo

O endocrinologista monitora o progresso do paciente ao longo do tempo, ajustando o plano de tratamento conforme necessário. Isso pode envolver a otimização de medicamentos, a adaptação da dieta ou a revisão do plano de exercícios.

.

Tratamento de condições subjacentes

Além de tratar a obesidade em si, o endocrinologista também aborda e trata quaisquer condições endócrinas subjacentes que possam estar contribuindo para o ganho de peso. Por exemplo, se a resistência à insulina for um problema, o endocrinologista pode prescrever medicamentos para melhorar a sensibilidade à insulina.

.

Gestão do risco de complicações

A obesidade está associada a uma série de riscos para a saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, pressão alta e apneia do sono. O endocrinologista ajuda a gerenciar e reduzir esses riscos, frequentemente trabalhando em colaboração com outros especialistas de saúde, como cardiologistas, nutricionistas e psicólogos.

.

Aconselhamento e suporte

Além do aspecto médico, os endocrinologistas também podem fornecer aconselhamento e apoio emocional aos pacientes que estão lutando contra a obesidade. Eles podem ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para lidar com os desafios psicológicos e emocionais associados à perda de peso e manutenção a longo prazo.

É importante notar que o tratamento da obesidade é frequentemente multifacetado e requer uma abordagem integrada. Os endocrinologistas desempenham um papel crucial na identificação e tratamento de problemas endócrinos que podem estar contribuindo para a obesidade, ajudando os pacientes a atingirem e manterem um peso saudável e reduzindo o risco de complicações relacionadas à obesidade.

.

>>> Saiba mais – Tratamento da obesidade: como funciona o medicamento GLP-1

.

O que mais posso fazer para emagrecer?

Além das medidas prescritas por um endocrinologista, existem várias ações que alguém pode adotar para controlar a obesidade e promover a perda de peso. Essas ações podem incluir:

Alimentação saudável

A escolha de alimentos nutritivos e balanceados desempenha um papel fundamental na perda de peso. É importante consumir uma variedade de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais. Evite alimentos processados, ricos em açúcares refinados e gorduras saturadas.

.

Controle de porções

A moderação nas porções é essencial. Comer em porções menores pode ajudar a reduzir a ingestão calórica diária.

.

Redução de calorias

Consumir menos calorias do que o corpo gasta é essencial para a perda de peso. Isso pode ser alcançado reduzindo a ingestão calórica diária e/ou aumentando a atividade física.

.

Exercícios regulares

Incorporar atividade física regular é fundamental para queimar calorias, aumentar o metabolismo e promover a perda de peso. O exercício aeróbico e o treinamento de força são benéficos.

.

Hidratação

Beber água é importante para a saúde e pode ajudar a controlar o apetite. Às vezes, a sede é confundida com a fome.

.

Controle do estresse

O estresse crônico pode levar a escolhas alimentares inadequadas. Técnicas de gestão do estresse, como meditação e ioga, podem ajudar a controlar a obesidade.

.

Sono adequado

A falta de sono está associada ao ganho de peso. Tente manter uma rotina de sono consistente e garantir que você durma o suficiente.

.

Apoio psicológico

Muitas vezes, a obesidade está relacionada a questões emocionais e comportamentais. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) e aconselhamento psicológico podem ser úteis para mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados à comida.

.

Acompanhamento médico regular

Além de consultar um endocrinologista, é importante fazer exames de saúde regulares para monitorar o progresso e garantir que a perda de peso seja segura e eficaz.

.

Mudança de estilo de vida sustentável

A chave para o sucesso a longo prazo na perda de peso é a adoção de um estilo de vida saudável e sustentável. Dietas radicais ou extremas geralmente não são eficazes a longo prazo.

.

Aplicativos e recursos de suporte

Muitos aplicativos e recursos online podem ajudar a monitorar a ingestão de alimentos, a atividade física e o progresso na perda de peso.

Lembrando que cada pessoa é única, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante trabalhar com um profissional de saúde, como um endocrinologista, nutricionista e/ou treinador pessoal, para desenvolver um plano de perda de peso que seja adequado às necessidades individuais e à saúde geral. Além disso, a perda de peso bem-sucedida geralmente é um processo gradual e requer paciência e perseverança.

————————————-

Se você (ou alguém próximo) tem lutado contra a obesidade, saiba que buscar ajuda profissional fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos que farão a avaliação do seu quadro para recomendar a melhor opção.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero AGENDAR atendimento na CLAF

Compulsão alimentar é uma doença? Como Controlar?

A compulsão alimentar tem sido um problema que afeta mais e mais pessoas, por diversas razões, trazendo impactos tanto físicos quanto emocionais.

Além de todo o preconceito envolvido com relação a essas pessoas, também existe muita desinformação sobre esse quadro.

Neste conteúdo, explicamos o que é a compulsão alimentar, quais as suas consequências  – físicas e emocionais – e ainda te mostramos as estratégias mais eficazes para controlar!

.

Afinal, o que é uma compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é um distúrbio alimentar caracterizado por episódios recorrentes e incontroláveis de ingestão excessiva de alimentos em um período de tempo relativamente curto. 

Durante esses episódios de compulsão alimentar, a pessoa consome uma quantidade bem maior de alimentos do que a maioria das pessoas consumiria nas mesmas circunstâncias e sente uma falta de controle sobre a ingestão alimentar durante o episódio.

A compulsão alimentar é um distúrbio que está relacionado a questões emocionais e psicológicas, e não é simplesmente o ato de comer muito em uma única refeição ou ocasião. Os episódios de compulsão alimentar geralmente são acompanhados por sentimentos de culpa, vergonha e remorso após o término do episódio. As pessoas que sofrem de compulsão alimentar podem usar a comida como uma forma de lidar com o estresse, a ansiedade, a depressão ou outros problemas emocionais, e esses episódios muitas vezes ocorrem como uma tentativa de aliviar esses sentimentos negativos.

Alguns dos sinais e sintomas associados à compulsão alimentar incluem:

✅ Ingestão excessiva de alimentos em um período de tempo limitado, geralmente em segredo.

✅ Sentimento de falta de controle sobre a alimentação durante os episódios de compulsão.

✅ Comer rapidamente, independentemente da sensação de fome.

✅ Sentimentos intensos de culpa, vergonha ou remorso após os episódios de compulsão.

✅ Ingestão de grandes quantidades de alimentos, mesmo quando não está fisicamente com fome.

✅ Evitar refeições regulares ou pular refeições em antecipação a episódios de compulsão.

✅ Preocupação constante com peso e forma corporal.

.

É considerada uma doença?

Sim, a compulsão alimentar é considerada uma condição médica e um distúrbio alimentar reconhecido. Nos sistemas de classificação de doenças e distúrbios médicos, a compulsão alimentar é frequentemente diagnosticada como “Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica” (TCAP) ou “Binge Eating Disorder” (BED), em inglês. 

É importante destacar que se trata de uma condição médica distinta de outros distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia.

O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica é caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome grandes quantidades de comida em um curto período de tempo, acompanhados por sentimentos de falta de controle sobre a alimentação. Esses episódios são frequentemente acompanhados de sentimentos de culpa, vergonha e remorso após a ingestão excessiva de alimentos.

A compulsão alimentar é considerada uma doença devido aos seus impactos significativos na saúde física e emocional das pessoas afetadas e levar ao ganho de peso, obesidade e problemas de saúde relacionados, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e hipertensão

Além disso, a compulsão alimentar pode contribuir para distúrbios emocionais, como depressão e ansiedade.

A boa notícia é que a compulsão alimentar pode ser tratada, e existem abordagens terapêuticas eficazes, como a terapia cognitivo-comportamental, terapia nutricional e, em alguns casos, o uso de medicamentos. 

O tratamento é projetado para ajudar a pessoa a entender e lidar com os fatores emocionais ligados a essa compulsão e desenvolver estratégias saudáveis para gerenciar o comportamento alimentar.

.

O que fazer para controlar?

Controlar a compulsão alimentar é um desafio, mas é possível com o tratamento adequado e algumas estratégias eficazes. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a controlar a compulsão alimentar:

.

Buscar ajuda profissional

O primeiro passo é procurar ajuda de um profissional de saúde, como um psicólogo, psiquiatra, nutricionista ou terapeuta especializado em distúrbios alimentares. Um profissional pode realizar uma avaliação completa, diagnosticar a compulsão alimentar e desenvolver um plano de tratamento personalizado.

.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC é uma abordagem terapêutica comprovada para o tratamento da compulsão alimentar. Ajuda a identificar os pensamentos e comportamentos disfuncionais associados à alimentação compulsiva e a desenvolver estratégias para modificá-los.

.

Terapia nutricional

Um nutricionista pode ajudar a estabelecer uma alimentação saudável e regular, que pode ajudar a prevenir episódios de compulsão alimentar. É importante aprender a ouvir os sinais de fome e saciedade do corpo.

.

Autoconhecimento

Manter um diário alimentar e emocional pode ajudar a identificar padrões e gatilhos que desencadeiam a compulsão alimentar. Anotar o que você come, quando e como se sente emocionalmente antes e depois das refeições pode fornecer insights valiosos.

.

Estabelecer rotinas

Manter uma rotina regular de refeições e lanches pode ajudar a prevenir a fome excessiva que pode levar à compulsão alimentar. Planejar refeições equilibradas e respeitar os horários das refeições é importante.

.

Gerenciamento do estresse

Desenvolver estratégias eficazes para lidar com o estresse é fundamental, já que muitas pessoas recorrem à comida como uma forma de aliviar o estresse. A meditação, a ioga, a prática de atividades físicas e técnicas de relaxamento podem ser úteis.

.

Apoio social

Compartilhar suas lutas com amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser reconfortante e oferecer um sistema de suporte valioso. O apoio de entes queridos e a participação em grupos de apoio apropriados podem ser benéficos.

.

Evitar restrições extremas

Evitar dietas rigorosas e restrições alimentares extremas pode ajudar a reduzir a sensação de privação, que muitas vezes leva à compulsão alimentar. Uma abordagem equilibrada e flexível à alimentação é geralmente mais eficaz.

.

Medicação (em casos específicos)

Em alguns casos, um(a) médico(a) pode prescrever medicamentos, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina, para ajudar no controle da compulsão alimentar. Esses medicamentos são geralmente utilizados em conjunto com a terapia.

Lembre-se de que a compulsão alimentar é uma condição complexa e o tratamento pode ser um processo contínuo. O acompanhamento regular com um profissional de saúde é importante para monitorar o progresso e fazer os ajustes necessários no plano de tratamento. 

Com apoio adequado, muitas pessoas conseguem controlar a compulsão alimentar e melhorar sua relação com a comida e a saúde geral.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

————————————-

Se você (ou alguém próximo) tem lutado contra a compulsão alimentar, saiba que buscar ajuda profissional fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos que farão a avaliação do do seu quadro para recomendar a melhor opção.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero AGENDAR atendimento na CLAF 

Tratamento da obesidade: como funciona o medicamento GLP-1

Com cada vez mais opções surgindo no mercado, os medicamentos à base de GLP-1 têm sido muito falados e usados por pessoas que buscam controle do diabetes tipo 2 e/ou redução de peso.

No entanto, esse assunto ainda gera muitas dúvidas nas pessoas, tanto em relação a como funcionam quanto em relação aos seus possíveis riscos e efeitos colaterais.

Neste artigo falaremos sobre como funciona o medicamento GLP-1, quais as opções disponíveis no mercado (e suas diferenças), bem como os possíveis riscos que eles podem trazer.

O que é e como funciona o medicamento GLP-1

O GLP-1 é um hormônio produzido naturalmente pelas células do nosso intestino quando nós comemos. Esse hormônio provoca uma série de reações em cadeia, que avisam para nosso cérebro que nós já comemos, o que leva à sensação de saciedade (redução da fome).

Esse processo também provoca liberação de insulina (pelo pâncreas), para que a glicose (açúcar) dos alimentos seja absorvida pelas células do nosso corpo e aproveitada pelo organismo, ao mesmo tempo que reduz a produção do hormônio glucagon, que tem efeito contrário à insulina, ou seja, aumentar os níveis de glicose no sangue quando estão baixos, como nos momentos de jejum ou após grande gasto de energia em atividades físicas. A insulina e o glucagon agem em conjunto para manter um equilíbrio nos níveis de insulina – mais próximos do normal – nos diferentes momentos do dia.

Por tudo isso, o medicamento GLP-1 tem sido visto como um grande aliado na perda de peso, já que reduz a vontade de comer, retarda o esvaziamento gástrico (tempo em que os alimentos ficam no estômago) e ainda tem todo esse efeito metabólico que ajuda a diminuir a gordura no fígado, a gordura visceral (gordura na barriga). 

Os medicamentos do tipo GLP-1 são frequentemente usados no tratamento do diabetes tipo 2, especialmente quando outros medicamentos para diabetes orais não são eficazes na redução dos níveis de glicose. Além disso, eles também podem ser indicados para pessoas com sobrepeso ou obesidade que desejam perder peso, já que têm o benefício adicional de auxiliar no controle do apetite.

🚨 É importante ressaltar que o uso de medicamentos GLP-1 deve ser prescrito e monitorado por um profissional de saúde, e nem todos os pacientes com diabetes ou excesso de peso são candidatos a esse tipo de tratamento. Cada pessoa é única, e a escolha do tratamento deve ser personalizada, com base nas necessidades e condições individuais. Além disso, como qualquer medicamento, os agonistas de GLP-1 podem ter efeitos colaterais, que devem ser discutidos com um médico.

Consulte o endocrinologista da CLAF!

Quais os medicamentos à base de GLP-1 disponíveis no Brasil?

O GLP-1 é o hormônio que gera todos os efeitos listados acima e, a partir dele, foi desenvolvida uma série de medicamentos, que têm o mesmo funcionamento, mas com algumas diferenças. Aqui no Brasil, estão disponíveis as seguintes opções:

Medicamentos à base de liraglutida

Nesse grupo, podemos citar o Victoza e o Saxenda, administradas por meio de uma injeção subcutânea diária

Ambas têm a mesma ação, com a única diferença de que a caneta do Victoza permite dosagens menores, sendo mais indicada para tratar o diabetes tipo 2, enquanto que a do Saxenda permite dosagens maiores, sendo mais indicada para emagrecimento.

Medicamentos à base de dulaglutida

Disponível em uma única formulação (o Trulicity), a dulaglutida é administrada por meio de uma injeção subcutânea semanal, o que pode ser mais confortável do que as opções de uso diário.

Seu uso é indicado para tratar o diabetes tipo 2, não sendo recomendada para emagrecimento.

Medicamentos à base de semaglutida

Disponível em diferentes formulações, como o Ozempic, com dose mais baixa, indicada para tratar o diabetes tipo 2, e o Wegovy, em dose mais alta, sendo mais indicada para tratar a obesidade. Ambas têm indicação de serem usadas em injeção subcutânea semanal.

Mais recentemente, também foi lançado o Rybelsus, que é a única opção via oral desse tipo de medicamentos.

É importante observar que a escolha entre esses medicamentos depende das necessidades e condições individuais de cada paciente, bem como das recomendações de um profissional de saúde. 

Além disso, enquanto esses medicamentos podem ser eficazes para o emagrecimento em algumas pessoas, eles geralmente são prescritos como parte de um programa de gerenciamento de peso que inclui dieta e exercícios físicos

Sempre consulte um médico para discutir as opções de tratamento adequadas ao seu caso específico.

Quais os riscos desse tipo de medicação?

As medicações à base de GLP-1 são geralmente seguras e eficazes no tratamento do diabetes tipo 2 e para a perda de peso, contanto que sejam prescritas por profissionais habilitados, como endocrinologistas.

Ainda assim, como qualquer outra medicação, seu uso pode gerar alguns efeitos colaterais, que vale a pena citar:

Hipoglicemia

Embora menos comuns, em comparação com alguns outros medicamentos para diabetes, os agonistas de GLP-1 podem causar hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), especialmente quando usados em conjunto com outros medicamentos para diabetes, como a insulina ou as sulfonilureias. No entanto, o risco de hipoglicemia com GLP-1 é geralmente menor.

Problemas gastrointestinais

Efeitos colaterais gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal, podem ocorrer no início do tratamento com GLP-1. Geralmente, esses sintomas tendem a diminuir com o tempo.

Perda de peso

Embora seja um benefício para algumas pessoas, a perda de peso significativa pode ser um risco para outras, especialmente aquelas que não precisam ou não desejam perder peso.

Pancreatite

Embora rara, a pancreatite (inflamação do pâncreas) pode ocorrer como um efeito colateral. Os pacientes devem estar cientes dos sintomas de pancreatite, como dor abdominal intensa e persistente, e relatar imediatamente ao médico se ocorrerem.

Reações alérgicas

Embora raras, reações alérgicas, como erupção cutânea, inchaço ou dificuldade respiratória, podem ocorrer e devem ser comunicadas imediatamente ao médico.

É importante lembrar que nem todas as pessoas experimentarão esses efeitos colaterais ou riscos, e o uso de medicamentos à base de GLP-1 deve ser supervisionado por um médico que avaliará a relação entre os benefícios e riscos específicos para cada paciente. 

É fundamental que os pacientes comuniquem qualquer efeito colateral ou preocupação ao profissional de saúde para que o tratamento possa ser ajustado conforme necessário.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

————————————

Se você tem diabetes tipo 2 ou obesidade e interesse por avaliar se os medicamentos à base de GLP-1 são indicados para seu caso, considere a Clínica CLAF como sua opção.

Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos que farão a avaliação do do seu quadro para recomendar a melhor opção.

Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero AGENDAR atendimento na CLAF 

Nódulo na mama: quando é preocupante?

O nódulo na mama consiste em uma tumoração presente na glândula mamária de uma paciente, podendo apresentar tanto um aspecto líquido (também chamado de cístico), quanto sólido.

Mas a partir de quando um nódulo no seio passa a ser preocupante? Confira a resposta para essa  e outras perguntas no artigo a seguir. Acompanhe!

Quando um nódulo é preocupante na mama?

Nódulos duros (que não se movem facilmente à palpação), e aqueles que apresentam crescimento rápido e repuxamento da pele, são considerados mais suspeitos. 

É importante prestar bastante atenção nestes sinais, pois os nódulos podem ser uma indicação do desenvolvimento de um câncer de mama, especialmente se as pacientes: 

  • Possuírem idade acima dos 50 anos — período de maior risco do aparecimento de câncer de mama.
  • Possuírem familiares de primeiro grau (mãe, irmã ou tia) com câncer de mama, principalmente antes dos 50 anos. 
  • Tiveram algum familiar próximo com câncer de mama masculino. 
  • Familiares de primeiro grau com câncer de ovário. 

Quais são as causas de Nódulo na Mama?

Na maior parte dos casos, os nódulos mamários não são sinal de câncer, sendo apenas uma alteração benigna e que não colocam a vida da paciente em risco. 

O nódulo pode ser encontrado pela própria paciente durante o auto exame, porém o ideal é que seja identificado nos exames de rotina, pois nestes, podem ser vistos nódulos muito pequenos — com milímetros — e sabemos que a cura do câncer de mama se relaciona diretamente com o tamanho do tumor.

Mulheres com menos de 40 anos devem fazer a ultrassonografia mamária; e aquelas com mais de 40 anos, a mamografia e ultrassonografia mamária. 

Se estes exames demonstrarem um nódulo suspeito, o médico indicará uma biópsia, que poderá ser realizada por agulha grossa — como a core biópsia e a mamotomia — sempre com anestesia.

A biópsia é o procedimento pelo qual é retirado um pedaço do nódulo, para que então seja avaliado em laboratório, se existem ou não células cancerígenas.

Saiba mais sobre o autoexame:
Quais os sinais de alerta no autoexame das mamas

Os nódulos costumam ser separados em benignos — que não apresentam risco para a saúde da mulher — e os malignos.

Os nódulos benignos mais comuns são:

  • Fibroadenoma 

Trata-se de um nódulo benigno, de formato arredondado, liso, móvel, indolor e de crescimento lento. É bastante comum entre as mulheres em idade fértil, ou seja, com menos de 35 anos.

  • Alterações fibrocísticas

Causam dor na região da mama e o aparecimento de pequenos cistos e placas semelhantes à nódulos, durante a palpação das mamas. 

Esse tipo de problema está diretamente ligado ao desequilíbrio hormonal — especialmente durante o período menstrual — quando ocorre um aumento da atividade hormonal no corpo. 

Elas tendem a reduzir após o período menstrual, e são completamente benignas. 

  • Cistos simples 

São bastante comuns entre as mulheres no período pré-menopausa e durante a menopausa, ou seja, entre o público feminino acima dos 40 anos, e são benignos. 

Esse tipo de nódulo é constituído apenas de líquido, possuindo bordas bem definidas e um revestimento bem fino. 

Às vezes podem causar dor e apresentar crescimento rápido, devido a um pequeno sangramento em seu interior ou a uma inflamação. 

Os cistos só apresentam algum risco de malignidade quando possuem conteúdo sólido em seu interior.  Isso é determinado pela ecografia. 

  • Lipoma 

O lipoma nada mais é que um nódulo de tecido lipídico (gordura), nas mamas. Por conta disso, esse tipo de nódulo é mais mole e macio, podendo se mover livremente pela mama, quando palpado.

Também não há necessidade de tratar esse tipo de problema — por ser não ser maligno — mas alguns pacientes podem se incomodar com a presença do nódulo, podendo requisitar, assim, a retirada do mesmo através de uma cirurgia. 

E quanto ao nódulo maligno? Geralmente o que as mulheres mais temem  quando identificam um nódulo na mama, é que seja um câncer no seio.

As alterações cancerígenas diferem bastante em relação aos nódulos benignos, que vimos anteriormente:

  • Câncer de mama

O câncer de mama é um dos tipos de câncer de maior incidência entre as mulheres do país — de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Esse tipo de nódulo é bastante rígido, espesso e compacto, possui um formato irregular e não costuma causar dor. 

É importante lembrar que quando menores que 2,0 cm, os nódulos malignos têm mais de 95 por cento de chance de cura, e geralmente não são palpáveis pelas pacientes. Daí se vê a grande importância dos exames de rotina,  como a ecografia e a mamografia. 

Apesar de bastante associado ao câncer, é importante lembrar que nem todo nódulo indica, necessariamente, essa condição. Por isso, é sempre importante realizar um check-up e consultar um profissional de saúde periodicamente. 

Para mais informações sobre o câncer de mama, leia:
Quais os sinais do câncer de mama

Além destes, também existem os nódulos ligados a outros problemas de saúde, como é o caso das infecções das mamas.

Como a mastite durante a gravidez, e a mastopatia diabética — um tipo de inflamação exclusiva entre as diabéticas — que causa vermelhidão, dor e o aparecimento de pequenos caroços nos seios.

Veja também:
6 tipos de doenças mamárias comuns entre mulheres a partir dos 40 anos 

Como tratar nódulo no seio? 

Como você pôde ver anteriormente, alguns nódulos não necessitam de tratamento, pois não provocam alterações na saúde da paciente. 

Porém, é sempre recomendado a consulta como um mastologista, ou ginecologista,  para que as ações corretivas sejam tomadas o quanto antes. 

Para que você possa se prevenir de problemas maiores (como o câncer de mama), é importante contar com a ajuda de profissionais que entendam do assunto.

A Clínica da Família é especialista nos cuidados com a saúde da mulher, se você é de Brasília ou Entorno, agende seu atendimento.

Venha cuidar da saúde das suas mamas com quem é referência no assunto:

Quero AGENDAR atendimento na CLAF

Implanon: benefícios e riscos

O Implanon é a marca de implante anticoncepcional mais conhecida e segura, tendo sido a única aprovada para uso no Brasil. Neste artigo você vai conhecer as vantagens do implante anticoncepcional Implanon, seus possíveis efeitos colaterais, além de esclarecer suas dúvidas. 

Caracterizado por sua incrível praticidade e altíssima taxa de eficácia (acima de 99%) para prevenir casos de gravidez indesejada, esse método tem ficado cada vez mais popular, por se adequar tão bem à rotina da mulher moderna.

Boa leitura!

O implante anticoncepcional implanon é um método contraceptivo da categoria LARC (do inglês Long-Acting Reversible Contraception), isto é, métodos reversíveis de longa duração

Na mesma categoria encontram-se os dispositivos intrauterinos (DIU de cobre, hormonal e de prata), que compartilham da alta eficácia e baixo mínima manutenção por parte da mulher no dia a dia. 

Esses métodos são tão eficazes que foram comparados à vasectomia e ligadura de trompas no Manual Global para profissionais e Serviços de Saúde da OMS.

Vantagens do anticoncepcional implanon

Confira abaixo as principais vantagens do implante anticoncepcional implanon:

1. Durabilidade 

Ao colocar o Implanon, a mulher poderá desfrutar de cerca de 3 anos de proteção contra a gravidez indesejada, sem a necessidade de checar o dispositivo com tanta frequência. 

A checagem costuma ser feita mais ativamente durante os 3 primeiros meses após a colocação, para confirmar se tudo está funcionando conforme o esperado e avaliar a adaptação da paciente. 

Depois disso, a checagem poderá ser realizada apenas uma vez por ano, juntamente com os outros exames do check-up ginecológico. 

Clique e conheça um pouco mais sobre os principais métodos contraceptivos disponíveis hoje no mercado e veja qual pode ser a melhor opção para você!

2. Eficácia 

Ainda de acordo com o Manual Global para profissionais e Serviços de Saúde da OMS, “ocorre menos de 1 gravidez por 100 mulheres que utilizam implantes no primeiro ano (5 para cada 10.000 mulheres). Isto significa que 9.995 de cada 10.000 mulheres que usam implantes não ficarão grávidas”.

Na prática isso significa uma taxa de eficácia de quase 100%, especialmente após o primeiro ano de uso. 

Um dos principais fatores para números tão altos é que a liberação de hormônios é automática, constante e programada, não dando brechas para “falhas” humanas, como esquecer de tomar a pílula em um dia. 

3. Praticidade 

Por falar em falhas humanas, quem nunca esqueceu de fazer algo que era absolutamente essencial no dia a dia? Com as mulheres tendo rotinas cada vez mais movimentadas, é comum que ocorram falhas e esquecimentos, deixando de tomar a pílula corretamente.

E para que uma gravidez indesejada ocorra, um dia só pode ser suficiente

E quando você não se lembra se já tomou a pílula e acaba tomando em dobro? Chuva de hormônios no seu corpo. Daí podem aparecer mais espinhas, irritabilidade e alterações no metabolismo. 

Com o Implanon isso não acontece, já que a sua ação é passiva e constante. Isso é, vai acontecer independente do que você faça enquanto ele estiver em uso. 

4. Composição 

O Implanon é composto apenas pelo hormônio etonogestrel (uma variação sintética da progesterona) e assim se distingue da maioria das pílulas anticoncepcionais, que costuma incluir também o estrogênio em sua composição. 

Nem todas as mulheres podem fazer tratamento anticoncepcional com estrogênio. Caso você esteja amamentando, por exemplo, não é recomendado. 

Além disso, outras condições de saúde, como trombose, enxaqueca e colesterol elevado também estão associadas ao uso desse hormônio. 

Então, não fica difícil de compreender porque o Implanon é um dos métodos mais recomendados atualmente, pois apresenta menos contraindicações e menos efeitos colaterais.

5. Reversível 

Como dito no início, o contraceptivo Implanon é um método reversível de longa duração, ou seja, apesar de seu potencial para prevenir a gravidez por até 36 meses, assim que é retirado, sua ação é imediatamente interrompida.

Com a suspensão, não há qualquer prejuízo à capacidade reprodutiva da mulher. Isso é importante, caso seus planos mudem e ela deseje engravidar, o que pode ocorrer rapidamente, caso o implante seja retirado.

Como tomar a creatina? Quais são os seus benefícios? Clique e saiba mais!

Quais os riscos do implanon?

Como todo método anticoncepcional hormonal, o Implanon também pode apresentar efeitos colaterais, apesar de mais discretos. 

Os mais comuns são: 

  • Dores de cabeça.
  • Alterações no humor.
  • Maior predisposição a desenvolver acne.
  • Flutuação no peso.
  • Mamas doloridas.
  • Fluxo menstrual menstrual irregular (apesar de reduzidos). 

Conheça os principais efeitos colaterais associados aos métodos contraceptivos e fique mais segura com a sua escolha! Clique para ler o artigo!

Para algumas mulheres, o fluxo irregular também pode ser um fator desmotivador, já que não pode ser previsto como a menstruação, podendo gerar surpresas desagradáveis. Contudo vale salientar que os efeitos colaterais do Implanon são apenas possibilidades. Isto é, não necessariamente acontecerão. 

Cada organismo reage de uma maneira diferente e, por isso, é tão importante conversar com o seu ginecologista para tirar suas dúvidas. 

Clique neste artigo para conhecer quais os momentos mais importantes para se consultar com seu ginecologista, para se manter protegida de doenças e ter mais qualidade de vida!

Anticoncepcional implanon: principais dúvidas?

Como ele é colocado o Implanon? A inserção dói? 

O Implanon é inserido logo abaixo da pele, na parte superior interna do braço, ficando bastante discreto e praticamente invisível. 

O processo é rápido e bem tolerado pelas mulheres, especialmente porque é feito com uso de anestesia local.

O implante incomoda? 

Não, apesar de você poder perceber a presença do implante, caso apalpe o local, em geral ele não é percebido no dia a dia, já que se trata de um dispositivo macio, flexível, estéril e de tamanho bastante reduzido (cerca de 3 cm).

Quando o Implanon começa a fazer efeito? 

Após um dia de colocação, o Implanon já liberou uma quantidade considerável de hormônios na corrente sanguínea, que são capazes de inibir a ovulação. 

Todavia, a recomendação é que se espere de 7 a 15 dias para garantir que os níveis estarão seguros e que nenhuma outra possível ovulação anterior poderá interferir na eficácia do método. 

Quem usa Implanon menstrua?

Algumas mulheres deixam de menstruar completamente e outras não. Tudo vai depender da adaptação do seu corpo ao método. Em geral, ocorre uma redução do fluxo menstrual.

E se eu quiser tirar? 

A remoção do Implanon é rápida e também realizada por meio de anestesia local. 

Posso engravidar normalmente depois de tirar o Implanon? 

Sim, não há qualquer prejuízo à capacidade reprodutiva da mulher, já que seus efeitos cessam em absoluto poucos dias após a retirada do dispositivo. 

Neste artigo do nosso Blog, você conhece em mais detalhes este moderno método anticoncepcional reversível e de longa duração!

Onde colocar o anticoncepcional implanon em Brasília-DF

Esperamos que este artigo tenha sido capaz de te mostrar todas as vantagens do implante anticoncepcional Implanon.

Porém, caso você ainda esteja se sentindo insegura quanto à colocação desse (ou de outro) método, o ideal é buscar uma avaliação com um(a) ginecologista para que essa decisão seja tomada com toda a orientação necessária.

Tanto para a colocação do Implanon quanto para suas consultas ginecológicas de rotina, a Clínica CLAF tem tudo o que você precisa: profissionais experientes e atenciosos, além de uma estrutura confortável e acolhedora.

Somos uma clínica especializada nos cuidados com a saúde feminina e contamos com ginecologistas, obstetras, endocrinologistas, angiologistas e cardiologistas.

Se você está em Brasília ou Entorno, venha cuidar da sua saúde conosco! 

Quero AGENDAR atendimento na CLAF

DIU de prata e cobre: entenda as diferenças

DIU de prata e cobre é um método contraceptivo que é seguro, eficaz e com efeitos colaterais são mínimos. Esses são critérios importantes para escolher o melhor método para prevenir a gravidez.

DIU é a abreviação para dispositivo intrauterino, um dos métodos anticoncepcionais reversíveis mais eficazes para a prevenção da gravidez.

De acordo com o Manual de Planejamento Familiar, feito pela Organização Mundial da Saúde, este método fica lado a lado com a ligadura de trompas, a vasectomia e os implantes subcutâneos, em termos de eficácia. 

Atualmente existem 3 tipos de DIU, que podem ser divididos em 2 grupos:

  • Não hormonais: de cobre ou de prata.
  • Hormonais: Mirena (ou Kyleena). 

Neste artigo, falaremos sobre o grupo dos dispositivos intrauterinos não hormonais, seu funcionamento e suas principais diferenças. Acompanhe!

Para que serve o DIU de prata e cobre?

A principal função do DIU é a prevenção da gravidez. No caso dos DIUs não hormonais, isso acontece pela liberação controlada de íons de cobre, que promovem um pequeno quadro inflamatório no endométrio e alterações na consistência do muco intrauterino. 

Todos esses processos tornam o útero um ambiente hostil para a sobrevivência e locomoção dos espermatozóides, além de impedir a fixação de possíveis óvulos fecundados no endométrio. 

Como é feita a colocação do DIU? 

A colocação do DIU deve sempre ser feita por um ginecologista ou obstetra, em um consultório médico de sua confiança.

O procedimento costuma durar entre 15 a 20 minutos e inclui a limpeza, a medição e a análise do direcionamento do colo do útero para garantir que a colocação do dispositivo seja feita de forma segura, bem posicionada e com o mínimo incômodo. 

Com o canal vaginal mantido aberto com o auxílio do espéculo, o ginecologista irá posicionar o DIU no fundo do colo do útero, por meio de um aplicador. Os fios do DIU devem ser mantidos e cortados rente à entrada do colo do útero para não causarem incômodo. 

O procedimento pode ser feito com a aplicação ou não de anestesia. Isso vai depender da preferência e da sensibilidade de cada mulher.

diu de prata e cobre

 

Quais os benefícios do DIU?

Como já mencionamos, o DIU é um método contraceptivo extremamente eficaz e com baixíssima margem de erro – abaixo de 1%.

Uma das razões para ser tão eficiente é que esse método não depende de manutenção e disciplina diária por parte da mulher, como no uso das pílulas concepcionais – que precisam ser sempre tomadas todos os dias, sempre no mesmo horário.

Outro benefício do DIU é que ele começa a fazer efeito assim que é colocado. No entanto, os médicos costumam recomendar que a mulher aguarde ao menos 24 horas para ter relações sexuais. Outra recomendação de alguns profissionais é aguardar ao menos 7 dias para suspender o método anticoncepcional que ela utilizava anteriormente.

DIU de prata e cobre

Além disso, após o primeiro mês, caso o dispositivo esteja bem posicionado, em geral não há necessidade de novas reavaliações.

Mais uma vantagem do DIU é ser um método contraceptivo totalmente reversível e que não altera a capacidade reprodutiva da mulher no longo prazo. Ou seja, assim que é retirado, a mulher volta a ter toda sua capacidade reprodutiva de antes da colocação. 

Outro benefício apontado é o tempo de ação, já que DIU pode ser mantido por até 5-10 anos, dependendo do material e da composição. 

Finalmente, o dispositivo e sua colocação também são cobertos por boa parte dos planos de saúde

Saiba mais!

DIU: o que é, seus tipos e como funciona

Diu de cobre ou de prata: veja as diferenças

De modo geral, o DIU de cobre e o DIU de prata funcionam da mesma maneira: evitam a gravidez através dos mínimos processos inflamatórios gerados no útero pelos íons de cobre. 

Um ponto muito importante sobre esses dois tipos de DIU é que nenhum deles utiliza hormônios, o que pode ser uma melhor opção para quem não pode ou não quer fazer um tratamento hormonal contraceptivo

A principal diferença entre os dispositivos está na composição, no formato e na durabilidade.

Acompanhe abaixo as principais diferenças:

DIU de prata ou DIU de cobre: Composição

Enquanto o DIU de cobre é composto por uma estrutura plástica, com revestimento de cobre nas hastes e na base, o DIU de prata é composto pela mesma estrutura plástica, mas com as hastes revestidas de prata e a base revestida por uma mistura de cobre e de prata. 

Assim, apesar de os dois dispositivos possuírem cobre em sua composição, o DIU de prata possui muito menos. 

A menor quantidade de cobre, segundo alguns médicos, diminui o processo inflamatório na região uterina, o que seria responsável pela redução do fluxo menstrual e das cólicas apresentadas por algumas mulheres. Porém, esses resultados ainda não foram comprovados por estudos formais. 

O que se sabe sobre os efeitos benéficos da prata é que ela atua mantendo a estabilidade do cobre e prevenindo que ocorra a fragmentação do mineral. Tudo isso aumenta a eficiência do dispositivo. 

DIU de Prata ou DIU de cobre: Formatos

Em relação aos formatos, o DIU de cobre geralmente é encontrado em formato de um “T” e tem o comprimento de 36 mm, com 32 mm de envergadura.

Já o DIU de prata tem um formato mais parecido com um “Y” e tem tamanho mais reduzido. Este formato costuma ser mais indicado para mulheres com úteros menores. Além disso, o formato em “Y” costuma facilitar a colocação e a retirada do dispositivo.

DIU de prata e cobre

DIU de prata ou Diu de cobre: Durabilidade

Um dos pontos positivos do DIU de cobre é a sua durabilidade, que pode chegar a até 10 anos, sem a necessidade de manutenção constante.

Já para o DIU de prata, a durabilidade cai para no máximo 5 anos, ficando no mesmo patamar do DIU hormonal. A razão para isso está justamente na menor quantidade de cobre na composição. 

Saiba mais!

Colocar DIU dói? Saiba o que é mito ou verdade sobre esse assunto

Diu de prata e cobre em Brasília (DF)

Se você está pensando em colocar o DIU, o primeiro passo é agendar uma consulta com o ginecologista, para que ele possa avaliar seu caso e, juntos, vocês possam fazer a melhor escolha quanto ao método contraceptivo, seja o DIU de cobre ou de prata, além das outras opções disponíveis.

E se você ainda está em dúvida sobre qual tipo de DIU é melhor para você, não se preocupe. Na CLAF você vai encontrar todo o suporte e esclarecimento de dúvidas para deixá-la segura e tranquila durante todo o processo.

—————————

A CLAF é a referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas. 

Se você está em Brasília ou Entorno, agende online sua consulta e venha cuidar da sua saúde conosco!

Quero AGENDAR atendimento na CLAF

Leia também!

Conheça os métodos anticoncepcionais

Implanon: como funciona e indicação

Implanon é um implante contraceptivo de longa duração, em formato de um pequeno cilindro. É usado para evitar surpresas como uma gravidez não planejada, existem outros métodos anticoncepcionais adaptáveis para diferentes rotinas.

Quer saber mais sobre o funcionamento do Implanon? Confira no artigo!

Como funciona o implante contraceptivo?

O implante contraceptivo libera, de maneira contínua, o hormônio progesterona na corrente sanguínea da mulher, obedecendo à dosagem tida como a ideal.

Por meio da liberação hormonal, o muco do colo do útero fica mais espesso, dificultando a entrada de espermatozoides. Além disso, ele também impede a liberação de óvulos pelos ovários.

Como é a aplicação do Implanon? O ginecologista pode fazer?

O uso do Implanon deve ser indicado por um médico ginecologista, que poderá também aplicá-lo no próprio consultório.

Por meio de um pequeno corte na pele, após anestesia local, o médico posicionará o implante na posição correta. O procedimento costuma ser rápido e, na maioria dos casos, não causa dor.

Saiba mais: Como escolher um ginecologista?

Quando colocar o implante?

Para uma aplicação de sucesso, a mulher deve colocar o implante durante os primeiros cinco dias de menstruação. Depois de um mês após a colocação, o método anticoncepcional já deve cumprir com o seu total efeito esperado.

Além disso, o implante pode ser colocado por mulheres que tiveram parto recente, ou em mulheres que sofreram aborto — depois de cerca de 21 dias, a depender da indicação médica.

Quanto tempo para o fazer efeito?

Geralmente, após a colocação do Implanon, são necessários 10 dias para que o anticoncepcional faça efeito. Mas o ideal é conversar com a ginecologista.

Marque uma consulta e faça a sua avaliação médica (MARCAR CONSULTA)

Quais são os efeitos colaterais?

Assim como no uso dos outros métodos anticoncepcionais, o Implanon também pode causar alguns efeitos colaterais, a depender da reação do organismo de cada paciente. Os mais comuns são: dores de cabeça, sangramento fora do período menstrual, aumento de peso, náuseas e a ausência de menstruação.

No entanto, normalmente os efeitos colaterais duram até, no máximo, seis meses após a inserção do implante. Isso acontece porque, após esse período, o corpo da mulher tende a se adaptar ao hormônio.

As dores associadas à colocação do implante devem sumir após alguns dias. Caso a dor persista, entretanto, é necessário procurar pelo profissional responsável pela inserção do implante.

Quais são as vantagens do implanon?

Além de ser discreto e bastante eficaz, o implante tem outras vantagens para o dia a dia da mulher que o utiliza. São as principais:

  • Trata-se de um método contraceptivo de longa duração;
  • É uma opção para mulheres que não podem utilizar contraceptivos com o hormônio estrogênio;
  • É permitido durante a amamentação;
  • Apresenta redução do fluxo menstrual, assim como a diminuição dos incômodos e dores causados pelo ciclo;
  • Não é necessário estabelecer uma mudança de rotina, como no caso de pílulas anticoncepcionais que devem ser tomadas diariamente.

Qual é a duração do implante?

O Implanon pode durar até 3 anos. No entanto, é recomendado que haja o acompanhamento médico durante todo o período, a fim de certificar a efetividade.

Qual é a eficácia do implante?

O implante, quando colocado corretamente e monitorado por um médico ginecologista, é 99% eficaz.

É possível retirar o implante antes do prazo de duração?

Sim! Se a paciente optar pela remoção do implante, basta procurar um profissional para realizar o procedimento.

Conforme o tempo sem o implante passa, o seu efeito também diminui, até que não haja mais qualquer tipo de alteração no corpo da mulher.

É importante lembrar, também, que o Implanon não previne a contração de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), apenas evita a gravidez indesejada. Sendo assim, é crucial que, mesmo após a colocação do implante, mantenha-se o uso da camisinha.

Quer saber qual é o método contraceptivo ideal para você? Então clique no link abaixo para agendar sua avaliação!

Quero AGENDAR atendimento na CLAF 



Miomectomia: o que é, indicações e como é feito?

Os miomas uterinos são nódulos benignos que surgem no útero, geralmente em mulheres na idade fértil. Apesar de não serem cancerígenos, eles podem causar sintomas como cólicas menstruais intensas, sangramentos anormais e até infertilidade, dependendo da sua localização e tamanho.

O que são miomas uterinos?

Miomas são tumores benignos formados por tecido muscular e fibroso no útero. Eles podem variar de tamanho, desde pequenos e assintomáticos até grandes o suficiente para gerar desconforto e complicações.

Existem diferentes tipos de miomas, classificados pela localização:

  • Subserosos: Crescem na parte externa do útero.
  • Intramurais: Desenvolvem-se na parede muscular do útero.
  • Submucosos: Localizam-se dentro da cavidade uterina e são os mais associados a problemas de sangramento e infertilidade.

Veja também: Câncer de colo do útero: causas, sintomas e tratamento

Como é feita a cirurgia para miomas?

O tratamento cirúrgico dos miomas é realizado por meio de uma miomectomia, que pode ser executada de três formas principais:

Miomectomia Abdominal

Esse procedimento é semelhante a uma cesárea, onde o médico faz um corte na região abdominal para remover os miomas. É indicado para casos em que os nódulos são grandes ou em maior quantidade.

Miomectomia Laparoscópica

Nesta técnica, são feitos pequenos cortes no abdome, por onde o cirurgião insere instrumentos cirúrgicos e uma câmera. É geralmente indicada para miomas localizados na superfície do útero (subserosos) ou na parede uterina (intramurais).

Miomectomia Histeroscópica

Utiliza um aparelho chamado histeroscópio, introduzido pela vagina, para acessar o interior do útero. É o método recomendado para miomas submucosos, localizados na cavidade uterina.

Todas as técnicas são realizadas em centro cirúrgico e, geralmente, a recuperação requer repouso relativo de até uma semana.

Quais são as indicações da miomectomia?

A cirurgia é indicada nos seguintes casos:

  • Miomas grandes que causam compressão em órgãos vizinhos.
  • Sangramentos menstruais intensos que afetam a qualidade de vida.
  • Dificuldades para engravidar ou infertilidade relacionada aos miomas.
  • Dor pélvica constante que não melhora com medicamentos.

Quando buscar ajuda?

Se você apresenta sintomas como ciclos menstruais muito dolorosos, sangramentos fora do normal ou dificuldades para engravidar, é essencial procurar um ginecologista. Apenas um profissional pode avaliar a gravidade dos miomas e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Agende sua Consulta na Clínica CLAF

Na Clínica CLAF, contamos com especialistas em ginecologia e infraestrutura completa para o diagnóstico e tratamento de miomas uterinos. Agende sua consulta em uma de nossas unidades:

  • Asa Sul: Quadra SHLS 716, Conjunto L, Torre 1, Salas 06 e 08 – Brasília, DF.
  • Águas Claras: QS 03, Lotes 03/05/07, Edifício Pátio Capital, Sala 230 – Taguatinga, DF.

Quero AGENDAR atendimento na CLAF