Falta de estrogênio: o que pode causar?

O estrogênio é um dos hormônios sexuais mais importantes para a saúde de homens e, principalmente, das mulheres. Sua importância vai desde a proteção da saúde dos ossos à redução dos riscos de doenças do coração.

Baixos níveis desse hormônio pode causar um leque enorme de problemas e isso deve ser corrigido por profissional habilitado o quanto antes.

Para saber mais sobre as possíveis causas da falta de estrogênio, bem como seus riscos e formas de tratamento, preparamos este conteúdo especial sobre o tema.

Confira!

O que é o estrogênio e qual a sua importância?

O estrogênio é um grupo de hormônios sexuais que desempenham um papel crucial na saúde e no desenvolvimento sexual das mulheres, embora também estejam presentes – em menores quantidades – nos homens. 

Esses hormônios são principalmente responsáveis pelas características sexuais secundárias femininas e têm várias funções importantes no corpo, como:

Desenvolvimento sexual

O estrogênio é fundamental para o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos, incluindo a vagina, o útero e as mamas, bem como para o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como a distribuição de gordura corporal e o crescimento dos pelos pubianos.

Ciclo menstrual

Regula o ciclo menstrual e é essencial para a reprodução. O estrogênio prepara o revestimento do útero para a possível implantação de um óvulo fertilizado, um processo que ocorre em conjunção com outro hormônio, a progesterona.

Saúde óssea

Desempenha um papel vital na manutenção da estrutura óssea, ajudando a prevenir a perda óssea e a osteoporose, especialmente após a menopausa, quando os níveis de estrogênio diminuem significativamente.

Saúde cardiovascular

Contribui para a manutenção da saúde cardiovascular, influenciando o metabolismo do colesterol e mantendo a flexibilidade dos vasos sanguíneos, o que pode ajudar a prevenir doenças cardíacas.

Função cognitiva

Tem sido associado à função cognitiva e à prevenção da perda de memória. Alguns estudos sugerem que o estrogênio pode ter um efeito protetor contra doenças como o Alzheimer.

Bem-estar geral

Influencia o humor e o bem-estar, com baixos níveis de estrogênio frequentemente associados a mudanças de humor e sintomas de depressão.

No corpo masculino

Embora em menor quantidade, o estrogênio também desempenha papéis importantes na saúde dos homens, incluindo a regulação do desejo sexual (libido), a manutenção da saúde dos espermatozoides e a promoção da saúde óssea.

Falta de estrogênio: o que pode causar?

A falta de estrogênio, ou baixos níveis desse hormônio, pode ter uma série de efeitos tanto em mulheres quanto em homens, afetando diversos aspectos da saúde física e emocional. 

Efeito em mulheres

Quando os níveis desse hormônio encontram-se abaixo do indicado nas mulheres, alguns dos efeitos nocivos que podem surgir são:

✅ A menopausa é o período mais comum em que as mulheres experimentam uma queda significativa nos níveis de estrogênio. Isso pode levar a sintomas como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, alterações de humor e dificuldades de sono.

✅ O estrogênio ajuda a proteger a densidade óssea. Baixos níveis do hormônio, especialmente após a menopausa, aumentam o risco de osteoporose e fraturas.

✅ A diminuição do estrogênio pode afetar a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

✅ Outro possível efeito dessa deficiência hormonal é levar a alterações no trato urinário e nos órgãos genitais, resultando em incontinência urinária, aumento do risco de infecções do trato urinário e desconforto durante relações sexuais.

✅ A pele pode se tornar mais fina, menos elástica e mais seca devido à falta de estrogênio.

✅ Baixos níveis de estrogênio estão associados a um risco aumentado de depressão e ansiedade.

Efeito em homens

Embora os homens produzam muito menos estrogênio do que as mulheres, o hormônio ainda desempenha papéis importantes na saúde masculina. Assim como ocorre nas mulheres, baixos níveis de estrogênio em homens podem levar a um maior risco para a saúde dos ossos, aumento do risco de doenças cardiovasculares, redução do desejo sexual e alterações de humor, como irritabilidade e depressão.

O que reduz o estrogênio?

A baixa do estrogênio pode ser causada por uma variedade de fatores, envolvendo tanto condições naturais do ciclo de vida quanto questões médicas específicas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

Menopausa: É a causa mais comum de baixa de estrogênio em mulheres. Durante a menopausa, os ovários gradualmente reduzem a produção de estrogênio, levando à cessação dos períodos menstruais e à diminuição dos níveis hormonais.

Perimenopausa: O período de transição para a menopausa, que pode durar vários anos, também é caracterizado por flutuações e eventual declínio nos níveis de estrogênio.

Pós-parto: Após o parto, os níveis de estrogênio podem cair temporariamente, contribuindo para sintomas como alterações de humor e secura vaginal.

Insuficiência ovariana prematura (IOP): Também conhecida como falência ovariana prematura, ocorre quando os ovários de uma mulher param de funcionar normalmente antes dos 40 anos, levando a níveis mais baixos de estrogênio.

Histerectomia: A remoção cirúrgica dos ovários (ooforectomia) junto com o útero pode causar uma queda abrupta nos níveis de estrogênio, uma vez que os ovários são a principal fonte de produção desse hormônio.

Tratamentos de câncer: Tratamentos como quimioterapia e radioterapia podem afetar a função ovariana e reduzir a produção de estrogênio.

Distúrbios da hipófise: Como a hipófise regula a produção de hormônios dos ovários, problemas nessa glândula podem afetar os níveis de estrogênio.

Exercícios extremos: Atividades físicas intensas e constantes podem levar a um declínio nos níveis de estrogênio, afetando a regularidade menstrual.

Transtornos alimentares: Condições como anorexia nervosa podem causar uma diminuição na produção de estrogênio devido à perda de gordura corporal e desnutrição.

Baixo índice de massa corporal (IMC): Um IMC muito baixo pode resultar em níveis reduzidos de estrogênio, pois a gordura corporal está envolvida na produção de estrogênio.

Estresse crônico: O estresse prolongado pode afetar o eixo hipotálamo-pituitária-ovário, interferindo na produção de estrogênio.

Cada uma dessas condições pode afetar o equilíbrio hormonal de maneiras diferentes, e a abordagem de tratamento pode variar dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos. 

É importante consultar um profissional de saúde – como ginecologistas e endocrinologistas – para avaliar os níveis de estrogênio e discutir as opções de tratamento mais adequadas para cada caso.

Como tratar?

O tratamento para baixos níveis de estrogênio visa aliviar os sintomas associados à deficiência desse hormônio e melhorar a qualidade de vida do paciente. A escolha do tratamento depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente da baixa de estrogênio, a idade do(a) paciente, os sintomas específicos e se a pessoa tem contraindicações para certos tipos de terapia. 

Aqui estão as principais formas de tratamento:

Terapia de reposição hormonal

É o tratamento mais comum para mulheres que experimentam sintomas da menopausa devido à baixa de estrogênio. A TRH pode ser administrada de várias formas, incluindo pílulas orais, adesivos cutâneos, géis, sprays ou anéis vaginais. A terapia visa repor o estrogênio, aliviando sintomas como ondas de calor, secura vaginal e prevenindo a osteoporose.

Vale destacar que a TRH não é adequada para todas as mulheres, especialmente aquelas com histórico de câncer de mama, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou derrame. Os riscos e benefícios da TRH devem ser cuidadosamente avaliados em conjunto com um profissional de saúde.

Suplementos

Alguns suplementos podem oferecer benefícios leves devido às suas propriedades estrogênicas. No entanto, a eficácia e segurança desses suplementos podem variar, e é importante discuti-los com um médico antes de iniciar.

Exercício moderado

Um equilíbrio saudável de atividade física pode ajudar a manter um peso corporal saudável e promover o bem-estar geral, o que pode indiretamente influenciar os níveis de estrogênio.

Gerenciamento de estresse

Técnicas de redução de estresse, como meditação, yoga e exercícios de respiração, podem ajudar a gerenciar o impacto do estresse nos níveis hormonais.

Tratamento para homens

Em homens com baixos níveis de estrogênio, o tratamento pode envolver abordagens para corrigir o desequilíbrio hormonal subjacente. Isso pode incluir ajustes na terapia de reposição de testosterona, se aplicável, ou o tratamento de condições médicas relacionadas, que afetam a produção de estrogênio.

É importante que o tratamento para baixos níveis de estrogênio seja supervisionado por endocrinologista, que pode fornecer orientações baseadas em uma avaliação completa da saúde do paciente, história médica e preferências pessoais. 

O acompanhamento regular é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar a abordagem conforme necessário.

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Se você (ou alguém próximo) está vivenciando sintomas que indiquem falta de estrogênio ou teve esse diagnóstico em exames laboratoriais, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Lúpus: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), estima-se que o lúpus afete cerca de 65 mil brasileiros, entre 20 e 45 anos de idade, sendo a maioria mulheres. 

Além disso, das mais de 80 doenças autoimunes conhecidas, atualmente, o lúpus é uma das mais graves.

Por toda essa importância, a seguir vamos te explicar o que é o lúpus, seus sinais e sintomas típicos, diagnóstico e formas de tratamento.

Boa leitura!

O que é o lúpus?

O lúpus é uma doença crônica autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca por engano seus próprios tecidos e órgãos. Isso pode afetar diversas partes do corpo, incluindo a pele, as articulações, os rins, o cérebro, o coração, os pulmões, o sangue e outros órgãos. 

Existem vários tipos de lúpus, sendo o mais comum o lúpus eritematoso sistêmico (LES), que pode afetar múltiplos órgãos e apresentar uma ampla gama de intensidade nos sintomas, desde leves até potencialmente fatais.

A causa exata do lúpus é desconhecida, mas acredita-se que seja multifatorial, envolvendo uma combinação de fatores genéticos, ambientais e possivelmente hormonais, que desencadeiam a resposta autoimune anormal. 

Embora o lúpus possa afetar pessoas de qualquer idade, sexo e etnia, é mais frequente em mulheres em idade fértil.

O lúpus é caracterizado por episódios alternados de exacerbação (surtos) e remissão, o que significa que os sintomas podem piorar repentinamente antes de melhorar ou até desaparecer temporariamente. A natureza autoimune da doença faz com que a resposta inflamatória provocada pelo ataque imunológico aos tecidos saudáveis possa resultar em danos e disfunções em várias partes do corpo.

Devido à sua complexidade e à variedade de sistemas corporais que pode afetar, o lúpus é considerado uma doença desafiadora tanto para diagnóstico quanto para tratamento, exigindo uma abordagem personalizada e multidisciplinar para o manejo eficaz da condição e de seus sintomas.

Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas do lúpus podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa, refletindo a natureza sistêmica e imprevisível da doença. Alguns sintomas são comuns e podem servir de alerta para procurar avaliação médica, como:

✅ Fadiga extrema: Um cansaço persistente que não melhora com o repouso pode ser um dos primeiros sinais de lúpus.

✅ Febre: Febre de baixo grau sem uma causa aparente pode ser um indicativo precoce.

✅ Dores nas articulações: Rigidez e inchaço nas articulações, especialmente pela manhã, podem ser sintomas de lúpus.

✅ Erupções cutâneas: A erupção malar ou “borboleta”, que cobre as bochechas e a ponte do nariz, é característica. Outras erupções podem ocorrer em áreas expostas ao sol.

✅ Lesões cutâneas que aparecem ou pioram com a exposição ao sol: A sensibilidade ao sol resulta em erupções ou piora dos sintomas existentes.

✅ Úlceras na boca: Feridas na boca, muitas vezes indolores, podem aparecer no palato.

✅ Alterações nos dedos das mãos e dos pés: Os dedos podem ficar brancos ou azuis quando expostos ao frio ou durante períodos de estresse (fenômeno de Raynaud).

✅ Perda de cabelo: Afinamento, quebra ou perda de cabelo de forma mais difusa.

✅ Problemas pulmonares: Dificuldade para respirar pode surgir devido à inflamação do tecido que recobre os pulmões.

✅ Problemas renais:   a nefrite lúpica é uma preocupação séria, podendo não apresentar sintomas iniciais evidentes , mas detectável por meio de exames de urina.

✅ Dores de cabeça, confusão mental e perda de memória: Problemas neurológicos, incluindo alterações de humor e até convulsões.

Já em relação aos sinais que podem servir de alerta para a busca por ajuda médica precoce, alguns se destacam, como:

✅ Persistência de sintomas: Se você experimenta uma combinação dos sintomas acima de forma persistente, principalmente se eles parecem piorar ou não melhoram com medidas gerais de cuidado.

✅ Sintomas novos ou agravantes: O aparecimento de novos sintomas ou o agravamento dos existentes, especialmente se afetam sua capacidade de realizar atividades diárias.

✅ Alterações significativas na saúde: Mudanças abruptas em sua saúde geral, como perda de peso não intencional, febre persistente sem causa conhecida, ou dificuldades respiratórias.

Devido à natureza variável e muitas vezes sutil dos sintomas iniciais do lúpus, pode ser desafiador reconhecer a doença nos seus estágios iniciais. No entanto, uma avaliação médica oportuna é crucial para um diagnóstico correto e para iniciar o manejo adequado da doença, minimizando o risco de complicações graves. 

Se você suspeita que pode ter lúpus, é importante consultar um médico, preferencialmente um reumatologista, que é especializado em doenças autoimunes e articulares.

Lúpus: diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico do lúpus é desafiador devido à sua natureza complexa e aos sintomas que muitas vezes se sobrepõem com outras condições. 

Não existe um único teste que possa confirmar o lúpus, então o diagnóstico é tipicamente baseado em uma combinação de sinais clínicos, sintomas e resultados de testes laboratoriais, geralmente constando de:

✅ Avaliação clínica: Inclui um histórico médico detalhado e exame físico, com atenção especial aos sintomas característicos do lúpus, como erupções cutâneas, artrite e sinais de envolvimento renal ou neurológico.

✅ Exames de sangue: Um teste inicial comumente realizado é para anticorpos antinucleares (ANA). A presença de ANAs é comum em pessoas com lúpus, mas também pode ser vista em outras doenças autoimunes e em indivíduos saudáveis.

✅ Anticorpos específicos: Testes adicionais para anticorpos específicos, como anti-DNA de dupla hélice (anti-dsDNA), anti-Smith (anti-Sm) e outros, podem ajudar no diagnóstico e na avaliação da atividade da doença.

✅ Exames de urina: Avaliam a função renal e detectam a presença de proteína ou sangue na urina, o que pode indicar envolvimento renal.

✅ Testes de imagem: Como ultrassonografias, tomografias ou ressonâncias magnéticas, podem ser utilizados para avaliar o envolvimento de órgãos internos.

✅ Biópsia: Em alguns casos, como quando há suspeita de nefrite lúpica, pode-se realizar uma biópsia renal para confirmar o diagnóstico.

Como é feito o tratamento para lúpus?

Médica atendendo mulher madura.

O tratamento do lúpus é personalizado conforme os sintomas específicos de cada paciente e pode envolver uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde. O objetivo é controlar os sintomas, reduzir a inflamação, prevenir surtos e minimizar danos aos órgãos. As opções de tratamento incluem:

✅ Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Para dor e inchaço nas articulações.

✅ Corticoides: Para reduzir a inflamação. Devido aos efeitos colaterais a longo prazo, o objetivo é usar a dose mais baixa possível que controle os sintomas.

✅ Antimaláricos: Como a hidroxicloroquina, que pode ajudar a controlar os sintomas do lúpus e é frequentemente usada a longo prazo.

✅ Imunossupressores: Medicamentos que suprimem o sistema imunológico, como azatioprina, metotrexato e micofenolato mofetil, podem ser usados em casos de lúpus mais grave para controlar a atividade da doença.

✅ Terapias biológicas: Como o belimumabe, um anticorpo monoclonal que é específico para o tratamento do lúpus, pode ser indicado para pacientes com sintomas que não respondem a outros tratamentos.

✅ Mudanças no estilo de vida: Incluem proteção solar rigorosa, dieta saudável, exercícios regulares e evitar fatores que possam desencadear surtos.

✅ Acompanhamento regular: Monitoramento contínuo da atividade da doença e dos efeitos colaterais do tratamento, ajustando as terapias conforme necessário.

Cada paciente com lúpus tem uma experiência única com a doença, e o tratamento é frequentemente ajustado ao longo do tempo para se adaptar às mudanças na condição da doença e nos sintomas. 

O manejo bem-sucedido do lúpus requer uma parceria estreita entre o paciente e uma equipe de saúde experiente, com foco na melhoria da qualidade de vida e na prevenção de danos a longo prazo.

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Se você (ou alguém próximo) está vivenciando sintomas suspeitos de lúpus, conte com a Clínica CLAF para te dar o apoio necessário e passar por esse momento com muito mais conforto e qualidade de vida.

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Doenças na tireoide: engordam ou emagrecem?

A tireoide é uma glândula, localizada na região do pescoço, que é responsável por diversos processos do nosso corpo. Ela influencia desde o nosso metabolismo até nosso ritmo intestinal.

Problemas nessa glândula podem levar a diversos transtornos, inclusive ao ganho ou perda de peso, dependendo do tipo de alteração.

Pensando nisso, vamos te explicar a seguir se doenças na tireoide engordam ou emagrecem as pessoas e o que é possível fazer para tratar.

Acompanhe!

A influência da tireoide na nossa saúde

A glândula tireoide desempenha um papel crucial no funcionamento do nosso corpo, regulando o metabolismo e influenciando uma ampla gama de funções fisiológicas.

Localizada na parte anterior do pescoço, a tireoide produz hormônios importantes, principalmente o triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), que desempenham as seguintes funções:

Regulação do metabolismo

Os hormônios tireoidianos T3 e T4 desempenham um papel fundamental na regulação do metabolismo do corpo. Eles controlam a taxa na qual as células convertem nutrientes em energia, afetando assim processos como a produção de calor, o consumo de oxigênio e a queima de calorias.

Crescimento e desenvolvimento

Os hormônios tireoidianos são essenciais para o crescimento e desenvolvimento normais, especialmente durante a infância e a adolescência. Eles influenciam o desenvolvimento do sistema nervoso central, ossos e músculos, bem como a maturação sexual.

Regulação do sistema cardiovascular

A tireoide afeta o coração e o sistema cardiovascular. Os hormônios tireoidianos influenciam a frequência cardíaca, a força de contração do músculo cardíaco e a saúde dos vasos sanguíneos. 

O hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos) pode levar a uma diminuição da frequência cardíaca e aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Controle da temperatura corporal

A tireoide desempenha um papel na regulação da temperatura corporal. Os hormônios tireoidianos ajudam a controlar a produção de calor e a resposta do corpo ao frio e ao calor.

Função digestiva

Os hormônios tireoidianos influenciam a função digestiva, incluindo a motilidade gastrointestinal e a absorção de nutrientes. Distúrbios da tireoide podem levar a sintomas gastrointestinais, como constipação ou diarreia.

Regulação do humor e cognição

A função tireoidiana afeta o humor, a cognição e o funcionamento mental. Níveis inadequados de hormônios tireoidianos podem causar alterações de humor, dificuldade de concentração, fadiga mental e outros sintomas neuropsiquiátricos.

Controle do peso corporal

A tireoide desempenha um papel na regulação do peso corporal. Níveis inadequados de hormônios tireoidianos podem levar a alterações no apetite, metabolismo e armazenamento de gordura, afetando o peso corporal.

Como vimos, distúrbios da tireoide, como hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos) e hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos), podem ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar. 

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado desses distúrbios são essenciais para garantir um funcionamento adequado do corpo e prevenir complicações.

Afinal, doenças na tireoide engordam ou emagrecem?

Certamente, os problemas na glândula tireoide podem afetar o peso corporal, mas é importante entender como cada condição específica da tireoide pode influenciar o peso.

Hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos)

O hipotireoidismo pode levar ao ganho discreto de peso. Isso ocorre porque níveis baixos de hormônios tireoidianos diminuem o metabolismo basal, o que pode resultar em uma queima de calorias mais lenta. 

Além disso, o hipotireoidismo pode causar retenção de líquidos e aumento do apetite, contribuindo para o ganho de peso.

Hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos)

O hipertireoidismo pode levar à perda de peso. Nesta condição, os níveis elevados de hormônios tireoidianos aumentam o metabolismo basal, fazendo com que o corpo queime calorias mais rapidamente do que o normal. Isso pode resultar em perda de peso, mesmo que a pessoa não esteja tentando emagrecer. 

Além disso, o hipertireoidismo pode causar aumento do apetite e problemas gastrointestinais, que também podem contribuir para a perda de peso.

É importante ressaltar que nem todas as variações de peso estão necessariamente relacionadas à tireoide. Há uma série de outros fatores que podem influenciar o peso, como dieta, nível de atividade física, saúde geral, genética e condições médicas adicionais.

Se alguém suspeita de um problema na tireoide devido a alterações no peso ou outros sintomas, é importante consultar um médico para avaliação e diagnóstico adequados. O médico pode realizar exames de sangue para medir os níveis de hormônios tireoidianos e determinar se há uma condição da tireoide que precisa ser tratada.

Tireoide: diagnóstico e tratamentos?

O diagnóstico e o tratamento de problemas na tireoide envolvem uma abordagem multidisciplinar que pode incluir o médico de cuidados primários, endocrinologista e, em alguns casos, outros especialistas, dependendo da complexidade da condição.

Com relação ao diagnóstico, em geral são seguidos protocolos, como:

✅ Histórico clínico e exame físico – O médico começará obtendo informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e familiar, e realizará um exame físico para detectar sinais de problemas na tireoide, como aumento ou diminuição do tamanho da glândula.

✅ Exames de sangue – Os exames de sangue são usados para medir os níveis de hormônios tireoidianos, como TSH (hormônio estimulante da tireoide), T4 total, T4 livre e T3 total. Esses testes ajudam a determinar se a tireoide está funcionando corretamente.

✅ Exames de imagem – Em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia, cintilografia da tireoide ou tomografia computadorizada (TC), podem ser solicitados para avaliar a estrutura da glândula tireoide e identificar quaisquer anormalidades, como nódulos ou aumento do tamanho da glândula.

✅ Biópsia de tireoide – Se forem detectados nódulos na tireoide, uma biópsia pode ser realizada para determinar se são cancerígenos ou benignos. Isso geralmente é feito usando uma agulha fina para coletar uma amostra de células do nódulo para análise.

Já quando é confirmado algum problema na glândula tireoide, existem algumas opções de tratamento que podem ser seguidas, a depender de cada caso, como:

✅ Medicamentos – O tratamento para hipotireoidismo geralmente envolve a reposição hormonal com levotiroxina, um medicamento sintético que substitui o hormônio tireoidiano ausente. Para o hipertireoidismo, podem ser prescritos medicamentos antitireoidianos, para suprimir a produção excessiva de hormônios pela tireoide.

✅ Cirurgia – Em casos de nódulos tireoidianos suspeitos de serem cancerígenos, bócios grandes que causam sintomas significativos, ou hipertireoidismo grave que não responde ao tratamento medicamentoso, a cirurgia de tireoidectomia parcial ou total pode ser necessária.

✅ Terapia com iodo radioativo – A terapia com iodo radioativo é frequentemente utilizada para tratar o hipertireoidismo causado pela doença de Graves ou por nódulos tireoidianos hiperfuncionantes. O iodo radioativo é administrado oralmente e destrói as células tireoidianas que produzem hormônios em excesso.

✅ Acompanhamento e monitoramento – Após o início do tratamento, é importante que o paciente seja acompanhado regularmente pelo médico para monitorar os níveis hormonais e ajustar a medicação conforme necessário. Isso garante que o tratamento seja eficaz e que os sintomas sejam controlados adequadamente.

É essencial que qualquer plano de tratamento para problemas na tireoide seja individualizado, levando em consideração a gravidade da condição, os sintomas do paciente e quaisquer outras condições médicas existentes. 

O acompanhamento regular com endocrinologista é fundamental para garantir um gerenciamento adequado e eficaz dos problemas na tireoide.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Se você (ou alguma mulher próxima) está vivenciando essa fase da vida, conte com a Clínica CLAF para te dar o apoio necessário e passar por esse momento com muito mais conforto e qualidade de vida.

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Como tratar a menopausa

Apesar de ser um tema muito falado, a menopausa ainda levanta dúvidas entre as mulheres. A começar pelos conceitos “menopausa” e “climatério”, que, apesar de relacionados, não significam a mesma coisa.

Além disso, ainda existem dúvidas sobre como tratar a menopausa, para que a mulher possa atravessá-la com mais conforto e qualidade de vida, sem tantos incômodos. 

Por isso, a seguir vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre essa fase natural da vida da mulher, mas que requer cuidados especiais.

Boa leitura! 

Diferenças entre menopausa e climatério

Médica atendendo mulher madura.

Antes de falarmos sobre a menopausa, seus sintomas, riscos e tratamento dos incômodos que ela provoca nas mulheres, é importante entender a diferença entre os dois termos, já que – apesar de estarem intimamente relacionados – representam momentos distintos desse período hormonal da mulher.

👉 Climatério

O climatério é um período de transição que começa antes da menopausa – por volta dos 40 anos – e continua por um tempo depois. Enquanto a menopausa é um evento específico que marca o fim da menstruação, o climatério é um processo contínuo que pode durar vários anos.

Durante o climatério, os níveis hormonais podem variar amplamente, levando a sintomas variados. É justamente no climatério – e não na menopausa – quando esses sintomas são mais acentuados. 

👉 Menopausa

Já a menopausa é o ponto em que uma mulher para de menstruar permanentemente. Ela é diagnosticada após um ano inteiro sem menstruação, o que geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, com uma idade média de cerca de 51 anos.

A menopausa ocorre naturalmente devido à diminuição da produção de hormônios reprodutivos, especialmente estrogênio e progesterona.

Alguns dos sintomas iniciados durante o climatério podem persistir na menopausa.

Embora a menopausa e o climatério sejam conceitos distintos, eles estão intimamente relacionados e são parte natural do envelhecimento feminino. É importante que as mulheres entendam essas mudanças e busquem apoio médico para lidar com os sintomas e as questões de saúde associadas a essas fases da vida.

Quais os sintomas típicos dessa fase?

Agora que entendemos as diferenças entre climatério e menopausa, para fins de facilitar a comunicação, vamos usar o termo menopausa a partir daqui, por ser o mais usado pelas pessoas em geral.

Os sintomas típicos da menopausa podem variar de mulher para mulher e podem incluir:

✅ Ondas de calor (fogachos): Sensação súbita de calor intenso, muitas vezes acompanhada de sudorese e rubor facial.

✅ Suores noturnos: Sudorese excessiva durante a noite, que pode interferir no sono e levar a problemas de insônia.

✅ Alterações no ciclo menstrual: Irregularidade menstrual, com períodos mais espaçados ou mais intensos, até a cessação completa da menstruação.

✅ Alterações de humor: Flutuações emocionais, incluindo irritabilidade, ansiedade, depressão e mudanças de humor.

✅ Secura vaginal: Redução da lubrificação vaginal, o que pode causar desconforto durante a relação sexual e aumentar o risco de infecções.

✅ Problemas de sono: Dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo, associada a ondas de calor e suores noturnos.

✅ Diminuição da libido: Redução do desejo sexual e alterações na resposta sexual.

✅ Ressecamento da pele e cabelos: Pele mais seca e cabelos mais finos e quebradiços.

✅ Ganho de peso: Alterações hormonais podem levar a um aumento de peso, especialmente na região abdominal.

✅ Problemas de memória e concentração: Dificuldade em se concentrar, esquecimento e nevoeiro mental.

É importante ressaltar que nem todas as mulheres experimentam todos esses sintomas e que a intensidade dos sintomas pode variar de leve a grave. Além disso, os sintomas podem começar antes da menopausa, durante o climatério, e persistir por vários anos após a menopausa. 

O acompanhamento médico é essencial para ajudar a gerenciar esses sintomas e garantir uma transição mais suave nessa fase da vida.

Quais riscos a menopausa traz para a mulher?

As mudanças hormonais causadas pela menopausa – como a redução da produção de hormônios reprodutivos, especialmente estrogênio e progesterona – pode aumentar o risco de várias condições de saúde em mulheres. 

Aqui estão alguns dos principais riscos associados à menopausa:

Osteoporose

A diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa pode levar à perda de densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas ósseas.

Doenças cardiovasculares

A redução dos hormônios sexuais femininos pode aumentar o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC), especialmente após a menopausa.

Ganho de peso

Mudanças hormonais durante a menopausa podem levar ao ganho de peso, especialmente na região abdominal, aumentando o risco de obesidade e condições relacionadas, como diabetes tipo 2 e pressão alta.

Disfunção sexual

A diminuição dos níveis de estrogênio pode causar sintomas de ressecamento vaginal e diminuição da libido, afetando a saúde sexual e o bem-estar emocional.

Distúrbios do humor

Flutuações hormonais durante a menopausa podem levar a sintomas de depressão, ansiedade e irritabilidade em algumas mulheres.

Incontinência urinária

Mudanças na musculatura do assoalho pélvico e nos tecidos vaginais podem aumentar o risco de incontinência urinária durante e após a menopausa.

Problemas Cognitivos

Alguns estudos sugerem que a menopausa pode estar associada a um maior risco de declínio cognitivo e demência em algumas mulheres.

Câncer de mama

Embora a relação entre menopausa e câncer de mama não seja completamente compreendida, a exposição prolongada aos estrogênios ao longo da vida pode aumentar o risco de desenvolver câncer de mama em algumas mulheres.

É importante que as mulheres estejam cientes desses riscos e adotem medidas preventivas, como manter um estilo de vida saudável, fazer exames regulares e seguir as recomendações médicas para minimizar o impacto da menopausa na saúde.

Como tratar a menopausa?

Existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar as mulheres a atenuar os sintomas e efeitos da menopausa. Algumas das opções mais comuns incluem:

Terapia de reposição hormonal (TRH)

A TRH é uma opção de tratamento que envolve a reposição dos hormônios que o corpo deixa de produzir durante a menopausa, principalmente estrogênio e progesterona. Isso pode ajudar a aliviar os sintomas como ondas de calor, ressecamento vaginal e alterações de humor. 

No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama, coágulos sanguíneos e doenças cardiovasculares, e deve ser usada com cautela e sob orientação médica.

Medicamentos não hormonais

Existem vários medicamentos não hormonais disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como antidepressivos e outros para determinados sintomas. 

Esses medicamentos podem ser prescritos para ajudar a reduzir as ondas de calor, os sintomas de depressão e a insônia associada à menopausa.

Tratamentos locais

Para sintomas como ressecamento vaginal e dor durante o sexo, podem ser recomendados tratamentos locais, como lubrificantes vaginais, cremes vaginais de estrogênio ou anéis vaginais.

Estilo de vida saudável

Fazer mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos regularmente, adotar uma alimentação saudável, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool e cafeína, pode ajudar a reduzir os sintomas da menopausa e melhorar a qualidade de vida geral.

Terapias alternativas

Algumas mulheres encontram alívio dos sintomas da menopausa através de terapias alternativas, como acupuntura, meditação, yoga, produtos naturais e fitoterapia. 

No entanto, é importante discutir essas opções com um profissional de saúde – como endocrinologista ou ginecologista – antes de iniciar qualquer tratamento.

Cada mulher é única, e o tratamento mais adequado para a menopausa pode variar dependendo dos sintomas individuais, da saúde geral e de outros fatores. 

É importante que as mulheres discutam suas opções de tratamento com um(a) especialista para encontrar a melhor abordagem para suas necessidades específicas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Trombose: riscos, causas, sintomas e tratamentos!

Classificada como uma das “doenças silenciosas”, a trombose é uma condição potencialmente grave, que pode passar despercebida devido aos seus sinais não serem muito claros, em alguns casos.

No entanto, é algo que pode trazer riscos graves, inclusive à vida, o que torna essencial saber mais a respeito.

A seguir, você saber o que é a trombose, quais os seus riscos, causas, sintomas, formas de prevenção e tratamentos.

Confira!

O que é trombose e quais os seus riscos?

A trombose é uma condição médica caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos que podem obstruir o fluxo normal do sangue. Esses coágulos – também conhecidos como trombos – podem se desenvolver nas veias, geralmente nas pernas, provocando a chamada trombose venosa profunda. 

Se esses coágulos se soltam e viajam pela corrente sanguínea, podem chegar a outros órgãos – como pulmões, coração e cérebro – o que é uma emergência médica imediata, com risco à vida.

Quadro de embolia pulmonar

Os riscos associados à trombose são significativos, pois os coágulos podem bloquear vasos sanguíneos importantes, interferir no fornecimento de sangue para órgãos vitais e, em casos mais graves, resultar em complicações sérias, incluindo a morte.

Complicações comuns e riscos associados à trombose incluem:

✅ Embolia pulmonar: Quando um coágulo se desloca e atinge os pulmões, pode causar sérios problemas respiratórios, resultando em falta de ar e até mesmo insuficiência cardíaca.

✅ Síndrome pós-trombótica: Após uma trombose venosa profunda, alguns pacientes podem desenvolver essa síndrome, caracterizada por inchaço persistente, dor e alterações na pele da perna afetada.

✅ Danos aos órgãos: Se um coágulo atingir órgãos vitais, como cérebro, coração ou rins, pode resultar em danos permanentes ou até mesmo falência do órgão.

✅ Recorrência: Indivíduos que tiveram um episódio de trombose têm um risco aumentado de desenvolver novos coágulos no futuro.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais as causas e fatores de risco?

As causas da trombose são multifatoriais, envolvendo uma interação complexa entre fatores genéticos, condições médicas subjacentes e situações específicas. 

Abaixo estão algumas das principais causas e fatores de risco associados à ocorrência da trombose:

Imobilidade prolongada

Ficar por longos períodos na mesma posição – como durante viagens longas ou hospitalização – pode diminuir o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de coágulos.

Cirurgias e lesões

Intervenções cirúrgicas, especialmente nas pernas, pélvis ou abdômen, podem desencadear a formação de coágulos. Lesões graves também aumentam o risco.

Doenças crônicas

Algumas condições médicas, como câncer, doenças cardíacas, distúrbios sanguíneos e doenças inflamatórias, aumentam a probabilidade de trombose.

Uso de contraceptivos hormonais

Mulheres que usam pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal têm um risco ligeiramente elevado.

Gravidez

Mudanças hormonais e pressão nas veias durante a gravidez podem aumentar o risco de trombose.

Histórico familiar

Um dos fatores mais importantes é a tendência familiar. A predisposição genética pode aumentar (e muito) a propensão à trombose.

Idade avançada

O envelhecimento pode afetar a função vascular, aumentando a suscetibilidade à trombose.

Obesidade

O excesso de peso pode sobrecarregar o sistema circulatório, tornando-o mais propenso à formação de coágulos.

Tabagismo

O hábito de fumar danifica as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de trombose.

Traumatismos

Lesões graves, como fraturas ou trauma vascular, podem desencadear reações no sistema circulatório, que favorecem a formação de coágulos.

Doenças inflamatórias

Doenças autoimunes e inflamatórias – como lúpus e artrite reumatoide – também podem provocar um aumento no risco de trombose.

Varizes

Um dos principais fatores de risco para a trombose são as varizes. Essas veias dilatadas e tortuosas favorecem o acúmulo de sangue nas pernas e, com isso, a formação de coágulos e, consequentemente, da trombose.

É importante destacar que a combinação de vários fatores de risco pode aumentar significativamente a probabilidade de trombose. Pessoas com fatores de risco conhecidos devem estar cientes dos sintomas e discutir medidas preventivas com um especialista; de preferência um angiologista ou cirurgião vascular.

É possível perceber?

O ideal é que pessoas com fatores de risco mantenham uma frequência regular de consultas e exames médicos para avaliar como está a saúde vascular, já que os sinais da trombose podem não ser muito claros, o que coloca essas pessoas em risco e permite que o quadro se agrave.

É fundamental estar atento a possíveis sinais que podem indicar a ocorrência de trombose. Embora esses sintomas possam variar, aqui estão alguns sinais comuns de serem observados:

✅ Inchaço e dor nas pernas: Preste atenção a inchaços repentinos em uma perna, acompanhado de dor ou sensação de peso.

✅ Mudanças na coloração da pele: Alterações na coloração da pele, como vermelhidão ou tonalidade azulada, podem indicar problemas circulatórios.

✅ Sensação de calor: Uma área afetada pela trombose pode apresentar calor excessivo, em comparação com as regiões circundantes.

✅ Dor ao caminhar: Desconforto ou dor ao caminhar, especialmente nas panturrilhas, pode ser também um sinal.

✅ Dificuldade para respirar: Sentir falta de ar repentinamente, especialmente acompanhada de dor no peito, pode indicar uma possível embolia pulmonar.

✅ Inchaço abdominal: No caso de trombose de veias abdominais, pode ocorrer inchaço abdominal e dor.

É importante ressaltar que esses sinais podem ser sutis ou facilmente atribuídos a outras condições. Portanto, a manutenção de uma rotina de consultas médicas regulares e exames de monitoramento é crucial. 

Angiologistas e cirurgiões vasculares podem identificar precocemente potenciais problemas e recomendar medidas preventivas. 

Se você suspeitar de trombose ou experimentar sintomas incomuns, não hesite em buscar ajuda médica imediatamente. A detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves.

Trombose: prevenção e tratamentos

Apesar da principal razão para o desenvolvimento da trombose ser a genética – contra a qual não há muito o que se fazer – algumas medidas e cuidados no dia a dia podem reduzir (e muito) o risco de desenvolver trombose. Confira algumas sugestões:

✅ Movimentação regular: Evite períodos prolongados de imobilidade. Se estiver em uma viagem longa ou sentado por muito tempo, faça pausas para se movimentar.

✅ Exercícios: Mantenha uma rotina regular de exercícios, especialmente atividades que promovam a circulação sanguínea, como caminhadas e alongamentos.

✅ Hidratação: Mantenha-se hidratado, pois a desidratação pode aumentar o risco de trombose.

✅ Evite o tabagismo: Pare de fumar, pois o tabagismo danifica os vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos à formação de coágulos.

✅ Controle do peso: Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso está associado a um maior risco de trombose.

✅ Roupas adequadas: Use roupas confortáveis, especialmente durante viagens, e evite roupas apertadas que possam interferir na circulação.

✅ Converse com seu médico: Se você tem fatores de risco conhecidos, discuta com seu médico sobre medidas preventivas, como o uso de medicamentos anticoagulantes.

Como tratar a trombose?

Para as pessoas que já desenvolveram o problema, hoje existem inúmeras opções de tratamento, a depender do quadro e da gravidade do problema. Confira abaixo as principais opções:

✅ Anticoagulantes: Medicamentos anticoagulantes são frequentemente prescritos para prevenir a formação de novos coágulos e reduzir o crescimento dos existentes.

✅ Trombolíticos: Em casos mais graves, especialmente quando há risco de complicações sérias, podem ser administrados medicamentos trombolíticos para dissolver coágulos.

✅ Compressão elástica: O uso de meias de compressão – quando prescritas por médico especialista – pode melhorar a circulação sanguínea nas pernas.

✅ Elevação das pernas: Manter as pernas elevadas pode reduzir o inchaço e melhorar o fluxo sanguíneo.

✅ Filtros de veia cava: Em situações específicas, pode ser necessário implantar um filtro na veia cava inferior para prevenir a migração de coágulos para os pulmões.

✅ Cirurgia: Em casos graves ou recorrentes, a remoção cirúrgica do coágulo pode ser considerada.

É crucial destacar que o tratamento varia de acordo com a gravidade e a localização da trombose, sendo personalizado para cada paciente. A escolha da abordagem terapêutica é feita em conjunto com o profissional de saúde, considerando o histórico médico e as condições específicas do indivíduo. 

O acompanhamento médico regular é essencial para garantir o monitoramento adequado e ajustes no tratamento, se necessário.

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Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista? Esse médico trata de questões extremamente importantes, inclusive algumas que podem trazer risco à vida.

Os problemas vasculares – foco do trabalho desses profissionais – são condições que, muitas vezes, não costumam dar muitos sinais no início, o que faz com que eles evoluam e se agravem. Saber a hora de buscar um angiologista é fundamental para evitar esses riscos.

A seguir você vai saber quando deve ir ao angiologista e quais sinais indicam que é hora de buscar a avaliação desse profissional. Confira!

O que faz um angiologista?

Afinal, do que trata o angiologista?

Um médico angiologista é especializado no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças que afetam os vasos sanguíneos, tanto as artérias quanto as veias, e também o sistema linfático. 

Seu foco principal está na avaliação e gestão de distúrbios circulatórios, buscando melhorar a saúde vascular dos pacientes. 

Vale destacar as diferenças entre angiologistas e cirurgiões vasculares, já que são áreas relacionadas, mas com sutis diferenças. 

✅ Angiologista: É mais focado em diagnóstico, prevenção e tratamento não cirúrgico de doenças vasculares. Pode incluir o uso de medicamentos, intervenções minimamente invasivas e aconselhamento sobre mudanças no estilo de vida.

✅ Cirurgião vascular: Além de diagnosticar e tratar condições vasculares, o cirurgião vascular pode realizar procedimentos cirúrgicos para corrigir problemas mais complexos, como a cirurgia de revascularização ou reparo de aneurismas.

Enquanto os angiologistas têm uma atuação principalmente clínica, na investigação e tratamento medicamentoso e terapêutico dos problemas vasculares, os cirurgiões vasculares estão habilitados a realizarem cirurgias vasculares, como no caso das varizes.

No Brasil, hoje em dia, o normal é que praticamente todos os profissionais possuam ambas as habilitações.

Algumas das doenças tratadas por angiologistas incluem:

Varizes – O angiologista/cirurgião vascular lida com a avaliação e tratamento de veias varicosas, que são veias dilatadas e tortuosas que podem causar desconforto e complicações.

Trombose venosa profunda (TVP) – O profissional também diagnostica e gerencia a trombose venosa profunda, uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas, geralmente nas pernas.

✅ Doença arterial periférica (DAP) – A DAP envolve o estreitamento ou obstrução das artérias fora do coração e do cérebro. O angiologista trata dessa condição, muitas vezes usando estratégias para melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades.

Aneurismas  Esse médico podem também lidar com o diagnóstico e acompanhamento de aneurismas, que são dilatações anormais nas paredes dos vasos sanguíneos.

Linfedema  O linfedema é o acúmulo de fluido linfático, resultando em inchaço. Angiologistas podem estar envolvidos no gerenciamento dessa condição.

Úlceras Vasculares – Úlceras nas pernas causadas por problemas circulatórios, como insuficiência venosa, podem ser diagnosticadas e tratadas por angiologistas.

Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista?

O ideal é que pessoas que possuam fatores de risco para problemas vasculares mantenham uma rotina de visitas ao angiologista, ao menos uma vez ao ano, mesmo sem a presença de sintomas claros, até mesmo para prevenir ou diagnosticar precocemente possíveis problemas.

Ainda assim, alguns sinais e sintomas podem ser claros indícios de que é hora de buscar uma avaliação desse profissional. Confira os principais: 

Dor ou desconforto nas pernas

Se você experimenta dor, desconforto persistente, sensação de peso ou fadiga nas pernas, especialmente ao caminhar, isso pode indicar problemas circulatórios.

Varizes

A presença de veias varicosas, especialmente se acompanhadas por inchaço, dor ou mudanças na cor da pele ao redor das veias.

Edema ou inchaço nas pernas ou pés

Inchaço que persiste nas extremidades, podendo indicar problemas de circulação, insuficiência venosa ou linfedema.

Alterações na cor ou textura da pele

Mudanças na cor da pele, úlceras cutâneas ou outros sinais de comprometimento vascular.

Sintomas de trombose venosa profunda

Dor, inchaço, calor ou vermelhidão na perna, especialmente se acompanhados por dificuldade em respirar podem ser sinais de algum quadro vascular mais grave, como uma trombose venosa profunda (TVP), o que requer uma pronta avaliação em serviço de emergência.

Claudicação intermitente

Dor nas pernas durante a caminhada que melhora com o repouso, um possível sintoma de doença arterial periférica, o que também indica uma avaliação vascular.

Dificuldade de cicatrização

Feridas nas pernas que demoram a cicatrizar, especialmente em pessoas com diabetes ou outras condições de saúde que afetam a circulação também são indícios.

Alterações nas unhas ou pelos das pernas

Mudanças nas unhas, como engrossamento ou descoloração, e diminuição do crescimento de pelos nas pernas podem indicar problemas vasculares.

Se você identificar qualquer um desses sinais ou sintomas, é importante agendar uma consulta com um angiologista para avaliação, diagnóstico e, se necessário, o início de um plano de tratamento adequado. 

O diagnóstico precoce e a gestão eficaz podem ajudar a prevenir complicações mais graves relacionadas ao sistema vascular.

Fatores de risco para problemas vasculares

Fatores de risco para problemas vasculares

Apesar dos sinais citados acima, o ideal é que pessoas com risco aumentado para problemas vasculares mantenham um acompanhamento preventivo regular, no sentido de descobrir precocemente possíveis alterações ou então para tratá-las logo no início, evitando seu agravamento.

Aqui estão alguns dos principais fatores de risco:

✅ Idade – O envelhecimento é um fator de risco comum para problemas vasculares, pois as paredes dos vasos sanguíneos podem perder elasticidade e se tornar mais propensas a danos.

✅ Gênero – Mulheres têm um risco ligeiramente maior de desenvolver varizes em comparação aos homens. Além disso, as mulheres podem enfrentar alterações vasculares durante a gravidez.

✅ Histórico familiar – A presença de problemas vasculares em parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos, aumenta o risco de uma pessoa desenvolver condições semelhantes.

Obesidade  O excesso de peso coloca uma carga adicional nos vasos sanguíneos e aumenta a probabilidade de desenvolver doenças vasculares, incluindo hipertensão arterial e aterosclerose.

✅ Tabagismo – O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças vasculares. A nicotina e outras substâncias do tabaco podem danificar as paredes dos vasos sanguíneos.

✅ Hipertensão arterial – A pressão arterial elevada pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos a complicações.

Diabetes mellitus – A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças vasculares, especialmente nos membros inferiores.

✅ Gravidez – Mulheres grávidas têm um maior risco de desenvolver varizes devido ao aumento da pressão nas veias das pernas.

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O que são desreguladores endócrinos e o que podem causar?

Preocupação cada vez mais presente na vida contemporânea, o cuidado com substâncias químicas que podem prejudicar nossa saúde tem sido alvo de cada vez mais estudos e debates.

Entre essas substâncias estão os chamados desreguladores endócrinos, substâncias capazes de alterar a produção e o funcionamento dos hormônios do nosso corpo.

A seguir você vai saber o que são desreguladores endócrinos, quais os seus tipos e como se proteger deles. Vamos lá! 

O que são desreguladores endócrinos?

Desreguladores endócrinos são substâncias químicas que interferem no sistema endócrino, um sistema responsável pela produção e regulação de hormônios no corpo. Tais substâncias têm a capacidade de perturbar a função hormonal normal ao imitar, bloquear ou interferir nos sinais hormonais naturais. 

O sistema endócrino é composto por um conjunto de glândulas e órgãos, responsáveis pela produção dos hormônios do corpo, que desempenham papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, incluindo o crescimento, desenvolvimento, reprodução e metabolismo.

Os desreguladores endócrinos podem ser encontrados em uma variedade de produtos químicos industriais, produtos de consumo e poluentes ambientais. Quando introduzidos no organismo, esses disruptores podem interferir na comunicação hormonal, afetando o equilíbrio hormonal natural do corpo.

O mecanismo de ação dos desreguladores endócrinos envolve a interação com os receptores hormonais. Eles podem se ligar aos receptores hormonais, ativando ou inibindo suas funções normais. Isso pode levar a respostas biológicas alteradas e à desregulação dos processos regulados pelos hormônios.

A exposição a desreguladores endócrinos pode ocorrer por meio de:

✅ ingestão de alimentos contaminados;

✅ consumo de água poluída;

✅ contato com produtos químicos industriais;

✅ uso de produtos de consumo que contenham essas substâncias. 

A preocupação com esses disruptores está relacionada aos potenciais impactos adversos na saúde humana e no equilíbrio ambiental.

A ciência continua a explorar os efeitos específicos dos desreguladores endócrinos, bem como estratégias para minimizar a exposição e mitigar os riscos associados. A compreensão mais aprofundada dessas substâncias é crucial para promover a saúde humana e ambiental a longo prazo.

Quais as principais principais tipos

Existem vários tipos de desreguladores endócrinos. Alguns dos principais incluem:

Bifenilos policlorados (PCBs): Antigamente usados como isolantes elétricos, os PCBs são persistentes no meio ambiente e podem acumular-se em organismos.

Dioxinas: Substâncias químicas produzidas pela queima de resíduos industriais e combustíveis fósseis, bem como em alguns processos de fabricação.

Ftalatos: Encontrados em plásticos, produtos de cuidados pessoais, perfumes e alguns produtos domésticos.

Bisfenol A (BPA): Presente em plásticos, resinas e revestimentos de alimentos.

Pesticidas organoclorados: Alguns pesticidas, como o DDT, têm propriedades desreguladoras endócrinas.

Alquilfenóis: Encontrados em detergentes e produtos de limpeza.

Esses desreguladores endócrinos podem ser encontrados em uma variedade de produtos e ambientes, contribuindo para a exposição humana e ambiental. A compreensão dos diferentes tipos é fundamental para abordar estrategicamente a prevenção e minimização dos riscos associados a essas substâncias.

O que os desreguladores endócrinos podem causar?

Médica atendendo paciente.

Desreguladores endócrinos, como bifenilos policlorados (PCBs), dioxinas, ftalatos, bisfenol A (BPA) e pesticidas organoclorados, são substâncias químicas que têm a capacidade de interferir no sistema endócrino e afetar o equilíbrio hormonal do corpo.

Esses compostos podem causar uma variedade de efeitos adversos, incluindo:

Disfunções hormonais

Os desreguladores endócrinos podem perturbar a produção, liberação, transporte, metabolismo e eliminação de hormônios, resultando em desequilíbrios hormonais.

Problemas reprodutivos

A exposição a desreguladores endócrinos pode estar associada a distúrbios na reprodução, incluindo infertilidade, redução da qualidade do esperma e complicações na gravidez.

Desenvolvimento fetal afetado

Durante períodos sensíveis do desenvolvimento fetal, a exposição a essas substâncias pode interferir no desenvolvimento normal, levando a anomalias congênitas e comprometimento do crescimento.

Distúrbios metabólicos

Alguns desreguladores endócrinos estão associados a distúrbios metabólicos, como resistência à insulina e aumento do risco de diabetes tipo 2.

Disfunções do sistema imunológico

A exposição a essas substâncias pode impactar negativamente o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções e outros problemas relacionados à imunidade.

Alterações no comportamento

Alguns desreguladores endócrinos foram associados a alterações comportamentais, incluindo distúrbios de atenção e hiperatividade.

Aumento do risco de certos cânceres

Há evidências de que a exposição a desreguladores endócrinos pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, especialmente os relacionados aos sistemas reprodutivo e hormonal.

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Efeitos nas glândulas endócrinas

Essas substâncias podem afetar diretamente as glândulas endócrinas, como tireoide, suprarrenais e pâncreas, comprometendo suas funções normais.

É importante notar que a extensão dos efeitos dos desreguladores endócrinos pode depender de diversos fatores, como a intensidade e a duração da exposição, além de características individuais. 

As pesquisas continuam a explorar os mecanismos pelos quais essas substâncias afetam a saúde humana e a desenvolver estratégias para minimizar a exposição e seus potenciais riscos.

O que fazer no dia a dia para se proteger?

Para se proteger dos riscos associados aos desreguladores endócrinos, é possível adotar algumas medidas de precaução no dia a dia. Aqui estão alguns cuidados que podem ajudar a reduzir a exposição a essas substâncias:

Cuidado na escolha de produtos: Opte por produtos de cuidados pessoais, limpeza doméstica e embalagens alimentares que sejam livres de ftalatos, BPA e outros desreguladores endócrinos conhecidos.

Alimentação consciente: Dê preferência a alimentos orgânicos e evite alimentos processados, pois estes podem conter resíduos de pesticidas e outras substâncias químicas.

Uso seguro de plásticos: Evite aquecer alimentos em recipientes de plástico no micro-ondas, pois o calor pode liberar substâncias químicas do plástico. Opte por recipientes de vidro ou cerâmica para armazenamento de alimentos.

Filtro de água: Atenção à qualidade e validade do filtro de água em casa, para reduzir a exposição a contaminantes presentes na água potável. Além disso, evite consumir água que não seja filtrada ou fervida.

Escolha de produtos sustentáveis: Dê preferência a produtos fabricados com materiais sustentáveis e ambientalmente seguros.

Atenção a roupas e têxteis: Escolha roupas e têxteis feitos com materiais naturais sempre que possível, pois alguns produtos químicos podem ser usados no processo de fabricação de roupas.

Informação e conscientização: Mantenha-se informado sobre produtos químicos potencialmente prejudiciais e esteja ciente das substâncias presentes em produtos de uso diário.

Promoção de políticas de saúde ambiental: Apoie políticas e regulamentações que visam reduzir a presença de desreguladores endócrinos em produtos de consumo e no meio ambiente.

Escolha de produtos de limpeza seguros: Opte por produtos de limpeza doméstica que sejam livres de substâncias químicas prejudiciais.

Ao adotar essas práticas, é possível minimizar a exposição aos desreguladores endócrinos e contribuir para um ambiente mais saudável para você e para o meio ambiente.

Finalmente, no caso de apresentar qualquer dos sinais e sintomas relatados acima, é importante buscar ajuda médica, especialmente de um(a) médico(a) endocrinologista. Esse(a) profissional é habilitado(a) a avaliar e investigar possíveis alterações no sistema endócrino e nos níveis hormonais.

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E para te ajudar a enfrentar o diabetes tipo 2, com saúde e qualidade de vida, conte com a Clínica CLAF.

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Câncer de tireoide: sintomas e tratamentos

O câncer de tireoide é considerado o tipo mais frequente de câncer a acometer a região da cabeça e do pescoço. Outra característica peculiar desse tipo de neoplasia é o fato de – em grande parte dos casos – surgir em pacientes jovens (entre 20 e 50 anos).

A seguir vamos te explicar o que é quais os tipos de câncer de tireoide, os fatores que aumentam as chances de ter, os principais sintomas indicativos, assim como os melhores tratamentos.

Boa leitura!

Câncer de tireoide: quais os sinais e sintomas

O câncer de tireoide é uma condição em que células cancerígenas se desenvolvem nessa glândula, que fica localizada na parte anterior do pescoço.

A tireoide é responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que regulam o metabolismo do corpo, influenciando o funcionamento de órgãos vitais, como o coração, cérebro, fígado e rins.

Existem vários tipos de câncer de tireoide, sendo os três principais:

✅ Carcinoma papilífero: tipo mais comum de câncer de tireoide, representando a maioria dos casos. Geralmente, é um câncer de crescimento lento e possui uma boa taxa de cura, mesmo quando detectado em estágios iniciais.

✅ Carcinoma folicular: representa uma parcela menor dos casos de câncer de tireoide. Assim como o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular também costuma ter uma boa taxa de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente.

✅ Carcinoma medular: menos comum que os dois tipos anteriores, o carcinoma medular origina-se das células C da tireoide e pode secretar hormônios que afetam outros órgãos. Tende a ser mais agressivo e pode requerer tratamento mais intensivo.

Outros tipos mais raros de câncer de tireoide incluem o carcinoma anaplásico, que é altamente agressivo, e o linfoma da tireoide, que se origina nas células do sistema linfático.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de tireoide incluem:

exposição a radiação;

histórico familiar da doença;

doença de tireoide prévia;

dieta pobre em iodo;

ser do sexo feminino;

genética;

histórico de câncer;

ter idade superior a 30 anos.

Sinais e sintomas do câncer de tireoide

O câncer de tireoide não costuma dar sinais claros inicialmente, o que torna importante manter o hábito de, ao menos uma vez no ano, fazer avaliações preventivas, que incluam exames laboratoriais e, a critério médico, ecografia da tireoide.

Ainda assim, é importante estar atento a possíveis sinais e sintomas do câncer de tireoide, como: 

✅ Nódulo na tireoide – A presença de um nódulo na tireoide é um dos sinais mais comuns. Nem todos os nódulos são cancerígenos, mas é importante avaliá-los.

✅ Inchaço no pescoço – O câncer de tireoide pode causar um inchaço perceptível no pescoço, muitas vezes visível ou palpável.

✅ Alterações na voz – Alterações na voz, como rouquidão persistente, podem ocorrer quando o câncer de tireoide afeta as cordas vocais.

✅ Dificuldade ao engolir – Dificuldade ou desconforto ao engolir pode ser um sintoma, especialmente se o câncer de tireoide estiver crescendo para os tecidos circundantes.

✅ Dor na garganta ou pescoço – Dor na garganta ou no pescoço, que pode se estender até os ouvidos, é um sintoma possível.

✅ Nódulos linfáticos inchados – O câncer de tireoide pode levar ao aumento dos gânglios linfáticos no pescoço.

✅ Alterações na respiração – Dificuldade respiratória pode ocorrer se o câncer se espalhar para os tecidos próximos.

✅ Alterações nos padrões menstruais – Em mulheres, alterações nos padrões menstruais podem ocorrer.

✅ Fadiga e fraqueza – O câncer de tireoide pode afetar o metabolismo, levando a sintomas como fadiga e fraqueza.

✅ Alterações no peso – Mudanças inexplicadas no peso, como ganho ou perda, podem estar associadas ao câncer de tireoide.

É importante observar que a presença de sinais e sintomas não garante o diagnóstico de câncer de tireoide, e outros problemas de saúde podem causar sintomas semelhantes. A avaliação médica é essencial para confirmar o diagnóstico e determinar o curso apropriado de ação.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de tireoide envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Aqui estão os principais métodos utilizados – geralmente por médico(a) endocrinologista – para diagnosticar essa condição:

Exame físico

A primeira etapa nessa investigação é exame físico para avaliar a presença de nódulos ou inchaço na tireoide, bem como para verificar a presença de outros sintomas, como alterações na voz.

Exames de sangue

Exames de sangue, incluindo a dosagem de hormônios tireoidianos (TSH, T3 e T4), são realizados para avaliar o funcionamento da tireoide e identificar possíveis desequilíbrios hormonais.

Ultrassonografia

A ultrassonografia é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras para criar uma imagem detalhada da tireoide. Pode identificar a presença de nódulos e fornecer informações sobre a sua característica.

Cintilografia de tireoide

Este exame utiliza uma pequena quantidade de material radioativo para criar imagens da tireoide. Ajuda a determinar a atividade funcional dos nódulos e a identificar áreas suspeitas.

Biópsia por punção aspirativa por agulha fina (PAAF)

A PAAF é o método mais preciso para diagnosticar se um nódulo é cancerígeno. Uma agulha fina é inserida no nódulo para coletar células para análise microscópica.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética

Esses exames de imagem podem ser usados para avaliar a extensão do câncer, especialmente se há suspeita de invasão para além da tireoide.

O diagnóstico do câncer de tireoide muitas vezes requer uma abordagem multifacetada, integrando informações clínicas, laboratoriais e de imagem. A confirmação do diagnóstico é obtida por meio da análise das células coletadas na biópsia por punção aspirativa, que permite identificar a presença de células cancerosas e determinar o tipo específico de câncer de tireoide. 

O acompanhamento e orientação de um endocrinologista são fundamentais para determinar o tratamento adequado.

Como é tratado o câncer de tireoide?

O tratamento do câncer de tireoide depende de vários fatores, incluindo o tipo de câncer, o estágio da doença, a idade do(a) paciente e a presença (ou não) de outras condições médicas. Os principais métodos de tratamento incluem:

Cirurgia

A cirurgia é frequentemente o tratamento primário para o câncer de tireoide. A tireoidectomia, remoção da tireoide, pode envolver a retirada total ou parcial do órgão, dependendo da extensão do câncer. Em alguns casos, também podem ser removidos os gânglios linfáticos próximos.

Terapia com iodo radioativo (Iodo-131)

Após a cirurgia, especialmente para cânceres diferenciados de tireoide, pode ser administrada uma dose de iodo radioativo para destruir células de tireoide remanescentes. Isso é conhecido como terapia ablativa.

Terapia de reposição hormonal

Após a tireoidectomia, os pacientes precisam de hormônio tireoidiano (tiroxina) para substituir a função da tireoide removida. Este tratamento é necessário para manter os níveis hormonais adequados no corpo.

Acompanhamento e monitoramento

O acompanhamento regular é essencial para monitorar os níveis hormonais, a função tireoidiana e para detectar qualquer recorrência do câncer.

Radioterapia

Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada para tratar áreas específicas após a cirurgia, especialmente quando há risco de recorrência.

Terapias-alvo específicas

Para casos avançados ou resistentes, podem ser utilizadas terapias-alvo específicas que visam proteínas específicas associadas ao crescimento das células cancerígenas.

Quimioterapia

A quimioterapia é geralmente menos comum no tratamento do câncer de tireoide, mas pode ser considerada em casos avançados ou resistentes a outros tratamentos.

O tratamento é altamente personalizado e é decidido em consulta com uma equipe médica especializada, incluindo cirurgiões, endocrinologistas, oncologistas e outros profissionais de saúde. 

O prognóstico para o câncer de tireoide é geralmente excelente, especialmente para os tipos diferenciados, que respondem bem ao tratamento. O acompanhamento contínuo é fundamental para monitorar a resposta ao tratamento e detectar eventuais recorrências precocemente.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Seja para suas consultas preventivas ou para tratar algum quadro que já esteja ocorrendo, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Principais causas da osteoporose

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil e apenas 20% sabem ter essa doença, que provoca 200 mil mortes por ano no país.

Um quadro tão grave merece ser mais divulgado, para que as pessoas possam prevenir ou se tratar precocemente, evitando os riscos envolvidos.

Logo abaixo vamos te mostrar quais as principais causas da osteoporose e, principalmente, o que fazer para evitar ou tratar da melhor maneira.

Acompanhe!

Afinal, o que é a osteoporose?

A osteoporose é uma condição médica caracterizada pela perda de densidade mineral óssea e deterioração da estrutura dos ossos. Isso resulta em ossos frágeis e com alto risco de fraturas. 

A palavra “osteoporose” se origina do grego, onde “osteo” significa osso e “poros” significa poroso. Essa porosidade é uma característica distintiva da condição, indicando uma diminuição na quantidade e qualidade do tecido ósseo.

Normalmente, os ossos são estruturas dinâmicas e em constante remodelação, com células ósseas desempenhando papéis cruciais na formação e na quebra do osso. Na osteoporose, o equilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção óssea é perturbado, resultando em uma diminuição na densidade mineral óssea. Isso torna os ossos mais fracos, finos e propensos a fraturas, mesmo em situações de estresse leve.

A osteoporose pode afetar qualquer osso do corpo, mas as fraturas mais comuns ocorrem na coluna vertebral, no quadril e no punho. Essas fraturas podem ter sérias implicações para a saúde, incluindo dor crônica, perda de altura, deformidades posturais e comprometimento da mobilidade.

A condição é mais prevalente em mulheres após a menopausa, devido às alterações hormonais que ocorrem nesse período. No entanto, homens e mulheres de todas as idades podem desenvolver osteoporose. 

Quais as principais causas?

A osteoporose pode ter diversas causas, muitas vezes relacionadas a fatores genéticos, hormonais e ambientais. Algumas das principais causas da osteoporose incluem:

Envelhecimento

O envelhecimento natural é um fator de risco para a osteoporose. À medida que envelhecemos, a densidade mineral óssea tende a diminuir e a estrutura óssea enfraquece.

Menopausa

Mulheres na menopausa enfrentam uma diminuição significativa nos níveis de estrogênio, um hormônio que desempenha um papel crucial na manutenção da densidade óssea. A diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa contribui para o desenvolvimento da osteoporose.

Deficiência de estrogênio em mulheres jovens

Além da menopausa, outras condições que levam à deficiência de estrogênio em mulheres mais jovens, como amenorreia prolongada (ausência de menstruação), também podem aumentar o risco de osteoporose.

Histórico familiar

A predisposição genética desempenha um papel importante. Se houver casos de osteoporose na família, o risco pode ser maior.

Baixa massa óssea na infância e adolescência

O desenvolvimento insuficiente de massa óssea durante a infância e a adolescência pode contribuir para a osteoporose na idade adulta.

Baixa ingestão de cálcio e vitamina D

A ingestão inadequada de cálcio e vitamina D, nutrientes essenciais para a saúde óssea, pode aumentar o risco de osteoporose.

Estilo de vida sedentário

A falta de exercício físico regular, especialmente atividades que suportam o peso corporal, pode contribuir para a perda de densidade mineral óssea.

Tabagismo

O tabagismo está associado a um maior risco de osteoporose, pois pode interferir no processo de formação óssea.

Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode afetar negativamente a densidade óssea.

Uso prolongado de certos medicamentos

Algumas medicações, como corticosteroides e anticonvulsivantes, podem levar à perda de massa óssea se usadas por longos períodos.

Doenças e condições médicas

Certas condições médicas, como artrite reumatoide, distúrbios endócrinos e gastrointestinais, estão associadas a um maior risco de osteoporose.

É importante observar que muitas vezes a osteoporose resulta de uma combinação de vários fatores. A identificação e o controle desses fatores de risco são essenciais para prevenir ou gerenciar efetivamente a condição.

O que fazer para evitar? E como tratar?

O ideal é tomar os devidos cuidados para evitar que o quadro se agrave a ponto de se estabelecer o diagnóstico de osteoporose. Nesse sentido, alguns cuidados preventivos importantes são:

✅ Ingestão adequada de cálcio e vitamina D – Consumir alimentos ricos em cálcio, como laticínios, peixes e vegetais de folhas verdes, e garantir exposição moderada ao sol para a síntese de vitamina D.

✅ Dieta balanceada – Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais para a saúde óssea, incluindo cálcio, vitamina D, vitamina K, magnésio e fósforo.

✅ Exercício regular – Incorporar exercícios que suportem o peso corporal, como caminhada, corrida, musculação e exercícios de resistência, para fortalecer os ossos.

✅ Evitar o tabagismo – Parar de fumar, já que o tabagismo está associado a uma diminuição da densidade mineral óssea.

✅ Limitar o consumo de álcool – Consumir álcool com moderação, uma vez que o consumo excessivo pode afetar negativamente a saúde óssea.

✅ Manter um peso saudável – Manter um peso corporal saudável para reduzir a carga nos ossos e prevenir o excesso de perda de massa óssea.

✅ Exames de densitometria óssea → Realizar exames de densidade óssea, especialmente para indivíduos com fatores de risco significativos, para identificar precocemente a osteoporose ou a osteopenia.

Já no caso das pessoas que já receberam o diagnóstico de osteoporose, o tratamento normalmente envolve cuidados como:

✅ Suplementação nutricional – Suplementação de cálcio e vitamina D, conforme necessário, especialmente em casos de ingestão inadequada por meio da dieta.

✅ Medicamentos – O médico pode prescrever medicamentos específicos para tratar a osteoporose, como bisfosfonatos, teriparatida, denosumabe, entre outros.

✅ Exercício físico – Programas de exercícios direcionados para fortalecimento muscular e melhoria da densidade óssea, sob a orientação de profissionais de saúde.

✅ Terapia hormonal – Em algumas mulheres na menopausa, a terapia de reposição hormonal pode ser considerada para ajudar a preservar a densidade óssea.

✅ Avaliação e monitoramento regular – Realizar avaliações periódicas com profissionais de saúde para monitorar a saúde óssea e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

✅ Estilo de vida saudável – Manter um estilo de vida saudável, incluindo dieta balanceada, exercícios regulares e hábitos que promovam a saúde óssea e geral.

É fundamental consultar um profissional de saúde – em geral um endocrinologista – para avaliação personalizada e para receber orientações específicas. 

O tratamento da osteoporose é uma abordagem individualizada, que leva em consideração a gravidade da condição, fatores de risco e necessidades específicas do paciente.

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Você sabe o que é lipedema?

O lipedema é uma condição que gera o acúmulo desproporcional de gordura em certas regiões do corpo, levando a grande desconforto estético nas pessoas que apresentam essa condição.

Mas será que esse problema tem cura? Como é feito o diagnóstico? Ele traz algum risco para a saúde, além dos danos estéticos?

Tudo isso você fica sabendo a seguir. Vamos lá!

O que é lipedema?

O lipedema é uma condição médica crônica e progressiva, que afeta o tecido adiposo, resultando em uma distribuição desproporcional do acúmulo de gordura

Esta condição é caracterizada por um acúmulo anormal de gordura, frequentemente nas pernas, coxas e quadris, mas também pode afetar os braços. O lipedema é mais comum em mulheres do que em homens.

Ao contrário do aumento de peso geral, o lipedema cria uma distribuição específica de gordura, criando um padrão característico nas extremidades afetadas. As áreas afetadas tendem a ter um aspecto irregular e nodular. É importante observar que o lipedema não está relacionado a problemas de obesidade ou falta de exercício, e o acúmulo de gordura persiste mesmo em indivíduos que mantêm um estilo de vida saudável.

O lipedema é uma condição crônica, o que significa que geralmente persiste ao longo do tempo, e pode ter implicações significativas para a saúde e o bem-estar emocional das pessoas afetadas. 

Como identificar o problema?

O lipedema apresenta vários sintomas distintivos, e sua identificação geralmente envolve uma combinação de características físicas e sinais observados clinicamente. Aqui estão os principais sinais do lipedema:

Distribuição desproporcional de gordura

O sintoma mais proeminente do lipedema é o acúmulo simétrico e desproporcional de gordura, principalmente nas pernas, coxas e quadris. Em alguns casos, os braços também podem ser afetados.

Textura irregular da pele

A pele sobre as áreas afetadas pode apresentar uma textura irregular e nodular, muitas vezes descrita como semelhante a “casca de laranja” devido aos nódulos de gordura.

Dor e sensibilidade

Pessoas com lipedema frequentemente experimentam dor nas áreas afetadas. Essa dor pode ser espontânea ou desencadeada por toque. A sensibilidade à pressão é comum.

Edema (inchaço)

Edema ou inchaço nas extremidades é comum no lipedema. O inchaço pode ser mais pronunciado nos tornozelos e pés, contribuindo para a aparência desproporcional.

Preservação dos pés

Uma característica marcante do lipedema é a preservação dos pés. Mesmo com o inchaço nas pernas, os pés geralmente permanecem não afetados, criando uma transição notável.

Piora com hormônios

Algumas mulheres relatam que os sintomas do lipedema pioram durante eventos hormonais, como a puberdade, gravidez ou menopausa.

É importante ressaltar que o lipedema pode ser frequentemente subdiagnosticado, pois os sintomas podem ser confundidos com ganho de peso normal. Se houver suspeita de lipedema, é crucial consultar um profissional de saúde.

Como tratar o lipedema?

Embora não haja uma cura definitiva para o lipedema, existem várias opções de tratamento destinadas a gerenciar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações. 

O tratamento do lipedema geralmente é personalizado com base nas necessidades individuais do paciente. Algumas das opções de tratamento incluem:

✅ Terapia física e fisioterapia: A terapia física pode ajudar a melhorar a mobilidade, reduzir a dor e promover a circulação linfática. Técnicas de drenagem linfática manual podem ser incorporadas para reduzir o inchaço.

✅ Compressão: O uso de roupas de compressão graduada pode ajudar a controlar o inchaço e melhorar a circulação. Essas peças de vestuário são projetadas para aplicar pressão nas áreas afetadas, reduzindo o acúmulo de líquidos.

✅ Dieta e nutrição: Adotar uma dieta equilibrada pode ser benéfico no manejo do lipedema. Uma abordagem nutricional que visa controlar o peso corporal e minimizar a inflamação pode ser recomendada.

✅ Exercícios físicos: Atividades físicas regulares, como caminhadas, natação e exercícios aeróbicos de baixo impacto, podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea, reduzir a gordura e promover o condicionamento físico.

✅ Intervenções cirúrgicas: Em casos mais avançados ou quando os sintomas são graves, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados. A lipoaspiração tumescente é uma opção cirúrgica que visa remover o excesso de gordura. A cirurgia pode proporcionar alívio duradouro, mas a decisão de realizar procedimentos cirúrgicos deve ser cuidadosamente discutida com um cirurgião especializado.

✅ Acompanhamento psicológico: O lipedema pode impactar a saúde mental e emocional. Aconselhamento psicológico ou suporte emocional pode ser valioso para lidar com questões relacionadas à autoimagem, aceitação corporal e estresse emocional.

✅ Medicação: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar a dor, a inflamação e melhorar a circulação.

É fundamental que os pacientes com lipedema busquem a orientação de profissionais de saúde especializados, como cirurgiões vasculares, fisioterapeutas e nutricionistas, para desenvolver um plano de tratamento abrangente e eficaz. 

O gerenciamento bem-sucedido do lipedema frequentemente envolve uma abordagem multidisciplinar, que considera as necessidades físicas, emocionais e psicológicas do paciente.

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