Desequilíbrio hormonal: entenda os impactos na saúde e bem-estar

Desequilíbrio hormonal é o tipo de alteração que pode influenciar praticamente todas as áreas do corpo, desde o apetite até a disposição para as atividades do dia a dia. Tais desequilíbrios podem ocorrer por diferentes razões, como problemas genéticos, uso de certos medicamentos e até hábitos nocivos de vida. 

Entender esse problema e saber como prevenir ou tratar pode fazer toda diferença para sua qualidade de vida. Por isso, a seguir vamos te explicar em detalhes o que é um desequilíbrio hormonal e quais os possíveis impactos para a saúde e o bem-estar.

Acompanhe!

O que é um desequilíbrio hormonal

O desequilíbrio hormonal refere-se a alterações nos níveis normais de produção e regulação de hormônios no corpo. Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas do sistema endócrino, e cada um tem funções específicas, influenciando diversos processos biológicos.

Esse desequilíbrio pode ocorrer em qualquer um dos sistemas hormonais, incluindo a tireoide, as glândulas suprarrenais, a hipófise, as gônadas (ovários e testículos), e o pâncreas, entre outros. 

As causas de desequilíbrio hormonal são variadas e podem ser tanto internas – como alterações genéticas ou doenças das próprias glândulas endócrinas – quanto externas, como influências ambientais e estilo de vida.

Os hormônios são extremamente potentes, e mesmo pequenas alterações em suas concentrações podem desencadear mudanças significativas no equilíbrio interno do corpo. 

A regulação hormonal é um sistema complexo e delicado, que envolve feedbacks negativos e positivos entre as glândulas e os órgãos-alvo, que ajudam a manter os níveis hormonais dentro de uma faixa normal. Quando esse equilíbrio é perturbado, pode levar a um desequilíbrio hormonal.

Como isso impacta sua saúde e bem-estar

Um desequilíbrio hormonal pode impactar significativamente a saúde e o bem-estar de várias maneiras, afetando quase todos os sistemas do corpo. Confira, abaixo, alguns dos impactos que um desequilíbrio hormonal pode ter:

Metabolismo

Hormônios, como a insulina e os hormônios tireoidianos, são cruciais para a regulação do metabolismo. Um desequilíbrio pode levar a problemas como ganho ou perda de peso inesperado e dificuldade em controlar os níveis de energia.

Saúde reprodutiva

Hormônios como estrogênio, progesterona e testosterona são fundamentais para a saúde reprodutiva. Desbalanços podem resultar em irregularidades menstruais, problemas de fertilidade e mudanças na libido.

Saúde mental

Hormônios também influenciam o humor e as emoções. Desequilíbrios hormonais podem estar associados a sintomas de depressão, ansiedade e mudanças bruscas de humor.

Saúde óssea

Hormônios como a vitamina D, o paratormônio e os sexuais (estrogênio e testosterona) têm papel fundamental na regulação da densidade óssea. Desequilíbrios nesses hormônios podem aumentar o risco de osteoporose e fraturas.

Saúde da pele

Hormônios afetam a condição da pele; por exemplo, desequilíbrios hormonais podem causar acne, pele seca ou pele oleosa.

Função cardiovascular

O sistema endócrino interage com o sistema cardiovascular, e desequilíbrios hormonais podem influenciar a pressão arterial e a saúde cardíaca em geral.

Regulação do sono

Hormônios, como a melatonina, regulam o ciclo do sono. Alterações nos níveis desse hormônio podem causar problemas de sono, como insônia ou sonolência excessiva.

Esses efeitos mostram como os hormônios são essenciais para o funcionamento normal do corpo e como os desequilíbrios podem afetar profundamente a saúde e o bem-estar geral.

O que fazer para se proteger

Prevenir e tratar desequilíbrios hormonais pode envolver abordagens multifacetadas, que incluem mudanças no estilo de vida, intervenções médicas e, em alguns casos, terapias específicas. 

Visando a prevenção de possíveis alterações hormonais, alguns cuidados que podem ser tomados para reduzir as chances desse tipo de alteração, como:

✅ Dieta equilibrada: Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais pode ajudar a manter os hormônios equilibrados. É importante incluir gorduras saudáveis e evitar excesso de açúcar e carboidratos refinados.

✅ Exercício regular: A atividade física regular pode ajudar a regular os hormônios relacionados ao estresse, como o cortisol, além de melhorar a sensibilidade à insulina e promover a saúde geral.

✅ Gerenciamento do estresse: Práticas como meditação, yoga, exercícios de respiração ou mesmo hobbies relaxantes podem reduzir o impacto do estresse crônico nos níveis hormonais.

✅ Sono adequado: Priorizar um sono de qualidade, mantendo um horário regular para dormir e criar um ambiente propício ao descanso, é essencial para a regulação hormonal.

✅ Evitar toxinas: Limitar a exposição a substâncias tóxicas, que podem ser encontradas em plásticos, pesticidas e certos produtos de beleza e limpeza, pode ajudar a prevenir desequilíbrios hormonais.

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Já em relação a possíveis tratamentos para desequilíbrios hormonais, os tratamentos mais comuns em geral são realizados por médicos(as) endocrinologistas, e costumam ser:

✅ Terapia de reposição hormonal (TRH): Para desequilíbrios específicos, como menopausa ou hipotireoidismo, a TRH pode ser usada para restaurar os níveis normais de hormônios.

✅ Medicamentos: Dependendo do problema específico, medicamentos podem ser prescritos para ajustar os níveis hormonais, como anticoncepcionais para regular o ciclo menstrual ou medicamentos para tireoide.

✅ Suplementos: Em alguns casos, suplementos nutricionais podem ajudar a corrigir deficiências que contribuem para desequilíbrios hormonais, como suplementos de vitamina D, magnésio e ômega-3.

✅ Consulta com especialistas: Trabalhar com endocrinologistas ou outros especialistas em saúde pode ajudar a identificar a causa raiz dos desequilíbrios hormonais e desenvolver um plano de tratamento personalizado.

✅ Mudanças no estilo de vida: Além de dieta e exercício, mudar outros aspectos do estilo de vida, como parar de fumar e limitar o consumo de álcool, também pode ser crucial.

Essas estratégias de prevenção e tratamento não apenas ajudam a gerenciar os desequilíbrios hormonais existentes, mas também melhoram a saúde geral, minimizando o risco de complicações relacionadas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Vasinhos nas pernas: causas, tratamentos e prevenção

Os vasinhos nas pernas costumam gerar bastante incômodo nas pessoas que os têm, especialmente nas mulheres.

Podendo estar presentes em pequenas ou em grandes quantidades, essa alteração vascular pode afetar pessoas de todas as idades e de ambos os gêneros.

A seguir vamos te mostrar o que causa os vasinhos nas pernas, os melhores tratamentos e se é possível prevenir.

Boa leitura!

Quais as causas dos vasinhos nas pernas

Os vasinhos – também conhecidos como telangiectasias – são pequenas veias dilatadas que aparecem geralmente nas pernas, mas também podem surgir no rosto ou em outras partes do corpo. 

Eles são diferentes das varizes maiores por serem menores e estarem mais próximos à superfície da pele, muitas vezes apresentando uma cor vermelha ou azul

As possíveis causas para o surgimento dos vasinhos incluem:

✅ Fatores genéticos: A predisposição genética é uma das principais causas. Se familiares próximos possuem vasinhos ou varizes, há maior probabilidade de desenvolvê-los.

✅ Idade: Com o envelhecimento, as veias podem perder elasticidade e as válvulas nas veias podem enfraquecer, levando ao acúmulo de sangue e à dilatação das veias.

✅ Hormônios: Mudanças hormonais associadas à puberdade, gravidez e menopausa, ou o uso de anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal podem afetar a elasticidade das veias, aumentando o risco de vasinhos.

✅ Gravidez: Durante a gravidez, o aumento no volume de sangue pode causar uma maior pressão nas veias. Além disso, o crescimento do útero pode pressionar as veias, dificultando o retorno do sangue das pernas para o coração

✅ Estilo de vida: Ficar em pé ou sentado por períodos prolongados regularmente pode contribuir para o desenvolvimento de vasinhos, pois essas posições podem aumentar a pressão nas veias das pernas.

✅ Obesidade: O excesso de peso aumenta a pressão sobre as veias, o que pode levar à formação de vasinhos.

✅ Trauma ou lesões na pele: Lesões na pele ou cirurgias podem levar à formação de vasinhos como parte do processo de cicatrização.

✅ Exposição ao sol: A exposição prolongada ao sol pode causar danos aos vasos sanguíneos e contribuir para o desenvolvimento de vasinhos, especialmente no rosto

✅ Condições médicas: Algumas condições médicas, como doenças do fígado ou condições autoimunes, podem estar associadas ao aparecimento de vasinhos.

A formação de vasinhos é frequentemente considerada um problema estético, mas pode também ser um sinal de insuficiência venosa; ou seja, sinal de que há veias mais grossas com problemas, que estejam provocando os vasinhos. 

Por isso, é importante uma avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

É possível prevenir?

Prevenir completamente os vasinhos pode não ser possível, já que um dos principais fatores é a tendência genética. No entanto, é possível tomar algumas medidas para reduzir o risco de desenvolvê-los ou minimizar a gravidade do problema. 

Aqui estão algumas estratégias eficazes:

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Exercícios regulares

Atividades físicas, especialmente aquelas que melhoram a circulação nas pernas – como caminhar, correr, andar de bicicleta e nadar – podem ajudar a melhorar o retorno venoso e a circulação sanguínea, diminuindo a pressão nas veias.

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Manter um peso saudável

Evitar o excesso de peso pode reduzir a pressão sobre as veias, ajudando a prevenir a formação de vasinhos.

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Evitar posturas estáticas

Caso seu trabalho exija que você fique sentado(a) ou em pé por longos períodos, tente mudar de posição regularmente e faça alongamentos e pequenas caminhadas ao longo do dia. Essa é uma medida simples, porém muito importante para estimular a circulação sanguínea e reduzir os riscos do surgimento de vasinhos.

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Usar meias de compressão

Meias de compressão podem ser especialmente úteis para pessoas que já têm problemas de circulação ou que ficam em pé por longos períodos. Elas ajudam a melhorar a circulação sanguínea e a reduzir a pressão nas veias.

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Elevar as pernas

Elevar as pernas acima do nível do coração, quando possível, pode ajudar a facilitar o retorno venoso, reduzindo a pressão nas veias e prevenindo a formação de vasinhos.

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Cuidar da pele

Proteger a pele do sol usando protetor solar ou barreiras físicas pode ajudar a prevenir vasinhos no rosto e outras áreas expostas.

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Evitar roupas apertadas

Roupas muito apertadas podem restringir o fluxo sanguíneo, especialmente na cintura, virilha e pernas. Optar por roupas mais folgadas pode ajudar a manter uma boa circulação.

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Dieta saudável

Uma dieta rica em fibras e com bom consumo de água pode prevenir a constipação, que pode forçar você a se esforçar mais durante a evacuação e aumentar a pressão nas veias. 

Além disso, incluir alimentos ricos em fibras vitamina C e flavonoides pode também fortalecer as paredes das veias.

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Gerenciar os níveis hormonais

Para mulheres que percebem uma relação entre o uso de anticoncepcionais hormonais ou terapia de reposição hormonal e o desenvolvimento de vasinhos, discutir alternativas com o(a) profissional que prescreveu é algo indicado.

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Monitoramento e avaliação médica

Consultas regulares, com angiologista/cirurgião vascular, podem ajudar a identificar e tratar precocemente problemas de circulação que podem levar a vasinhos, especialmente se há histórico familiar de problemas venosos.

Embora essas medidas possam ajudar na prevenção e no manejo dos vasinhos, é importante lembrar que alguns fatores, como a genética, não podem ser modificados. No entanto, com a adoção de cuidados como esses, os riscos de surgimento do problema são menores. E se, mesmo assim, eles venham a surgir, a intensidade provavelmente será menor.

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Melhores tratamentos para vasinhos nas pernas

Os vasinhos podem ser tratados por meio de várias técnicas, que visam eliminar ou reduzir a aparência dessas pequenas veias dilatadas. Aqui estão alguns dos tratamentos mais eficazes:

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Escleroterapia

Este é um dos tratamentos mais comuns para vasinhos. Envolve a injeção de uma solução esclerosante diretamente nas veias afetadas, que irrita o revestimento da veia, fazendo com que elas colapsem e se dissolvam ao longo do tempo. A escleroterapia é eficaz para vasinhos nas pernas e em outras áreas do corpo.

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Terapia a laser

O tratamento a laser utiliza feixes de luz intensa para direcionar e danificar as veias, fazendo com que desapareçam. O laser pode ser particularmente útil para vasinhos que são muito pequenos para a escleroterapia. É também uma opção comum para vasinhos faciais.

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Terapia de luz intensa pulsada

Embora seja semelhante aos lasers em seu efeito, a IPL utiliza múltiplos comprimentos de onda de luz para tratar veias de diferentes tamanhos e profundidades. Esta técnica é muitas vezes usada para tratar vasinhos no rosto.

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Microflebectomia

Para vasinhos maiores, a microflebectomia pode ser uma opção. Este procedimento envolve fazer pequenas incisões através das quais as veias são removidas. É minimamente invasiva e geralmente realizada sob anestesia local.

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Tratamento com radiofrequência

Similar ao tratamento a laser, a radiofrequência utiliza energia térmica para fechar as veias afetadas. Esta técnica é menos comum, mas pode ser usada em certos casos, nos quais o laser não é apropriado.

Cada método tem suas vantagens e limitações, e a escolha do tratamento mais adequado depende de vários fatores, como o tamanho e a localização dos vasinhos, bem como a preferência do(a) paciente e a experiência do(a) profissional. 

É importante discutir todas as opções com angiologista/cirurgião vascular, que irá recomendar o melhor plano de tratamento com base nas necessidades específicas do paciente.

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Varizes na gestação: causas e como prevenir!

Varizes na gestação é uma condição muito comum, além das preocupações estéticas e dos incômodos – como dores, queimação e “peso” nas pernas – isso também costuma gerar, nas mulheres, o receio de que possa trazer riscos maiores, tanto para ela quanto para o bebê.

A seguir, vamos te mostrar tudo o que você precisa saber sobre varizes na gestação: por que surgem, quais os riscos, como prevenir e tratar.

Acompanhe!

Varizes na gestação: por que acontece?

Varizes na gestação: por que acontece?

Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas mudanças significativas, que aumentam a probabilidade de desenvolver varizes. Essas mudanças incluem aspectos hormonais, circulatórios e físicos. Vamos explorar esses aspectos com mais profundidade:

Aumento do volume sanguíneo

Ao longo da gravidez, o volume de sangue no corpo da mulher pode aumentar em até 50%. Esse aumento é crucial para suportar as necessidades metabólicas do feto em crescimento e para preparar o corpo para o parto, que pode envolver perda de sangue.

No entanto, esse maior volume de sangue eleva a pressão dentro das veias. As veias das pernas, em particular, precisam trabalhar contra a gravidade para retornar o sangue ao coração, o que pode ser dificultado pelo volume adicional, facilitando a dilatação das veias e a formação de varizes.

Alterações hormonais

A gravidez provoca alterações significativas nos níveis hormonais, incluindo um aumento na progesterona. Esse hormônio é conhecido por relaxar os músculos lisos do corpo, incluindo as paredes das veias. Quando as paredes das veias relaxam, elas podem se expandir mais facilmente sob pressão. 

Isso não apenas aumenta o diâmetro das veias, mas também pode enfraquecer as válvulas venosas, comprometendo sua capacidade de prevenir o refluxo do sangue. Quando essas válvulas falham, o sangue pode acumular-se nas veias, causando inchaço e a característica aparência azulada e torcida das varizes.

Pressão no abdômen

À medida que o útero se expande para acomodar o crescimento do bebê, ele exerce uma pressão crescente sobre as veias da região pélvica, especialmente a veia cava inferior. Essa pressão adicional pode dificultar o retorno venoso das extremidades inferiores. 

A compressão da veia cava inferior pelo útero agrava ainda mais o problema, pois reduz a eficiência com que o sangue é bombeado de volta ao coração, contribuindo ainda mais para a pressão venosa nas pernas.

Mudanças posturais e no fluxo sanguíneo

À medida que a gravidez avança, a postura e o equilíbrio da mulher se alteram, o que pode influenciar o fluxo sanguíneo venoso. 

Além disso, a gravidez pode resultar em alterações no fluxo sanguíneo projetadas para maximizar o suprimento de sangue ao útero e ao feto, mas essas alterações podem reduzir a eficiência do retorno venoso das pernas.

Esses fatores, interligados, explicam por que as mulheres grávidas têm uma chance significativamente maior de desenvolver varizes. A combinação de maior pressão venosa, paredes de veias enfraquecidas, válvulas venosas comprometidas e pressão abdominal crescente contribui diretamente para essa condição comum durante a gravidez.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais os riscos da varizes na gestação?

Quais os riscos da varizes na gestação?

O desenvolvimento de varizes durante a gravidez não é apenas uma questão estética; ele também pode acarretar diversos riscos e complicações para a saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos associados às varizes em gestantes:

✅ Dor e desconforto: Varizes frequentemente causam dor, peso e desconforto nas pernas. Essas sensações podem ser agravadas pelo prolongado período em pé ou sentada, o que é comum em muitas rotinas diárias.

✅ Inchaço: Além da dor, as varizes podem levar a um inchaço significativo nas pernas. Isso ocorre devido ao acúmulo de sangue nas veias dilatadas, o que pode piorar ao longo do dia, especialmente em períodos de calor ou após longos períodos de inatividade.

✅ Alterações na pele: As varizes podem causar alterações na pele ao redor das veias afetadas, incluindo pigmentação, eczema venoso (uma forma de dermatite), e endurecimento da pele. Estas mudanças são decorrentes da má circulação e do acúmulo de pressão nos vasos sanguíneos.

✅ Tromboflebite superficial: Esta é uma condição inflamatória que pode ocorrer quando um coágulo de sangue se forma em uma veia próxima à superfície da pele. Embora geralmente não seja tão grave quanto os coágulos sanguíneos em veias mais profundas, a tromboflebite superficial pode causar dor localizada e vermelhidão.

✅ Varizes hemorrágicas: Em casos raros, as varizes podem se romper, levando a sangramento. Isso pode acontecer devido ao afinamento da pele sobre as veias extremamente dilatadas. O sangramento pode ser difícil de controlar devido à localização e à pressão nas veias.

Trombose venosa profunda (TVP): Embora seja menos comum, a gravidez aumenta o risco de TVP, uma condição séria onde um coágulo de sangue se forma em uma veia profunda, geralmente nas pernas. As varizes não causam diretamente TVP, mas a estase venosa (lentidão do fluxo de sangue nas veias) associada às varizes pode contribuir para seu desenvolvimento.

Estes riscos destacam a importância de monitorar e gerenciar as varizes durante a gravidez, mesmo que elas muitas vezes sejam vistas como um problema menor. Cada um desses riscos pode impactar significativamente a qualidade de vida e requer atenção para garantir tanto a saúde da mãe quanto a do bebê durante a gestação.

É possível prevenir a varizes na gestação?

É possível prevenir a varizes na gestação?

Prevenir ou minimizar o surgimento e a intensidade das varizes durante a gravidez envolve uma combinação de medidas comportamentais e de estilo de vida. Embora nem sempre seja possível prevenir completamente as varizes, devido aos fatores hormonais e circulatórios inerentes à gravidez, aqui estão algumas estratégias eficazes:

Exercício regular

Atividades como caminhada ou natação melhoram a circulação sanguínea nas pernas e ajudam a bombear o sangue de volta ao coração. Os exercícios também fortalecem os músculos das pernas, que atuam como uma bomba natural para as veias.

Manter um peso saudável

O ganho de peso excessivo durante a gravidez coloca pressão adicional sobre as veias. Manter um peso saudável através de uma alimentação balanceada e exercícios pode reduzir esse risco.

Posições estáticas

Mudar de posição frequentemente pode ajudar a evitar a estase sanguínea nas pernas. Se precisar ficar sentada por longos períodos, tentar esticar e mover as pernas regularmente ou usar um banquinho para elevar ligeiramente os pés.

Elevar as pernas

Sempre que possível, elevar as pernas acima do nível do coração ajuda a facilitar o retorno venoso. Fazer isso por alguns minutos várias vezes ao dia pode ser muito benéfico.

Uso de meias de compressão

Meias de compressão são especialmente projetadas para exercer uma pressão suave sobre as pernas, promovendo uma melhor circulação sanguínea e prevenindo o acúmulo de sangue. Estas são frequentemente recomendadas para gestantes e podem ser adquiridas sob orientação médica.

Cuidado com a postura ao sentar

Evitar cruzar as pernas ao sentar, pois isso pode restringir o fluxo sanguíneo.

Hidratação adequada

Beber bastante água ajuda a manter a hidratação e a diluição do sangue, facilitando a circulação.

Dieta rica em fibras

Uma alimentação rica em fibras ajuda a evitar a constipação, o que é importante porque fazer força para evacuar pode aumentar a pressão nas veias das pernas.

Embora não garantam 100% que varizes não venham a surgir, essas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver varizes durante a gravidez ou aliviar os sintomas caso elas já existam.

Varizes na gestação: como tratar

Durante a gravidez, o tratamento de varizes deve ser abordado com cautela, considerando as limitações e riscos associados a algumas terapias. 

Alguns procedimentos podem envolver riscos ou substâncias que não são recomendados durante a gravidez, devido ao potencial impacto no desenvolvimento fetal ou na própria saúde da mãe. 

Além disso, é essencial que o tratamento durante a gravidez seja realizado por um(a) angiologista, sempre com o conhecimento do profissional que está acompanhando a gestação (ginecologista ou obstetra), para que sejam considerados os riscos e benefícios de cada opção de tratamento de acordo com o caso específico da paciente.

Dito isso, o uso de meias de compressão é, muitas vezes, a primeira linha de tratamento para varizes durante a gravidez. Elas ajudam a reduzir o inchaço, melhoram a circulação e podem aliviar a dor e o desconforto. É importante que sejam adequadamente ajustadas e recomendadas por um profissional de saúde.

Além disso, existem técnicas modernas e seguras hoje em dia para tratar varizes, que podem ser consideradas, como laser transdérmico (para vasinhos e varizes mais discretas), endolaser (para vasos mais grossos), além de escleroterapia com glicose ou espuma.

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Cuidar da saúde das mulheres durante toda a vida – inclusive nas gestações – é um dos propósitos da Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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Cansaço excessivo: o que pode ser? Quando ir ao médico?

Sentir-se cansado em certas situações do dia a dia é algo normal para todos, especialmente quando ficamos mais velhos. No entanto, quando esse cansaço passa a ser algo constante e ocorre mesmo sem uma razão clara que justifique, é sinal de que algo não está bem conosco.

Se você (ou alguém próximo) está passando por isso, nos próximos parágrafos vamos explicar tudo o que precisa saber sobre o assunto e quando você deve se preocupar.

Acompanhe!

Quando o cansaço é considerado excessivo?

O cansaço excessivo – também conhecido como fadiga persistente – é caracterizado por uma sensação de cansaço que não melhora com descanso ou sono adequado e interfere significativamente nas atividades diárias e na qualidade de vida

Aqui estão algumas situações em que a sensação de cansaço pode ser considerada excessiva:

Duração prolongada

Se a sensação de cansaço persistir por semanas, mesmo com um bom sono e descanso, pode ser um sinal de cansaço excessivo.

Intensidade severa

Quando o cansaço é tão intenso que interfere nas atividades diárias normais, como trabalho, estudos, ou até mesmo atividades simples, como tomar banho ou preparar uma refeição.

Recorrência frequente

Se a fadiga é constante e ocorre regularmente, sem períodos de alívio, mesmo após períodos de descanso ou férias.

Impacto emocional e cognitivo

Além do cansaço físico, o cansaço excessivo pode afetar o funcionamento emocional e cognitivo, causando irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória e diminuição da capacidade de tomar decisões.

Outros sintomas

O cansaço excessivo muitas vezes está associado a outros sintomas, como dores musculares, dores de cabeça, distúrbios do sono, alterações no apetite e problemas gastrointestinais.

Se você (ou alguém próximo) está experimentando esses sintomas de forma persistente e significativa, é importante procurar orientação médica para investigar as possíveis causas e receber tratamento adequado.

Quais as possíveis causas do cansaço excessivo? 

O cansaço excessivo pode ser causado por uma variedade de fatores, desde problemas de estilo de vida até condições médicas relacionadas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

✅ Má qualidade do sono: Dormir mal – seja devido a distúrbios do sono como insônia, apneia do sono ou simplesmente dormir em um ambiente inadequado – pode levar a sensação de cansaço durante o dia.

✅ Estresse crônico: O estresse prolongado pode esgotar as reservas de energia do corpo e causar fadiga persistente.

✅ Falta de atividade física: Surpreendentemente, a falta de exercício regular pode causar cansaço, já que o exercício ajuda a aumentar a energia e reduzir o cansaço.

✅ Má alimentação: Dietas desequilibradas, pobres em nutrientes essenciais como vitaminas e minerais, podem contribuir para a fadiga.

Distúrbios hormonais: Alterações nos níveis hormonais, como hipotireoidismo (baixa função da tireoide) ou desequilíbrios hormonais em mulheres, podem causar fadiga persistente.

✅ Condições médicas: Doenças crônicas como diabetes, doenças cardíacas, doenças pulmonares, doenças autoimunes e câncer podem causar fadiga como um sintoma.

✅ Distúrbios psicológicos: Depressão, ansiedade, estresse pós-traumático e outros distúrbios psicológicos podem levar à fadiga persistente.

✅ Medicamentos: Certos medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos, sedativos e alguns medicamentos para pressão arterial, podem causar sonolência e fadiga como efeito colateral.

✅ Consumo excessivo de álcool ou cafeína: O consumo excessivo de álcool pode interferir na qualidade do sono, enquanto o consumo excessivo de cafeína pode levar a picos e quedas de energia ao longo do dia.

✅ Síndrome da fadiga crônica: Uma condição complexa e debilitante caracterizada por fadiga extrema que não é aliviada pelo repouso e pode ser agravada por atividades físicas ou mentais.

Identificar a causa do cansaço excessivo é essencial para determinar o tratamento adequado. Se alguém está sofrendo de fadiga persistente, é importante consultar um médico para avaliação e orientação. 

Confira, a seguir, quais sinais indicam uma maior preocupação e que você deve se consultar com um especialista.

Sinais de que você deve buscar ajuda médica 

Alguns sinais e sintomas indicam que pode se tratar de algo mais sério, que indica a procura por ajuda médica especializada. Confira os principais sinais que você deve observar.

Período prolongado

A duração dessa sensação de cansaço é um dos principais indicadores de que algo mais sério pode estar ocorrendo. Por isso, atenção a isso.

Caso esse cansaço persista por período superior a alguns dias, mesmo com descanso adequado, é um sinal de alerta.

Cansaço após atividades normais

Se você sentir uma fadiga extrema após realizar atividades que normalmente não seriam exaustivas, como subir escadas ou fazer tarefas domésticas leves, isso pode ser um sinal de alerta.

Fadiga que interfere nas atividades diárias

Se o cansaço está interferindo significativamente em suas atividades diárias, como trabalho, estudo, cuidado com a família ou vida social, é importante buscar ajuda médica.

Outros sintomas

Se o cansaço está acompanhado de outros sintomas preocupantes, como febre, perda de peso inexplicada, dores musculares ou articulares persistentes, problemas de memória ou concentração, é essencial consultar um médico.

Alterações no padrão de sono

Se você está tendo problemas para dormir, acorda frequentemente durante a noite ou acorda sem se sentir descansado, isso pode contribuir para o cansaço excessivo e justificar uma avaliação médica.

Mudanças no apetite

Alterações significativas no apetite, como perda ou aumento significativo do apetite, podem indicar problemas subjacentes que requerem atenção médica.

Sintomas emocionais

Se o cansaço está causando irritabilidade, ansiedade, tristeza persistente ou sentimentos de desesperança, é importante falar com um médico ou profissional de saúde mental.

Histórico médico ou familiar relevante

Se você tem um histórico médico ou familiar de condições médicas que podem causar fadiga, como doenças cardíacas, distúrbios da tireoide, diabetes ou câncer, é importante monitorar atentamente seus sintomas e buscar orientação médica quando necessário.

Se você ou alguém que você conhece está experimentando algum desses sinais de alerta, é crucial consultar um médico para avaliação e diagnóstico adequados. 

O diagnóstico precoce e o tratamento das condições subjacentes podem ajudar a gerenciar o cansaço excessivo e melhorar a qualidade de vida.

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Na hora de buscar uma avaliação médica confiável e atenta para você ou sua família, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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Creatina: o que é, como tomar e quais os benefícios

A creatina é um dos suplementos alimentares mais estudados e com ação cientificamente comprovada. Ainda assim, muitas dúvidas envolvem o uso, benefícios e indicações dessa substância.

Popularmente conhecida no universo dos praticantes de musculação, ela não é indicada apenas para isso; mas para várias outras finalidades.

Se você quer entender – de uma vez – o que é, como tomar e quais os benefícios da creatina, continue a leitura! 

Afinal, o que é creatina e para que serve?

A creatina é uma substância natural, produzida pelo corpo humano, encontrada principalmente nos músculos, bem como em pequenas quantidades no cérebro e outros tecidos. 

👉 Ela desempenha um papel fundamental na produção de energia durante atividades físicas de curta duração e alta intensidade.

A suplementação de creatina é bastante popular entre atletas e fisiculturistas, pois pode aumentar a capacidade de produção de energia durante exercícios de alta intensidade, permitindo que os praticantes realizem mais repetições ou levantem pesos mais pesados durante os treinos. Isso ocorre porque a creatina ajuda a regenerar o ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia para contrações musculares rápidas e explosivas.

Além de melhorar o desempenho físico, a creatina também pode ter outros benefícios, como:

✅ Aumento da massa muscular: A creatina pode ajudar a aumentar a massa muscular, principalmente quando combinada com treinamento de resistência.

✅ Recuperação muscular: A suplementação de creatina pode reduzir a dor muscular e a fadiga após o exercício, acelerando a recuperação muscular.

✅ Melhoria da função cerebral: Embora a maioria dos estudos se concentre nos efeitos da creatina no desempenho físico, há evidências emergentes de que ela também pode ter benefícios para a saúde do cérebro, como melhora da memória e função cognitiva.

É importante notar que a resposta à suplementação de creatina pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos os indivíduos experimentam os mesmos benefícios. Além disso, é fundamental seguir as instruções de dosagem recomendadas e consultar um(a) profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Quais as fontes de creatina?

A creatina pode ser obtida tanto através da alimentação quanto através da síntese endógena (produzida pelo próprio corpo). Aqui estão as principais fontes de creatina:

Carne vermelha

É a fonte mais rica de creatina na dieta. Carnes como carne bovina, carne suína e cordeiro são particularmente ricas em creatina. A carne contém aproximadamente 2-5 gramas de creatina por quilo.

Peixe

Peixes como atum, salmão e bacalhau também são fontes significativas de creatina. Eles contêm quantidades menores em comparação com a carne vermelha, mas ainda assim contribuem para a ingestão total de creatina.

Aves

Frango e peru também contêm creatina, embora em quantidades menores do que a carne vermelha.

Suplementos de creatina

A forma mais comum de obter creatina é através de suplementos. A creatina monoidratada é a forma mais utilizada e pesquisada. Geralmente, os suplementos de creatina vêm na forma de pó e podem ser misturados com líquidos para consumo.

Embora seja possível obter creatina através da dieta, a quantidade que você obtém pode variar dependendo dos tipos e quantidades de alimentos que você consome. Por essa razão, algumas pessoas optam por usar suplementos de creatina para garantir uma ingestão consistente e maximizar os benefícios potenciais para o desempenho físico e a saúde.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Como tomar creatina (do jeito certo)?

O consumo de creatina pode variar dependendo do objetivo e das necessidades individuais de cada pessoa. Aqui estão algumas orientações gerais sobre como consumir creatina de forma segura e eficaz:

Fase de saturação

Existe um mito comum de que é necessário passar por uma fase de saturação de creatina, onde se consome uma quantidade maior (tipicamente cerca de 20 gramas por dia) por cerca de uma semana, seguida por uma fase de manutenção com uma dose menor (tipicamente cerca de 3-5 gramas por dia). 

No entanto, pesquisas mostram que não é essencial fazer essa fase de saturação. Embora possa acelerar a saturação dos músculos com creatina, também pode causar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas. Assim, muitos especialistas recomendam apenas iniciar com a dose de manutenção (3-5 gramas por dia) para evitar quaisquer efeitos colaterais indesejados.

Dose de manutenção

A dose de manutenção recomendada de creatina é geralmente de cerca de 3-5 gramas por dia. Isso pode ser consumido em qualquer momento do dia, mas muitas pessoas optam por tomá-lo após o treino para ajudar na recuperação muscular.

Ciclos de uso

Não há evidências conclusivas que sugiram a necessidade de ciclar o uso de creatina (ou seja, tomar por um período e depois fazer uma pausa). Muitas pessoas optam por usá-la continuamente, enquanto outras podem fazer pausas periódicas, mas isso é mais uma preferência pessoal do que uma necessidade fisiológica.

Combinações com outros suplementos

A creatina pode ser combinada com outros suplementos, como carboidratos ou proteínas, para potencializar seus efeitos. Por exemplo, a creatina pode ser consumida com uma fonte de carboidratos de rápida absorção para ajudar na absorção da creatina pelos músculos.

Hidratação

É importante manter-se bem hidratado ao consumir creatina, pois ela pode causar retenção de água intramuscular. Beber bastante água durante o dia pode ajudar a minimizar qualquer desconforto associado a isso.

Em resumo, a creatina é segura e eficaz, quando consumida de acordo com as orientações recomendadas. Ela pode ser uma ferramenta útil para melhorar o desempenho físico e os ganhos de massa muscular, mas é importante usá-la com moderação e sob a orientação de um profissional de saúde, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Afinal, a creatina está liberada no Brasil?

A história da regulamentação da creatina no Brasil é um exemplo de como as autoridades reguladoras frequentemente revisitam suas decisões, à medida que novas evidências científicas e informações surgem. 

Aqui está um resumo da trajetória da regulamentação da creatina no Brasil:

✅ Primeira regulamentação: Inicialmente, a creatina era considerada um suplemento controverso e foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil em 2005. Essa proibição foi baseada em preocupações sobre a segurança e eficácia da creatina, bem como a falta de regulamentação em relação à sua comercialização e uso.

✅ Revisão da regulamentação: Após revisões subsequentes da evidência científica disponível e pressões da comunidade científica e de consumidores, a Anvisa decidiu rever sua decisão. Em 2010, a Anvisa revisou sua regulamentação e permitiu a comercialização de creatina no Brasil, mas com restrições, como a exigência de rotulagem adequada e advertências sobre o uso responsável.

✅ Atual regulamentação: Atualmente, a creatina é permitida para comercialização no Brasil, desde que os produtos atendam às regulamentações específicas estabelecidas pela Anvisa. Isso inclui requisitos de rotulagem detalhados, garantia de qualidade e segurança do produto, e conformidade com os padrões de boas práticas de fabricação.

No caso da creatina, a revisão e a subsequente autorização para comercialização no Brasil refletem a compreensão crescente de seus benefícios potenciais e dos padrões de segurança associados ao seu uso responsável.

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Cuidar da saúde do coração é algo que precisa ser feito desde cedo, mesmo antes dos 40 anos. Para isso, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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Mirena ou Implanon: qual a melhor opção para você?

As mulheres, hoje, dispõem de inúmeras opções de métodos contraceptivos, o que dá a elas muito mais liberdade sobre suas escolhas de vida, assim como mais conforto e segurança.

Entre as principais opções disponíveis estão o DIU Mirena e o implante Implanon, que trazem inúmeros benefícios às mulheres.

Para te ajudar nessa escolha, vamos te mostrar abaixo como funciona cada um desses métodos e para qual perfil de mulher podem ser mais interessantes.

Acompanhe!

Mirena ou Implanon: conheças as diferenças

O DIU Mirena e o implante Implanon são dois métodos contraceptivos altamente eficazes, mas operam através de mecanismos e em locais diferentes do corpo. Aqui estão as principais diferenças em relação aos seus mecanismos de funcionamento e atuação:

DIU Mirena

O Mirena é um pequeno dispositivo em formato de “T”, feito de plástico, que é colocado dentro do útero – daí o nome DIU (dispositivo intrauterino). A partir disso, ele passa a liberar lentamente o hormônio levonorgestrel, um tipo de progesterona, diretamente no útero.

Funciona tornando o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.  Assim, inibe a fertilização ao afetar o revestimento do útero, o que também pode prevenir a implantação de um óvulo fertilizado.

Em alguns casos, pode suprimir a ovulação, embora esse não seja o seu principal mecanismo de ação. 

Seus efeitos podem se manter por até 8 anos, conforme validação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Implante Implanon

O Implanon é um implante subcutâneo, uma pequena haste flexível que é inserida sob a pele do braço. A partir disso, ele passa a liberar continuamente o hormônio etonogestrel – outro tipo de progesterona – na corrente sanguínea.

Com isso, o Implanon suprime a ovulação, impedindo a liberação dos óvulos pelos ovários. Além disso, ele torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a entrada de espermatozoides no útero e altera o revestimento do útero, tornando-o menos receptivo a um óvulo fertilizado.

Seus efeitos duram por até 3 anos, podendo ser removido imediatamente, caso a mulher deseje.

Em resumo, enquanto o DIU Mirena atua principalmente dentro do útero, liberando hormônios diretamente onde podem ter o maior efeito no processo de fertilização e implantação, o Implanon funciona sistemicamente, liberando hormônios na corrente sanguínea, que previnem a ovulação e alteram as condições no útero e no colo do útero para prevenir a gravidez. 

Quando escolher o DIU Mirena?

O DIU Mirena é um método contraceptivo hormonal com várias indicações, além da prevenção da gravidez. Suas propriedades o tornam uma escolha atraente para diferentes perfis de mulheres, com base em suas necessidades de saúde, estilo de vida e planejamento familiar.

Listamos, abaixo, algumas das principais indicações do DIU Mirena e os perfis de mulheres para os quais ele é frequentemente recomendado:

✅ Buscam uma contracepção de longo prazo: Ideal para aquelas que não planejam engravidar por vários anos e preferem não se preocupar com contracepção diária ou mensal.

✅ Fluxo menstrual intenso: Aquelas que experimentam menstruações pesadas e desejam reduzir o volume do sangramento.

✅ Período pós-parto: O Mirena é frequentemente recomendado após o nascimento de um filho, especialmente se a mãe está buscando um método contraceptivo eficaz e de longa duração. É compatível com a amamentação em muitos casos.

✅ Evitar estrogênio: Por ser um sistema baseado apenas em progesterona, é uma opção para mulheres que têm contraindicações para o uso de estrogênio.

✅ Alívio para sintomas de condições ginecológicas: o DIU Mirena pode auxiliar as mulheres que sofrem de dores associadas a adenomiose ou que têm miomas uterinos, além dos sintomas da endometriose, conforme citado acima.

É importante notar que, embora o DIU Mirena seja adequado para muitos perfis de mulheres, a decisão de usar qualquer método contraceptivo deve ser tomada após uma discussão cuidadosa com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico, necessidades e preferências individuais. 

O DIU Mirena pode não ser a escolha certa para mulheres com certas condições de saúde ou histórico médico, então é essencial obter aconselhamento médico personalizado.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Quando escolher o Implanon?

O implante contraceptivo Implanon, conhecido por sua forma de administração subcutânea e longa duração de ação, oferece uma opção contraceptiva eficaz para um amplo espectro de mulheres. 

Aqui estão as principais indicações do Implanon e os perfis de mulheres que tendem a optar por este método contraceptivo:

✅ Não se adaptaram ao DIU: É sabido que boa parte das mulheres não se adaptam ao uso do DIU, já que pode provocar fortes cólicas e desconfortos em algumas delas. Nesse caso, o Implanon surge como uma ótima alternativa.

✅ Contracepção altamente eficaz e de longo prazo: Ideal para aquelas que preferem não se preocupar com a necessidade de tomar pílulas diariamente ou seguir cronogramas mensais de contracepção.

✅ Método reversível: Apesar de sua longa duração, o efeito contraceptivo do Implanon é completamente reversível após sua remoção, o que o torna uma escolha atraente para mulheres que desejam preservar sua fertilidade futura.

✅ Mulheres que não podem ou preferem evitar estrogênio: Isso inclui mulheres com histórico de coágulos sanguíneos, hipertensão grave, ou aquelas que estão amamentando.

✅ Desejam evitar a menstruação: O Implanon pode alterar os padrões menstruais, resultando em menstruações mais leves ou, em alguns casos, na ausência completa de menstruação, o que pode ser desejável para algumas mulheres.

✅ Conveniência e discrição: Uma vez inserido, o Implanon fica discreto sob a pele e não requer nenhuma ação diária, semanal ou mensal por parte da usuária, oferecendo conveniência e privacidade.

Assim como foi citado no caso do DIU Mirena, a escolha do Implanon – e de qualquer método contraceptivo – deve ser feita após uma discussão detalhada com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico completo, estilo de vida, preferências pessoais e possíveis efeitos colaterais. 

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Na hora de optar pelo seu método contraceptivo – ou mudar de método – conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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É possível prevenir o câncer de mama?

O câncer de mama está entre as principais causas de morte de mulheres em todo o mundo, atrás apenas do câncer de pele.

Por isso, está entre as principais preocupações de saúde delas, que muitas vezes se perguntam se é possível prevenir o câncer de mama.

Para esclarecer essa dúvida de uma vez, trazemos abaixo essa resposta e várias orientações sobre o que é possível fazer no dia a dia para se proteger.

Acompanhe!

É possível prevenir o câncer de mama?

Embora seja possível adotar medidas para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama, não é possível eliminar completamente essa possibilidade. Isso se deve a uma série de fatores, incluindo fatores genéticos, hormonais, ambientais e de estilo de vida.

Fatores genéticos

Algumas mulheres possuem uma predisposição genética hereditária para o câncer de mama, como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2

É importante citar, no entanto, que embora essas mutações aumentem significativamente o risco de desenvolver câncer de mama, nem todas as mulheres com essas mutações desenvolverão a doença, e algumas mulheres sem essas mutações ainda podem desenvolver câncer de mama.

Fatores hormonais

Alterações nos níveis hormonais, como altos níveis de estrogênio, podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama. Essas alterações podem ocorrer naturalmente ao longo da vida de uma mulher, como durante a menstruação, gravidez e menopausa, ou podem ser influenciadas por fatores externos, como terapia hormonal ou uso de contraceptivos hormonais.

Fatores ambientais

Exposição a determinadas substâncias químicas presentes em nosso ambiente, como poluentes, produtos químicos industriais, radiação ionizante e poluição do ar, pode aumentar o risco de desenvolver câncer de mama. 

Embora seja possível reduzir a exposição a algumas dessas substâncias, é praticamente impossível evitar completamente todas as fontes potenciais de exposição.

Estilo de vida

Hábitos de vida pouco saudáveis, como dieta inadequada, consumo excessivo de álcool, tabagismo, falta de exercício físico e obesidade, estão associados a um maior risco de desenvolver câncer de mama. 

Embora seja possível adotar um estilo de vida mais saudável para reduzir esse risco, nem sempre é possível evitar completamente esses fatores de risco.

Devido a esses fatores e à complexidade da biologia do câncer, é impossível garantir uma prevenção completa do câncer de mama. No entanto, há várias mudanças que cuidados que você pode tomar em seu dia a dia, que certamente reduzirão bastante as chances de desenvolver essa doença. Confira as dicas a seguir!

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

O que fazer para reduzir as chances?

Confira algumas medidas que as mulheres podem adotar em seu dia a dia para minimizar as chances de desenvolver câncer de mama:

Manter um peso adequado

Manter um peso corporal adequado, através de uma dieta equilibrada e atividade física regular, pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama, uma vez que a obesidade está associada a um maior risco dessa doença.

Seguir uma dieta saudável

Optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, e limitar o consumo de alimentos processados, gorduras saturadas e açúcares adicionados pode ajudar a manter um peso saudável e reduzir o risco de câncer de mama.

Limitar o consumo de álcool

O consumo excessivo de álcool está associado a um aumento do risco de câncer de mama. Portanto, limitar a ingestão de álcool é uma medida importante para reduzir esse risco. 

Não fumar

O tabagismo está associado a um maior risco de desenvolver câncer de mama, além de outros tipos de câncer e doenças relacionadas ao tabaco. Portanto, evitar o tabagismo e o contato com a fumaça (tabagismo passivo) do cigarro é fundamental para a saúde mamária e geral.

Praticar exercícios regularmente

A atividade física regular, como caminhadas, corridas, natação ou outras formas de exercício, pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa por semana.

Realizar exames de rotina

A forma mais eficaz de detecção precoce do câncer de mama – o que garante mais de 90% de chance de cura – é realizar o check-up regular, especialmente após os 40 anos.

A realização da mamografia anualmente permite detectar o câncer de mama em estágios iniciais, quando é mais tratável.

Autoexame das mamas

Realizar regularmente o autoexame das mamas pode ajudar as mulheres a detectar quaisquer alterações suspeitas nas mamas. Embora o autoexame não seja um método de triagem eficaz por si só, pode ajudar a aumentar a conscientização sobre a saúde mamária.

Essas são algumas das medidas que as mulheres podem adotar em seu dia a dia para minimizar as chances de desenvolver câncer de mama. É importante lembrar que, embora essas medidas possam reduzir o risco, não há garantia absoluta de prevenção do câncer de mama, uma vez que diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento. 

Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde para orientação individualizada sobre prevenção e detecção precoce do câncer de mama.

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Quando foi que você fez sua última avaliação da saúde das mamas? Para isso, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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Dor ou queimação ao urinar: causas e tratamentos!

Uma queixa comum, mas que gera grande incômodo tanto em homens quanto em mulheres, a dor ou queimação ao urinar pode surgir por diversas razões e com diferentes intensidades.

Podendo ser desde algo simples a até problemas mais sérios, é importante entender sua causa e iniciar logo o tratamento para evitar complicações.

Confira as dicas que separamos para você!

Dor ou queimação ao urinar: o que pode ser?

As queixas de dor ou queimação ao urinar podem ser sintomas de várias condições médicas. Aqui estão algumas das principais causas:

Infecção do Trato Urinário (ITU)

Uma das causas mais comuns de dor ou queimação ao urinar é a infecção do trato urinário. Isso ocorre quando bactérias, geralmente da região gastrointestinal, entram no trato urinário e se multiplicam. As infecções do trato urinário podem ocorrer na bexiga (cistite), na uretra (uretrite) ou nos rins (pielonefrite).

Cistite intersticial

Também conhecida como “síndrome da bexiga dolorosa”, a cistite intersticial é uma condição crônica, que causa dor na bexiga e micção frequente, além de dor ou queimação ao urinar.

Uretrite

A inflamação da uretra, chamada uretrite, pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou fúngicas, lesões ou irritações químicas e também causar sintomas como dor ou queimação ao urinar.

Vaginite

Infecções vaginais, como candidíase (causada por fungos) ou vaginose bacteriana, podem causar irritação na uretra próxima à vagina, resultando em dor ou queimação ao urinar.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia, gonorreia e herpes genital podem causar uretrite e levar a sintomas de dor ou queimação ao urinar.

Pedras nos rins

Pedras nos rins podem causar obstrução do trato urinário, levando a dor intensa ao urinar, além de outros sintomas como dor lombar e sangue na urina.

Irritação química

O contato com substâncias irritantes, como sabonetes perfumados, sprays de higiene feminina ou produtos químicos usados durante o sexo, pode irritar a uretra e causar dor ou queimação ao urinar.

Prostatite

No caso dos homens, a inflamação da próstata (prostatite) pode causar sintomas como dor ou queimação ao urinar, dor na região pélvica e aumento da frequência urinária.

Como é feito o tratamento?

O tratamento para problemas que causam dor ou queimação ao urinar varia a depender da causa subjacente. Aqui estão algumas abordagens comuns de tratamento para esses problemas:

Infecção do trato urinário

Para infecções bacterianas, os médicos geralmente prescrevem antibióticos. O tipo de antibiótico e a duração do tratamento dependem da gravidade e do tipo de infecção.

Além dos antibióticos, é importante beber bastante líquido para ajudar a eliminar as bactérias e aliviar os sintomas. Analgésicos de venda livre, como paracetamol ou ibuprofeno, também podem ser usados para aliviar a dor.

Cistite intersticial

O tratamento da cistite intersticial é muitas vezes desafiador e pode incluir uma combinação de medicamentos, terapia física, modificação na dieta e procedimentos para aliviar os sintomas.

Os medicamentos prescritos podem incluir analgésicos, anti-inflamatórios, antiespasmódicos (que previnem a contração) e medicamentos que revestem a bexiga para ajudar a aliviar a dor e a irritação.

Já as modificações na dieta podem envolver a eliminação de alimentos e bebidas que podem irritar a bexiga, como cafeína, álcool, alimentos ácidos e alimentos picantes.

Uretrite

O tratamento da uretrite depende da causa subjacente. Se for causada por uma infecção bacteriana, podem ser prescritos antibióticos específicos. Se for causada por uma infecção viral ou fúngica, podem ser prescritos medicamentos antivirais ou antifúngicos.

Além disso, é importante evitar irritantes químicos que possam piorar os sintomas.

Infecções sexualmente transmissíveis

O tratamento das DSTs geralmente envolve antibióticos ou medicamentos antivirais, dependendo da causa subjacente. É importante que os parceiros sexuais também sejam tratados para evitar a transmissão e a reinfecção.

Pedras nos rins

O tratamento para pedras nos rins pode incluir medicamentos para aliviar a dor, medidas para promover a passagem da pedra (como beber muita água e tomar medicamentos alfa-bloqueadores) e, em alguns casos, procedimentos para remover ou quebrar as pedras.

Irritação química

Evitar o uso de produtos químicos irritantes e manter uma higiene genital adequada pode ajudar a prevenir a irritação da uretra. Se a irritação persistir, pode ser necessário consultar um médico para tratamento adicional.

Prostatite

O tratamento da prostatite pode incluir antibióticos para infecções bacterianas, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação e medidas para aliviar os sintomas, como banhos de assento mornos.

As informações acima são apenas abordagens-padrão para casos desse tipo e – de forma alguma – substituem a avaliação médica individual. É fundamental consultar um(a) urologista para tratar problemas urinários.

Como prevenir esse problema?

Existem algumas medidas simples que podem ajudar na prevenção de problemas que causam dor ou queimação ao urinar. Aqui estão alguns cuidados que podem ser tomados no dia a dia para prevenir esses problemas:

✅ Beber bastante água: Manter-se hidratado é fundamental para manter o trato urinário saudável, diluir a urina e reduzir o risco de infecções urinárias.

✅ Manter uma boa higiene genital: Lavar regularmente a área genital com água limpa e evitar o uso de produtos químicos irritantes pode ajudar a prevenir infecções e irritações.

✅ Urinar após relações sexuais: Urinar logo após o sexo pode ajudar a limpar as bactérias que podem ter entrado na uretra durante a atividade sexual, reduzindo assim o risco de infecções do trato urinário.

✅ Evitar segurar a urina: Tentar urinar sempre que sentir vontade e não segurar a urina por longos períodos pode ajudar a prevenir infecções do trato urinário e outros problemas urinários.

✅ Praticar sexo seguro: Usar preservativos durante as relações sexuais pode ajudar a prevenir infecções sexualmente transmissíveis que podem causar uretrite e outros problemas urinários.

✅ Evitar irritantes químicos: Evitar o uso de produtos químicos irritantes, como sabonetes perfumados, sprays de higiene feminina e duchas vaginais, pode ajudar a prevenir irritações na área genital.

✅ Manter uma dieta saudável: Uma dieta equilibrada rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a manter o sistema imunológico forte e reduzir o risco de infecções urinárias.

✅ Não fumar: Fumar pode aumentar o risco de infecções do trato urinário e outras condições urinárias, portanto, evitar o tabagismo pode ajudar na prevenção.

✅ Usar roupas íntimas de algodão: Roupas íntimas de algodão permitem uma boa circulação de ar na área genital, o que pode ajudar a prevenir infecções e irritações.

✅ Praticar boa higiene anal: Limpar-se corretamente após evacuar pode ajudar a prevenir a contaminação de bactérias da região anal para a uretra, reduzindo assim o risco de infecções urinárias.

Seguir esses cuidados no dia a dia pode ajudar a manter a saúde do trato urinário e prevenir problemas que causam dor ou queimação ao urinar. No entanto, se alguém apresentar sintomas persistentes ou preocupantes, é indispensável buscar avaliação médica o quanto antes, para a devida investigação e tratamento.

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Caso você (ou alguém próximo) esteja tendo sintomas de dor ou queimação ao urinar, não demore a buscar tratamento, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Diabetes descompensado: como controlar?

É possível controlar o diabetes descompensado

O diabetes é uma condição que merece toda atenção, já que pode levar a riscos enormes para as pessoas que apresentam o problema, caso os níveis de glicose se elevem de forma excessiva.

E esses riscos podem ser tanto crônicos, como danos aos vasos sanguíneos, quanto agudos, como o chamado “coma diabético”.

Mas o que fazer quando os esses níveis ultrapassam o limite esperado?

Continue a leitura para descobrir!

Diabetes descompensado: quando é considerada?

Diabetes descompensado: quando é considerada?

O diabetes é considerado descompensado quando os níveis de glicose no sangue estão persistentemente fora da faixa normal, seja porque estão muito altos (hiperglicemia) ou muito baixos (hipoglicemia). 

🚨 Níveis normais de glicose variam entre 70 mg/dL a 100 mg/dL, com a pessoa em jejum. Já níveis entre 100 mg/dL e 125 mg/dL são considerados como pré-diabetes. E valores acima disso – quando persistentes – definem o diagnóstico de diabetes.

A descompensação do diabetes geralmente ocorre quando o controle não está adequado, seja devido a falhas na adesão ao tratamento, alterações na dieta e no estilo de vida, falta de medicação ou outras condições médicas que podem afetar os níveis de glicose no sangue.

Quando os níveis de glicose no sangue estão persistentemente elevados, ocorre a hiperglicemia, que pode resultar em uma série de complicações de curto e longo prazo. 

Alguns dos riscos associados ao diabetes descompensado incluem:

Complicações agudas

As complicações agudas são aquelas que ocorrem de forma rápida (quase imediata), quando os níveis de glicose se elevam excessivamente. As principais são:

✅ Cetoacidose diabética (CAD): Uma condição grave que ocorre quando o corpo produz níveis muito altos de cetonas devido à falta de insulina. Isso pode levar a sintomas como sede intensa, micção frequente, náuseas, vômitos, respiração rápida e odor de acetona na respiração. A CAD pode progredir para “coma diabético”, se não for tratada rapidamente.

✅ Estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH): Uma complicação grave do diabetes tipo 2 que ocorre quando os níveis de glicose no sangue ficam extremamente altos, resultando em desidratação grave, confusão mental, convulsões e coma.

Complicações crônicas

Já as complicações crônicas são aquelas que vão ocorrendo de forma mais lenta e progressiva, o que não as faz menos perigosas. Entre elas, podemos citar:

✅ Danos aos vasos sanguíneos: A hiperglicemia prolongada pode danificar os vasos sanguíneos em todo o corpo, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica.

✅ Danos nos nervos (neuropatia): A neuropatia diabética é uma complicação comum do diabetes descompensado que pode causar sintomas como dormência, formigamento, dor ou fraqueza nos membros.

✅ Danos nos rins (nefropatia): A hiperglicemia crônica pode danificar os pequenos vasos sanguíneos nos rins, levando a uma diminuição da função renal e, eventualmente, à insuficiência renal.

✅ Retinopatia diabética: Danos nos vasos sanguíneos da retina devido à hiperglicemia crônica podem causar problemas de visão e cegueira.

Portanto, é crucial que as pessoas com diabetes monitorem regularmente seus níveis de glicose no sangue, adiram ao plano de tratamento prescrito por seu médico, mantenham um estilo de vida saudável e busquem assistência médica imediatamente se notarem sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia. 

O controle adequado do diabetes é essencial para prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida.

Diabetes descompensado: como controlar?

Diabetes descompensado: como controlar?

Para trazer os níveis de glicose no sangue de um diabetes descompensado de volta aos níveis normais, é importante seguir algumas medidas específicas. 

Aqui estão algumas das principais estratégias:

Administração de insulina ou medicamentos

Se a pessoa estiver com hiperglicemia devido à falta de insulina no caso do diabetes tipo 1, ou à resistência à insulina no diabetes tipo 2, pode ser necessário administrar insulina ou outros medicamentos antidiabéticos prescritos pelo médico. Esses medicamentos ajudarão a reduzir os níveis de glicose no sangue.

Hidratação

A hiperglicemia pode levar à desidratação, portanto, é importante beber bastante água para ajudar a reidratar o corpo e diluir a glicose no sangue. No entanto, é importante evitar bebidas açucaradas, pois podem aumentar ainda mais os níveis de glicose.

Controle da dieta

Evitar alimentos ricos em carboidratos simples e açúcares pode ajudar a reduzir os níveis de glicose no sangue. Opte por alimentos ricos em fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis, e evite alimentos processados e açucarados.

Atividade física

A prática regular de exercícios pode ajudar a reduzir os níveis de glicose no sangue, aumentando a sensibilidade à insulina e permitindo que o corpo utilize a glicose de forma mais eficiente. No entanto, é importante conversar com um médico antes de iniciar um novo programa de exercícios, especialmente se a pessoa estiver com níveis elevados de glicose no sangue.

Monitoramento frequente da glicose no sangue

É importante monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue para garantir que eles estejam dentro da faixa normal. Isso pode ajudar a identificar rapidamente qualquer aumento nos níveis de glicose e permitir ajustes no tratamento, se necessário.

Busca por assistência médica

Se os níveis de glicose no sangue permanecerem persistentemente elevados apesar das medidas acima, ou se a pessoa estiver experimentando sintomas graves como confusão, vômitos ou dificuldade para respirar, é importante buscar assistência médica imediatamente. Em casos graves, pode ser necessário tratamento hospitalar para controlar os níveis de glicose e evitar complicações.

É importante lembrar que o controle do diabetes descompensado requer uma abordagem abrangente e individualizada, e as estratégias de tratamento podem variar de pessoa para pessoa. Portanto, é fundamental seguir as orientações e recomendações do médico para garantir um gerenciamento eficaz do diabetes e prevenir complicações relacionadas.

É possível evitar o diabetes?

É possível evitar o diabetes?

Embora o diabetes seja uma condição complexa e multifatorial, existem certas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvê-lo. No entanto, é importante destacar que o diabetes tipo 1 não pode ser evitado, pois é causado por fatores genéticos e autoimunes, que estão fora do controle da pessoa.

No entanto, o diabetes tipo 2, que é a forma mais comum da doença, está frequentemente associado a fatores de estilo de vida e pode ser prevenido ou retardado em muitos casos. 

Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2:

Manter um peso saudável

A obesidade é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2. Manter um peso saudável através de uma dieta equilibrada e prática regular de atividade física pode ajudar a reduzir esse risco.

Adotar uma dieta saudável

Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ​​pode ajudar a controlar o peso e reduzir o risco de diabetes tipo 2. Evitar alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas também é importante.

Praticar atividade física regularmente

A atividade física regular pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar o corpo a utilizar a glicose de forma mais eficiente, reduzindo assim o risco de diabetes tipo 2. O objetivo é fazer pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana, além de exercícios de fortalecimento muscular pelo menos duas vezes por semana.

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Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool estão associados a um aumento do risco de diabetes tipo 2. Parar de fumar e limitar o consumo de álcool podem ajudar a reduzir esse risco.

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Manter um estilo de vida saudável

Além de manter um peso saudável, adotar uma dieta balanceada e praticar atividade física regularmente, é importante também controlar outros fatores de risco, como pressão arterial elevada e níveis elevados de colesterol.

Embora essas estratégias possam reduzir significativamente o risco de desenvolver diabetes tipo 2, é importante lembrar que não existe uma garantia absoluta de prevenção. 

Fatores como predisposição genética e histórico familiar também desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença. Portanto, é essencial estar atento aos fatores de risco, adotar um estilo de vida saudável e realizar exames médicos regulares para monitorar a saúde e identificar precocemente quaisquer problemas.

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Se você (ou alguém próximo) está lutando contra a obesidade ou o sobrepeso e precisa de orientação especializada, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de endocrinologistas  experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Remédios para emagrecer: como eles funcionam?

Os remédios para emagrecer fazem parte dos recursos disponíveis para ajudar pessoas em busca de uma vida melhor, tanto do ponto de vista da saúde quanto da satisfação com o próprio corpo.

Porém, esse tipo de medicação exige cuidados, já que podem oferecer diversos riscos à saúde, que vão de efeitos colaterais ao risco de dependência.

Para te ajudar a entender melhor esse assunto, a seguir a Clínica CLAF mostra o que de mais importante você precisa saber sobre remédios para emagrecer e como eles funcionam.

Boa leitura!

Qual o melhor remédio para perder peso?

Remédios para emagrecer: como eles funcionam

Existem diferentes classes de medicamentos para emagrecer, que agem de maneiras distintas para trazer o resultado desejado – a perda de gordura corporal. Confira, a seguir algumas dessas classes de remédios:

Inibidores de apetite

Esses medicamentos atuam no sistema nervoso central, alterando os níveis de neurotransmissores responsáveis pela regulação do apetite. Eles podem ajudar a reduzir a sensação de fome e, consequentemente, a ingestão de alimentos.

Medicamentos que interferem na absorção de gordura

Alguns medicamentos impedem que o corpo absorva uma certa quantidade de gordura dos alimentos ingeridos. Isso pode reduzir a quantidade de calorias consumidas e, eventualmente, levar à perda de peso.

Medicamentos que interferem na absorção de gordura

Aumento do metabolismo

Certos remédios para emagrecer podem aumentar a taxa metabólica do corpo, o que significa que você queima mais calorias em repouso. Isso pode resultar em uma perda de peso mais rápida, desde que o consumo de calorias seja menor que a quantidade que você queima.

Modificação do comportamento alimentar

Alguns medicamentos para emagrecer podem afetar os padrões de comportamento alimentar, ajudando as pessoas a fazerem escolhas mais saudáveis ou a reduzirem a compulsão por comida.

É importante ressaltar que os medicamentos para emagrecer são geralmente prescritos em conjunto com mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e aumento da atividade física. Eles não são uma solução milagrosa e funcionam melhor quando combinados com essas mudanças de hábitos.

Quais os riscos dos remédios para emagrecer

O uso de medicamentos para emagrecer pode estar associado a vários riscos para a saúde. É importante que qualquer pessoa que esteja considerando o uso desses medicamentos esteja ciente dos possíveis efeitos adversos e tome as precauções necessárias. Alguns dos riscos incluem:

Efeitos colaterais

Como mencionado, os medicamentos para emagrecer podem causar uma variedade de efeitos colaterais, que podem incluir aumento da pressão arterial, taquicardia, insônia, boca seca, diarreia, constipação, entre outros. 

Estes efeitos podem variar, dependendo do tipo de medicamento e da sensibilidade individual de cada pessoa.

Potencial de dependência e abuso

Alguns medicamentos para emagrecer têm potencial para causar dependência ou serem usados de forma abusiva. Isso pode levar a problemas de saúde mental e física, bem como a um ciclo vicioso de uso e retirada do medicamento.

Interações medicamentosas

Remédios para emagrecer podem interagir com outros medicamentos que uma pessoa esteja tomando, o que pode resultar em efeitos colaterais adversos ou redução da eficácia de ambos os medicamentos.

Riscos para certas condições médicas

Algumas condições médicas pré-existentes podem tornar o uso de medicamentos para emagrecer mais arriscado. Por exemplo, pessoas com histórico de doenças cardiovasculares, hipertensão, distúrbios alimentares, problemas de tireoide, diabetes, entre outras condições, podem ter um risco aumentado de complicações com o uso desses medicamentos.

Rebote de peso

Quando os medicamentos para emagrecer são interrompidos, algumas pessoas podem experimentar um ganho de peso significativo, especialmente se não houve mudanças concretas no estilo de vida; o famoso “efeito sanfona”.

O que fazer para minimizar os riscos dos remédios para emagrecer

Para controlar os riscos envolvidos no uso de medicamentos para emagrecer, é fundamental que as pessoas interessadas em utilizar esse tipo de remédio busquem orientação médica adequada. 

Um(a) endocrinologista, por exemplo, pode avaliar a adequação do uso desses medicamentos com base no histórico médico completo de cada paciente, incluindo seu histórico de saúde, condições médicas pré-existentes, medicações em uso e estilo de vida. 

Além disso, esses profissionais podem monitorar de perto os efeitos colaterais e ajustar o tratamento conforme necessário.

É importante enfatizar que os medicamentos para emagrecer devem ser vistos como parte de uma abordagem abrangente para perda de peso, que inclui dieta saudável, atividade física regular e mudanças de comportamento. 

Eles não devem ser vistos como uma solução rápida ou única para perda de peso, mas sim como uma ferramenta que pode ser utilizada com cautela e sob supervisão médica adequada.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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