Dia do Combate e Prevenção à Trombose: o que você precisa saber para se proteger!

A trombose é uma condição silenciosa e perigosa, que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou estilo de vida. No Brasil, estima-se que cerca de 180 mil novos casos sejam registrados anualmente, tornando esse problema de saúde pública uma preocupação crescente. 

O Dia do Combate e Prevenção à Trombose, celebrado em 13 de outubro, busca conscientizar a população sobre os riscos e a importância de hábitos preventivos para evitar a formação de coágulos sanguíneos. 

Neste artigo, você encontrará informações valiosas sobre como identificar os sintomas, fatores de risco e, principalmente, como prevenir essa condição. Continue lendo!

O que é trombose?

A trombose acontece quando o sangue forma coágulos (ou “pedacinhos” de sangue coagulado) dentro dos vasos sanguíneos. Isso pode dificultar ou até bloquear o fluxo normal do sangue, causando problemas para a saúde. 

A trombose pode ocorrer em diferentes partes do corpo, mas é mais comum nas veias das pernas e podem ser de três tipos principais:

✅ Trombose venosa profunda (TVP) – Ocorre nas veias profundas das pernas ou coxas. Os sintomas mais comuns são dor, inchaço e sensação de calor na área afetada. Se não tratada, a TVP pode levar a uma complicação grave chamada embolia pulmonar.

✅ Trombose arterial – Acontece nas artérias e pode bloquear o fluxo de sangue para o coração ou o cérebro. Isso pode causar infarto do miocárdio (quando afeta o coração) ou acidente vascular cerebral (AVC) (quando afeta o cérebro).

✅ Embolia pulmonar – É quando um coágulo viaja até os pulmões e bloqueia a circulação. Isso pode ser muito perigoso e precisa de tratamento imediato.

Como os coágulos se formam?

Na medida certa, coágulos são nossos aliados. Eles se formam naturalmente quando nos machucamos, para parar um sangramento. 

No caso da trombose, porém, eles se formam sem necessidade e em lugares errados. Isso pode acontecer quando há algum dano na parede dos vasos sanguíneos, o fluxo de sangue está muito lento ou há algo no corpo que faz o sangue coagular mais facilmente.

Quais as consequências da trombose?

Se não tratada, a trombose pode causar complicações sérias. No caso da trombose venosa profunda, a pessoa pode ter dor e inchaço crônicos na perna afetada. Se o coágulo viajar para os pulmões, pode causar uma embolia pulmonar, que é uma emergência médica.

Na trombose arterial, o coágulo pode impedir que o sangue chegue a partes importantes do corpo, como o coração e o cérebro. Isso pode causar danos permanentes e até colocar a vida em risco.

Saber o que é a trombose e como ela se desenvolve é importante para prevenir e tratar essa condição. 

Causas e fatores de risco

A trombose pode ocorrer por diferentes motivos, e entender as causas e os fatores de risco é essencial para a prevenção. Alguns desses fatores são modificáveis, ou seja, podemos alterá-los com mudanças de hábitos, enquanto outros, como a predisposição genética, não podemos controlar. 

A seguir, vamos explorar as principais causas e fatores de risco para a trombose.

Causas da trombose

Em geral a trombose não tem uma única causa. Diversos fatores podem contribuir para o surgimento do problema, como:

✅ Lesão na parede dos vasos sanguíneos – Quando a parede de uma veia ou artéria é danificada, o corpo responde formando um coágulo para “tampar” a lesão. Essa resposta é normal, mas, em alguns casos, o coágulo pode se formar de maneira inadequada e causar trombose.

✅ Fluxo sanguíneo lento – O sangue precisa fluir constantemente pelo corpo. Quando ficamos parados por muito tempo, como em viagens longas ou após uma cirurgia, o fluxo de sangue nas pernas pode diminuir. Isso aumenta o risco de formação de coágulos.

✅ Alterações na composição do sangue – Algumas condições de saúde, como doenças genéticas, inflamações ou até mesmo o uso de certos medicamentos, podem fazer com que o sangue se torne mais “pegajoso” e propenso a formar coágulos. 

Fatores de Risco

Assim como ocorre com as causas, também há diferentes fatores que aumentam o risco de desenvolver um quadro de trombose. Entre eles, estão:

✅ Sedentarismo – Ficar sentado ou deitado por longos períodos, seja em viagens, no trabalho ou durante a recuperação de uma cirurgia, pode aumentar o risco de trombose. A falta de movimento faz com que o sangue se acumule nas pernas, favorecendo a formação de coágulos.

✅ Obesidade – O excesso de peso aumenta a pressão sobre as veias das pernas, dificultando o retorno do sangue ao coração e facilitando a formação de coágulos.

✅ Tabagismo – Fumar danifica as paredes dos vasos sanguíneos e altera a composição do sangue, aumentando as chances de trombose.

✅ Uso de anticoncepcionais e terapia hormonal – Pílulas anticoncepcionais e terapias hormonais, como as usadas na menopausa, podem aumentar o risco de formação de coágulos devido às mudanças hormonais que causam no corpo.

✅ Gravidez e puerpério – Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por várias mudanças que aumentam o risco de trombose, como a compressão das veias pelo útero em crescimento e as alterações hormonais. O risco permanece elevado por algumas semanas após o parto.

✅ Doenças crônicas – Condições como câncer, doenças cardíacas, diabetes e hipertensão estão associadas a um risco maior de trombose, seja por alterações no fluxo sanguíneo ou na composição do sangue.

✅ Histórico familiar de trombose – Ter parentes próximos que já tiveram trombose aumenta as chances de desenvolver a condição, especialmente se houver doenças genéticas relacionadas à coagulação.

✅ Idade – Quanto mais velhos ficamos, maior o risco de trombose. Isso ocorre porque o fluxo sanguíneo tende a ser mais lento e as paredes dos vasos podem se tornar mais frágeis com o tempo.

Como reduzir o risco?

Embora alguns fatores de risco, como a genética e a idade, não possam ser modificados, muitas ações podem ajudar a reduzir as chances de desenvolver trombose:

✅ Mantenha-se ativo e evite longos períodos de imobilidade;

Mantenha uma alimentação saudável e controle o peso;

Evite fumar e procure ajuda para parar se for fumante;

Hidrate-se bem, especialmente durante viagens longas;

Consulte um médico sobre o uso de anticoncepcionais e outras terapias hormonais, avaliando os riscos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico e o tratamento corretos são fundamentais para prevenir complicações graves causadas pela trombose. Quanto mais cedo a condição for identificada, melhor será o prognóstico para a pessoa. 

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo para diagnosticar a trombose é uma avaliação clínica feita por um(a) especialista, no caso um(a) angiologista. Ele(a) vai analisar os sintomas, como dor, inchaço e vermelhidão nas pernas (no caso de trombose venosa profunda), além de investigar o histórico médico e fatores de risco associados.

Após essa primeira avaliação, em geral são pedidos exames para esclarecimento do quadro, como:

Ecografia com doppler É o exame mais comum para diagnosticar trombose venosa profunda. Utiliza ondas de som para criar imagens das veias e verificar se há a presença de coágulos.

✅ Angiotomografia computadorizada – Usada para detectar coágulos nos pulmões (embolia pulmonar) e em artérias. Consiste em uma tomografia que utiliza contraste para visualizar os vasos sanguíneos.

✅ Angiografia – É um exame invasivo onde um contraste é injetado nas artérias para visualizar a circulação e identificar possíveis bloqueios.

✅ Dímero D – É um exame de sangue que mede a quantidade de fragmentos de coágulos no sangue. Se os níveis estiverem altos, pode ser um indicativo de trombose, mas não confirma o diagnóstico. Por isso, é geralmente usado em conjunto com outros exames.

✅ Ressonância magnética – Em casos mais complexos, onde outros exames não são conclusivos, a ressonância magnética pode ser utilizada para visualizar a circulação sanguínea e detectar coágulos.

Opções de tratamento

O tratamento da trombose depende de vários fatores, como o tipo de trombose, a localização e o estado geral de saúde do paciente. As principais opções incluem:

✅ Medicamentos anticoagulantes – São os medicamentos mais comuns para tratar trombose. Eles ajudam a evitar que os coágulos cresçam e previnem a formação de novos coágulos. É importante que o uso desses medicamentos seja monitorado pelo(a) angiologista, pois eles aumentam o risco de sangramentos.

✅ Terapia trombolítica – Indicada para casos mais graves, essa terapia utiliza medicamentos chamados trombolíticos para dissolver coágulos rapidamente. É geralmente usada em situações de emergência, como em casos de embolia pulmonar ou infarto do miocárdio. Devido ao alto risco de sangramento, esse tratamento é realizado em ambiente hospitalar, sob supervisão médica rigorosa.

✅ Filtro de veia cava – Esse dispositivo é inserido na veia cava (grande veia do corpo) para impedir que coágulos que se formam nas pernas cheguem aos pulmões. É indicado para pacientes que não podem usar anticoagulantes ou que têm episódios repetidos de embolia pulmonar.

✅ Cirurgia – Em casos raros, quando o coágulo não responde ao tratamento com medicamentos ou quando há risco iminente para a vida do paciente, pode ser necessária uma cirurgia para remover o coágulo.

✅ Meias de compressão – São recomendadas para pacientes com trombose venosa profunda. As meias de compressão ajudam a melhorar a circulação nas pernas e a reduzir o risco de complicações, como a síndrome pós-trombótica.

Acompanhamento e monitoramento

Após o diagnóstico e tratamento inicial, é essencial manter um acompanhamento médico regular. Isso inclui:

Exames de sangue periódicos para monitorar a eficácia dos anticoagulantes;

Avaliação de possíveis complicações, como sangramentos ou novos coágulos.

Ajuste da medicação, se necessário, de acordo com a resposta do paciente ao tratamento.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com trombose. 

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

Nesse sentido, conte com a Clínica CLAF. Temos profissionais experientes e atenciosos, que vão dar o tratamento que você precisa e espera.

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Úlceras varicosas: causas, riscos e tratamentos!

As úlceras varicosas são lesões que podem surgir principalmente nas pernas, devido a problemas circulatórios. 

Caso não sejam identificadas e tratadas precocemente, podem se agravar e levar a inúmeros desconfortos e riscos para a pessoa afetada, inclusive com risco à vida.

A seguir vamos te explicar em detalhes o que é esse problema, quais as suas causas, riscos, bem como as formas de diagnóstico e tratamento.

Continue a leitura!

O que são úlceras varicosas e como identificar

O que são úlceras varicosas e como identificar

As úlceras varicosas são feridas crônicas (persistentes), que se desenvolvem principalmente nas pernas, devido à insuficiência venosa crônica

Elas ocorrem quando as válvulas das veias das pernas não funcionam corretamente, levando ao acúmulo de sangue e aumento da pressão nas veias. Esse aumento de pressão danifica a pele e tecidos próximos, resultando na formação de feridas (úlceras).

úlceras

Geralmente aparecem na parte inferior da perna, especialmente ao redor dos tornozelos. Podem variar em tamanho, mas essas feridas são geralmente rodeadas por pele endurecida, descolorida ou manchada.

São consideradas crônicas porque tendem a cicatrizar lentamente e podem persistir por semanas, meses ou até anos, se não forem tratadas adequadamente.

Como identificar úlceras varicosas?

Identificar precocemente os sintomas das úlceras varicosas é crucial para buscar tratamento médico adequado e evitar complicações. Aqui estão os principais sintomas:

✅ A dor é um sintoma comum e pode variar de leve a intensa. A dor tende a piorar ao ficar de pé por longos períodos e pode melhorar ao elevar as pernas.

✅ Inchaço ao redor da área afetada, especialmente nos tornozelos, é frequente. O inchaço tende a piorar ao longo do dia e pode diminuir durante a noite.

✅ A pele ao redor da úlcera pode se tornar marrom ou descolorida, indicando má circulação e danos aos tecidos.

✅ Sensação de coceira ao redor da úlcera é comum e pode levar a arranhões, agravando a lesão.

✅ As úlceras podem liberar um líquido claro ou amarelado (exsudato) que, em casos de infecção, pode se tornar purulento.

✅ Muitas pessoas relatam uma sensação de “peso” ou cansaço nas pernas, que pode ser um sinal de insuficiência venosa.

✅ A pele ao redor da úlcera pode endurecer, uma condição conhecida como lipodermatoesclerose, indicando inflamação crônica e danos aos tecidos.

Identificar corretamente as úlceras varicosas e seus sintomas é crucial para um manejo adequado. Sem tratamento adequado, elas podem levar a várias complicações, incluindo infecções e inflamação crônica da pele. A cicatrização inadequada ou a recorrência das úlceras é comum, tornando o acompanhamento médico essencial para prevenir complicações.

O que causa úlceras varicosas?

O que causa esse problema?

As úlceras varicosas são causadas principalmente por insuficiência venosa crônica, uma condição em que as veias das pernas não conseguem bombear o sangue de volta ao coração de maneira eficiente. 

Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de úlceras varicosas são:

Disfunção das válvulas venosas: As válvulas nas veias das pernas ajudam a impedir o refluxo do sangue. Quando essas válvulas falham ou se tornam ineficazes, o sangue pode acumular-se nas pernas, aumentando a pressão nas veias (hipertensão venosa).

Danos nas veias: Danos nas veias, devido a traumas, cirurgias ou trombose venosa profunda (TVP), podem levar à insuficiência venosa. A TVP é uma condição onde coágulos sanguíneos se formam nas veias profundas das pernas, danificando as válvulas venosas.

Fatores de risco para úlceras varicosas

Apesar de não serem os principais, diversos fatores favorecem o surgimento de úlceras varicosas, como:

Varizes: As varizes são veias dilatadas e tortuosas que resultam de válvulas venosas defeituosas. Elas são um indicador de insuficiência venosa e aumentam o risco de desenvolvimento de úlceras varicosas.

História familiar: A predisposição genética para problemas venosos pode aumentar a probabilidade de desenvolver insuficiência venosa e, consequentemente, úlceras varicosas.

Idade: O risco de insuficiência venosa e úlceras varicosas aumenta com a idade, pois as válvulas venosas podem se enfraquecer ao longo do tempo.

Sexo: As mulheres são mais propensas a desenvolver insuficiência venosa, especialmente devido a fatores hormonais e gravidez, que podem aumentar a pressão nas veias das pernas.

Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional nas veias das pernas, contribuindo para a insuficiência venosa.

Estilo de vida: Longos períodos de sedentarismo ou ficar de pé podem dificultar o fluxo sanguíneo nas pernas, aumentando o risco de insuficiência venosa. A falta de exercício físico regular também é um fator contribuinte.

Gravidez: Durante a gravidez, o volume de sangue aumenta para sustentar o bebê em crescimento, o que pode sobrecarregar as veias das pernas. Além disso, o útero em crescimento pode pressionar as veias da pelve, dificultando o retorno venoso.

História de trauma: Lesões anteriores nas pernas podem danificar as veias e válvulas, predispondo o indivíduo ao desenvolvimento de úlceras varicosas.

Compreender as causas das úlceras varicosas é fundamental para a prevenção e o manejo adequado dessa condição. A identificação precoce dos fatores de risco e a adoção de medidas preventivas podem ajudar a minimizar os riscos e favorecer uma solução mais rápida do problema.

Quais os riscos envolvidos?

Quais os riscos envolvidos?

Caso não sejam tratadas de maneira adequada e em tempo hábil, as úlceras varicosas podem levar a uma série de complicações sérias e impactar significativamente a qualidade de vida da pessoa. Confira, a seguir, os principais riscos:

Celulite

A pele ao redor da úlcera pode se infectar, levando a uma infecção bacteriana da pele e dos tecidos subcutâneos chamada celulite. Os sinais incluem vermelhidão, calor, dor e inchaço ao redor da úlcera.

Dor crônica e desconforto

As úlceras varicosas são frequentemente dolorosas e, sem tratamento, a dor pode se tornar crônica e debilitante, afetando a mobilidade e a qualidade de vida do paciente.

Cicatrização deficiente

A falta de tratamento adequado pode levar à cicatrização lenta ou à falha na cicatrização das úlceras. Isso pode resultar em feridas abertas persistentes que podem durar meses ou anos.

Cicatrizes permanentes

Mesmo após a cicatrização, podem deixar cicatrizes permanentes e áreas de pele descolorida e endurecida.

Inflamação crônica

A inflamação crônica pode levar ao endurecimento e espessamento da pele e dos tecidos próximos, uma condição conhecida como lipodermatoesclerose, que pode limitar a mobilidade e causar dor intensa.

Dermatite ocre

A deposição de hemossiderina, um pigmento derivado do sangue, pode causar dermatite ocre, caracterizada por manchas marrom-avermelhadas na pele ao redor da úlcera.

Úlceras recorrentes

Sem o tratamento adequado da insuficiência venosa relacionada ao problema, as úlceras varicosas têm alta probabilidade de recorrência. Isso pode levar a um ciclo de cicatrização e reabertura das feridas.

Problemas circulatórios

A insuficiência venosa crônica não tratada pode agravar-se, aumentando o risco de outras complicações circulatórias, como trombose venosa profunda (TVP), que é a formação de coágulos nas veias profundas das pernas. A TVP pode ser potencialmente perigosa se um coágulo se deslocar para os pulmões, causando embolia pulmonar.

Perda da qualidade de vida

As complicações associadas às úlceras varicosas podem limitar a capacidade da pessoa realizar atividades diárias normais, levando a um impacto negativo na qualidade de vida.

Osteomielite

Em casos graves, a infecção pode se espalhar para os ossos próximos, resultando em osteomielite, que é uma infecção óssea difícil de tratar e que pode exigir intervenção cirúrgica.

Septicemia

Infecções severas podem entrar na corrente sanguínea, causando septicemia (infecção generalizada), uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato.

👉 Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Úlceras varicosas: diagnóstico e tratamento

Úlceras varicosas: diagnóstico e tratamento

O diagnóstico das úlceras varicosas envolve uma avaliação clínica detalhada e, frequentemente, exames adicionais para determinar a causa subjacente e a gravidade da condição.

Angiologistas ou cirurgiões(ãs) vasculares em geral colhem informações sobre o histórico médico da pessoa, incluindo sintomas, duração das úlceras, histórico de doenças venosas, traumas nas pernas e fatores de risco como obesidade, gravidez e histórico familiar de varizes.

O exame físico inclui a inspeção visual da úlcera e da pele ao redor, quanto à localização, tamanho, profundidade e características da úlcera, além de verificar sinais de infecção ou inflamação.

A palpação das pernas pode revelar varizes e áreas de endurecimento ou sensibilidade, indicando insuficiência venosa ou infecção.

Já em termos de exames geralmente usados para investigar e diagnosticar quadros de úlceras varicosas, os principais são:

✅ Ultrassonografia com doppler: Esse exame é fundamental para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias das pernas. Ele ajuda a identificar insuficiência venosa, refluxo nas válvulas venosas e obstruções nas veias.

✅ Pletismografia venosa: Mede a capacidade das veias de transportar sangue de volta ao coração, avaliando a função venosa global.

✅ Análise de cultura da ferida: Se houver sinais de infecção, uma amostra do exsudato da úlcera pode ser coletada para análise microbiológica, identificando organismos infecciosos e determinando a sensibilidade a antibióticos.

Tratamentos para úlceras varicosas

O tratamento das úlceras varicosas envolve uma abordagem multifacetada para promover a cicatrização da ferida, tratar a insuficiência venosa e prevenir que o problema volte a ocorrer. As opções de tratamento incluem:

✅ Limpeza da úlcera: A limpeza regular da úlcera com soluções salinas ou antissépticas suaves ajuda a remover detritos e prevenir infecções.

✅ Desbridamento: A remoção de tecido morto ou infectado é essencial para promover a cicatrização. O ideal é que seja feito por profissional habilitado, a fim de evitar lesões e complicações.

✅ Curativos: Curativos especiais, como curativos de hidrocolóide, alginato ou espuma, são usados para manter um ambiente úmido na ferida, promover a cicatrização e absorver o exsudato.

✅ Meias de compressão: Meias de compressão graduada ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas, reduzindo o inchaço e a pressão venosa. São essenciais no tratamento da insuficiência venosa e na prevenção de úlceras recorrentes.

✅ Bandagens de compressão: Bandagens de compressão de curto alongamento ou múltiplas camadas são utilizadas para fornecer compressão uniforme e suporte às veias.

✅ Antibióticos: Se houver infecção, antibióticos orais ou tópicos podem ser prescritos.

✅ Analgésicos: Medicamentos para alívio da dor podem ser necessários para controlar a dor associada às úlceras.

✅ Escleroterapia: Um agente esclerosante é injetado nas varizes para fechá-las, melhorando o fluxo sanguíneo nas veias saudáveis.

✅ Cirurgia de varizes: Procedimentos como a ligadura e stripping de veias, ablação por laser ou radiofrequência podem ser realizados para remover ou fechar as veias danificadas.

✅ Cirurgia de bypass venoso: Em casos graves, pode ser necessário criar um bypass venoso para redirecionar o fluxo sanguíneo ao redor das veias bloqueadas ou danificadas.

Independente da gravidade do quadro, sempre será importante fazer mudanças também no estilo de vida, como a prática de atividades físicas regulares, como caminhadas, que ajudam a melhorar a circulação nas pernas. 

Elevar as pernas acima do nível do coração algumas vezes ao dia também pode reduzir o inchaço e melhorar o retorno venoso, bem como manter um peso saudável, a fim de reduzir a pressão nas veias das pernas.

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Flebite: o que é, sintomas, causas e tratamentos!

A flebite é uma inflamação que pode ocorrer nos vasos sanguíneos – especialmente nas veias – e causar desde incômodos leves a até quadros graves, com risco à vida.

Suas causas podem variar bastante, assim como as formas de tratamento.

A seguir vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre essa condição, tanto para se proteger (e à sua família) quanto para saber o que fazer, caso se depare com essa situação.

Boa leitura!

O que é flebite?

O que é flebite?

Flebite – também conhecida como tromboflebite – é uma condição médica que envolve a inflamação de uma veia e que pode ocorrer tanto em veias superficiais (localizadas próximas à superfície da pele) quanto em veias profundas. 

Dependendo de qual tipo de veia é afetada, a flebite pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Flebite superficial: Afeta veias localizadas logo abaixo da pele. Geralmente, essa forma é menos grave, mas ainda pode causar desconforto significativo.

✅ Flebite profunda: Envolve veias mais profundas e é frequentemente associada a uma condição mais séria conhecida como trombose venosa profunda (TVP). Esta forma pode levar a complicações mais severas, incluindo embolia pulmonar, se um coágulo se desprender e viajar até os pulmões.

A flebite é uma inflamação venosa que pode variar de leve a severa, dependendo das veias afetadas e da presença de coágulos. O reconhecimento dos sinais iniciais e a compreensão da condição são essenciais para um tratamento eficaz e para a prevenção de complicações mais sérias.

Quais os sintomas? Como identificar?

Quais os sintomas? Como identificar?

A identificação precoce dos sintomas da flebite é fundamental para o tratamento adequado e para evitar complicações. Os sintomas podem variar dependendo se a inflamação afeta veias superficiais ou profundas. 

Nos quadros de flebite superficial, os principais sintomas costumam ser:

✅ Dor e sensibilidade: Uma das queixas mais comuns é a dor na área da veia afetada, que pode ser acompanhada de sensibilidade ao toque.

✅ Vermelhidão: A pele sobre a veia inflamada pode ficar vermelha e quente

✅ Inchaço: Pode haver um leve inchaço na região afetada.

✅ Veia endurecida: A veia inflamada pode parecer dura e palpável sob a pele, às vezes parecendo um cordão.

Já nos casos de flebite profunda (trombose venosa profunda), os sintomas geralmente são:

✅ Dor intensa: A dor pode ser mais intensa e localizada na perna ou braço, dependendo da veia afetada.

✅ Inchaço extensivo: O inchaço tende a ser mais pronunciado e pode envolver toda a extremidade.

✅ Calor localizado: A área afetada pode estar visivelmente mais quente em comparação com outras partes do corpo.

✅ Alterações na cor da pele: A pele pode ficar pálida, avermelhada ou azulada.

✅ Sensação de peso: Pode haver uma sensação de peso ou cansaço na extremidade afetada.

Alguns outros sinais e sintomas gerais que podem surgir incluem febre, indicando uma possível infecção, além da sensação de cansaço ou indisposição sem motivo aparente.

Alguns sinais podem indicar quadros graves, que exigem a busca por ajuda médica o quanto antes, como dor severa, inchaço significativo ou alterações na cor da pele, é essencial procurar ajuda médica imediata.

Pessoas com histórico de trombose venosa profunda também devem ser particularmente vigilantes quanto a esses sintomas.

Finalmente, se houver dificuldade para respirar, dor no peito, tontura ou desmaio, é fundamental buscar atendimento de emergência, pois pode indicar uma embolia pulmonar, uma complicação grave da trombose venosa profunda.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

O que causa flebite?

Existem diversos fatores de risco e condições que podem contribuir para o desenvolvimento dessa inflamação venosa e compreender essas causas ajuda na prevenção e no manejo da doença.

Imobilidade prolongada

Passar longos períodos sentado em viagens de avião ou carro pode diminuir a circulação sanguínea nas pernas, favorecendo o surgimento do problema em pessoas com essa tendência. Confinamento a uma cama devido a doença ou cirurgia também pode aumentar o risco de flebite.

Lesões nas veias

Contusões, fraturas ou lesões diretas nas veias podem desencadear inflamação, assim como procedimentos cirúrgicos, especialmente em áreas próximas a grandes veias, podem lesionar as paredes venosas.

Distúrbios de coagulação

A trombofilia é uma condição genética que aumenta a tendência de formação de coágulos sanguíneos.

O uso de contraceptivos orais ou terapia hormonal também têm o potencial de aumentar o risco de coagulação. 

Estilo de vida

A falta de atividade física regular pode contribuir para a má circulação sanguínea, bem como hábitos como fumar, o que danifica as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de inflamação e coágulos.

Condições médicas associadas

Algumas condições médicas têm o potencial de afetar o sistema de coagulação do sangue, aumentando o risco de flebite, como:

✅ Insuficiência venosa crônica: A dificuldade das veias em retornar o sangue ao coração pode causar estagnação e inflamação.

Varizes: Veias dilatadas e tortuosas são mais suscetíveis a inflamações.

✅ Câncer: Quimioterapia e outros tratamentos podem aumentar o risco de formação de coágulos. Além disso, certos tipos de câncer podem aumentar a propensão à coagulação.

✅ Infecções: Infecções próximas às veias podem se espalhar para as paredes venosas, causando inflamação.

✅ Doenças autoimunes: Condições autoimunes (como lúpus) também podem causar inflamação sistêmica, incluindo das veias.

A flebite pode ser desencadeada por uma variedade de fatores. Identificar e gerenciar esses fatores de risco é essencial para a prevenção da flebite e a redução de suas complicações. 

Como é feito o diagnóstico?

Em geral, quadros de flebite são investigados por médico(a) angiologista, e o diagnóstico da flebite envolve uma combinação de avaliação clínica e exames complementares. Os objetivos são confirmar a inflamação das veias, identificar a presença de coágulos sanguíneos e determinar a extensão e gravidade da condição. 

A seguir, estão os principais métodos e procedimentos utilizados para diagnosticar a flebite.

Histórico médico

Em geral, são investigados os sintomas que o paciente está experimentando, como dor, inchaço, vermelhidão e calor na área afetada.

O histórico médico incluirá a avaliação de fatores de risco, como imobilidade recente, traumas, cirurgias, uso de contraceptivos orais, histórico familiar de distúrbios de coagulação e hábitos de vida (como tabagismo).

Exame físico

Também costuma ser feito um exame visual da área afetada, em busca de sinais de inflamação, como vermelhidão e inchaço e detectar endurecimento das veias ou cordões palpáveis, que são característicos da flebite superficial.

Pode ser feito o teste de flexão do pé para verificar a presença de dor na panturrilha, o que pode indicar tromboflebite profunda.

Exames de imagem

Além do exame físico, é importante que sejam feitos exames de imagem, a fim de confirmar definitivamente o quadro, que costumam incluir:

✅ Ultrassonografia com doppler: O exame de imagem mais comum para diagnosticar flebite, especialmente a trombose venosa profunda (TVP). Utiliza ondas sonoras para criar imagens das veias e detectar a presença de coágulos sanguíneos. Já a técnica Doppler pode avaliar o fluxo sanguíneo nas veias, identificando áreas de fluxo reduzido ou bloqueado.

✅ Angiografia venosa: Um corante de contraste é injetado em uma veia, e raios X são utilizados para visualizar as veias. Este exame é menos comum, mas pode ser utilizado quando os resultados da ultrassonografia não são conclusivos.

Exames laboratoriais

Por se tratar de um problema basicamente relacionado aos processos de coagulação do sangue, realizar exames sanguíneos também é importante, como:

✅ D-dímero: Este exame de sangue mede os fragmentos de proteínas que são liberados quando um coágulo sanguíneo se dissolve no corpo. Níveis elevados de D-dímero podem indicar a presença de coágulos, mas não são específicos para flebite e necessitam de confirmação adicional por imagem.

✅ Tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial (TTP): Avaliam a capacidade do sangue de coagular e são úteis para monitorar pacientes em tratamento com anticoagulantes.

Avaliações complementares

Caso seja necessário, a investigação pode ser aprofundada, com a realização de exames ainda mais sofisticados, como ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para obter imagens detalhadas das veias e tecidos circundantes, especialmente útil em áreas de difícil acesso ou em casos complexos, auxiliando na identificação de tromboses e na avaliação de complicações.

Tratamentos para flebite

O tratamento da flebite visa reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir complicações, como a formação de coágulos sanguíneos que podem levar à embolia pulmonar. 

As abordagens terapêuticas variam conforme o tipo e a gravidade da flebite, bem como a saúde geral do paciente. A seguir, estão os principais métodos de tratamento para flebite superficial e profunda.

Tratamento da flebite superficial

Nos quadros mais leves e superficiais, algumas medidas que podem ser adotadas incluem o uso de compressas quentes sobre a área afetada pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor, além de manter elevados o braço ou a perna afetados, para ajudar a diminuir o inchaço e melhorar a circulação.

O uso de meias de compressão – quando indicadas por médico(a) – também podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea e reduzir o inchaço.

Caminhar e realizar exercícios leves pode promover a circulação sanguínea e ajudar na recuperação.

Já como forma de alívio, podem ser usadas medicações como anti-inflamatórios e analgésicos, visando reduzir o quadro de dor e inflamação.

Tratamento da flebite profunda (trombose venosa profunda)

Já nos quadros mais graves, as medidas tomadas são outras, podendo incluir o uso de medicamentos anticoagulantes, visando prevenir a formação de novos coágulos e a extensão dos existentes, o que pode ser mantido por longo prazo para “afinar o sangue”.

Em casos graves, medicamentos trombolíticos podem ser administrados para dissolver coágulos grandes, embora essa opção seja menos comum devido aos riscos de hemorragia.

Em pacientes que não podem usar anticoagulantes, um filtro pode ser colocado na veia cava inferior para impedir que coágulos se desloquem para os pulmões.

Especialmente quando há risco de embolia pulmonar, pode ser necessário internar o paciente para monitoramento e tratamento intensivo.

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Doenças vasculares: conheça os riscos e como preveni-las

As doenças vasculares pertencem ao grupo das chamadas “doenças silenciosas”, já que no início não costumam dar sinais claros de que estão ocorrendo, o que faz com que as pessoas não percebam e demorem a buscar ajuda.

Com isso, esses problemas podem se agravar e trazer grandes riscos, inclusive à vida.

Por isso, a seguir vamos te explicar o que são doenças vasculares, explicar seus riscos e o que você pode fazer para preveni-las.

Acompanhe!

Doenças vasculares ou doenças cardiovasculares?

Doenças vasculares ou doenças cardiovasculares?

Apesar de serem facilmente confundidas, as doenças vasculares são diferentes das doenças cardiovasculares, já que ambas dizem respeito a problemas relacionados à saúde circulatória. 

Enquanto a primeira (doenças vasculares) é tratada por médicos(as) angiologistas e cirurgiões(ãs) vasculares, a segunda (doenças cardiovasculares) são tratadas por cardiologistas. 

Condições cardiovasculares afetam o coração e os vasos sanguíneos a ele relacionados, levando a problemas como:

✅ Doença arterial coronariana (DAC) – Estreitamento ou bloqueio das artérias coronárias, geralmente devido ao acúmulo de placas de gordura (aterosclerose).

✅ Infarto do Miocárdio (ataque cardíaco) – Quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é bloqueado por um coágulo, resultando em danos ou morte do tecido cardíaco. 

✅ Insuficiência cardíaca – Condição crônica em que coração não consegue bombear sangue de maneira eficiente para atender às necessidades do corpo. 

✅ Arritmias cardíacas – Alterações no ritmo normal do coração. Podem incluir taquicardia (batimentos rápidos), bradicardia (batimentos lentos) ou batimentos irregulares, como a fibrilação atrial. 

✅ Hipertensão arterial (pressão alta) – Condição em que a pressão do sangue nas artérias é constantemente elevada, o que pode levar a danos no coração e nos vasos sanguíneos ao longo do tempo.

Já os problemas vasculares estão relacionados à circulação do corpo na totalidade, estando ligados ao funcionamento das veias, artérias e do sistema linfático. Os principais problemas vasculares são:

Varizes – Veias dilatadas e tortuosas, especialmente nas pernas, que tornam aparentes e provocam incômodos como dor, peso, cansaço e inchaços.

Trombose  Formação de coágulos dentro dos vasos, que dificultam a adequada circulação sanguínea e podem, em alguns casos, se soltarem e viajar pela corrente sanguínea se alojando nos pulmões ou no cérebro, levando a risco grave, inclusive à vida do paciente.

✅ Embolia pulmonar – Obstrução de artérias dos pulmões, como consequência da trombose citada acima.

✅ Vasculite – Inflamação da parede dos vasos sanguíneos.

Como vimos, doenças vasculares e doenças cardiovasculares se parecem, mas não são iguais. A seguir falaremos especificamente das doenças vasculares, seus riscos e como preveni-las.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais os riscos das doenças vasculares

Quais os riscos das doenças vasculares

As doenças vasculares envolvem condições que afetam o sistema circulatório, incluindo veias, artérias e vasos linfáticos. Conheça abaixo os principais riscos associados aos problemas que afetam essas estruturas.

Varizes

Varizes são veias dilatadas e tortuosas que ocorrem principalmente nas pernas. Elas resultam de falhas nas válvulas das veias, que permitem que o sangue flua de volta para o coração. Isso faz com que o sangue se acumule, causando essa dilatação. Entre os principais riscos, estão:

✅ Dor e desconforto – Podem causar dor, sensação de peso e cansaço nas pernas.

Complicações dermatológicas – Podem levar a alterações na pele, como dermatite e úlceras venosas.

Tromboflebite superficial – Inflamação de uma veia superficial, que pode se complicar com a formação de coágulos sanguíneos.

✅ Trombose – Podem favorecer o surgimento de tromboses.

Trombose

A trombose ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma dentro de um vaso, bloqueando o fluxo sanguíneo. Existem dois tipos principais: trombose venosa profunda (TVP) e trombose arterial. Quanto aos riscos, podemos citar:

Embolia pulmonar – Um coágulo de trombose venosa profunda pode se deslocar até os pulmões, causando uma embolia pulmonar, que é uma condição potencialmente fatal.

Isquemia e infarto – A trombose arterial pode levar à isquemia (falta de fluxo sanguíneo), ao infarto do miocárdio ou a acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

✅ Complicações locais – Na TVP, pode haver dor, inchaço e vermelhidão na área afetada, além de um risco aumentado de síndrome pós-trombótica, que pode causar dor crônica e inchaço na perna.

Embolia 

Embolia é o bloqueio súbito de uma artéria por um êmbolo, que pode ser um coágulo de sangue, uma bolha de ar, gordura ou fragmentos de tecido. Seus principais riscos são:

Embolia pulmonar – Um coágulo de sangue que viaja para os pulmões pode bloquear as artérias pulmonares, resultando em falta de ar, dor no peito e até morte súbita.

Embolia cerebral – Um êmbolo que atinge o cérebro pode causar um acidente vascular cerebral (AVC), levando a danos neurológicos graves e possivelmente permanentes.

✅ Isquemia de membros – Uma embolia que bloqueia uma artéria em um braço ou perna pode causar isquemia aguda, resultando em dor intensa, perda de função e, em casos graves, pode necessitar de amputação se não tratada rapidamente.

Vasculites

Vasculites são inflamações dos vasos sanguíneos, que podem afetar artérias, veias e capilares. Existem vários tipos de vasculite, que podem variar de acordo com os vasos afetados e a gravidade da inflamação. Seus principais riscos são:

Danos aos órgãos – A inflamação pode restringir o fluxo sanguíneo para órgãos vitais, causando danos aos tecidos e órgãos. Por exemplo, vasculite renal pode levar à insuficiência renal.

Aneurismas – A inflamação pode enfraquecer as paredes dos vasos sanguíneos, levando à formação de aneurismas, que podem romper e causar hemorragias fatais.

✅ Complicações sistêmicas – Pode causar febre, fadiga, perda de peso e dores musculares e articulares. A inflamação crônica pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca ou derrame.

A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para reduzir os riscos associados às doenças vasculares.

O que fazer para preveni-las?

O que fazer para preveni-las?

Não é possível prevenir totalmente o surgimento de doenças vasculares, já que existe um componente genético importante envolvido. No entanto, com a adoção de um estilo de vida saudável e o controle de fatores de risco conhecidos é possível reduzir as chances de ter, retardar o surgimento ou suavizar a intensidade dos sintomas.

Confira algumas medidas importantes que podem ser tomadas:

Manter um peso saudável

O excesso de peso coloca pressão extra sobre as veias, especialmente nas pernas, aumentando o risco de varizes e trombose venosa. Adotar uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente para manter um peso adequado.

Praticar exercícios físicos regularmente

Os exercícios regulares – tanto aeróbicos quanto os de força – ajudam a melhorar a circulação sanguínea e fortalecem o sistema cardiovascular. Caminhadas, corridas leves, natação e ciclismo são ótimos exercícios, assim como musculação e pilates.

Adotar uma dieta saudável

Uma dieta balanceada pode reduzir o risco de aterosclerose, hipertensão e outras condições que levam a doenças vasculares. Procure consumir frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. E evite alimentos ricos em açúcares, gorduras trans e saturadas e sódio.

Hidratação adequada

Manter-se hidratado ajuda na fluidez do sangue e reduz o risco de formação de coágulos. O ideal, segundo nutricionistas, é consumir no mínimo 35 ml de água por quilo de peso corporal. Ou seja, se você pesar 70 kg, multiplique esse valor por 35, o que daria cerca de 2,4 litros de água por dia.

Não fumar e evitar o excesso de álcool

O tabagismo danifica os vasos sanguíneos e aumenta o risco de doenças vasculares. Já o consumo excessivo de álcool pode levar à hipertensão e outras complicações cardiovasculares. Por isso, evite o uso de cigarros e, se for beber, tenha moderação, de preferência intercalando o consumo de água entre um gole e outro.

Controle de pressão arterial e do colesterol

A hipertensão e níveis elevados de colesterol são fatores de risco para muitas doenças vasculares. Procure monitorar regularmente a pressão arterial e os níveis de colesterol. 

Para saber como prevenir ou controlar a pressão arterial, confira este artigo. Já para aprender como evitar ou tratar o colesterol alto, veja este artigo.

Uso de meias de compressão

Meias de compressão podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e prevenir varizes e trombose venosa profunda. Caso tenha indicação médica, vale a pena investir nesse tipo de recurso, especialmente se, em sua rotina, você permanece longos períodos de pé ou sentado.

Movimentação regular

Permanecer sentado ou de pé por longos períodos pode aumentar o risco de formação de coágulos. Para minimizar esse risco, procure levantar-se e mover-se a cada 30 minutos, especialmente durante viagens longas ou trabalho de escritório.

Acompanhamento médico regular

Entre os cuidados mais importantes está a realização de consultas e exames médicos regulares – com angiologistas – o que permite a detecção precoce de problemas vasculares e de outros fatores de risco. Além disso, esse(a) especialista pode avaliar sua tendência de desenvolver certos problemas, a fim de evitar que eles ocorram ou retardar seu surgimento.

Com os cuidados certos, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver varizes, trombose, embolias e vasculites, promovendo a saúde vascular e geral.

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Vasinhos nas pernas: causas, tratamentos e prevenção

Os vasinhos nas pernas costumam gerar bastante incômodo nas pessoas que os têm, especialmente nas mulheres.

Podendo estar presentes em pequenas ou em grandes quantidades, essa alteração vascular pode afetar pessoas de todas as idades e de ambos os gêneros.

A seguir vamos te mostrar o que causa os vasinhos nas pernas, os melhores tratamentos e se é possível prevenir.

Boa leitura!

Quais as causas dos vasinhos nas pernas

Os vasinhos – também conhecidos como telangiectasias – são pequenas veias dilatadas que aparecem geralmente nas pernas, mas também podem surgir no rosto ou em outras partes do corpo. 

Eles são diferentes das varizes maiores por serem menores e estarem mais próximos à superfície da pele, muitas vezes apresentando uma cor vermelha ou azul

As possíveis causas para o surgimento dos vasinhos incluem:

✅ Fatores genéticos: A predisposição genética é uma das principais causas. Se familiares próximos possuem vasinhos ou varizes, há maior probabilidade de desenvolvê-los.

✅ Idade: Com o envelhecimento, as veias podem perder elasticidade e as válvulas nas veias podem enfraquecer, levando ao acúmulo de sangue e à dilatação das veias.

✅ Hormônios: Mudanças hormonais associadas à puberdade, gravidez e menopausa, ou o uso de anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal podem afetar a elasticidade das veias, aumentando o risco de vasinhos.

✅ Gravidez: Durante a gravidez, o aumento no volume de sangue pode causar uma maior pressão nas veias. Além disso, o crescimento do útero pode pressionar as veias, dificultando o retorno do sangue das pernas para o coração

✅ Estilo de vida: Ficar em pé ou sentado por períodos prolongados regularmente pode contribuir para o desenvolvimento de vasinhos, pois essas posições podem aumentar a pressão nas veias das pernas.

✅ Obesidade: O excesso de peso aumenta a pressão sobre as veias, o que pode levar à formação de vasinhos.

✅ Trauma ou lesões na pele: Lesões na pele ou cirurgias podem levar à formação de vasinhos como parte do processo de cicatrização.

✅ Exposição ao sol: A exposição prolongada ao sol pode causar danos aos vasos sanguíneos e contribuir para o desenvolvimento de vasinhos, especialmente no rosto

✅ Condições médicas: Algumas condições médicas, como doenças do fígado ou condições autoimunes, podem estar associadas ao aparecimento de vasinhos.

A formação de vasinhos é frequentemente considerada um problema estético, mas pode também ser um sinal de insuficiência venosa; ou seja, sinal de que há veias mais grossas com problemas, que estejam provocando os vasinhos. 

Por isso, é importante uma avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

É possível prevenir?

Prevenir completamente os vasinhos pode não ser possível, já que um dos principais fatores é a tendência genética. No entanto, é possível tomar algumas medidas para reduzir o risco de desenvolvê-los ou minimizar a gravidade do problema. 

Aqui estão algumas estratégias eficazes:

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Exercícios regulares

Atividades físicas, especialmente aquelas que melhoram a circulação nas pernas – como caminhar, correr, andar de bicicleta e nadar – podem ajudar a melhorar o retorno venoso e a circulação sanguínea, diminuindo a pressão nas veias.

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Manter um peso saudável

Evitar o excesso de peso pode reduzir a pressão sobre as veias, ajudando a prevenir a formação de vasinhos.

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Evitar posturas estáticas

Caso seu trabalho exija que você fique sentado(a) ou em pé por longos períodos, tente mudar de posição regularmente e faça alongamentos e pequenas caminhadas ao longo do dia. Essa é uma medida simples, porém muito importante para estimular a circulação sanguínea e reduzir os riscos do surgimento de vasinhos.

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Usar meias de compressão

Meias de compressão podem ser especialmente úteis para pessoas que já têm problemas de circulação ou que ficam em pé por longos períodos. Elas ajudam a melhorar a circulação sanguínea e a reduzir a pressão nas veias.

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Elevar as pernas

Elevar as pernas acima do nível do coração, quando possível, pode ajudar a facilitar o retorno venoso, reduzindo a pressão nas veias e prevenindo a formação de vasinhos.

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Cuidar da pele

Proteger a pele do sol usando protetor solar ou barreiras físicas pode ajudar a prevenir vasinhos no rosto e outras áreas expostas.

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Evitar roupas apertadas

Roupas muito apertadas podem restringir o fluxo sanguíneo, especialmente na cintura, virilha e pernas. Optar por roupas mais folgadas pode ajudar a manter uma boa circulação.

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Dieta saudável

Uma dieta rica em fibras e com bom consumo de água pode prevenir a constipação, que pode forçar você a se esforçar mais durante a evacuação e aumentar a pressão nas veias. 

Além disso, incluir alimentos ricos em fibras vitamina C e flavonoides pode também fortalecer as paredes das veias.

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Gerenciar os níveis hormonais

Para mulheres que percebem uma relação entre o uso de anticoncepcionais hormonais ou terapia de reposição hormonal e o desenvolvimento de vasinhos, discutir alternativas com o(a) profissional que prescreveu é algo indicado.

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Monitoramento e avaliação médica

Consultas regulares, com angiologista/cirurgião vascular, podem ajudar a identificar e tratar precocemente problemas de circulação que podem levar a vasinhos, especialmente se há histórico familiar de problemas venosos.

Embora essas medidas possam ajudar na prevenção e no manejo dos vasinhos, é importante lembrar que alguns fatores, como a genética, não podem ser modificados. No entanto, com a adoção de cuidados como esses, os riscos de surgimento do problema são menores. E se, mesmo assim, eles venham a surgir, a intensidade provavelmente será menor.

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Melhores tratamentos para vasinhos nas pernas

Os vasinhos podem ser tratados por meio de várias técnicas, que visam eliminar ou reduzir a aparência dessas pequenas veias dilatadas. Aqui estão alguns dos tratamentos mais eficazes:

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Escleroterapia

Este é um dos tratamentos mais comuns para vasinhos. Envolve a injeção de uma solução esclerosante diretamente nas veias afetadas, que irrita o revestimento da veia, fazendo com que elas colapsem e se dissolvam ao longo do tempo. A escleroterapia é eficaz para vasinhos nas pernas e em outras áreas do corpo.

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Terapia a laser

O tratamento a laser utiliza feixes de luz intensa para direcionar e danificar as veias, fazendo com que desapareçam. O laser pode ser particularmente útil para vasinhos que são muito pequenos para a escleroterapia. É também uma opção comum para vasinhos faciais.

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Terapia de luz intensa pulsada

Embora seja semelhante aos lasers em seu efeito, a IPL utiliza múltiplos comprimentos de onda de luz para tratar veias de diferentes tamanhos e profundidades. Esta técnica é muitas vezes usada para tratar vasinhos no rosto.

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Microflebectomia

Para vasinhos maiores, a microflebectomia pode ser uma opção. Este procedimento envolve fazer pequenas incisões através das quais as veias são removidas. É minimamente invasiva e geralmente realizada sob anestesia local.

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Tratamento com radiofrequência

Similar ao tratamento a laser, a radiofrequência utiliza energia térmica para fechar as veias afetadas. Esta técnica é menos comum, mas pode ser usada em certos casos, nos quais o laser não é apropriado.

Cada método tem suas vantagens e limitações, e a escolha do tratamento mais adequado depende de vários fatores, como o tamanho e a localização dos vasinhos, bem como a preferência do(a) paciente e a experiência do(a) profissional. 

É importante discutir todas as opções com angiologista/cirurgião vascular, que irá recomendar o melhor plano de tratamento com base nas necessidades específicas do paciente.

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Trombose: riscos, causas, sintomas e tratamentos!

Classificada como uma das “doenças silenciosas”, a trombose é uma condição potencialmente grave, que pode passar despercebida devido aos seus sinais não serem muito claros, em alguns casos.

No entanto, é algo que pode trazer riscos graves, inclusive à vida, o que torna essencial saber mais a respeito.

A seguir, você saber o que é a trombose, quais os seus riscos, causas, sintomas, formas de prevenção e tratamentos.

Confira!

O que é trombose e quais os seus riscos?

A trombose é uma condição médica caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos que podem obstruir o fluxo normal do sangue. Esses coágulos – também conhecidos como trombos – podem se desenvolver nas veias, geralmente nas pernas, provocando a chamada trombose venosa profunda. 

Se esses coágulos se soltam e viajam pela corrente sanguínea, podem chegar a outros órgãos – como pulmões, coração e cérebro – o que é uma emergência médica imediata, com risco à vida.

Quadro de embolia pulmonar

Os riscos associados à trombose são significativos, pois os coágulos podem bloquear vasos sanguíneos importantes, interferir no fornecimento de sangue para órgãos vitais e, em casos mais graves, resultar em complicações sérias, incluindo a morte.

Complicações comuns e riscos associados à trombose incluem:

✅ Embolia pulmonar: Quando um coágulo se desloca e atinge os pulmões, pode causar sérios problemas respiratórios, resultando em falta de ar e até mesmo insuficiência cardíaca.

✅ Síndrome pós-trombótica: Após uma trombose venosa profunda, alguns pacientes podem desenvolver essa síndrome, caracterizada por inchaço persistente, dor e alterações na pele da perna afetada.

✅ Danos aos órgãos: Se um coágulo atingir órgãos vitais, como cérebro, coração ou rins, pode resultar em danos permanentes ou até mesmo falência do órgão.

✅ Recorrência: Indivíduos que tiveram um episódio de trombose têm um risco aumentado de desenvolver novos coágulos no futuro.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais as causas e fatores de risco?

As causas da trombose são multifatoriais, envolvendo uma interação complexa entre fatores genéticos, condições médicas subjacentes e situações específicas. 

Abaixo estão algumas das principais causas e fatores de risco associados à ocorrência da trombose:

Imobilidade prolongada

Ficar por longos períodos na mesma posição – como durante viagens longas ou hospitalização – pode diminuir o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de coágulos.

Cirurgias e lesões

Intervenções cirúrgicas, especialmente nas pernas, pélvis ou abdômen, podem desencadear a formação de coágulos. Lesões graves também aumentam o risco.

Doenças crônicas

Algumas condições médicas, como câncer, doenças cardíacas, distúrbios sanguíneos e doenças inflamatórias, aumentam a probabilidade de trombose.

Uso de contraceptivos hormonais

Mulheres que usam pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal têm um risco ligeiramente elevado.

Gravidez

Mudanças hormonais e pressão nas veias durante a gravidez podem aumentar o risco de trombose.

Histórico familiar

Um dos fatores mais importantes é a tendência familiar. A predisposição genética pode aumentar (e muito) a propensão à trombose.

Idade avançada

O envelhecimento pode afetar a função vascular, aumentando a suscetibilidade à trombose.

Obesidade

O excesso de peso pode sobrecarregar o sistema circulatório, tornando-o mais propenso à formação de coágulos.

Tabagismo

O hábito de fumar danifica as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de trombose.

Traumatismos

Lesões graves, como fraturas ou trauma vascular, podem desencadear reações no sistema circulatório, que favorecem a formação de coágulos.

Doenças inflamatórias

Doenças autoimunes e inflamatórias – como lúpus e artrite reumatoide – também podem provocar um aumento no risco de trombose.

Varizes

Um dos principais fatores de risco para a trombose são as varizes. Essas veias dilatadas e tortuosas favorecem o acúmulo de sangue nas pernas e, com isso, a formação de coágulos e, consequentemente, da trombose.

É importante destacar que a combinação de vários fatores de risco pode aumentar significativamente a probabilidade de trombose. Pessoas com fatores de risco conhecidos devem estar cientes dos sintomas e discutir medidas preventivas com um especialista; de preferência um angiologista ou cirurgião vascular.

É possível perceber?

O ideal é que pessoas com fatores de risco mantenham uma frequência regular de consultas e exames médicos para avaliar como está a saúde vascular, já que os sinais da trombose podem não ser muito claros, o que coloca essas pessoas em risco e permite que o quadro se agrave.

É fundamental estar atento a possíveis sinais que podem indicar a ocorrência de trombose. Embora esses sintomas possam variar, aqui estão alguns sinais comuns de serem observados:

✅ Inchaço e dor nas pernas: Preste atenção a inchaços repentinos em uma perna, acompanhado de dor ou sensação de peso.

✅ Mudanças na coloração da pele: Alterações na coloração da pele, como vermelhidão ou tonalidade azulada, podem indicar problemas circulatórios.

✅ Sensação de calor: Uma área afetada pela trombose pode apresentar calor excessivo, em comparação com as regiões circundantes.

✅ Dor ao caminhar: Desconforto ou dor ao caminhar, especialmente nas panturrilhas, pode ser também um sinal.

✅ Dificuldade para respirar: Sentir falta de ar repentinamente, especialmente acompanhada de dor no peito, pode indicar uma possível embolia pulmonar.

✅ Inchaço abdominal: No caso de trombose de veias abdominais, pode ocorrer inchaço abdominal e dor.

É importante ressaltar que esses sinais podem ser sutis ou facilmente atribuídos a outras condições. Portanto, a manutenção de uma rotina de consultas médicas regulares e exames de monitoramento é crucial. 

Angiologistas e cirurgiões vasculares podem identificar precocemente potenciais problemas e recomendar medidas preventivas. 

Se você suspeitar de trombose ou experimentar sintomas incomuns, não hesite em buscar ajuda médica imediatamente. A detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves.

Trombose: prevenção e tratamentos

Apesar da principal razão para o desenvolvimento da trombose ser a genética – contra a qual não há muito o que se fazer – algumas medidas e cuidados no dia a dia podem reduzir (e muito) o risco de desenvolver trombose. Confira algumas sugestões:

✅ Movimentação regular: Evite períodos prolongados de imobilidade. Se estiver em uma viagem longa ou sentado por muito tempo, faça pausas para se movimentar.

✅ Exercícios: Mantenha uma rotina regular de exercícios, especialmente atividades que promovam a circulação sanguínea, como caminhadas e alongamentos.

✅ Hidratação: Mantenha-se hidratado, pois a desidratação pode aumentar o risco de trombose.

✅ Evite o tabagismo: Pare de fumar, pois o tabagismo danifica os vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos à formação de coágulos.

✅ Controle do peso: Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso está associado a um maior risco de trombose.

✅ Roupas adequadas: Use roupas confortáveis, especialmente durante viagens, e evite roupas apertadas que possam interferir na circulação.

✅ Converse com seu médico: Se você tem fatores de risco conhecidos, discuta com seu médico sobre medidas preventivas, como o uso de medicamentos anticoagulantes.

Como tratar a trombose?

Para as pessoas que já desenvolveram o problema, hoje existem inúmeras opções de tratamento, a depender do quadro e da gravidade do problema. Confira abaixo as principais opções:

✅ Anticoagulantes: Medicamentos anticoagulantes são frequentemente prescritos para prevenir a formação de novos coágulos e reduzir o crescimento dos existentes.

✅ Trombolíticos: Em casos mais graves, especialmente quando há risco de complicações sérias, podem ser administrados medicamentos trombolíticos para dissolver coágulos.

✅ Compressão elástica: O uso de meias de compressão – quando prescritas por médico especialista – pode melhorar a circulação sanguínea nas pernas.

✅ Elevação das pernas: Manter as pernas elevadas pode reduzir o inchaço e melhorar o fluxo sanguíneo.

✅ Filtros de veia cava: Em situações específicas, pode ser necessário implantar um filtro na veia cava inferior para prevenir a migração de coágulos para os pulmões.

✅ Cirurgia: Em casos graves ou recorrentes, a remoção cirúrgica do coágulo pode ser considerada.

É crucial destacar que o tratamento varia de acordo com a gravidade e a localização da trombose, sendo personalizado para cada paciente. A escolha da abordagem terapêutica é feita em conjunto com o profissional de saúde, considerando o histórico médico e as condições específicas do indivíduo. 

O acompanhamento médico regular é essencial para garantir o monitoramento adequado e ajustes no tratamento, se necessário.

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Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista? Esse médico trata de questões extremamente importantes, inclusive algumas que podem trazer risco à vida.

Os problemas vasculares – foco do trabalho desses profissionais – são condições que, muitas vezes, não costumam dar muitos sinais no início, o que faz com que eles evoluam e se agravem. Saber a hora de buscar um angiologista é fundamental para evitar esses riscos.

A seguir você vai saber quando deve ir ao angiologista e quais sinais indicam que é hora de buscar a avaliação desse profissional. Confira!

O que faz um angiologista?

Afinal, do que trata o angiologista?

Um médico angiologista é especializado no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças que afetam os vasos sanguíneos, tanto as artérias quanto as veias, e também o sistema linfático. 

Seu foco principal está na avaliação e gestão de distúrbios circulatórios, buscando melhorar a saúde vascular dos pacientes. 

Vale destacar as diferenças entre angiologistas e cirurgiões vasculares, já que são áreas relacionadas, mas com sutis diferenças. 

✅ Angiologista: É mais focado em diagnóstico, prevenção e tratamento não cirúrgico de doenças vasculares. Pode incluir o uso de medicamentos, intervenções minimamente invasivas e aconselhamento sobre mudanças no estilo de vida.

✅ Cirurgião vascular: Além de diagnosticar e tratar condições vasculares, o cirurgião vascular pode realizar procedimentos cirúrgicos para corrigir problemas mais complexos, como a cirurgia de revascularização ou reparo de aneurismas.

Enquanto os angiologistas têm uma atuação principalmente clínica, na investigação e tratamento medicamentoso e terapêutico dos problemas vasculares, os cirurgiões vasculares estão habilitados a realizarem cirurgias vasculares, como no caso das varizes.

No Brasil, hoje em dia, o normal é que praticamente todos os profissionais possuam ambas as habilitações.

Algumas das doenças tratadas por angiologistas incluem:

Varizes – O angiologista/cirurgião vascular lida com a avaliação e tratamento de veias varicosas, que são veias dilatadas e tortuosas que podem causar desconforto e complicações.

Trombose venosa profunda (TVP) – O profissional também diagnostica e gerencia a trombose venosa profunda, uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas, geralmente nas pernas.

✅ Doença arterial periférica (DAP) – A DAP envolve o estreitamento ou obstrução das artérias fora do coração e do cérebro. O angiologista trata dessa condição, muitas vezes usando estratégias para melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades.

Aneurismas  Esse médico podem também lidar com o diagnóstico e acompanhamento de aneurismas, que são dilatações anormais nas paredes dos vasos sanguíneos.

Linfedema  O linfedema é o acúmulo de fluido linfático, resultando em inchaço. Angiologistas podem estar envolvidos no gerenciamento dessa condição.

Úlceras Vasculares – Úlceras nas pernas causadas por problemas circulatórios, como insuficiência venosa, podem ser diagnosticadas e tratadas por angiologistas.

Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista?

O ideal é que pessoas que possuam fatores de risco para problemas vasculares mantenham uma rotina de visitas ao angiologista, ao menos uma vez ao ano, mesmo sem a presença de sintomas claros, até mesmo para prevenir ou diagnosticar precocemente possíveis problemas.

Ainda assim, alguns sinais e sintomas podem ser claros indícios de que é hora de buscar uma avaliação desse profissional. Confira os principais: 

Dor ou desconforto nas pernas

Se você experimenta dor, desconforto persistente, sensação de peso ou fadiga nas pernas, especialmente ao caminhar, isso pode indicar problemas circulatórios.

Varizes

A presença de veias varicosas, especialmente se acompanhadas por inchaço, dor ou mudanças na cor da pele ao redor das veias.

Edema ou inchaço nas pernas ou pés

Inchaço que persiste nas extremidades, podendo indicar problemas de circulação, insuficiência venosa ou linfedema.

Alterações na cor ou textura da pele

Mudanças na cor da pele, úlceras cutâneas ou outros sinais de comprometimento vascular.

Sintomas de trombose venosa profunda

Dor, inchaço, calor ou vermelhidão na perna, especialmente se acompanhados por dificuldade em respirar podem ser sinais de algum quadro vascular mais grave, como uma trombose venosa profunda (TVP), o que requer uma pronta avaliação em serviço de emergência.

Claudicação intermitente

Dor nas pernas durante a caminhada que melhora com o repouso, um possível sintoma de doença arterial periférica, o que também indica uma avaliação vascular.

Dificuldade de cicatrização

Feridas nas pernas que demoram a cicatrizar, especialmente em pessoas com diabetes ou outras condições de saúde que afetam a circulação também são indícios.

Alterações nas unhas ou pelos das pernas

Mudanças nas unhas, como engrossamento ou descoloração, e diminuição do crescimento de pelos nas pernas podem indicar problemas vasculares.

Se você identificar qualquer um desses sinais ou sintomas, é importante agendar uma consulta com um angiologista para avaliação, diagnóstico e, se necessário, o início de um plano de tratamento adequado. 

O diagnóstico precoce e a gestão eficaz podem ajudar a prevenir complicações mais graves relacionadas ao sistema vascular.

Fatores de risco para problemas vasculares

Fatores de risco para problemas vasculares

Apesar dos sinais citados acima, o ideal é que pessoas com risco aumentado para problemas vasculares mantenham um acompanhamento preventivo regular, no sentido de descobrir precocemente possíveis alterações ou então para tratá-las logo no início, evitando seu agravamento.

Aqui estão alguns dos principais fatores de risco:

✅ Idade – O envelhecimento é um fator de risco comum para problemas vasculares, pois as paredes dos vasos sanguíneos podem perder elasticidade e se tornar mais propensas a danos.

✅ Gênero – Mulheres têm um risco ligeiramente maior de desenvolver varizes em comparação aos homens. Além disso, as mulheres podem enfrentar alterações vasculares durante a gravidez.

✅ Histórico familiar – A presença de problemas vasculares em parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos, aumenta o risco de uma pessoa desenvolver condições semelhantes.

Obesidade  O excesso de peso coloca uma carga adicional nos vasos sanguíneos e aumenta a probabilidade de desenvolver doenças vasculares, incluindo hipertensão arterial e aterosclerose.

✅ Tabagismo – O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças vasculares. A nicotina e outras substâncias do tabaco podem danificar as paredes dos vasos sanguíneos.

✅ Hipertensão arterial – A pressão arterial elevada pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos a complicações.

Diabetes mellitus – A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças vasculares, especialmente nos membros inferiores.

✅ Gravidez – Mulheres grávidas têm um maior risco de desenvolver varizes devido ao aumento da pressão nas veias das pernas.

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