Como melhorar a performance nos treinos?

Melhorar o desempenho nos treinos é uma meta comum entre aqueles que buscam uma vida mais saudável e ativa. Independentemente de seu objetivo ser perder peso, ganhar massa muscular ou simplesmente se sentir melhor, existem várias estratégias que podem ser implementadas para otimizar os resultados. 

Neste artigo, vamos explorar diversos aspectos que contribuem para a melhoria do desempenho nos treinos, desde a nutrição e hidratação até técnicas de recuperação e prevenção de lesões. 

Ao seguir essas dicas, você estará no caminho certo para alcançar seus objetivos de forma mais eficaz e segura.

A importância de melhorar a performance nos treinos

Melhorar o desempenho nos treinos é crucial por diversas razões, que vão além do simples desejo de alcançar melhores resultados estéticos ou de performance. Investir no aprimoramento da eficiência e eficácia dos exercícios físicos traz ainda maiores benefícios para a saúde física, mental e emocional, como veremos abaixo:

✅ Resultados melhores – Treinar de forma otimizada permite alcançar objetivos de maneira mais eficaz, economizando tempo e esforço.

✅ Prevenção de lesões – Uma técnica adequada e um treinamento eficiente reduzem o risco de lesões, fortalecendo músculos e articulações.

✅ Saúde e bem-estar geral – Exercícios bem executados melhoram a saúde cardiovascular, controlam níveis de colesterol e açúcar no sangue, além de fortalecer o sistema imunológico.

✅ Aumento da motivação e consistência – Progressos tangíveis nos treinos aumentam a motivação e a consistência, essenciais para o sucesso a longo prazo.

✅ Melhoria da saúde mental – Exercícios liberam endorfinas, melhorando o humor, reduzindo o estresse e aumentando a autoestima.

✅ Maior qualidade de vida – Um corpo mais forte e saudável facilita atividades diárias, melhora a mobilidade e reduz dores, especialmente com o envelhecimento.

✅ Desempenho esportivo – Para atletas, melhorar o desempenho é crucial para alcançar níveis mais altos de performance em competições.

✅ Longevidade – Exercícios regulares associados a um melhor desempenho contribuem para uma vida mais longa e saudável, reduzindo o risco de doenças crônicas.

Como melhorar a performance nos treinos

Os tópicos a seguir mostram os pontos mais relevantes de você seguir em sua rotina de treinos, tanto para buscar resultados melhores quanto mais saúde e proteção contra lesões.

1. Importância do Aquecimento e Alongamento

Antes de iniciar qualquer atividade física, é crucial preparar o corpo adequadamente. O aquecimento eleva a temperatura corporal e aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos, o que ajuda a reduzir o risco de lesões e melhorar o desempenho. 

Alguns dos benefícios do aquecimento incluem a melhoria da flexibilidade, a preparação do sistema cardiovascular e a redução da rigidez muscular.

Existem vários tipos de alongamentos, incluindo estático, dinâmico e balístico:

✅ Estático – É aquele em que um músculo é alongado e mantido numa mesma posição por um período, geralmente de 15 a 30 segundos, e é ideal para o final do treino. 

✅ Dinâmico – Inclui movimentos controlados que levam os músculos a uma amplitude completa de movimento, é recomendado antes do treino. 

✅ Balístico – Envolve movimentos rápidos e repetitivos, deve ser feito com cautela e geralmente é reservado para atletas mais experientes.

2. Nutrição e hidratação adequadas

A alimentação desempenha um papel vital na melhoria do desempenho nos treinos. Consumir os nutrientes certos antes e depois dos exercícios pode otimizar a energia disponível, acelerar a recuperação e maximizar os resultados. 

Antes do treino, é recomendável ingerir carboidratos complexos e proteínas magras para fornecer energia sustentada. Já após o treino, a combinação de proteínas e carboidratos ajuda na recuperação muscular e reposição de glicogênio.

A hidratação também é essencial. A perda de apenas 2% do peso corporal em líquidos pode prejudicar significativamente o desempenho físico. Beber água ao longo do dia, além de consumir bebidas isotônicas durante treinos intensos ou prolongados, ajuda a manter o corpo hidratado e a repor os eletrólitos perdidos pelo suor.

3. Planejamento e periodização do treino.

Definir metas claras e criar um plano de treino estruturado são passos fundamentais para melhorar o desempenho. A periodização do treino, que envolve a divisão do programa em ciclos específicos (ex.: base, construção, pico e recuperação), ajuda a evitar platôs e a promover melhorias contínuas.

Variação é a chave. Incorporar diferentes tipos de exercícios e intensidades não só mantém a motivação, mas também garante que todos os grupos musculares sejam trabalhados de maneira equilibrada. 

É importante revisar e ajustar o plano de treino regularmente com base no progresso e nas respostas do corpo.

4. Descanso e recuperação

O descanso é tão importante quanto o treino. Durante o sono, o corpo realiza reparos celulares e síntese de proteínas, essenciais para a recuperação muscular. Dormir de 7 a 9 horas por noite é ideal para a maioria das pessoas.

A recuperação ativa, que pode incluir atividades leves como caminhadas, alongamentos suaves e yoga, ajuda a reduzir a rigidez muscular e a melhorar a circulação. Massagens e fisioterapia também são eficazes para aliviar tensões e acelerar a recuperação.

5. Técnicas avançadas de treinamento

Para quem busca otimizar os resultados, técnicas avançadas como treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) são excelentes. O HIIT alterna períodos curtos de exercício intenso com recuperação, aumentando a capacidade cardiovascular e queimando mais calorias em menos tempo.

Os exercícios funcionais, que simulam movimentos do dia a dia, melhoram a força, a coordenação e a estabilidade. Combinar o treinamento de força com o cardiovascular é fundamental para um desempenho equilibrado e completo.

6. Monitoramento do progresso

Acompanhar o progresso é crucial para ajustar o plano de treino e garantir que os objetivos estejam sendo alcançados. Manter um diário de treino ou usar aplicativos específicos pode ajudar a registrar os exercícios, pesos, repetições e sensações durante o treino.

A tecnologia, como relógios esportivos e monitores de frequência cardíaca, também fornece dados valiosos sobre o desempenho e a recuperação. Esses dispositivos ajudam a identificar padrões, áreas de melhoria e a ajustar o treino conforme necessário.

7. Aspectos psicológicos do treinamento

A motivação é um fator determinante no sucesso dos treinos. Manter-se motivado pode ser um desafio, mas definir metas realistas e celebrar pequenas conquistas ajuda a manter o foco.

Técnicas de visualização e consciência sobre si mesmo(a) podem melhorar a concentração e reduzir a ansiedade. Praticar a atenção plena durante os exercícios ajuda a manter a forma correta e a evitar lesões.

8. Equipamentos e acessórios

Usar o equipamento correto faz uma grande diferença no desempenho e na segurança. Roupas confortáveis e calçados adequados reduzem o risco de lesões e melhoram o conforto durante os treinos. 

Equipamentos de apoio, como faixas de resistência, luvas e cintos de levantamento de peso, podem oferecer suporte adicional e prevenir lesões. Gadgets como relógios esportivos e monitores de atividade ajudam a acompanhar o desempenho e a motivação.

9. Treinamento personalizado

Contratar um personal trainer pode ser uma excelente opção para quem deseja otimizar o desempenho. Um profissional pode criar um plano de treino personalizado, corrigir sua forma e ainda te motivar.

Treinamentos em grupo também podem ser motivadores e oferecer um senso de comunidade, enquanto o treino individual permite focar em necessidades específicas.

10. Prevenção de lesões

Prevenir lesões é fundamental para manter a continuidade dos treinos. Identificar sinais de alerta no corpo, como dor persistente, é crucial para evitar problemas mais graves.

+ Veja também: Diabetes descompensada: como controlar?

Importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico é um componente crucial para quem busca melhorar o desempenho nos treinos, abrangendo diversas áreas que garantem a segurança, a eficiência e a personalização dos exercícios físicos.

✅ Avaliação inicial completa – Antes de iniciar qualquer programa de treino, uma avaliação médica completa é essencial. Isso inclui exames físicos, avaliações de condição cardiovascular, testes laboratoriais e a análise do histórico de saúde. Esses dados fornecem um panorama detalhado sobre o estado de saúde do indivíduo, ajudando a identificar possíveis restrições ou condições pré-existentes que possam afetar a prática de exercícios.

✅ Identificação de limitações e riscos – Especialistas podem identificar limitações físicas, como problemas articulares, musculares ou cardiovasculares, que podem ser exacerbados pelo exercício intenso. Além disso, condições como hipertensão, diabetes e doenças cardíacas requerem monitoramento e ajustes específicos no programa de treino para evitar complicações.

✅ Orientação personalizada – Com base nas avaliações, é possível oferecer orientações personalizadas sobre o tipo, a intensidade e a frequência dos exercícios. Isso ajuda a criar um plano de treino que maximiza os benefícios e minimiza os riscos, adaptado às necessidades e capacidades individuais.

✅ Prevenção de lesões – O acompanhamento médico regular permite a identificação precoce de sinais de sobrecarga ou lesões incipientes. Recomendações sobre técnicas corretas, equipamentos apropriados e a importância do aquecimento e do alongamento ajudam a prevenir lesões comuns, como entorses, distensões e lesões por esforço repetitivo.

✅ Monitoramento contínuo – A prática de exercícios deve ser monitorada continuamente, especialmente em indivíduos com condições de saúde crônicas ou aqueles que estão retornando à atividade física após um período de inatividade. Check-ups regulares garantem que o plano de treino continue adequado e seguro, ajustando-o conforme necessário.

✅ Suporte nutricional e suplementação – Especialmente profissionais especializados em medicina esportiva, podem fornecer orientação sobre nutrição e suplementação, essenciais para a recuperação muscular e o desempenho. Podem também recomendar dietas específicas e suplementos que complementem o regime de exercícios de maneira segura e eficaz.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, ao detectar e tratar precocemente possíveis problemas ou mesmo prevenir seu surgimento.

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Úlceras varicosas: causas, riscos e tratamentos!

As úlceras varicosas são lesões que podem surgir principalmente nas pernas, devido a problemas circulatórios. 

Caso não sejam identificadas e tratadas precocemente, podem se agravar e levar a inúmeros desconfortos e riscos para a pessoa afetada, inclusive com risco à vida.

A seguir vamos te explicar em detalhes o que é esse problema, quais as suas causas, riscos, bem como as formas de diagnóstico e tratamento.

Continue a leitura!

O que são úlceras varicosas e como identificar

O que são úlceras varicosas e como identificar

As úlceras varicosas são feridas crônicas (persistentes), que se desenvolvem principalmente nas pernas, devido à insuficiência venosa crônica

Elas ocorrem quando as válvulas das veias das pernas não funcionam corretamente, levando ao acúmulo de sangue e aumento da pressão nas veias. Esse aumento de pressão danifica a pele e tecidos próximos, resultando na formação de feridas (úlceras).

úlceras

Geralmente aparecem na parte inferior da perna, especialmente ao redor dos tornozelos. Podem variar em tamanho, mas essas feridas são geralmente rodeadas por pele endurecida, descolorida ou manchada.

São consideradas crônicas porque tendem a cicatrizar lentamente e podem persistir por semanas, meses ou até anos, se não forem tratadas adequadamente.

Como identificar úlceras varicosas?

Identificar precocemente os sintomas das úlceras varicosas é crucial para buscar tratamento médico adequado e evitar complicações. Aqui estão os principais sintomas:

✅ A dor é um sintoma comum e pode variar de leve a intensa. A dor tende a piorar ao ficar de pé por longos períodos e pode melhorar ao elevar as pernas.

✅ Inchaço ao redor da área afetada, especialmente nos tornozelos, é frequente. O inchaço tende a piorar ao longo do dia e pode diminuir durante a noite.

✅ A pele ao redor da úlcera pode se tornar marrom ou descolorida, indicando má circulação e danos aos tecidos.

✅ Sensação de coceira ao redor da úlcera é comum e pode levar a arranhões, agravando a lesão.

✅ As úlceras podem liberar um líquido claro ou amarelado (exsudato) que, em casos de infecção, pode se tornar purulento.

✅ Muitas pessoas relatam uma sensação de “peso” ou cansaço nas pernas, que pode ser um sinal de insuficiência venosa.

✅ A pele ao redor da úlcera pode endurecer, uma condição conhecida como lipodermatoesclerose, indicando inflamação crônica e danos aos tecidos.

Identificar corretamente as úlceras varicosas e seus sintomas é crucial para um manejo adequado. Sem tratamento adequado, elas podem levar a várias complicações, incluindo infecções e inflamação crônica da pele. A cicatrização inadequada ou a recorrência das úlceras é comum, tornando o acompanhamento médico essencial para prevenir complicações.

O que causa úlceras varicosas?

O que causa esse problema?

As úlceras varicosas são causadas principalmente por insuficiência venosa crônica, uma condição em que as veias das pernas não conseguem bombear o sangue de volta ao coração de maneira eficiente. 

Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de úlceras varicosas são:

Disfunção das válvulas venosas: As válvulas nas veias das pernas ajudam a impedir o refluxo do sangue. Quando essas válvulas falham ou se tornam ineficazes, o sangue pode acumular-se nas pernas, aumentando a pressão nas veias (hipertensão venosa).

Danos nas veias: Danos nas veias, devido a traumas, cirurgias ou trombose venosa profunda (TVP), podem levar à insuficiência venosa. A TVP é uma condição onde coágulos sanguíneos se formam nas veias profundas das pernas, danificando as válvulas venosas.

Fatores de risco para úlceras varicosas

Apesar de não serem os principais, diversos fatores favorecem o surgimento de úlceras varicosas, como:

Varizes: As varizes são veias dilatadas e tortuosas que resultam de válvulas venosas defeituosas. Elas são um indicador de insuficiência venosa e aumentam o risco de desenvolvimento de úlceras varicosas.

História familiar: A predisposição genética para problemas venosos pode aumentar a probabilidade de desenvolver insuficiência venosa e, consequentemente, úlceras varicosas.

Idade: O risco de insuficiência venosa e úlceras varicosas aumenta com a idade, pois as válvulas venosas podem se enfraquecer ao longo do tempo.

Sexo: As mulheres são mais propensas a desenvolver insuficiência venosa, especialmente devido a fatores hormonais e gravidez, que podem aumentar a pressão nas veias das pernas.

Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional nas veias das pernas, contribuindo para a insuficiência venosa.

Estilo de vida: Longos períodos de sedentarismo ou ficar de pé podem dificultar o fluxo sanguíneo nas pernas, aumentando o risco de insuficiência venosa. A falta de exercício físico regular também é um fator contribuinte.

Gravidez: Durante a gravidez, o volume de sangue aumenta para sustentar o bebê em crescimento, o que pode sobrecarregar as veias das pernas. Além disso, o útero em crescimento pode pressionar as veias da pelve, dificultando o retorno venoso.

História de trauma: Lesões anteriores nas pernas podem danificar as veias e válvulas, predispondo o indivíduo ao desenvolvimento de úlceras varicosas.

Compreender as causas das úlceras varicosas é fundamental para a prevenção e o manejo adequado dessa condição. A identificação precoce dos fatores de risco e a adoção de medidas preventivas podem ajudar a minimizar os riscos e favorecer uma solução mais rápida do problema.

Quais os riscos envolvidos?

Quais os riscos envolvidos?

Caso não sejam tratadas de maneira adequada e em tempo hábil, as úlceras varicosas podem levar a uma série de complicações sérias e impactar significativamente a qualidade de vida da pessoa. Confira, a seguir, os principais riscos:

Celulite

A pele ao redor da úlcera pode se infectar, levando a uma infecção bacteriana da pele e dos tecidos subcutâneos chamada celulite. Os sinais incluem vermelhidão, calor, dor e inchaço ao redor da úlcera.

Dor crônica e desconforto

As úlceras varicosas são frequentemente dolorosas e, sem tratamento, a dor pode se tornar crônica e debilitante, afetando a mobilidade e a qualidade de vida do paciente.

Cicatrização deficiente

A falta de tratamento adequado pode levar à cicatrização lenta ou à falha na cicatrização das úlceras. Isso pode resultar em feridas abertas persistentes que podem durar meses ou anos.

Cicatrizes permanentes

Mesmo após a cicatrização, podem deixar cicatrizes permanentes e áreas de pele descolorida e endurecida.

Inflamação crônica

A inflamação crônica pode levar ao endurecimento e espessamento da pele e dos tecidos próximos, uma condição conhecida como lipodermatoesclerose, que pode limitar a mobilidade e causar dor intensa.

Dermatite ocre

A deposição de hemossiderina, um pigmento derivado do sangue, pode causar dermatite ocre, caracterizada por manchas marrom-avermelhadas na pele ao redor da úlcera.

Úlceras recorrentes

Sem o tratamento adequado da insuficiência venosa relacionada ao problema, as úlceras varicosas têm alta probabilidade de recorrência. Isso pode levar a um ciclo de cicatrização e reabertura das feridas.

Problemas circulatórios

A insuficiência venosa crônica não tratada pode agravar-se, aumentando o risco de outras complicações circulatórias, como trombose venosa profunda (TVP), que é a formação de coágulos nas veias profundas das pernas. A TVP pode ser potencialmente perigosa se um coágulo se deslocar para os pulmões, causando embolia pulmonar.

Perda da qualidade de vida

As complicações associadas às úlceras varicosas podem limitar a capacidade da pessoa realizar atividades diárias normais, levando a um impacto negativo na qualidade de vida.

Osteomielite

Em casos graves, a infecção pode se espalhar para os ossos próximos, resultando em osteomielite, que é uma infecção óssea difícil de tratar e que pode exigir intervenção cirúrgica.

Septicemia

Infecções severas podem entrar na corrente sanguínea, causando septicemia (infecção generalizada), uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato.

👉 Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Úlceras varicosas: diagnóstico e tratamento

Úlceras varicosas: diagnóstico e tratamento

O diagnóstico das úlceras varicosas envolve uma avaliação clínica detalhada e, frequentemente, exames adicionais para determinar a causa subjacente e a gravidade da condição.

Angiologistas ou cirurgiões(ãs) vasculares em geral colhem informações sobre o histórico médico da pessoa, incluindo sintomas, duração das úlceras, histórico de doenças venosas, traumas nas pernas e fatores de risco como obesidade, gravidez e histórico familiar de varizes.

O exame físico inclui a inspeção visual da úlcera e da pele ao redor, quanto à localização, tamanho, profundidade e características da úlcera, além de verificar sinais de infecção ou inflamação.

A palpação das pernas pode revelar varizes e áreas de endurecimento ou sensibilidade, indicando insuficiência venosa ou infecção.

Já em termos de exames geralmente usados para investigar e diagnosticar quadros de úlceras varicosas, os principais são:

✅ Ultrassonografia com doppler: Esse exame é fundamental para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias das pernas. Ele ajuda a identificar insuficiência venosa, refluxo nas válvulas venosas e obstruções nas veias.

✅ Pletismografia venosa: Mede a capacidade das veias de transportar sangue de volta ao coração, avaliando a função venosa global.

✅ Análise de cultura da ferida: Se houver sinais de infecção, uma amostra do exsudato da úlcera pode ser coletada para análise microbiológica, identificando organismos infecciosos e determinando a sensibilidade a antibióticos.

Tratamentos para úlceras varicosas

O tratamento das úlceras varicosas envolve uma abordagem multifacetada para promover a cicatrização da ferida, tratar a insuficiência venosa e prevenir que o problema volte a ocorrer. As opções de tratamento incluem:

✅ Limpeza da úlcera: A limpeza regular da úlcera com soluções salinas ou antissépticas suaves ajuda a remover detritos e prevenir infecções.

✅ Desbridamento: A remoção de tecido morto ou infectado é essencial para promover a cicatrização. O ideal é que seja feito por profissional habilitado, a fim de evitar lesões e complicações.

✅ Curativos: Curativos especiais, como curativos de hidrocolóide, alginato ou espuma, são usados para manter um ambiente úmido na ferida, promover a cicatrização e absorver o exsudato.

✅ Meias de compressão: Meias de compressão graduada ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas, reduzindo o inchaço e a pressão venosa. São essenciais no tratamento da insuficiência venosa e na prevenção de úlceras recorrentes.

✅ Bandagens de compressão: Bandagens de compressão de curto alongamento ou múltiplas camadas são utilizadas para fornecer compressão uniforme e suporte às veias.

✅ Antibióticos: Se houver infecção, antibióticos orais ou tópicos podem ser prescritos.

✅ Analgésicos: Medicamentos para alívio da dor podem ser necessários para controlar a dor associada às úlceras.

✅ Escleroterapia: Um agente esclerosante é injetado nas varizes para fechá-las, melhorando o fluxo sanguíneo nas veias saudáveis.

✅ Cirurgia de varizes: Procedimentos como a ligadura e stripping de veias, ablação por laser ou radiofrequência podem ser realizados para remover ou fechar as veias danificadas.

✅ Cirurgia de bypass venoso: Em casos graves, pode ser necessário criar um bypass venoso para redirecionar o fluxo sanguíneo ao redor das veias bloqueadas ou danificadas.

Independente da gravidade do quadro, sempre será importante fazer mudanças também no estilo de vida, como a prática de atividades físicas regulares, como caminhadas, que ajudam a melhorar a circulação nas pernas. 

Elevar as pernas acima do nível do coração algumas vezes ao dia também pode reduzir o inchaço e melhorar o retorno venoso, bem como manter um peso saudável, a fim de reduzir a pressão nas veias das pernas.

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Doenças tratadas por um cardiologista

O corpo humano é suscetível a ação de uma variedade de doenças, cada uma com suas causas, sintomas e perigos. Dentre elas, podemos destacar as cardiopatias, doenças que comprometem as estruturas e o funcionamento do coração, afetando o desempenho do órgão como um todo.

No entanto, mesmo que perigosas, as doenças do coração ainda podem ser diagnosticadas e tratadas, de preferência por um cardiologista.

E é justamente sobre isso que trataremos no artigo de hoje, sobre as principais doenças tratadas por um cardiologista. Quer saber mais? Então não deixe de conferir a seguir.

Quando devo me consultar com um cardiologista?

São várias as razões que podem levar uma pessoa a se consultar com um cardiologista, entre as principais, destacamos:

  • Histórico familiar – as doenças cardíacas também estão ligadas a fatores genéticos, por isso, pacientes que possuem parentes próximos que sofrem de alguma doença do coração devem se consultar regularmente;
  • Doenças preexistentes – outras doenças como a diabetes e o colesterol alto, representam um fator de risco para a saúde cardíaca dos pacientes, podendo acarretar em uma série de complicações para o coração.
  • Idade avançada – com o passar dos anos, as estruturas do corpo, como órgãos, músculos e tendões, começam a se desgastar. Não seria diferente com o sistema cardíaco. Por conta disso, é importante que pessoas a partir dos 55 anos se consultem com maior frequência.
  • Sintomas de cardiopatias – falta de ar, dores no peito, palpitações, cansaço em excesso, tonturas e desmaios são só alguns dos muitos sintomas capazes de indicar para os pacientes, que chegou a hora de consultar um cardiologista.

Independente dos fatores abordados anteriormente, é sempre importante visitar o cardiologista ao menos uma vez ao ano, dessa forma todos os pacientes, mesmo aqueles que não apresentam fatores de risco, conseguem monitorar e cuidar do coração, prevenindo uma série de doenças e problemas. 

Para se informar ainda mais sobre quando você deve procurar um cardiologista, confira:

Quando consultar um cardiologista?

Quais são as principais doenças tratadas pelo cardiologista? 

É claro que você já sabe que a pressão alta é tratada pelo cardiologista, e que se não for tratada,  pode causar graves complicações como o derrame cerebral, certo?

Mas, existem outras doenças menos conhecidas, também importantes, que listaremos abaixo para você se informar melhor:

1. Insuficiência cardíaca

A Insuficiência cardíaca é definida como a incapacidade de enchimento ou de esvaziamento adequado do coração — fazendo com que o sangue oxigenado não chegue aos órgãos — e o sangue rico em gás carbônico fique represado nas veias pulmonares. É o chamado “coração fraco”. 

Geralmente ocorre quando um coágulo sanguíneo — ou camada de gordura — (aterosclerose) inviabiliza por meio de um bloqueio, a passagem de sangue para o coração. Isso resulta em uma falta de oxigenação e necrose do músculo cardíaco, que passa a não funcionar adequadamente.

A hipertensão, doenças de válvulas cardíacas, diabetes, envelhecimento, alcoolismo e quimioterapia também podem causar insuficiência cardíaca. 

Os principais sintomas da insuficiência cardíaca incluem: a falta de ar (inicialmente aos esforços e por fim ao repouso), falta de ar ao se deitar (que se alivia quando fica de pé), cansaço, dor no lado direito do abdômen e emagrecimento. 

Mais informações você encontra em:
Insuficiência cardíaca: o que é e como identificar seus sinais no dia a dia! 

2. Angina

A angina é a dor no peito causada pela falta de sangue oxigenado em uma parte do coração, devido à uma obstrução por placa de gordura, causando necrose do músculo cardíaco. 

Geralmente é uma dor relacionada ao esforço físico ou emoções;  que melhora com o repouso e se caracteriza por ser em aperto ou pressão,  se irradiando para o queixo, braços ou dorso, associada a sudorese e náuseas.

Em mulheres, idosos ou diabéticos o quadro pode ser diferente, apenas com cansaço, náuseas, mal estar na região do estômago e pontadas no peito. 

3. Endocardite 

Consiste na inflamação da camada membranosa que reveste a parte interna do coração, de suas válvulas cardíacas, ou ainda de dispositivos implantados no coração, como: marca-passos, próteses valvares e cardiodesfibriladores.

Por se tratar de um órgão oco, o coração é cheio de câmaras vazias, e é justamente nesses lugares onde a infecção ocorre, normalmente causada pela ação de algum germe que se anexou ao órgão, ou à estes dispositivos. 

O paciente geralmente apresenta febre persistente, calafrios, e alterações no exame de sangue e na ecocardiografia.

4. Miocardite

Trata-se de uma doença causada por uma ação infecciosa, geralmente viral, que inflama a camada muscular do coração, chamada  miocárdio. Isso   enfraquece o desempenho do mesmo, podendo resultar em insuficiência cardíaca , frequência cardíaca alterada,  e até mesmo morte súbita. 

Os vírus mais comuns são adenovirus, herpes simples, influenza, citomegalovirus e hepatite C. Os sintomas são: dor torácica, palpitações, desmaios e falta de ar. 

5. Arritmia cardíaca 

Nada mais é que um distúrbio do ritmo cardíaco, ou seja,  um erro no envio ou na recepção dos impulsos elétricos por parte do coração. 

Esse problema provoca uma sensação de desconforto, como se o coração do paciente tivesse deixado de bater por um pequeno momento, ou se estivesse batendo rápido demais. 

Os sintomas dependem da gravidade da doença, desde indivíduos assintomáticos, até aqueles que apresentam palpitações, tonturas, desmaios, cansaço e dor torácica. 

6. Valvulopatias

As quatro válvulas que o coração possui (aórtica, mitral, tricúspide e pulmonar) são importantíssimas para a circulação de sangue dentro do órgão. 

Quando qualquer uma delas apresenta algum tipo de anomalia, principalmente durante sua abertura e/ou fechamento, temos um caso de valvulopatia. 

Esse tipo de problema tende a causar dores no peito, fadiga, dificuldade de respirar, cansaço excessivo durante a realização de exercícios e até episódios de desmaio. 

Vale ressaltar que todas as doenças citadas acima podem causar sintomas com intensidades diferentes, podendo variar de acordo com o grau da doenças e das características físicas de cada paciente, especialmente no que diz respeito ao sistema cardiovascular.

Veja também

Hirsutismo: o que é, sintomas e como tratar?

Qual a importância da prevenção? 

Em resumo, a importância de se consultar com um médico cardiologista pode ser compreendida quando paramos para analisar dados sobre a saúde do coração da população do país. Documentos da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) registram números anuais bastante assustadores. 

Cerca de 14 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de doença cardíaca, sendo que deste total, ao menos 380 mil vêm a falecer decorrente de complicações destas doenças, especialmente quando elas surgem de forma silenciosa, apresentando ainda mais riscos para o paciente.  

Além dos altos índices registrados pelos brasileiros, outras razões também são importantes na hora de priorizar a prevenção, como a busca por melhores condições físicas, melhora na saúde em geral e pela longevidade.

Para todas essas finalidades, a consulta com o cardiologista é indispensável, especialmente quando é feita regularmente, já que este é um dos maiores aliados no combate e prevenção das doenças do coração.  

Cardiologista é na CLAF – Clínica da Família 

Agora que você está mais informado sobre as principais doenças tratadas por um cardiologista, que tal conhecer um lugar para realizar suas consultas e acompanhamentos? 

A CLAF é referência quando o assunto são os cuidados com a saúde cardíaca!

Nossa clínica conta com uma vasta equipe de profissionais especializados, pronta para te atender nas mais diversas necessidades, desde a realização de exames de rotina até o encaminhamento para a execução de procedimentos mais complexos.

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Quando consultar um cardiologista?

Quando consultar um cardiologista?

A cardiologia está entre as áreas mais importantes para a medicina, sendo a principal responsável pelos cuidados do coração e tratamento de uma variedade de doenças. Entretanto, mesmo tendo conhecimento sobre a importância dessa especialidade médica, nem todas as pessoas sabem a hora correta de se consultar um cardiologista.

E é justamente sobre esse importante assunto que falaremos no artigo de hoje. Acompanhe!

Quando é recomendado se consultar com um cardiologista? 

Não existe apenas uma resposta para essa pergunta, mas a recomendação é de que as consultas com o cardiologista sejam feitas uma vez ao ano, durante os famosos check-ups, especialmente nos casos em que o paciente possui idade  acima dos 45 anos em homens e acima dos 50 anos em mulheres, ou histórico familiar de problemas cardiovasculares,  ou ainda  outros problemas de saúde;  como diabetes e obesidade, ou aumento dos níveis de colesterol. 

Para mais informações sobre os cuidados da mulher acima dos 50 anos, confira:

Menopausa: como ela afeta o peso e a saúde cardiovascular

Essa recomendação específica acontece,  pois, com o passar do tempo e com a ação de outras doenças, o corpo se torna mais suscetível às patologias cardiovasculares. Isso ocorre especialmente se não houver um cuidado adequado ao longo da vida, como por exemplo a  falta de atividade física regular, má alimentação, tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas,  etc.

Veja também

Hirsutismo: o que é, sintomas e como tratar?

Quando consultar um cardiologista com urgência? 

Determinadas cardiopatias não trazem riscos importantes à saúde , porém;  em certos casos, o atendimento médico imediato é essencial para evitar que o pior aconteça. Nessas situações, alguns sintomas podem ser o aviso ideal de que chegou a hora de procurar um médico.

Nos tópicos abaixo você confere alguns destes principais sintomas.

  • Palpitação;
  • Fortes dores no peito;
  • Casos de desmaios frequentes;
  • Cansaço excessivo e recorrente;
  •  Aceleração cardíaca sem motivo aparente;
  • Dores de cabeça ou no braço sem razão aparente.

Conheça mais alguns sintomas no artigo:
13 sinais de que você precisa procurar um cardiologista!

Qual é o papel do cardiologista?

Em resumo, o cardiologista é o médico especializado em tudo que se refere ao coração, como: suas principais estruturas, funcionamento, doenças e cuidados. É o profissional responsável por garantir a saúde do órgão.

Nesse sentido, o médico especialista atua por meio de consultas, diagnósticos, tratamento de doenças e disfunções, prescrição de medicamentos e cirurgias, procedimentos médicos e muito mais. Tudo voltado para a garantia da saúde cardiovascular dos pacientes.

Veja também:
Insuficiência cardíaca: o que é e como identificar seus sinais no dia a dia

Onde encontrar um cardiologista em Brasília 

Agora que você já sabe quando deve consultar um cardiologista, que tal conhecer um lugar para essa consulta tão importante?

A CLAF  está aqui para te ajudar! Garantimos os cuidados da saúde cardiovascular de vários pacientes do Distrito Federal e Entorno. Tudo isso, graças a nossa equipe médica especializada nas mais diferentes áreas da saúde do coração, e equipamentos de ponta, prontos para atender qualquer tipo de necessidade.

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Hipertensão arterial: como prevenir e diagnosticar corretamente!

No mês de abril, mais especificamente no dia 26, é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma data importante, já que somente no Brasil, 30% dos adultos sofrem desse mal.

Por ser uma das chamadas “doenças silenciosas”, ou seja, que não dão sinal no início, a pressão alta acaba sendo ainda mais perigosa, já que muitas vezes é detectada quando já causou enormes danos, como AVCs e até cegueira.

Nos tópicos abaixo, você vai entender o que é a hipertensão, como é feito o diagnóstico corretamente, além de informações preciosas sobre prevenção e cuidados.

Confira!

O que é a hipertensão arterial? 

A hipertensão arterial é uma doença crônica (sem cura), causada pelo endurecimento da parede das artérias, o que limita sua capacidade de se expandir, aumentando a pressão em seu interior.

A pressão alta tem origem principalmente genética, mas os hábitos de vida também exercem um importante papel para o seu surgimento. Mesmo pessoas com uma tendência genética a ter o problema, podem adiar, minimizar ou mesmo evitar o quadro se mantiverem  os cuidados necessários.

Por não apresentar sinais claros de que esteja ocorrendo, a hipertensão acaba sendo extremamente perigosa, já que sua ação pode trazer danos ao cérebro (como derrame cerebral), insuficiência renal, cegueira, problemas cardíacos e prejuízo para a circulação.

Como a hipertensão é diagnosticada?

Para ser diagnosticado como hipertenso, o paciente precisa apresentar níveis pressóricos repetidamente acima de 140x 90mm mmHg em diferentes dias.

No entanto, para se fechar o diagnóstico, os profissionais costumam solicitar confirmação com exame de MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial), que é uma avaliação em que se instala um dispositivo no paciente para monitorar sua pressão durante 24 horas.

Durante todo o dia o aparelho monitora o comportamento pressórico do paciente, inclusive durante o sono, trazendo uma média desses valores, permitindo ao médico fechar o diagnóstico com mais certeza.

Uma recomendação geral de cuidado é que pacientes não hipertensos, que apresentem valores acima de 12/8 mmHg, procurem um cardiologista para investigar. Já os pacientes sabidamente hipertensos, que apresentem 18  ou mais mmHg de pressão sistólica ou 12 ou mais mmHg de pressão diastólica, busquem  um pronto-socorro imediatamente. 

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Dicas para se proteger da pressão alta

Confira abaixo importantes ações e hábitos que te ajudarão a evitar a hipertensão ou mantê-la sob controle:

1. Controle o consumo de sódio

Muita gente pensa que o grande risco para a hipertensão é o sal, quando na verdade é uma substância presente no sal – o sódio – que aumenta o risco. Essa diferenciação é importante para sabermos que diversos tipos de alimentos podem ser nocivos,como: salgadinhos,  presunto, salame, macarrão instantâneo, temperos e molhos prontos, queijos, pães e congelados .

Mesmo alimentos doces podem ser ricos em sódio, como refrigerantes.

O excesso de sódio puxa mais água para o interior das artérias,  sobrecarregando o coração e agravando o problema.

A quantidade máxima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 2 gramas de sódio por dia (ou 5 gramas de sal).

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2. Fique atento ao peso

O excesso de gordura corporal, especialmente na região abdominal, tem forte ligação com os casos de pressão alta, além de estar relacionada a outras doenças, como diabetes e infarto.

Por isso, procure se manter dentro do peso ideal, optando por uma alimentação mais saudável e pela prática de exercícios físicos diários.

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3. Evite o cigarro e controle o consumo de álcool

O hábito de fumar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas são fatores comprovadamente prejudiciais à saúde, por diversos motivos. No caso da hipertensão arterial não é diferente.

O excesso de álcool e as substâncias nocivas do cigarro têm o poder de liberar adrenalina como o álcool e causas arterial endurecimento e irregularidades nas paredes das artérias como o cigarro,  fatores que dificultam a circulação e aumentam a pressão. 

4. Controle o estresse excessivo

As questões mentais também podem contribuir para o desenvolvimento de um quadro de pressão alta, por isso, não as negligencie.

Quando nos estressamos ou ficamos ansiosos, nosso organismo libera substâncias como cortisol e adrenalina, que têm o poder de elevar a pressão.

Algumas sugestões:

  • Procure respeitar seus limites.
  • Avalie o que realmente é prioridade e o que pode esperar (ou ser delegado).
  • Reserve momentos para descansar a mente, fazendo coisas que te dão prazer.
  • Se for o caso, busque a ajuda de um psicólogo.

5. Valorize a Vitamina D

A vitamina D, sintetizada pela exposição à luz do sol, é uma forte aliada na busca pelo equilíbrio circulatório, e sua carência contribui para o aumento da pressão arterial.

Para isso, estabeleça uma rotina de se expor por curtos períodos – 10 a 15 minutos – ao sol diariamente. Converse com seu médico quanto à indicação de dosar os níveis dessa vitamina e, se for o caso, invista em suplementação.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Hipertensão arterial: o acompanhamento médico é fundamental

Além de todas as medidas e cuidados citados acima, vale ressaltar um dos mais importantes: o acompanhamento médico.

Tanto para os pacientes diagnosticados com pressão alta quanto para aqueles que não possuem o problema, é fundamental manter uma rotina de avaliações regulares.

Como vimos, a hipertensão é uma doença traiçoeira, que não dá sinais até que esteja bastante grave, causando diversos problemas. Por isso, o diagnóstico precoce e o devido tratamento são fundamentais.

Nesse sentido, você pode contar com a Clínica CLAF.

Somos especializados em cuidados com a saúde da mulher e oferecemos um time de profissionais experientes e preparados, com cardiologistas,  endocrinologistas, angiologistas,  ginecologistas, mastologistas e , em uma estrutura confortável e acolhedora.

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Insuficiência cardíaca: o que é e como identificar seus sinais no dia a dia!

A insuficiência cardíaca é um problema cardiovascular que leva à perda progressiva da capacidade do coração de realizar suas funções e, caso não seja tratada, pode evoluir para riscos graves.

Levantamentos atuais mostram que mais de 300 mil idosos no Brasil sofrem com esse problema, e a expectativa é de um aumento de cerca de 46% nos próximos 15 anos.

Mas, o que é a insuficiência cardíaca? Como identificar seus sinais no dia a dia? Como é feito o tratamento?

Essas e outras respostas nos próximos parágrafos. Acompanhe!

O que é insuficiência cardíaca?

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica, multifatorial, que leva à perda gradual da potência cardíaca, tanto para bombear o sangue para todo o corpo quanto para o retorno do sangue e enchimento do coração; daí ser conhecida popularmente como “coração fraco”.

O problema é tido como consequência de uma série de condições cardiovasculares que, se não tratadas ou resolvidas adequadamente, vão debilitar gradualmente a capacidade de trabalho do coração.

Com a capacidade reduzida do coração para distribuir nutrientes e oxigênio por meio do bombeamento do sangue, o paciente passa a sentir uma maior fadiga ao realizar atividades, e o sangue pode ficar retido em algumas regiões e membros, gerando maior retenção líquida (inchaço nos pés e tornozelos, por exemplo).

Esses são apenas os sintomas menos graves desse problema, sendo importante citar que a insuficiência tem alto índice de mortalidade, e estatísticas mostram que mais de 50% dos pacientes não sobrevivem mais do que 5 anos após o diagnóstico.

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Hipertensão arterial: o que é, seus (sérios) riscos e como prevenir 

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Causas da insuficiência cardíaca

Como dito acima, a insuficiência cardíaca não é causa, mas consequência de diversas outras condições que, quando não adequadamente identificadas e tratadas, podem levar à falência do coração, com todas as consequências disso.

Abaixo você confere as principais causas que podem resultar em insuficiência cardíaca:

  • Hipertensão arterial não controlada.
  • Infarto agudo do miocárdio que não recebeu o devido tratamento.
  • Problemas em válvulas cardíacas não resolvidos.
  • Inflamações no músculo cardíaco, geralmente causadas por vírus ou pela doença de Chagas. 
  • Uso de drogas ou bebidas alcoólicas em excesso.
  • Diabetes.
  • Tabagismo. 

🚨 Cuidados preventivos da insuficiência cardíaca

Avaliando as causas acima, podemos concluir que as melhores formas de prevenção para a insuficiência cardíaca são evitar ou tratar precocemente a pressão alta, cuidar da alimentação para evitar a elevação do colesterol, realizar exercícios físicos regulares (caminhadas, corrida, bicicleta), controlar seu peso e manter os check-ups regulares com o cardiologista, principalmente após os 40 anos.

🚨 E para quem já tem o problema?

Para as pessoas que já apresentam um quadro de insuficiência do coração, os cuidados mais importantes no dia a dia são:

  • Manter o acompanhamento médico regular e seguir suas orientações.
  • Moderar o consumo de líquidos, já que isso aumenta o esforço do coração.
  • Reduzir o consumo de sal, uma vez que o sódio aumenta a retenção líquida.
  • Manter uma dieta que seja “boa para o coração”, com menos gorduras saturadas (carnes gordas, queijos amarelos, manteiga, embutidos, etc.), preferindo as “gorduras boas” (azeites, castanhas, peixes, etc.).
  • Diminuir o consumo de carboidratos simples, principalmente doces.

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Quais os principais sintomas

Os sintomas da insuficiência cardíaca tendem a ir progredindo de forma gradual e progressiva.

Os sinais iniciais começam a ser percebidos em situações nas quais o coração é mais exigido, como durante atividades físicas ou de esforço; ocasiões em que o paciente apresenta importante cansaço mesmo após pouco tempo de esforço.

Caso não seja identificado e tratado, o quadro tende a se intensificar, a ponto de prejudicar bastante a qualidade de vida, tornando ações simples – como pentear o cabelo ou mesmo conversar – em esforços importantes para o(a) paciente. 

🚨 Quais sinais no dia a dia devem servir de alerta?

Como as doenças cardiovasculares costumam ser “silenciosas”, ou seja, não dão sinais claros, até que estejam avançadas, é importante ficarmos atentos a pequenos alertas no dia dia, que podem indicar a presença de uma insuficiência cardíaca:

  • Calçados que passam a ficar mais apertados. Isso pode significar um aumento da retenção de líquidos.
  • Necessidade de elevar a posição do corpo para dormir (com mais travesseiros), por dificuldades respiratórias.
  • Sensação de frio constante em mãos e pés.
  • Tosse frequente e falta de ar.
  • Sentir-se muito cansado em atividades que antes não causavam esse desgaste.

Como tratar a insuficiência cardíaca?

Como dito anteriormente, a insuficiência é uma consequência de outras doenças que afetam a saúde cardiovascular, desta forma ela também pode ser um importante sinal de uma comorbidade mais grave que precisa ser tratada.

Como sempre, o ideal é agir de forma preventiva, para que o problema não se estabeleça. Nesse sentido, as avaliações preventivas – com um(a) cardiologista – são fundamentais.

No entanto, para pacientes com suspeita do problema, o(a) profissional geralmente inicia a investigação com a realização de exames cardíacos, como eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia do tórax ou ainda um teste de esforço.

Além disso, é feita uma análise do histórico cardiológico pessoal e familiar do(a) paciente, bem como dos sintomas.

A avaliação e a conclusão do cardiologista é que irá direcionar essa abordagem, mas vale lembrar que existem hoje formas modernas e eficazes de tratamento. O que ocorre, muitas vezes, é que a insuficiência geralmente exige bastante comprometimento por parte do paciente, tanto com os cuidados no dia a dia (citados acima), o acompanhamento médico regular e o uso das medicações prescritas. 

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Esperamos que este artigo tenha te ajudado a compreender melhor o que é a insuficiência cardíaca, seus sinais e tratamentos.

Como vimos, o acompanhamento com cardiologista de forma regular – mesmo na ausência de sintomas – e a realização dos exames preventivos são as medidas mais importantes para prevenir o problema.

Porém, para os casos em que o problema já está ocorrendo, a medicina hoje oferece inúmeras formas de tratamento, mas o primeiro passo é a consulta médica.

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Hipertensão arterial: o que é, seus (sérios) riscos e como prevenir!

Pesquisas da Sociedade Brasileira de Hipertensão revelam que cerca de 30% da população brasileira tem a pressão mais alta que o desejado, o que é um número bastante elevado, considerando os riscos que este problema traz.

E pelo fato de ser uma doença considerada “silenciosa”, ou seja, que não manifesta sintomas claros, isso a torna ainda mais perigosa, pois isso leva a demora no diagnóstico e tratamento.

Muitos não sabem, mas a hipertensão arterial está diretamente ligada a diversos riscos sérios, sendo responsável por:

  • Cerca de 65% dos infartos do miocárdio.
  • Quase 80% dos episódios de AVC.
  • De 40% a 50% dos problemas nos rins.

Se você quer conhecer melhor esse problema que afeta tantas pessoas e pode causar tantos problemas graves, continue a leitura.

O que é a hipertensão arterial?

A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença cardiovascular, crônica (sem cura), caracterizada quando a pressão sanguínea nas artérias se mantêm continuamente em valores iguais ou superiores a 14 por 9 mmHg (milímetros de mercúrio).

Essa doença faz com que o coração se esforce muito mais para bombear sangue para todo o corpo, o que pode levar a problemas como insuficiência cardíaca, além de diversas outras condições, como veremos adiante.

Pelo fato dessa elevação pressórica ser causada por uma maior rigidez das paredes das artérias, isso também eleva o risco de rompimentos (com possíveis sangramentos) ou de isquemias, que é quando ocorre um bloqueio do fluxo sanguíneo nos vasos, causando inúmeros riscos, tanto para o músculo cardíaco (infarto) quanto para o cérebro (AVC isquêmico).

Além disso, um quadro prolongado e sem tratamento pode reduzir o fluxo de nutrientes para diversos órgãos e tecidos do corpo, aumentando as chances de problemas nos olhos, nos rins, entre outros.

Como Cortar a Menstruação Rápido?

Quais os sintomas da hipertensão?

Na grande maioria dos casos, a pressão elevada não vai manifestar qualquer sintoma, o que a torna ainda mais perigosa. Por isso a recomendação de que o(a) paciente mantenha o hábito de fazer medições regulares da pressão arterial.

No entanto, em casos mais graves, com valores bastante elevados, podem ser percebidos alguns sintomas, que os(as) pacientes referem como:

  • Sensação de sufocamento;
  • Dificuldade para enxergar;
  • Dores na região torácica 
  • Zumbido no ouvido;
  • Dores de cabeça;
  •  Ansiedade;
  • Estresse;
  • Tontura.

Novamente, fica o alerta de não aguardar por sintomas para acompanhar os níveis de sua pressão. Trata-se de um cuidado simples, rápido, que pode ser feito gratuitamente em qualquer posto de saúde ou mesmo com aparelhos domésticos.

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Causas e principais fatores de risco da hipertensão

Nos tópicos abaixo, você confere os fatores que podem levar ao quadro de pressão alta, bem como os grupos de pessoas com mais risco de ter esse problema.

1. Histórico familiar

Médicos apontam uma relação direta entre o fatores genéticos/hereditários e um maior risco de desenvolver hipertensão ao longo da vida.

Estudos apontam que pessoas com familiares diretos com esse problema têm até 30% mais chance de também serem hipertensos.

2. Idade 

O envelhecimento também está diretamente ligada à doença, já que, com o passar do tempo, nossas artérias vão gradualmente perdendo parte de sua flexibilidade, diminuindo sua capacidade de distensão. E a rigidez das paredes arteriais vem a ser a principal causa da hipertensão.

Além disso, idosos também estão mais expostos a condições que favorecem a doença, como o sedentarismo.

3. Sobrepeso e obesidade 

O excesso de gordura corporal também é fator de risco para a doença. Nos casos de pacientes com sobrepeso ou obesidade, as veias e artérias podem acabar ficando obstruídas pelo excesso de lipídios no sangue, forçando o coração a aplicar ainda mais força para que o sangue possa circular normalmente.

Além disso, o excesso de peso também está diretamente ligado à má alimentação, o que também é um fator causador, como veremos adiante.

4. Consumo de sal 

Um alto consumo de sal pode ser um dos principais fatores de risco da doença. Isso acontece pois ele é rico em sódio, que tem como uma de suas principais propriedades a retenção de líquidos.

Quando em contato com o organismo, o sódio aumenta o volume dos fluidos presentes nos vasos sanguíneos, aumentando a pressão sobre as artérias.

Não à toa, algumas classes de anti-hipertensivos provocam uma maior diurese (produção de urina), justamente para que o paciente elimine líquidos e sódio.

5. Estresse e ansiedade 

Em situações de estresse, o corpo tende a liberar uma série de hormônios, como a adrenalina e o cortisol, que podem elevar a pressão arterial.

Pessoas que vivem em constante estresse e/ou ansiedade podem acabar desenvolvendo a doença ou mesmo agravando um quadro já existente.

A menopausa também é um fator de risco para a hipertensão arterial , pela perda do efeito protetor do estrogênio, um hormônio feminino que contribui para a saúde vascular.  

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Principais complicações da hipertensão

Por ser uma doença sistêmica, a hipertensão pode trazer repercussões para todo o nosso organismo.

As principais complicações decorrentes da pressão cronicamente elevada são:

  • Problemas nos rins (nefropatia hipertensiva).
  • Infarto agudo do miocárdio (morte de tecido muscular cardíaco).
  • Acidente vascular cerebral (derrame).
  • Insuficiência cardíaca (coração fraco).
  • Aterosclerose (entupimento das artérias por placas de gordura).
  • Aneurisma de artéria aorta (rompimento e sangramento).
  • Problemas de visão (retinopatia hipertensiva).
  • Riscos para a gestação (eclâmpsia).

Prevenção contra a hipertensão arterial

Como dissemos, existe um forte componente genético/hereditário relacionado à elevação crônica da pressão arterial. E contra isso não há o que se fazer, a não ser manter um cuidado mais próximo, com medições regulares da pressão arterial.

Em todos os casos, porém, os hábitos saudáveis são os maiores responsáveis para uma prevenção ou controle da hipertensão.

Nesse sentido, listamos, abaixo, algumas ações simples que podem ser implementadas no seu dia a dia para aumentar os cuidados com a sua saúde arterial. Confira!

  • Evitar fumar, já que as substâncias do cigarro causam rigidez e irregularidades nas paredes das artérias, elevando a pressão interna e favorecendo o acúmulo de placas de gordura.
  • Reduza o consumo de bebidas alcoólicas.
  • Procure manter um peso adequado.
  • Reduza a ingestão de sódio, evitando adicionar mais sal aos alimentos e observando as quantidades de sódio presentes em produtos prontos.
  • Aumente o consumo de água. Mais idas ao banheiro significam mais eliminação de sódio.
  • Melhore os níveis de vitamina D no organismo, tomando sol regularmente ou suplementando por via oral.
  • Realize exercícios físicos regularmente.
  • Tenha atenção aos níveis de estresse.

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Esperamos que o conteúdo deste artigo tenha te ajudado a compreender a seriedade deste problema que afeta tantos brasileiros.

Como vimos, o acompanhamento regular dos níveis pressóricos e de outros critérios cardiovasculares é fundamental para prevenir o surgimento ou a piora desses quadros.

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Principais diferenças entre trombose e varizes!

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), cerca de 38% dos brasileiros sofrem com varizes, em sua maioria, mulheres.

Já a trombose acomete mais de 150 mil pessoas todos os anos, a maioria delas também mulheres. 

Apesar de serem problemas tão frequentes, ainda causam dúvidas em muita gente, especialmente quanto à relação entre as duas condições. Muito se deve ao fato de ambas as doenças terem origens e características semelhantes.

Para ajudar a esclarecer as diferenças entre trombose e varizes, listamos neste artigo as informações mais importantes. 

Acompanhe!

Funcionamento do sistema circulatório 

Antes de começarmos a tratar das duas doenças em si, é importante que você entenda como se dá o funcionamento do sistema circulatório, já que o mesmo está diretamente ligado ao surgimento das varizes que, por sua vez, podem contribuir para o desenvolvimento da trombose.

Em resumo, o sangue flui para todo o corpo por meio das artérias, e volta para o coração através das veias.

As veias, por sua vez, possuem uma série de pequenas válvulas de contenção, responsáveis por impedir que o líquido circule na direção errada. Se por alguma razão essas válvulas apresentarem um mau funcionamento, o sangue reflui, se deslocando no sentido contrário, o que pode vir a congestionar as vias circulatórias, contribuindo para o desenvolvimento das varizes.

O que são varizes? 

Como você pôde ver anteriormente, uma das principais consequência do processo de congestão circulatória são as varizes – veias que apresentam uma maior dilatação, protuberância e têm uma coloração mais azulada, fazendo com que possam ser facilmente observáveis sob a pele.

👉 Conheça tudo sobre varizes!

Elas podem surgir em qualquer parte do corpo, mas são mais comumente encontradas nos membros inferiores, como pernas e pés.

Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, porém, ela é bem mais comum em mulheres, especialmente entre aquelas de maior idade, que sofrem de obesidade ou que fazem uso de algum tipo de anticoncepcional ou tratamento hormonal.

Entre seus principais sintomas, podemos destacar:

  • Sensação de peso nas pernas.
  • Maior sensibilidade na região.
  • Aparecimento de manchas escuras;
  • Inchaço;
  • Coceira e formigamento.

Vale destacar, ainda, que as varizes podem ser classificadas em três tipos diferentes, levando em conta suas respectivas características. São eles:

  • Telangiectasias – Vasos finos e arroxeados, com diâmetro de até 1mm.
  • Varicosas – Diâmetro entre 1 e 3 mm.
  • Reticulares – Diâmetro maior que 3 mm.

👉 Medidas simples do dia a dia podem reduzir esses riscos. Confira, neste artigo, 7 dicas para evitar as varizes.

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O que é trombose? 

Já a trombose é uma doença consequente da formação de coágulos no sistema circulatório, ou seja, de pequenos aglomerados de sangue semissólidos, que dificultam a circulação sanguínea.

Em sua maioria, surgem na região inferior do corpo, especialmente nas pernas, que passam a apresentar inchaço, vermelhidão e uma rigidez da sua musculatura.

Por apresentar uma consistência quase gelatinosa, é possível que um fragmento do coágulo venha a se desprender do local de origem, passando a se movimentar, por meio da circulação venosa, para outros órgãos do corpo, como coração, pulmões e cérebro.

Veja como é feito a consulta com angiologista na CLAF! 

Evolução da trombose venosa até geração de coágulo

Uma vez alojado nesses órgãos, o trombo pode vir a acarretar problemas ainda mais graves, como uma embolia.

Assim como as varizes, a trombose também é tipificada, neste caso, em dois tipos diferentes. São eles:

  • Venosa – Tipo mais comum da doença. Caracterizado pela formação do trombo em alguma veia do corpo;
  • Arterial – Quando o coágulo surge em uma determinada artéria, o que o torna mais perigoso.

👉 Neste artigo você conhece os principais fatores de risco para a trombose, sobre os quais vale a pena ficar atento.

Qual a relação entre essas duas condições? 

Uma vez que varizes são causadas pela lentificação do fluxo sanguíneo nas veias das pernas, fazendo com que esse sangue se acumule nessa região, isso aumenta os riscos de formação de trombos (pedaços sólidos de sangue), favorecendo os casos de trombose.

E isso vale tanto para as veias superficiais quanto para as mais profundas.

Por mais parecidas que possam ser, as duas doenças possuem diferenças bastante pontuais, inclusive nos incômodos que geram e nos riscos que trazem.

Enquanto as varizes geram mais incômodos, mas são menos perigosas, a trombose costuma ser mais silenciosa, mas suas consequências podem ser bem mais graves, inclusive com risco de morte.

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Varizes e trombose: a importância do acompanhamento médico!

Neste artigo você pôde entender um pouco melhor as principais diferenças entre trombose e varizes e sobre a relação entre as duas doenças.

Lembramos, ainda, que ambas as doenças são capazes de comprometer a qualidade de vida, podendo evoluir – de forma silenciosa e quase imperceptível –  para problemas ainda mais graves.

Por isso, o acompanhamento médico preventivo, de preferência com um angiologista, é essencial.

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6 dicas para prevenir a trombose!

Este mês o blog da CLAF vem dedicando uma série de artigos para trazer mais informações e conscientização sobre a trombose; uma doença que afeta o sistema circulatório, atingindo mais de 150 mil pessoas todos os anos no país, em sua maioria, mulheres.

Em conteúdos anteriores do nosso Blog, você pôde se informar um pouco mais sobre o que é a doença e suas principais causas. Desta vez o conteúdo tem um cunho mais preventivo, com 6 dicas para prevenir a trombose.

Quer saber quais são elas e como você pode aplicá-las na sua rotina? Então não deixe de conferir o conteúdo logo abaixo!

Dicas para prevenir a trombose

Logo abaixo você confere algumas ações que, ao serem aplicadas no seu dia a dia, podem diminuir as chances de desenvolver a trombose. Confira!

1. Opte por roupas mais confortáveis 

Damos início à nossa lista com uma das dicas mais simples e, ao mesmo tempo, mais importantes.

Algumas pessoas podem não saber, mas o uso de roupas muito apertadas, especialmente calças, shorts e sapatos, pode prejudicar a circulação do sangue, dificultando o retorno venoso das pernas, favorecendo a formação de coágulos, especialmente em pessoas com predisposição.

Não confundir com as chamadas meias elásticas de compressão, que podem ser prescritas justamente para favorecer o retorno do sangue, mas que têm uma tensão específica e são projetadas para essa finalidade.

Você sabe o que causa a trombose? Como é feito o tratamento? Saiba tudo neste artigo do nosso Blog!

2. Evite ficar muito tempo parado(a)

Ficar numa mesma posição, seja sentado(a) ou de pé é um péssimo hábito para quem quer evitar a trombose.

Manter-se imóvel por muitas horas favorece que o sangue se acumule nas veias das pernas e pés, dificultando sua circulação e contribuindo para a dilatação desses vasos. Como resultado disso, é maior a chance de surgirem varizes (dilatação das veias) e trombos, que são “pedaços” de sangue endurecidos, que são a causa da trombose.

Caso você realmente precise permanecer sentado ou de pé por longos períodos do dia – por motivos de trabalho, por exemplo – procure se movimentar de tempos em tempos, levantando-se para esticar as pernas ou, de preferência, para se alongar.

👉 Uma boa dica para ajudar na circulação das pernas é, algumas vezes ao dia, fazer movimentos repetidos de, a partir da posição de pé, ficar na ponta dos pés e retornar à posição normal. Isso contrai as “batatas da perna” e ajuda o sangue a circular.

Veja como é feito a consulta com endocrinologista na CLAF! 

3. Evite ficar muito tempo com as pernas cruzadas 

Assim como se manter na mesma posição por muito tempo pode favorecer a formação da trombose, manter-se muito tempo com os membros cruzados também pode.

E a razão é a mesma!

O ato de manter as pernas cruzadas por longos períodos acaba interrompendo a circulação do sangue, como quando você dobra uma mangueira, contribuindo para a formação de coágulos.

Caso seja necessário ficar sentado por muito tempo, lembre-se de esticar as pernas e, de preferência, use um apoio de pés para manter as pernas um pouco mais elevadas.

👉 Conheça tudo sobre varizes!

4. Atenção ao uso de anticoncepcionais 

Alguns tipos de pílulas anticoncepcionais possuem, em sua composição, alguns hormônios que podem influenciar na coagulação do sangue, favorecendo a formação de trombos.

Caso você já use ou pretenda usar esse tipo de método contraceptivo, é importante manter um acompanhamento próximo com seu(sua) ginecologista e conversar com ele(a) sobre essa questão, para que sejam tomados os devidos cuidados.

Isso não significa que todas as mulheres que usarem anticoncepcionais hormonais vão necessariamente desenvolver trombose, mas é um cuidado importante de ser tomado.

Quer entender a relação entre pílula anticoncepcional e trombose? Então não perca as explicações deste outro artigo!

Como Cortar a Menstruação Rápido?

5. Aumente o consumo de água

O consumo de água ao longo do dia é essencial para a manutenção de uma boa saúde, como um todo.

Além disso, seu consumo regular – preferencialmente ao menos dois litros por dia – contribui para uma melhor fluidez do sangue, diminuindo as chances de formação dos trombos.

Veja como é feito a consulta com angiologista na CLAF! 

Mais água no organismo também ajuda a reduzir inchaços e retenção de líquidos.

6. Adote um estilo de vida mais saudável 

Além de contribuírem para a prevenção de uma variedade de outras doenças, os hábitos saudáveis também contribuem para a diminuição das chances de se desenvolver a trombose.

Sendo assim, procure realizar atividades físicas regularmente, optar por alimentos mais saudáveis e, principalmente, evitar o consumo de cigarro e de álcool em excesso.

Consumir grandes quantidades de bebidas alcoólicas provoca desidratação, o que também contribui para a trombose. Já o cigarro, com suas milhares de substâncias nocivas, interfere em processos bioquímicos e altera a coagulação sanguínea.

Covid-19 pode provocar trombose? Encontre a resposta neste outro artigo.

A importância do acompanhamento médico 

Vale lembrar que essas 6 dicas para prevenir a trombose só serão realmente eficientes se você colocá-las em prática.

Além disso, ainda é importante destacar que a trombose é uma doença silenciosa, o que a torna ainda mais perigosa, especialmente para as mulheres, público com a maior taxa de incidência da doença.

Por isso, o acompanhamento médico preventivo, de preferência com um angiologista, é fundamental.

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Miocardite e Covid-19: entenda essa relação!

Os efeitos – de curto, médio e longo prazos – provocados pelo novo coronavírus ainda é motivo de estudo por especialistas ao redor do mundo.

Os sintomas e as sequelas para quem teve a Covid-19 continuam se apresentando de formas diferentes e variando de paciente para paciente. E uma das possíveis complicações são os problemas cardíacos, como a miocardite.

A miocardite é uma doença causada por uma inflamação no músculo cardíaco, provocada por vírus, fungos ou bactérias, normalmente como consequência de alguma outra infecção que não foi bem tratada ou que não se curou completamente.

Há algum tempo, os médicos passaram a perceber uma relação entre miocardite e Covid-19. E se você quer entender essa relação, continue a leitura!

O que é miocardite e qual sua relação com a Covid-19?

Como dito no início, a miocardite é uma inflamação que acomete o coração, sendo provocada principalmente pela ação de vírus, como é o caso da Covid-19.

Como os efeitos provocados pela infecção pelo novo coronavírus ainda são recentes e sem muitos estudos, os especialistas ainda são receosos em afirmar relações muito claras para a ação do vírus nos casos de miocardite.

As maiores suspeitas estão no fato de que, ao enfraquecer o sistema imunológico, a Covid-19 abre portas para que o vírus se aloje no coração, levando à miocardite. Outra linha de investigação também estuda uma maior afinidade do vírus com o tecido cardíaco.

Trata-se de uma relação semelhante à de outras doenças infecciosas, que também favorecem a ocorrência da miocardite, como gripes, doença de Chagas, febre reumática, catapora e, até mesmo, a AIDS.

Por isso, é extremamente importante ficar atento aos sintomas e procurar pela avaliação de um cardiologista, assim que possível, em casos de infecção pelo novo coronavírus.

Outro sintoma que tem sido associado a quadros de Covid-19 é a trombose. Mas qual será a relação entre essas duas doenças? Saiba mais neste artigo:

A Covid-19 pode provocar trombose?

Como saber se estou com miocardite.

Nos casos mais leves da doença, a miocardite não apresenta nenhum sintoma. Em geral, nesses quadros, nosso próprio sistema imunológico se encarrega de combater o agente infeccioso e resolver o problema, sem que seja preciso qualquer tipo de tratamento.

No entanto, em quadros mais graves, com infecções mais severas e longas, diversos sintomas cardíacos podem ser observados, como:

  • Febre.
  • Dor no peito.
  • Batimento cardíaco irregular.
  • Sensação de falta de ar.
  • Cansaço excessivo.
  • Inchaço das pernas e pés.
  • Tonturas.

Mesmo nos quadros com sintomas mais leves, é fundamental a avaliação de um cardiologista, para investigação do caso e definição da melhor linha de tratamento.

A evolução da miocardite para quadros mais graves pode levar a situações de insuficiência cardíaca (redução da capacidade do coração), arritmias e até de morte súbita.

É comum associarmos dores no peito com problemas no coração. Mas será que essa relação é sempre verdadeira? Saiba a resposta neste artigo: 

Dor no peito é sempre sinal de problema cardíaco?

Quem devo procurar em caso de sintomas?

Neste artigo, você conheceu um pouco mais sobre a relação entre miocardite e a Covid-19. Como a ação do novo coronavírus ainda gera muitos pontos de interrogação, diversos aspectos ainda não são totalmente claros para a medicina.

Porém, independentemente de ter sido causada pela Covid-19 ou por outro agente infeccioso, os quadros de miocardite precisam ser investigados o quanto antes por um médico cardiologista, a fim de evitar maiores complicações à saúde do seu coração.

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