Pílula anticoncepcional e trombose: entenda essa relação!

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre métodos contraceptivos reversíveis, a pílula anticoncepcional é a opção mais escolhida pelas mulheres brasileiras, sendo usada por 25% delas, enquanto 12% usam preservativo, 4% usam hormônios injetáveis e apenas 2% fazem uso do DIU.

Por ser tão utilizada, a pílula passou a ser alvo de dúvidas quanto a possíveis riscos relacionados ao seu uso contínuo. Um dos maiores receios é quanto a uma possível relação entre esse medicamento e um maior risco de trombose.

Para lhe ajudar a entender essa possível relação e quais cuidados você precisa tomar, listamos neste artigo as principais informações sobre o tema.

Acompanhe!

O que é trombose? 

Antes de entendermos a possível relação entre pílulas anticoncepcionais e trombose, vamos entender esse problema vascular.

Por uma série de razões, podem acabar se formando coágulos no interior de veias e artérias, que são chamados de trombos e são uma espécie de “pedaço de sangue coagulado”.

Na grande maioria dos casos, esses trombos têm origem no sistema circulatório das pernas e podem acabar reduzindo o fluxo sanguíneo ou mesmo obstruindo a passagem do sangue.

Esse problema pode ser de dois tipos:

  • Trombose venosa, tipo mais comum, caracterizado pelo surgimento do coágulo nas veias.
  • Trombose arterial, mais raro e que se forma dentro das artérias do corpo.

A princípio, o surgimento desse tipo de nódulo não é o problema em si. O maior risco, no entanto, está na possibilidade de que ele venha a se soltar, circular pela corrente sanguínea e acabar se alojando em algum órgão importante, como pulmões, coração ou cérebro, podendo levar a problemas graves e até à morte.

Por conta disso, essa doença é apontada por muitos médicos como uma das mais perigosas do mundo.

Para se ter uma ideia, dados do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP) mostram que 1 em cada 4 mortes no mundo está relacionada à trombose.

Confira, neste artigo do nosso Blog, os principais fatores de risco conhecidos para a trombose!

Pílulas anticoncepcionais podem causar trombose?

Apesar de contribuir apenas de forma discreta para esse risco, as pílulas anticoncepcionais podem, sim, elevar o risco de trombose. No entanto, é importante citar que, esse problema é resultado de uma combinação de fatores, não somente o uso das pílulas.

Mesmo que o problema também afete um grande número de homens, este quadro clínico está mais associado às mulheres. E, ao contrário do que muitos pensam, a trombose não é uma doença que só afeta idosos.

A faixa etária mais acometida pela trombose venosa – que ocorre principalmente nos membros inferiores – é entre os 20 e os 40 anos de idade, especialmente por fatores como: sedentarismo, gravidez, permanecer muito tempo sentado ou de pé e, também, o uso de pílulas anticoncepcional.

Mas afinal, qual a relação entre as pílulas contraceptivas e a trombose?

De acordo com especialistas, o uso de alguns tipos de anticoncepcionais pode aumentar as chances de trombose de 1% a 6%. Essa variação acontece por conta da quantidade de hormônio estrogênio presente na composição de cada tipo de medicamento.

Ou seja, quanto maior a dosagem do hormônio, maiores são as chances de desenvolvimento da doença.

Porém, não é apenas o uso contínuo de certas pílulas contraceptivas que pode levar ao surgimento de trombose, mas sim a junção de fatores. Além dos citados acima, podemos citar também:

  • Genética (principal fator).
  • O hábito de fumar.
  • Tratamentos de reposição hormonal.
  • Diabetes.
  • Obesidade.
  • Viagens de avião muito longas (para pessoas predispostas).

Saiba mais sobre os possíveis efeitos colaterais relacionados aos principais métodos contraceptivos, acessando este artigo do nosso Blog!

Como identificar o surgimento da trombose? 

Dependendo do tamanho do vaso afetado pelo problema, os sintomas podem passar despercebidos pelo paciente. Em geral, os sintomas ficam mais claros quando a trombose ocorre em veias mais profundas.

Por isso, estar atento aos sintomas é fundamental para buscar auxílio médico o quanto antes. Nesse caso, do médico angiologista, que é o especialista que cuida dos problemas relacionados ao aparelho circulatório.

Alguns dos principais sintomas da trombose são:

  • Inchaço em uma das pernas, podendo aumentar com o tempo.
  • Fraqueza em uma das pernas.
  • Dor ao toque.
  • Vermelhidão na região afetada.
  • Sensação de calor.
  • Veias mais visíveis e dilatadas.
  • Pele mais rígida no local.

Como prevenir a trombose 

Algumas ações podem ser tomadas para a prevenção dessa perigosa doença, sendo as mais recomendadas as seguintes:

  • Praticar exercícios físicos regulares.
  • Manutenção de um peso próximo ao ideal.
  • Evitar longos períodos na mesma posição (sentado ou de pé). Caso seu trabalho exija essas posturas, use meias elásticas compressivas.
  • Aumentar o consumo de água ao longo do dia.
  • Não fumar.

Já os cuidados relacionados ao uso de pílulas anticoncepcionais, o recomendado é que você converse com o(a) ginecologista sobre os riscos envolvidos, para que ele avalie seu histórico familiar, características pessoais e os riscos de desenvolver trombose.

A partir dessa avaliação, vocês poderão juntos optar pelo método mais adequado ao seu perfil, necessidades e expectativas.

Prevenção da trombose: o acompanhamento médico é fundamental!

Neste artigo você conheceu as informações mais importantes sobre a relação entre pílulas anticoncepcionais e trombose.

No entanto, para prevenir ou tratar essa doença que pode levar a complicações graves, é importantíssimo o acompanhamento com o médico angiologista, assim que você perceber qualquer dos sinais citados neste artigo.

E caso você pertença aos grupos de risco para desenvolver a doença (obesos, diabéticos, sedentários ou com histórico familiar), esse cuidado deve ser feito de forma preventiva.

Nesse momento, considere a Clínica CLAF como sua opção de cuidados!

Somos especializados nos cuidados com a saúde feminina e contamos com angiologistas, ginecologistas, nutricionistas, endocrinologistas, cirurgia vascular, obstetras e cardiologistas.

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