As pessoas têm diferentes motivos para se preocuparem com o peso. Umas para se sentirem mais belas, outras buscando mais saúde e longevidade, já que o excesso de peso pode levar a doenças.
Nessa hora, algumas dúvidas podem surgir. Por exemplo: como saber se estou acima do peso? Quais parâmetros posso usar para avaliar isso? Meu peso vai mudar de acordo com minha idade?
Foi para trazer essas e outras respostas, que preparamos este artigo.
Acompanhe!
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Como saber se estou acima do peso?
A balança não é o único meio para avaliar o peso ideal de uma pessoa. Ela é parte de um conjunto de fatores que devem ser avaliados para termos essa resposta.
Cálculo do IMC
Um desses fatores é o conhecido IMC (índice de massa corporal); uma avaliação usada em todo o mundo para calcular o peso recomendado de uma pessoa.
A fórmula para se calcular o IMC é muito simples: divide-se a massa corporal da pessoa (em quilos) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. Parece complicado, mas é bem simples.
Funciona assim:
IMC = Peso / (Altura2)
Imagine alguém com 1,70 m e 70 kg. A conta ficaria assim:
IMC = 70 / (1,7 x 1,7) ou 70 / 3,4 = 20,5
ou seja
Seu IMC é de 20,5
Com esse resultado em mãos, basta localizá-lo na Tabela do IMC, índice que situa esse valor nas diferentes faixas de peso, segundo definição da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Confira os valores:
- Abaixo de 17: peso está muito abaixo do ideal.
- Entre 17,5 e 18,49: o peso está abaixo do ideal.
- Entre 18,5 e 24,99: o peso ideal.
- Entre 25 e 29,99: o peso está acima do ideal.
- Entre 30 e 34,99: obesidade grau I.
- Entre 35 e 39,99: obesidade grau II (severa).
- Acima de 40: obesidade grau III (mórbida).
De acordo com o cálculo que fizemos acima, alguém com 1,70 m e 70, tendo então um IMC de 20,5, seria considerado dentro do peso ideal.
Apesar de ser uma referência extremamente válida – tanto que é adotada no mundo todo – vale lembrar que esse índice é apenas um dos fatores que precisam ser considerados para avaliar se alguém está ou não no peso ideal. Mas não é o único.
Relação cintura-quadril
Não basta avaliar somente o IMC. Também é preciso considerar a sua composição corporal e onde está localizada a maior parte da gordura.
Para isso, outro fator importante de se avaliar se alguém está acima do peso ideal, levando em conta o risco de doenças cardiovasculares é a chamada relação cintura-quadril.
Os especialistas já sabem da importante relação entre a gordura abdominal e diversas doenças cardiovasculares. Quanto maior a medida da cintura, maiores serão os riscos de se desenvolver problemas como colesterol, pressão alta e entupimento de artérias (aterosclerose).
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Para calcular a sua relação cintura-quadril, você vai precisar de uma fita métrica e da calculadora do seu celular.
Funciona assim:
- Meça a largura de sua cintura, na região mais estreita. Geralmente, logo abaixo das costelas.
- Agora tire a medida do quadril, que deve ser medido ao redor do bumbum.
Com esses valores em mãos, agora basta dividir o tamanho da cintura pelo tamanho do quadril.
A avaliação do resultado é diferente para homens e mulheres, sendo o valor máximo de normalidade de 0,8 para elas e de 0,95 para eles. Acima disso, já indica risco aumentado de doenças cardiovasculares.
Avalie a tabela:
Risco | Homens | Mulheres |
Baixo | até 0,95 | até 0,80 |
Médio | 0,96 a 1,0 | 0,81 e 0,85 |
Alto | acima de 1,0 | acima de 0,86 |
Essa medida deve ser refeita de tempos em tempos, para acompanhar se a relação entre cintura e quadril está se alterando, seja para mais (se você ganhar peso) ou para menos (caso perca).
Para isso, o acompanhamento profissional é fundamental, inicialmente com um nutricionista. Caso seja necessário, ele poderá fazer o encaminhamento para outro especialista.
Se você fez os cálculos e viu que está acima do peso, neste artigo a gente te mostra como tratar a obesidade e o sobrepeso!
É possível o meu peso ideal mudar com o tempo?
À medida que envelhecemos, nosso corpo e nosso metabolismo vão mudando, aumentando a tendência ao acúmulo de gordura corporal e dificultando a manutenção do peso ideal.
Por isso os índices que mostramos acima não determinam um valor único, mas uma “faixa de normalidade”, dentro da qual o peso é considerado saudável.
Porém, além da idade, diversos outros fatores também podem influenciar no ganho de peso. Confira:
1. Sedentarismo
A falta (ou a baixa frequência) de exercícios físicos é um dos maiores inimigos de uma vida mais saudável. Uma rotina com menos movimento, mais inativa, resulta em um menor gasto de calorias e, consequentemente, em maior acúmulo de gordura corporal.
É importante destacar que as atividades físicas são importantes não só para a diminuição do peso, mas também para diminuir o risco de doenças como osteoporose, diabetes e hipertensão, ou até mesmo de sofrer um infarto.
2. Má Alimentação
Seja pela correria do dia a dia ou pelo custo mais acessível, os alimentos de baixo valor nutricional acabam fazendo parte da rotina de muitas pessoas, sendo um dos principais causadores do sobrepeso.
Doces, embutidos, frituras e bebidas cheias de açúcar possuem um baixo valor nutricional (poucas vitaminas e minerais) e alto valor calórico. E por uma tendência do nosso cérebro de gostar de açúcar e gordura, esses alimentos acabam “viciando” a pessoa, que sente falta quando não consome.
Antes mesmo de pensar em cortar calorias, o primeiro passo para romper com esse hábito é aprender a fazer trocas inteligentes:
- Em vez de um salgado frito, prefira um salgado assado;
- Em vez de um refrigerante normal, tome um sem açúcar ou mesmo um suco natural.
- Em vez de presunto ou mortadela, escolha o peito de peru.
- Em vez de um doce, coma uma fruta.
3. Tendências genéticas e hormonais
O ganho de peso também está ligado a alterações na produção de certos hormônios, como T3 e T4, produzidos pela tireoide.
Esses hormônios são responsáveis por regular o funcionamento do metabolismo, ou seja, a velocidade com que o organismo processa os alimentos e também como ele utiliza essas calorias.
Com um metabolismo mais lento, aumenta a tendência ao acúmulo de gordura e, consequentemente, do sobrepeso e obesidade.
Além disso, fatores genéticos podem atuar como os causadores do ganho de peso, já que os genes são capazes de alterar os gastos energéticos do organismo, assim como seu apetite ou forma como os nutrientes são absorvidos.
O seu problema de peso pode ter relação com seus hormônios. Confira neste artigo quando consultar um endocrinologista, o especialista que trata os hormônios!
4. Idade
Assim como os hormônios, a idade também está diretamente ligada ao metabolismo, o conjunto de transformações químicas que ocorrem em nosso organismo.
Por isso, com o passar dos anos, esse processo vai se tornando cada vez mais lento, resultando em uma maior dificuldade na queima de gordura e, consequentemente, facilitando o ganho de peso.
Além disso, a partir dos 35 anos, aproximadamente, passamos a perder 1% de massa muscular por ano, caso nada seja feito para impedir, como musculação ou outros exercícios de força. E ter menos massa muscular também faz com que o corpo queime menos calorias.
Mais uma vez, o segredo para combater essa tendência natural é investir em uma vida mais ativa, com hábitos saudáveis e uma alimentação variada, com boas fontes de proteínas, carboidratos e gorduras.
Quer aprender uma série de dicas práticas que vão te ajudar a combater o ganho de gordura e a queima de calorias? Clique neste artigo para saber como acelerar seu metabolismo!
5. Fatores psicológicos
Questões psicológicas, como estresse, ansiedade e até problemas mais graves, como a depressão, também estão diretamente ligadas ao ganho excessivo de peso.
A tensão sentida por uma pessoa em situações de estresse pode fazer com que a mesma procure por certos alívios, que podem vir em forma de doces, bebidas e alimentos de baixo valor nutricional – geralmente os mais prazerosos ao cérebro.
Caso você esteja percebendo um padrão de recorrer à comida, sempre que algo não vai bem, é importante ficar atento a como está sua rotina e como você tem lidado com ela.
Se for o caso, procure a ajuda de um psicólogo para te ajudar!
Porque é importante cuidar do seu peso
Com as informações deste artigo, certamente será mais fácil para você saber se está acima do peso e se isso está gerando algum risco para sua saúde.
É sempre importante lembrar que o peso não é só uma questão estética, mas também de saúde, já que o acúmulo de gordura – especialmente na região abdominal – eleva o risco de uma série de doenças graves, além de problemas psicológicos, como a diminuição da autoestima e depressão.
Por isso, é importante buscar uma avaliação profissional, com um nutricionista ou endocrinologista, que são os especialistas mais indicados para te ajudar a manter um bom controle do peso e uma melhor qualidade de vida.
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- Quando devo me consultar com um ginecologista
- Remédios para emagrecer: como funciona?
- Como incluir atividades físicas em rotinas intensas?
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