Que a diabetes é uma doença bastante séria, capaz de comprometer a qualidade de vida de uma pessoa você já sabe, mas você sabia que pacientes portadores desse quadro também podem ter outros problemas, como infecções e dificuldade para cicatrizar feridas?
Um desses problemas é o chamado pé diabético, que vem a ser um conjunto de fatores gerados pelo diabetes, que facilitam a ocorrência de lesões que, em muitos casos, podem causar grandes complicações.
Logo abaixo você vai entender, em detalhes, o que é o pé diabético, como evitar o problema ou tratar as feridas corretamente.
Confira!
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O quadro conhecido como pé diabético é resultado de um conjunto de fatores causados pelo diabetes que, quando combinados, aumentam o risco de lesões nos pés e dificultam a cicatrização de ferimentos, levando a complicações.
Um desses fatores é o comprometimento da função dos nervos, devido à elevação constante dos níveis de açúcar no sangue, fazendo com que o diabético vá perdendo a sensibilidade à dor. Com isso, é comum ocorrerem ferimentos nos pés e dedos, e a pessoa nem perceber, retardando o tratamento e favorecendo complicações.
Um outro fator é o comprometimento da atividade dos vasos sanguíneos que, por isso, passam a levar menos oxigênio e nutrientes importantes para os tecidos, especialmente para as extremidades, como os pés. Como consequência, as lesões e ferimentos tornam-se difíceis de cicatrizar.
Todo esse conjunto de fatores formam uma combinação perigosa para pacientes diabéticos, configurando o quadro conhecido como pé diabético que, não raramente, evolui para úlceras e infecções graves, inclusive com possibilidade de amputações.
Saiba mais
Fatores de risco para a diabetes!
Os ferimentos decorrentes do pé diabético não se diferenciam de outros tipos de lesões que podem afetar os pés. A diferença costuma ser a maior chance de complicações no caso dos diabéticos, às vezes necessitando de abordagens mais complexas. Confira os principais:
O tratamento com esse tipo de medicamento é indicado para aqueles pacientes que apresentam sinais de infecção, como a secreção de pus e outros líquidos ou outros tipos de alterações inflamatórias na pele e/ou no tecido subcutâneo.
As pomadas antimicrobianas costumam ser indicadas para uma maior proteção do local no pé onde se encontra a ferida, protegendo-o contra a ação infecciosa de possíveis germes e bactérias, visando evitar as complicações.
Também é importante que o paciente que sofre do pé diabético cuide da própria alimentação, evitando que o quadro de diabetes se agrave e venha a prejudicar seu tratamento.
Para isso, são recomendadas uma série de ações voltadas para uma alimentação mais saudável e a prática de exercícios.
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A aplicação e as trocas de curativos no local das feridas também é uma importante forma de tratamento. Nestes casos, os profissionais responsáveis pelos cuidados do paciente geralmente indicam o tipo de curativo mais adequado, assim como seu uso e a periodicidade de suas trocas.
Certos casos de maior gravidade podem necessitar de cirurgia, especialmente aqueles que exigem a retirada de uma porção de pele infeccionada ou mesmo a amputação de dedos ou parte do membro.
Vale ressaltar, ainda, que os procedimentos citados anteriormente variam de acordo com o grau da lesão de cada paciente, cabendo ao médico responsável escolher qual destes é o mais indicado para cada caso.
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Os cuidados para com esse tipo de problema médico se dão, principalmente, na prevenção das lesões e no tratamento precoce e adequado.
Além disso, é importante que o paciente, que se encontra nessa condição, tenha consciência sobre a importância de manter a glicemia controlada, evitando não só maiores problemas para os pés, mas para o corpo como um todo.
Já as principais ações voltadas para reduzir os riscos de surgimento de lesões nos pés são:
Neste artigo, vimos o que é o pé diabético e como evitar (e tratar) corretamente os ferimentos que podem levar a complicações.
Além dessas medidas, outra ação indispensável é o acompanhamento médico regular, para controle do diabetes e avaliação precoce de possíveis lesões.
Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção!
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