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Linfedema: o que é, causas, sintomas e tratamentos!

O sistema linfático é um dos mais importantes para o funcionamento do nosso corpo, sendo um dos principais mecanismos responsáveis pelas defesas do organismo.

Seu funcionamento se dá por meio dos linfonodos, uma complexa rede de vasos, e pelo líquido linfático, também chamado de linfa; substância responsável por transportar glóbulos brancos pelo corpo, ajudando no combate de infecções, ferimentos, entre outros.

O linfedema ocorre quando há um mau funcionamento nesse sistema, causando inchaços que, se não forem tratados, podem evoluir para quadros graves.

Confira, nos tópicos abaixo, o que é o linfedema, suas causas e principais tratamentos!

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O que é (e o que causa) o linfedema?

O linfedema é o acúmulo de líquido linfático em certas regiões do corpo, como braços, pernas, pescoço e abdômen, causando uma obstrução do sistema linfático e, consequentemente, um inchaço no local.

Para entendermos melhor esse processo, é importante saber que os vasos linfáticos são canalículos da espessura de fios de cabelo, presentes em todo o nosso corpo, e que se conectam aos gânglios linfáticos, localizados nas axilas, nas virilhas e no pescoço.

Esses vasos possuem duas funções principais:

  • Absorver o excesso de líquido intersticial, que é a substância que envolve nossas células e levam nutrientes para dentro delas.
  • Impedir infecções que vêm da pele, causadas por lesões, cortes ou mesmo erisipelas de repetição.

Quanto ao seu surgimento, o linfedema pode ser de dois tipos:

  • Primário: quando se manifesta já no nascimento, tendo uma origem provavelmente genética.
  • Secundário ou tardio: quando surge posteriormente, causado principalmente por lesões na pele (como erisipelas de repetição), traumas, tumores, cirurgias ou infecções.

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Quais os sintomas e como diagnosticar a doença 

Os principais sintomas do linfedema são, sem dúvida, o inchaço nas extremidades, como pés e mãos, que acaba se espalhando em direção ao centro do corpo, acometendo toda a perna ou braço.

Por conta disso, é comum a sensação de braços ou pernas pesados, pele brilhante, marcas na pele, pele mais grossa, desconforto nos membros e surgimento de pequenas bolhas.

A evolução da doença costuma seguir 4 fases principais:

  • Fase latente: não é notada a presença de edemas (inchaços), mas já são notadas alterações na aparência e na saúde da pele.
  • Fase 2: momento em que o edema já é aparente, ainda de consistência molde que, ao ser pressionado, afunda e vai retornando lentamente.
  • Fase 3: o problema já se tornou crônico, a pele se apresenta mais grossa, o inchaço se torna bastante claro e, ao contrário da fase anterior, é duro ao toque.
  • Fase 4: momento em que a pele já se encontra bastante comprometida, enrijecida, encaroçada, com drenagem de secreção, semelhante ao que convencionou chamar de elefantíase.

Para fazer o diagnóstico, o médico – angiologista ou cirurgião vascular – se baseia principalmente no relato do paciente e no exame clínico.

Ainda assim, os profissionais costumam solicitar alguns exames de confirmação, como a linfocintilografia, que é voltado para a avaliação de todo o sistema linfático, permitindo mapear todo o trajeto dos vasos linfáticos até os gânglios.

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Quais as opções de tratamentos para o linfedema?

Independentemente dos tratamenos médicos, alguns cuidados no dia a dia são importantes para evitar que o problema surja ou que ele evolua, sendo os principais:

  • Tratar com rapidez as lesões ou infecções na pele, como micoses nos dedos ou nas unhas, quadros de erisipela.
  • Manter uma boa hidratação da pele.
  • Evitar o uso de buchas muito ásperas durante o banho, que possam gerar atrito e lesões na pele.
  • Manter uma rotina de exercícios físicos diários, para melhorar a drenagem do líquido linfático.

Quanto aos possíveis tratamentos, vimos que a doença passa por diferentes fases e são elas que vão determinar os possíveis resultados dos tratamentos. Quando o quadro é diagnosticado e tratado em fases iniciais, o resultado do tratamento é bem melhor e mais simples, sendo que o contrário também é verdade.

Para isso, os médicos costumam recomendar ações voltadas para a redução do inchaço causado pelo linfedema, como:

  • Medicamentos conhecidos como “linfocinéticos”, que melhoram a função dos vasos linfáticos.
  • Uso de meias compressivas, visando evitar que o inchaço aumente.
  • Fisioterapia para drenagem do edema e reforço muscular.

Vale ressaltar que as terapias e medicamentos citados acima devem ser orientados por um médico especializado – angiologista ou cirurgião vascular – sendo fundamental a adesão disciplinada do paciente às medidas, já que se trata de um problema que não tem cura, mas que tem controle.

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Como prevenir o surgimento do linfedema?

Agora que você conheceu as características e sintomas do linfedema, chegou a hora de descobrir como você pode se prevenir contra o problema.

1. Mantenha um peso saudável 

Pacientes com sobrepeso ou obesidade estão mais propensos a desenvolverem problemas de saúde, especialmente aqueles ligados à circulação, como é o caso do linfedema.

Por isso, procure realizar exercícios regularmente e se alimentar de forma mais saudável, dessa forma você estará se prevenindo não só do linfedema, mas também de outras doenças.

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2. Atenção aos sinais de inflamação 

A atenção à pele é extremamente importante para a prevenção, assim como para um diagnóstico precoce da doença.

Mantenha o hábito de estar sempre observando a saúde de sua pele, em busca de sinais de alteração, como pontos em que a pele é mais macia ou brilhante, ou que apresentem sinais de inchaço, vermelhidão, endurecimento ou qualquer outro tipo de alteração incomum.

3. Evite a pressão e a constrição 

O uso frequente de roupas muito apertadas pode contribuir para uma má circulação do sangue e de outros líquidos importantes para o corpo, especialmente em locais como as pernas e braços.

Por isso, opte por roupas mais leves, de preferência aquelas que permitam a pele “respirar”.

4. Não se esqueça das consultas de rotina 

Como vimos, o linfedema tem um tratamento mais efetivo quando é identificado e tratado nas fases iniciais. Para isso, o acompanhamento médico regular é fundamental.

Caso você já possua histórico de problemas vasculares ou circulatórios, é fundamental visitar o angiologista regularmente, para acompanhamento. Caso não possua histórico, mesmo outros médicos podem te encaminhar para esse acompanhamento, caso seja percebida alguma alteração na pele, como dermatologistas, por exemplo.

Saúde vascular e circulatória é na Clínica CLAF!

O tratamento do linfedema é algo que exige bastante comprometimento do paciente, já que é uma doença que ainda não tem cura, mas somente controle.

Nesse sentido, caso você (ou alguém próximo) já apresente o problema, mantenha o acompanhamento, com as consultas e exames, para garantir que o quadro não evolua para as etapas mais graves.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF sua melhor opção!

Somos especializados em cuidados com a saúde da mulher e oferecemos um time de profissionais experientes e preparados, com angiologistas, endocrinologistas, ginecologistas, mastologistas e cardiologistas, além de uma estrutura confortável e acolhedora.

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