
O sistema linfático é um dos mais importantes para o funcionamento do nosso corpo, sendo um dos principais mecanismos responsáveis pelas defesas do organismo.
Seu funcionamento se dá por meio dos linfonodos, uma complexa rede de vasos, e pelo líquido linfático, também chamado de linfa; substância responsável por transportar glóbulos brancos pelo corpo, ajudando no combate de infecções, ferimentos, entre outros.
O linfedema ocorre quando há um mau funcionamento nesse sistema, causando inchaços que, se não forem tratados, podem evoluir para quadros graves.
Confira, nos tópicos abaixo, o que é o linfedema, suas causas e principais tratamentos!
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O linfedema é o acúmulo de líquido linfático em certas regiões do corpo, como braços, pernas, pescoço e abdômen, causando uma obstrução do sistema linfático e, consequentemente, um inchaço no local.
Para entendermos melhor esse processo, é importante saber que os vasos linfáticos são canalículos da espessura de fios de cabelo, presentes em todo o nosso corpo, e que se conectam aos gânglios linfáticos, localizados nas axilas, nas virilhas e no pescoço.
Esses vasos possuem duas funções principais:
Quanto ao seu surgimento, o linfedema pode ser de dois tipos:
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Os principais sintomas do linfedema são, sem dúvida, o inchaço nas extremidades, como pés e mãos, que acaba se espalhando em direção ao centro do corpo, acometendo toda a perna ou braço.
Por conta disso, é comum a sensação de braços ou pernas pesados, pele brilhante, marcas na pele, pele mais grossa, desconforto nos membros e surgimento de pequenas bolhas.
A evolução da doença costuma seguir 4 fases principais:
Para fazer o diagnóstico, o médico – angiologista ou cirurgião vascular – se baseia principalmente no relato do paciente e no exame clínico.
Ainda assim, os profissionais costumam solicitar alguns exames de confirmação, como a linfocintilografia, que é voltado para a avaliação de todo o sistema linfático, permitindo mapear todo o trajeto dos vasos linfáticos até os gânglios.
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Independentemente dos tratamenos médicos, alguns cuidados no dia a dia são importantes para evitar que o problema surja ou que ele evolua, sendo os principais:
Quanto aos possíveis tratamentos, vimos que a doença passa por diferentes fases e são elas que vão determinar os possíveis resultados dos tratamentos. Quando o quadro é diagnosticado e tratado em fases iniciais, o resultado do tratamento é bem melhor e mais simples, sendo que o contrário também é verdade.
Para isso, os médicos costumam recomendar ações voltadas para a redução do inchaço causado pelo linfedema, como:
Vale ressaltar que as terapias e medicamentos citados acima devem ser orientados por um médico especializado – angiologista ou cirurgião vascular – sendo fundamental a adesão disciplinada do paciente às medidas, já que se trata de um problema que não tem cura, mas que tem controle.
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Agora que você conheceu as características e sintomas do linfedema, chegou a hora de descobrir como você pode se prevenir contra o problema.
Pacientes com sobrepeso ou obesidade estão mais propensos a desenvolverem problemas de saúde, especialmente aqueles ligados à circulação, como é o caso do linfedema.
Por isso, procure realizar exercícios regularmente e se alimentar de forma mais saudável, dessa forma você estará se prevenindo não só do linfedema, mas também de outras doenças.
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A atenção à pele é extremamente importante para a prevenção, assim como para um diagnóstico precoce da doença.
Mantenha o hábito de estar sempre observando a saúde de sua pele, em busca de sinais de alteração, como pontos em que a pele é mais macia ou brilhante, ou que apresentem sinais de inchaço, vermelhidão, endurecimento ou qualquer outro tipo de alteração incomum.
O uso frequente de roupas muito apertadas pode contribuir para uma má circulação do sangue e de outros líquidos importantes para o corpo, especialmente em locais como as pernas e braços.
Por isso, opte por roupas mais leves, de preferência aquelas que permitam a pele “respirar”.
Como vimos, o linfedema tem um tratamento mais efetivo quando é identificado e tratado nas fases iniciais. Para isso, o acompanhamento médico regular é fundamental.
Caso você já possua histórico de problemas vasculares ou circulatórios, é fundamental visitar o angiologista regularmente, para acompanhamento. Caso não possua histórico, mesmo outros médicos podem te encaminhar para esse acompanhamento, caso seja percebida alguma alteração na pele, como dermatologistas, por exemplo.
O tratamento do linfedema é algo que exige bastante comprometimento do paciente, já que é uma doença que ainda não tem cura, mas somente controle.
Nesse sentido, caso você (ou alguém próximo) já apresente o problema, mantenha o acompanhamento, com as consultas e exames, para garantir que o quadro não evolua para as etapas mais graves.
Nesse sentido, considere a Clínica CLAF sua melhor opção!
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