Varizes: quando é preciso fazer cirurgia?

Varizes são uma condição comum, que afeta muitas pessoas – principalmente as mulheres – causando desconforto e problemas estéticos. Embora tratamentos menos invasivos estejam disponíveis, em alguns casos a cirurgia para varizes pode ser a melhor solução para aliviar sintomas e prevenir complicações. 

Entender quando a cirurgia é necessária é essencial para que você possa tomar essa decisão com mais segurança e tranquilidade. Ou então saber que pode haver outras opções menos invasivas e mais suaves, que também irão resolver o problema.

Neste artigo, vamos te mostrar quando é preciso fazer cirurgia (e quando não é), os diferentes tipos de procedimentos disponíveis e o que esperar do processo de recuperação. 

Continue lendo!

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O que são varizes e como elas se desenvolvem

Varizes são veias dilatadas e tortuosas, principalmente nas pernas e pés. Elas se desenvolvem quando as válvulas nas veias, responsáveis por regular o fluxo sanguíneo, não funcionam corretamente. Isso faz com que o sangue se acumule nas veias, aumentando a pressão e resultando em veias inchadas e visíveis na superfície da pele.

As varizes podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo:

✅ Genética – A predisposição genética é um dos principais fatores de risco. Se outros membros da sua família têm varizes, há uma chance maior de você também desenvolvê-las.

✅ Idade – À medida que envelhecemos, as veias podem perder elasticidade, e as válvulas podem enfraquecer, aumentando o risco de varizes.

✅ Gênero – As mulheres são mais propensas a desenvolver varizes, em parte devido a fatores hormonais, como gravidez, menopausa e uso de anticoncepcionais hormonais.

Obesidade O excesso de peso aumenta a pressão sobre as veias das pernas, contribuindo para o desenvolvimento de varizes.

✅ Estilo de vida – Ficar em pé ou sentado por longos períodos pode dificultar a circulação sanguínea, aumentando o risco de varizes.

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Como as varizes afetam a qualidade de vida

Embora as varizes sejam frequentemente vistas como um problema estético, elas podem causar desconforto significativo e até dor. Os sintomas comuns incluem sensação de peso nas pernas, inchaço, cãibras musculares e coceira ao redor das veias afetadas. 

Em casos mais graves, as varizes podem levar a complicações como úlceras na pele e tromboflebite (inflamação das veias).

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Opções menos invasivas para tratar varizes

Antes de optar pela cirurgia, existem várias opções menos invasivas disponíveis para o tratamento de varizes. Esses métodos podem ser eficazes, especialmente em casos menos graves, e oferecem a vantagem de tempos de recuperação mais curtos e menos riscos associados.

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Escleroterapia

A escleroterapia é um dos tratamentos mais comuns para varizes e veias varicosas menores. Durante o procedimento, é injetada uma substância – glicose ou espuma – diretamente nas veias afetadas, causando irritação e fechamento das paredes das veias. 

Com o tempo, a veia tratada é reabsorvida pelo corpo. Este método é eficaz para varizes pequenas a moderadas e geralmente não requer anestesia.

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Ablação por radiofrequência

Semelhante ao tratamento a laser, a ablação por radiofrequência utiliza calor gerado por ondas de rádio para fechar varizes. Um cateter é inserido na veia, e a energia de radiofrequência aquece a parede da veia, causando seu fechamento. Este procedimento é minimamente invasivo e oferece uma alternativa eficaz ao tratamento cirúrgico tradicional.

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Laser endovenoso

O tratamento com laser endovenoso é uma técnica minimamente invasiva, que usa a energia e o calor do laser para fechar as varizes. Um laser é inserido na veia através de um cateter, o que aquece e fecha essa veia. 

A aplicação de glicose é indicada para vasos mais finos, enquanto a aplicação de espuma é voltada para veias mais grossas. É uma técnica eficaz para varizes maiores e mais profundas e é realizada sob anestesia local, permitindo uma recuperação rápida.

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Terapia de compressão

Embora não seja um tratamento curativo, o uso de meias de compressão pode ajudar a aliviar os sintomas das varizes e prevenir sua progressão. As meias de compressão melhoram a circulação nas pernas, reduzindo o inchaço e a dor. 

Elas são frequentemente recomendadas como parte de um plano de tratamento conservador ou em combinação com outros procedimentos.

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Sinais que indicam a necessidade de cirurgia para varizes

Embora muitas pessoas considerem as varizes principalmente uma preocupação estética, em alguns casos, elas podem evoluir para uma condição médica que requer intervenção cirúrgica. Identificar os sinais e sintomas que indicam a necessidade de cirurgia para varizes é crucial para prevenir complicações mais sérias e melhorar a qualidade de vida.

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Dor e desconforto constantes

Um dos principais sinais de que as varizes podem precisar de tratamento cirúrgico é a presença de dor e desconforto persistentes nas pernas. Isso pode incluir uma sensação de peso, queimação ou pulsação, que não melhora com tratamentos conservadores, como elevação das pernas ou uso de meias de compressão.

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Inchaço persistente

O inchaço nas pernas e tornozelos que não diminui com o repouso ou que piora ao longo do dia pode ser um indicativo de que as varizes estão afetando seriamente a circulação sanguínea. O inchaço persistente é um sinal de que as veias estão sob pressão excessiva e podem precisar de intervenção médica.

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Mudanças na pele

Alterações na pele, como descoloração, ressecamento ou dermatite ao redor das varizes são sinais de que a condição está avançando. Em casos graves, podem se desenvolver úlceras venosas, que são feridas abertas dolorosas que ocorrem devido à pressão prolongada nas veias.

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Complicações como tromboflebite

A tromboflebite superficial, caracterizada pela inflamação e formação de coágulos sanguíneos nas veias superficiais, é uma complicação que pode ocorrer com varizes avançadas. Isso pode causar dor intensa e endurecimento das veias afetadas, tornando a cirurgia uma opção necessária para evitar problemas mais graves.

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Impacto na qualidade de vida

Quando as varizes começam a impactar significativamente a qualidade de vida, limitando atividades diárias ou causando desconforto emocional devido à aparência das pernas, a cirurgia pode ser considerada para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar geral.

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Tipos de cirurgia para varizes

Existem vários tipos de procedimentos cirúrgicos disponíveis, cada um com suas indicações específicas, dependendo da gravidade e localização das varizes.

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Flebectomia ambulatorial

A flebectomia ambulatorial é um procedimento em que pequenas incisões são feitas na pele para remover varizes superficiais. Este método é geralmente usado para tratar varizes menores e é realizado sob anestesia local. 

A recuperação é rápida, e o procedimento pode ser feito em ambiente ambulatorial, permitindo que a paciente retome suas atividades normais em pouco tempo.

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Stripping de veias

O stripping de veias é um procedimento mais tradicional, que envolve a remoção de uma veia longa, geralmente a veia safena, através de pequenas incisões. Este procedimento é indicado para varizes maiores e mais profundas. 

Embora seja mais invasivo do que outros métodos, o stripping pode ser eficaz para casos em que outras opções de tratamento não são adequadas.

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Importância da consulta com angiologista

Buscar a orientação de um angiologista desde os primeiros sinais de varizes, como o aparecimento de varizes finas, é crucial para o tratamento precoce e eficaz. Um diagnóstico precoce pode permitir o uso de tratamentos menos invasivos, prevenindo a progressão da condição. 

Se o tratamento precoce não for possível, consultar um angiologista o quanto antes é essencial para determinar o melhor tratamento cirúrgico ou não cirúrgico. Esse(a) especialista pode avaliar a gravidade das varizes e recomendar a abordagem mais adequada para cada caso, garantindo o melhor resultado possível para a saúde vascular.

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Quem tem endometriose pode engravidar?

A endometriose é uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, causando sintomas como dor pélvica intensa e irregularidades menstruais. Uma das principais preocupações para aquelas diagnosticadas com essa condição é a possibilidade de não conseguir engravidar. 

A relação entre endometriose e gravidez é complexa, pois a doença pode impactar a fertilidade de diferentes maneiras. No entanto, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar e ter uma gestação saudável. Sabemos que cerca de 40 por cento das mulheres com endometriose podem ter dificuldade para engravidar . 

Neste artigo, exploraremos como a endometriose afeta a fertilidade e as opções de tratamento disponíveis. Continue lendo!

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O que é endometriose?

A endometriose é uma condição ginecológica comum, que afeta milhões de mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo. Ela ocorre quando o tecido semelhante ao revestimento do útero, chamado endométrio, cresce fora da cavidade uterina. Esse tecido pode se desenvolver em outras áreas da pelve, como nos ovários, trompas de Falópio e na superfície externa do útero, bem como em outras partes do corpo.

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Sintomas da endometriose

Os sintomas da endometriose podem variar bastante de uma mulher para outra. Os mais comuns incluem:

✅ Dor pélvica – Muitas mulheres com endometriose experimentam dor pélvica crônica, que pode ser particularmente intensa durante o período menstrual.

✅ Menstruações dolorosas (dismenorreia) – A dor menstrual costuma ser mais intensa do que o normal e pode piorar ao longo do tempo.

✅ Dor durante as relações sexuais – A dor durante ou após a relação sexual é comum em mulheres com endometriose.

✅ Problemas intestinais ou urinários – Algumas mulheres podem ter dor ao evacuar ou urinar, especialmente durante a menstruação.

✅ Fadiga e cansaço – A endometriose também pode causar fadiga, além de outros sintomas como náuseas e inchaço.

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A relação entre a endometriose e a gravidez

A endometriose é uma condição que pode impactar significativamente a fertilidade feminina, tornando o processo de engravidar mais desafiador para muitas mulheres. Embora nem todas as mulheres com endometriose enfrentem dificuldades para engravidar, a doença pode afetar a fertilidade de várias maneiras, dependendo da gravidade e localização do tecido endometrial.

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Alterações no útero e trompas de Falópio

A endometriose pode causar alterações estruturais no sistema reprodutivo. O crescimento de tecido endometrial nas trompas de Falópio pode obstruí-las, impedindo que o óvulo e o espermatozoide se encontrem. Além disso, a presença de aderências e cicatrizes pode distorcer a anatomia pélvica, dificultando a concepção.

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Inflamação e resposta imunológica

A endometriose pode causar inflamação crônica na pelve, o que pode afetar a qualidade dos óvulos e a função das trompas de Falópio. A inflamação também pode alterar o ambiente uterino, tornando-o menos receptivo à implantação do embrião. Além disso, a resposta imunológica alterada pode atacar o tecido endometrial, afetando a fertilidade.

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Impacto nos ovários

Em alguns casos, a endometriose forma cistos nos ovários, conhecidos como endometriomas. Esses cistos podem prejudicar a quantidade e a qualidade dos óvulos, reduzindo as chances de fertilização bem-sucedida.

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Fatores hormonais

A endometriose pode causar desequilíbrios hormonais que afetam o ciclo menstrual e a ovulação, tornando mais difícil prever os períodos férteis. Esses desequilíbrios podem dificultar a concepção natural.

Apesar dessas dificuldades, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar. O tratamento adequado e o acompanhamento médico são fundamentais para aumentar as chances de uma gravidez bem-sucedida. Em alguns casos, tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro, podem ser recomendados para ajudar mulheres com endometriose a engravidar.

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Tratamentos para endometriose e seus efeitos na gravidez

O tratamento da endometriose é essencial não apenas para aliviar os sintomas, mas também para melhorar as chances de gravidez. Existem várias abordagens terapêuticas, e a escolha do tratamento depende da gravidade da doença, dos sintomas e do desejo de engravidar.

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Terapia hormonal

O tratamento hormonal é frequentemente usado para controlar os sintomas da endometriose. Ele pode incluir o uso de pílulas anticoncepcionais, progestágenos, agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e DIU hormonal. Esses tratamentos ajudam a reduzir a dor e a inflamação, mas geralmente não são indicados para mulheres que estão tentando engravidar, pois suprimem a ovulação.

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Analgésicos

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides podem ser usados para aliviar a dor associada à endometriose. Embora esses medicamentos não tratem a doença em si, eles ajudam a melhorar a qualidade de vida.

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Laparoscopia

A cirurgia laparoscópica é uma opção para remover ou destruir o tecido endometrial fora do útero. Este procedimento pode aliviar a dor e melhorar as chances de gravidez, especialmente em casos de endometriose moderada a grave. A laparoscopia é frequentemente recomendada para mulheres que não respondem ao tratamento hormonal ou que desejam preservar ou restaurar a fertilidade . Através da laparoscopia podem ser desfeitas as aderências , e a retirada de cistos endometrióticos . No caso de endometriose intestinal ou na bexiga , o segmento infiltrado pela endometriose pode ser removido . 

O tratamento adequado da endometriose pode aumentar bastante as chances de gravidez. Após a cirurgia, muitas mulheres experimentam uma melhora na fertilidade, especialmente nos primeiros 6 a 12 meses. No entanto, a endometriose pode retornar, por isso o acompanhamento médico é crucial.

Para aquelas que continuam a ter dificuldades para engravidar após o tratamento, técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, podem ser consideradas, o que pode contornar alguns dos obstáculos físicos causados pela endometriose, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida.

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Cuidados com a pele na menopausa

A menopausa é uma fase natural da vida, mas traz diversas mudanças no corpo, incluindo na pele. Com a redução dos hormônios, é comum a mulher perceber maior ressecamento, perda de elasticidade e certo aumento das rugas. 

Entender essas alterações e saber como cuidar da pele durante essa etapa é essencial para manter a saúde e a autoestima. 

Quer saber quais cuidados podem fazer a diferença? Continue lendo e descubra!

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Mudanças na pele durante a menopausa

A menopausa é uma fase natural na vida das mulheres, marcada por mudanças hormonais que afetam a pele de várias maneiras. Durante esse período, a produção do hormônio estrogênio diminui, e isso pode causar algumas alterações importantes na pele.

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Diminuição do colágeno

Uma das principais mudanças é a redução na produção de colágeno, uma proteína que dá firmeza e elasticidade à pele. Com menos colágeno, a pele pode ficar mais fina e menos firme, o que leva ao aparecimento de rugas e linhas finas, especialmente em áreas expostas ao sol, como o rosto e o pescoço.

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Ressecamento da pele

Outro efeito comum é o aumento do ressecamento da pele. O estrogênio ajuda a pele a se manter hidratada, estimulando a produção de óleos naturais. Quando os níveis de estrogênio caem, a pele pode se tornar mais seca e áspera. Isso pode ser piorado por fatores como clima seco e vento, tornando essencial o uso de hidratantes adequados.

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Perda de elasticidade

A perda de elasticidade é outra mudança significativa. A pele pode começar a ceder, especialmente nas áreas das bochechas, mandíbula e pescoço. Isso ocorre porque, além do colágeno, também há redução na elastina, que também ajuda a manter a firmeza da pele.

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Alterações na pigmentação

Durante a menopausa, algumas mulheres podem notar o aparecimento de manchas escuras ou melasma, que são áreas de hiperpigmentação. Essas alterações são causadas por mudanças hormonais e exposição ao sol, e podem ser tratadas com produtos específicos ou procedimentos dermatológicos.

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Aumento da sensibilidade

A pele também pode se tornar mais sensível durante a menopausa, reagindo a produtos que antes não causavam irritação. Isso acontece porque a barreira protetora da pele pode estar comprometida, tornando-a mais vulnerável a irritantes externos.

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Cuidados com a pele na menopausa

Durante a menopausa, adaptar a rotina de cuidados com a pele é essencial para lidar com as mudanças que ocorrem devido à diminuição dos hormônios. 

O ideal é que você busque o apoio de um(a) dermatologista para orientar os cuidados mais adequados ao seu tipo de pele. Porém, algumas dicas práticas podem ajudar a manter sua pele saudável e radiante nesta fase da vida.

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Limpeza suave

Escolher um limpador suave é fundamental. Opte por produtos que não removam a oleosidade natural da pele. Limpe o rosto duas vezes ao dia, de manhã e à noite, para remover impurezas e preparar a pele para os próximos passos.

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Hidratação intensa

A hidratação é um passo crucial. Use hidratantes ricos em ingredientes como ácido hialurônico e glicerina, que ajudam a reter a umidade na pele. Aplicar o hidratante logo após a limpeza, enquanto a pele ainda está úmida, pode aumentar a eficácia do produto.

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Proteção solar diária

O uso de protetor solar é indispensável, mesmo em dias nublados ou quando se está em ambientes fechados. Escolha um protetor com FPS 30 ou superior e reaplique ao longo do dia, especialmente se estiver ao ar livre. A proteção solar ajuda a prevenir manchas escuras e danos causados pelo sol, que podem ser mais evidentes durante a menopausa.

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Produtos com ingredientes ativos

Incorporar produtos com ingredientes ativos pode fazer uma grande diferença. Retinol, peptídeos e antioxidantes como a vitamina C são excelentes escolhas para combater os sinais do envelhecimento e melhorar a textura da pele. Introduza esses produtos gradualmente para evitar irritações.

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Cuidados com a área dos olhos

A pele ao redor dos olhos é mais fina e pode mostrar sinais de envelhecimento mais rapidamente. Use cremes específicos para essa área, que contenham ingredientes como cafeína e peptídeos, para ajudar a reduzir o inchaço e as linhas finas.

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Alimentação e hidratação interna

Além dos cuidados externos, manter uma dieta rica em antioxidantes e beber bastante água é fundamental para a saúde da pele. Alimentos como frutas, vegetais, nozes e peixes ricos em ômega-3 podem contribuir para uma pele mais saudável.

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Importância do acompanhamento médico

Contar com o acompanhamento de um(a) endocrinologista pode ser crucial para gerenciar esses efeitos e manter a saúde e a beleza da pele.

Durante a menopausa, a produção de hormônios como o estrogênio e a progesterona diminui significativamente. Esse desequilíbrio hormonal pode levar aos sintomas que citamos acima. Um(a) endocrinologista pode ajudar a monitorar e ajustar os níveis hormonais, oferecendo tratamentos que aliviam esses sintomas e melhoram a qualidade de vida.

Além disso, em alguns casos esse(a) profissional pode orientar a terapia de reposição hormonal, a fim de equilibrar os níveis de estrogênio e progesterona, aliviando muito os sintomas da menopausa, incluindo aqueles que afetam a pele. No entanto, a TRH não é adequada para todas as mulheres, e seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e monitorado por um profissional.

Endocrinologistas também farão uma avaliação detalhada de cada paciente, considerando histórico médico, sintomas e necessidades individuais. Com base nessa avaliação, o médico pode recomendar tratamentos personalizados que vão além da TRH, como suplementos vitamínicos ou mudanças na dieta, que também podem beneficiar a saúde da pele.

Finalmente, o acompanhamento regular permite ajustes nos tratamentos conforme necessário, garantindo que as abordagens adotadas continuem eficazes ao longo do tempo. Isso é especialmente importante na menopausa, quando as necessidades hormonais podem mudar.

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Insônia na menopausa: como melhorar a qualidade do seu sono

A menopausa é uma fase natural na vida das mulheres, marcada por uma série de mudanças físicas e emocionais. Entre os desafios mais comuns enfrentados durante esse período está a insônia. Este distúrbio do sono pode impactar significativamente a qualidade de vida, afetando o humor, a energia e a saúde geral da mulher. 

Compreender as causas da insônia na menopausa e explorar estratégias eficazes para melhorar o sono são passos essenciais para promover bem-estar e equilíbrio. 

Neste artigo, vamos falar sobre as principais causas da insônia nesse estágio da vida e oferecer dicas práticas para ajudar você a ter noites mais tranquilas e revigorantes. 

Continue lendo!

Como a menopausa afeta o sono?

A menopausa é uma fase natural e inevitável na vida de todas as mulheres, marcando o fim dos ciclos menstruais e da fertilidade. Geralmente, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, sendo diagnosticada após 12 meses consecutivos sem menstruação. 

Esse período de transição é conhecido como climatério e pode se estender por vários anos, incluindo a perimenopausa, menopausa e pós-menopausa. 

👉 Como eu sei se estou entrando na menopausa?

Durante a menopausa, o corpo da mulher passa por significativas mudanças hormonais, especialmente na produção de estrogênio e progesterona. Esses hormônios não apenas regulam o ciclo menstrual, mas também desempenham papéis cruciais em diversas funções corporais, incluindo o sono. A redução dos níveis de estrogênio pode levar a uma série de sintomas que afetam a qualidade do sono, como ondas de calor, suores noturnos e alterações de humor, que são comuns durante esse período.

Além das mudanças hormonais, a menopausa pode trazer um impacto psicológico significativo, contribuindo para o aumento da ansiedade e depressão, que são fatores conhecidos por interferirem nos padrões de sono. 

As mulheres podem experimentar dificuldades para adormecer, manter o sono durante a noite ou acordar mais cedo do que o desejado, resultando em noites de sono fragmentado e não restaurador.

Compreender como a menopausa afeta o sono é essencial para buscar estratégias eficazes para lidar com esses desafios. Ao reconhecer os sintomas e as mudanças que ocorrem durante essa fase, é possível adotar medidas que promovam um sono mais tranquilo e reparador, contribuindo para uma melhor qualidade de vida durante a menopausa.

Consequências da insônia na saúde e qualidade de vida

A insônia durante a menopausa não é apenas uma questão de noites mal dormidas; ela pode ter repercussões significativas na saúde física, mental e emocional das mulheres. O sono é vital para o funcionamento adequado do corpo e da mente, e a sua falta pode desencadear uma série de problemas que afetam a qualidade de vida, como:

✅ Fadiga e exaustão – A privação de sono leva a uma sensação constante de cansaço, dificultando a realização de atividades diárias e afetando a produtividade.

✅ Sistema imunológico comprometido – A insônia pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e doenças.

✅ Aumento do risco de doenças crônicas – Estudos indicam que a falta de sono está associada a um maior risco de desenvolver condições como hipertensão, doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

✅ Problemas de peso – A insônia pode interferir no equilíbrio hormonal que regula o apetite, aumentando o risco de ganho de peso e obesidade.

Além dessas consequências físicas, há uma série de impactos à saúde mental que também podem surgir, como:

✅ Alterações de humor – A falta de sono está ligada a irritabilidade, mudanças de humor e aumento da sensibilidade emocional, afetando interações pessoais e profissionais.

✅ Ansiedade e depressão – A insônia é tanto um sintoma quanto um fator de risco para transtornos de ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso que agrava os problemas de sono.

✅ Dificuldades cognitivas – A privação de sono prejudica a concentração, a memória e a capacidade de tomar decisões, impactando negativamente o desempenho cognitivo.

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Impactos na qualidade de vida

A insônia pode diminuir significativamente a qualidade de vida, afetando o bem-estar geral. Mulheres na menopausa, que sofrem de insônia frequentemente, relatam uma redução no prazer das atividades diárias e uma menor satisfação com a vida. Além disso, a insônia pode afetar relacionamentos pessoais, devido ao aumento do estresse e à diminuição da capacidade de lidar com conflitos.

Estratégias para melhorar o sono na menopausa

Existem diversas estratégias que podem ajudar a minimizar os efeitos da insônia e promover noites mais tranquilas. 

Crie um ambiente confortável no quarto

Mantenha o quarto escuro, silencioso e em uma temperatura agradável. Considere o uso de máscaras de dormir ou tampões de ouvido, se necessário.

Estabeleça uma rotina de sono

Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, mesmo nos fins de semana, para regular o relógio biológico.

Limite o uso de eletrônicos antes de dormir

A luz azul emitida por telas de celulares, tablets e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono. Procure evitar o uso de eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir.

Evite cafeína e álcool à noite

Essas substâncias podem interferir no sono. Tente reduzir o consumo de cafeína a partir do meio da tarde e evite bebidas alcoólicas perto da hora de dormir.

Pratique exercícios físicos regularmente

A atividade física pode te ajudar a adormecer mais rapidamente e a ter um sono mais profundo. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir.

Meditação

Praticar meditação ou técnicas de mindfulness (atenção plena) pode ajudar a acalmar a mente e reduzir a ansiedade antes de dormir.

Exercícios de respiração

Técnicas de respiração profunda podem ajudar a relaxar o corpo e a mente, facilitando o adormecimento.

Yoga e alongamento

Praticar yoga suave ou alongamento antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e preparar o corpo para o sono.

Banhos quentes

Tomar um banho quente ou morno antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e induzir um estado de relaxamento.

Estabelecer hábitos saudáveis

Além dessas estratégias, é importante adotar hábitos saudáveis no dia a dia para melhorar o sono. Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes que promovem o sono, como magnésio e triptofano, pode ser benéfico. Também é importante gerenciar o estresse através de atividades que proporcionem prazer e relaxamento.

A importância de buscar ajuda médica

É importante considerar a consulta com um médico quando a insônia persiste por um longo período, interfere nas atividades diárias ou afeta significativamente o bem-estar emocional e físico. Sinais de que é hora de procurar ajuda incluem:

✅ Dificuldade constante para adormecer ou manter o sono.

✅ Cansaço extremo e sonolência diurna que prejudicam a qualidade de vida.

✅ Alterações de humor, como irritabilidade ou depressão, associadas à falta de sono.

✅ Preocupação excessiva com a incapacidade de dormir.

Tratamentos médicos para insônia na menopausa

Entre as inúmeras possibilidades de abordagens médicas que podem ser usadas para tratar a insônia na menopausa, podemos citar:

Terapia hormonal – A terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser eficaz para aliviar os sintomas da menopausa, incluindo a insônia. Ao equilibrar os níveis hormonais, muitas mulheres experimentam uma melhora na qualidade do sono. Essa opção, no entanto, deve ser discutida com um(a) especialista, pesando prós e contras, já que não é indicada para todas as mulheres.

Medicamentos para o sono – Em alguns casos, podem ser prescritas medicações para ajudar a dormir. Esses medicamentos devem ser usados com cautela e geralmente por um curto período, para evitar dependência e efeitos colaterais.

Antidepressivos – Para mulheres que também apresentam sintomas de depressão ou ansiedade, antidepressivos podem ser recomendados. Alguns desses medicamentos têm propriedades sedativas que podem ajudar a melhorar o sono.

Terapia cognitivo-comportamental – Esta terapia é uma abordagem eficaz para tratar a insônia crônica. A TCC ajuda a modificar pensamentos e comportamentos que afetam o sono, promovendo hábitos mais saudáveis.

Buscar a orientação de um(a) ginecologista é um passo fundamental para tratar a insônia na menopausa de maneira eficaz. Com o suporte médico adequado, é possível encontrar o tratamento mais apropriado e retomar um padrão de sono saudável, melhorando assim a qualidade de vida durante essa fase de transição.

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Ressecamento vaginal: o que é, causas, como prevenir e tratar

O ressecamento vaginal é uma condição comum, mas que pode causar desconforto e afetar o bem-estar de muitas mulheres. 

Essa condição pode surgir em diferentes fases da vida e por várias razões, como alterações hormonais, uso de medicamentos e até estresse. 

Neste artigo, explicaremos o que é o ressecamento vaginal, suas causas, formas de prevenção e opções de tratamento. Continue lendo!

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O que é o ressecamento vaginal?

O ressecamento vaginal é a redução na lubrificação natural da vagina, uma condição que pode gerar desconforto e até dor em atividades simples, como caminhar, sentar e especialmente durante as relações sexuais. Quando a lubrificação diminui, a parede vaginal perde a umidade natural e fica mais vulnerável, o que pode levar a irritações, sensação de coceira e uma sensação de secura que pode ser persistente.

Esse quadro é comum em diversas fases da vida da mulher, especialmente após a menopausa, mas também pode afetar mulheres jovens devido a fatores hormonais, uso de certos medicamentos ou até mudanças no estilo de vida. O ressecamento vaginal não é apenas uma questão de desconforto físico; ele também pode influenciar a autoconfiança, o bem-estar geral e até os relacionamentos. 

Compreender essa condição e saber reconhecer os sintomas é um passo importante para buscar as melhores formas de prevenção e tratamento, garantindo mais qualidade de vida e saúde íntima.

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Principais causas do ressecamento vaginal

O ressecamento vaginal pode ser causado por diferentes fatores, que vão desde mudanças hormonais naturais até o uso de certos medicamentos. Abaixo, explicamos as causas mais comuns:

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Alterações hormonais

A queda nos níveis de estrogênio é uma das principais causas do ressecamento vaginal. Esse hormônio é responsável por manter a lubrificação e a elasticidade da parede vaginal. Durante a menopausa, os níveis de estrogênio diminuem significativamente, o que torna o ressecamento mais comum nesse período. Mas outras fases também podem provocar essas mudanças, como a gravidez, a amamentação e até o uso de métodos anticoncepcionais hormonais.

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Uso de medicamentos

Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais que reduzem a lubrificação vaginal. É o caso de certos antidepressivos, anticoncepcionais e medicamentos para tratar alergias, como os anti-histamínicos, que podem secar as mucosas. Além disso, tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia podem afetar os níveis hormonais, resultando em secura vaginal.

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Estresse e estilo de vida

O estresse afeta o equilíbrio hormonal e pode ter impacto direto na saúde íntima. Quando o corpo está sob estresse constante, há liberação de hormônios que podem inibir a produção natural de lubrificação. Além disso, hábitos como fumar, o consumo excessivo de álcool e a falta de exercícios físicos também podem contribuir para o ressecamento vaginal, pois afetam a circulação e a produção hormonal.

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Fatores externos

Certos produtos de higiene íntima, como sabonetes perfumados, desodorantes vaginais e duchas íntimas, podem irritar a mucosa vaginal e interferir na sua lubrificação natural. Esses produtos alteram o pH da região íntima, o que pode provocar ou agravar o ressecamento. Recomenda-se o uso de produtos neutros e próprios para a região genital, evitando componentes químicos agressivos.

Essas são as principais causas do ressecamento vaginal. Entender o que pode estar por trás dessa condição é importante para escolher os métodos de prevenção e tratamento mais adequados e, assim, preservar a saúde íntima e a qualidade de vida.

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Impacto do ressecamento vaginal na qualidade de vida

O ressecamento vaginal vai além de um desconforto físico. Ele pode afetar diferentes aspectos da qualidade de vida, incluindo a autoestima, os relacionamentos e até a saúde emocional:

✅ Dificuldade nas relações sexuais – Um dos efeitos mais notáveis do ressecamento vaginal é o desconforto ou a dor durante as relações sexuais, conhecida como dispareunia. Isso pode levar à redução do desejo sexual, criar barreiras emocionais no relacionamento e causar frustração para a mulher e seu parceiro.  

✅ Desconforto diário – A sensação de secura vaginal pode ser constante, trazendo incômodos no dia a dia, como irritação, coceira e até dor ao caminhar ou usar roupas justas. Esse desconforto pode impactar atividades rotineiras, diminuindo o bem-estar geral.  

✅ Baixa autoestima – Muitas mulheres associam a saúde íntima ao bem-estar geral. Quando enfrentam ressecamento vaginal, podem sentir-se menos confiantes ou menos à vontade com o próprio corpo, o que pode afetar tanto a vida social quanto a sexual.  

✅ Consequências emocionais – O impacto emocional do ressecamento vaginal não deve ser subestimado. Ele pode gerar ansiedade, estresse e até sentimentos de vergonha ou isolamento, especialmente se a mulher não se sente à vontade para conversar sobre o problema.  

✅ Comprometimento da saúde íntima – A falta de lubrificação natural deixa a parede vaginal mais vulnerável a pequenas fissuras, o que pode aumentar o risco de infecções urinárias e vaginais. Esses problemas podem se tornar recorrentes, exigindo maior atenção médica.  

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Opções de tratamento para o ressecamento vaginal

O ressecamento vaginal tem tratamento, e as opções disponíveis variam de acordo com a causa e a intensidade dos sintomas. Desde mudanças simples na rotina até intervenções médicas, é possível encontrar soluções eficazes para melhorar o bem-estar íntimo.  

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Lubrificantes e hidratantes vaginais

Lubrificantes, usados para alívio imediato durante a relação sexual, ajudam a reduzir o atrito e o desconforto. Estão disponíveis em diferentes fórmulas (à base de água, silicone ou óleo).  

Já os hidratantes vaginais podem ser aplicados regularmente, oferecendo um alívio mais duradouro. Eles ajudam a manter a umidade natural da região e são indicados para uso contínuo, independentemente da atividade sexual.  

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Terapias hormonais

Cremes ou óleos vaginais com estrogênio são recomendados para mulheres em menopausa ou com baixa hormonal. Eles restauram os níveis locais de estrogênio, promovendo a regeneração da mucosa vaginal e o aumento da lubrificação.  

Terapias de reposição hormonal (TRH) podem ser indicadas em casos específicos. Neste caso o objetivo aqui não é tratar só o sintoma do ressecamento, mas as alterações no organismo que levam a isso. Este tratamento deve ser prescrito por um(a) médico(a), após uma avaliação completa, já que não é indicada em alguns casos e pode trazer riscos.

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FRAXX (Radiofrequência íntima) 

O FRAXX é uma tecnologia avançada, que estimula a produção de colágeno e melhora a saúde do tecido vaginal. Ele é indicado para casos mais persistentes e promove resultados duradouros. 

👉 Para saber mais sobre, confira este outro artigo do nosso Blog, chamado: FRAXX, como funciona e para que é indicado?

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Mudanças no estilo de vida

Manter-se hidratada e adotar uma alimentação equilibrada pode favorecer a saúde íntima.  

Praticar atividades físicas regulares melhora a circulação sanguínea, o que pode beneficiar a lubrificação vaginal.  

Evitar produtos agressivos, como sabonetes perfumados e duchas íntimas, preserva o pH natural da vagina.  

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Quando procurar ajuda médica

Se os sintomas persistirem ou causarem grande desconforto, é essencial buscar orientação médica. Um(a) profissional poderá indicar o tratamento mais adequado, considerando o histórico de saúde e a causa do ressecamento.  

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FRAXX: como funciona e para que é indicado?

O Fraxx tem se destacado no tratamento da estética íntima feminina, oferecendo uma alternativa moderna e eficaz para mulheres que buscam melhorar o conforto e a saúde íntima. 

Usado para tratar o ressecamento vaginal e para rejuvenescimento da área íntima, esse procedimento é minimamente invasivo e traz resultados visíveis com segurança e precisão. 

No artigo a seguir, explicamos em detalhes como o Fraxx funciona e quem pode se beneficiar desse tratamento, ajudando você a avaliar se essa tecnologia é a opção certa para o seu bem-estar íntimo. 

Confira logo a seguir!

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O que é Fraxx e para que serve?

O que é fraxx e para que serve?

O Fraxx é uma tecnologia de radiofrequência fracionada, desenvolvida para tratar diversas condições na área íntima feminina, combinando segurança e precisão em um procedimento não cirúrgico. 

Esse tratamento age nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina, que são proteínas essenciais para a firmeza e elasticidade dos tecidos. 

A capacidade do Fraxx de atingir precisamente essas áreas internas e externas faz com que ele seja uma opção valiosa tanto para rejuvenescimento íntimo quanto para aliviar sintomas de ressecamento vaginal, uma condição comum na menopausa devido à queda nos níveis de estrogênio. 

Essa combinação de eficácia e conveniência tem tornado o Fraxx uma escolha cada vez mais popular entre mulheres que buscam melhorar a saúde e o conforto íntimos de forma menos invasiva e sem a necessidade de cirurgia.

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Como funciona o Fraxx?

Como funciona o Fraxx?

O procedimento é feito através da aplicação de um aparelho com ponteiras específicas, que aquecem as camadas mais profundas da pele na região vaginal, tanto interna quanto externamente. Esse aquecimento controlado estimula o corpo a produzir colágeno e elastina, duas proteínas que são essenciais para a firmeza e elasticidade da pele.

Durante o tratamento, a radiofrequência causa uma leve “lesão térmica” nas camadas subdérmicas, que desencadeia um processo de reparo natural no corpo. Com o aumento da produção de colágeno e a melhora na circulação sanguínea, ocorre uma regeneração dos tecidos, proporcionando mais firmeza e elasticidade. 

Esse processo também ajuda a hidratar a pele na região íntima, melhorando sintomas de ressecamento vaginal que afetam o conforto e a qualidade de vida de muitas mulheres, especialmente durante e após a menopausa.

O Fraxx é um procedimento minimamente invasivo, o que significa que não há necessidade de incisões ou cortes. Ele é realizado em ambiente ambulatorial, geralmente sem anestesia, e as pacientes podem retomar suas atividades normais logo após o procedimento. Um dos poucos cuidados é evitar relações sexuais por alguns dias.

A maioria das pacientes nota uma melhora gradual nos sintomas e na aparência da região ao longo de algumas sessões, geralmente com intervalos de cerca de um mês entre cada sessão, conforme a orientação médica.

Essa tecnologia se diferencia de outros tratamentos, como o laser de CO₂ fracionado, por ser menos dolorosa e mais acessível financeiramente, o que tem aumentado sua popularidade entre mulheres que buscam soluções seguras e eficazes para a saúde íntima sem a necessidade de intervenções cirúrgicas.

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Para quem é indicado o Fraxx?

A tecnologia de radiofrequência fracionada FRAXX vem ganhando popularidade como uma solução inovadora para tratar a pele de forma não invasiva, tanto para a estética íntima quanto para o rejuvenescimento de outras áreas. 

Abaixo, explicamos as principais aplicações do FRAXX e como ele pode contribuir para o bem-estar e a autoconfiança feminina.

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Estética vaginal e rejuvenescimento íntimo

O FRAXX é especialmente procurado para melhorar a aparência da região íntima, oferecendo um rejuvenescimento estético que ajuda a restaurar a firmeza e a elasticidade da pele vaginal. 

Esse tratamento é indicado para mulheres que, com o passar do tempo, sentem mudanças na textura e na firmeza da pele devido a fatores como envelhecimento e alterações hormonais. 

Ao promover o aumento da produção de colágeno e elastina, o FRAXX contribui para a renovação celular, reduzindo flacidez e melhorando o tônus da pele, o que confere um aspecto mais saudável.

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Melhoria da saúde íntima e da função sexual

Para além da estética, o FRAXX apresenta benefícios significativos para a saúde íntima, particularmente ao auxiliar na função sexual. 

A radiofrequência aplicada promove uma melhor circulação sanguínea na área tratada e aumenta a elasticidade dos tecidos, fatores que podem impactar positivamente o conforto e o prazer nas relações. Esse efeito é especialmente relevante para mulheres que experimentam ressecamento vaginal ou desconforto durante o contato íntimo, problemas que podem se intensificar em fases como a menopausa. 

Ao revitalizar e hidratar os tecidos, o FRAXX contribui para uma experiência sexual mais confortável e satisfatória.

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Suporte para mulheres na menopausa

O período da menopausa traz diversas mudanças hormonais, que afetam a saúde íntima, incluindo perda de firmeza, lubrificação e elasticidade. 

O FRAXX tem sido uma escolha eficaz para mulheres que desejam aliviar esses sintomas, uma vez que ele atua promovendo a regeneração do tecido vaginal. Além de proporcionar um efeito de revitalização, o tratamento também ajuda a restaurar a umidade natural e a combater o ressecamento

Esse suporte é fundamental para a saúde íntima das mulheres durante a menopausa, oferecendo uma alternativa não cirúrgica e menos invasiva.

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Melhora de incontinência urinária

O FRAXX também é uma opção para mulheres que apresentam incontinência urinária leve a moderada, especialmente quando o problema está associado à fraqueza do assoalho pélvico. 

A tecnologia de radiofrequência ajuda a fortalecer o tecido e os músculos na região pélvica, o que pode reduzir episódios de escape urinário. Esse benefício é particularmente relevante para mulheres na pós-menopausa, que podem sofrer perda de firmeza no assoalho pélvico devido a mudanças hormonais e ao envelhecimento. 

O aquecimento promovido pelo FRAXX estimula a regeneração dos tecidos e fortalece a musculatura pélvica, o que contribui para um maior controle urinário sem a necessidade de procedimentos invasivos.

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Rejuvenescimento da pele em outras áreas do corpo

Embora o FRAXX seja amplamente utilizado para a área íntima, ele também pode ser aplicado em outras regiões que precisam de tonificação e firmeza. Áreas como pescoço, mãos, abdômen e face podem se beneficiar do efeito de rejuvenescimento promovido pela radiofrequência fracionada. 

O tratamento é uma alternativa viável para mulheres que desejam melhorar a textura e a firmeza da pele sem recorrer a cirurgias. Em qualquer área, o processo funciona de maneira semelhante: o calor da radiofrequência estimula a produção de colágeno e promove um efeito lifting, suavizando rugas e linhas finas.

O FRAXX tem se mostrado uma tecnologia versátil e segura, com resultados perceptíveis. Contudo, é sempre recomendado consultar um(a) médico(a) especialista para uma avaliação personalizada, garantindo que o tratamento esteja de acordo com as necessidades e expectativas de cada paciente.

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Implanon dura quanto tempo? Como funciona?

O Implanon é um método contraceptivo moderno, que ajuda a prevenir a gravidez de forma prática e por longo período. Mesmo sendo cada vez mais usado, ele ainda gera dúvidas comuns. Muitas mulheres querem saber: o Implanon é para mim? Engorda? Quanto tempo ele dura?

Neste artigo, vamos responder a essas perguntas de maneira clara e direta, explicando como o Implanon funciona, quais são os possíveis efeitos no corpo e o que considerar antes de escolher esse contraceptivo. 

Siga a leitura e descubra se o Implanon é a melhor opção para você!

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O que é o Implanon e como ele funciona?

O Implanon é um pequeno implante contraceptivo em forma de bastonete, com cerca de 4 centímetros de comprimento, colocado logo abaixo da pele, geralmente na parte interna do braço. 

Sua função é liberar, de forma contínua, um hormônio chamado etonogestrel, que ajuda a evitar a gravidez ao impedir a ovulação, ou seja, a liberação do óvulo pelos ovários. Além disso, o etonogestrel também espessa o muco cervical, dificultando que o espermatozoide alcance o útero.

Esse método é altamente eficaz, com uma taxa de sucesso de mais de 99% na prevenção de gestações, comparável a métodos como a pílula anticoncepcional e o DIU hormonal. No entanto, ao contrário da pílula, o Implanon não depende de uma rotina diária, tornando-o uma opção prática para mulheres que preferem não precisar lembrar de tomar uma medicação todos os dias.

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Diferença entre o Implanon e outros métodos contraceptivos hormonais

Embora o Implanon também use hormônios, ele se diferencia de outros métodos contraceptivos hormonais pela forma de administração. Por exemplo:

✅ Pílulas anticoncepcionais – Devem ser tomadas todos os dias, o que aumenta o risco de falha caso a usuária se esqueça de uma dose.

✅ Injeções contraceptivas – Precisam ser administradas a cada 1 a 3 meses, dependendo do tipo, e envolvem visitas regulares ao médico.

✅ Adesivos e anéis vaginais – Requerem a troca em intervalos regulares (semanal ou mensalmente), o que também demanda certo nível de comprometimento.

👉 O Implanon, por outro lado, é inserido uma única vez e permanece eficaz por até três anos

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>>> Para mais detalhes, confira este outro conteúdo: Implanon: benefícios e riscos

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Indicações e contraindicações para o uso do Implanon

O Implanon é indicado para mulheres que buscam um método contraceptivo eficaz e de baixa manutenção. É uma escolha interessante para quem prefere evitar métodos que dependem de lembretes frequentes, como pílulas ou adesivos. Além disso, ele é adequado para mulheres que desejam um método temporário, mas duradouro.

Por outro lado, o Implanon não é indicado para todas as pessoas. Mulheres com histórico de trombose, problemas graves nos rins ou que já tiveram câncer de mama devem evitar o uso do Implanon e consultar um(a) ginecologista para discutir alternativas. 

Além disso, ele pode não ser a melhor escolha para quem tem sensibilidade a hormônios, pois os efeitos colaterais hormonais são uma possibilidade.

Buscar uma avaliação médica é fundamental para entender se o Implanon é o método mais adequado, considerando o histórico de saúde e as preferências de cada pessoa.

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Implanon causa ganho de peso?

Uma das dúvidas mais comuns sobre o Implanon é se ele pode causar ganho de peso. Muitas usuárias relatam mudanças no corpo após a inserção do implante, mas o que dizem os estudos e especialistas?

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Relação entre o Implanon e o ganho de peso

O Implanon é um método contraceptivo hormonal, e, como outros métodos dessa categoria, ele pode afetar o metabolismo e o equilíbrio hormonal do corpo. O hormônio liberado pelo Implanon, o etonogestrel, pode interferir levemente no apetite e na retenção de líquidos, o que, para algumas mulheres, pode se manifestar como um aumento de peso.

Contudo, estudos clínicos não mostram uma relação direta entre o Implanon e o ganho de peso em todas as usuárias. Na maioria dos casos, o aumento de peso significativo não é uma consequência inevitável, mas depende de fatores individuais, como a predisposição genética, o estilo de vida e os hábitos alimentares.

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O que dizem os estudos sobre o impacto do Implanon no peso corporal

Algumas pesquisas indicam que, quando ocorre, o ganho de peso com o uso do Implanon é geralmente leve e está mais relacionado a um pequeno aumento de retenção de líquidos no início do uso do implante. 

A maioria das mulheres que percebe aumento de peso significativo geralmente apresenta outros fatores associados, como mudanças na dieta e na atividade física ou até uma tendência pessoal para ganho de peso com contraceptivos hormonais.

Além disso, muitos estudos comparam o Implanon com métodos que usam apenas progesterona e observam que, de modo geral, o ganho de peso com o Implanon é semelhante ou até menor. 

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Fatores que podem influenciar mudanças no peso durante o uso do Implanon

Algumas razões que podem explicar o ganho de peso durante o uso do Implanon incluem:

✅ Alterações no apetite – O Implanon pode levar a leves mudanças hormonais que influenciam o apetite, mas isso não é um efeito garantido e pode variar de pessoa para pessoa.

✅ Retenção de líquidos – Especialmente nos primeiros meses de uso, algumas mulheres podem experimentar uma leve retenção de líquidos, que pode resultar em um aumento temporário de peso.

✅ Estilo de vida e hábitos alimentares – Para pessoas que têm uma rotina alimentar desbalanceada ou que reduzem a atividade física, o aumento de peso pode ocorrer independentemente do uso do Implanon.

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Dicas para evitar o ganho de peso indesejado com o Implanon

Para quem está preocupada com a possibilidade de ganho de peso, adotar algumas práticas pode ajudar a manter o equilíbrio:

✅ Manter uma alimentação balanceada – Preferir alimentos naturais e ricos em nutrientes, evitando o excesso de açúcares e gorduras.

✅ Praticar atividades físicas regularmente – Exercícios ajudam a regular o metabolismo e compensam eventuais alterações no apetite.

✅ Ficar atenta à hidratação – Consumir água de forma adequada ajuda a reduzir a retenção de líquidos.

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O melhor caminho para escolher o melhor método contraceptivo é fazer sua consulta com um(a) ginecologista para que você seja avaliada, coloque suas preferências e faça uma escolha junto com a profissional.

Nesse sentido, conte com a Clínica CLAF. Temos profissionais experientes e atenciosos, que vão te avaliar com todo cuidado e carinho e te orientar quanto à melhor opção.

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Como eu sei que estou entrando na menopausa?

A menopausa é uma fase natural na vida de todas as mulheres, marcada por diversas mudanças físicas e emocionais. Compreender os sinais que indicam a chegada desse período é fundamental para que a transição ocorra de maneira mais tranquila e saudável. Muitas mulheres se perguntam: “como saber se estão entrando na menopausa?”. 

Reconhecer os primeiros sintomas e buscar orientação médica pode ajudar a prevenir desconfortos e melhorar a qualidade de vida. 

No artigo a seguir, vamos abordar os principais indícios da menopausa e como lidar com esse momento de forma clara e segura. Continue a leitura!

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O que é a menopausa e quando ocorre?

A menopausa é uma etapa natural na vida da mulher, marcada pelo fim definitivo dos ciclos menstruais. Ela ocorre quando os ovários param de liberar óvulos e a produção dos hormônios estrogênio e progesterona diminui significativamente. Essa transição é resultado do envelhecimento natural do sistema reprodutivo feminino.

A menopausa é oficialmente diagnosticada quando a mulher completa 12 meses consecutivos sem menstruar. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, sendo a média em torno dos 51 anos. Contudo, a idade pode variar devido a fatores como genética, estilo de vida, e condições de saúde.

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O que pode influenciar o início da menopausa?

Embora a idade média para o início da menopausa seja bem estabelecida, alguns fatores podem fazer com que ela ocorra mais cedo ou mais tarde, como:

✅ Histórico familiar – Mulheres com mães ou avós que tiveram menopausa precoce podem passar pelo mesmo.

✅ Estilo de vida – O tabagismo, por exemplo, pode antecipar a menopausa em até dois anos.

✅ Doenças e cirurgias – Tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou cirurgias de remoção dos ovários (ooforectomia) podem causar a menopausa precoce.

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Menopausa precoce

Algumas mulheres podem passar pela menopausa antes dos 40 anos, o que é conhecido como menopausa precoce. As causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, condições autoimunes, doenças crônicas ou até mesmo intervenções médicas. Nesses casos, é essencial o acompanhamento médico para gerenciar os impactos na saúde a longo prazo.

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Como sei que estou entrando na menopausa?

A primeira fase da mulher que está entrando na menopausa é a chamada perimenopausa. Trata-se do período de transição que antecede a menopausa e é marcado por flutuações hormonais que causam uma série de sintomas físicos e emocionais. 

Esse estágio pode durar entre 4 a 10 anos e, durante esse tempo, os ciclos menstruais tornam-se irregulares até cessarem completamente. Embora a intensidade e duração dos sintomas variem de mulher para mulher, existem alguns sinais comuns que indicam que a menopausa está se aproximando:

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Ondas de calor (fogachos)

As ondas de calor são o sintoma mais conhecido da perimenopausa. Elas se manifestam como uma sensação repentina de calor intenso, especialmente na parte superior do corpo, muitas vezes acompanhada de rubor facial e transpiração. As ondas de calor podem durar de alguns segundos a vários minutos e ocorrem em qualquer momento do dia ou da noite, afetando a qualidade do sono.

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Alterações no ciclo menstrual

Durante a perimenopausa, os ciclos menstruais tornam-se irregulares. Isso significa que os intervalos entre as menstruações podem se alongar ou encurtar, o fluxo pode ser mais intenso ou mais leve do que o habitual, e até mesmo ocorrer ausência de menstruação por alguns meses. Essas mudanças são causadas pelas oscilações nos níveis hormonais, especialmente do estrogênio.

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Suor noturno

O suor noturno é uma extensão das ondas de calor, mas ocorre durante o sono, fazendo com que a mulher acorde transpirando excessivamente. Esse sintoma, além de desconfortável, pode contribuir para a insônia e o cansaço durante o dia.

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Mudanças de humor e irritabilidade

A perimenopausa também afeta o equilíbrio emocional. Muitas mulheres relatam maior irritabilidade, ansiedade, variações de humor e até sintomas de depressão. Essas oscilações podem estar relacionadas não só às alterações hormonais, mas também ao estresse de lidar com as mudanças físicas e os desafios dessa fase.

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Secura vaginal e diminuição da libido

Com a queda dos níveis de estrogênio, é comum que ocorra uma redução da lubrificação vaginal, resultando em secura e desconforto durante as relações sexuais. Esse sintoma pode levar a uma diminuição da libido e afetar a vida íntima, mas existem tratamentos para aliviar esses efeitos e melhorar a qualidade de vida sexual.

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Insônia e fadiga

A dificuldade para dormir, muitas vezes associada ao suor noturno e à ansiedade, é uma queixa comum na perimenopausa. Muitas mulheres enfrentam insônia ou acordam durante a noite e têm dificuldade para voltar a dormir, o que resulta em fadiga e cansaço persistente durante o dia.

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Diferença entre perimenopausa e menopausa

Embora muitas vezes sejam usados como sinônimos, perimenopausa e menopausa são  momentos bem diferentes no ciclo de vida reprodutivo da mulher. Compreender a diferença entre esses termos é essencial para saber em qual fase do processo de transição hormonal a mulher se encontra e como lidar com os sintomas de cada estágio.

Durante a perimenopausa, os níveis hormonais ainda flutuam consideravelmente, o que significa que a mulher ainda pode engravidar, mesmo que suas menstruações sejam irregulares. Somente quando os ovários param completamente de liberar óvulos e os níveis de estrogênio caem drasticamente, é que a menopausa se estabelece.

Enquanto isso, a mulher pode apresentar os sintomas que listamos no tópico acima.

Já a menopausa representa a conclusão desse processo. Quando a mulher atinge a menopausa, seus ciclos menstruais cessam, e muitos dos sintomas experimentados durante a perimenopausa tendem a diminuir ou estabilizar. No entanto, algumas mulheres podem continuar a sentir ondas de calor ou outros sintomas relacionados ao declínio hormonal.

Sinais de que você está na menopausa:

✅ Ausência de menstruação por 12 meses consecutivos.

✅ Sintomas como ondas de calor e secura vaginal podem persistir, mas tendem a ser mais previsíveis.

✅ Alterações na saúde óssea (maior risco de osteoporose) e no metabolismo.

✅ Aumento do risco de doenças cardiovasculares devido à queda dos níveis de estrogênio.

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Pós-menopausa: o que esperar após a menopausa?

Depois de atingir a menopausa, a mulher entra na fase chamada pós-menopausa. Nessa etapa, os sintomas relacionados à queda hormonal, como ondas de calor, podem continuar por alguns anos, mas geralmente são menos intensos. 

O foco principal na pós-menopausa deve ser a saúde no longo prazo, já que a queda de estrogênio pode aumentar o risco de certas condições, como osteoporose e doenças cardíacas.

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Fatores importantes a serem monitorados na pós-menopausa:

✅ Manutenção da saúde óssea, com exames de densidade óssea e suplementação de cálcio e vitamina D.

✅ Monitoramento da saúde cardiovascular.

✅ Cuidados com a pele e cabelos, devido à menor produção de colágeno.

✅ Ajustes na dieta e prática de exercícios físicos para controlar o ganho de peso e manter a saúde metabólica.

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Quando procurar ajuda médica?

A transição para a menopausa pode ser acompanhada de vários sintomas desconfortáveis, e muitas mulheres se perguntam quando é o momento certo de procurar ajuda médica. Embora a menopausa seja um processo natural, o acompanhamento médico é fundamental para garantir que essa fase seja vivida com saúde e qualidade de vida. 

Além disso, existem situações em que os sintomas podem ser mais intensos ou indicar problemas que necessitam de avaliação médica, como os que listamos a seguir, que devem ser avaliados por ginecologistas ou endocrinologistas.

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Sintomas intensos que afetam a qualidade de vida

Algumas mulheres experimentam sintomas da perimenopausa e menopausa de maneira leve, enquanto outras podem sofrer de forma mais intensa. Se você estiver enfrentando sinais como ondas de calor, suor noturno, insônia ou irritabilidade que afetam significativamente seu bem-estar e atividades diárias, é importante procurar um médico. Um profissional pode avaliar o quadro e sugerir tratamentos, como mudanças no estilo de vida ou opções hormonais e não hormonais, para aliviar os sintomas.

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Menstruação irregular ou sangramento anormal

Durante a perimenopausa, é comum que os ciclos menstruais se tornem irregulares. No entanto, se você perceber alterações incomuns, como sangramentos muito intensos, menstruações que duram mais de uma semana ou sangramento entre os ciclos, isso pode ser sinal de outras condições de saúde. 

Sangramentos anormais podem estar associados a problemas como miomas, pólipos, ou até mesmo alterações pré-cancerosas. Nesses casos, é essencial uma avaliação médica detalhada.

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Dores ou desconforto durante as relações sexuais

A secura vaginal é um sintoma comum devido à queda dos níveis de estrogênio, o que pode causar desconforto ou dor durante as relações sexuais. Se essa condição estiver impactando sua vida sexual, o médico pode recomendar o uso de lubrificantes, hidratantes vaginais ou até mesmo terapias hormonais locais para melhorar a lubrificação e restaurar o conforto.

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Mudanças no humor, ansiedade ou depressão

As flutuações hormonais durante a perimenopausa podem afetar o equilíbrio emocional, levando a episódios de irritabilidade, ansiedade ou até mesmo depressão. Se essas mudanças de humor forem persistentes ou estiverem afetando sua saúde mental, é importante procurar ajuda médica. 

Profissionais de saúde podem indicar desde terapia cognitivo-comportamental até tratamentos com medicamentos ou, se necessário, a terapia de reposição hormonal (TRH), que pode ajudar a estabilizar o humor.

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Sintomas urinários persistentes

A queda do estrogênio também pode enfraquecer os tecidos da bexiga e da uretra, causando sintomas como incontinência urinária ou urgência para urinar. Caso você esteja lidando com esses problemas de forma recorrente, o médico pode sugerir tratamentos que vão desde exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico até procedimentos médicos para melhorar o controle da bexiga.

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Prevenção de complicações no longo prazo

Após a menopausa, o corpo passa por mudanças que podem aumentar o risco de algumas condições de saúde, como osteoporose e doenças cardiovasculares. Isso ocorre devido à queda dos níveis de estrogênio, que antes ajudava a proteger a saúde óssea e o coração. Consultar um médico é essencial para avaliar a necessidade de exames preventivos, como densitometria óssea e exames de colesterol, além de discutir estratégias para manter a saúde em dia, como alimentação balanceada, atividade física regular e, em alguns casos, suplementação ou terapia hormonal.

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Consideração da terapia de reposição hormonal (TRH)

A terapia de reposição hormonal é uma opção de tratamento que pode ser indicada para aliviar sintomas mais intensos da menopausa, como ondas de calor, secura vaginal e perda óssea acelerada. No entanto, a TRH não é indicada para todas as mulheres, pois pode aumentar o risco de algumas condições, como trombose ou câncer de mama. Somente um médico poderá avaliar os riscos e benefícios da TRH para cada caso específico, considerando o histórico de saúde e as necessidades da paciente. É importante que a TRH seja instituída na chamada janela de oportunidade, onde a mulher vai colher os seus melhores benefícios, principalmente para o sistema cardiovascular. Ela é definida como até os 60 anos ou até 10 anos após a menopausa. 

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Suspeita de menopausa precoce

A menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos, pode ser causada por fatores genéticos, doenças autoimunes, ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Mulheres que suspeitam estar passando pela menopausa prematuramente devem buscar ajuda médica imediatamente, pois a menopausa precoce aumenta o risco de complicações, como osteoporose e doenças cardiovasculares, devido à queda prematura dos hormônios. O médico poderá indicar tratamentos para proteger a saúde a longo prazo.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

Nesse sentido, conte com a Clínica CLAF. Temos profissionais experientes e atenciosos, que vão dar o tratamento que você precisa e espera.

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DIU: como funciona, quais os tipos e sua eficácia?

Quando se fala em métodos contraceptivos, o DIU (dispositivo Intrauterino) tem ganhado cada vez mais atenção por ser uma alternativa segura e de longa duração. 

Além de ser um método eficaz na prevenção de gravidez, o DIU é uma opção que não depende do uso diário, como as pílulas anticoncepcionais. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ele funciona, quais são os tipos disponíveis e qual é a sua eficácia em diferentes situações.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é o DIU, seus diferentes tipos e os benefícios que ele oferece, ajudando você a entender se esse método é o mais indicado para o seu perfil. Continue lendo para descobrir!

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O que é o DIU?

O DIU (dispositivo intrauterino) é um pequeno dispositivo em forma de “T”, colocado dentro do útero para evitar a gravidez. Ele é um método contraceptivo de longa duração, ou seja, pode ficar no útero por vários anos sem precisar ser trocado ou controlado diariamente, como acontece com a pílula anticoncepcional.

O DIU funciona impedindo que o espermatozoide encontre e fecunde o óvulo. Esse método é um dos mais eficazes e seguros para prevenir a gravidez, além de não interferir no dia a dia da mulher. Depois de inserido, o DIU não é perceptível e não atrapalha na relação sexual.

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Existem dois tipos principais de DIU:

✅ DIU de cobre: não contém hormônios e age liberando pequenas quantidades de cobre no útero, que dificultam a fecundação.

✅ DIU hormonal: libera hormônios (progesterona) para impedir a gravidez e também pode ajudar a reduzir o fluxo menstrual.

A colocação do DIU é feita por ginecologistas em um consultório, em um procedimento rápido e simples. Após ser colocado, o DIU pode ficar no útero de 5 a 10 anos, dependendo do tipo escolhido, sendo uma opção prática e de longo prazo para as mulheres.

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👉 Saiba mais – Diu pode ser usado por quem nunca engravidou?

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Como o DIU funciona?

Com alta eficácia e pouca manutenção, o DIU é cada vez mais escolhido por quem deseja um método contraceptivo seguro, reversível e que não exige cuidados frequentes.

Confira nos próximos tópicos como ele funciona, os tipos existentes e a eficácia de cada um deles.

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DIU de cobre ou DIU de  prata e cobre 

O DIU de cobre e o DIU combinado de prata e cobre agem  sem o uso de hormônios. Eles liberam pequenas quantidades de metais  no útero, criando um ambiente hostil para o esperma. O cobre é tóxico para os espermatozoides, dificultando que eles nadem até o óvulo e o fertilizem. Além disso, o cobre altera o revestimento do útero, dificultando a implantação de um óvulo fecundado, caso isso ocorra. 

O cobre provoca uma reação inflamatória leve no útero, tornando-o inadequado para a fecundação e a implantação de um óvulo.

O DIU de cobre não interfere nos níveis hormonais da mulher, o que significa que o ciclo menstrual continua normalmente, mas algumas mulheres podem perceber um aumento no fluxo menstrual e nas cólicas nos primeiros meses após a colocação. A combinação de Diu de prata e cobre é utilizada  para reduzir o sangramento aumentado durante a menstruação que pode ocorrer por conta do cobre presente no DIU.

DIU hormonal

O DIU hormonal, por outro lado, funciona liberando pequenas quantidades de um hormônio chamado progesterona. Esse hormônio age de várias maneiras para evitar a gravidez:

✅ Espessamento do muco cervical: o hormônio engrossa o muco na entrada do útero, dificultando a passagem dos espermatozoides.

✅ Afinamento do revestimento do útero: o hormônio também afina o endométrio (camada interna do útero), o que torna mais difícil que um óvulo fertilizado se implante.

✅ Inibição parcial da ovulação: em algumas mulheres, o DIU hormonal pode até inibir a liberação do óvulo pelos ovários, o que impede a gravidez desde o início.

A progesterona altera o ambiente uterino de forma que dificulta a fecundação e a implantação.

O DIU hormonal pode reduzir o fluxo menstrual e as cólicas e, em alguns casos, fazer com que a menstruação cesse completamente após alguns meses de uso.

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Efeitos no ciclo menstrual e na saúde da mulher

Cada tipo de DIU pode ter um impacto diferente no ciclo menstrual da mulher. Enquanto o DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstrual, o DIU hormonal costuma ter o efeito contrário, diminuindo-o ou até suspendendo a menstruação. Independentemente do tipo escolhido, o DIU é considerado um método seguro para a saúde da mulher, sendo reversível e de longa duração.

Ao impedir a fecundação de maneira eficaz e sem necessidade de manutenção diária, o DIU se destaca como um dos métodos mais práticos e confiáveis para evitar a gravidez.

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Para quem o DIU é indicado?

O DIU é um método contraceptivo amplamente utilizado e recomendado para muitas mulheres devido à sua eficácia e praticidade. No entanto, é importante avaliar, junto ao ginecologista, se o DIU é a opção mais adequada para o seu perfil. 

Veja a seguir os perfis de mulheres que podem se beneficiar do uso do DIU e também as contraindicações.

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Mulheres que buscam um método contraceptivo de longa duração

O DIU é ideal para aquelas que desejam evitar a gravidez por um período prolongado sem precisar de intervenções diárias, como ocorre com a pílula anticoncepcional. Dependendo do tipo, o DIU pode permanecer no útero por 5 a 10 anos.

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Mulheres que desejam uma opção reversível

O DIU é um método contraceptivo reversível, ou seja, quando a mulher decide que deseja engravidar, basta removê-lo e, em geral, a fertilidade é restabelecida rapidamente.

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Mulheres que não podem ou preferem evitar métodos hormonais

O DIU de cobre é uma excelente opção para mulheres que desejam evitar o uso de hormônios. Como ele não contém hormônios, não interfere com o ciclo menstrual natural e não traz os efeitos colaterais hormonais que algumas mulheres experimentam com outros métodos, como a pílula anticoncepcional.

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Mulheres que desejam reduzir o fluxo menstrual

O DIU hormonal pode ser uma boa escolha para aquelas que sofrem com menstruações muito intensas. Este tipo de DIU pode reduzir o fluxo menstrual e as cólicas e, em alguns casos, a menstruação pode até cessar completamente.

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Mulheres que tiveram filhos

Embora o DIU também seja uma boa opção para mulheres que nunca tiveram filhos, ele costuma ser uma escolha popular para aquelas que já passaram por uma gravidez, pois o útero já passou por alterações que podem tornar a inserção do DIU mais simples e confortável.

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Contraindicações e restrições

Embora o DIU seja seguro e eficaz para a maioria das mulheres, ele não é recomendado em algumas situações. Veja abaixo os principais casos em que o uso do DIU pode ser contraindicado:

✅ Doenças ou infecções do trato genital – Mulheres com infecções pélvicas ativas, como Doença Inflamatória Pélvica (DIP), ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) não devem utilizar o DIU até que a infecção seja tratada. O DIU também não é indicado para mulheres que têm um risco elevado de contrair essas infecções.

✅ Deformidades ou problemas estruturais no útero – Algumas condições anatômicas, como miomas ou deformidades uterinas, podem dificultar a colocação do DIU ou comprometer sua eficácia. É importante que um ginecologista faça uma avaliação detalhada antes de optar pelo DIU.

✅ Alergia ao cobre ou distúrbios relacionados ao cobre – O DIU de cobre não é recomendado para mulheres que têm alergia ao cobre ou doenças como a Doença de Wilson, um distúrbio hereditário que causa acúmulo excessivo de cobre no organismo.

✅ Gravidez confirmada ou suspeita – O DIU não pode ser inserido em mulheres grávidas. Se houver suspeita de gravidez, o médico deve fazer uma avaliação antes de decidir pela inserção do DIU.

✅ Sangramento uterino anormal não diagnosticado – Mulheres que estão apresentando sangramentos incomuns e sem diagnóstico claro devem investigar a causa antes de considerar o DIU.

✅ Histórico de câncer uterino ou cervical – Em alguns casos, o DIU pode não ser indicado para mulheres que já tiveram ou estão em tratamento para câncer de útero ou colo do útero.

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Qual é a eficácia do DIU?

O DIU é considerado um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis atualmente. Sua eficácia varia ligeiramente entre os tipos (DIU de cobre e DIU hormonal), mas, em geral, ambos são altamente confiáveis na prevenção da gravidez. 

Entender como a eficácia do DIU se compara a outros métodos contraceptivos pode ajudar na escolha do método mais adequado para cada mulher.

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DIU de cobre

O DIU de cobre tem uma taxa de eficácia de aproximadamente 99,2% a 99,4%. Isso significa que menos de 1 em cada 100 mulheres que utilizam o DIU de cobre por um ano vão engravidar. 

Como o DIU de cobre não contém hormônios, sua eficácia é mantida ao longo de toda a sua vida útil, que pode durar até 10 anos, dependendo do modelo.

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DIU hormonal

O DIU hormonal, como o Mirena, também é extremamente eficaz, com uma taxa de sucesso de cerca de 99,8%. Ele age liberando pequenas quantidades de progesterona no útero, o que aumenta a sua capacidade de impedir a gravidez. 

O DIU hormonal tem uma duração de 3 a 5 anos, dependendo do tipo e do fabricante, mantendo sua alta eficácia durante todo esse período.

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Comparação com outros métodos contraceptivos

A eficácia do DIU, tanto o de cobre quanto o hormonal, é comparável ou superior a muitos outros métodos contraceptivos:

✅ Pílula anticoncepcional – Embora seja um método popular, a pílula tem uma taxa de eficácia em torno de 91%, considerando o uso típico, que pode ser comprometido por esquecimentos e outros erros humanos. Isso significa que, em comparação, o DIU oferece uma segurança muito maior, já que não depende de ações diárias.

✅ Preservativos – Quando usados corretamente, os preservativos masculinos têm uma eficácia de 98%. No entanto, com as falhas das pessoas no seu uso, essa taxa cai para cerca de 85%, o que deixa o DIU como uma opção mais confiável para quem busca alta eficácia.

✅ Injeção contraceptiva – A injeção de hormônios tem uma eficácia de cerca de 94% com o uso típico, pois depende da aplicação regular a cada três meses. Nesse caso, o DIU se destaca por não exigir esse tipo de manutenção.

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Eficácia a longo prazo

Uma das grandes vantagens do DIU é sua eficácia constante ao longo de anos, sem necessidade de lembrar de tomar comprimidos, aplicar injeções ou usar preservativos

O DIU, uma vez inserido, continua funcionando da mesma maneira, sem depender da usuária para garantir sua eficácia. Além disso, ele pode ser removido a qualquer momento por um ginecologista, e a fertilidade é rapidamente restaurada após sua remoção.

Considerações sobre a eficácia do DIU

A eficácia do DIU não depende de fatores externos, como esquecimentos ou erros no uso. Isso o torna uma opção de confiança para mulheres que buscam um método contraceptivo sem a necessidade de administração contínua.

Em casos raros, o DIU pode se deslocar dentro do útero, o que pode reduzir sua eficácia. Por isso, é importante fazer consultas regulares com o ginecologista para verificar se o dispositivo está bem posicionado.

Embora o DIU seja altamente eficaz na prevenção da gravidez, ele não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Portanto, o uso combinado com preservativos pode ser necessário para mulheres que buscam essa proteção.

Com taxas de eficácia superiores a 99%, tanto o DIU de cobre quanto o DIU hormonal são opções seguras e confiáveis para a prevenção de gravidez. Eles se destacam por sua praticidade e pela longa duração de ação, tornando-os uma escolha popular entre as mulheres que desejam um método contraceptivo de baixo risco e sem necessidade de intervenções frequentes. 

Ao compará-los com outros métodos, o DIU oferece um nível de segurança contraceptiva difícil de ser superado.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

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Como baixar o excesso de açúcar no sangue

Manter os níveis de açúcar no sangue sob controle é essencial para evitar problemas de saúde como diabetes e complicações cardíacas. 

O excesso de açúcar pode prejudicar o funcionamento do organismo, impactando diretamente a qualidade de vida. No entanto, há maneiras eficazes de reduzir esses níveis e prevenir consequências graves. 

Neste artigo, você vai aprender dicas simples e práticas para manter o açúcar no sangue em equilíbrio e melhorar sua saúde. Continue lendo e descubra como fazer isso de forma segura e saudável!

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O que é o açúcar no sangue e por que é importante controlá-lo?

O açúcar no sangue, também conhecido como glicose, é a principal fonte de energia para o nosso corpo. Ele vem dos alimentos que consumimos, especialmente aqueles ricos em carboidratos, como pães, massas e frutas. 

Após a digestão, a glicose é absorvida e transportada pela corrente sanguínea até as células, onde é usada como combustível para realizar diversas funções, como manter os órgãos em funcionamento e fornecer energia para atividades diárias.

Para que a glicose entre nas células de maneira eficiente, o corpo depende da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. No entanto, quando a glicose fica alta no sangue por muito tempo — como ocorre em pessoas com pré-diabetes ou diabetes —, o corpo pode ter dificuldade para usar a insulina de forma eficaz. Isso leva ao acúmulo de glicose no sangue, o que pode causar diversos problemas de saúde, como danos aos vasos sanguíneos, complicações cardíacas, renais e até danos nos nervos e nos olhos.

Por isso, manter o açúcar no sangue dentro de limites saudáveis é fundamental. Controlar a glicemia ajuda a evitar doenças crônicas e melhora a qualidade de vida. Pequenas mudanças no dia a dia, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios, podem fazer uma grande diferença no controle desses níveis.

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Alimentação: como ajustar sua dieta para reduzir o açúcar no sangue?

Uma alimentação equilibrada é uma das formas mais eficazes de controlar o açúcar no sangue. Escolher os alimentos certos pode ajudar a manter os níveis de glicose estáveis, prevenindo picos que podem ser prejudiciais à saúde. 

Abaixo estão algumas orientações para ajustar sua dieta e reduzir o excesso de açúcar no sangue:

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Priorize alimentos ricos em fibras

Alimentos ricos em fibras, como legumes, verduras, frutas com casca, grãos integrais e sementes, ajudam a desacelerar a absorção de glicose no intestino, evitando picos rápidos de açúcar no sangue. Além disso, a fibra proporciona saciedade, o que pode ajudar a evitar o consumo excessivo de alimentos.

👉 Exemplos: aveia, quinoa, chia, lentilhas, maçã com casca, brócolis.

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Prefira proteínas magras

As proteínas são essenciais para o controle do açúcar no sangue, pois ajudam a estabilizar os níveis de glicose e evitam os picos. Incluir fontes de proteínas magras em cada refeição pode contribuir para uma absorção mais lenta dos carboidratos e um controle mais eficaz da glicemia.

👉 Exemplos: peito de frango, peixes, ovos, tofu, leguminosas (feijão, lentilha).

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Escolha gorduras saudáveis

As gorduras saudáveis, como as encontradas no abacate, nas nozes e nos azeites de boa qualidade, também desempenham um papel importante no controle do açúcar no sangue. Elas não aumentam a glicemia e ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina, facilitando o uso da glicose pelas células.

👉 Exemplos: azeite de oliva extra virgem, castanhas, abacate, sementes de linhaça.

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Cuidado com os carboidratos refinados

Carboidratos refinados, como pães brancos, massas comuns, doces e alimentos ultraprocessados, são rapidamente absorvidos pelo corpo, o que pode causar picos de glicose no sangue. Sempre que possível, substitua esses alimentos por opções integrais ou de baixo índice glicêmico, que liberam glicose de forma mais gradual.

👉 Exemplos de substituição: pão integral no lugar do pão branco, arroz integral no lugar do arroz branco, batata-doce no lugar da batata-inglesa.

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Reduza o consumo de açúcares adicionados

Açúcares adicionados, presentes em bebidas açucaradas, sobremesas e alimentos ultraprocessados, são grandes vilões quando se trata de controlar o açúcar no sangue. O ideal é reduzir ou eliminar esses alimentos da dieta e, quando possível, optar por alternativas naturais e não adoçadas.

👉 Exemplos: trocar refrigerantes por água com gás e limão, substituir doces por frutas frescas.

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Fracione suas refeições ao longo do dia

Em vez de fazer poucas refeições grandes, tente comer porções menores e de forma mais fracionada ao longo do dia. Isso ajuda a evitar sobrecargas de glicose de uma só vez, o que pode impedir que o corpo consiga processá-la adequadamente. Fazer lanches saudáveis entre as refeições pode ser uma boa estratégia para manter a glicemia estável.

👉 Exemplos de lanches saudáveis: castanhas, iogurte natural e frutas frescas.

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Ao ajustar sua alimentação com foco nesses princípios, é possível reduzir os níveis de açúcar no sangue de forma gradual e sustentável. 

Lembre-se de que cada pessoa tem necessidades nutricionais diferentes, então é sempre importante consultar um(a) médico(a) ou nutricionista para criar um plano alimentar adequado para o seu caso.

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A importância da prática de exercícios físicos regulares

A prática de exercícios físicos é uma das formas mais eficazes de controlar os níveis de açúcar no sangue. Quando nos exercitamos, o corpo utiliza a glicose como fonte de energia, o que ajuda a reduzir sua quantidade na corrente sanguínea. Além disso, o exercício melhora a sensibilidade das células à insulina, facilitando a absorção de glicose pelas células e evitando que ela se acumule no sangue.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais a atividade física pode ajudar a controlar o açúcar no sangue:

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Exercícios aeróbicos

Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, ciclismo e natação, são ótimos para queimar glicose rapidamente. Esse tipo de exercício ajuda a reduzir os níveis de glicose no sangue tanto durante quanto após a prática. 

Além disso, exercícios aeróbicos regulares contribuem para o aumento da sensibilidade à insulina, ajudando a manter a glicose em níveis mais estáveis ao longo do tempo.

👉 Recomendação: Praticar exercícios aeróbicos moderados por pelo menos 30 minutos, cinco dias por semana, pode trazer benefícios significativos para o controle da glicemia.

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Exercícios de resistência

Treinamentos de resistência, como musculação, pilates e exercícios com pesos, também são benéficos para o controle do açúcar no sangue. Esse tipo de exercício estimula o crescimento muscular, e os músculos são grandes consumidores de glicose. Quanto mais massa muscular você tiver, mais glicose o seu corpo vai utilizar, o que ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue de forma mais eficaz.

👉 Recomendação: Praticar exercícios de resistência pelo menos três vezes por semana, com foco em diferentes grupos musculares, pode melhorar o metabolismo da glicose.

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Exercícios de alta intensidade

Exercícios intervalados de alta intensidade (HIIT) são outra excelente opção para controlar o açúcar no sangue. Esse tipo de treino envolve curtos períodos de atividade intensa seguidos de momentos de descanso. O HIIT tem mostrado ser eficaz para aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir rapidamente os níveis de glicose no sangue.

👉 Recomendação: Incorporar treinos de alta intensidade uma ou duas vezes por semana, sempre com a orientação de um profissional, pode trazer resultados positivos no controle da glicemia.

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Atividades físicas no dia a dia

Além de exercícios estruturados, movimentar-se ao longo do dia é igualmente importante. Pequenas atividades, como caminhar após as refeições, subir escadas em vez de usar o elevador e fazer pequenas pausas para alongar o corpo, podem ajudar a manter os níveis de glicose sob controle.

👉 Recomendação: Fazer pausas ativas durante o dia, especialmente após refeições, pode ajudar a evitar picos de açúcar no sangue.

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Duração e regularidade

O mais importante em relação à prática de exercícios é a regularidade. Manter-se ativo de forma consistente traz resultados duradouros no controle da glicemia. Mesmo pequenas mudanças no estilo de vida, como caminhar 10 a 15 minutos após cada refeição, podem fazer uma grande diferença no controle do açúcar no sangue.

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Acompanhamento médico e exames regulares

O controle adequado dos níveis de açúcar no sangue vai além de mudanças na alimentação e na prática de exercícios físicos. Acompanhamento médico regular e a realização de exames periódicos são fundamentais para monitorar a saúde e identificar qualquer alteração precoce. Assim, é possível prevenir complicações relacionadas ao excesso de açúcar no sangue, como diabetes e problemas cardiovasculares.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre a importância do acompanhamento médico e os principais exames necessários para garantir um controle adequado da glicemia:

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Monitoramento regular da glicose

Monitorar os níveis de açúcar no sangue regularmente é essencial, especialmente para pessoas que já apresentam pré-diabetes ou diabetes. Isso pode ser feito com o uso de glicosímetros, que medem a glicose no sangue em casa, ou em consultas médicas. O acompanhamento frequente permite que você veja como suas escolhas alimentares, a prática de exercícios e os medicamentos (se for o caso) estão impactando seus níveis de glicose.

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Exame de glicemia em jejum

A glicemia em jejum é um exame de sangue que mede a quantidade de glicose no sangue após um período de jejum, normalmente de 8 a 12 horas. Esse exame é um dos principais métodos para detectar diabetes ou pré-diabetes. Valores elevados podem indicar resistência à insulina ou falhas no controle da glicose, e, a partir dos resultados, o médico pode sugerir mudanças na alimentação ou outros tratamentos.

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Exame de hemoglobina glicada

O exame de hemoglobina glicada mede a média dos níveis de açúcar no sangue nos últimos dois a três meses. É um dos exames mais precisos para avaliar o controle a longo prazo da glicemia, sendo especialmente útil para pessoas com diabetes. Ele mostra se os níveis de glicose têm sido bem controlados ao longo do tempo, e pode ajudar o médico a ajustar o tratamento, se necessário.

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Exames complementares

Além da glicemia em jejum e da hemoglobina glicada, outros exames podem ser importantes para avaliar a saúde geral e identificar complicações associadas ao excesso de açúcar no sangue. Exames de colesterol, função renal e pressão arterial ajudam a monitorar o impacto da glicemia elevada no corpo e prevenir problemas cardiovasculares, renais e oculares.

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Ajustes no tratamento

Se os exames mostrarem que os níveis de glicose estão fora do controle, o médico pode ajustar o tratamento. Isso pode incluir mudanças na dieta, ajuste de medicamentos, recomendação de atividades físicas específicas ou até mesmo a prescrição de novas medicações. O objetivo é garantir que o açúcar no sangue permaneça dentro de limites saudáveis, reduzindo o risco de complicações a longo prazo.

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Importância de uma equipe multidisciplinar

Além do(a) endocrinologista, que é especialista no tratamento de problemas hormonais, incluindo o diabetes, outros(as) profissionais da saúde podem ajudar no controle da glicemia, como nutricionistas.

O acompanhamento médico regular e a realização dos exames adequados são partes essenciais de uma rotina de cuidados para quem busca manter o açúcar no sangue sob controle. Somente com o monitoramento contínuo é possível identificar e tratar alterações de forma precoce, garantindo uma vida mais saudável e prevenindo complicações futuras.

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

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