Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista? Esse médico trata de questões extremamente importantes, inclusive algumas que podem trazer risco à vida.

Os problemas vasculares – foco do trabalho desses profissionais – são condições que, muitas vezes, não costumam dar muitos sinais no início, o que faz com que eles evoluam e se agravem. Saber a hora de buscar um angiologista é fundamental para evitar esses riscos.

A seguir você vai saber quando deve ir ao angiologista e quais sinais indicam que é hora de buscar a avaliação desse profissional. Confira!

O que faz um angiologista?

Afinal, do que trata o angiologista?

Um médico angiologista é especializado no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças que afetam os vasos sanguíneos, tanto as artérias quanto as veias, e também o sistema linfático. 

Seu foco principal está na avaliação e gestão de distúrbios circulatórios, buscando melhorar a saúde vascular dos pacientes. 

Vale destacar as diferenças entre angiologistas e cirurgiões vasculares, já que são áreas relacionadas, mas com sutis diferenças. 

✅ Angiologista: É mais focado em diagnóstico, prevenção e tratamento não cirúrgico de doenças vasculares. Pode incluir o uso de medicamentos, intervenções minimamente invasivas e aconselhamento sobre mudanças no estilo de vida.

✅ Cirurgião vascular: Além de diagnosticar e tratar condições vasculares, o cirurgião vascular pode realizar procedimentos cirúrgicos para corrigir problemas mais complexos, como a cirurgia de revascularização ou reparo de aneurismas.

Enquanto os angiologistas têm uma atuação principalmente clínica, na investigação e tratamento medicamentoso e terapêutico dos problemas vasculares, os cirurgiões vasculares estão habilitados a realizarem cirurgias vasculares, como no caso das varizes.

No Brasil, hoje em dia, o normal é que praticamente todos os profissionais possuam ambas as habilitações.

Algumas das doenças tratadas por angiologistas incluem:

Varizes – O angiologista/cirurgião vascular lida com a avaliação e tratamento de veias varicosas, que são veias dilatadas e tortuosas que podem causar desconforto e complicações.

Trombose venosa profunda (TVP) – O profissional também diagnostica e gerencia a trombose venosa profunda, uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas, geralmente nas pernas.

✅ Doença arterial periférica (DAP) – A DAP envolve o estreitamento ou obstrução das artérias fora do coração e do cérebro. O angiologista trata dessa condição, muitas vezes usando estratégias para melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades.

Aneurismas  Esse médico podem também lidar com o diagnóstico e acompanhamento de aneurismas, que são dilatações anormais nas paredes dos vasos sanguíneos.

Linfedema  O linfedema é o acúmulo de fluido linfático, resultando em inchaço. Angiologistas podem estar envolvidos no gerenciamento dessa condição.

Úlceras Vasculares – Úlceras nas pernas causadas por problemas circulatórios, como insuficiência venosa, podem ser diagnosticadas e tratadas por angiologistas.

Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista?

O ideal é que pessoas que possuam fatores de risco para problemas vasculares mantenham uma rotina de visitas ao angiologista, ao menos uma vez ao ano, mesmo sem a presença de sintomas claros, até mesmo para prevenir ou diagnosticar precocemente possíveis problemas.

Ainda assim, alguns sinais e sintomas podem ser claros indícios de que é hora de buscar uma avaliação desse profissional. Confira os principais: 

Dor ou desconforto nas pernas

Se você experimenta dor, desconforto persistente, sensação de peso ou fadiga nas pernas, especialmente ao caminhar, isso pode indicar problemas circulatórios.

Varizes

A presença de veias varicosas, especialmente se acompanhadas por inchaço, dor ou mudanças na cor da pele ao redor das veias.

Edema ou inchaço nas pernas ou pés

Inchaço que persiste nas extremidades, podendo indicar problemas de circulação, insuficiência venosa ou linfedema.

Alterações na cor ou textura da pele

Mudanças na cor da pele, úlceras cutâneas ou outros sinais de comprometimento vascular.

Sintomas de trombose venosa profunda

Dor, inchaço, calor ou vermelhidão na perna, especialmente se acompanhados por dificuldade em respirar podem ser sinais de algum quadro vascular mais grave, como uma trombose venosa profunda (TVP), o que requer uma pronta avaliação em serviço de emergência.

Claudicação intermitente

Dor nas pernas durante a caminhada que melhora com o repouso, um possível sintoma de doença arterial periférica, o que também indica uma avaliação vascular.

Dificuldade de cicatrização

Feridas nas pernas que demoram a cicatrizar, especialmente em pessoas com diabetes ou outras condições de saúde que afetam a circulação também são indícios.

Alterações nas unhas ou pelos das pernas

Mudanças nas unhas, como engrossamento ou descoloração, e diminuição do crescimento de pelos nas pernas podem indicar problemas vasculares.

Se você identificar qualquer um desses sinais ou sintomas, é importante agendar uma consulta com um angiologista para avaliação, diagnóstico e, se necessário, o início de um plano de tratamento adequado. 

O diagnóstico precoce e a gestão eficaz podem ajudar a prevenir complicações mais graves relacionadas ao sistema vascular.

Fatores de risco para problemas vasculares

Fatores de risco para problemas vasculares

Apesar dos sinais citados acima, o ideal é que pessoas com risco aumentado para problemas vasculares mantenham um acompanhamento preventivo regular, no sentido de descobrir precocemente possíveis alterações ou então para tratá-las logo no início, evitando seu agravamento.

Aqui estão alguns dos principais fatores de risco:

✅ Idade – O envelhecimento é um fator de risco comum para problemas vasculares, pois as paredes dos vasos sanguíneos podem perder elasticidade e se tornar mais propensas a danos.

✅ Gênero – Mulheres têm um risco ligeiramente maior de desenvolver varizes em comparação aos homens. Além disso, as mulheres podem enfrentar alterações vasculares durante a gravidez.

✅ Histórico familiar – A presença de problemas vasculares em parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos, aumenta o risco de uma pessoa desenvolver condições semelhantes.

Obesidade  O excesso de peso coloca uma carga adicional nos vasos sanguíneos e aumenta a probabilidade de desenvolver doenças vasculares, incluindo hipertensão arterial e aterosclerose.

✅ Tabagismo – O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças vasculares. A nicotina e outras substâncias do tabaco podem danificar as paredes dos vasos sanguíneos.

✅ Hipertensão arterial – A pressão arterial elevada pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos a complicações.

Diabetes mellitus – A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças vasculares, especialmente nos membros inferiores.

✅ Gravidez – Mulheres grávidas têm um maior risco de desenvolver varizes devido ao aumento da pressão nas veias das pernas.

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O que são desreguladores endócrinos e o que podem causar?

Preocupação cada vez mais presente na vida contemporânea, o cuidado com substâncias químicas que podem prejudicar nossa saúde tem sido alvo de cada vez mais estudos e debates.

Entre essas substâncias estão os chamados desreguladores endócrinos, substâncias capazes de alterar a produção e o funcionamento dos hormônios do nosso corpo.

A seguir você vai saber o que são desreguladores endócrinos, quais os seus tipos e como se proteger deles. Vamos lá! 

O que são desreguladores endócrinos?

Desreguladores endócrinos são substâncias químicas que interferem no sistema endócrino, um sistema responsável pela produção e regulação de hormônios no corpo. Tais substâncias têm a capacidade de perturbar a função hormonal normal ao imitar, bloquear ou interferir nos sinais hormonais naturais. 

O sistema endócrino é composto por um conjunto de glândulas e órgãos, responsáveis pela produção dos hormônios do corpo, que desempenham papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, incluindo o crescimento, desenvolvimento, reprodução e metabolismo.

Os desreguladores endócrinos podem ser encontrados em uma variedade de produtos químicos industriais, produtos de consumo e poluentes ambientais. Quando introduzidos no organismo, esses disruptores podem interferir na comunicação hormonal, afetando o equilíbrio hormonal natural do corpo.

O mecanismo de ação dos desreguladores endócrinos envolve a interação com os receptores hormonais. Eles podem se ligar aos receptores hormonais, ativando ou inibindo suas funções normais. Isso pode levar a respostas biológicas alteradas e à desregulação dos processos regulados pelos hormônios.

A exposição a desreguladores endócrinos pode ocorrer por meio de:

✅ ingestão de alimentos contaminados;

✅ consumo de água poluída;

✅ contato com produtos químicos industriais;

✅ uso de produtos de consumo que contenham essas substâncias. 

A preocupação com esses disruptores está relacionada aos potenciais impactos adversos na saúde humana e no equilíbrio ambiental.

A ciência continua a explorar os efeitos específicos dos desreguladores endócrinos, bem como estratégias para minimizar a exposição e mitigar os riscos associados. A compreensão mais aprofundada dessas substâncias é crucial para promover a saúde humana e ambiental a longo prazo.

Quais as principais principais tipos

Existem vários tipos de desreguladores endócrinos. Alguns dos principais incluem:

Bifenilos policlorados (PCBs): Antigamente usados como isolantes elétricos, os PCBs são persistentes no meio ambiente e podem acumular-se em organismos.

Dioxinas: Substâncias químicas produzidas pela queima de resíduos industriais e combustíveis fósseis, bem como em alguns processos de fabricação.

Ftalatos: Encontrados em plásticos, produtos de cuidados pessoais, perfumes e alguns produtos domésticos.

Bisfenol A (BPA): Presente em plásticos, resinas e revestimentos de alimentos.

Pesticidas organoclorados: Alguns pesticidas, como o DDT, têm propriedades desreguladoras endócrinas.

Alquilfenóis: Encontrados em detergentes e produtos de limpeza.

Esses desreguladores endócrinos podem ser encontrados em uma variedade de produtos e ambientes, contribuindo para a exposição humana e ambiental. A compreensão dos diferentes tipos é fundamental para abordar estrategicamente a prevenção e minimização dos riscos associados a essas substâncias.

O que os desreguladores endócrinos podem causar?

Médica atendendo paciente.

Desreguladores endócrinos, como bifenilos policlorados (PCBs), dioxinas, ftalatos, bisfenol A (BPA) e pesticidas organoclorados, são substâncias químicas que têm a capacidade de interferir no sistema endócrino e afetar o equilíbrio hormonal do corpo.

Esses compostos podem causar uma variedade de efeitos adversos, incluindo:

Disfunções hormonais

Os desreguladores endócrinos podem perturbar a produção, liberação, transporte, metabolismo e eliminação de hormônios, resultando em desequilíbrios hormonais.

Problemas reprodutivos

A exposição a desreguladores endócrinos pode estar associada a distúrbios na reprodução, incluindo infertilidade, redução da qualidade do esperma e complicações na gravidez.

Desenvolvimento fetal afetado

Durante períodos sensíveis do desenvolvimento fetal, a exposição a essas substâncias pode interferir no desenvolvimento normal, levando a anomalias congênitas e comprometimento do crescimento.

Distúrbios metabólicos

Alguns desreguladores endócrinos estão associados a distúrbios metabólicos, como resistência à insulina e aumento do risco de diabetes tipo 2.

Disfunções do sistema imunológico

A exposição a essas substâncias pode impactar negativamente o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções e outros problemas relacionados à imunidade.

Alterações no comportamento

Alguns desreguladores endócrinos foram associados a alterações comportamentais, incluindo distúrbios de atenção e hiperatividade.

Aumento do risco de certos cânceres

Há evidências de que a exposição a desreguladores endócrinos pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, especialmente os relacionados aos sistemas reprodutivo e hormonal.

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Efeitos nas glândulas endócrinas

Essas substâncias podem afetar diretamente as glândulas endócrinas, como tireoide, suprarrenais e pâncreas, comprometendo suas funções normais.

É importante notar que a extensão dos efeitos dos desreguladores endócrinos pode depender de diversos fatores, como a intensidade e a duração da exposição, além de características individuais. 

As pesquisas continuam a explorar os mecanismos pelos quais essas substâncias afetam a saúde humana e a desenvolver estratégias para minimizar a exposição e seus potenciais riscos.

O que fazer no dia a dia para se proteger?

Para se proteger dos riscos associados aos desreguladores endócrinos, é possível adotar algumas medidas de precaução no dia a dia. Aqui estão alguns cuidados que podem ajudar a reduzir a exposição a essas substâncias:

Cuidado na escolha de produtos: Opte por produtos de cuidados pessoais, limpeza doméstica e embalagens alimentares que sejam livres de ftalatos, BPA e outros desreguladores endócrinos conhecidos.

Alimentação consciente: Dê preferência a alimentos orgânicos e evite alimentos processados, pois estes podem conter resíduos de pesticidas e outras substâncias químicas.

Uso seguro de plásticos: Evite aquecer alimentos em recipientes de plástico no micro-ondas, pois o calor pode liberar substâncias químicas do plástico. Opte por recipientes de vidro ou cerâmica para armazenamento de alimentos.

Filtro de água: Atenção à qualidade e validade do filtro de água em casa, para reduzir a exposição a contaminantes presentes na água potável. Além disso, evite consumir água que não seja filtrada ou fervida.

Escolha de produtos sustentáveis: Dê preferência a produtos fabricados com materiais sustentáveis e ambientalmente seguros.

Atenção a roupas e têxteis: Escolha roupas e têxteis feitos com materiais naturais sempre que possível, pois alguns produtos químicos podem ser usados no processo de fabricação de roupas.

Informação e conscientização: Mantenha-se informado sobre produtos químicos potencialmente prejudiciais e esteja ciente das substâncias presentes em produtos de uso diário.

Promoção de políticas de saúde ambiental: Apoie políticas e regulamentações que visam reduzir a presença de desreguladores endócrinos em produtos de consumo e no meio ambiente.

Escolha de produtos de limpeza seguros: Opte por produtos de limpeza doméstica que sejam livres de substâncias químicas prejudiciais.

Ao adotar essas práticas, é possível minimizar a exposição aos desreguladores endócrinos e contribuir para um ambiente mais saudável para você e para o meio ambiente.

Finalmente, no caso de apresentar qualquer dos sinais e sintomas relatados acima, é importante buscar ajuda médica, especialmente de um(a) médico(a) endocrinologista. Esse(a) profissional é habilitado(a) a avaliar e investigar possíveis alterações no sistema endócrino e nos níveis hormonais.

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Câncer de tireoide: sintomas e tratamentos

O câncer de tireoide é considerado o tipo mais frequente de câncer a acometer a região da cabeça e do pescoço. Outra característica peculiar desse tipo de neoplasia é o fato de – em grande parte dos casos – surgir em pacientes jovens (entre 20 e 50 anos).

A seguir vamos te explicar o que é quais os tipos de câncer de tireoide, os fatores que aumentam as chances de ter, os principais sintomas indicativos, assim como os melhores tratamentos.

Boa leitura!

Câncer de tireoide: quais os sinais e sintomas

O câncer de tireoide é uma condição em que células cancerígenas se desenvolvem nessa glândula, que fica localizada na parte anterior do pescoço.

A tireoide é responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que regulam o metabolismo do corpo, influenciando o funcionamento de órgãos vitais, como o coração, cérebro, fígado e rins.

Existem vários tipos de câncer de tireoide, sendo os três principais:

✅ Carcinoma papilífero: tipo mais comum de câncer de tireoide, representando a maioria dos casos. Geralmente, é um câncer de crescimento lento e possui uma boa taxa de cura, mesmo quando detectado em estágios iniciais.

✅ Carcinoma folicular: representa uma parcela menor dos casos de câncer de tireoide. Assim como o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular também costuma ter uma boa taxa de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente.

✅ Carcinoma medular: menos comum que os dois tipos anteriores, o carcinoma medular origina-se das células C da tireoide e pode secretar hormônios que afetam outros órgãos. Tende a ser mais agressivo e pode requerer tratamento mais intensivo.

Outros tipos mais raros de câncer de tireoide incluem o carcinoma anaplásico, que é altamente agressivo, e o linfoma da tireoide, que se origina nas células do sistema linfático.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de tireoide incluem:

exposição a radiação;

histórico familiar da doença;

doença de tireoide prévia;

dieta pobre em iodo;

ser do sexo feminino;

genética;

histórico de câncer;

ter idade superior a 30 anos.

Sinais e sintomas do câncer de tireoide

O câncer de tireoide não costuma dar sinais claros inicialmente, o que torna importante manter o hábito de, ao menos uma vez no ano, fazer avaliações preventivas, que incluam exames laboratoriais e, a critério médico, ecografia da tireoide.

Ainda assim, é importante estar atento a possíveis sinais e sintomas do câncer de tireoide, como: 

✅ Nódulo na tireoide – A presença de um nódulo na tireoide é um dos sinais mais comuns. Nem todos os nódulos são cancerígenos, mas é importante avaliá-los.

✅ Inchaço no pescoço – O câncer de tireoide pode causar um inchaço perceptível no pescoço, muitas vezes visível ou palpável.

✅ Alterações na voz – Alterações na voz, como rouquidão persistente, podem ocorrer quando o câncer de tireoide afeta as cordas vocais.

✅ Dificuldade ao engolir – Dificuldade ou desconforto ao engolir pode ser um sintoma, especialmente se o câncer de tireoide estiver crescendo para os tecidos circundantes.

✅ Dor na garganta ou pescoço – Dor na garganta ou no pescoço, que pode se estender até os ouvidos, é um sintoma possível.

✅ Nódulos linfáticos inchados – O câncer de tireoide pode levar ao aumento dos gânglios linfáticos no pescoço.

✅ Alterações na respiração – Dificuldade respiratória pode ocorrer se o câncer se espalhar para os tecidos próximos.

✅ Alterações nos padrões menstruais – Em mulheres, alterações nos padrões menstruais podem ocorrer.

✅ Fadiga e fraqueza – O câncer de tireoide pode afetar o metabolismo, levando a sintomas como fadiga e fraqueza.

✅ Alterações no peso – Mudanças inexplicadas no peso, como ganho ou perda, podem estar associadas ao câncer de tireoide.

É importante observar que a presença de sinais e sintomas não garante o diagnóstico de câncer de tireoide, e outros problemas de saúde podem causar sintomas semelhantes. A avaliação médica é essencial para confirmar o diagnóstico e determinar o curso apropriado de ação.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de tireoide envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Aqui estão os principais métodos utilizados – geralmente por médico(a) endocrinologista – para diagnosticar essa condição:

Exame físico

A primeira etapa nessa investigação é exame físico para avaliar a presença de nódulos ou inchaço na tireoide, bem como para verificar a presença de outros sintomas, como alterações na voz.

Exames de sangue

Exames de sangue, incluindo a dosagem de hormônios tireoidianos (TSH, T3 e T4), são realizados para avaliar o funcionamento da tireoide e identificar possíveis desequilíbrios hormonais.

Ultrassonografia

A ultrassonografia é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras para criar uma imagem detalhada da tireoide. Pode identificar a presença de nódulos e fornecer informações sobre a sua característica.

Cintilografia de tireoide

Este exame utiliza uma pequena quantidade de material radioativo para criar imagens da tireoide. Ajuda a determinar a atividade funcional dos nódulos e a identificar áreas suspeitas.

Biópsia por punção aspirativa por agulha fina (PAAF)

A PAAF é o método mais preciso para diagnosticar se um nódulo é cancerígeno. Uma agulha fina é inserida no nódulo para coletar células para análise microscópica.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética

Esses exames de imagem podem ser usados para avaliar a extensão do câncer, especialmente se há suspeita de invasão para além da tireoide.

O diagnóstico do câncer de tireoide muitas vezes requer uma abordagem multifacetada, integrando informações clínicas, laboratoriais e de imagem. A confirmação do diagnóstico é obtida por meio da análise das células coletadas na biópsia por punção aspirativa, que permite identificar a presença de células cancerosas e determinar o tipo específico de câncer de tireoide. 

O acompanhamento e orientação de um endocrinologista são fundamentais para determinar o tratamento adequado.

Como é tratado o câncer de tireoide?

O tratamento do câncer de tireoide depende de vários fatores, incluindo o tipo de câncer, o estágio da doença, a idade do(a) paciente e a presença (ou não) de outras condições médicas. Os principais métodos de tratamento incluem:

Cirurgia

A cirurgia é frequentemente o tratamento primário para o câncer de tireoide. A tireoidectomia, remoção da tireoide, pode envolver a retirada total ou parcial do órgão, dependendo da extensão do câncer. Em alguns casos, também podem ser removidos os gânglios linfáticos próximos.

Terapia com iodo radioativo (Iodo-131)

Após a cirurgia, especialmente para cânceres diferenciados de tireoide, pode ser administrada uma dose de iodo radioativo para destruir células de tireoide remanescentes. Isso é conhecido como terapia ablativa.

Terapia de reposição hormonal

Após a tireoidectomia, os pacientes precisam de hormônio tireoidiano (tiroxina) para substituir a função da tireoide removida. Este tratamento é necessário para manter os níveis hormonais adequados no corpo.

Acompanhamento e monitoramento

O acompanhamento regular é essencial para monitorar os níveis hormonais, a função tireoidiana e para detectar qualquer recorrência do câncer.

Radioterapia

Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada para tratar áreas específicas após a cirurgia, especialmente quando há risco de recorrência.

Terapias-alvo específicas

Para casos avançados ou resistentes, podem ser utilizadas terapias-alvo específicas que visam proteínas específicas associadas ao crescimento das células cancerígenas.

Quimioterapia

A quimioterapia é geralmente menos comum no tratamento do câncer de tireoide, mas pode ser considerada em casos avançados ou resistentes a outros tratamentos.

O tratamento é altamente personalizado e é decidido em consulta com uma equipe médica especializada, incluindo cirurgiões, endocrinologistas, oncologistas e outros profissionais de saúde. 

O prognóstico para o câncer de tireoide é geralmente excelente, especialmente para os tipos diferenciados, que respondem bem ao tratamento. O acompanhamento contínuo é fundamental para monitorar a resposta ao tratamento e detectar eventuais recorrências precocemente.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Principais causas da osteoporose

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil e apenas 20% sabem ter essa doença, que provoca 200 mil mortes por ano no país.

Um quadro tão grave merece ser mais divulgado, para que as pessoas possam prevenir ou se tratar precocemente, evitando os riscos envolvidos.

Logo abaixo vamos te mostrar quais as principais causas da osteoporose e, principalmente, o que fazer para evitar ou tratar da melhor maneira.

Acompanhe!

Afinal, o que é a osteoporose?

A osteoporose é uma condição médica caracterizada pela perda de densidade mineral óssea e deterioração da estrutura dos ossos. Isso resulta em ossos frágeis e com alto risco de fraturas. 

A palavra “osteoporose” se origina do grego, onde “osteo” significa osso e “poros” significa poroso. Essa porosidade é uma característica distintiva da condição, indicando uma diminuição na quantidade e qualidade do tecido ósseo.

Normalmente, os ossos são estruturas dinâmicas e em constante remodelação, com células ósseas desempenhando papéis cruciais na formação e na quebra do osso. Na osteoporose, o equilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção óssea é perturbado, resultando em uma diminuição na densidade mineral óssea. Isso torna os ossos mais fracos, finos e propensos a fraturas, mesmo em situações de estresse leve.

A osteoporose pode afetar qualquer osso do corpo, mas as fraturas mais comuns ocorrem na coluna vertebral, no quadril e no punho. Essas fraturas podem ter sérias implicações para a saúde, incluindo dor crônica, perda de altura, deformidades posturais e comprometimento da mobilidade.

A condição é mais prevalente em mulheres após a menopausa, devido às alterações hormonais que ocorrem nesse período. No entanto, homens e mulheres de todas as idades podem desenvolver osteoporose. 

Quais as principais causas?

A osteoporose pode ter diversas causas, muitas vezes relacionadas a fatores genéticos, hormonais e ambientais. Algumas das principais causas da osteoporose incluem:

Envelhecimento

O envelhecimento natural é um fator de risco para a osteoporose. À medida que envelhecemos, a densidade mineral óssea tende a diminuir e a estrutura óssea enfraquece.

Menopausa

Mulheres na menopausa enfrentam uma diminuição significativa nos níveis de estrogênio, um hormônio que desempenha um papel crucial na manutenção da densidade óssea. A diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa contribui para o desenvolvimento da osteoporose.

Deficiência de estrogênio em mulheres jovens

Além da menopausa, outras condições que levam à deficiência de estrogênio em mulheres mais jovens, como amenorreia prolongada (ausência de menstruação), também podem aumentar o risco de osteoporose.

Histórico familiar

A predisposição genética desempenha um papel importante. Se houver casos de osteoporose na família, o risco pode ser maior.

Baixa massa óssea na infância e adolescência

O desenvolvimento insuficiente de massa óssea durante a infância e a adolescência pode contribuir para a osteoporose na idade adulta.

Baixa ingestão de cálcio e vitamina D

A ingestão inadequada de cálcio e vitamina D, nutrientes essenciais para a saúde óssea, pode aumentar o risco de osteoporose.

Estilo de vida sedentário

A falta de exercício físico regular, especialmente atividades que suportam o peso corporal, pode contribuir para a perda de densidade mineral óssea.

Tabagismo

O tabagismo está associado a um maior risco de osteoporose, pois pode interferir no processo de formação óssea.

Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode afetar negativamente a densidade óssea.

Uso prolongado de certos medicamentos

Algumas medicações, como corticosteroides e anticonvulsivantes, podem levar à perda de massa óssea se usadas por longos períodos.

Doenças e condições médicas

Certas condições médicas, como artrite reumatoide, distúrbios endócrinos e gastrointestinais, estão associadas a um maior risco de osteoporose.

É importante observar que muitas vezes a osteoporose resulta de uma combinação de vários fatores. A identificação e o controle desses fatores de risco são essenciais para prevenir ou gerenciar efetivamente a condição.

O que fazer para evitar? E como tratar?

O ideal é tomar os devidos cuidados para evitar que o quadro se agrave a ponto de se estabelecer o diagnóstico de osteoporose. Nesse sentido, alguns cuidados preventivos importantes são:

✅ Ingestão adequada de cálcio e vitamina D – Consumir alimentos ricos em cálcio, como laticínios, peixes e vegetais de folhas verdes, e garantir exposição moderada ao sol para a síntese de vitamina D.

✅ Dieta balanceada – Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais para a saúde óssea, incluindo cálcio, vitamina D, vitamina K, magnésio e fósforo.

✅ Exercício regular – Incorporar exercícios que suportem o peso corporal, como caminhada, corrida, musculação e exercícios de resistência, para fortalecer os ossos.

✅ Evitar o tabagismo – Parar de fumar, já que o tabagismo está associado a uma diminuição da densidade mineral óssea.

✅ Limitar o consumo de álcool – Consumir álcool com moderação, uma vez que o consumo excessivo pode afetar negativamente a saúde óssea.

✅ Manter um peso saudável – Manter um peso corporal saudável para reduzir a carga nos ossos e prevenir o excesso de perda de massa óssea.

✅ Exames de densitometria óssea → Realizar exames de densidade óssea, especialmente para indivíduos com fatores de risco significativos, para identificar precocemente a osteoporose ou a osteopenia.

Já no caso das pessoas que já receberam o diagnóstico de osteoporose, o tratamento normalmente envolve cuidados como:

✅ Suplementação nutricional – Suplementação de cálcio e vitamina D, conforme necessário, especialmente em casos de ingestão inadequada por meio da dieta.

✅ Medicamentos – O médico pode prescrever medicamentos específicos para tratar a osteoporose, como bisfosfonatos, teriparatida, denosumabe, entre outros.

✅ Exercício físico – Programas de exercícios direcionados para fortalecimento muscular e melhoria da densidade óssea, sob a orientação de profissionais de saúde.

✅ Terapia hormonal – Em algumas mulheres na menopausa, a terapia de reposição hormonal pode ser considerada para ajudar a preservar a densidade óssea.

✅ Avaliação e monitoramento regular – Realizar avaliações periódicas com profissionais de saúde para monitorar a saúde óssea e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

✅ Estilo de vida saudável – Manter um estilo de vida saudável, incluindo dieta balanceada, exercícios regulares e hábitos que promovam a saúde óssea e geral.

É fundamental consultar um profissional de saúde – em geral um endocrinologista – para avaliação personalizada e para receber orientações específicas. 

O tratamento da osteoporose é uma abordagem individualizada, que leva em consideração a gravidade da condição, fatores de risco e necessidades específicas do paciente.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Você sabe o que é lipedema?

O lipedema é uma condição que gera o acúmulo desproporcional de gordura em certas regiões do corpo, levando a grande desconforto estético nas pessoas que apresentam essa condição.

Mas será que esse problema tem cura? Como é feito o diagnóstico? Ele traz algum risco para a saúde, além dos danos estéticos?

Tudo isso você fica sabendo a seguir. Vamos lá!

O que é lipedema?

O lipedema é uma condição médica crônica e progressiva, que afeta o tecido adiposo, resultando em uma distribuição desproporcional do acúmulo de gordura

Esta condição é caracterizada por um acúmulo anormal de gordura, frequentemente nas pernas, coxas e quadris, mas também pode afetar os braços. O lipedema é mais comum em mulheres do que em homens.

Ao contrário do aumento de peso geral, o lipedema cria uma distribuição específica de gordura, criando um padrão característico nas extremidades afetadas. As áreas afetadas tendem a ter um aspecto irregular e nodular. É importante observar que o lipedema não está relacionado a problemas de obesidade ou falta de exercício, e o acúmulo de gordura persiste mesmo em indivíduos que mantêm um estilo de vida saudável.

O lipedema é uma condição crônica, o que significa que geralmente persiste ao longo do tempo, e pode ter implicações significativas para a saúde e o bem-estar emocional das pessoas afetadas. 

Como identificar o problema?

O lipedema apresenta vários sintomas distintivos, e sua identificação geralmente envolve uma combinação de características físicas e sinais observados clinicamente. Aqui estão os principais sinais do lipedema:

Distribuição desproporcional de gordura

O sintoma mais proeminente do lipedema é o acúmulo simétrico e desproporcional de gordura, principalmente nas pernas, coxas e quadris. Em alguns casos, os braços também podem ser afetados.

Textura irregular da pele

A pele sobre as áreas afetadas pode apresentar uma textura irregular e nodular, muitas vezes descrita como semelhante a “casca de laranja” devido aos nódulos de gordura.

Dor e sensibilidade

Pessoas com lipedema frequentemente experimentam dor nas áreas afetadas. Essa dor pode ser espontânea ou desencadeada por toque. A sensibilidade à pressão é comum.

Edema (inchaço)

Edema ou inchaço nas extremidades é comum no lipedema. O inchaço pode ser mais pronunciado nos tornozelos e pés, contribuindo para a aparência desproporcional.

Preservação dos pés

Uma característica marcante do lipedema é a preservação dos pés. Mesmo com o inchaço nas pernas, os pés geralmente permanecem não afetados, criando uma transição notável.

Piora com hormônios

Algumas mulheres relatam que os sintomas do lipedema pioram durante eventos hormonais, como a puberdade, gravidez ou menopausa.

É importante ressaltar que o lipedema pode ser frequentemente subdiagnosticado, pois os sintomas podem ser confundidos com ganho de peso normal. Se houver suspeita de lipedema, é crucial consultar um profissional de saúde.

Como tratar o lipedema?

Embora não haja uma cura definitiva para o lipedema, existem várias opções de tratamento destinadas a gerenciar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações. 

O tratamento do lipedema geralmente é personalizado com base nas necessidades individuais do paciente. Algumas das opções de tratamento incluem:

✅ Terapia física e fisioterapia: A terapia física pode ajudar a melhorar a mobilidade, reduzir a dor e promover a circulação linfática. Técnicas de drenagem linfática manual podem ser incorporadas para reduzir o inchaço.

✅ Compressão: O uso de roupas de compressão graduada pode ajudar a controlar o inchaço e melhorar a circulação. Essas peças de vestuário são projetadas para aplicar pressão nas áreas afetadas, reduzindo o acúmulo de líquidos.

✅ Dieta e nutrição: Adotar uma dieta equilibrada pode ser benéfico no manejo do lipedema. Uma abordagem nutricional que visa controlar o peso corporal e minimizar a inflamação pode ser recomendada.

✅ Exercícios físicos: Atividades físicas regulares, como caminhadas, natação e exercícios aeróbicos de baixo impacto, podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea, reduzir a gordura e promover o condicionamento físico.

✅ Intervenções cirúrgicas: Em casos mais avançados ou quando os sintomas são graves, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados. A lipoaspiração tumescente é uma opção cirúrgica que visa remover o excesso de gordura. A cirurgia pode proporcionar alívio duradouro, mas a decisão de realizar procedimentos cirúrgicos deve ser cuidadosamente discutida com um cirurgião especializado.

✅ Acompanhamento psicológico: O lipedema pode impactar a saúde mental e emocional. Aconselhamento psicológico ou suporte emocional pode ser valioso para lidar com questões relacionadas à autoimagem, aceitação corporal e estresse emocional.

✅ Medicação: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar a dor, a inflamação e melhorar a circulação.

É fundamental que os pacientes com lipedema busquem a orientação de profissionais de saúde especializados, como cirurgiões vasculares, fisioterapeutas e nutricionistas, para desenvolver um plano de tratamento abrangente e eficaz. 

O gerenciamento bem-sucedido do lipedema frequentemente envolve uma abordagem multidisciplinar, que considera as necessidades físicas, emocionais e psicológicas do paciente.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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E para te ajudar a enfrentar o lipedema, conte com a Clínica CLAF.

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Diabetes tipo 2 tem cura?

É bem conhecido que o diabetes tipo 1 – aquele que acompanha a pessoa desde o início da vida – é uma condição incurável, com a qual a pessoa vai precisar lidar por toda a vida.

Porém, e quanto ao diabetes tipo 2? Aquele desenvolvido ao longo da vida, causado principalmente por questões comportamentais, como alimentação e falta de atividade física? 

Afinal, diabetes tipo 2 tem cura?

Nos próximos parágrafos falaremos sobre isso, trazendo essa resposta e tudo o mais que você gostaria de saber sobre essa condição. Acompanhe!

Entendendo (de uma vez) o diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma condição em que o corpo não consegue usar a insulina de maneira eficaz para controlar os níveis de glicose no sangue. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e sua função principal é facilitar a entrada de glicose nas células, onde é utilizada como fonte de energia.

No diabetes tipo 2, as células do corpo tornam-se menos responsivas à ação da insulina (fenômeno chamado de resistência à insulina), e o pâncreas, por sua vez, pode não ser capaz de produzir insulina em quantidades suficientes para superar essa resistência. 

Isso resulta em um acúmulo de glicose no sangue, levando a níveis elevados de açúcar no sangue, conhecidos como hiperglicemia.

Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, incluindo:

✅ Fatores genéticos: A predisposição genética desempenha um papel, e pessoas com familiares que têm diabetes tipo 2 têm um maior risco.

✅ Estilo de vida e obesidade: Um estilo de vida sedentário e a obesidade são fatores de risco significativos. O excesso de peso, especialmente o acúmulo de gordura abdominal, está associado à resistência à insulina.

✅ Envelhecimento: O risco de diabetes tipo 2 aumenta com a idade, sendo mais comum em adultos mais velhos.

✅ Dieta não saudável: Uma dieta rica em açúcares refinados, gorduras saturadas e pobres em fibras pode contribuir para o desenvolvimento da condição.

✅ Histórico de diabetes gestacional: Mulheres que tiveram diabetes gestacional durante a gravidez têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 posteriormente.

✅ Síndrome metabólica: Condições como pressão arterial elevada, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de colesterol HDL, que compõem a síndrome metabólica, estão associadas ao diabetes tipo 2.

✅ Etnia: Algumas etnias, como afrodescendentes e hispânicos, têm maior predisposição ao diabetes tipo 2.

Diabetes tipo 2 tem cura?

O diabetes tipo 2 é considerado uma condição crônica devido à sua natureza persistente e duradoura. Sua cronicidade está relacionada à maneira como o corpo lida com a insulina e a glicose ao longo do tempo. 

O diabetes tipo 2 é caracterizado por uma resistência à insulina, em que as células do corpo não respondem eficazmente a esse hormônio, e o pâncreas tem dificuldade em produzir insulina suficiente para superar essa resistência. Esse desequilíbrio leva a níveis elevados de glicose no sangue ao longo do tempo.

Enquanto o diabetes tipo 2 é considerado crônico, muitos profissionais defendem que, a depender do caso específico, do tempo de instalação da doença e da saúde das células pancreáticas, é possível conseguir uma reversão – ou no mínimo uma melhora importante – do quadro com a adoção de mudanças no estilo de vida, especialmente a perda de gordura corporal e visceral (gordura entre os órgãos).

Vários fatores influenciam essa possibilidade de se reverter o diabetes tipo 2, incluindo a gravidade da condição, o tempo de diagnóstico (quando mais precoce, melhores as chances), a genética e a aderência contínua do paciente a um estilo de vida saudável. 

Na grande maioria dos casos, porém, mesmo com modificações significativas no estilo de vida, é necessário o uso contínuo de medicamentos para controlar o diabetes.

O que é possível fazer após o diagnóstico?

Receber o diagnóstico de diabetes tipo 2 pode ser um momento desafiador, mas há várias medidas que as pessoas podem adotar para gerenciar eficazmente a condição e melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas recomendações gerais:

Educação e conscientização

Busque informações sobre o diabetes tipo 2. Compreender a condição é fundamental para tomar decisões informadas sobre o estilo de vida, tratamento e autocuidado.

Colaboração com profissionais de saúde

Trabalhe em estreita colaboração com uma equipe de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, nutricionistas e educadores em diabetes. Eles podem fornecer orientações personalizadas e apoio contínuo.

Modificações no estilo de vida

Faça alterações no estilo de vida, incluindo uma dieta balanceada, controle de porções, aumento da atividade física e manutenção de um peso saudável. Essas mudanças podem ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.

Medicação adequada

Se prescritas pelo médico, tome as medicações conforme as instruções. Algumas pessoas podem precisar de medicamentos orais, insulina ou outras terapias para controlar efetivamente o diabetes.

Monitoramento regular

Realize monitoramento regular da glicose no sangue para avaliar como os alimentos, atividades e medicamentos afetam os níveis de glicose.

Acompanhamento médico contínuo

 Mantenha consultas médicas regulares para avaliação da saúde geral, ajustes no tratamento, monitoramento de potenciais complicações e atualizações nas orientações de autocuidado.

Gerenciamento do estresse

Adote estratégias para gerenciar o estresse, como exercícios de relaxamento, meditação ou atividades que proporcionem bem-estar emocional.

Participação em grupos de apoio

Considere participar de grupos de apoio locais ou online. Compartilhar experiências com outras pessoas que vivenciam o diabetes tipo 2 pode ser valioso.

Exames de rotina e rastreamento de complicações

Realize exames de rotina e rastreamento para complicações do diabetes, como problemas nos olhos, nos rins, nos nervos e no coração.

Defina metas realistas

Estabeleça metas realistas para o autocuidado. Pequenas mudanças sustentáveis ao longo do tempo podem ter um impacto significativo.

É fundamental entender que, embora o diabetes tipo 2 seja uma condição crônica, a gestão eficaz pode levar a uma vida plena e saudável. O apoio contínuo da equipe de saúde, a autogestão diligente e a busca de um estilo de vida equilibrado são elementos-chave para enfrentar os desafios associados ao diabetes tipo 2.

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E para te ajudar a enfrentar o diabetes tipo 2, com saúde e qualidade de vida, conte com a Clínica CLAF.

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Andropausa: o que é, sintomas e tratamentos

Se você pensava que as alterações hormonais relacionadas ao avanço da idade afetam apenas as mulheres, é melhor repensar.

Os homens também passam por um fenômeno semelhante, embora haja diferenças importantes entre os dois casos.

A seguir, você vai conhecer o que é a andropausa, seus sintomas e como tratar.

Confira!

O que é andropausa?

A andropausa é também conhecida como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, um termo utilizado para descrever uma série de mudanças hormonais que ocorrem nos homens à medida que envelhecem, de maneira semelhante à menopausa nas mulheres. No entanto, a andropausa é um processo mais gradual e menos definido.

A principal característica da andropausa é o declínio progressivo dos níveis de testosterona, o hormônio sexual masculino, e isso se dá por diversas razões, como:

Envelhecimento dos testículos

O envelhecimento natural dos testículos é um fator significativo. Os testículos tendem a diminuir em tamanho e podem experimentar uma redução na produção de testosterona.

Além de reduzirem de tamanho, os testículos (ou gônadas) também passam a ter menos eficiência em suas funções; fenômeno conhecido como “redução da função gonadal”. 

Declínio na produção dos hormônios LH e FSH

A produção do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo estimulante (FSH), que estimulam os testículos a produzir testosterona, também é um dos fatores que podem decair com o envelhecimento, favorecendo os sintomas da andropausa.

Fatores genéticos

A predisposição genética pode influenciar a suscetibilidade à andropausa. Homens com histórico familiar de hipogonadismo podem estar em maior risco.

Estresse oxidativo e inflamação

O estresse oxidativo e a inflamação, que aumentam com o envelhecimento, podem contribuir para danos nas células testiculares e afetar a produção hormonal.

Resistência à insulina

A resistência à insulina, comum com o envelhecimento, pode desempenhar um papel na redução dos níveis de testosterona.

Fatores de estilo de vida

Hábitos de vida, como falta de exercício, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool, podem influenciar negativamente os níveis hormonais.

Condições médicas

Certas condições médicas, como obesidade, diabetes e doenças crônicas, podem estar associadas a níveis mais baixos de testosterona.

É importante notar que o processo de andropausa varia entre os homens, e nem todos experimentam os mesmos sintomas ou na mesma intensidade. 

Quais os seus sintomas?

Os sintomas da andropausa, ou hipogonadismo masculino tardio, podem variar de pessoa para pessoa e não são universalmente experimentados por todos os homens à medida que envelhecem. 

Entre os principais sinais e sintomas apresentados pelos homens com essa condição, estão:

Declínio gradual da testosterona

Um dos principais aspectos da andropausa é o declínio gradual dos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual masculino. Isso geralmente começa em torno dos 40 anos, mas os sintomas podem não ser perceptíveis até mais tarde.

Alterações no comportamento e humor

Alterações de humor, irritabilidade e diminuição do interesse sexual podem ocorrer. No entanto, esses sintomas podem ser causados por vários fatores e não são exclusivos da andropausa.

Fadiga e redução da energia

Alguns homens podem experimentar fadiga persistente, diminuição da energia e da resistência física.

Ereções noturnas e matinais

As ereções noturnas e matinais – processos involuntários e necessários para a saúde vascular do pênis – também são prejudicadas, reduzindo de número ou mesmo deixando de ocorrer.

Disfunção erétil

A incapacidade  frequente de manter uma ereção, a ponto de impossibilitar uma relação sexual satisfatória, pode decorrer por causas hormonais (andropausa), cardiovasculares (hipertensão, doença coronariana), diabetes, colesterol elevado, tabagismo, doenças neurológicas e Doença de Peyronie (causa cicatrizes no interior do pênis). 

Diminuição da massa muscular e da força

O declínio da testosterona pode estar associado à perda de massa muscular e da força, embora outros fatores, como inatividade física, também desempenhem um papel.

Alterações na composição corporal

A andropausa pode contribuir para o aumento da gordura corporal, especialmente na região abdominal.

Problemas de sono

Distúrbios do sono, como insônia ou dificuldade em manter o sono, podem estar associados à andropausa.

Diminuição da densidade óssea

O declínio da testosterona pode contribuir para a redução da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.

É importante notar que os sintomas da andropausa podem variar entre os homens, e nem todos os homens experimentarão todos esses sintomas. Além disso, alguns desses sintomas podem ser resultado de outros fatores de saúde, como estresse, falta de sono ou outros problemas de saúde, sendo fundamental fazer uma investigação específica.

Como saber se você está na andropausa?

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O diagnóstico da andropausa, ou hipogonadismo, geralmente é feito por médicos endocrinologistas e envolve uma avaliação clínica abrangente, que inclui:

Avaliação dos sintomas

O médico começará avaliando os sintomas relatados pelo paciente, como diminuição da libido, fadiga, alterações de humor, problemas de sono e outros sintomas associados.

Exames de sangue

Exames de sangue são realizados para medir os níveis hormonais, com foco especial na testosterona total e livre. Os níveis de testosterona variam ao longo do dia, e a coleta de sangue geralmente é feita pela manhã, quando os níveis costumam ser mais altos.

Avaliação médica e histórico

Uma revisão detalhada do histórico médico e uma avaliação física são realizadas para identificar possíveis fatores contribuintes e avaliar a saúde geral do paciente.

Exclusão de outras condições

Como os sintomas da andropausa podem ser causados por outras condições médicas, o médico pode realizar testes adicionais para excluir problemas de tireoide, diabetes, apneia do sono ou outras condições que possam estar contribuindo para os sintomas.

Avaliação do estilo de vida

O médico avaliará o estilo de vida do paciente, incluindo dieta, níveis de atividade física, padrões de sono, consumo de álcool e tabagismo.

Questionário de sintomas

Questionários específicos de sintomas podem ser utilizados para auxiliar na avaliação, permitindo que o paciente relate de maneira mais detalhada seus sintomas ao longo do tempo.

Teste de estímulo de hormônio luteinizante (LH)

Em alguns casos, pode ser realizado um teste de estímulo de LH para diferenciar entre o hipogonadismo primário (quando os testículos não produzem testosterona suficiente) e o hipogonadismo secundário (quando há uma falha na estimulação hormonal adequada).

Como tratar a andropausa?

O tratamento da andropausa muitas vezes envolve abordagens para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem variar com base nos sintomas específicos, nos níveis hormonais e na saúde geral do paciente. 

Alguns dos principais métodos de tratamento incluem:

Terapia de reposição hormonal (TRH)

A TRH é uma opção para homens com sintomas significativos de baixa testosterona. Consiste na administração de testosterona para elevar os níveis hormonais ao normal. Pode ser administrada por meio de injeções, géis, adesivos, comprimidos ou implantes.

É importante notar que o tratamento com testosterona pode ter riscos potenciais, como aumento do risco cardiovascular, apneia do sono, efeitos sobre a próstata e outros. Portanto, a decisão de iniciar a TRH deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração os riscos e benefícios individuais.

Mudanças no estilo de vida

Adotar um estilo de vida saudável pode contribuir para o gerenciamento dos sintomas. Isso inclui uma dieta balanceada, atividade física regular, controle do peso, redução do estresse e hábitos saudáveis de sono.

Atividade física regular

O exercício regular, incluindo treinamento de resistência, pode ajudar a melhorar a composição corporal, aumentar a energia e promover a saúde cardiovascular.

Dieta equilibrada

Uma dieta rica em nutrientes, com ênfase em proteínas magras, vegetais, frutas e grãos integrais, pode ser benéfica.

Controle do estresse

Estratégias de gestão do estresse, como técnicas de relaxamento, meditação e mindfulness, podem auxiliar na redução dos sintomas emocionais.

Tratamento da disfunção erétil

Se a disfunção erétil for um sintoma, podem ser prescritos medicamentos específicos para tratar esse aspecto da andropausa.

Acompanhamento médico regular

É crucial manter um acompanhamento médico regular – com endocrinologista ou andrologista – para monitorar a eficácia do tratamento, ajustar a terapia conforme necessário e avaliar possíveis efeitos colaterais.

A abordagem do tratamento deve ser personalizada, considerando os sintomas específicos de cada paciente e sua saúde geral. Os homens que estão considerando o tratamento para a andropausa devem discutir suas preocupações, expectativas e opções de tratamento com um profissional de saúde para tomar decisões informadas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de andropausa, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a correta avaliação e tratamento do seu quadro.

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Hiperparatireoidismo: o que é, causas e tratamentos!

O hiperparatireoidismo é uma alteração nas glândulas paratireoides, que pode gerar intensas alterações nos níveis de cálcio e fósforo no organismo, provocando complicações potencialmente graves para a saúde de todo o organismo.

Mas você sabe o que causa esse problema? Quais fatores mais influenciam para seu surgimento? E se não for tratado, o que pode acontecer? Existe cura?

Essas e outras respostas você encontra nos parágrafos abaixo. 

Boa leitura!

Afinal, o que é hiperparatireoidismo?

O hiperparatireoidismo é uma condição caracterizada pelo funcionamento excessivo de uma ou mais das glândulas paratireoides, resultando em níveis elevados de hormônio paratireoideano (PTH) no sangue. 

As glândulas paratireoides são pequenas glândulas localizadas no pescoço, geralmente atrás ou ao lado da glândula tireoide, que produzem o PTH; hormônio importante na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no organismo e que ajuda a aumentar os níveis de cálcio no sangue, principalmente estimulando a liberação de cálcio dos ossos e aumentando a reabsorção de cálcio pelos rins.

Quais são as causas desse problema?

O hiperparatireoidismo pode ser causado por várias condições, que levam a um funcionamento excessivo das glândulas paratireoides. As causas principais podem ser categorizadas de acordo com os diferentes tipos de hiperparatireoidismo.

Hiperparatireoidismo primário

É o tipo mais comum. Geralmente ocorre devido a um tumor benigno (adenoma) em uma das glândulas paratireoides ou ao crescimento excessivo de todas as glândulas (hiperplasia), podendo ser:

✅ Adenoma paratireoideano: O adenoma é um tumor benigno que se forma em uma das glândulas paratireoides, causando um aumento na produção de PTH.

✅ Hiperplasia paratireoideana: Crescimento excessivo de todas as glândulas paratireoides, levando a uma produção elevada de PTH.

✅ Carcinoma paratireoideano (raro): Um tipo de câncer nas glândulas paratireoides, que pode resultar em níveis extremamente elevados de PTH.

Hiperparatireoidismo secundário

Geralmente é uma resposta a um outro problema, que leva a níveis baixos de cálcio no sangue, podendo ter origens como:

✅ Insuficiência renal crônica: Quando os rins não funcionam adequadamente, há uma diminuição na eliminação de fósforo, levando a níveis baixos de cálcio no sangue e estimulando a produção excessiva de PTH.

✅ Deficiência de vitamina D: A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio no intestino. A deficiência de vitamina D pode resultar em hipocalcemia e estimular a produção de PTH.

Hiperparatireoidismo terciário

Ocorre quando o hiperparatireoidismo secundário não é corrigido e se torna persistente, muitas vezes após um transplante de rim.

Outras causas menos comuns para o hiperparatireoidismo podem ser:

✅ Neoplasias endócrinas múltiplas (NEM ): Algumas formas de síndromes NEM  – como a NEM1 e NEM 2A – estão associadas ao desenvolvimento de tumores nas glândulas paratireoides.

✅ Radiação no pescoço: Exposição à radiação na região do pescoço, especialmente durante tratamentos anteriores de câncer, pode aumentar o risco de hiperparatireoidismo.

✅ Drogas: Algumas drogas – como o lítio usado no tratamento de transtornos psiquiátricos – podem contribuir para o desenvolvimento do hiperparatireoidismo.

Quais os sintomas do hiperparatireoidismo? Como identificar?

O hiperparatireoidismo pode causar uma variedade de sintomas, que refletem o desequilíbrio nos níveis de cálcio no sangue. Esses sintomas podem variar em intensidade e podem se desenvolver gradualmente. 

Aqui estão alguns sintomas comuns do hiperparatireoidismo:

Sintomas gerais

Alguns sintomas causados pelo hiperparatireoidismo se assemelham aos causados por uma série de outras condições, como:

✅ Fadiga e fraqueza: A perda excessiva de cálcio pelos rins pode levar a fadiga e fraqueza.

✅ Dor óssea e articular: A descalcificação dos ossos pode causar dor nos ossos e nas articulações.

✅ Dificuldade de concentração e confusão: A hipercalcemia pode afetar a função cognitiva, levando a dificuldades de concentração e confusão.

✅ Problemas gastrointestinais: Náuseas, vômitos, constipação e perda de apetite.

✅ Micção e sede excessivas: O excesso de cálcio nos rins pode levar a um aumento na produção de urina e, consequentemente, à sede aumentada

✅ Sintomas relacionados à hipercalcemia severa: Cálculos renais, popularmente conhecidos como “pedras nos rins”, já que o aumento do cálcio na urina pode resultar na formação de cálculos.

✅ Arritmias cardíacas: Níveis elevados de cálcio podem afetar a função cardíaca, levando a palpitações e arritmias.

Sintomas ósseos

Devido às alterações nos níveis de cálcio no sangue – provocadas pelo hiperparatireoidismo – problemas ósseos são comuns, como:

✅ Osteoporose: A descalcificação óssea pode levar ao desenvolvimento de osteoporose.

✅ Fraturas ósseas: A fragilidade óssea aumenta o risco de fraturas.

Sintomas neurológicos

As alterações no equilíbrio eletrolítico (cálcio e fósforo), provocado por esse problema, também acabam afetando o funcionamento neurológico, provocando sintomas como:

✅ Dores de cabeça: A hipercalcemia pode estar associada a dores de cabeça.

✅ Depressão e mudanças de humor: Desequilíbrios nos níveis de cálcio podem afetar o humor e levar à depressão.

Diagnóstico

Para o diagnóstico do hiperparatireoidismo, costumam ser realizados exames de imagem – como ultrassonografia e cintilografia paratireoidiana – para localizar anormalidades nas glândulas paratireoides.

Além disso, também costumam ser realizados exames de sangue, para medir os níveis de cálcio, fósforo e PTH. 

Qual o tratamento?

O tratamento do hiperparatireoidismo depende da causa específica e da gravidade dos sintomas. Abaixo estão algumas abordagens comuns de tratamento, de acordo com cada tipo:

Hiperparatireoidismo primário

Nos casos em que o problema é provocado por um tumor benigno (adenoma) em uma das glândulas paratireoides ou ao crescimento excessivo de todas as glândulas (hiperplasia), os tratamentos mais comuns são:

✅ Observação ativa (monitoramento): Se o hiperparatireoidismo for leve e assintomático, o médico pode optar por uma abordagem de observação ativa, monitorando regularmente os níveis de cálcio no sangue e os sintomas.

✅ Cirurgia (paratireoidectomia): A remoção cirúrgica do adenoma (tumor benigno) ou das glândulas paratireoides hiperativas é frequentemente recomendada para casos mais graves ou sintomáticos.

Hiperparatireoidismo secundário

Já quando a causa é uma resposta a uma outra condição, que leva a níveis baixos de cálcio no sangue, os tratamentos podem ser:

✅ Tratamento da causa: Se o hiperparatireoidismo secundário estiver relacionado à insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D, o tratamento visa corrigir essas condições.

✅ Suplementação de vitamina D e cálcio: Pode ser prescrita para corrigir os desequilíbrios nutricionais associados ao hiperparatireoidismo secundário.

Hiperparatireoidismo terciário

Finalmente, nos casos em que o problema se dá porque um hiperparatireoidismo secundário não foi corrigido adequadamente e se tornou persistente – como após transplantes de rim – as opções costumam ser:

✅ Cirurgia: Em alguns casos, a remoção cirúrgica das glândulas paratireoides afetadas pode ser recomendada.

✅ Acompanhamento médico: Independentemente do tipo de hiperparatireoidismo, o acompanhamento médico regular é essencial, envolvendo o monitoramento dos níveis de cálcio e PTH, avaliação dos sintomas, acompanhamento de complicações e ajuste de medicamentos (se necessário).

O tratamento específico será personalizado para cada paciente, com base na causa do problema, na gravidade dos sintomas e em outros fatores individuais. 

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de hiperparatireoidismo, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a avaliação do seu quadro.

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Transtorno alimentar: o que é, sintomas e como diagnosticar?

Quando se fala em transtorno alimentar, geralmente o termo é usado no plural (transtornos alimentares), já que se trata de uma série de condições específicas, que geram sintomas e comportamentos diferentes, mas todas elas tendo como base uma relação complexa com os alimentos.

Neste conteúdo, você vai saber o que são transtornos alimentares, como identificar um quadro desse tipo e os melhores tratamentos.

O que é um transtorno alimentar?

Transtornos alimentares são condições psiquiátricas que afetam a relação de uma pessoa com a comida, com seu peso corporal e com sua própria imagem. Possui, inclusive, código estabelecido de doença pelo CID 10 (F50 – Transtornos da alimentação).

Essas condições podem levar a comportamentos alimentares extremos e prejudiciais à saúde física e mental. Os transtornos alimentares são caracterizados por uma preocupação excessiva com o peso e a aparência, o que pode resultar em restrição alimentar severa, episódios de compulsão alimentar, evacuação ou vômito provocados, exercícios excessivos e uma visão distorcida do próprio corpo.

Existem vários tipos de transtornos alimentares, com características distintas, incluindo:

Anorexia nervosa

Pessoas com anorexia nervosa têm um medo intenso de ganhar peso e, consequentemente, restringem drasticamente a ingestão de alimentos, muitas vezes levando à inanição. Isso resulta em uma perda de peso extrema, que é mantida mesmo quando a pessoa está significativamente abaixo do peso saudável. A anorexia nervosa também é caracterizada por uma preocupação obsessiva com a comida, imagem corporal e uma negação da gravidade do problema.

Bulimia nervosa

A bulimia nervosa envolve episódios recorrentes de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome uma quantidade excessiva de alimentos em um curto período de tempo, seguidos por comportamentos de purgação, como vômitos, uso excessivo de laxantes ou exercícios excessivos. Pessoas com bulimia nervosa frequentemente têm um peso corporal dentro da faixa normal, o que torna a condição menos visível externamente do que a anorexia.

Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)

O TCAP é caracterizado por episódios de compulsão alimentar, sem os comportamentos de purgação comuns na bulimia. As pessoas com TCAP comem em excesso de forma descontrolada, muitas vezes em resposta a emoções negativas, mas não tentam compensar os episódios de compulsão alimentar com comportamentos de purgação.

Transtorno da alimentação seletiva

Este transtorno envolve a restrição severa da variedade de alimentos ingeridos. Pessoas com transtorno da alimentação seletiva têm preferências alimentares extremamente limitadas, o que pode afetar sua nutrição e saúde.

Transtorno da imagem corporal

Embora não seja um transtorno alimentar em si, o transtorno da imagem corporal envolve uma preocupação excessiva e dismórfica com a aparência física, o que pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais.

Os transtornos alimentares podem ter sérias consequências para a saúde física e mental, incluindo desnutrição, problemas cardíacos, desequilíbrios eletrolíticos (sódio, potássio, magnésio), depressão, ansiedade e até mesmo risco à vida. 

Quais os sintomas? Como perceber?

Identificar um transtorno alimentar pode ser desafiador, uma vez que muitos indivíduos que sofrem com essas condições podem tentar esconder seus comportamentos e sentimentos relacionados à comida e ao corpo. 

No entanto, existem vários sinais de alerta que podem indicar a presença de um transtorno alimentar. É importante observar esses sinais em si mesmo ou em alguém que você conhece e, se houver preocupações, procurar ajuda profissional. 

Alguns dos sinais de transtorno alimentar incluem:

✅ Mudanças significativas no peso corporal: Perda de peso acentuada, ganho de peso rápido ou flutuações frequentes no peso sem uma explicação médica.

✅ Preocupação excessiva com a comida, peso e dieta: Uma atenção constante à contagem de calorias, evitação de grupos de alimentos específicos, discussões constantes sobre dietas e alimentação.

✅ Comportamentos alimentares restritivos: Evitar grupos de alimentos inteiros, restringir severamente a ingestão calórica, pular refeições com frequência.

✅ Comer em segredo: Esconder ou disfarçar os hábitos alimentares, comer em segredo quando ninguém está por perto.

✅ Comer rápido demais: Comer em grande quantidade em um curto período de tempo, frequentemente seguido por sentimentos de culpa ou vergonha.

✅ Comportamentos de purgação: Induzir o vômito após as refeições, uso excessivo de laxantes ou diuréticos.

✅ Exercícios físicos: realizar atividades físicas de forma excessiva, como meio de compensar a ingestão de alimentos.

✅ Alterações na aparência física: Cabelos quebradiços, pele seca, unhas quebradiças, edema (inchaço), desidratação ou palidez extrema.

✅ Mudanças de comportamento: Isolamento social, mudanças no nível de energia, irritabilidade, depressão, ansiedade ou comportamento obsessivo em relação à comida e ao corpo.

✅ Preocupação excessiva com a própria imagem: Uma visão distorcida do próprio corpo, incluindo a crença de que está acima do peso, mesmo quando a perda de peso é evidente.

✅ Mudanças menstruais: Perda da menstruação (amenorreia) em mulheres que não estão grávidas, devido a desequilíbrios hormonais causados pela restrição alimentar.

✅ Evitar situações sociais: Evitar festas, refeições em família ou encontros sociais que envolvam comida.

É importante lembrar que a presença de um ou mais desses sinais não necessariamente indica um transtorno alimentar, mas pode ser um indicativo de preocupações relacionadas à alimentação e à imagem corporal. 

Se você (ou alguém próximo) estiver apresentando vários desses sinais, é fundamental procurar a ajuda de um profissional de saúde mental ou um especialista em transtornos alimentares. Quanto mais cedo um transtorno alimentar for identificado e tratado, melhor é a perspectiva de recuperação.

>>> Veja também – 5 consequências da obesidade!

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de transtornos alimentares é geralmente feito por psiquiatras, psicólogos, psiquiatras infantis, endocrinologistas, terapeutas de distúrbios alimentares e médicos especializados em distúrbios alimentares. O processo de diagnóstico envolve uma avaliação cuidadosa que considera vários aspectos, incluindo:

Entrevista clínica

O profissional de saúde realizará uma entrevista clínica detalhada para obter informações sobre os sintomas, comportamentos alimentares, história médica, histórico de tratamentos, história familiar e quaisquer outros fatores relevantes.

Avaliação física

Um médico pode realizar exame físico para avaliar questões como peso, pressão arterial, estado nutricional e quaisquer problemas de saúde relacionados ao transtorno alimentar, como desidratação, desequilíbrios eletrolíticos ou complicações físicas.

Avaliação psicológica

Um profissional de saúde mental pode conduzir uma avaliação psicológica para avaliar questões emocionais e mentais relacionadas ao transtorno alimentar, como depressão, ansiedade e distorção da imagem corporal.

Testes laboratoriais

Em alguns casos, podem ser realizados testes laboratoriais, como exames de sangue, para avaliar o estado nutricional, os desequilíbrios eletrolíticos e outras complicações médicas associadas aos transtornos alimentares.

Avaliação da imagem corporal

A avaliação da percepção da imagem corporal é importante, pois muitas pessoas com transtornos alimentares têm uma visão distorcida de seus corpos.

Diário alimentar

Manter um diário alimentar pode ajudar a documentar os padrões alimentares e identificar comportamentos alimentares problemáticos.

Avaliação do histórico familiar

A história familiar de transtornos alimentares e outros problemas de saúde mental pode ser relevante para o diagnóstico.

É importante lembrar que o diagnóstico de um transtorno alimentar pode ser complexo, uma vez que muitas vezes esses distúrbios coexistem com outras condições psiquiátricas, como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade. Além disso, algumas pessoas podem negar a gravidade de seus problemas alimentares.

O diagnóstico específico de um transtorno alimentar, como anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) ou outros, é baseado em critérios diagnósticos estabelecidos em manuais de diagnóstico, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). 

Existe tratamento para transtorno alimentar?

O tratamento de transtornos alimentares envolve uma abordagem multidisciplinar, que visa melhorar a saúde física e mental da pessoa afetada, bem como promover uma relação saudável com a comida e o corpo. 

Os principais tratamentos para transtornos alimentares incluem:

Psicoterapia

A terapia é um componente fundamental no tratamento de transtornos alimentares. Terapeutas especializados em transtornos alimentares, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia interpessoal e terapia familiar, são frequentemente utilizados para ajudar a pessoa a entender as causas subjacentes de seu transtorno alimentar, identificar comportamentos disfuncionais relacionados à alimentação e ao corpo e desenvolver estratégias para mudar esses comportamentos.

Nutrição e aconselhamento alimentar

Um nutricionista especializado em transtornos alimentares pode desempenhar um papel crucial no tratamento, ajudando a pessoa a estabelecer um relacionamento saudável com a comida. Eles podem desenvolver planos alimentares equilibrados, educar sobre nutrição e apoiar a recuperação nutricional.

Acompanhamento médico

Um médico – muitas vezes um psiquiatra ou um médico especializado em transtornos alimentares – pode monitorar a saúde física da pessoa, diagnosticar e tratar complicações médicas associadas ao transtorno alimentar e, se necessário, prescrever medicações para tratar sintomas como depressão, ansiedade ou obsessões relacionadas à alimentação e ao corpo.

Apoio familiar

O envolvimento da família pode ser benéfico no tratamento de transtornos alimentares, especialmente em casos de adolescentes e jovens. Terapias familiares, como a terapia familiar baseada em evidências (FBT), podem ser eficazes.

Grupos de apoio

Participar de grupos de apoio ou ter contato com outras pessoas que estão passando por experiências semelhantes pode fornecer apoio emocional e compartilhar estratégias de enfrentamento.

Tratamento de comorbidades

Muitas pessoas com transtornos alimentares também apresentam comorbidades, como depressão, ansiedade ou transtornos de humor. O tratamento dessas condições subjacentes é parte integrante do tratamento global.

Hospitalização ou tratamento residencial

Em casos de risco iminente para a vida devido a desnutrição grave, distúrbios graves de eletrólitos ou outros problemas médicos, pode ser necessária a hospitalização ou tratamento residencial para estabilização.

Prevenção de recaídas

A prevenção de recaídas é uma parte importante do tratamento, com foco na manutenção dos ganhos obtidos durante a recuperação.

É importante notar que o tratamento de transtornos alimentares é individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. A duração do tratamento varia de acordo com a gravidade do transtorno e a resposta ao tratamento. 

A recuperação de um transtorno alimentar pode ser um processo longo e desafiador, mas com apoio adequado, muitas pessoas conseguem alcançar uma vida saudável e equilibrada. É fundamental procurar ajuda profissional o mais cedo possível, pois a detecção precoce e o tratamento adequado aumentam significativamente as chances de recuperação.

Conteúdos para complementar sua pesquisa:

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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de um transtorno alimentar, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua melhor opção. Dispomos de endocrinologistas experientes e atenciosos, que farão a avaliação do seu quadro.

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Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade?

Segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, 31% dos brasileiros apresentam sobrepeso, enquanto 20% estão com obesidade grau 1, e 7,7% já chegaram à obesidade grau 2.

Já é sabido que a obesidade e o sobrepeso elevam os riscos de vários problemas de saúde, desde diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, como derrame e infarto.

Contar com ajuda profissional faz toda diferença tanto para evitar quanto para tratar o excesso de peso. Por isso, neste conteúdo a gente te mostra qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade e tudo o que esse(a) profissional pode fazer por você. Acompanhe!

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Afinal, o que faz um endocrinologista?

Um(a) endocrinologista é um(a) médico(a) especializado(a) na área da endocrinologia, que é a disciplina médica que se concentra no sistema endócrino e nas glândulas endócrinas do corpo. 

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🚨 O sistema endócrino é responsável pela produção e regulação de hormônios –– substâncias químicas que desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções do corpo.

Para se tornar um endocrinologista, é preciso passar por um extenso treinamento médico, composto de 6 anos de graduação em medicina, 2 anos  de residência em clínica médica e mais 2 a 3 anos de especialização em endocrinologia, que envolve o estudo das glândulas endócrinas, dos hormônios que elas produzem e do tratamento de distúrbios relacionados a essas glândulas. 

Em resumo, o papel de um endocrinologista é essencial para diagnosticar, tratar e gerenciar condições relacionadas ao sistema endócrino, ajudando os pacientes a manter um equilíbrio hormonal saudável e melhorar sua qualidade de vida.

Entre as suas principais responsabilidades, estão:

Gerenciamento de diabetes

O tratamento e controle do diabetes é uma parte significativa da prática de um endocrinologista. Eles ajudam os pacientes a controlar os níveis de glicose no sangue por meio de medicamentos, insulina, planos de dieta e estilo de vida.

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Avaliação hormonal

Endocrinologistas avaliam os níveis de hormônios no corpo e diagnosticam desequilíbrios hormonais, como deficiência ou excesso de hormônios. Isso pode incluir hormônios sexuais, hormônios da tireoide, hormônios do crescimento, hormônios da glândula pituitária, entre outros.

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Diagnóstico e tratamento de distúrbios endócrinos

Endocrinologistas diagnosticam e tratam uma ampla variedade de condições médicas relacionadas ao sistema endócrino. Isso pode incluir doenças como diabetes, distúrbios da tireoide (como hipotireoidismo e hipertireoidismo), síndrome dos ovários policísticos, distúrbios da glândula adrenal, distúrbios do crescimento, osteoporose, entre outros.

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Tratamento de problemas de fertilidade

Endocrinologistas podem ajudar casais que estão enfrentando problemas de fertilidade relacionados a distúrbios endócrinos, como a síndrome dos ovários policísticos.

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Monitoramento em longo prazo

Pacientes com distúrbios endócrinos geralmente requerem acompanhamento de longo prazo para garantir que seus tratamentos estejam sendo eficazes e para ajustar o tratamento conforme necessário.

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Pesquisa e atualização

Endocrinologistas frequentemente estão envolvidos em pesquisa médica e se mantêm atualizados sobre os avanços na área da endocrinologia para fornecer o melhor tratamento possível aos pacientes.

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>>> Veja também – Dicas para comer melhor (mesmo nas férias)

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Qual o papel do endocrinologista no tratamento da obesidade

O endocrinologista desempenha um papel importante no tratamento da obesidade, uma vez que a obesidade muitas vezes está associada a desequilíbrios hormonais e problemas metabólicos que podem afetar a regulação do peso. 

Aqui estão algumas das maneiras pelas quais um endocrinologista pode contribuir no tratamento da obesidade:

Avaliação e diagnóstico

O endocrinologista começa avaliando o paciente para determinar a causa subjacente da obesidade. Isso pode envolver testes para identificar desequilíbrios hormonais, como resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos (SOP), hipotireoidismo ou outras condições endócrinas que podem contribuir para o ganho de peso.

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Desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado

Com base na avaliação inicial, o endocrinologista trabalha com o paciente para criar um plano de tratamento individualizado. Isso pode incluir mudanças na dieta, aumento da atividade física, uso de medicamentos para tratar condições subjacentes e, em alguns casos, consideração de cirurgia bariátrica.

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Monitoramento a longo prazo

O endocrinologista monitora o progresso do paciente ao longo do tempo, ajustando o plano de tratamento conforme necessário. Isso pode envolver a otimização de medicamentos, a adaptação da dieta ou a revisão do plano de exercícios.

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Tratamento de condições subjacentes

Além de tratar a obesidade em si, o endocrinologista também aborda e trata quaisquer condições endócrinas subjacentes que possam estar contribuindo para o ganho de peso. Por exemplo, se a resistência à insulina for um problema, o endocrinologista pode prescrever medicamentos para melhorar a sensibilidade à insulina.

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Gestão do risco de complicações

A obesidade está associada a uma série de riscos para a saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, pressão alta e apneia do sono. O endocrinologista ajuda a gerenciar e reduzir esses riscos, frequentemente trabalhando em colaboração com outros especialistas de saúde, como cardiologistas, nutricionistas e psicólogos.

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Aconselhamento e suporte

Além do aspecto médico, os endocrinologistas também podem fornecer aconselhamento e apoio emocional aos pacientes que estão lutando contra a obesidade. Eles podem ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para lidar com os desafios psicológicos e emocionais associados à perda de peso e manutenção a longo prazo.

É importante notar que o tratamento da obesidade é frequentemente multifacetado e requer uma abordagem integrada. Os endocrinologistas desempenham um papel crucial na identificação e tratamento de problemas endócrinos que podem estar contribuindo para a obesidade, ajudando os pacientes a atingirem e manterem um peso saudável e reduzindo o risco de complicações relacionadas à obesidade.

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>>> Saiba mais – Tratamento da obesidade: como funciona o medicamento GLP-1

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O que mais posso fazer para emagrecer?

Além das medidas prescritas por um endocrinologista, existem várias ações que alguém pode adotar para controlar a obesidade e promover a perda de peso. Essas ações podem incluir:

Alimentação saudável

A escolha de alimentos nutritivos e balanceados desempenha um papel fundamental na perda de peso. É importante consumir uma variedade de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais. Evite alimentos processados, ricos em açúcares refinados e gorduras saturadas.

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Controle de porções

A moderação nas porções é essencial. Comer em porções menores pode ajudar a reduzir a ingestão calórica diária.

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Redução de calorias

Consumir menos calorias do que o corpo gasta é essencial para a perda de peso. Isso pode ser alcançado reduzindo a ingestão calórica diária e/ou aumentando a atividade física.

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Exercícios regulares

Incorporar atividade física regular é fundamental para queimar calorias, aumentar o metabolismo e promover a perda de peso. O exercício aeróbico e o treinamento de força são benéficos.

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Hidratação

Beber água é importante para a saúde e pode ajudar a controlar o apetite. Às vezes, a sede é confundida com a fome.

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Controle do estresse

O estresse crônico pode levar a escolhas alimentares inadequadas. Técnicas de gestão do estresse, como meditação e ioga, podem ajudar a controlar a obesidade.

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Sono adequado

A falta de sono está associada ao ganho de peso. Tente manter uma rotina de sono consistente e garantir que você durma o suficiente.

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Apoio psicológico

Muitas vezes, a obesidade está relacionada a questões emocionais e comportamentais. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) e aconselhamento psicológico podem ser úteis para mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados à comida.

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Acompanhamento médico regular

Além de consultar um endocrinologista, é importante fazer exames de saúde regulares para monitorar o progresso e garantir que a perda de peso seja segura e eficaz.

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Mudança de estilo de vida sustentável

A chave para o sucesso a longo prazo na perda de peso é a adoção de um estilo de vida saudável e sustentável. Dietas radicais ou extremas geralmente não são eficazes a longo prazo.

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Aplicativos e recursos de suporte

Muitos aplicativos e recursos online podem ajudar a monitorar a ingestão de alimentos, a atividade física e o progresso na perda de peso.

Lembrando que cada pessoa é única, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante trabalhar com um profissional de saúde, como um endocrinologista, nutricionista e/ou treinador pessoal, para desenvolver um plano de perda de peso que seja adequado às necessidades individuais e à saúde geral. Além disso, a perda de peso bem-sucedida geralmente é um processo gradual e requer paciência e perseverança.

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