Dia do Combate e Prevenção à Trombose: o que você precisa saber para se proteger!

A trombose é uma condição silenciosa e perigosa, que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou estilo de vida. No Brasil, estima-se que cerca de 180 mil novos casos sejam registrados anualmente, tornando esse problema de saúde pública uma preocupação crescente. 

O Dia do Combate e Prevenção à Trombose, celebrado em 13 de outubro, busca conscientizar a população sobre os riscos e a importância de hábitos preventivos para evitar a formação de coágulos sanguíneos. 

Neste artigo, você encontrará informações valiosas sobre como identificar os sintomas, fatores de risco e, principalmente, como prevenir essa condição. Continue lendo!

O que é trombose?

A trombose acontece quando o sangue forma coágulos (ou “pedacinhos” de sangue coagulado) dentro dos vasos sanguíneos. Isso pode dificultar ou até bloquear o fluxo normal do sangue, causando problemas para a saúde. 

A trombose pode ocorrer em diferentes partes do corpo, mas é mais comum nas veias das pernas e podem ser de três tipos principais:

✅ Trombose venosa profunda (TVP) – Ocorre nas veias profundas das pernas ou coxas. Os sintomas mais comuns são dor, inchaço e sensação de calor na área afetada. Se não tratada, a TVP pode levar a uma complicação grave chamada embolia pulmonar.

✅ Trombose arterial – Acontece nas artérias e pode bloquear o fluxo de sangue para o coração ou o cérebro. Isso pode causar infarto do miocárdio (quando afeta o coração) ou acidente vascular cerebral (AVC) (quando afeta o cérebro).

✅ Embolia pulmonar – É quando um coágulo viaja até os pulmões e bloqueia a circulação. Isso pode ser muito perigoso e precisa de tratamento imediato.

Como os coágulos se formam?

Na medida certa, coágulos são nossos aliados. Eles se formam naturalmente quando nos machucamos, para parar um sangramento. 

No caso da trombose, porém, eles se formam sem necessidade e em lugares errados. Isso pode acontecer quando há algum dano na parede dos vasos sanguíneos, o fluxo de sangue está muito lento ou há algo no corpo que faz o sangue coagular mais facilmente.

Quais as consequências da trombose?

Se não tratada, a trombose pode causar complicações sérias. No caso da trombose venosa profunda, a pessoa pode ter dor e inchaço crônicos na perna afetada. Se o coágulo viajar para os pulmões, pode causar uma embolia pulmonar, que é uma emergência médica.

Na trombose arterial, o coágulo pode impedir que o sangue chegue a partes importantes do corpo, como o coração e o cérebro. Isso pode causar danos permanentes e até colocar a vida em risco.

Saber o que é a trombose e como ela se desenvolve é importante para prevenir e tratar essa condição. 

Causas e fatores de risco

A trombose pode ocorrer por diferentes motivos, e entender as causas e os fatores de risco é essencial para a prevenção. Alguns desses fatores são modificáveis, ou seja, podemos alterá-los com mudanças de hábitos, enquanto outros, como a predisposição genética, não podemos controlar. 

A seguir, vamos explorar as principais causas e fatores de risco para a trombose.

Causas da trombose

Em geral a trombose não tem uma única causa. Diversos fatores podem contribuir para o surgimento do problema, como:

✅ Lesão na parede dos vasos sanguíneos – Quando a parede de uma veia ou artéria é danificada, o corpo responde formando um coágulo para “tampar” a lesão. Essa resposta é normal, mas, em alguns casos, o coágulo pode se formar de maneira inadequada e causar trombose.

✅ Fluxo sanguíneo lento – O sangue precisa fluir constantemente pelo corpo. Quando ficamos parados por muito tempo, como em viagens longas ou após uma cirurgia, o fluxo de sangue nas pernas pode diminuir. Isso aumenta o risco de formação de coágulos.

✅ Alterações na composição do sangue – Algumas condições de saúde, como doenças genéticas, inflamações ou até mesmo o uso de certos medicamentos, podem fazer com que o sangue se torne mais “pegajoso” e propenso a formar coágulos. 

Fatores de Risco

Assim como ocorre com as causas, também há diferentes fatores que aumentam o risco de desenvolver um quadro de trombose. Entre eles, estão:

✅ Sedentarismo – Ficar sentado ou deitado por longos períodos, seja em viagens, no trabalho ou durante a recuperação de uma cirurgia, pode aumentar o risco de trombose. A falta de movimento faz com que o sangue se acumule nas pernas, favorecendo a formação de coágulos.

✅ Obesidade – O excesso de peso aumenta a pressão sobre as veias das pernas, dificultando o retorno do sangue ao coração e facilitando a formação de coágulos.

✅ Tabagismo – Fumar danifica as paredes dos vasos sanguíneos e altera a composição do sangue, aumentando as chances de trombose.

✅ Uso de anticoncepcionais e terapia hormonal – Pílulas anticoncepcionais e terapias hormonais, como as usadas na menopausa, podem aumentar o risco de formação de coágulos devido às mudanças hormonais que causam no corpo.

✅ Gravidez e puerpério – Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por várias mudanças que aumentam o risco de trombose, como a compressão das veias pelo útero em crescimento e as alterações hormonais. O risco permanece elevado por algumas semanas após o parto.

✅ Doenças crônicas – Condições como câncer, doenças cardíacas, diabetes e hipertensão estão associadas a um risco maior de trombose, seja por alterações no fluxo sanguíneo ou na composição do sangue.

✅ Histórico familiar de trombose – Ter parentes próximos que já tiveram trombose aumenta as chances de desenvolver a condição, especialmente se houver doenças genéticas relacionadas à coagulação.

✅ Idade – Quanto mais velhos ficamos, maior o risco de trombose. Isso ocorre porque o fluxo sanguíneo tende a ser mais lento e as paredes dos vasos podem se tornar mais frágeis com o tempo.

Como reduzir o risco?

Embora alguns fatores de risco, como a genética e a idade, não possam ser modificados, muitas ações podem ajudar a reduzir as chances de desenvolver trombose:

✅ Mantenha-se ativo e evite longos períodos de imobilidade;

Mantenha uma alimentação saudável e controle o peso;

Evite fumar e procure ajuda para parar se for fumante;

Hidrate-se bem, especialmente durante viagens longas;

Consulte um médico sobre o uso de anticoncepcionais e outras terapias hormonais, avaliando os riscos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico e o tratamento corretos são fundamentais para prevenir complicações graves causadas pela trombose. Quanto mais cedo a condição for identificada, melhor será o prognóstico para a pessoa. 

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo para diagnosticar a trombose é uma avaliação clínica feita por um(a) especialista, no caso um(a) angiologista. Ele(a) vai analisar os sintomas, como dor, inchaço e vermelhidão nas pernas (no caso de trombose venosa profunda), além de investigar o histórico médico e fatores de risco associados.

Após essa primeira avaliação, em geral são pedidos exames para esclarecimento do quadro, como:

Ecografia com doppler É o exame mais comum para diagnosticar trombose venosa profunda. Utiliza ondas de som para criar imagens das veias e verificar se há a presença de coágulos.

✅ Angiotomografia computadorizada – Usada para detectar coágulos nos pulmões (embolia pulmonar) e em artérias. Consiste em uma tomografia que utiliza contraste para visualizar os vasos sanguíneos.

✅ Angiografia – É um exame invasivo onde um contraste é injetado nas artérias para visualizar a circulação e identificar possíveis bloqueios.

✅ Dímero D – É um exame de sangue que mede a quantidade de fragmentos de coágulos no sangue. Se os níveis estiverem altos, pode ser um indicativo de trombose, mas não confirma o diagnóstico. Por isso, é geralmente usado em conjunto com outros exames.

✅ Ressonância magnética – Em casos mais complexos, onde outros exames não são conclusivos, a ressonância magnética pode ser utilizada para visualizar a circulação sanguínea e detectar coágulos.

Opções de tratamento

O tratamento da trombose depende de vários fatores, como o tipo de trombose, a localização e o estado geral de saúde do paciente. As principais opções incluem:

✅ Medicamentos anticoagulantes – São os medicamentos mais comuns para tratar trombose. Eles ajudam a evitar que os coágulos cresçam e previnem a formação de novos coágulos. É importante que o uso desses medicamentos seja monitorado pelo(a) angiologista, pois eles aumentam o risco de sangramentos.

✅ Terapia trombolítica – Indicada para casos mais graves, essa terapia utiliza medicamentos chamados trombolíticos para dissolver coágulos rapidamente. É geralmente usada em situações de emergência, como em casos de embolia pulmonar ou infarto do miocárdio. Devido ao alto risco de sangramento, esse tratamento é realizado em ambiente hospitalar, sob supervisão médica rigorosa.

✅ Filtro de veia cava – Esse dispositivo é inserido na veia cava (grande veia do corpo) para impedir que coágulos que se formam nas pernas cheguem aos pulmões. É indicado para pacientes que não podem usar anticoagulantes ou que têm episódios repetidos de embolia pulmonar.

✅ Cirurgia – Em casos raros, quando o coágulo não responde ao tratamento com medicamentos ou quando há risco iminente para a vida do paciente, pode ser necessária uma cirurgia para remover o coágulo.

✅ Meias de compressão – São recomendadas para pacientes com trombose venosa profunda. As meias de compressão ajudam a melhorar a circulação nas pernas e a reduzir o risco de complicações, como a síndrome pós-trombótica.

Acompanhamento e monitoramento

Após o diagnóstico e tratamento inicial, é essencial manter um acompanhamento médico regular. Isso inclui:

Exames de sangue periódicos para monitorar a eficácia dos anticoagulantes;

Avaliação de possíveis complicações, como sangramentos ou novos coágulos.

Ajuste da medicação, se necessário, de acordo com a resposta do paciente ao tratamento.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com trombose. 

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Fazer consultas e exames regulares vai garantir que sua saúde esteja em dia, além de permitir a detecção e o tratamento precoces de possíveis problemas.

Nesse sentido, conte com a Clínica CLAF. Temos profissionais experientes e atenciosos, que vão dar o tratamento que você precisa e espera.

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Flebite: o que é, sintomas, causas e tratamentos!

A flebite é uma inflamação que pode ocorrer nos vasos sanguíneos – especialmente nas veias – e causar desde incômodos leves a até quadros graves, com risco à vida.

Suas causas podem variar bastante, assim como as formas de tratamento.

A seguir vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre essa condição, tanto para se proteger (e à sua família) quanto para saber o que fazer, caso se depare com essa situação.

Boa leitura!

O que é flebite?

O que é flebite?

Flebite – também conhecida como tromboflebite – é uma condição médica que envolve a inflamação de uma veia e que pode ocorrer tanto em veias superficiais (localizadas próximas à superfície da pele) quanto em veias profundas. 

Dependendo de qual tipo de veia é afetada, a flebite pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Flebite superficial: Afeta veias localizadas logo abaixo da pele. Geralmente, essa forma é menos grave, mas ainda pode causar desconforto significativo.

✅ Flebite profunda: Envolve veias mais profundas e é frequentemente associada a uma condição mais séria conhecida como trombose venosa profunda (TVP). Esta forma pode levar a complicações mais severas, incluindo embolia pulmonar, se um coágulo se desprender e viajar até os pulmões.

A flebite é uma inflamação venosa que pode variar de leve a severa, dependendo das veias afetadas e da presença de coágulos. O reconhecimento dos sinais iniciais e a compreensão da condição são essenciais para um tratamento eficaz e para a prevenção de complicações mais sérias.

Quais os sintomas? Como identificar?

Quais os sintomas? Como identificar?

A identificação precoce dos sintomas da flebite é fundamental para o tratamento adequado e para evitar complicações. Os sintomas podem variar dependendo se a inflamação afeta veias superficiais ou profundas. 

Nos quadros de flebite superficial, os principais sintomas costumam ser:

✅ Dor e sensibilidade: Uma das queixas mais comuns é a dor na área da veia afetada, que pode ser acompanhada de sensibilidade ao toque.

✅ Vermelhidão: A pele sobre a veia inflamada pode ficar vermelha e quente

✅ Inchaço: Pode haver um leve inchaço na região afetada.

✅ Veia endurecida: A veia inflamada pode parecer dura e palpável sob a pele, às vezes parecendo um cordão.

Já nos casos de flebite profunda (trombose venosa profunda), os sintomas geralmente são:

✅ Dor intensa: A dor pode ser mais intensa e localizada na perna ou braço, dependendo da veia afetada.

✅ Inchaço extensivo: O inchaço tende a ser mais pronunciado e pode envolver toda a extremidade.

✅ Calor localizado: A área afetada pode estar visivelmente mais quente em comparação com outras partes do corpo.

✅ Alterações na cor da pele: A pele pode ficar pálida, avermelhada ou azulada.

✅ Sensação de peso: Pode haver uma sensação de peso ou cansaço na extremidade afetada.

Alguns outros sinais e sintomas gerais que podem surgir incluem febre, indicando uma possível infecção, além da sensação de cansaço ou indisposição sem motivo aparente.

Alguns sinais podem indicar quadros graves, que exigem a busca por ajuda médica o quanto antes, como dor severa, inchaço significativo ou alterações na cor da pele, é essencial procurar ajuda médica imediata.

Pessoas com histórico de trombose venosa profunda também devem ser particularmente vigilantes quanto a esses sintomas.

Finalmente, se houver dificuldade para respirar, dor no peito, tontura ou desmaio, é fundamental buscar atendimento de emergência, pois pode indicar uma embolia pulmonar, uma complicação grave da trombose venosa profunda.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

O que causa flebite?

Existem diversos fatores de risco e condições que podem contribuir para o desenvolvimento dessa inflamação venosa e compreender essas causas ajuda na prevenção e no manejo da doença.

Imobilidade prolongada

Passar longos períodos sentado em viagens de avião ou carro pode diminuir a circulação sanguínea nas pernas, favorecendo o surgimento do problema em pessoas com essa tendência. Confinamento a uma cama devido a doença ou cirurgia também pode aumentar o risco de flebite.

Lesões nas veias

Contusões, fraturas ou lesões diretas nas veias podem desencadear inflamação, assim como procedimentos cirúrgicos, especialmente em áreas próximas a grandes veias, podem lesionar as paredes venosas.

Distúrbios de coagulação

A trombofilia é uma condição genética que aumenta a tendência de formação de coágulos sanguíneos.

O uso de contraceptivos orais ou terapia hormonal também têm o potencial de aumentar o risco de coagulação. 

Estilo de vida

A falta de atividade física regular pode contribuir para a má circulação sanguínea, bem como hábitos como fumar, o que danifica as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de inflamação e coágulos.

Condições médicas associadas

Algumas condições médicas têm o potencial de afetar o sistema de coagulação do sangue, aumentando o risco de flebite, como:

✅ Insuficiência venosa crônica: A dificuldade das veias em retornar o sangue ao coração pode causar estagnação e inflamação.

Varizes: Veias dilatadas e tortuosas são mais suscetíveis a inflamações.

✅ Câncer: Quimioterapia e outros tratamentos podem aumentar o risco de formação de coágulos. Além disso, certos tipos de câncer podem aumentar a propensão à coagulação.

✅ Infecções: Infecções próximas às veias podem se espalhar para as paredes venosas, causando inflamação.

✅ Doenças autoimunes: Condições autoimunes (como lúpus) também podem causar inflamação sistêmica, incluindo das veias.

A flebite pode ser desencadeada por uma variedade de fatores. Identificar e gerenciar esses fatores de risco é essencial para a prevenção da flebite e a redução de suas complicações. 

Como é feito o diagnóstico?

Em geral, quadros de flebite são investigados por médico(a) angiologista, e o diagnóstico da flebite envolve uma combinação de avaliação clínica e exames complementares. Os objetivos são confirmar a inflamação das veias, identificar a presença de coágulos sanguíneos e determinar a extensão e gravidade da condição. 

A seguir, estão os principais métodos e procedimentos utilizados para diagnosticar a flebite.

Histórico médico

Em geral, são investigados os sintomas que o paciente está experimentando, como dor, inchaço, vermelhidão e calor na área afetada.

O histórico médico incluirá a avaliação de fatores de risco, como imobilidade recente, traumas, cirurgias, uso de contraceptivos orais, histórico familiar de distúrbios de coagulação e hábitos de vida (como tabagismo).

Exame físico

Também costuma ser feito um exame visual da área afetada, em busca de sinais de inflamação, como vermelhidão e inchaço e detectar endurecimento das veias ou cordões palpáveis, que são característicos da flebite superficial.

Pode ser feito o teste de flexão do pé para verificar a presença de dor na panturrilha, o que pode indicar tromboflebite profunda.

Exames de imagem

Além do exame físico, é importante que sejam feitos exames de imagem, a fim de confirmar definitivamente o quadro, que costumam incluir:

✅ Ultrassonografia com doppler: O exame de imagem mais comum para diagnosticar flebite, especialmente a trombose venosa profunda (TVP). Utiliza ondas sonoras para criar imagens das veias e detectar a presença de coágulos sanguíneos. Já a técnica Doppler pode avaliar o fluxo sanguíneo nas veias, identificando áreas de fluxo reduzido ou bloqueado.

✅ Angiografia venosa: Um corante de contraste é injetado em uma veia, e raios X são utilizados para visualizar as veias. Este exame é menos comum, mas pode ser utilizado quando os resultados da ultrassonografia não são conclusivos.

Exames laboratoriais

Por se tratar de um problema basicamente relacionado aos processos de coagulação do sangue, realizar exames sanguíneos também é importante, como:

✅ D-dímero: Este exame de sangue mede os fragmentos de proteínas que são liberados quando um coágulo sanguíneo se dissolve no corpo. Níveis elevados de D-dímero podem indicar a presença de coágulos, mas não são específicos para flebite e necessitam de confirmação adicional por imagem.

✅ Tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial (TTP): Avaliam a capacidade do sangue de coagular e são úteis para monitorar pacientes em tratamento com anticoagulantes.

Avaliações complementares

Caso seja necessário, a investigação pode ser aprofundada, com a realização de exames ainda mais sofisticados, como ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para obter imagens detalhadas das veias e tecidos circundantes, especialmente útil em áreas de difícil acesso ou em casos complexos, auxiliando na identificação de tromboses e na avaliação de complicações.

Tratamentos para flebite

O tratamento da flebite visa reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir complicações, como a formação de coágulos sanguíneos que podem levar à embolia pulmonar. 

As abordagens terapêuticas variam conforme o tipo e a gravidade da flebite, bem como a saúde geral do paciente. A seguir, estão os principais métodos de tratamento para flebite superficial e profunda.

Tratamento da flebite superficial

Nos quadros mais leves e superficiais, algumas medidas que podem ser adotadas incluem o uso de compressas quentes sobre a área afetada pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor, além de manter elevados o braço ou a perna afetados, para ajudar a diminuir o inchaço e melhorar a circulação.

O uso de meias de compressão – quando indicadas por médico(a) – também podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea e reduzir o inchaço.

Caminhar e realizar exercícios leves pode promover a circulação sanguínea e ajudar na recuperação.

Já como forma de alívio, podem ser usadas medicações como anti-inflamatórios e analgésicos, visando reduzir o quadro de dor e inflamação.

Tratamento da flebite profunda (trombose venosa profunda)

Já nos quadros mais graves, as medidas tomadas são outras, podendo incluir o uso de medicamentos anticoagulantes, visando prevenir a formação de novos coágulos e a extensão dos existentes, o que pode ser mantido por longo prazo para “afinar o sangue”.

Em casos graves, medicamentos trombolíticos podem ser administrados para dissolver coágulos grandes, embora essa opção seja menos comum devido aos riscos de hemorragia.

Em pacientes que não podem usar anticoagulantes, um filtro pode ser colocado na veia cava inferior para impedir que coágulos se desloquem para os pulmões.

Especialmente quando há risco de embolia pulmonar, pode ser necessário internar o paciente para monitoramento e tratamento intensivo.

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Má circulação: como identificar, prevenir e tratar

Problemas circulatórios estão entre aquelas condições “silenciosas”, que vão se desenvolvendo, ficando mais sérias e aumentando os riscos, sem que a pessoa perceba logo.

Saber identificar rapidamente esse tipo de problema e buscar o tratamento correto faz toda diferença. Para isso, é fundamental entender bem o problema, sua origem, formas de prevenção e tratamento.

Se esse assunto te interessa, a seguir vamos te explicar tudo o que você precisa saber sobre a má circulação. Acompanhe!

Sinais de má circulação. Como identificar?

Sinais de má circulação. Como identificar?

A má circulação sanguínea – também conhecida como insuficiência circulatória – é uma condição na qual o fluxo de sangue é insuficiente para atender às necessidades do corpo

Isso pode acontecer devido a diversos fatores que afetam o funcionamento do sistema cardiovascular, incluindo problemas com o coração, artérias, veias e capilares. Quando o sangue não circula adequadamente, partes do corpo podem não receber oxigênio e nutrientes essenciais, levando a uma série de sintomas e complicações.

Os sinais e sintomas de má circulação podem variar, dependendo da gravidade e da área do corpo afetada. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

Mãos e pés frios são uma das manifestações mais frequentes, devido à redução do fluxo sanguíneo nas extremidades.

Inchaço nas pernas, tornozelos e pés pode ocorrer quando o sangue se acumula nas veias, levando ao vazamento de fluidos nos tecidos.

✅ Sensações de dormência, formigamento ou “agulhadas” nas extremidades são sinais de que os nervos não estão recebendo oxigênio suficiente.

✅ Dor ou cãibras nas pernas, especialmente ao caminhar (claudicação intermitente), podem ser indicativos de má circulação nas artérias das pernas.

✅ Pele com aspecto pálido, azulado ou arroxeado, especialmente nos dedos das mãos e dos pés, indicando falta de oxigenação adequada.

✅ Sensação de cansaço e falta de energia podem ocorrer quando os músculos e tecidos não recebem oxigênio e nutrientes suficientes.

✅ A cicatrização lenta de cortes, arranhões ou feridas é um sinal de que o sangue não está fornecendo nutrientes suficientes para a reparação dos tecidos.

✅ Má circulação pode afetar a saúde dos cabelos e unhas, resultando em queda de cabelo e unhas quebradiças ou que crescem lentamente.

Você pode estar se perguntando agora “como faço para saber se tenho um problema de má circulação?”.

Identificar um quadro de má circulação sanguínea pode envolver a observação de sintomas físicos e a realização de exames médicos. Aqui estão algumas das formas como se costuma diagnosticar essa condição.

Os sinais físicos mencionados acima, como extremidades frias, inchaço, dormência, formigamento e descoloração da pele.

Médicos(as) podem realizar um exame físico detalhado, incluindo a verificação de pulsos nas extremidades, inspeção da pele e avaliação do inchaço.

Ultrassom com doppler, que é um exame que utiliza ondas sonoras para visualizar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias.

✅ Exame de angiografia, que envolve a injeção de um corante contrastante para visualizar as artérias e identificar obstruções.

Reconhecer os sinais e sintomas da má circulação sanguínea é crucial para buscar uma avaliação médica adequada e evitar complicações. Identificar essa condição precocemente pode levar a intervenções eficazes para melhorar o fluxo sanguíneo e a saúde geral.

Quais os riscos?

Quais os riscos?

A má circulação sanguínea, se não tratada, pode levar a uma série de complicações sérias que afetam a saúde geral da pessoa. Aqui estão alguns dos principais riscos associados à má circulação:

Úlceras e feridas crônicas

A insuficiência circulatória pode resultar em úlceras dolorosas e difíceis de cicatrizar, especialmente em pessoas com diabetes. Essas úlceras podem infeccionar e, em casos graves, levar à necessidade de amputação.

Infecções

A circulação inadequada reduz a capacidade do corpo de combater infecções, aumentando o risco de infecções de pele e tecidos, como celulite.

Feridas que não cicatrizam podem tornar-se portas de entrada para infecções que podem se espalhar para outras partes do corpo, resultando em septicemia (infecção generalizada).

Doenças cardíacas

Má circulação pode estar associada a aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas artérias coronárias, aumentando o risco de angina e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Acidente vascular cerebral (AVC)

A má circulação pode causar a formação de coágulos sanguíneos, que podem viajar para o cérebro e causar um AVC isquêmico, resultando em danos cerebrais permanentes ou morte.

Insuficiência renal

A circulação deficiente pode afetar os rins, levando à insuficiência renal crônica, que pode necessitar de diálise ou transplante renal.

Trombose

Especialmente nas pernas, esse problema pode levar à formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas (trombose). Se um desses coágulos se deslocar e viajar até os pulmões, pode causar uma embolia pulmonar, que é uma emergência médica.

Gangrena

A má circulação pode levar à morte dos tecidos devido à falta de oxigênio e nutrientes. Gangrena pode ocorrer nas extremidades, como dedos das mãos e pés, e pode necessitar de amputação para evitar a propagação da infecção.

Hipertensão arterial

A má circulação pode contribuir para a hipertensão, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame.

Problemas cognitivos

Uma circulação sanguínea inadequada para o cérebro pode causar problemas cognitivos e demência vascular, resultando em perda de memória, dificuldade de raciocínio e outras funções cognitivas.

Impotência

Nos homens, a má circulação pode causar disfunção erétil, devido ao fluxo sanguíneo insuficiente para o pênis.

Complicações respiratórias

Finalmente, essa deficiência circulatória pode resultar em níveis insuficientes de oxigênio no sangue, levando a problemas respiratórios e fadiga extrema.

Esses riscos demonstram a importância de identificar e tratar a má circulação sanguínea o mais cedo possível. A avaliação médica regular e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir essas complicações e a manter a saúde cardiovascular em bom estado.

Má circulação: prevenção e tratamento

Má circulação: prevenção e tratamento

A má circulação sanguínea é uma condição que pode ser influenciada por vários fatores, incluindo estilo de vida e genética. Embora não seja possível prevenir completamente a má circulação devido ao seu forte componente genético, adotar certos cuidados pode retardar o surgimento da condição, minimizar os sintomas e controlar seu avanço

Prevenção da má circulação

Certos cuidados – especialmente quando tomados precocemente – certamente farão muita diferença no quadro. Entre os principais, podemos citar:

✅ Dieta balanceada – Consumir alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, trans, colesterol e sal pode ajudar a prevenir o acúmulo de placas nas artérias e a hipertensão. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, podem melhorar a saúde vascular.

✅ Atividades físicas – Realizar exercícios aeróbicos como caminhada, corrida, natação ou ciclismo por pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana ajuda a melhorar a circulação e a fortalecer o coração. Alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular também vão ajudar a manter os vasos sanguíneos flexíveis e promover o fluxo sanguíneo.

✅ Controle de peso – Manter um peso corporal adequado reduz a pressão sobre o sistema cardiovascular e ajuda a prevenir doenças como hipertensão e diabetes, que podem afetar a circulação.

✅ Não fumar – O tabagismo danifica os vasos sanguíneos e reduz o fluxo sanguíneo. Não fumar ou interromper o hábito é crucial para garantir uma melhor circulação e saúde cardiovascular.

✅ Pressão arterial e colesterol – Monitorar regularmente a pressão arterial e os níveis de colesterol. Seguir o tratamento recomendado pelo médico se os níveis estiverem elevados.

✅ Consultas médicas – Realizar check-ups regulares para detectar e tratar precocemente quaisquer problemas circulatórios.

✅ Hidratação adequada – Manter-se bem hidratado ajuda a manter o volume sanguíneo adequado e promove uma circulação eficiente.

✅ Meias de compressão – Caso haja indicação médica, usar meias de compressão pode ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e prevenir problemas como a trombose venosa profunda (TVP).

Tratamentos para a má circulação

Mesmo quando o problema já está ocorrendo, também há medidas que podem ser tomadas, tanto para evitar que o quadro se agrave quanto para reverter a situação. Entre as principais, estão:

✅ Uso de medicamentos – Especialistas podem prescrever medicações anticoagulantes para ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos; vasodilatadoras, que dilatam os vasos sanguíneos e podem melhorar o fluxo sanguíneo; estatinas, que baixam os níveis de colesterol e previnem o acúmulo de placas nas artérias; ou antiplaquetárias, que evitam a agregação de plaquetas, reduzindo o risco de trombose.

✅ Terapias não farmacológicas – Massagens podem estimular a circulação e reduzir o inchaço nas extremidades. Usar meias de compressão pode melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas. Banhos de contraste (alternando entre água quente e fria) podem estimular a circulação.

✅ Procedimentos médicos – Podem ser usados stents, que são dispositivos metálicos colocados dentro das artérias para mantê-las abertas e melhorar o fluxo sanguíneo ou uma cirurgia de bypass, para criar um novo caminho para o sangue fluir ao redor de uma artéria bloqueada ou estreitada. 

✅ Tratamento de varizes – Como uma das principais manifestações da má circulação são as varizes, existem inúmeras soluções para esse problema, desde a aplicação de lasers, injeção de substâncias ou tratamentos cirúrgicos.

✅ Gerenciamento de condições relacionadas – No caso de pessoas com diabetes, é fundamental um controle rigoroso dos níveis de açúcar no sangue através de dieta, medicação e monitoramento regular. Já para os hipertensos, é importante controlar a pressão arterial com medicamentos, dieta e exercícios. Finalmente, para quem tem obesidade, a perda de peso pode ajudar a reduzir a pressão sobre o sistema cardiovascular e melhorar a circulação.

Consultar regularmente um profissional de saúde para avaliações e orientações personalizadas é fundamental para manter uma boa circulação sanguínea e uma melhor qualidade de vida.

Para isso, conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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Varizes na gestação: causas e como prevenir!

Varizes na gestação é uma condição muito comum, além das preocupações estéticas e dos incômodos – como dores, queimação e “peso” nas pernas – isso também costuma gerar, nas mulheres, o receio de que possa trazer riscos maiores, tanto para ela quanto para o bebê.

A seguir, vamos te mostrar tudo o que você precisa saber sobre varizes na gestação: por que surgem, quais os riscos, como prevenir e tratar.

Acompanhe!

Varizes na gestação: por que acontece?

Varizes na gestação: por que acontece?

Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas mudanças significativas, que aumentam a probabilidade de desenvolver varizes. Essas mudanças incluem aspectos hormonais, circulatórios e físicos. Vamos explorar esses aspectos com mais profundidade:

Aumento do volume sanguíneo

Ao longo da gravidez, o volume de sangue no corpo da mulher pode aumentar em até 50%. Esse aumento é crucial para suportar as necessidades metabólicas do feto em crescimento e para preparar o corpo para o parto, que pode envolver perda de sangue.

No entanto, esse maior volume de sangue eleva a pressão dentro das veias. As veias das pernas, em particular, precisam trabalhar contra a gravidade para retornar o sangue ao coração, o que pode ser dificultado pelo volume adicional, facilitando a dilatação das veias e a formação de varizes.

Alterações hormonais

A gravidez provoca alterações significativas nos níveis hormonais, incluindo um aumento na progesterona. Esse hormônio é conhecido por relaxar os músculos lisos do corpo, incluindo as paredes das veias. Quando as paredes das veias relaxam, elas podem se expandir mais facilmente sob pressão. 

Isso não apenas aumenta o diâmetro das veias, mas também pode enfraquecer as válvulas venosas, comprometendo sua capacidade de prevenir o refluxo do sangue. Quando essas válvulas falham, o sangue pode acumular-se nas veias, causando inchaço e a característica aparência azulada e torcida das varizes.

Pressão no abdômen

À medida que o útero se expande para acomodar o crescimento do bebê, ele exerce uma pressão crescente sobre as veias da região pélvica, especialmente a veia cava inferior. Essa pressão adicional pode dificultar o retorno venoso das extremidades inferiores. 

A compressão da veia cava inferior pelo útero agrava ainda mais o problema, pois reduz a eficiência com que o sangue é bombeado de volta ao coração, contribuindo ainda mais para a pressão venosa nas pernas.

Mudanças posturais e no fluxo sanguíneo

À medida que a gravidez avança, a postura e o equilíbrio da mulher se alteram, o que pode influenciar o fluxo sanguíneo venoso. 

Além disso, a gravidez pode resultar em alterações no fluxo sanguíneo projetadas para maximizar o suprimento de sangue ao útero e ao feto, mas essas alterações podem reduzir a eficiência do retorno venoso das pernas.

Esses fatores, interligados, explicam por que as mulheres grávidas têm uma chance significativamente maior de desenvolver varizes. A combinação de maior pressão venosa, paredes de veias enfraquecidas, válvulas venosas comprometidas e pressão abdominal crescente contribui diretamente para essa condição comum durante a gravidez.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais os riscos da varizes na gestação?

Quais os riscos da varizes na gestação?

O desenvolvimento de varizes durante a gravidez não é apenas uma questão estética; ele também pode acarretar diversos riscos e complicações para a saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos associados às varizes em gestantes:

✅ Dor e desconforto: Varizes frequentemente causam dor, peso e desconforto nas pernas. Essas sensações podem ser agravadas pelo prolongado período em pé ou sentada, o que é comum em muitas rotinas diárias.

✅ Inchaço: Além da dor, as varizes podem levar a um inchaço significativo nas pernas. Isso ocorre devido ao acúmulo de sangue nas veias dilatadas, o que pode piorar ao longo do dia, especialmente em períodos de calor ou após longos períodos de inatividade.

✅ Alterações na pele: As varizes podem causar alterações na pele ao redor das veias afetadas, incluindo pigmentação, eczema venoso (uma forma de dermatite), e endurecimento da pele. Estas mudanças são decorrentes da má circulação e do acúmulo de pressão nos vasos sanguíneos.

✅ Tromboflebite superficial: Esta é uma condição inflamatória que pode ocorrer quando um coágulo de sangue se forma em uma veia próxima à superfície da pele. Embora geralmente não seja tão grave quanto os coágulos sanguíneos em veias mais profundas, a tromboflebite superficial pode causar dor localizada e vermelhidão.

✅ Varizes hemorrágicas: Em casos raros, as varizes podem se romper, levando a sangramento. Isso pode acontecer devido ao afinamento da pele sobre as veias extremamente dilatadas. O sangramento pode ser difícil de controlar devido à localização e à pressão nas veias.

Trombose venosa profunda (TVP): Embora seja menos comum, a gravidez aumenta o risco de TVP, uma condição séria onde um coágulo de sangue se forma em uma veia profunda, geralmente nas pernas. As varizes não causam diretamente TVP, mas a estase venosa (lentidão do fluxo de sangue nas veias) associada às varizes pode contribuir para seu desenvolvimento.

Estes riscos destacam a importância de monitorar e gerenciar as varizes durante a gravidez, mesmo que elas muitas vezes sejam vistas como um problema menor. Cada um desses riscos pode impactar significativamente a qualidade de vida e requer atenção para garantir tanto a saúde da mãe quanto a do bebê durante a gestação.

É possível prevenir a varizes na gestação?

É possível prevenir a varizes na gestação?

Prevenir ou minimizar o surgimento e a intensidade das varizes durante a gravidez envolve uma combinação de medidas comportamentais e de estilo de vida. Embora nem sempre seja possível prevenir completamente as varizes, devido aos fatores hormonais e circulatórios inerentes à gravidez, aqui estão algumas estratégias eficazes:

Exercício regular

Atividades como caminhada ou natação melhoram a circulação sanguínea nas pernas e ajudam a bombear o sangue de volta ao coração. Os exercícios também fortalecem os músculos das pernas, que atuam como uma bomba natural para as veias.

Manter um peso saudável

O ganho de peso excessivo durante a gravidez coloca pressão adicional sobre as veias. Manter um peso saudável através de uma alimentação balanceada e exercícios pode reduzir esse risco.

Posições estáticas

Mudar de posição frequentemente pode ajudar a evitar a estase sanguínea nas pernas. Se precisar ficar sentada por longos períodos, tentar esticar e mover as pernas regularmente ou usar um banquinho para elevar ligeiramente os pés.

Elevar as pernas

Sempre que possível, elevar as pernas acima do nível do coração ajuda a facilitar o retorno venoso. Fazer isso por alguns minutos várias vezes ao dia pode ser muito benéfico.

Uso de meias de compressão

Meias de compressão são especialmente projetadas para exercer uma pressão suave sobre as pernas, promovendo uma melhor circulação sanguínea e prevenindo o acúmulo de sangue. Estas são frequentemente recomendadas para gestantes e podem ser adquiridas sob orientação médica.

Cuidado com a postura ao sentar

Evitar cruzar as pernas ao sentar, pois isso pode restringir o fluxo sanguíneo.

Hidratação adequada

Beber bastante água ajuda a manter a hidratação e a diluição do sangue, facilitando a circulação.

Dieta rica em fibras

Uma alimentação rica em fibras ajuda a evitar a constipação, o que é importante porque fazer força para evacuar pode aumentar a pressão nas veias das pernas.

Embora não garantam 100% que varizes não venham a surgir, essas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver varizes durante a gravidez ou aliviar os sintomas caso elas já existam.

Varizes na gestação: como tratar

Durante a gravidez, o tratamento de varizes deve ser abordado com cautela, considerando as limitações e riscos associados a algumas terapias. 

Alguns procedimentos podem envolver riscos ou substâncias que não são recomendados durante a gravidez, devido ao potencial impacto no desenvolvimento fetal ou na própria saúde da mãe. 

Além disso, é essencial que o tratamento durante a gravidez seja realizado por um(a) angiologista, sempre com o conhecimento do profissional que está acompanhando a gestação (ginecologista ou obstetra), para que sejam considerados os riscos e benefícios de cada opção de tratamento de acordo com o caso específico da paciente.

Dito isso, o uso de meias de compressão é, muitas vezes, a primeira linha de tratamento para varizes durante a gravidez. Elas ajudam a reduzir o inchaço, melhoram a circulação e podem aliviar a dor e o desconforto. É importante que sejam adequadamente ajustadas e recomendadas por um profissional de saúde.

Além disso, existem técnicas modernas e seguras hoje em dia para tratar varizes, que podem ser consideradas, como laser transdérmico (para vasinhos e varizes mais discretas), endolaser (para vasos mais grossos), além de escleroterapia com glicose ou espuma.

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Cuidar da saúde das mulheres durante toda a vida – inclusive nas gestações – é um dos propósitos da Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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Trombose: riscos, causas, sintomas e tratamentos!

Classificada como uma das “doenças silenciosas”, a trombose é uma condição potencialmente grave, que pode passar despercebida devido aos seus sinais não serem muito claros, em alguns casos.

No entanto, é algo que pode trazer riscos graves, inclusive à vida, o que torna essencial saber mais a respeito.

A seguir, você saber o que é a trombose, quais os seus riscos, causas, sintomas, formas de prevenção e tratamentos.

Confira!

O que é trombose e quais os seus riscos?

A trombose é uma condição médica caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos que podem obstruir o fluxo normal do sangue. Esses coágulos – também conhecidos como trombos – podem se desenvolver nas veias, geralmente nas pernas, provocando a chamada trombose venosa profunda. 

Se esses coágulos se soltam e viajam pela corrente sanguínea, podem chegar a outros órgãos – como pulmões, coração e cérebro – o que é uma emergência médica imediata, com risco à vida.

Quadro de embolia pulmonar

Os riscos associados à trombose são significativos, pois os coágulos podem bloquear vasos sanguíneos importantes, interferir no fornecimento de sangue para órgãos vitais e, em casos mais graves, resultar em complicações sérias, incluindo a morte.

Complicações comuns e riscos associados à trombose incluem:

✅ Embolia pulmonar: Quando um coágulo se desloca e atinge os pulmões, pode causar sérios problemas respiratórios, resultando em falta de ar e até mesmo insuficiência cardíaca.

✅ Síndrome pós-trombótica: Após uma trombose venosa profunda, alguns pacientes podem desenvolver essa síndrome, caracterizada por inchaço persistente, dor e alterações na pele da perna afetada.

✅ Danos aos órgãos: Se um coágulo atingir órgãos vitais, como cérebro, coração ou rins, pode resultar em danos permanentes ou até mesmo falência do órgão.

✅ Recorrência: Indivíduos que tiveram um episódio de trombose têm um risco aumentado de desenvolver novos coágulos no futuro.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais as causas e fatores de risco?

As causas da trombose são multifatoriais, envolvendo uma interação complexa entre fatores genéticos, condições médicas subjacentes e situações específicas. 

Abaixo estão algumas das principais causas e fatores de risco associados à ocorrência da trombose:

Imobilidade prolongada

Ficar por longos períodos na mesma posição – como durante viagens longas ou hospitalização – pode diminuir o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de coágulos.

Cirurgias e lesões

Intervenções cirúrgicas, especialmente nas pernas, pélvis ou abdômen, podem desencadear a formação de coágulos. Lesões graves também aumentam o risco.

Doenças crônicas

Algumas condições médicas, como câncer, doenças cardíacas, distúrbios sanguíneos e doenças inflamatórias, aumentam a probabilidade de trombose.

Uso de contraceptivos hormonais

Mulheres que usam pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal têm um risco ligeiramente elevado.

Gravidez

Mudanças hormonais e pressão nas veias durante a gravidez podem aumentar o risco de trombose.

Histórico familiar

Um dos fatores mais importantes é a tendência familiar. A predisposição genética pode aumentar (e muito) a propensão à trombose.

Idade avançada

O envelhecimento pode afetar a função vascular, aumentando a suscetibilidade à trombose.

Obesidade

O excesso de peso pode sobrecarregar o sistema circulatório, tornando-o mais propenso à formação de coágulos.

Tabagismo

O hábito de fumar danifica as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de trombose.

Traumatismos

Lesões graves, como fraturas ou trauma vascular, podem desencadear reações no sistema circulatório, que favorecem a formação de coágulos.

Doenças inflamatórias

Doenças autoimunes e inflamatórias – como lúpus e artrite reumatoide – também podem provocar um aumento no risco de trombose.

Varizes

Um dos principais fatores de risco para a trombose são as varizes. Essas veias dilatadas e tortuosas favorecem o acúmulo de sangue nas pernas e, com isso, a formação de coágulos e, consequentemente, da trombose.

É importante destacar que a combinação de vários fatores de risco pode aumentar significativamente a probabilidade de trombose. Pessoas com fatores de risco conhecidos devem estar cientes dos sintomas e discutir medidas preventivas com um especialista; de preferência um angiologista ou cirurgião vascular.

É possível perceber?

O ideal é que pessoas com fatores de risco mantenham uma frequência regular de consultas e exames médicos para avaliar como está a saúde vascular, já que os sinais da trombose podem não ser muito claros, o que coloca essas pessoas em risco e permite que o quadro se agrave.

É fundamental estar atento a possíveis sinais que podem indicar a ocorrência de trombose. Embora esses sintomas possam variar, aqui estão alguns sinais comuns de serem observados:

✅ Inchaço e dor nas pernas: Preste atenção a inchaços repentinos em uma perna, acompanhado de dor ou sensação de peso.

✅ Mudanças na coloração da pele: Alterações na coloração da pele, como vermelhidão ou tonalidade azulada, podem indicar problemas circulatórios.

✅ Sensação de calor: Uma área afetada pela trombose pode apresentar calor excessivo, em comparação com as regiões circundantes.

✅ Dor ao caminhar: Desconforto ou dor ao caminhar, especialmente nas panturrilhas, pode ser também um sinal.

✅ Dificuldade para respirar: Sentir falta de ar repentinamente, especialmente acompanhada de dor no peito, pode indicar uma possível embolia pulmonar.

✅ Inchaço abdominal: No caso de trombose de veias abdominais, pode ocorrer inchaço abdominal e dor.

É importante ressaltar que esses sinais podem ser sutis ou facilmente atribuídos a outras condições. Portanto, a manutenção de uma rotina de consultas médicas regulares e exames de monitoramento é crucial. 

Angiologistas e cirurgiões vasculares podem identificar precocemente potenciais problemas e recomendar medidas preventivas. 

Se você suspeitar de trombose ou experimentar sintomas incomuns, não hesite em buscar ajuda médica imediatamente. A detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves.

Trombose: prevenção e tratamentos

Apesar da principal razão para o desenvolvimento da trombose ser a genética – contra a qual não há muito o que se fazer – algumas medidas e cuidados no dia a dia podem reduzir (e muito) o risco de desenvolver trombose. Confira algumas sugestões:

✅ Movimentação regular: Evite períodos prolongados de imobilidade. Se estiver em uma viagem longa ou sentado por muito tempo, faça pausas para se movimentar.

✅ Exercícios: Mantenha uma rotina regular de exercícios, especialmente atividades que promovam a circulação sanguínea, como caminhadas e alongamentos.

✅ Hidratação: Mantenha-se hidratado, pois a desidratação pode aumentar o risco de trombose.

✅ Evite o tabagismo: Pare de fumar, pois o tabagismo danifica os vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos à formação de coágulos.

✅ Controle do peso: Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso está associado a um maior risco de trombose.

✅ Roupas adequadas: Use roupas confortáveis, especialmente durante viagens, e evite roupas apertadas que possam interferir na circulação.

✅ Converse com seu médico: Se você tem fatores de risco conhecidos, discuta com seu médico sobre medidas preventivas, como o uso de medicamentos anticoagulantes.

Como tratar a trombose?

Para as pessoas que já desenvolveram o problema, hoje existem inúmeras opções de tratamento, a depender do quadro e da gravidade do problema. Confira abaixo as principais opções:

✅ Anticoagulantes: Medicamentos anticoagulantes são frequentemente prescritos para prevenir a formação de novos coágulos e reduzir o crescimento dos existentes.

✅ Trombolíticos: Em casos mais graves, especialmente quando há risco de complicações sérias, podem ser administrados medicamentos trombolíticos para dissolver coágulos.

✅ Compressão elástica: O uso de meias de compressão – quando prescritas por médico especialista – pode melhorar a circulação sanguínea nas pernas.

✅ Elevação das pernas: Manter as pernas elevadas pode reduzir o inchaço e melhorar o fluxo sanguíneo.

✅ Filtros de veia cava: Em situações específicas, pode ser necessário implantar um filtro na veia cava inferior para prevenir a migração de coágulos para os pulmões.

✅ Cirurgia: Em casos graves ou recorrentes, a remoção cirúrgica do coágulo pode ser considerada.

É crucial destacar que o tratamento varia de acordo com a gravidade e a localização da trombose, sendo personalizado para cada paciente. A escolha da abordagem terapêutica é feita em conjunto com o profissional de saúde, considerando o histórico médico e as condições específicas do indivíduo. 

O acompanhamento médico regular é essencial para garantir o monitoramento adequado e ajustes no tratamento, se necessário.

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Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista? Esse médico trata de questões extremamente importantes, inclusive algumas que podem trazer risco à vida.

Os problemas vasculares – foco do trabalho desses profissionais – são condições que, muitas vezes, não costumam dar muitos sinais no início, o que faz com que eles evoluam e se agravem. Saber a hora de buscar um angiologista é fundamental para evitar esses riscos.

A seguir você vai saber quando deve ir ao angiologista e quais sinais indicam que é hora de buscar a avaliação desse profissional. Confira!

O que faz um angiologista?

Afinal, do que trata o angiologista?

Um médico angiologista é especializado no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças que afetam os vasos sanguíneos, tanto as artérias quanto as veias, e também o sistema linfático. 

Seu foco principal está na avaliação e gestão de distúrbios circulatórios, buscando melhorar a saúde vascular dos pacientes. 

Vale destacar as diferenças entre angiologistas e cirurgiões vasculares, já que são áreas relacionadas, mas com sutis diferenças. 

✅ Angiologista: É mais focado em diagnóstico, prevenção e tratamento não cirúrgico de doenças vasculares. Pode incluir o uso de medicamentos, intervenções minimamente invasivas e aconselhamento sobre mudanças no estilo de vida.

✅ Cirurgião vascular: Além de diagnosticar e tratar condições vasculares, o cirurgião vascular pode realizar procedimentos cirúrgicos para corrigir problemas mais complexos, como a cirurgia de revascularização ou reparo de aneurismas.

Enquanto os angiologistas têm uma atuação principalmente clínica, na investigação e tratamento medicamentoso e terapêutico dos problemas vasculares, os cirurgiões vasculares estão habilitados a realizarem cirurgias vasculares, como no caso das varizes.

No Brasil, hoje em dia, o normal é que praticamente todos os profissionais possuam ambas as habilitações.

Algumas das doenças tratadas por angiologistas incluem:

Varizes – O angiologista/cirurgião vascular lida com a avaliação e tratamento de veias varicosas, que são veias dilatadas e tortuosas que podem causar desconforto e complicações.

Trombose venosa profunda (TVP) – O profissional também diagnostica e gerencia a trombose venosa profunda, uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas, geralmente nas pernas.

✅ Doença arterial periférica (DAP) – A DAP envolve o estreitamento ou obstrução das artérias fora do coração e do cérebro. O angiologista trata dessa condição, muitas vezes usando estratégias para melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades.

Aneurismas  Esse médico podem também lidar com o diagnóstico e acompanhamento de aneurismas, que são dilatações anormais nas paredes dos vasos sanguíneos.

Linfedema  O linfedema é o acúmulo de fluido linfático, resultando em inchaço. Angiologistas podem estar envolvidos no gerenciamento dessa condição.

Úlceras Vasculares – Úlceras nas pernas causadas por problemas circulatórios, como insuficiência venosa, podem ser diagnosticadas e tratadas por angiologistas.

Quando devo ir ao angiologista?

Quando devo ir ao angiologista?

O ideal é que pessoas que possuam fatores de risco para problemas vasculares mantenham uma rotina de visitas ao angiologista, ao menos uma vez ao ano, mesmo sem a presença de sintomas claros, até mesmo para prevenir ou diagnosticar precocemente possíveis problemas.

Ainda assim, alguns sinais e sintomas podem ser claros indícios de que é hora de buscar uma avaliação desse profissional. Confira os principais: 

Dor ou desconforto nas pernas

Se você experimenta dor, desconforto persistente, sensação de peso ou fadiga nas pernas, especialmente ao caminhar, isso pode indicar problemas circulatórios.

Varizes

A presença de veias varicosas, especialmente se acompanhadas por inchaço, dor ou mudanças na cor da pele ao redor das veias.

Edema ou inchaço nas pernas ou pés

Inchaço que persiste nas extremidades, podendo indicar problemas de circulação, insuficiência venosa ou linfedema.

Alterações na cor ou textura da pele

Mudanças na cor da pele, úlceras cutâneas ou outros sinais de comprometimento vascular.

Sintomas de trombose venosa profunda

Dor, inchaço, calor ou vermelhidão na perna, especialmente se acompanhados por dificuldade em respirar podem ser sinais de algum quadro vascular mais grave, como uma trombose venosa profunda (TVP), o que requer uma pronta avaliação em serviço de emergência.

Claudicação intermitente

Dor nas pernas durante a caminhada que melhora com o repouso, um possível sintoma de doença arterial periférica, o que também indica uma avaliação vascular.

Dificuldade de cicatrização

Feridas nas pernas que demoram a cicatrizar, especialmente em pessoas com diabetes ou outras condições de saúde que afetam a circulação também são indícios.

Alterações nas unhas ou pelos das pernas

Mudanças nas unhas, como engrossamento ou descoloração, e diminuição do crescimento de pelos nas pernas podem indicar problemas vasculares.

Se você identificar qualquer um desses sinais ou sintomas, é importante agendar uma consulta com um angiologista para avaliação, diagnóstico e, se necessário, o início de um plano de tratamento adequado. 

O diagnóstico precoce e a gestão eficaz podem ajudar a prevenir complicações mais graves relacionadas ao sistema vascular.

Fatores de risco para problemas vasculares

Fatores de risco para problemas vasculares

Apesar dos sinais citados acima, o ideal é que pessoas com risco aumentado para problemas vasculares mantenham um acompanhamento preventivo regular, no sentido de descobrir precocemente possíveis alterações ou então para tratá-las logo no início, evitando seu agravamento.

Aqui estão alguns dos principais fatores de risco:

✅ Idade – O envelhecimento é um fator de risco comum para problemas vasculares, pois as paredes dos vasos sanguíneos podem perder elasticidade e se tornar mais propensas a danos.

✅ Gênero – Mulheres têm um risco ligeiramente maior de desenvolver varizes em comparação aos homens. Além disso, as mulheres podem enfrentar alterações vasculares durante a gravidez.

✅ Histórico familiar – A presença de problemas vasculares em parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos, aumenta o risco de uma pessoa desenvolver condições semelhantes.

Obesidade  O excesso de peso coloca uma carga adicional nos vasos sanguíneos e aumenta a probabilidade de desenvolver doenças vasculares, incluindo hipertensão arterial e aterosclerose.

✅ Tabagismo – O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças vasculares. A nicotina e outras substâncias do tabaco podem danificar as paredes dos vasos sanguíneos.

✅ Hipertensão arterial – A pressão arterial elevada pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos a complicações.

Diabetes mellitus – A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças vasculares, especialmente nos membros inferiores.

✅ Gravidez – Mulheres grávidas têm um maior risco de desenvolver varizes devido ao aumento da pressão nas veias das pernas.

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Quando realizar um check-up com um angiologista?

Os check-ups consistem na realização de uma série de exames a fim de avaliar o estado em que se encontra a saúde dos pacientes. Normalmente, as pessoas tendem a realizá-los uma vez ao ano, mas será que essa frequência é a correta para os cuidados de certas áreas específicas do corpo? E no caso do sistema vascular, qual a recomendação?

A resposta para essas e outras perguntas você verá no artigo de hoje, no qual falaremos sobre o porquê e quando realizar um check-up com um angiologista, assim como sobre outros detalhes importantes deste tipo de especialidade. Acompanhe!

Check-up com um angiologista: Por que e quando fazer?

Por meio do check-up é possível identificar, monitorar e tratar uma série de doenças, diagnosticar sintomas, indicar tratamentos e outras ações importantes para a garantia da saúde como um todo.

O check-up com um angiologista é extremamente importante para que se possa garantir a saúde vascular dos pacientes;  uma  vez que várias das doenças que acometem esse sistema são silenciosas, além de bastante perigosas e requerem cuidados preventivos ainda maiores. O acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e trombose venosa profunda, por exemplo, são algumas das doenças que mais causam mortes em todo o mundo.

Podemos afirmar que os check-ups são recomendados ao menos, uma vez a cada dois anos. Entretanto, para certos públicos a consulta é recomendada em um período menor, de no mínimo uma vez ao ano, como é o caso dos pacientes acima dos 40 anos de idade, tabagistas, diabéticos, hipertensos, obesos ou que possuem histórico familiar de doenças ligadas ao sistema vascular.

Para mais informações sobre a relação da obesidade com os problemas vasculares, confira:
Como a obesidade afeta a saúde vascular

Além disso, os check-ups também são indicados para as pessoas que sofrem de dores nas pernas constantes, inchaço,  ou que já possuem problemas vasculares.

Vale ressaltar que a frequência desse acompanhamento pode ser discutida com o médico responsável, levando em consideração as características, doenças e necessidades de cada paciente.

O que é um check-up vascular? 

Trata-se de uma consulta médica de rotina, ou seja, que é realizada de tempos em tempos, de acordo com as necessidades e preocupações dos pacientes. Seu principal objetivo é a identificação de fatores de risco, hábitos diários ou quaisquer pequenas alterações alimentares, físicas ou do dia a dia que possam contribuir para o aumento do risco que um determinado paciente tem de desenvolver doenças vasculares.

Doenças que podem ser identificadas em um check-up 

Esse tipo de doença engloba certas enfermidades bastante silenciosas, que não costumam apresentar sintomas nas fases iniciais, dificultando, assim, tanto seu diagnóstico, quanto seu tratamento precoce. Entre os principais problemas, destacam-se:

  • AVC – acidente vascular cerebral ou derrame;
  • Varizes – veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem abaixo da pele;
  • Trombose – formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo (trombo), em lugares em que não houve sangramento;
  • Aneurisma – dilatação anormal de uma artéria, que pode se romper e causar uma hemorragia;
  • Pé diabético – série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes, quando não controlado;
  • Obstrução arterial – interrupção repentina do fluxo arterial;
  • Embolia pulmonar – doença causada pelo entupimento de uma ou mais artérias do pulmão;
  • Insuficiência venosa – redução do fluxo sanguíneo nas veias e aumento da pressão dentro delas;
  • Doença arterial periférica – condição em que os vasos sanguíneos estreitos reduzem o fluxo de sangue para os membros;

Veja também

Hirsutismo: o que é, sintomas e como tratar?

Quais são os exames realizados?

Na lista abaixo você confere os principais exames, tanto laboratoriais, quanto de imagem, que podem ser pedidos durante um check-up vascular. Confira!

  • Glicemia – avalia a possibilidade de diabetes .
  • Hemograma – demonstra  a existência de anemias, infecções e outras alterações nas células do sangue.  
  • Colesterol e Triglicerídeos – detectam os níveis de gordura no sangue. 
  • Ecocardiograma – é um tipo de ultrassom que avalia o coração e as suas artérias e veias; podendo estudar  o tamanho do coração,  o fluxo sanguíneo,  as válvulas cardíacas, verificar a presença de trombos e aneurismas ;   entre outros .
  • Ecodoppler de carótidas e vertebrais- é um ultrassom que estuda as artérias que levam o sangue do coração ao pescoço , e que podem ser responsáveis por causar acidentes vasculares cerebrais. Também podem evidenciar aneurismas e malformações vasculares. 
  • Ecodoppler de membros inferiores – é um tipo de ultrassom que estuda as veias das pernas e seu fluxo sanguíneo. Observa a existência ou não de varizes e se estas precisam de cirurgia. É o melhor exame para detectar  trombose.  

  Outros exames podem ser indicados conforme  haja necessidade clínica.  

Veja também:
Cirurgia vascular: quando e para quem é indicado

Onde fazer um check-up com um angiologista em Brasília? 

Para que o seu check-up com um angiologista possa trazer os melhores efeitos possíveis, é importante contar com o auxílio de profissionais especializados nos cuidados com a saúde vascular, como os da Clínica da Família

Nós, da CLAF, somos referência quando o assunto é saúde vascular. Contamos com uma equipe extremamente qualificada de médicos especialistas prontos para te atender nas mais diversas necessidades, seja em um simples check-up ou no tratamento de problemas mais sérios.

Para realizar um check-up com um angiologista em Brasília e no Entorno, clique aqui

Como a obesidade afeta sua saúde vascular

Dados da pesquisa Epidemia de Obesidade e as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), realizada pelo CNPq, mostram que o número de brasileiros com obesidade aumentou, num mesmo período comparativo, de 11,8% para 20,3%. Em outras palavras, 2 em cada 10 adultos do país são obesos!

Para além de questões estéticas, a obesidade está relacionada a inúmeras questões de saúde graves, como as doenças vasculares e cardiovasculares, como trombose, embolias, derrame (AVC), entre outras.

Ficou interessado no assunto, então não deixe de acompanhar o artigo de hoje, no qual falaremos sobre as principais relações entre a obesidade e a saúde vascular, assim como hábitos que podem ser desenvolvidos para uma melhor prevenção.

Vamos lá?

Como a obesidade influencia a saúde vascular

Mais do que apenas o ganho excessivo de gordura corporal, a obesidade está relacionada ao que os especialistas hoje chamam de síndrome metabólica, que é um conjunto de alterações e fatores de risco capazes de aumentar as chances de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.

Quanto à relação entre obesidade e saúde vascular, sabe-se que o excesso de peso prejudica a circulação por diferentes razões, como:

  • ao favorecer a retenção de sódio, aumentando o acúmulo de líquidos e prejudicando a circulação.
  • ao promover o aumento de gordura no interior das artérias.
  • ao subir a pressão arterial, seja por questões hormonais (como a elevação da insulina) ou pela maior quantidade de sódio nos rins.
  • ao favorecer o surgimento de varizes, devido à dilatação e deformação das veias.

A lista acima mostra somente alguns dos riscos trazidos pela obesidade sobre a saúde vascular, mas existem vários outros. Na imagem abaixo, você confere outros riscos para a saúde, como um todo, relacionados à chamada síndrome metabólica.

👉 Veja também:

Hipertensão arterial: o que é, seus (sérios) riscos e como prevenir!

Os tipos de obesidade 

Apesar de a obesidade gerar acúmulo de gordura corporal de forma generalizada, fatores genéticos, hormonais e hábitos alimentares podem fazer com que esse ganho predominem em certas áreas do corpo, fazendo com que o quadro de obesidade seja classificado de diferentes formas, como:

1. Obesidade abdominal 

Como o nome sugere, é o predomínio de gordura na região abdominal. Também conhecida como obesidade centrípeta, é mais comum em homens, mas também acomete as mulheres.

Trata-se do tipo que mais oferece riscos à saúde cardiovascular, já que favorece a chamada “gordura intra-abdominal”, ou seja a gordura que não está sob a pele, mas ao redor e no interior dos órgãos.

Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define medidas de circunferência abdominal, a partir das quais os riscos se tornam elevados, que são de 102 cm para homens e de 88 cm para mulheres.

👉 Veja também:

Conheça 5 principais fatores de risco para a diabetes

2. Obesidade periférica 

Neste tipo de obesidade, a distribuição da gordura é bem mais concentrada na região dos quadris, coxas e glúteos, fazendo com que o corpo tome o formato semelhante ao de uma pêra.

Mais comum em mulheres, esse tipo de obesidade eleva principalmente o risco de problemas circulatórios – como varizes e trombose – devido à sobrecarga nos membros inferiores.

3. Homogênea

No caso da obesidade homogênea, a gordura se distribui por todo o corpo de forma semelhante, sem se acumular em regiões específicas.

Vale lembrar, no entanto, que independentemente do perfil de obesidade, o excesso de gordura corporal – ou a síndrome metabólica – eleva todos os riscos citados acima, devendo ser evitado ou tratado com acompanhamento profissional.

Neste artigo, do nosso Blog, listamos dicas e informações valiosas sobre como tratar a obesidade, falando sobre dieta, exercícios e até possíveis cirurgias.

Como é diagnosticada a obesidade? 

Apesar de existirem diversas formas de se avaliar o padrão de peso de alguém – com uso de equipamentos modernos – a maneira mais simples e padronizada continua sendo o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).

Esse método é reconhecido internacionalmente e busca avaliar, pelo cálculo de algumas medidas e valores, se uma pessoa está ou não dentro dos parâmetros de peso adequados.

O cálculo é bastante simples, bastando dividir o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros). Desta forma, o IMC = Peso ÷ (Altura × Altura).

Com o resultado em mãos, resta compará-lo com os valores da tabela abaixo.

Valor do IMCClassificação
Menor que 18,5 kg/m2Magreza
18,5 a 24,9 kg/m2Normal
25 a 29,9 kg/m2Sobrepeso
30 a 34,9 kg/m2Obesidade grau I
35 a 39,9 kg/m2Obesidade grau I
Maior que 40 kg/m2Obesidade grau 

🚨 O cálculo do IMC, no entanto, pode demonstrar uma “falsa obesidade” em pessoas com alto índice de massa muscular, como praticantes de musculação. Por isso, o exame considerado “padrão-ouro” para cálculo de massa magra, gordura, massa corporal total e tecido adiposo visceral (gordura entre os órgãos, relacionada a diabetes, doenças cardiovasculares e AVC) é a Densitometria Óssea de Corpo Inteiro

Mais informações sobre os diferentes tipos e graus de obesidade, acesse:
Graus de obesidade: diagnóstico, tratamentos e cálculo do IMC

As doenças vasculares mais comuns 

Por se tratar de problemas ligados a um sistema complexo, distribuído por todo o corpo, as doenças vasculares podem surgir em diferentes locais e se manifestar de diferentes formas. Entre as mais comuns, destacam-se:

  • Acidente vascular cerebral – Relacionado à circulação cerebral, ocorre quando um vaso se rompe (derrame cerebral) ou é obstruído (isquemia cerebral), levando a problemas como paralisia, dificuldade de fala, entre outros.
  • Insuficiência venosa crônica – Conjunto de alterações que levam à perda da capacidade dos vasos de manterem o adequado fluxo sanguíneo, gerando o acúmulo de sangue em regiões como as pernas, resultando em problemas como varizes e trombose.
  • Trombose venosa profunda – Um dos resultados do quadro citado acima, trata-se da formação de trombos (pedaço sólido de sangue) nas veias, que podem obstruir a circulação, bem como se soltar do local e origem e viajar até órgãos como pulmões e cérebro, com risco de morte.
  • Embolia pulmonar – Uma das possíveis consequências da trombose, trata-se do entupimento de artérias dos pulmões, causado por trombos.
  • Doença carotídea – Trata-se do estreitamento ou da obstrução do fluxo de sangue nas artérias carótidas, provocados principalmente pelo acúmulo de placas de gordura nesses vasos.
  • Doença arterial obstrutiva periférica – Quadro semelhante à doença carotídea, trata-se da obstrução ou redução de fluxo sanguíneo em artérias das pernas (raramente nos braços), provocada pela presença de placas de gordura.
  • Aneurisma da aorta abdominal – Trata-se da dilatação de uma das mais importantes artérias do corpo (aorta), na região do abdômen, aumentando o risco de rompimento e consequente sangramento.
  • Varizes – Um dos quadros mais frequentes, trata-se da dilatação e/ou deformação de veias – principalmente nas pernas – levando a inflamação, dores e risco de trombose.

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Conheça as principais diferenças entre trombose e varizes

Cinco hábitos que ajudam a cuidar da saúde vascular

Confira a seguir os principais hábitos que pode adotar no seu dia a dia para ter uma vida mais saudável, se prevenindo tanto da obesidade quanto dos problemas vasculares. 

1. Faça exercícios

A prática de atividades físicas regulares é indispensável para a manutenção do peso ideal. Além de contribuir para uma melhor qualidade de vida, o hábito também traz uma série de benefícios para sua saúde vascular.

2. Cuide da alimentação 

Uma alimentação balanceada e saudável, rica em alimentos como frutas, legumes e verduras, é um importante passo no caminho para a prevenção da obesidade.

3. Movimente os membros inferiores 

É preciso ter cuidado para não passar muitas horas do dia parado numa mesma posição, especialmente se estiver sentado. A falta de movimentação das pernas pode contribuir para o desenvolvimento de problemas circulatórios, como as varizes.

Por isso, lembre-se de se alongar e de se movimentar de tempos em tempos, evitando ficar muitas horas parado ou com as pernas cruzadas.

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4. Mantenha um acompanhamento médico regular

A ajuda médica é extremamente eficiente nos casos em que os pacientes têm dificuldade em perder peso ou para aqueles que sofrem de distúrbios hormonais ou alimentares. Por isso, não tenha medo ou vergonha de pedir ajuda de quem mais entende do assunto.

Nesse sentido você pode contar sempre com a CLAF!

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O que causa a trombose (e como evitar)?

De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a trombose está entre as doenças que mais afetam a saúde dos brasileiros.

Por ano, são cerca de 180 mil diagnósticos, especialmente entre o público feminino.

Mas você sabe o que é e o que causa a trombose? E como é possível evitar?

Para te ajudar a entender um pouco mais sobre esse problema circulatório, seus fatores de risco e como se prevenir, confira as informações deste artigo.

O que é a trombose?

A trombose é uma condição circulatória provocada pela obstrução – total ou parcial – do fluxo sanguíneo em um ou mais vasos sanguíneos (geralmente nas pernas), devido à presença de um coágulo de sangue, também chamado de trombo.

Por conta dessa redução (ou mesmo interrupção) do fluxo normal de sangue, podem surgir uma série de sintomas, como: inchaço, dor, vermelhidão, sensação de calor, rigidez da pele e, principalmente, uma maior visibilidade das veias, ocasionada pela dilatação das mesmas.

Além destes sintomas, a trombose ainda representa um risco à saúde dos pacientes, uma vez que há a possibilidade de que o coágulo sanguíneo se desprenda do local de origem, circule pelo corpo até se alojar em outras regiões, como no coração, pulmões e até mesmo no cérebro.

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A doença ainda pode ser classificada em diferentes tipos, levando em conta o local onde ocorre no corpo. Os dois principais são:

  • Trombose Venosa: ocorre quando o coágulo se forma em uma veia; vasos que levam sangue de volta para o coração.
  • Trombose Arterial: quando a formação do trombo ocorre em uma artéria, vasos que levam oxigênio do coração para todo o corpo.

Vale destacar que ambos os tipos citados acima representam riscos semelhantes para a saúde, podendo ocasionar problemas mais graves, como embolia, necrose dos tecidos por falta de oxigenação e até mesmo um AVC.

A Covid-19 pode afetar diversas áreas da nossa saúde, mas que será que também pode provocar trombose? Saiba a resposta neste artigo.

O que causa a trombose? 

Logo abaixo você confere alguns dos principais fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da trombose, assim como, em cada um deles, cuidados recomendados do que se deve evitar. Acompanhe!

1. Fatores genéticos

Certos fatores genéticos ou mutações de origens hereditárias podem favorecer o desenvolvimento da trombose, como o fator V de Leiden, uma alteração herdada dos pais, que afeta um dos principais elementos reguladores do sistema responsável pela coagulação do sangue.

Se você possui histórico familiar de trombose, é altamente recomendado manter uma atenção redobrada quanto a essa questão, tanto no sentido de evitar situações que elevem os riscos quanto em manter um acompanhamento mais próximo com médico(a) angiologista.

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2. Gravidez 

Uma gestação altera o funcionamento de vários sistemas do corpo, inclusive o circulatório.

Por conta do aumento da pressão provocada pela gravidez sobre os vasos – especialmente das pernas –, além do ganho de peso que é comum nesse período e da menor mobilidade da mulher, os riscos de trombose aumentam.

Esses riscos são maiores para as mulheres que já apresentavam essa tendência antes mesmo da gravidez.

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3. Obesidade

Assim como o ganho de peso ocasionado pela gravidez contribui para a formação de coágulos, o ganho de peso não gestacional também traz riscos, sendo ainda pior por conta de outras complicações cardiovasculares relacionadas à obesidade.

O excesso de gordura corporal tem o efeito de comprimir os vasos sanguíneos, dificultando a circulação. Além disso, o sedentarismo – principal causa da obesidade – e a imobilidade também são importantes fatores de risco para eventos trombóticos, como veremos a seguir.

4. Sedentarismo e má alimentação 

A falta de atividade física pode tornar o processo de movimentação do sangue pelos vasos mais lento, o que contribui para uma maior retenção de líquido em certas áreas do corpo, especialmente nas pernas.

Ficar muito tempo sentado ou em uma mesma posição são algumas das ações que mais se deve evitar, já que isso reduz ainda mais a circulação.

Outro fator de risco que costuma acompanhar o sedentarismo é a má alimentação. A ingestão de alimentos gordurosos, processados e/ou embutidos pode contribuir para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares, entre eles, a própria trombose.

Conheça outros fatores de risco para trombose e aprenda a evitá-los!

5. Tabagismo 

Além de contribuir para uma variedade de outros problemas de saúde, as substâncias nocivas do cigarro também interferem na chamada “cascata da coagulação”, ou seja, as interações bioquímicas do corpo que promovem a coagulação do sangue.

Por conta disso, há uma maior chance de desenvolvimento da doença.

6. Anticoncepcionais e terapias hormonais

Alguns tipos de pílulas anticoncepcionais, especialmente aquelas com uma maior concentração de estrogênio, podem contribuir para o desenvolvimento da trombose — uma vez que as mesmas têm efeito sobre a coagulação do sangue.

O mesmo vale para as terapias hormonais, muito usadas por mulheres na fase da menopausa.

Vale citar, no entanto, que  essas medicações podem ser usadas ainda assim, de acordo com a avaliação de risco feita pelo(a) profissional que acompanha a mulher, sendo tomados os devidos cuidados para minimizar possíveis riscos para eventos trombóticos.

Você conhece a relação entre pílulas anticoncepcionais e trombose? Neste artigo a gente te explica!

Trombose: a importância do acompanhamento médico

Esperamos que esse artigo tenha te ajudado a entender melhor o que causa a trombose e como você pode evitá-la.

Como você viu, a trombose é uma doença silenciosa em seus estágios iniciais, mas que pode evoluir para quadros graves, inclusive com risco de morte.

Por conta disso, os cuidados preventivos e o acompanhamento médico – quando indicado – com o angiologista é fundamental.

Nesse sentido, considere a Clínica CLAF como sua opção de cuidados com sua saúde circulatória!

Somos especializados em cuidados com a saúde feminina e contamos com uma equipe de profissionais nas mais diversas áreas, como angiologia, ginecologia, nutrição, endocrinologia, cirurgia vascular, obstetrícia e cardiologia.

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A Covid-19 pode provocar trombose?

Um fenômeno cada vez mais frequente, observado em pacientes recuperados da infecção pelo novo coronavírus, têm sido as sequelas deixadas, mesmo após semanas ou meses da recuperação.

Os casos têm sido tantos, tão variados e frequentes, que esse conjunto de sinais e sintomas já recebeu até nome: síndrome pós-Covid.

Um dos sintomas causados pelo vírus tem sido a trombose: a formação de coágulos em veias e artérias, geralmente nas pernas, mas que podem circular pelo corpo e se alojar em outros órgãos, como pulmão, coração e cérebro, levando a complicações graves.

Neste artigo você vai entender por que a Covid-19 pode provocar trombose e como você pode se prevenir.

Quais os cuidados para quem já teve trombose?

Para quem já teve algum caso de trombose ou está em tratamento de doenças vasculares, o cuidado em relação à Covid-19 precisa ser redobrado. Além dos cuidados já recomendados em relação ao coronavírus, como manter o distanciamento social, usar máscara e álcool em gel para higienizar as mãos, esses pacientes precisam intensificar os cuidados em relação à saúde vascular.

Caso o paciente seja contaminado, mas não necessite de internação, assim que houver recuperação do quadro, é fundamental procurar por uma avaliação com o angiologista, a fim de avaliar possíveis alterações na saúde vascular, inclusive com a realização de exames.

Já nos casos em que houver necessidade de internação, a equipe cuidadora deve ser prontamente informada desse histórico de doença vascular, para que seja feita a chamada tromboprofilaxia, que é a adoção de cuidados e medicações anticoagulantes em baixas doses, visando minimizar os riscos de complicações vasculares.

Posteriormente, ao menos no curto e médio prazos, é fundamental um acompanhamento próximo junto ao angiologista, já que as sequelas deixadas pelo novo coronavírus têm sido observadas por meses após a recuperação.

Adicionalmente, é importante a manutenção dos cuidados já sabidos para prevenção de eventos vasculares no dia a dia, como o uso de meias de compressão, atividades físicas e os cuidados posturais.

Você sabe quais os principais fatores de risco para trombose? Não? Então saiba quais são neste artigo do nosso Blog:

Fatores de risco para trombose (sedentarismo é um deles!)

Qual a relação entre trombose e a Covid-19?

Os motivos que relacionam quadros de trombose com a Covid-19 são vários. Primeiro é importante citar que, nos casos que precisam de internação, a própria imobilidade do paciente, durante o tempo acamado, já eleva os riscos de eventos trombóticos.

Além disso, a maioria dos pacientes internados são idosos ou apresentam comorbidades  – diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão e obesidade – fatores que também predispõem a ocorrência de trombose.

Além disso, existe também a própria ação do vírus. Sempre que ocorre uma lesão em algum vaso sanguíneo – como quando sofremos um corte ou ferimento – nosso corpo inicia um processo de reparação, conhecido como hemostasia. Para isso, uma sequência de reações é disparada: a chamada cascata de coagulação.

Veja como é feito a consulta com angiologista na CLAF! 

O intenso processo inflamatório provocado pelo coronavírus acaba interferindo nessas reações do organismo, desregulando essas funções e causando um estado excessivo de coagulação. Algumas das substâncias produzidas pelo organismo acabam se acumulando nas veias, bloqueando a passagem do sangue, levando à formação de coágulos.

Como dissemos no início, a maioria dos casos de trombose venosa ocorrem nas pernas. No entanto, no caso do coronavírus o principal foco de trombose venosa são os pulmões, devido à maior ação do vírus nessa região. 

A Covid-19 também está fortemente associada com eventos de trombose arterial, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico.

Outra doença vascular que merece cuidado são as varizes. Neste artigo a gente te apresenta os riscos de não tratá-las:

Quais são os riscos de não tratar as varizes?

A vacina Astrazeneca aumenta o risco de trombose?

Os efeitos provocados pela Covid-19 ainda seguem sendo muito estudados por cientistas de todo o mundo, assim como suas vacinas. A qualquer momento novos estudos podem trazer novas conclusões sobre o assunto. 

Alguns poucos casos de trombose, porém, parecem ter sido associados ao uso da vacina AstraZeneca, tanto que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) publicou um relatório, confirmando essa possível relação.

No entanto, tanto a EMA quanto a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) mantêm a indicação do uso dessa vacina, diante do enorme custo-benefício de seus efeitos em relação à baixa quantidade de casos de trombose reportados.

É importante ressaltar que a vacina, seja ela qual for, é extremamente necessária para reduzir as chances de complicações e, principalmente, de mortes.

O angiologista é o médico que cuida da saúde vascular, como nos casos de trombose. Veja neste artigo em quais situações você deve procurar esse profissional:

Angiologista: quando e por que procurar um?

Cuide da sua saúde com a CLAF!

Neste artigo você conheceu as explicações de por que a Covid-19 pode provocar trombose. Esperamos que essas informações te ajudem a se cuidar e a cuidar de quem precisa, quanto à prevenção dessa alteração vascular.

Independentemente disso, a avaliação médica especializada, por um angiologista, é algo fundamental nos casos de infecção pelo novo coronavírus, tanto para quem já possui histórico de trombose quanto para quem não tem.

Na Clínica CLAF, contamos com um time de profissionais altamente capacitados em diversas especialidades, inclusive angiologistas e cirurgia vascular, sempre prontos para te atender com todo cuidado e atenção.

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