Câncer ginecológico: quais os tipos e como prevenir?

O câncer ginecológico pode afetar o útero ou outras partes que compõe o aparelho reprodutivo como ovário, vagina e vulva. Os cânceres que todas as mulheres de todas as ideias precisam ficar atentas para prevenção são: colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva.

Acompanhe o artigo para descobrir mais sobre cada um dos tipos de câncer ginecológico e medidas de prevenção.


Veja neste artigo:


Câncer de colo de útero

Também conhecido como câncer cervical é o tipo mais comum de câncer ginecológico e está associado à infecção persistente pelo  vírus HPV (Papilomavírus humano)

Os vírus HPV podem ser classificados em tipos de baixo e de alto risco para causar o câncer de colo uterino.  Os tipos 16 e 18

são considerados de  alto risco para este tipo de câncer. 

Já os tipo 6 e 11 são de baixo risco e causam as verrugas genitais e na garganta. 

O câncer de colo uterino é  assintomático em seus primeiros estágios, passando a apresentar sintomas, como sangramento vaginal intermitente e/ou sangramento após relações sexuais, dor, dores abdominais, secreções vaginais atípicas em estágios mais avançados. 

 Os principais fatores de risco para o câncer de colo uterino , além da infecção pelo HPV são: início precoce da atividade sexual,  maior número de parceiros, tabagismo,  maior número de partos, e outras infecções sexualmente transmissíveis.  

 Câncer de ovário

O segundo tipo de câncer ginecológico mais comum, ocorre com mais frequência em mulheres a partir dos 50 anos de idade e com histórico familiar de câncer de mama e ovários.  Outros fatores, como excesso de peso, infertilidade, mulheres que nunca tiveram filhos,  tabagismo e  a  reposição hormonal, também estão associados ao aumento de risco da doença.  

É assintomático em seus primeiros estágios, podendo apresentar: dor e inchaço abdominal, dor na região pélvica, necessidade constante de urinar, perda de apetite, náusea, indigestão, prisão de ventre e cansaço constante em estágios mais avançados. 

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Câncer de ovário: tipos, sintomas e tratamento

Câncer de endométrio

É o câncer relacionado à camada  de revestimento do útero. Assim como o câncer de ovário,  é mais frequente em mulheres acima dos 50 anos e durante a menopausa. Outros fatores de risco sao: obesidade,  síndrome dos ovários micropolicisticos,  terapia de reposição hormonal, e diabetes.

Os sintomas estão relacionados principalmente à irregularidade no sangramento vaginal: ou apresentando um fluxo anormal, fora do período menstrual ou, em casos de mulheres na menopausa, qualquer tipo de sangramento vaginal

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Câncer de vagina 

É um dos tipos mais raros de câncer ginecológico e está constantemente associado a complicações de outras variações de câncer no sistema reprodutor feminino, como o câncer de útero. É mais comum em mulheres com idade superior aos 60 anos e mulheres de qualquer idade infectadas pelo vírus HPV. 

Câncer de vagina 

Sintomas do câncer de vagina

O câncer de vagina no incio não apresenta nenhum sintoma, porém com o desenvolvimento da doença é possível notar alguns sinais como: 

  • dores durante a relação sexual; 
  • dor abdominal ou pélvica constate; 
  • vontade de urinar frequentemente, com ou sem a presença de ardência, ou dor; 
  • sangramento vaginal fora do período menstrual; 
  • corrimento com mau cheiro;
  • inchaço; 
  • vermelhidão na área genital. 

Esses sintomas podem aparecer em outras patologias na região, é importante consultar um ginecologista regularmente e realizar os exames de check-up para manter a saúde feminina em dia. 

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico do câncer de vagina é realizado pelo ginecologista, por exames ginecológicos como papanicolau, colposcopia, biópsia, ressonância magnética, tomografia computadorizada ou PET-CT. Visando avaliar a posição do útero e ovários, presença de caroço e verificar se o câncer se espalhou para outras áreas. 

Ou seja, mantenha as suas visitas ao ginecologista em dia para prevenir qualquer problema ginecológico.

Câncer de vulva 

Acometendo a parte externa do sistema reprodutor feminino e geralmente se localizando na entrada da vagina, o câncer de vulva também é classificado como um câncer de pele. É caracterizado pelo surgimento de feridas e verrugas na área da vulva que não desaparecem com o tempo, bem como coceira e vermelhidão na região. Afeta com maior frequência mulheres acima de 60 anos, geralmente após a menopausa. 

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Prevenção do câncer ginecológico

A prevenção de todos os tipos de câncer ginecológico está associado à adoção e manutenção de hábitos saudáveis, cuidados para se manter com uma massa corporal saudável, regularidade na prática de exercícios físicos, e realização de exames ginecológicos periódicos de checagem. 

Dentre os exames preventivos que podem ser realizados, o papanicolau é um exame simples e rápido, realizado sem a necessidade de aparelhos auxiliares em uma consulta ginecológica usual. Realiza-se uma “raspagem” do colo do útero para a coleta de material orgânico, que será analisado para verificar a presença de anomalias nas células .

 A colposcopia geralmente é indicada quando existem alterações no Papanicolau,  e consiste na visualização do colo uterino, por meio de um aparelho com lentes , que após a aplicação de substâncias específicas,  permite a visualização de lesões suspeitas. A ultrassonografia  transvaginal e o exame pélvico, relacionados à bateria de exames geralmente recomendadas para check-ups ginecológicos, também são maneiras eficazes de se detectar diferentes tipos de câncer ginecológico. 

Mediante a percepção de anomalias, a biópsia é realizada para concretizar o diagnóstico. Ela é realizada no próprio consultório,  guiada pela colposcopia, e é um procedimento simples,  que gera pouco desconforto. 

Todas as modalidades do câncer ginecológico, se detectadas precocemente, apresentam altíssimas taxas de recuperação, iguais ou superiores a 90%. 

Por isso, é importantíssimo estar em dia com seus exames de rotina! Clique aqui para agendar sua consulta hoje mesmo e deixar seus exames em dia! 

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Ovário policístico: o que é, sintomas e tratamento

Estudos indicam que 1 a cada 15 mulheres vai desenvolver a síndrome do ovário policístico ou SOP. Isso equivale a cerca de 7% da população feminina ainda em período fértil, segundo o Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Mas o que é essa síndrome? E como tratá-la? 

Acompanhe o artigo para saber mais!

O que é?

A síndrome do ovário policístico ou SOP é o nome dado a um distúrbio endócrino caracterizado pela ocorrência de anomalias nos níveis hormonais e, em razão disso, a formação de cistos nos ovários que irão alterar o seu tamanho natural. 

Estima-se que cerca de 20% a 30% das mulheres irão desenvolver cistos nos ovários e que a grande maioria desses casos é assintomática e não representa problemas fisiológicos. O que diferencia a ocorrência mais comum do aparecimento de cistos e a condição de ovários policísticos diz respeito à quantidade de cistos e ao tamanho deles, que podem gerar uma série de problemas mais graves. 

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Fatores de risco

Apesar das causas para a síndrome do ovário policístico ainda não serem totalmente claras para a medicina, observou-se que o fator genético é um grande influenciador. Portanto, caso sua mãe ou avó apresentem o quadro, é importante manter o seu check-up em dia e sempre informar o histórico familiar ao médico.

Além disso, outros fatores de risco são: excesso de insulina no corpo e resistência à mesma. Sendo assim, reforça-se a importância de incluir o médico endocrinologista em seu check-up.

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Sintomas do Ovário policístico

Por afetar diretamente os ovários, a SOP vai agir especialmente ocasionando deficiência ou ausência da ovulação, com isso, configura-se como sintoma principal a irregularidade nos ciclos menstruais. 

Ocorre ainda um aumento na produção de testosterona pelos ovários, um hormônio masculino que, quando em excesso, também vai causar acne e aumento de pelos.

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Apesar de ser uma doença diagnosticada com maior frequência em mulheres na faixa adulta, especialmente a partir dos 30 anos, a síndrome do ovário policístico costuma mostrar seus primeiros sinais ainda na adolescência, desde a primeira menstruação. 

Outros sintomas comuns à síndrome de ovário policístico são: o hirsutismo (que é caracterizado pelo aumento de pêlos na região dos seios, rosto e abdômen), acne  e obesidade; depressão e queda de cabelo também podem ser observadas, apesar de serem menos comuns.

A Resistência Insulínica (RI) é uma condição fortemente relacionada à síndrome do ovário policístico e pode gerar, em instâncias mais graves, diabetes

Então, para resumir os sintomas do ovário policístico são: 

  • Irregularidade nos ciclos menstruais;
  • Acne e aumento de pelos;
  • Obesidade;
  • Depressão;
  • Queda de cabelo;
  • Resistência Insulínica;
  • Aumento da oleosidade da pele;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Ganho de peso de forma não intencional;
  • Atraso no desenvolvimento das mamas.

Em casos mais sérios, a SOP também pode favorecer a infertilidade, câncer no endométrio e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico da síndrome de ovário policístico geralmente começa com a percepção dos sintomas pela mulher. Porém, caso se trate de uma variação assintomática da aflição, ela poderá ser diagnosticada mediante exame clínico, exames laboratoriais e, especialmente, pela ultrassonografia. 

Por meio de exames de sangue, as alterações hormonais geradas pela SOP podem ser denunciadas. Assim podem ser avaliadas alterações hormonais não só de testosterona, como de outros hormônios, como folículo estimulante (FSH), estrogênio, luteinizante (LH) e prolactina. 

A realização da ultrassonografia, por outro lado, permitirá a visualização de microcistos na periferia dos ovários , que também se encontram aumentados de volume. Recomenda-se que esse exame seja feito entre o terceiro e quinto dia do ciclo menstrual para uma melhor visualização. Para mulheres com vida sexual ativa, a ecografia transvaginal é a mais  recomendada.

Tratamento 

A síndrome do ovário policístico é uma doença crônica e por isso não possui cura. Porém, por meio do tratamento existe uma atenuação considerável dos sintomas, aumentando a qualidade de vida da paciente. 

Medidas medicamentosas incluem a prescrição de anticoncepcionais, para atuar na regulação hormonal. Esse tratamento alivia principalmente os efeitos do hirsutismo, que, por ser um descompasso na produção do hormônio reprodutor masculino — a testosterona , aumenta significativamente o aparecimento de pêlos no corpo feminino, o que pode causar preocupações estéticas. 

Além disso, os anticoncepcionais também vão ajudar com a acne, a irregularidade da menstruação e as cólicas. Uma alternativa para mulheres que não podem tomar as pílulas são tratamentos à base de progesterona. 

A prescrição de antidiabetogênicos também pode ser feita caso se observe um caso de resistência insulínica e é um tratamento altamente associado à prevenção de diabetes. 

Especialmente para as mulheres que desejam engravidar, um tratamento de indução da ovulação (geralmente por clomifeno) pode ser recomendado. O objetivo desse tratamento é justamente regularizar a ovulação prejudicada pela síndrome e favorecer a ocorrência da gravidez. Em geral, a eficácia dos tratamentos costuma ser alta. 

As dietas com baixo teor de carboidratos podem ajudar a controlar o ganho de peso, bem como a resistência insulínica e os níveis hormonais do corpo. A regularidade em exercícios físicos, cinco vezes por semana, por pelo menos 30 minutos também pode auxiliar no processo de melhora. 

Apesar de ser uma doença crônica, a síndrome de ovários policísticos pode ser controlada. Sua regularidade nos check-ups e visitas ao endocrinologista e ginecologista vai te garantir a rápida identificação do problema e o reconhecimento do melhor tratamento para o seu caso.

A CLAF quer te ajudar a manter sua saúde e bem-estar! Se você experimentou algum desses sintomas, tem alguma dúvida ou até mesmo ainda não agendou seu check-up, clique aqui para agendar sua consulta conosco

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3 riscos da má alimentação para a endometriose

A endometriose é um um problema clínico ginecológico que, se não tratado, pode oferecer diversos danos para saúde da mulher, bem como prejudicar significativamente sua qualidade de vida. Estima-se que cerca de 10 a 15% da população feminina em idade fértil sofra desse mal, segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose, havendo casos inclusive de endometriose na menopausa.

É classificada como uma doença considerada crônica, ou seja, sem possibilidade de cura. Porém, seu tratamento é eficaz e trabalha no alívio dos sintomas. É aí que entra a alimentação! Neste artigo vamos esclarecer não só os riscos de uma alimentação ruim, quanto informar em quais alimentos você deve investir e quais você deve evitar. 

Leia mais:  Endometriose: o que é, sintomas, diagnóstico, tratamentos e mais! 

1- Aumento do desconforto com dores 

Um dos sintomas mais característicos da endometriose é a cólica menstrual intensa, que piora com o passar do tempo.

Essas dores podem chegar a ser tão fortes, que interferem na rotina da mulher, muitas vezes impedindo que ela sequer saia da cama. 

A dor, em grande parte dos casos, está relacionada a um processo inflamatório e especialmente no caso da endometriose, esse conceito é muito bem aplicado.

É comprovado que alguns alimentos apresentam qualidades anti-inflamatórias e podem ajudar a aliviar as dores. Analogamente, outros alimentos podem agravar as dores, tornando o quadro ainda mais complicado. 

Quais alimentos pioram a endometriose?

A carne vermelha, bem como alimentos embutidos e processados (presunto, mortadela e até mesmo o peito de peru). Esses alimentos requerem do corpo uma alta produção de insulina, sendo rapidamente absorvidos pela corrente sanguínea. Nesse processo, aumenta-se o processo de estresse do corpo, que resulta em mais dor. 

No caso das frituras, os altos níveis de ômega-6 podem resultar em um agravamento no processo inflamatório também. O ômega-6, encontrado especialmente em óleos, é benéfico para a saúde apenas em níveis mais baixos de consumo e pode se tornar um vilão se você não tomar cuidado com ele. Por isso, tente evitar! 

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O que comer endometriose?

alimentos endometriose

A redução de processos inflamatórios é beneficiada pelo consumo de alimentos, como frutas cítricas: a laranja, o limão, o abacaxi, a acerola. Esses alimentos são ricos não só em vitamina C, como também em beta-criptoxantina, uma substância que uma vez metabolizada se transforma em vitamina A, um importante aliado na luta contra os processos inflamatórios responsáveis pela dor.

Frutas vermelhas como morangos, amoras e mirtilos, bem como sementes de abóbora também irão trabalhar como seus aliados: esses alimentos são ricos em vitaminas antioxidantes que combatem os efeitos da infecção e minimizam as dores. 

2- Causa de problemas intestinais. Como fica a barriga de quem tem endometriose?

Uma alimentação ruim pode muito facilmente causar problemas intestinais, como a prisão de ventre e outros quadros que podem gerar mais estresse para o corpo, favorecendo as temidas dores características dessa doença. 

O que evitar 

Farinhas, açúcares, bolos e outros alimentos ricos em glúten. Alimentos dessa classe de carboidratos simples apresentam verdadeiros desafios ao processo de digestão, podendo muito facilmente agredir o intestino, auxiliando para o estresse do corpo. 

alimentos endometriose

O que priorizar

Alimentos ricos em fibras, como legumes e verduras. As fibras ajudam no bom funcionamento e regulamento do intestino, garantindo que o corpo funcione bem e esteja menos propenso a quadros de estresse e inflamação.

Podemos encontrar fibras em abundância em: vegetais de folha escura, como brócolis, couve-de-bruxelas; linhaça, óleos vegetais, sementes, alho e cebola. As fibras podem ainda ser encontradas na maioria das frutas e verduras, por isso, invista nelas! 

3- Aumento de peso 

É óbvio dizer que uma alimentação ruim contribui para o aumento de peso. Isso se relaciona com a endometriose porque muitos dos alimentos que favorecem o ganho de peso, também podem “confundir” o corpo a produzir uma quantidade excessiva de estrogênio, hormônio muito ligado ao quadro de endometriose. Isso acontece especialmente por causa dos xenoestrogênios, que devem ser evitados. 

Leia também: Como acelerar seu metabolismo?

O que evitar 

Alimentos excessivamente industrializados (como os processados e embutidos, como já falamos aqui). Alimentos de origem animal, como também leite e derivados em excesso também são retentores de xenoestrogênio. 

Um importante fator a ser observado, diz respeito a maneira como seus alimentos estão embalados: o bisfenol A, presente em muitos plásticos de embalagem que ficam em contato direto com os alimentos, pode resultar em uma absorção dessas substâncias pelos alimentos, o que é prejudicial para o corpo. 

O que priorizar

Prefira sempre produtos orgânicos e naturais, que podem ser selecionados e não apresentem longos períodos de exposição a embalagens plásticas. 

Frutas e legumes são novamente recomendados, bem como a ingestão de peixes como o atum, salmão e sardinha, ricos em ômega 3 e castanhas e amêndoas sem sal. 

Qual é a relação entre alimentação e a endometriose

alimentos endometriose

A endometriose é uma doença séria que pode até mesmo causar infertilidade caso não seja devidamente tratada. As dicas para alimentação que disponibilizamos para você  devem ser acompanhadas por um profissional de saúde, que poderá te auxiliar para o tratamento de cada caso em particular. 

Alinhe suas consultas de ginecologia com profissionais da endocrinologia e da nutrição para obter o melhor acompanhamento médico.

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Mulher idosa: saúde ginecológica cuidados essenciais

No artigo de hoje vamos conhecer alguns cuidados essenciais que você deve ter com a sua saúde ginecológica na terceira idade.

Por mais que constantemente se associe a importância dos cuidados ginecológicos apenas com a duração do período reprodutivo da mulher, a verdade é bem diferente!

Como veremos a seguir, cuidados ginecológicos vão muito além das capacidades reprodutivas e devem ser observados em todos os períodos da vida mulher, incluindo na terceira idade. 

Mulher idosa: principais cuidados

Mulher idosa: principais cuidados

Não abandone seu ginecologista! 

Deixar de estar em período reprodutivo, como dissemos, não pode ser um motivo para deixar sua constância nos consultórios ginecológicos de lado! Por mais que as grandes mudanças da menopausa já tenham passado, devido principalmente à baixa imunidade comum a terceira idade, doenças silenciosas podem surgir e continuar escondidas até estarem em um estágio bem mais avançado. 

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O risco de câncer de mama é maior para mulheres mais maduras, sendo que a partir dos 50 anos, recomenda-se a realização de mamografias anuais. Apesar de ser uma doença que aflige uma parcela grande da população feminina brasileira, o câncer de mama apresenta um prognóstico de cerca de 90% de recuperação completa quanto mais cedo for diagnosticado. 

O famoso papanicolau, conhecido como preventivo, também é importante para detectar alterações celulares que possam denunciar HPV (vírus papiloma humano) ou a presença de câncer cervical deve ser mantido como um exame a ser realizado. A exposição ao HPV e ao tabagismo, são fatores constantemente associados também ao câncer de vulva, que é uma aflição comum a pacientes idosas e pode ser identificado pelo médico ginecologista. 

Além do câncer, doenças fúngicas como a candidíase ainda podem afligir a mulher na terceira idade e causar muito incômodo. A candidíase ainda pode se tornar ainda mais frequente devido à baixa imunidade da mulher nessa fase.

A incontinência urinária também é um problema muito comum enfrentado por mulheres nessa faixa etária e pode ser causada por uma série de outras condições associadas como inflamações vaginais ou até mesmo redução natural de força nos músculos vaginais. 

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Por todas essas razões, as consultas ginecológicas anuais devem ser mantidas e até mesmo podem diminuir seu intervalo de ocorrência, podendo ser marcadas de 6 em 6 meses. Tudo isso vai depender da recomendação do seu ginecologista para garantir que você possa viver esse novo período da melhor maneira possível, sem preocupações. 

Cuidar dos bons hábitos de higiene 

Mantenha cuidados específicos com a sua saúde íntima, incluindo o uso de um sabonete próprio para a região. Utilizar sabonetes não apropriados pode causar alterações de PH na vagina que podem levar a ocorrência de doenças, coceiras ou corrimento. 

Também não é recomendado que se use roupas muito apertadas na região da virilha ou calças jeans por longos períodos de tempo. 

Continue usando preservativos! 

Para manter uma vida sexual feliz e saudável, ainda é essencial que o uso dos preservativos para todas a modalidades do sexo (oral, anal e vaginal) seja considerado nas relações! Os preservativos vão garantir sua proteção contra IST (infecções sexualmente transmissíveis), que continuam a atingir essa faixa etária..

O preservativo feminino ou masculino é de fácil aquisição, valor baixo e extremamente eficiente para prevenir doenças sérias como HIV, sífilis, gonorréia, dentre outras. A melhor maneira de sentir prazer é fazer isso de maneira despreocupada! Por isso, não deixe de lado o uso dos preservativos. 

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Dica extra para cuidar da saúde ginecológica na terceira idade

Dica extra para cuidar da saúde ginecológica na terceira idade

Embora não faça parte dos cuidados ginecológicos, manter uma alimentação equilibrada é uma recomendação importante para todos os estágios da vida e que você certamente escutará do seu médico ginecologista. Durante a terceira idade, essa orientação se torna ainda mais importante para preservar o corpo de comorbidades como colesterol alto, hipertensão e diabetes. 

Manter e priorizar frutas e verduras na sua alimentação poderá lhe fornecer uma série de nutrientes importantes para seu organismo, bem como lhe garantir um melhor funcionamento do seu sistema digestivo, principalmente com a ação da fibra presente nesses alimentos. Em frutas cítricas, como a laranja e o limão, você também poderá encontrar fontes ricas de Vitamina C que, dentre outros benefícios, auxiliam na prevenção do câncer e doenças cardíacas. 

Alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados, bem como vegetais de folha escura, vão te ajudar a prevenir outra doença muito comum nesse estágio da vida, que é a osteoporose, muito comumente associada à menopausa. Para cuidar melhor dos seus ossos, a vitamina D também é essencial, uma vez que ela é principal responsável pela absorção de cálcio pelo organismo. Pode ser encontrada em alimentos, como iogurtes, sucos, cereais, mas principalmente na luz solar. Portanto, inclua alguns banhos de sol na sua rotina, você pode se beneficiar muito com eles! 

Você também poderá se beneficiar muito do consumo de peixes gordos, como o salmão, e alimentos como o abacate e linhaça, pois esses são exemplos de fontes ricas em ômega 3. O ômega 3 vai ajudar na prevenção de problemas cardíacos e inflamações. 

A qualidade da sua alimentação vai ditar o bom funcionamento de todo o seu corpo, não só do aspecto ginecológico. Observar o consumo de carboidrato e açúcares pode ajudar a diminuir o risco de proliferação de fungos e bactérias, que são os principais responsáveis pela candidíase. 

Doenças ginecológicas na terceira idade 

Doenças ginecológicas na terceira idade

Manter os cuidados ginecológicos na terceira idade é muito importante, pois existem algumas doenças que podem aparecer nessa fase da vida. Doenças como: 

Câncer de vulva: ele se forma com um nódulo ou ferida na vulva e pode causar coceira;

Câncer de endométrio: o principal sintoma é o sangramento vaginal após a menopausa;

Câncer de ovário: os sinais não são claros na fase inicial, mas podem aparecer sintomas como perda de peso ou falta de apetite; 

Candidíase: os principais sintomas são inflamação, coceira, corrimento branco na vagina; 

Câncer de colo de útero: pode aparecer sintomas ou não como sangramento irregular e dor. 

Leia também: 4 problemas comuns para a saúde feminina no verão

Todo o novo período de nossas vidas traz mudanças distintas e a terceira idade não é diferente, mas o que não pode mudar é o cuidado com você mesma! A CLAF está aqui para te ajudar com isso, clicando aqui, você pode marcar sua consulta com um de nossos ginecologistas hoje mesmo! Não deixe sua saúde para amanhã! 

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Infecção urinária: sintomas, tratamento e prevenção

Os sintomas de infecção urinária feminina podem variar entre: vontade de ir ao banheiro várias vezes ao dia, ardência ao urinar, urina escura e dores no baixo ventre. Uma doença infecciosa muito comum, especialmente para as mulheres.

Estima-se que cerca de 30% da população feminina irá apresentar infecção urinária em algum momento da vida. Além disso, mulheres apresentam cerca de 50 vezes a mais de chance de sofrer com essa doença do que os homens. Por que isso acontece? Como pode ser prevenido e tratado? Acompanhe o artigo para descobrir mais! 

O que causa a infecção urinária? 

Bactérias são as responsáveis pela maior parte das infecções urinárias diagnosticadas. Podemos destacar a Escherichia coli como a responsável por cerca de 70% a 80% dos casos. 

Essas bactérias não estão tão longe quanto imaginamos: na realidade, uma boa parte delas vive na mulher, por exemplo, na área entre a vagina e ânus, sem causar qualquer problema. Todavia, caso cheguem a entrar em contato com a uretra, bexiga e rins, poderão causar diferentes graus de infecção urinária. 

Apesar de não ser uma doença considerada sexualmente transmissível, a infecção urinária pode ser facilitada por meio de relações sexuais, uma vez que o pênis pode auxiliar na entrada das bactérias prejudiciais no corpo da mulher. 

Em pacientes diabéticos ou com o sistema imunológico fragilizado, fungos também podem ser a causa dessas infecções, ainda que esses casos não sejam tão comuns. Infecções por vírus ou protozoários são muito raras. 

Quando a infecção urinária é grave?

infecção urinária sintomasC

Já sabemos que as bactérias responsáveis por infecções urinárias podem ser encontradas naturalmente no corpo da mulher e essa proximidade pode tornar as infecções mais comuns, mas um outro fator que também ajuda a mulher a ser mais vulnerável a essas infecções é o tamanho reduzido da uretra, que facilita a entrada das bactérias para a bexiga. 

Outros fatores comuns às mulheres, tais como o uso de contraceptivos e a menopausa também são tidos como fatores de risco. Espermicidas podem auxiliar no processo inflamatório e, com a diminuição na produção de estrogênio durante a menopausa, alterações na flora vaginal também poderão favorecer infecções urinárias. 

Uma vida sexualmente ativa pode favorecer a ocorrência de infecções urinárias ocasionais. A ocorrência desses casos é tão comum que até mesmo existe o termo “cistite de lua de mel”. 

Baixa Imunidade também pode facilitar a instalação da infecção, uma vez que o corpo se encontrará com as defesas debilitadas e não poderá se defender com eficiência. 

Algumas mulheres também possuem uma propensão maior a ter infecção urinárias. Essa condição costuma ser chamada de cistite de repetição e pode causar de duas, até três infecções urinárias por ano. Nesses casos, é importante acompanhamento com o ginecologista para investigar as possíveis causas.

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Quais são os sintomas de infecção urinária feminina?

Quanto mais longe dentro do organismo as bactérias chegarem, mais grave costuma ser o quadro de infecção urinária e, por conseguinte, mais severos os sintomas. 

Caso as bactérias cheguem apenas até a uretra, podem causar uretrite, que tem como sintomas mais comuns dor ao urinar e presença de corrimento amarelo, transparente ou esbranquiçado.

Se as bactérias chegarem até a bexiga, causarão  cistite, que é a infecção urinária mais comum de se ocorrer; seus sintomas são: vontade constante de urinar e em pequenas quantidades, ardência ou dor ao urinar, urina escura, dores no baixo ventre. Em alguns casos, pode haver a presença de sangue na urina. 

Caso as bactérias cheguem até os rins, configura-se  um caso de  pielonefrite, cujo os principais sintomas são: mau estar, febre, dores lombares e vômitos. 

Diagnóstico e tratamento 

Diagnóstico e tratamento

A infecção urinária pode ser diagnosticada a partir do relato dos sintomas do paciente ao médico que também poderá requisitar um exame de urina para confirmar as suspeitas. 

Pelo seu caráter bacteriano mais comum, boa parte dos tratamentos ministrados para infecção urinária são por meio de antibióticos. Aliados a esses, o médico também poderá prescrever anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar a dor e incômodo. A duração do tratamento vai depender da sua gravidade, mas costuma se resolver em poucas semanas. 

Beber bastante água é uma recomendação comum para os pacientes, uma vez que pode fornecer alívio para as dores e auxilia na diluição da urina e eliminação das bactérias. 

Prevenção 

Beber bastante água é recomendado tanto para o tratamento da infecção urinária, como para a prevenção: ao beber bastante água, vai-se bastante ao banheiro, limpando assim o trato urinário e evitando a permanência de eventuais bactérias. 

A higiene das partes íntimas deve ser feita com sabonete neutro e apropriado para a região: a vagina é autolimpante e utilizar sabonetes comuns para limpar toda a área interna pode ocasionar perturbações no PH natural, tornando-a mais susceptível não só a infecções urinárias, como também candidíase. 

Urinar ou se limpar depois das relações sexuais também é uma forma de prevenção. Além dessa, também podemos citar: não usar roupas apertadas demais, preferir calcinhas de algodão e tomar cuidado com a troca dos absorventes externos e internos (não deixar o mesmo por mais de 4 horas). Todos esses cuidados vão diminuir muito as chances de uma infecção urinária!

E você? Está com algum sintoma de infecção urinária ou gostaria de agendar uma consulta para checar sua saúde e tirar suas dúvidas? A CLAF tem uma qualificada rede de médicos prontos para te atender! Clique aqui para pré-agendar sua consulta. 

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Check-up da mulher na quarentena: é seguro adiar?

Com o crescimento dos casos de coronavírus e recomendações para não deixarmos nossas casas por medo de possíveis contaminações, muitas das atividades do dia a dia acabaram ficando suspensas. O check-up da mulher, apesar de ser essencial, é uma dessas atividades para muitas pessoas. 

Então, qual seria a melhor abordagem nesse contexto? Será que seria melhor adiar até que a situação atual melhore? Acompanhe o artigo para conferir os riscos desse adiamento! 

Por que o check-up da mulher é tão importante? 

Grande parte das doenças que podem acometer mulheres adultas, como o câncer, alterações na tireoide e doenças ginecológicas, apresentam um prognóstico de recuperação bem maior caso sejam diagnosticadas precocemente. O câncer de mama, por exemplo, apresenta um prognóstico de recuperação de cerca de 90%, quanto mais cedo for diagnosticado. Muitas vezes, essas doenças também agem silenciosamente no organismo, especialmente nos primeiros meses, não apresentando sintomas perceptíveis. 

Além do câncer de mama e câncer de colo de útero, que podem ser detectados por meio de exames presentes no check-up, como a mamografia e o papanicolau, a diabetes e o colesterol alto também figuram na lista de doenças que podem causar problemas sérios para a saúde e ainda assim passar despercebidos por alguns meses, antes de se agravarem o suficiente para serem detectados. Nessa lista também incluímos problemas cardiovasculares, que afligem boa parte da população feminina brasileira. 

Para mulheres que estejam passando pela menopausa, a osteoporose também é uma doenças que deve ser levada em consideração. De caráter silencioso em seus primeiros estágios, conhecido como osteopenia, a osteoporose pode permanecer assintomática até que uma fratura de fato aconteça. Nesses casos, a doença já está mais avançada e qualquer tratamento se torna mais trabalhoso. Caso seja detectada antes, poderá ser atenuada com suplementação de cálcio para os ossos, prevenindo fraturas e perdas acentuadas de massa óssea. 

Conheça os sintomas, diagnóstico e tratamentos para a endometriose e aprenda a se cuidar!

Riscos de adiar o check-up da mulher na quarentena

“Fiz meu check-up ano passado e não encontraram nada. Posso ficar sem fazer neste ano?” Essa é uma pergunta frequente de muitas pacientes. E o que se pode dizer é que a constância ideal para a realização de check-up vai depender de cada caso. Geralmente, recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano. Os riscos envolvidos de não fazê-lo é ser pega de surpresa lá na frente com a evolução de uma doença que poderia ter sido revertida mais facilmente em seu início.

No caso do check-up ginecológico para mulheres que já iniciaram a vida sexual, mas que têm menos de 35 anos, os exames mais comumente pedidos são papanicolau, a ultrassonografia pélvica e transvaginal e a colposcopia. Com esses exames, será possível detectar boa parte dos problemas que podem estar escondidos sob a máscara assintomática como o câncer de colo de útero, HPV (Papilomavírus Humano) e endometriose, bem como a possibilidade de formação de tumores ou pólipos, benignos ou não. 

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Após os 40 anos, é comum que outros exames sejam incluídos na lista de exames de check-up anual, tais como a densitometria óssea (para detectar a osteoporose) e a mamografia. Como grande parte das mulheres passa a ter mais predisposição a problemas na tireoide também nessa faixa etária, torna-se recomendada a ultrassonografia de tireoide, bem como a realização de exames de colesterol e glicemia, para monitorar as taxas de colesterol e gordura no sangue e detectar um quadro de pré-diabetes ou diabetes o mais cedo possível, caso ele exista.  

Com a chegada dos 50 anos, o intervalo entre a necessidade de check-up tende a diminuir e pode ser recomendado que seja realizado de 6 em 6 meses

Especialmente se você tem histórico de alguma doença na sua família ou ainda, se você perceber algum sintoma ou detectar qualquer evidência de algo errado com a sua saúde (como detectar caroços nas mamas pelo auto-exame), não é recomendado deixar de realizar o check-up.

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Então, a princípio, a resposta que temos para o adiamento de exames é não! O melhor aliado para a luta contra qualquer doença é o seu diagnóstico precoce e, por isso, esse compromisso é tão importante.

Mesmo sabendo de tudo isso, ainda estou com medo de contrair o coronavírus. O que fazer? 

Sabemos o tamanho da ansiedade e preocupação que a pandemia do coronavírus está causando. De fato, a divulgação diária de notícias com números de casos cada vez maiores torna o medo de sair de casa cada vez mais intenso.

O momento é de se recolher em casa, sem dúvida, para aqueles que podem. Grande parte das pessoas só sai de casa para atividades essenciais, como comprar mantimentos e medicamentos para casa. 

No entanto, considerando tudo que já colocamos em perspectiva, o check-up também deve ser previsto como atividade essencial. O coronavírus, apesar de ser a doença que mais se discute atualmente, não é a única que pode causar problemas sérios para a saúde. 

Observando os devidos cuidados pessoais, tais como o uso de máscara, a higienização das mãos com álcool em gel ou água e sabão, observada a distância de pelo menos um metro de outras pessoas e atenção para suspender hábitos como tocar no rosto, as chances de contaminação diminuem exponencialmente. 

A CLAF também se preocupa com a sua saúde e adaptou todo o espaço da clínica para que você se sinta ainda mais segura.  Nossos médicos e atendentes estão tomando todas as precauções para a maior segurança de todos. 

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O sangramento fora do período menstrual podem ser por várias causas, desde algo mais simples — como uma alteração hormonal —, até problemas mais graves — como um câncer de colo do útero.

Portanto, é preciso ficar atenta e, ao sinal de qualquer irregularidade persistente, ir ao médico ginecologista para investigar a causa do problema. 

Confira, a seguir, os principais fatores que podem causar esse sintoma e busque um auxílio médico, caso necessário.

O que pode ser um sangramento fora do período menstrual?

O sangramento fora da menstruação pode ser ocasionado por várias situações, como por exemplo:

  • Disfunção Hormonal;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Mudança de método contraceptivo;
  • Pólipos uterinos;
  • Miomas uterinos;
  • infeccções;
  • Sangramento após relações sexuais;
  • Sangramento após exames ginecológicos;
  • Câncer no colo de útero.

A seguir, vamos detalhar cada um desses tópicos para que você possa entender melhor as causas e o tratamento.

Disfunção Hormonal 

Alguns fatores, como o estresse, podem favorecer alterações hormonais e causar possíveis sangramentos. 

Esse é um distúrbio que pode acontecer em qualquer momento dentro do período de reprodução da mulher, mas, especialmente, após a menarca (primeiro fluxo menstrual) e no período da perimenopausa (que antecede a menopausa). 

Ou seja, é muito mais comum em adolescentes e mulheres com idade entre 40 e 50 anos. Para contorná-lo, o acompanhamento ginecológico será fundamental para a indicação de medicamentos ou de determinadas mudanças nos hábitos. 

Síndrome do ovário policístico 

Essa síndrome consiste basicamente no surgimento de uma grande quantidade de cistos — bolsas cheias de líquido — no interior dos ovários, o que faz com que essas estruturas fiquem maiores. 

Existem vários sintomas ligados à síndrome do ovário policístico. O sangramento anormal é um deles e o que mais costuma preocupar às mulheres é quanto à possível dificuldade de engravidar.

Portanto, caso esteja com um ciclo menstrual desregulado, com períodos frequentes ou prolongados, consulte um ginecologista ou endocrinologista para seguir com o diagnóstico.

Sangramento fora do periodo menstrual

Mudança de método contraceptivo

Essa causa é completamente normal, uma vez que o corpo leva um tempo para se adaptar a cada mudança hormonal que recebe. Nesses casos, converse com o ginecologista que prescreveu o novo método a fim de acompanhar a adaptação do seu corpo com ele. 

Pólipos Uterinos

Os pólipos uterinos são uma outra causa do sangramento vaginal. Definido como o excesso de células em crescimento na parede interna do útero, o pólipo forma pequenos nódulos que aparecem dentro do útero.

Costumam ser mais recorrentes em mulheres na menopausa, porém há a possibilidade de ocorrer em mulheres mais jovens e, dependendo do tamanho e localização do pólipo, pode acarretar até na dificuldade de engravidar.

Os pólipos podem causar aumento do fluxo menstrual , ou mais comumente um sangramento contínuo tipo borra de café. 

É necessário ter um acompanhamento médico ginecológico, a fim de tratá-los desde o início e evitar complicações.

Miomas Uterinos

O sangramento anormal também pode ser um sintoma causado pela presença de um mioma no útero.

O mioma uterino é considerado um tumor benigno e quando ele aparece, o seu crescimento pode ser tanto para dentro quanto para fora da cavidade do útero. 

Ele pode ser assintomático ou apresentar sintomas, como dor pélvica e sangramento, dependendo da sua localização e do seu tamanho. Eles podem ser:  subserosos, que crescem da superfície externa do útero para fora , e geralmente não causam sintomas; intramurais , que se desenvolvem no interior da parede do útero ; e submucosos, que crescem na superfície interna do útero . Estes últimos podem ocasionar cólicas,  sangramentos, e dificuldade para engravidar. 

Infecções

Infecções nos órgãos reprodutivos também podem apresentar o sangramento vaginal como um sinal da doença. Podem ser causadas por:

  • DSTs, como herpes, gonorréia, clamídia;
  • Doença inflamatória pélvica (infecção  dos órgãos reprodutivos femininos);
  • Inflamação da vagina (vaginite).

É necessário ir ao médico para que ele recomende o medicamento mais adequado a depender do tipo de infecção que a paciente apresentar.

Sangramento pós relações sexuais

O sangramento durante ou após a relação sexual só é considerado normal no momento do rompimento do hímen, na primeira relação da mulher. 

Se isso acontecer por mais vezes, é necessário procurar um ginecologista, pois pode ser um sinal de outros problemas, como uma doença sexualmente transmissível, machucados no colo do útero, traumas durante a relação ou a falta de lubrificação da vagina.

Sangramento pós exames ginecológicos

Alguns exames ginecológicos como, por exemplo, o papanicolau, podem causar pequenos sangramentos na vagina logo após o procedimento. Esse efeito é natural e, a princípio, não demanda qualquer intervenção médica.

Câncer de colo do útero

Um dos principais sinais do câncer de colo do útero é o sangramento vaginal, além de outros sintomas, como: corrimento com odor desagradável e dores abdominais.

Ao sinal de qualquer um deles, procure um atendimento médico o mais rápido possível para o devido diagnóstico.

Agora que você já sabe que existem inúmeras causas para a ocorrência do sangramento vaginal fora do período menstrual, deve ter entendido a importância de sempre manter as suas consultas com o(a) seu(sua) ginecologista em dia a fim de prevenir e evitar que problemas mais graves de saúde aconteçam. 

A CLAF possui uma equipe formada por diversos profissionais da saúde feminina prontos para atender você da melhor forma possível! Entre em contato para marcar uma consulta. 

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7 dicas de saúde para a mulher moderna

O cotidiano cada vez mais corrido dos dias de hoje pode ser um empecilho para a maioria das mulheres quando o assunto são os cuidados com a saúde.

Você se desdobra para trabalhar, estudar (em muitos casos), cuidar dos filhos, das atividades domésticas, ou com qualquer outro compromisso, e parece que nunca sobra tempo suficiente para cuidar de você, não é?

Pensando nisso, confira essas dicas de saúde que visam ajudar você, mulher moderna, a conciliar a rotina agitada do dia a dia de forma equilibrada. Acompanhe!

Cuide da sua saúde mental

Cada vez mais as pessoas estão sendo submetidas a situações de estresse. Por isso, é muito importante dar uma atenção especial à sua saúde mental. 

Conte com uma psicoterapia, sempre que possível. Será a sua oportunidade de compartilhar com um profissional os desafios do dia a dia e de todas as suas funções desempenhadas. O especialista pode te auxiliar a lidar melhor com as ansiedades, estresses e sentimentos negativos comuns em qualquer rotina. E outra: com a terapia, você vai se conhecer melhor, o que impactará positivamente em todas as suas relações. 

Reserve, também, um momento para fazer algo que você gosta. Há quanto tempo você não exercita um hobby? Tire um tempo para você, um dia do fim de semana para ler um livro, assistir a um filme, colocar as séries em dia, ou descansar.

Veja como é feito a consulta com angiologista na CLAF! 

Cuide da sua saúde mental

Alimente-se bem

Uma boa alimentação é crucial para manter a saúde em dia. E isso não tem nada a ver com deixar de comer comidas “gostosas”.

Na rotina corrida do dia a dia pode parecer um grande desafio fazer uma dieta rica em frutas, legumes, alimentos integrais e proteínas magras, por exemplo. Mas você já pensou em fazer as suas marmitas? 

Tire um tempo do seu sábado ou domingo para cozinhar o que irá comer ao longo da semana. Depois é só congelar tudo e adesivar os potinhos. Com o tempo, além de se acostumar à atividade, planejar o seu cardápio da semana pode se tornar, inclusive, uma tarefa prazerosa. Autocuidado recompensa. 

Se possível, consulte-se um nutricionista para receber recomendações de um profissional. Ele certamente te auxiliará no processo de reeducação alimentar e te dará dicas de como se alimentar bem mesmo com uma rotina agitada.

Veja como é feito a consulta com o mastologista na CLAF!

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Faça exercícios físicos

Exercícios físicos fazem bem à autoestima, à saúde mental e física. Já parou para pensar em como você se sente depois de exercitar o corpo? 

Tirando o cansaço no momento da atividade, você fica com mais vigor e disposição para o dia. Além de que é um meio de se divertir, não é mesmo? Nem todo mundo precisa viver de academia, você pode encontrar um esporte que te agrade, ou atividades como a dança, o pilates e o yoga. 

Na falta de tempo, pesquise por exercícios que você possa fazer dentro de casa mesmo, nem que seja por 10 minutinhos antes do banho. E, para desenvolver o hábito, crie uma rotina sempre no mesmo horário. 

A prática de exercícios físicos também é uma ótima forma de acelerar seu metabolismo.

Faça exercícios físicos

Tome sol regularmente

Tomar sol é importante para ativar a produção da vitamina D no nosso organismo. Você sabia que ela pode prevenir diversas doenças, como a osteoporose? 

Basta se expor ao sol por 15 a 20 minutos diariamente para absorver a quantidade de vitamina D que precisamos. Isso pode ser feito de acordo com a sua própria rotina, em uma saída para o almoço, por exemplo.

Mas, claro, não se esqueça de passar o protetor solar! 

Tome sol regularmente

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Dê preferência para banhos frios

Tomar banhos frios melhora a circulação do sangue, evitando o surgimento de varizes, por exemplo. Duchas frias também têm um efeito positivo na pele, uma vez que as deixa com uma aparência mais saudável. 

Dê preferência para banhos frios

Cuide da higiene íntima

A higiene íntima é fundamental para a saúde feminina. Recomenda-se fazê-la apenas com água e sabonete próprio para a região. 

Lembre-se: a vagina se limpa sozinha. Por isso, a higienização só deve ser feita na parte exterior, a fim de não prejudicar o pH vaginal, e não causar infecções. Lenços umedecidos e papel higiênico perfumados também não são indicados, pois irritam a região. 

É interessante também optar pelas roupas íntimas de algodão, visto que elas favorecem a respiração e evitam o acúmulo de suor na vagina. Esse é um outro fator que evita o surgimento de infecções como a candidíase. 

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Mantenha suas consultas e exames em dia 

Prevenção também é cuidado com a saúde! É muito importante que você visite, por exemplo, o ginecologista periodicamente a fim de avaliar a saúde do seu corpo como um todo.

O especialista poderá te indicar um check-up geral e detectar, precocemente, qualquer sinal de alerta quanto a irregularidades com a sua saúde.

Para ser uma “mulher maravilha” nos dias de hoje, a saúde é indispensável. Siga com essas dicas e respeite seus momentos de descanso sempre!

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Exame vulvoscopia: para que serve e preparo

O exame de vulvoscopia consiste em avaliar a região da vulva, o que inclui partes como os grandes lábios e o monte de vênus. Por meio do exame, é possível analisar lesões no órgão genital feminino, causadas por doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), como o HPV e a herpes genital. 

Ao longo deste artigo, saiba mais sobre esse exame que é tão importante para o diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis nas mulheres.

Para que serve o exame de vulvoscopia?

Normalmente indicada após a realização do papanicolau, a vulvoscopia tem o objetivo de complementar o diagnóstico durante a consulta com o ginecologista. 

No surgimento de sintomas de doenças sexualmente transmissíveis, o exame serve para avaliar alterações na região da vulva. Ao examinar os grandes e pequenos lábios, o monte de vênus e o clítoris, o médico pode visualizar e ter resultados mais consistentes sobre o diagnóstico. 

Podem ser notadas pelo médico alterações, como: manchas, pequenas lesões, verrugas, bolhas, e outros tipos de anormalidades que normalmente não podem ser vistas a olho nu.

Para que serve o exame de vulvoscopia

Quando a vulvoscopia é recomendada?

Durante a consulta com um ginecologista, o exame pode ser recomendado quando os seguintes sintomas são apresentados para o médico:

  • Coceira na vulva;
  • Corrimento atípico; 
  • Dor ao urinar ou durante a relação;
  • Sangramento atípico;
  • Verrugas. 

O momento mais indicado para a realização do exame é quando a paciente repara o surgimento de alguma dessas alterações, visto que a análise feita pelo médico pode ser mais complicada e exigir mais uma série de exames quando as lesões somem. 

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Como o exame é realizado?

O exame é feito por meio de um colposcópio — um aparelho que amplia a imagem, possibilitando uma visão mais detalhada da vulva. Além disso, o procedimento é simples e pode ser realizado no próprio consultório ginecológico, sem a necessidade de agendamentos em clínicas de exames.

Como se preparar para fazer o exame vulvoscopia?

Assim como na realização da grande maioria dos exames ginecológicos, a vulvoscopia não deve ser feita durante o período menstrual. Além disso, para facilitar a realização do exame, é recomendado que a paciente faça a higiene correta do local — com sabonete neutro e água morna, sem sabonetes íntimos — e evitar depilações invasivas, como a com cera. Apesar de não haver uma regra rígida, não é recomendado ter relações sexuais nas 48 horas que antecedem o exame. 

Após o exame, algumas mulheres têm reações que envolvem um tipo de corrimento atípico. No entanto, é normal e não deve ser motivo de preocupação, a menos que haja sangramento após o exame. 

Para a realização da vulvoscopia, portanto, não é necessária a aplicação de anestesia. 

Qual a diferença entre colposcopia e vulvoscopia?

O objetivo da vulvoscopia é avaliar a região da vulva e toda a parte externa da vagina; diferentemente da colposcopia, que examina melhor a parte interna, como a região do útero. A única semelhança entre os dois exames, portanto, é o aparelho utilizado.

Contraindicações para o exame?

Não há. Por ser um exame rápido, indolor e que não emite radiações, é seguro para todas as mulheres, em qualquer época da vida.

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Apesar de normalmente ser recomendado para a detecção de DST’s, os resultados dos exames nem sempre apontam a presença delas. Os diagnósticos podem variar, e os sintomas podem ser causados por motivos diversos, como infecções, alterações hormonais e reações a medicamentos. 

Sendo assim, é recomendado sempre manter em dia as suas consultas com um médico ginecologista, a fim de prevenir e diagnosticar diversas doenças. Não deixe de visitar o médico rotineiramente e de fazer os  seus exames. Agende agora mesmo a sua consulta com um ginecologista aqui na Clínica da Família.


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Histeroscopia diagnóstica: Exame ginecológico

A histeroscopia diagnóstica é um exame ginecológico que identifica alterações no útero por meio de um processo similar ao da endoscopia. O exame é, portanto, extremamente importante para o diagnóstico de diversas doenças.

Normalmente, o exame é feito durante uma consulta com o ginecologista, no próprio consultório. Além disso, é uma solução importante para quem sente incômodos no útero, ou para quem deseja realizar exames além dos de rotina para garantir a saúde da região. 

Ao longo deste artigo, explicaremos mais sobre os detalhes desse exame tão importante para o diagnóstico de alterações no útero. Confira!

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Para que serve uma histeroscopia diagnóstica?

O exame serve para analisar internamente o útero, através de uma ferramenta chamada  histeroscópio, a fim de diagnosticar possíveis alterações, como nódulos e pólipos uterinos e lesões na região.

Como o exame é 

O exame é realizado através da introdução de uma cânula muito fina na vagina , para alcançar o útero. É um exame muito bem tolerado pela paciente,  mas pode ser feita uma anestesia local , e o exame geralmente é realizado em consultório. O médico e a paciente conseguem visualizar a cavidade uterina durante o procedimento,  já que existe uma pequena câmera na extremidade da cânula.  

Quando é observado algum tipo de alteração no útero, além do procedimento de avaliação tradicional, é feita uma retirada de uma pequena parte da região. Após o procedimento, portanto, são feitos os testes necessários a fim de realizar um diagnóstico mais correto. 

Após o exame, dependendo do resultado da análise feita pelo médico, pode ser necessária a indicação de uma histeroscopia cirúrgica, da qual falaremos em tópico posterior.

Quando fazer histeroscopia?

Por ser um exame em que o útero pode ser visto pelo médico, é importante para o diagnóstico de doenças que alteram a aparência do útero, ou que geram a aparição de lesões e manchas. De maneira geral, é indicado para mulheres que apresentem um dos seguintes sintomas ou situações:

  • Infertilidade;
  • Sangramento atípico;
  • Defeitos na formação do útero;
  • Suspeita de câncer de útero;
  • Corrimento atípico persistente;
  • Aborto.

No entanto, durante a consulta com um ginecologista, o médico poderá indicar outros exames, a depender do relato de cada paciente. 

Quando a histeroscopia diagnóstica é indicada

A histeroscopia diagnóstica é indicada quando uma mulher apresenta sinais de alterações no aparelho reprodutor. Normalmente o exame é solicitado por um ginecologista e é através de uma consulta que é possível identificar algum sintoma: 

  • Sangramento anormal;
  • Esterilidade;
  • Infertilidade;
  • Abortos repetidos;
  • Malformação uterina;
  • Presença de pólipos ou miomas;
  • Hemorragias;
  • Aderência uterinas.

Preparação para o exame

Além de fazer a higiene correta do local — lavagem com sabonete e água morna corrente —, é importante que a paciente evite o contato sexual nas 48 horas que antecedem o exame. 

Também não é possível realizar o exame durante a menstruação. E é importante que a paciente tome um remédio para cólicas e dores menstruais pelo menos 30 minutos antes da realização do exame.   

Contraindicações

Mulheres que apresentam sintomas de infecções, ou que possuem suspeita de gravidez, não devem realizar o exame. Assim como as mulheres durante a gestação ou em um período curto após o parto. 

O exame dói?

A maioria das mulheres sentem desconforto ao realizar o exame. No entanto, não é comum sentir dores ao longo da consulta, nem após a histeroscopia.Pode ser realizada uma anestesia local do colo uterino. 

Histeroscopia cirúrgica

Além do exame de histeroscopia diagnóstica, também existe a histeroscopia cirúrgica. A cirurgia é realizada, especialmente, para a retirada de DIU — quando os fios se perdem —, para retirada de pólipos, miomas submucosos, retirada do endométrio que é o revestimento interno do útero , também chamada ablaçăo endometrial,  e desfazer aderências (sinéquias) e septos uterinos. É um exame semelhante à Histeroscopia diagnóstica, porém realizado no centro cirúrgico, sob anestesia geral ou raqui, já que é uma intervenção mais demorada. 

Como citada anteriormente, a indicação da histeroscopia cirúrgica pode ser dada logo após a realização do exame realizado no consultório. Essa necessidade normalmente surge devido a alterações encontradas no útero durante o exame. 

Onde faz exame de Histeroscopia Diagnóstica?

A histeroscopia diagnóstica é realizada em um consultório de ginecologista, mas antes de fazer o exame é necessário uma consulta com ginecologista.

Você está em dia com as suas consultas ginecológicas? Talvez esteja na hora de agendar mais um ciclo de consultas para o seu check-up. Aproveite a oportunidade e agende sua consulta sem complicações clicando aqui.  

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