Flebite: o que é, sintomas, causas e tratamentos!

A flebite é uma inflamação que pode ocorrer nos vasos sanguíneos – especialmente nas veias – e causar desde incômodos leves a até quadros graves, com risco à vida.

Suas causas podem variar bastante, assim como as formas de tratamento.

A seguir vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre essa condição, tanto para se proteger (e à sua família) quanto para saber o que fazer, caso se depare com essa situação.

Boa leitura!

O que é flebite?

O que é flebite?

Flebite – também conhecida como tromboflebite – é uma condição médica que envolve a inflamação de uma veia e que pode ocorrer tanto em veias superficiais (localizadas próximas à superfície da pele) quanto em veias profundas. 

Dependendo de qual tipo de veia é afetada, a flebite pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Flebite superficial: Afeta veias localizadas logo abaixo da pele. Geralmente, essa forma é menos grave, mas ainda pode causar desconforto significativo.

✅ Flebite profunda: Envolve veias mais profundas e é frequentemente associada a uma condição mais séria conhecida como trombose venosa profunda (TVP). Esta forma pode levar a complicações mais severas, incluindo embolia pulmonar, se um coágulo se desprender e viajar até os pulmões.

A flebite é uma inflamação venosa que pode variar de leve a severa, dependendo das veias afetadas e da presença de coágulos. O reconhecimento dos sinais iniciais e a compreensão da condição são essenciais para um tratamento eficaz e para a prevenção de complicações mais sérias.

Quais os sintomas? Como identificar?

Quais os sintomas? Como identificar?

A identificação precoce dos sintomas da flebite é fundamental para o tratamento adequado e para evitar complicações. Os sintomas podem variar dependendo se a inflamação afeta veias superficiais ou profundas. 

Nos quadros de flebite superficial, os principais sintomas costumam ser:

✅ Dor e sensibilidade: Uma das queixas mais comuns é a dor na área da veia afetada, que pode ser acompanhada de sensibilidade ao toque.

✅ Vermelhidão: A pele sobre a veia inflamada pode ficar vermelha e quente

✅ Inchaço: Pode haver um leve inchaço na região afetada.

✅ Veia endurecida: A veia inflamada pode parecer dura e palpável sob a pele, às vezes parecendo um cordão.

Já nos casos de flebite profunda (trombose venosa profunda), os sintomas geralmente são:

✅ Dor intensa: A dor pode ser mais intensa e localizada na perna ou braço, dependendo da veia afetada.

✅ Inchaço extensivo: O inchaço tende a ser mais pronunciado e pode envolver toda a extremidade.

✅ Calor localizado: A área afetada pode estar visivelmente mais quente em comparação com outras partes do corpo.

✅ Alterações na cor da pele: A pele pode ficar pálida, avermelhada ou azulada.

✅ Sensação de peso: Pode haver uma sensação de peso ou cansaço na extremidade afetada.

Alguns outros sinais e sintomas gerais que podem surgir incluem febre, indicando uma possível infecção, além da sensação de cansaço ou indisposição sem motivo aparente.

Alguns sinais podem indicar quadros graves, que exigem a busca por ajuda médica o quanto antes, como dor severa, inchaço significativo ou alterações na cor da pele, é essencial procurar ajuda médica imediata.

Pessoas com histórico de trombose venosa profunda também devem ser particularmente vigilantes quanto a esses sintomas.

Finalmente, se houver dificuldade para respirar, dor no peito, tontura ou desmaio, é fundamental buscar atendimento de emergência, pois pode indicar uma embolia pulmonar, uma complicação grave da trombose venosa profunda.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

O que causa flebite?

Existem diversos fatores de risco e condições que podem contribuir para o desenvolvimento dessa inflamação venosa e compreender essas causas ajuda na prevenção e no manejo da doença.

Imobilidade prolongada

Passar longos períodos sentado em viagens de avião ou carro pode diminuir a circulação sanguínea nas pernas, favorecendo o surgimento do problema em pessoas com essa tendência. Confinamento a uma cama devido a doença ou cirurgia também pode aumentar o risco de flebite.

Lesões nas veias

Contusões, fraturas ou lesões diretas nas veias podem desencadear inflamação, assim como procedimentos cirúrgicos, especialmente em áreas próximas a grandes veias, podem lesionar as paredes venosas.

Distúrbios de coagulação

A trombofilia é uma condição genética que aumenta a tendência de formação de coágulos sanguíneos.

O uso de contraceptivos orais ou terapia hormonal também têm o potencial de aumentar o risco de coagulação. 

Estilo de vida

A falta de atividade física regular pode contribuir para a má circulação sanguínea, bem como hábitos como fumar, o que danifica as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de inflamação e coágulos.

Condições médicas associadas

Algumas condições médicas têm o potencial de afetar o sistema de coagulação do sangue, aumentando o risco de flebite, como:

✅ Insuficiência venosa crônica: A dificuldade das veias em retornar o sangue ao coração pode causar estagnação e inflamação.

Varizes: Veias dilatadas e tortuosas são mais suscetíveis a inflamações.

✅ Câncer: Quimioterapia e outros tratamentos podem aumentar o risco de formação de coágulos. Além disso, certos tipos de câncer podem aumentar a propensão à coagulação.

✅ Infecções: Infecções próximas às veias podem se espalhar para as paredes venosas, causando inflamação.

✅ Doenças autoimunes: Condições autoimunes (como lúpus) também podem causar inflamação sistêmica, incluindo das veias.

A flebite pode ser desencadeada por uma variedade de fatores. Identificar e gerenciar esses fatores de risco é essencial para a prevenção da flebite e a redução de suas complicações. 

Como é feito o diagnóstico?

Em geral, quadros de flebite são investigados por médico(a) angiologista, e o diagnóstico da flebite envolve uma combinação de avaliação clínica e exames complementares. Os objetivos são confirmar a inflamação das veias, identificar a presença de coágulos sanguíneos e determinar a extensão e gravidade da condição. 

A seguir, estão os principais métodos e procedimentos utilizados para diagnosticar a flebite.

Histórico médico

Em geral, são investigados os sintomas que o paciente está experimentando, como dor, inchaço, vermelhidão e calor na área afetada.

O histórico médico incluirá a avaliação de fatores de risco, como imobilidade recente, traumas, cirurgias, uso de contraceptivos orais, histórico familiar de distúrbios de coagulação e hábitos de vida (como tabagismo).

Exame físico

Também costuma ser feito um exame visual da área afetada, em busca de sinais de inflamação, como vermelhidão e inchaço e detectar endurecimento das veias ou cordões palpáveis, que são característicos da flebite superficial.

Pode ser feito o teste de flexão do pé para verificar a presença de dor na panturrilha, o que pode indicar tromboflebite profunda.

Exames de imagem

Além do exame físico, é importante que sejam feitos exames de imagem, a fim de confirmar definitivamente o quadro, que costumam incluir:

✅ Ultrassonografia com doppler: O exame de imagem mais comum para diagnosticar flebite, especialmente a trombose venosa profunda (TVP). Utiliza ondas sonoras para criar imagens das veias e detectar a presença de coágulos sanguíneos. Já a técnica Doppler pode avaliar o fluxo sanguíneo nas veias, identificando áreas de fluxo reduzido ou bloqueado.

✅ Angiografia venosa: Um corante de contraste é injetado em uma veia, e raios X são utilizados para visualizar as veias. Este exame é menos comum, mas pode ser utilizado quando os resultados da ultrassonografia não são conclusivos.

Exames laboratoriais

Por se tratar de um problema basicamente relacionado aos processos de coagulação do sangue, realizar exames sanguíneos também é importante, como:

✅ D-dímero: Este exame de sangue mede os fragmentos de proteínas que são liberados quando um coágulo sanguíneo se dissolve no corpo. Níveis elevados de D-dímero podem indicar a presença de coágulos, mas não são específicos para flebite e necessitam de confirmação adicional por imagem.

✅ Tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial (TTP): Avaliam a capacidade do sangue de coagular e são úteis para monitorar pacientes em tratamento com anticoagulantes.

Avaliações complementares

Caso seja necessário, a investigação pode ser aprofundada, com a realização de exames ainda mais sofisticados, como ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para obter imagens detalhadas das veias e tecidos circundantes, especialmente útil em áreas de difícil acesso ou em casos complexos, auxiliando na identificação de tromboses e na avaliação de complicações.

Tratamentos para flebite

O tratamento da flebite visa reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir complicações, como a formação de coágulos sanguíneos que podem levar à embolia pulmonar. 

As abordagens terapêuticas variam conforme o tipo e a gravidade da flebite, bem como a saúde geral do paciente. A seguir, estão os principais métodos de tratamento para flebite superficial e profunda.

Tratamento da flebite superficial

Nos quadros mais leves e superficiais, algumas medidas que podem ser adotadas incluem o uso de compressas quentes sobre a área afetada pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor, além de manter elevados o braço ou a perna afetados, para ajudar a diminuir o inchaço e melhorar a circulação.

O uso de meias de compressão – quando indicadas por médico(a) – também podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea e reduzir o inchaço.

Caminhar e realizar exercícios leves pode promover a circulação sanguínea e ajudar na recuperação.

Já como forma de alívio, podem ser usadas medicações como anti-inflamatórios e analgésicos, visando reduzir o quadro de dor e inflamação.

Tratamento da flebite profunda (trombose venosa profunda)

Já nos quadros mais graves, as medidas tomadas são outras, podendo incluir o uso de medicamentos anticoagulantes, visando prevenir a formação de novos coágulos e a extensão dos existentes, o que pode ser mantido por longo prazo para “afinar o sangue”.

Em casos graves, medicamentos trombolíticos podem ser administrados para dissolver coágulos grandes, embora essa opção seja menos comum devido aos riscos de hemorragia.

Em pacientes que não podem usar anticoagulantes, um filtro pode ser colocado na veia cava inferior para impedir que coágulos se desloquem para os pulmões.

Especialmente quando há risco de embolia pulmonar, pode ser necessário internar o paciente para monitoramento e tratamento intensivo.

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Doenças vasculares: conheça os riscos e como preveni-las

As doenças vasculares pertencem ao grupo das chamadas “doenças silenciosas”, já que no início não costumam dar sinais claros de que estão ocorrendo, o que faz com que as pessoas não percebam e demorem a buscar ajuda.

Com isso, esses problemas podem se agravar e trazer grandes riscos, inclusive à vida.

Por isso, a seguir vamos te explicar o que são doenças vasculares, explicar seus riscos e o que você pode fazer para preveni-las.

Acompanhe!

Doenças vasculares ou doenças cardiovasculares?

Doenças vasculares ou doenças cardiovasculares?

Apesar de serem facilmente confundidas, as doenças vasculares são diferentes das doenças cardiovasculares, já que ambas dizem respeito a problemas relacionados à saúde circulatória. 

Enquanto a primeira (doenças vasculares) é tratada por médicos(as) angiologistas e cirurgiões(ãs) vasculares, a segunda (doenças cardiovasculares) são tratadas por cardiologistas. 

Condições cardiovasculares afetam o coração e os vasos sanguíneos a ele relacionados, levando a problemas como:

✅ Doença arterial coronariana (DAC) – Estreitamento ou bloqueio das artérias coronárias, geralmente devido ao acúmulo de placas de gordura (aterosclerose).

✅ Infarto do Miocárdio (ataque cardíaco) – Quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é bloqueado por um coágulo, resultando em danos ou morte do tecido cardíaco. 

✅ Insuficiência cardíaca – Condição crônica em que coração não consegue bombear sangue de maneira eficiente para atender às necessidades do corpo. 

✅ Arritmias cardíacas – Alterações no ritmo normal do coração. Podem incluir taquicardia (batimentos rápidos), bradicardia (batimentos lentos) ou batimentos irregulares, como a fibrilação atrial. 

✅ Hipertensão arterial (pressão alta) – Condição em que a pressão do sangue nas artérias é constantemente elevada, o que pode levar a danos no coração e nos vasos sanguíneos ao longo do tempo.

Já os problemas vasculares estão relacionados à circulação do corpo na totalidade, estando ligados ao funcionamento das veias, artérias e do sistema linfático. Os principais problemas vasculares são:

Varizes – Veias dilatadas e tortuosas, especialmente nas pernas, que tornam aparentes e provocam incômodos como dor, peso, cansaço e inchaços.

Trombose  Formação de coágulos dentro dos vasos, que dificultam a adequada circulação sanguínea e podem, em alguns casos, se soltarem e viajar pela corrente sanguínea se alojando nos pulmões ou no cérebro, levando a risco grave, inclusive à vida do paciente.

✅ Embolia pulmonar – Obstrução de artérias dos pulmões, como consequência da trombose citada acima.

✅ Vasculite – Inflamação da parede dos vasos sanguíneos.

Como vimos, doenças vasculares e doenças cardiovasculares se parecem, mas não são iguais. A seguir falaremos especificamente das doenças vasculares, seus riscos e como preveni-las.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais os riscos das doenças vasculares

Quais os riscos das doenças vasculares

As doenças vasculares envolvem condições que afetam o sistema circulatório, incluindo veias, artérias e vasos linfáticos. Conheça abaixo os principais riscos associados aos problemas que afetam essas estruturas.

Varizes

Varizes são veias dilatadas e tortuosas que ocorrem principalmente nas pernas. Elas resultam de falhas nas válvulas das veias, que permitem que o sangue flua de volta para o coração. Isso faz com que o sangue se acumule, causando essa dilatação. Entre os principais riscos, estão:

✅ Dor e desconforto – Podem causar dor, sensação de peso e cansaço nas pernas.

Complicações dermatológicas – Podem levar a alterações na pele, como dermatite e úlceras venosas.

Tromboflebite superficial – Inflamação de uma veia superficial, que pode se complicar com a formação de coágulos sanguíneos.

✅ Trombose – Podem favorecer o surgimento de tromboses.

Trombose

A trombose ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma dentro de um vaso, bloqueando o fluxo sanguíneo. Existem dois tipos principais: trombose venosa profunda (TVP) e trombose arterial. Quanto aos riscos, podemos citar:

Embolia pulmonar – Um coágulo de trombose venosa profunda pode se deslocar até os pulmões, causando uma embolia pulmonar, que é uma condição potencialmente fatal.

Isquemia e infarto – A trombose arterial pode levar à isquemia (falta de fluxo sanguíneo), ao infarto do miocárdio ou a acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

✅ Complicações locais – Na TVP, pode haver dor, inchaço e vermelhidão na área afetada, além de um risco aumentado de síndrome pós-trombótica, que pode causar dor crônica e inchaço na perna.

Embolia 

Embolia é o bloqueio súbito de uma artéria por um êmbolo, que pode ser um coágulo de sangue, uma bolha de ar, gordura ou fragmentos de tecido. Seus principais riscos são:

Embolia pulmonar – Um coágulo de sangue que viaja para os pulmões pode bloquear as artérias pulmonares, resultando em falta de ar, dor no peito e até morte súbita.

Embolia cerebral – Um êmbolo que atinge o cérebro pode causar um acidente vascular cerebral (AVC), levando a danos neurológicos graves e possivelmente permanentes.

✅ Isquemia de membros – Uma embolia que bloqueia uma artéria em um braço ou perna pode causar isquemia aguda, resultando em dor intensa, perda de função e, em casos graves, pode necessitar de amputação se não tratada rapidamente.

Vasculites

Vasculites são inflamações dos vasos sanguíneos, que podem afetar artérias, veias e capilares. Existem vários tipos de vasculite, que podem variar de acordo com os vasos afetados e a gravidade da inflamação. Seus principais riscos são:

Danos aos órgãos – A inflamação pode restringir o fluxo sanguíneo para órgãos vitais, causando danos aos tecidos e órgãos. Por exemplo, vasculite renal pode levar à insuficiência renal.

Aneurismas – A inflamação pode enfraquecer as paredes dos vasos sanguíneos, levando à formação de aneurismas, que podem romper e causar hemorragias fatais.

✅ Complicações sistêmicas – Pode causar febre, fadiga, perda de peso e dores musculares e articulares. A inflamação crônica pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca ou derrame.

A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para reduzir os riscos associados às doenças vasculares.

O que fazer para preveni-las?

O que fazer para preveni-las?

Não é possível prevenir totalmente o surgimento de doenças vasculares, já que existe um componente genético importante envolvido. No entanto, com a adoção de um estilo de vida saudável e o controle de fatores de risco conhecidos é possível reduzir as chances de ter, retardar o surgimento ou suavizar a intensidade dos sintomas.

Confira algumas medidas importantes que podem ser tomadas:

Manter um peso saudável

O excesso de peso coloca pressão extra sobre as veias, especialmente nas pernas, aumentando o risco de varizes e trombose venosa. Adotar uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente para manter um peso adequado.

Praticar exercícios físicos regularmente

Os exercícios regulares – tanto aeróbicos quanto os de força – ajudam a melhorar a circulação sanguínea e fortalecem o sistema cardiovascular. Caminhadas, corridas leves, natação e ciclismo são ótimos exercícios, assim como musculação e pilates.

Adotar uma dieta saudável

Uma dieta balanceada pode reduzir o risco de aterosclerose, hipertensão e outras condições que levam a doenças vasculares. Procure consumir frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. E evite alimentos ricos em açúcares, gorduras trans e saturadas e sódio.

Hidratação adequada

Manter-se hidratado ajuda na fluidez do sangue e reduz o risco de formação de coágulos. O ideal, segundo nutricionistas, é consumir no mínimo 35 ml de água por quilo de peso corporal. Ou seja, se você pesar 70 kg, multiplique esse valor por 35, o que daria cerca de 2,4 litros de água por dia.

Não fumar e evitar o excesso de álcool

O tabagismo danifica os vasos sanguíneos e aumenta o risco de doenças vasculares. Já o consumo excessivo de álcool pode levar à hipertensão e outras complicações cardiovasculares. Por isso, evite o uso de cigarros e, se for beber, tenha moderação, de preferência intercalando o consumo de água entre um gole e outro.

Controle de pressão arterial e do colesterol

A hipertensão e níveis elevados de colesterol são fatores de risco para muitas doenças vasculares. Procure monitorar regularmente a pressão arterial e os níveis de colesterol. 

Para saber como prevenir ou controlar a pressão arterial, confira este artigo. Já para aprender como evitar ou tratar o colesterol alto, veja este artigo.

Uso de meias de compressão

Meias de compressão podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e prevenir varizes e trombose venosa profunda. Caso tenha indicação médica, vale a pena investir nesse tipo de recurso, especialmente se, em sua rotina, você permanece longos períodos de pé ou sentado.

Movimentação regular

Permanecer sentado ou de pé por longos períodos pode aumentar o risco de formação de coágulos. Para minimizar esse risco, procure levantar-se e mover-se a cada 30 minutos, especialmente durante viagens longas ou trabalho de escritório.

Acompanhamento médico regular

Entre os cuidados mais importantes está a realização de consultas e exames médicos regulares – com angiologistas – o que permite a detecção precoce de problemas vasculares e de outros fatores de risco. Além disso, esse(a) especialista pode avaliar sua tendência de desenvolver certos problemas, a fim de evitar que eles ocorram ou retardar seu surgimento.

Com os cuidados certos, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver varizes, trombose, embolias e vasculites, promovendo a saúde vascular e geral.

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Má circulação: como identificar, prevenir e tratar

Problemas circulatórios estão entre aquelas condições “silenciosas”, que vão se desenvolvendo, ficando mais sérias e aumentando os riscos, sem que a pessoa perceba logo.

Saber identificar rapidamente esse tipo de problema e buscar o tratamento correto faz toda diferença. Para isso, é fundamental entender bem o problema, sua origem, formas de prevenção e tratamento.

Se esse assunto te interessa, a seguir vamos te explicar tudo o que você precisa saber sobre a má circulação. Acompanhe!

Sinais de má circulação. Como identificar?

Sinais de má circulação. Como identificar?

A má circulação sanguínea – também conhecida como insuficiência circulatória – é uma condição na qual o fluxo de sangue é insuficiente para atender às necessidades do corpo

Isso pode acontecer devido a diversos fatores que afetam o funcionamento do sistema cardiovascular, incluindo problemas com o coração, artérias, veias e capilares. Quando o sangue não circula adequadamente, partes do corpo podem não receber oxigênio e nutrientes essenciais, levando a uma série de sintomas e complicações.

Os sinais e sintomas de má circulação podem variar, dependendo da gravidade e da área do corpo afetada. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

Mãos e pés frios são uma das manifestações mais frequentes, devido à redução do fluxo sanguíneo nas extremidades.

Inchaço nas pernas, tornozelos e pés pode ocorrer quando o sangue se acumula nas veias, levando ao vazamento de fluidos nos tecidos.

✅ Sensações de dormência, formigamento ou “agulhadas” nas extremidades são sinais de que os nervos não estão recebendo oxigênio suficiente.

✅ Dor ou cãibras nas pernas, especialmente ao caminhar (claudicação intermitente), podem ser indicativos de má circulação nas artérias das pernas.

✅ Pele com aspecto pálido, azulado ou arroxeado, especialmente nos dedos das mãos e dos pés, indicando falta de oxigenação adequada.

✅ Sensação de cansaço e falta de energia podem ocorrer quando os músculos e tecidos não recebem oxigênio e nutrientes suficientes.

✅ A cicatrização lenta de cortes, arranhões ou feridas é um sinal de que o sangue não está fornecendo nutrientes suficientes para a reparação dos tecidos.

✅ Má circulação pode afetar a saúde dos cabelos e unhas, resultando em queda de cabelo e unhas quebradiças ou que crescem lentamente.

Você pode estar se perguntando agora “como faço para saber se tenho um problema de má circulação?”.

Identificar um quadro de má circulação sanguínea pode envolver a observação de sintomas físicos e a realização de exames médicos. Aqui estão algumas das formas como se costuma diagnosticar essa condição.

Os sinais físicos mencionados acima, como extremidades frias, inchaço, dormência, formigamento e descoloração da pele.

Médicos(as) podem realizar um exame físico detalhado, incluindo a verificação de pulsos nas extremidades, inspeção da pele e avaliação do inchaço.

Ultrassom com doppler, que é um exame que utiliza ondas sonoras para visualizar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias.

✅ Exame de angiografia, que envolve a injeção de um corante contrastante para visualizar as artérias e identificar obstruções.

Reconhecer os sinais e sintomas da má circulação sanguínea é crucial para buscar uma avaliação médica adequada e evitar complicações. Identificar essa condição precocemente pode levar a intervenções eficazes para melhorar o fluxo sanguíneo e a saúde geral.

Quais os riscos?

Quais os riscos?

A má circulação sanguínea, se não tratada, pode levar a uma série de complicações sérias que afetam a saúde geral da pessoa. Aqui estão alguns dos principais riscos associados à má circulação:

Úlceras e feridas crônicas

A insuficiência circulatória pode resultar em úlceras dolorosas e difíceis de cicatrizar, especialmente em pessoas com diabetes. Essas úlceras podem infeccionar e, em casos graves, levar à necessidade de amputação.

Infecções

A circulação inadequada reduz a capacidade do corpo de combater infecções, aumentando o risco de infecções de pele e tecidos, como celulite.

Feridas que não cicatrizam podem tornar-se portas de entrada para infecções que podem se espalhar para outras partes do corpo, resultando em septicemia (infecção generalizada).

Doenças cardíacas

Má circulação pode estar associada a aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas artérias coronárias, aumentando o risco de angina e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Acidente vascular cerebral (AVC)

A má circulação pode causar a formação de coágulos sanguíneos, que podem viajar para o cérebro e causar um AVC isquêmico, resultando em danos cerebrais permanentes ou morte.

Insuficiência renal

A circulação deficiente pode afetar os rins, levando à insuficiência renal crônica, que pode necessitar de diálise ou transplante renal.

Trombose

Especialmente nas pernas, esse problema pode levar à formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas (trombose). Se um desses coágulos se deslocar e viajar até os pulmões, pode causar uma embolia pulmonar, que é uma emergência médica.

Gangrena

A má circulação pode levar à morte dos tecidos devido à falta de oxigênio e nutrientes. Gangrena pode ocorrer nas extremidades, como dedos das mãos e pés, e pode necessitar de amputação para evitar a propagação da infecção.

Hipertensão arterial

A má circulação pode contribuir para a hipertensão, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame.

Problemas cognitivos

Uma circulação sanguínea inadequada para o cérebro pode causar problemas cognitivos e demência vascular, resultando em perda de memória, dificuldade de raciocínio e outras funções cognitivas.

Impotência

Nos homens, a má circulação pode causar disfunção erétil, devido ao fluxo sanguíneo insuficiente para o pênis.

Complicações respiratórias

Finalmente, essa deficiência circulatória pode resultar em níveis insuficientes de oxigênio no sangue, levando a problemas respiratórios e fadiga extrema.

Esses riscos demonstram a importância de identificar e tratar a má circulação sanguínea o mais cedo possível. A avaliação médica regular e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir essas complicações e a manter a saúde cardiovascular em bom estado.

Má circulação: prevenção e tratamento

Má circulação: prevenção e tratamento

A má circulação sanguínea é uma condição que pode ser influenciada por vários fatores, incluindo estilo de vida e genética. Embora não seja possível prevenir completamente a má circulação devido ao seu forte componente genético, adotar certos cuidados pode retardar o surgimento da condição, minimizar os sintomas e controlar seu avanço

Prevenção da má circulação

Certos cuidados – especialmente quando tomados precocemente – certamente farão muita diferença no quadro. Entre os principais, podemos citar:

✅ Dieta balanceada – Consumir alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, trans, colesterol e sal pode ajudar a prevenir o acúmulo de placas nas artérias e a hipertensão. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, podem melhorar a saúde vascular.

✅ Atividades físicas – Realizar exercícios aeróbicos como caminhada, corrida, natação ou ciclismo por pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana ajuda a melhorar a circulação e a fortalecer o coração. Alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular também vão ajudar a manter os vasos sanguíneos flexíveis e promover o fluxo sanguíneo.

✅ Controle de peso – Manter um peso corporal adequado reduz a pressão sobre o sistema cardiovascular e ajuda a prevenir doenças como hipertensão e diabetes, que podem afetar a circulação.

✅ Não fumar – O tabagismo danifica os vasos sanguíneos e reduz o fluxo sanguíneo. Não fumar ou interromper o hábito é crucial para garantir uma melhor circulação e saúde cardiovascular.

✅ Pressão arterial e colesterol – Monitorar regularmente a pressão arterial e os níveis de colesterol. Seguir o tratamento recomendado pelo médico se os níveis estiverem elevados.

✅ Consultas médicas – Realizar check-ups regulares para detectar e tratar precocemente quaisquer problemas circulatórios.

✅ Hidratação adequada – Manter-se bem hidratado ajuda a manter o volume sanguíneo adequado e promove uma circulação eficiente.

✅ Meias de compressão – Caso haja indicação médica, usar meias de compressão pode ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e prevenir problemas como a trombose venosa profunda (TVP).

Tratamentos para a má circulação

Mesmo quando o problema já está ocorrendo, também há medidas que podem ser tomadas, tanto para evitar que o quadro se agrave quanto para reverter a situação. Entre as principais, estão:

✅ Uso de medicamentos – Especialistas podem prescrever medicações anticoagulantes para ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos; vasodilatadoras, que dilatam os vasos sanguíneos e podem melhorar o fluxo sanguíneo; estatinas, que baixam os níveis de colesterol e previnem o acúmulo de placas nas artérias; ou antiplaquetárias, que evitam a agregação de plaquetas, reduzindo o risco de trombose.

✅ Terapias não farmacológicas – Massagens podem estimular a circulação e reduzir o inchaço nas extremidades. Usar meias de compressão pode melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas. Banhos de contraste (alternando entre água quente e fria) podem estimular a circulação.

✅ Procedimentos médicos – Podem ser usados stents, que são dispositivos metálicos colocados dentro das artérias para mantê-las abertas e melhorar o fluxo sanguíneo ou uma cirurgia de bypass, para criar um novo caminho para o sangue fluir ao redor de uma artéria bloqueada ou estreitada. 

✅ Tratamento de varizes – Como uma das principais manifestações da má circulação são as varizes, existem inúmeras soluções para esse problema, desde a aplicação de lasers, injeção de substâncias ou tratamentos cirúrgicos.

✅ Gerenciamento de condições relacionadas – No caso de pessoas com diabetes, é fundamental um controle rigoroso dos níveis de açúcar no sangue através de dieta, medicação e monitoramento regular. Já para os hipertensos, é importante controlar a pressão arterial com medicamentos, dieta e exercícios. Finalmente, para quem tem obesidade, a perda de peso pode ajudar a reduzir a pressão sobre o sistema cardiovascular e melhorar a circulação.

Consultar regularmente um profissional de saúde para avaliações e orientações personalizadas é fundamental para manter uma boa circulação sanguínea e uma melhor qualidade de vida.

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Cortisol alto: causas, sintomas e como evitar!

O cortisol é um dos hormônios mais importantes para o funcionamento do nosso organismo. Quando seus níveis encontram-se alterados, diversas alterações podem ocorrer, interferindo inclusive em nosso estado de humor e comportamento.

O cortisol alto está diretamente relacionado a sintomas como sono alterado, tensão e irritabilidade.

Confira a seguir o que é o hormônio cortisol, quando é considerado alto, quais sintomas isso pode provocar e, principalmente, o que fazer para controlar ou tratar. Confira!

O que é o cortisol alto?

O que é o cortisol alto?

O cortisol é um hormônio esteróide produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins. Também conhecido como “hormônio do estresse”, desempenha um papel crucial em várias funções do corpo, incluindo a resposta ao estresse, o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, a regulação da pressão arterial e a função imunológica.

Os níveis de cortisol no corpo variam ao longo do dia, com picos geralmente ocorrendo nas primeiras horas da manhã e caindo para os níveis mais baixos à noite. Esta variação é conhecida como ritmo circadiano do cortisol. Um nível de cortisol é considerado alto quando está acima da faixa normal esperada para a hora do dia em que o teste é realizado. 

A faixa normal de cortisol no sangue pode variar, mas geralmente é considerada entre 10 a 20 microgramas por decilitro (µg/dL) pela manhã e entre 3 a 10 µg/dL à tarde. Valores acima desses limites podem indicar níveis elevados de cortisol.

A identificação de níveis elevados de cortisol pode ser feita através de vários testes laboratoriais, incluindo:

✅ Teste de cortisol no sangue: Mede os níveis de cortisol no sangue, normalmente realizado pela manhã quando os níveis de cortisol são mais altos.

✅ Teste de cortisol na urina: Coleta de urina de 24 horas para medir a quantidade total de cortisol secretado durante esse período.

✅ Teste de cortisol na saliva: Mede os níveis de cortisol na saliva, geralmente coletados à noite para detectar variações anormais no ritmo circadiano.

✅ Teste de supressão com medicação: Envolve a administração de dexametasona, um corticóide sintético, seguida de medição dos níveis de cortisol para avaliar como o corpo regula a produção de cortisol.

Esses testes ajudam os médicos a determinarem se os níveis de cortisol estão elevados e a investigarem possíveis causas, como a síndrome de Cushing, que é caracterizada pela produção excessiva de cortisol.

Quais sintomas isso provoca?

Quais sintomas isso provoca?

Níveis elevados de cortisol podem afetar o funcionamento de praticamente todo o corpo. Confira abaixo os principais sinais e sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa e conforme o nível da alteração:

Alterações de humor

Provavelmente o sintoma mais visível quando alguém está com cortisol alto são as mudanças de comportamento. Níveis elevados de cortisol estão associados a sentimentos de ansiedade, agressividade e até depressão. 

Além disso, é comum haver uma maior irritabilidade e alterações emocionais, com mudanças de humor repentinas e intensas.

Aumento de peso

O ganho de peso, relacionado ao cortisol alto, tende a ser mais pronunciado na região do abdômen. A gordura também pode se acumular na face, resultando em uma aparência arredondada conhecida como “face de lua cheia”. A parte superior das costas, entre os ombros, pode desenvolver um depósito de gordura.

Alterações na pele

A pele pode se tornar fina e frágil, tornando-se mais suscetível a hematomas. Além disso, estrias roxas ou rosadas podem aparecer no abdômen, coxas, seios e nádegas devido ao rápido estiramento da pele. A cicatrização de feridas também pode ser retardada.

Fraqueza muscular

Apesar de o cortisol ser considerado um “hormônio anabólico”, ou seja, que participa da processo de ganho de massa muscular, níveis cronicamente elevados podem causar o efeito contrário, ou seja, a perda de massa muscular, o que pode resultar em dificuldades para realizar atividades diárias, como subir escadas ou levantar objetos.

Dificuldades cognitivas

Problemas de memória, especialmente memória de curto prazo, são comuns. Por conta disso, pode haver dificuldades em concentração e atenção, afetando o desempenho no trabalho ou nos estudos.

Aumento da pressão arterial

O cortisol pode causar retenção de sódio e água, resultando em aumento da pressão arterial. Hipertensão persistente pode levar a complicações cardiovasculares a longo prazo.

Alterações menstruais

Mulheres com níveis elevados de cortisol podem experimentar ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação (amenorreia). Esses desequilíbrios hormonais também podem afetar a fertilidade.

Osteoporose

O cortisol pode reduzir a formação de “osso novo” e aumentar a degradação óssea, resultando em ossos mais fracos e frágeis. Isso aumenta o risco de fraturas, especialmente na coluna vertebral, nos fêmures e nos quadris.

Níveis elevados de glicose no sangue

O cortisol aumenta a produção de glicose pelo fígado e reduz a sensibilidade das células à insulina, levando à hiperglicemia. Isso pode resultar no desenvolvimento de diabetes tipo 2 ou agravar uma condição pré-existente.

Diminuição da libido

Níveis elevados de cortisol podem interferir na produção de hormônios sexuais, como testosterona e estrogênio. Isso pode resultar em uma redução do desejo sexual e dificuldades em função sexual.

Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa e não necessariamente todos estarão presentes. A identificação e a compreensão desses sinais são cruciais para um diagnóstico adequado e para a orientação do tratamento.

Como evitar ou tratar?

Como evitar ou tratar?

Para evitar níveis elevados de cortisol e para ajudar a reduzir os níveis de cortisol em pessoas que já têm o problema, várias estratégias de estilo de vida podem ser adotadas. 

Estas estratégias são focadas principalmente em reduzir o estresse e promover um equilíbrio geral na saúde física e mental. Aqui estão algumas medidas práticas que podem ser incorporadas no dia a dia:

Gerenciamento do estresse – Práticas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga e técnicas de respiração e relaxamento podem ajudar a reduzir os níveis de cortisol. Reservar tempo diariamente para atividades que promovam o relaxamento é fundamental.

Exercício regular – A prática regular de exercícios físicos, como caminhadas, corridas, ciclismo ou musculação também pode ajudar. No entanto, é importante evitar o excesso de exercício, pois isso pode aumentar o cortisol.

Sono adequado – Ter uma rotina de sono regular e garantir uma quantidade suficiente de sono de qualidade (geralmente 7-8 horas por noite) é crucial para manter os níveis de cortisol equilibrados. Evitar o uso de eletrônicos antes de dormir e criar um ambiente propício ao sono podem ajudar.

Alimentação balanceada – Manter uma dieta saudável e equilibrada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a regular os níveis de cortisol. Evitar o consumo excessivo de cafeína e açúcar também é benéfico.

Hidratação adequada – Beber bastante água ao longo do dia ajuda a manter o corpo funcionando corretamente e pode influenciar positivamente os níveis de cortisol.

Suplementação – Em alguns casos, suplementos como magnésio, ômega-3 e vitaminas do complexo B podem ajudar a regular os níveis de cortisol, mas é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.

Estabelecimento de limites – Aprender a dizer não e a estabelecer limites pode ajudar a reduzir o estresse. É importante não sobrecarregar-se com responsabilidades e encontrar um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Manutenção de relações sociais saudáveis – Ter um bom sistema de suporte social, como amigos e familiares, pode ajudar a lidar com o estresse e reduzir os níveis de cortisol.

Hobbies e atividades de lazer – Participar de atividades que você gosta e que proporcionam prazer pode ajudar a reduzir o estresse e, consequentemente, os níveis de cortisol.

Para aqueles que já têm níveis elevados de cortisol, é essencial consultar profissionais de saúde, como médicos e psicólogos. Eles podem recomendar tratamentos médicos, terapias ou intervenções específicas para ajudar a controlar os níveis de cortisol.

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Desequilíbrio hormonal: entenda os impactos na saúde e bem-estar

Desequilíbrio hormonal é o tipo de alteração que pode influenciar praticamente todas as áreas do corpo, desde o apetite até a disposição para as atividades do dia a dia. Tais desequilíbrios podem ocorrer por diferentes razões, como problemas genéticos, uso de certos medicamentos e até hábitos nocivos de vida. 

Entender esse problema e saber como prevenir ou tratar pode fazer toda diferença para sua qualidade de vida. Por isso, a seguir vamos te explicar em detalhes o que é um desequilíbrio hormonal e quais os possíveis impactos para a saúde e o bem-estar.

Acompanhe!

O que é um desequilíbrio hormonal

O desequilíbrio hormonal refere-se a alterações nos níveis normais de produção e regulação de hormônios no corpo. Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas do sistema endócrino, e cada um tem funções específicas, influenciando diversos processos biológicos.

Esse desequilíbrio pode ocorrer em qualquer um dos sistemas hormonais, incluindo a tireoide, as glândulas suprarrenais, a hipófise, as gônadas (ovários e testículos), e o pâncreas, entre outros. 

As causas de desequilíbrio hormonal são variadas e podem ser tanto internas – como alterações genéticas ou doenças das próprias glândulas endócrinas – quanto externas, como influências ambientais e estilo de vida.

Os hormônios são extremamente potentes, e mesmo pequenas alterações em suas concentrações podem desencadear mudanças significativas no equilíbrio interno do corpo. 

A regulação hormonal é um sistema complexo e delicado, que envolve feedbacks negativos e positivos entre as glândulas e os órgãos-alvo, que ajudam a manter os níveis hormonais dentro de uma faixa normal. Quando esse equilíbrio é perturbado, pode levar a um desequilíbrio hormonal.

Como isso impacta sua saúde e bem-estar

Um desequilíbrio hormonal pode impactar significativamente a saúde e o bem-estar de várias maneiras, afetando quase todos os sistemas do corpo. Confira, abaixo, alguns dos impactos que um desequilíbrio hormonal pode ter:

Metabolismo

Hormônios, como a insulina e os hormônios tireoidianos, são cruciais para a regulação do metabolismo. Um desequilíbrio pode levar a problemas como ganho ou perda de peso inesperado e dificuldade em controlar os níveis de energia.

Saúde reprodutiva

Hormônios como estrogênio, progesterona e testosterona são fundamentais para a saúde reprodutiva. Desbalanços podem resultar em irregularidades menstruais, problemas de fertilidade e mudanças na libido.

Saúde mental

Hormônios também influenciam o humor e as emoções. Desequilíbrios hormonais podem estar associados a sintomas de depressão, ansiedade e mudanças bruscas de humor.

Saúde óssea

Hormônios como a vitamina D, o paratormônio e os sexuais (estrogênio e testosterona) têm papel fundamental na regulação da densidade óssea. Desequilíbrios nesses hormônios podem aumentar o risco de osteoporose e fraturas.

Saúde da pele

Hormônios afetam a condição da pele; por exemplo, desequilíbrios hormonais podem causar acne, pele seca ou pele oleosa.

Função cardiovascular

O sistema endócrino interage com o sistema cardiovascular, e desequilíbrios hormonais podem influenciar a pressão arterial e a saúde cardíaca em geral.

Regulação do sono

Hormônios, como a melatonina, regulam o ciclo do sono. Alterações nos níveis desse hormônio podem causar problemas de sono, como insônia ou sonolência excessiva.

Esses efeitos mostram como os hormônios são essenciais para o funcionamento normal do corpo e como os desequilíbrios podem afetar profundamente a saúde e o bem-estar geral.

O que fazer para se proteger

Prevenir e tratar desequilíbrios hormonais pode envolver abordagens multifacetadas, que incluem mudanças no estilo de vida, intervenções médicas e, em alguns casos, terapias específicas. 

Visando a prevenção de possíveis alterações hormonais, alguns cuidados que podem ser tomados para reduzir as chances desse tipo de alteração, como:

✅ Dieta equilibrada: Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais pode ajudar a manter os hormônios equilibrados. É importante incluir gorduras saudáveis e evitar excesso de açúcar e carboidratos refinados.

✅ Exercício regular: A atividade física regular pode ajudar a regular os hormônios relacionados ao estresse, como o cortisol, além de melhorar a sensibilidade à insulina e promover a saúde geral.

✅ Gerenciamento do estresse: Práticas como meditação, yoga, exercícios de respiração ou mesmo hobbies relaxantes podem reduzir o impacto do estresse crônico nos níveis hormonais.

✅ Sono adequado: Priorizar um sono de qualidade, mantendo um horário regular para dormir e criar um ambiente propício ao descanso, é essencial para a regulação hormonal.

✅ Evitar toxinas: Limitar a exposição a substâncias tóxicas, que podem ser encontradas em plásticos, pesticidas e certos produtos de beleza e limpeza, pode ajudar a prevenir desequilíbrios hormonais.

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Já em relação a possíveis tratamentos para desequilíbrios hormonais, os tratamentos mais comuns em geral são realizados por médicos(as) endocrinologistas, e costumam ser:

✅ Terapia de reposição hormonal (TRH): Para desequilíbrios específicos, como menopausa ou hipotireoidismo, a TRH pode ser usada para restaurar os níveis normais de hormônios.

✅ Medicamentos: Dependendo do problema específico, medicamentos podem ser prescritos para ajustar os níveis hormonais, como anticoncepcionais para regular o ciclo menstrual ou medicamentos para tireoide.

✅ Suplementos: Em alguns casos, suplementos nutricionais podem ajudar a corrigir deficiências que contribuem para desequilíbrios hormonais, como suplementos de vitamina D, magnésio e ômega-3.

✅ Consulta com especialistas: Trabalhar com endocrinologistas ou outros especialistas em saúde pode ajudar a identificar a causa raiz dos desequilíbrios hormonais e desenvolver um plano de tratamento personalizado.

✅ Mudanças no estilo de vida: Além de dieta e exercício, mudar outros aspectos do estilo de vida, como parar de fumar e limitar o consumo de álcool, também pode ser crucial.

Essas estratégias de prevenção e tratamento não apenas ajudam a gerenciar os desequilíbrios hormonais existentes, mas também melhoram a saúde geral, minimizando o risco de complicações relacionadas.

Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

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Vasinhos nas pernas: causas, tratamentos e prevenção

Os vasinhos nas pernas costumam gerar bastante incômodo nas pessoas que os têm, especialmente nas mulheres.

Podendo estar presentes em pequenas ou em grandes quantidades, essa alteração vascular pode afetar pessoas de todas as idades e de ambos os gêneros.

A seguir vamos te mostrar o que causa os vasinhos nas pernas, os melhores tratamentos e se é possível prevenir.

Boa leitura!

Quais as causas dos vasinhos nas pernas

Os vasinhos – também conhecidos como telangiectasias – são pequenas veias dilatadas que aparecem geralmente nas pernas, mas também podem surgir no rosto ou em outras partes do corpo. 

Eles são diferentes das varizes maiores por serem menores e estarem mais próximos à superfície da pele, muitas vezes apresentando uma cor vermelha ou azul

As possíveis causas para o surgimento dos vasinhos incluem:

✅ Fatores genéticos: A predisposição genética é uma das principais causas. Se familiares próximos possuem vasinhos ou varizes, há maior probabilidade de desenvolvê-los.

✅ Idade: Com o envelhecimento, as veias podem perder elasticidade e as válvulas nas veias podem enfraquecer, levando ao acúmulo de sangue e à dilatação das veias.

✅ Hormônios: Mudanças hormonais associadas à puberdade, gravidez e menopausa, ou o uso de anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal podem afetar a elasticidade das veias, aumentando o risco de vasinhos.

✅ Gravidez: Durante a gravidez, o aumento no volume de sangue pode causar uma maior pressão nas veias. Além disso, o crescimento do útero pode pressionar as veias, dificultando o retorno do sangue das pernas para o coração

✅ Estilo de vida: Ficar em pé ou sentado por períodos prolongados regularmente pode contribuir para o desenvolvimento de vasinhos, pois essas posições podem aumentar a pressão nas veias das pernas.

✅ Obesidade: O excesso de peso aumenta a pressão sobre as veias, o que pode levar à formação de vasinhos.

✅ Trauma ou lesões na pele: Lesões na pele ou cirurgias podem levar à formação de vasinhos como parte do processo de cicatrização.

✅ Exposição ao sol: A exposição prolongada ao sol pode causar danos aos vasos sanguíneos e contribuir para o desenvolvimento de vasinhos, especialmente no rosto

✅ Condições médicas: Algumas condições médicas, como doenças do fígado ou condições autoimunes, podem estar associadas ao aparecimento de vasinhos.

A formação de vasinhos é frequentemente considerada um problema estético, mas pode também ser um sinal de insuficiência venosa; ou seja, sinal de que há veias mais grossas com problemas, que estejam provocando os vasinhos. 

Por isso, é importante uma avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

É possível prevenir?

Prevenir completamente os vasinhos pode não ser possível, já que um dos principais fatores é a tendência genética. No entanto, é possível tomar algumas medidas para reduzir o risco de desenvolvê-los ou minimizar a gravidade do problema. 

Aqui estão algumas estratégias eficazes:

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Exercícios regulares

Atividades físicas, especialmente aquelas que melhoram a circulação nas pernas – como caminhar, correr, andar de bicicleta e nadar – podem ajudar a melhorar o retorno venoso e a circulação sanguínea, diminuindo a pressão nas veias.

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Manter um peso saudável

Evitar o excesso de peso pode reduzir a pressão sobre as veias, ajudando a prevenir a formação de vasinhos.

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Evitar posturas estáticas

Caso seu trabalho exija que você fique sentado(a) ou em pé por longos períodos, tente mudar de posição regularmente e faça alongamentos e pequenas caminhadas ao longo do dia. Essa é uma medida simples, porém muito importante para estimular a circulação sanguínea e reduzir os riscos do surgimento de vasinhos.

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Usar meias de compressão

Meias de compressão podem ser especialmente úteis para pessoas que já têm problemas de circulação ou que ficam em pé por longos períodos. Elas ajudam a melhorar a circulação sanguínea e a reduzir a pressão nas veias.

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Elevar as pernas

Elevar as pernas acima do nível do coração, quando possível, pode ajudar a facilitar o retorno venoso, reduzindo a pressão nas veias e prevenindo a formação de vasinhos.

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Cuidar da pele

Proteger a pele do sol usando protetor solar ou barreiras físicas pode ajudar a prevenir vasinhos no rosto e outras áreas expostas.

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Evitar roupas apertadas

Roupas muito apertadas podem restringir o fluxo sanguíneo, especialmente na cintura, virilha e pernas. Optar por roupas mais folgadas pode ajudar a manter uma boa circulação.

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Dieta saudável

Uma dieta rica em fibras e com bom consumo de água pode prevenir a constipação, que pode forçar você a se esforçar mais durante a evacuação e aumentar a pressão nas veias. 

Além disso, incluir alimentos ricos em fibras vitamina C e flavonoides pode também fortalecer as paredes das veias.

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Gerenciar os níveis hormonais

Para mulheres que percebem uma relação entre o uso de anticoncepcionais hormonais ou terapia de reposição hormonal e o desenvolvimento de vasinhos, discutir alternativas com o(a) profissional que prescreveu é algo indicado.

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Monitoramento e avaliação médica

Consultas regulares, com angiologista/cirurgião vascular, podem ajudar a identificar e tratar precocemente problemas de circulação que podem levar a vasinhos, especialmente se há histórico familiar de problemas venosos.

Embora essas medidas possam ajudar na prevenção e no manejo dos vasinhos, é importante lembrar que alguns fatores, como a genética, não podem ser modificados. No entanto, com a adoção de cuidados como esses, os riscos de surgimento do problema são menores. E se, mesmo assim, eles venham a surgir, a intensidade provavelmente será menor.

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Melhores tratamentos para vasinhos nas pernas

Os vasinhos podem ser tratados por meio de várias técnicas, que visam eliminar ou reduzir a aparência dessas pequenas veias dilatadas. Aqui estão alguns dos tratamentos mais eficazes:

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Escleroterapia

Este é um dos tratamentos mais comuns para vasinhos. Envolve a injeção de uma solução esclerosante diretamente nas veias afetadas, que irrita o revestimento da veia, fazendo com que elas colapsem e se dissolvam ao longo do tempo. A escleroterapia é eficaz para vasinhos nas pernas e em outras áreas do corpo.

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Terapia a laser

O tratamento a laser utiliza feixes de luz intensa para direcionar e danificar as veias, fazendo com que desapareçam. O laser pode ser particularmente útil para vasinhos que são muito pequenos para a escleroterapia. É também uma opção comum para vasinhos faciais.

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Terapia de luz intensa pulsada

Embora seja semelhante aos lasers em seu efeito, a IPL utiliza múltiplos comprimentos de onda de luz para tratar veias de diferentes tamanhos e profundidades. Esta técnica é muitas vezes usada para tratar vasinhos no rosto.

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Microflebectomia

Para vasinhos maiores, a microflebectomia pode ser uma opção. Este procedimento envolve fazer pequenas incisões através das quais as veias são removidas. É minimamente invasiva e geralmente realizada sob anestesia local.

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Tratamento com radiofrequência

Similar ao tratamento a laser, a radiofrequência utiliza energia térmica para fechar as veias afetadas. Esta técnica é menos comum, mas pode ser usada em certos casos, nos quais o laser não é apropriado.

Cada método tem suas vantagens e limitações, e a escolha do tratamento mais adequado depende de vários fatores, como o tamanho e a localização dos vasinhos, bem como a preferência do(a) paciente e a experiência do(a) profissional. 

É importante discutir todas as opções com angiologista/cirurgião vascular, que irá recomendar o melhor plano de tratamento com base nas necessidades específicas do paciente.

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Varizes na gestação: causas e como prevenir!

Uma condição muito comum durante gestações é o surgimento de varizes e vasos dilatados; e isso por diversos motivos.

Além das preocupações estéticas e dos incômodos – como dores, queimação e “peso” nas pernas – isso também costuma gerar, nas mulheres, o receio de que possa trazer riscos maiores, tanto para ela quanto para o bebê.

A seguir, vamos te mostrar tudo o que você precisa saber sobre varizes na gestação: por que surgem, quais os riscos, como prevenir e tratar.

Acompanhe!

Varizes na gestação: por que acontece?

Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas mudanças significativas, que aumentam a probabilidade de desenvolver varizes. Essas mudanças incluem aspectos hormonais, circulatórios e físicos. Vamos explorar esses aspectos com mais profundidade:

Aumento do volume sanguíneo

Ao longo da gravidez, o volume de sangue no corpo da mulher pode aumentar em até 50%. Esse aumento é crucial para suportar as necessidades metabólicas do feto em crescimento e para preparar o corpo para o parto, que pode envolver perda de sangue.

No entanto, esse maior volume de sangue eleva a pressão dentro das veias. As veias das pernas, em particular, precisam trabalhar contra a gravidade para retornar o sangue ao coração, o que pode ser dificultado pelo volume adicional, facilitando a dilatação das veias e a formação de varizes.

Alterações hormonais

A gravidez provoca alterações significativas nos níveis hormonais, incluindo um aumento na progesterona. Esse hormônio é conhecido por relaxar os músculos lisos do corpo, incluindo as paredes das veias. Quando as paredes das veias relaxam, elas podem se expandir mais facilmente sob pressão. 

Isso não apenas aumenta o diâmetro das veias, mas também pode enfraquecer as válvulas venosas, comprometendo sua capacidade de prevenir o refluxo do sangue. Quando essas válvulas falham, o sangue pode acumular-se nas veias, causando inchaço e a característica aparência azulada e torcida das varizes.

Pressão no abdômen

À medida que o útero se expande para acomodar o crescimento do bebê, ele exerce uma pressão crescente sobre as veias da região pélvica, especialmente a veia cava inferior. Essa pressão adicional pode dificultar o retorno venoso das extremidades inferiores. 

A compressão da veia cava inferior pelo útero agrava ainda mais o problema, pois reduz a eficiência com que o sangue é bombeado de volta ao coração, contribuindo ainda mais para a pressão venosa nas pernas.

Mudanças posturais e no fluxo sanguíneo

À medida que a gravidez avança, a postura e o equilíbrio da mulher se alteram, o que pode influenciar o fluxo sanguíneo venoso. 

Além disso, a gravidez pode resultar em alterações no fluxo sanguíneo projetadas para maximizar o suprimento de sangue ao útero e ao feto, mas essas alterações podem reduzir a eficiência do retorno venoso das pernas.

Esses fatores, interligados, explicam por que as mulheres grávidas têm uma chance significativamente maior de desenvolver varizes. A combinação de maior pressão venosa, paredes de veias enfraquecidas, válvulas venosas comprometidas e pressão abdominal crescente contribui diretamente para essa condição comum durante a gravidez.

Veja também: Quando devo ir ao angiologista?

Quais os riscos?

O desenvolvimento de varizes durante a gravidez não é apenas uma questão estética; ele também pode acarretar diversos riscos e complicações para a saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos associados às varizes em gestantes:

✅ Dor e desconforto: Varizes frequentemente causam dor, peso e desconforto nas pernas. Essas sensações podem ser agravadas pelo prolongado período em pé ou sentada, o que é comum em muitas rotinas diárias.

✅ Inchaço: Além da dor, as varizes podem levar a um inchaço significativo nas pernas. Isso ocorre devido ao acúmulo de sangue nas veias dilatadas, o que pode piorar ao longo do dia, especialmente em períodos de calor ou após longos períodos de inatividade.

✅ Alterações na pele: As varizes podem causar alterações na pele ao redor das veias afetadas, incluindo pigmentação, eczema venoso (uma forma de dermatite), e endurecimento da pele. Estas mudanças são decorrentes da má circulação e do acúmulo de pressão nos vasos sanguíneos.

✅ Tromboflebite superficial: Esta é uma condição inflamatória que pode ocorrer quando um coágulo de sangue se forma em uma veia próxima à superfície da pele. Embora geralmente não seja tão grave quanto os coágulos sanguíneos em veias mais profundas, a tromboflebite superficial pode causar dor localizada e vermelhidão.

✅ Varizes hemorrágicas: Em casos raros, as varizes podem se romper, levando a sangramento. Isso pode acontecer devido ao afinamento da pele sobre as veias extremamente dilatadas. O sangramento pode ser difícil de controlar devido à localização e à pressão nas veias.

Trombose venosa profunda (TVP): Embora seja menos comum, a gravidez aumenta o risco de TVP, uma condição séria onde um coágulo de sangue se forma em uma veia profunda, geralmente nas pernas. As varizes não causam diretamente TVP, mas a estase venosa (lentidão do fluxo de sangue nas veias) associada às varizes pode contribuir para seu desenvolvimento.

Estes riscos destacam a importância de monitorar e gerenciar as varizes durante a gravidez, mesmo que elas muitas vezes sejam vistas como um problema menor. Cada um desses riscos pode impactar significativamente a qualidade de vida e requer atenção para garantir tanto a saúde da mãe quanto a do bebê durante a gestação.

É possível prevenir?

Prevenir ou minimizar o surgimento e a intensidade das varizes durante a gravidez envolve uma combinação de medidas comportamentais e de estilo de vida. Embora nem sempre seja possível prevenir completamente as varizes, devido aos fatores hormonais e circulatórios inerentes à gravidez, aqui estão algumas estratégias eficazes:

Exercício regular

Atividades como caminhada ou natação melhoram a circulação sanguínea nas pernas e ajudam a bombear o sangue de volta ao coração. Os exercícios também fortalecem os músculos das pernas, que atuam como uma bomba natural para as veias.

Manter um peso saudável

O ganho de peso excessivo durante a gravidez coloca pressão adicional sobre as veias. Manter um peso saudável através de uma alimentação balanceada e exercícios pode reduzir esse risco.

Posições estáticas

Mudar de posição frequentemente pode ajudar a evitar a estase sanguínea nas pernas. Se precisar ficar sentada por longos períodos, tentar esticar e mover as pernas regularmente ou usar um banquinho para elevar ligeiramente os pés.

Elevar as pernas

Sempre que possível, elevar as pernas acima do nível do coração ajuda a facilitar o retorno venoso. Fazer isso por alguns minutos várias vezes ao dia pode ser muito benéfico.

Uso de meias de compressão

Meias de compressão são especialmente projetadas para exercer uma pressão suave sobre as pernas, promovendo uma melhor circulação sanguínea e prevenindo o acúmulo de sangue. Estas são frequentemente recomendadas para gestantes e podem ser adquiridas sob orientação médica.

Cuidado com a postura ao sentar

Evitar cruzar as pernas ao sentar, pois isso pode restringir o fluxo sanguíneo.

Hidratação adequada

Beber bastante água ajuda a manter a hidratação e a diluição do sangue, facilitando a circulação.

Dieta rica em fibras

Uma alimentação rica em fibras ajuda a evitar a constipação, o que é importante porque fazer força para evacuar pode aumentar a pressão nas veias das pernas.

Embora não garantam 100% que varizes não venham a surgir, essas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver varizes durante a gravidez ou aliviar os sintomas caso elas já existam.

Varizes na gestação: como tratar

Durante a gravidez, o tratamento de varizes deve ser abordado com cautela, considerando as limitações e riscos associados a algumas terapias. 

Alguns procedimentos podem envolver riscos ou substâncias que não são recomendados durante a gravidez, devido ao potencial impacto no desenvolvimento fetal ou na própria saúde da mãe. 

Além disso, é essencial que o tratamento durante a gravidez seja realizado por um(a) angiologista, sempre com o conhecimento do profissional que está acompanhando a gestação (ginecologista ou obstetra), para que sejam considerados os riscos e benefícios de cada opção de tratamento de acordo com o caso específico da paciente.

Dito isso, o uso de meias de compressão é, muitas vezes, a primeira linha de tratamento para varizes durante a gravidez. Elas ajudam a reduzir o inchaço, melhoram a circulação e podem aliviar a dor e o desconforto. É importante que sejam adequadamente ajustadas e recomendadas por um profissional de saúde.

Além disso, existem técnicas modernas e seguras hoje em dia para tratar varizes, que podem ser consideradas, como laser transdérmico (para vasinhos e varizes mais discretas), endolaser (para vasos mais grossos), além de escleroterapia com glicose ou espuma.

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Cansaço excessivo: o que pode ser? Quando ir ao médico?

Sentir-se cansado em certas situações do dia a dia é algo normal para todos, especialmente quando ficamos mais velhos. No entanto, quando esse cansaço passa a ser algo constante e ocorre mesmo sem uma razão clara que justifique, é sinal de que algo não está bem conosco.

Se você (ou alguém próximo) está passando por isso, nos próximos parágrafos vamos explicar tudo o que precisa saber sobre o assunto e quando você deve se preocupar.

Acompanhe!

Quando o cansaço é considerado excessivo?

O cansaço excessivo – também conhecido como fadiga persistente – é caracterizado por uma sensação de cansaço que não melhora com descanso ou sono adequado e interfere significativamente nas atividades diárias e na qualidade de vida

Aqui estão algumas situações em que a sensação de cansaço pode ser considerada excessiva:

Duração prolongada

Se a sensação de cansaço persistir por semanas, mesmo com um bom sono e descanso, pode ser um sinal de cansaço excessivo.

Intensidade severa

Quando o cansaço é tão intenso que interfere nas atividades diárias normais, como trabalho, estudos, ou até mesmo atividades simples, como tomar banho ou preparar uma refeição.

Recorrência frequente

Se a fadiga é constante e ocorre regularmente, sem períodos de alívio, mesmo após períodos de descanso ou férias.

Impacto emocional e cognitivo

Além do cansaço físico, o cansaço excessivo pode afetar o funcionamento emocional e cognitivo, causando irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória e diminuição da capacidade de tomar decisões.

Outros sintomas

O cansaço excessivo muitas vezes está associado a outros sintomas, como dores musculares, dores de cabeça, distúrbios do sono, alterações no apetite e problemas gastrointestinais.

Se você (ou alguém próximo) está experimentando esses sintomas de forma persistente e significativa, é importante procurar orientação médica para investigar as possíveis causas e receber tratamento adequado.

Quais as possíveis causas do cansaço excessivo? 

O cansaço excessivo pode ser causado por uma variedade de fatores, desde problemas de estilo de vida até condições médicas relacionadas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

✅ Má qualidade do sono: Dormir mal – seja devido a distúrbios do sono como insônia, apneia do sono ou simplesmente dormir em um ambiente inadequado – pode levar a sensação de cansaço durante o dia.

✅ Estresse crônico: O estresse prolongado pode esgotar as reservas de energia do corpo e causar fadiga persistente.

✅ Falta de atividade física: Surpreendentemente, a falta de exercício regular pode causar cansaço, já que o exercício ajuda a aumentar a energia e reduzir o cansaço.

✅ Má alimentação: Dietas desequilibradas, pobres em nutrientes essenciais como vitaminas e minerais, podem contribuir para a fadiga.

Distúrbios hormonais: Alterações nos níveis hormonais, como hipotireoidismo (baixa função da tireoide) ou desequilíbrios hormonais em mulheres, podem causar fadiga persistente.

✅ Condições médicas: Doenças crônicas como diabetes, doenças cardíacas, doenças pulmonares, doenças autoimunes e câncer podem causar fadiga como um sintoma.

✅ Distúrbios psicológicos: Depressão, ansiedade, estresse pós-traumático e outros distúrbios psicológicos podem levar à fadiga persistente.

✅ Medicamentos: Certos medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos, sedativos e alguns medicamentos para pressão arterial, podem causar sonolência e fadiga como efeito colateral.

✅ Consumo excessivo de álcool ou cafeína: O consumo excessivo de álcool pode interferir na qualidade do sono, enquanto o consumo excessivo de cafeína pode levar a picos e quedas de energia ao longo do dia.

✅ Síndrome da fadiga crônica: Uma condição complexa e debilitante caracterizada por fadiga extrema que não é aliviada pelo repouso e pode ser agravada por atividades físicas ou mentais.

Identificar a causa do cansaço excessivo é essencial para determinar o tratamento adequado. Se alguém está sofrendo de fadiga persistente, é importante consultar um médico para avaliação e orientação. 

Confira, a seguir, quais sinais indicam uma maior preocupação e que você deve se consultar com um especialista.

Sinais de que você deve buscar ajuda médica 

Alguns sinais e sintomas indicam que pode se tratar de algo mais sério, que indica a procura por ajuda médica especializada. Confira os principais sinais que você deve observar.

Período prolongado

A duração dessa sensação de cansaço é um dos principais indicadores de que algo mais sério pode estar ocorrendo. Por isso, atenção a isso.

Caso esse cansaço persista por período superior a alguns dias, mesmo com descanso adequado, é um sinal de alerta.

Cansaço após atividades normais

Se você sentir uma fadiga extrema após realizar atividades que normalmente não seriam exaustivas, como subir escadas ou fazer tarefas domésticas leves, isso pode ser um sinal de alerta.

Fadiga que interfere nas atividades diárias

Se o cansaço está interferindo significativamente em suas atividades diárias, como trabalho, estudo, cuidado com a família ou vida social, é importante buscar ajuda médica.

Outros sintomas

Se o cansaço está acompanhado de outros sintomas preocupantes, como febre, perda de peso inexplicada, dores musculares ou articulares persistentes, problemas de memória ou concentração, é essencial consultar um médico.

Alterações no padrão de sono

Se você está tendo problemas para dormir, acorda frequentemente durante a noite ou acorda sem se sentir descansado, isso pode contribuir para o cansaço excessivo e justificar uma avaliação médica.

Mudanças no apetite

Alterações significativas no apetite, como perda ou aumento significativo do apetite, podem indicar problemas subjacentes que requerem atenção médica.

Sintomas emocionais

Se o cansaço está causando irritabilidade, ansiedade, tristeza persistente ou sentimentos de desesperança, é importante falar com um médico ou profissional de saúde mental.

Histórico médico ou familiar relevante

Se você tem um histórico médico ou familiar de condições médicas que podem causar fadiga, como doenças cardíacas, distúrbios da tireoide, diabetes ou câncer, é importante monitorar atentamente seus sintomas e buscar orientação médica quando necessário.

Se você ou alguém que você conhece está experimentando algum desses sinais de alerta, é crucial consultar um médico para avaliação e diagnóstico adequados. 

O diagnóstico precoce e o tratamento das condições subjacentes podem ajudar a gerenciar o cansaço excessivo e melhorar a qualidade de vida.

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Creatina: o que é, como tomar e quais os benefícios

A creatina é um dos suplementos alimentares mais estudados e com ação cientificamente comprovada. Ainda assim, muitas dúvidas envolvem o uso, benefícios e indicações dessa substância.

Popularmente conhecida no universo dos praticantes de musculação, ela não é indicada apenas para isso; mas para várias outras finalidades.

Se você quer entender – de uma vez – o que é, como tomar e quais os benefícios da creatina, continue a leitura! 

Afinal, o que é creatina e para que serve?

A creatina é uma substância natural, produzida pelo corpo humano, encontrada principalmente nos músculos, bem como em pequenas quantidades no cérebro e outros tecidos. 

👉 Ela desempenha um papel fundamental na produção de energia durante atividades físicas de curta duração e alta intensidade.

A suplementação de creatina é bastante popular entre atletas e fisiculturistas, pois pode aumentar a capacidade de produção de energia durante exercícios de alta intensidade, permitindo que os praticantes realizem mais repetições ou levantem pesos mais pesados durante os treinos. Isso ocorre porque a creatina ajuda a regenerar o ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia para contrações musculares rápidas e explosivas.

Além de melhorar o desempenho físico, a creatina também pode ter outros benefícios, como:

✅ Aumento da massa muscular: A creatina pode ajudar a aumentar a massa muscular, principalmente quando combinada com treinamento de resistência.

✅ Recuperação muscular: A suplementação de creatina pode reduzir a dor muscular e a fadiga após o exercício, acelerando a recuperação muscular.

✅ Melhoria da função cerebral: Embora a maioria dos estudos se concentre nos efeitos da creatina no desempenho físico, há evidências emergentes de que ela também pode ter benefícios para a saúde do cérebro, como melhora da memória e função cognitiva.

É importante notar que a resposta à suplementação de creatina pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos os indivíduos experimentam os mesmos benefícios. Além disso, é fundamental seguir as instruções de dosagem recomendadas e consultar um(a) profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Quais as fontes de creatina?

A creatina pode ser obtida tanto através da alimentação quanto através da síntese endógena (produzida pelo próprio corpo). Aqui estão as principais fontes de creatina:

Carne vermelha

É a fonte mais rica de creatina na dieta. Carnes como carne bovina, carne suína e cordeiro são particularmente ricas em creatina. A carne contém aproximadamente 2-5 gramas de creatina por quilo.

Peixe

Peixes como atum, salmão e bacalhau também são fontes significativas de creatina. Eles contêm quantidades menores em comparação com a carne vermelha, mas ainda assim contribuem para a ingestão total de creatina.

Aves

Frango e peru também contêm creatina, embora em quantidades menores do que a carne vermelha.

Suplementos de creatina

A forma mais comum de obter creatina é através de suplementos. A creatina monoidratada é a forma mais utilizada e pesquisada. Geralmente, os suplementos de creatina vêm na forma de pó e podem ser misturados com líquidos para consumo.

Embora seja possível obter creatina através da dieta, a quantidade que você obtém pode variar dependendo dos tipos e quantidades de alimentos que você consome. Por essa razão, algumas pessoas optam por usar suplementos de creatina para garantir uma ingestão consistente e maximizar os benefícios potenciais para o desempenho físico e a saúde.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Como tomar creatina (do jeito certo)?

O consumo de creatina pode variar dependendo do objetivo e das necessidades individuais de cada pessoa. Aqui estão algumas orientações gerais sobre como consumir creatina de forma segura e eficaz:

Fase de saturação

Existe um mito comum de que é necessário passar por uma fase de saturação de creatina, onde se consome uma quantidade maior (tipicamente cerca de 20 gramas por dia) por cerca de uma semana, seguida por uma fase de manutenção com uma dose menor (tipicamente cerca de 3-5 gramas por dia). 

No entanto, pesquisas mostram que não é essencial fazer essa fase de saturação. Embora possa acelerar a saturação dos músculos com creatina, também pode causar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas. Assim, muitos especialistas recomendam apenas iniciar com a dose de manutenção (3-5 gramas por dia) para evitar quaisquer efeitos colaterais indesejados.

Dose de manutenção

A dose de manutenção recomendada de creatina é geralmente de cerca de 3-5 gramas por dia. Isso pode ser consumido em qualquer momento do dia, mas muitas pessoas optam por tomá-lo após o treino para ajudar na recuperação muscular.

Ciclos de uso

Não há evidências conclusivas que sugiram a necessidade de ciclar o uso de creatina (ou seja, tomar por um período e depois fazer uma pausa). Muitas pessoas optam por usá-la continuamente, enquanto outras podem fazer pausas periódicas, mas isso é mais uma preferência pessoal do que uma necessidade fisiológica.

Combinações com outros suplementos

A creatina pode ser combinada com outros suplementos, como carboidratos ou proteínas, para potencializar seus efeitos. Por exemplo, a creatina pode ser consumida com uma fonte de carboidratos de rápida absorção para ajudar na absorção da creatina pelos músculos.

Hidratação

É importante manter-se bem hidratado ao consumir creatina, pois ela pode causar retenção de água intramuscular. Beber bastante água durante o dia pode ajudar a minimizar qualquer desconforto associado a isso.

Em resumo, a creatina é segura e eficaz, quando consumida de acordo com as orientações recomendadas. Ela pode ser uma ferramenta útil para melhorar o desempenho físico e os ganhos de massa muscular, mas é importante usá-la com moderação e sob a orientação de um profissional de saúde, especialmente se houver preocupações médicas pré-existentes.

Afinal, a creatina está liberada no Brasil?

A história da regulamentação da creatina no Brasil é um exemplo de como as autoridades reguladoras frequentemente revisitam suas decisões, à medida que novas evidências científicas e informações surgem. 

Aqui está um resumo da trajetória da regulamentação da creatina no Brasil:

✅ Primeira regulamentação: Inicialmente, a creatina era considerada um suplemento controverso e foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil em 2005. Essa proibição foi baseada em preocupações sobre a segurança e eficácia da creatina, bem como a falta de regulamentação em relação à sua comercialização e uso.

✅ Revisão da regulamentação: Após revisões subsequentes da evidência científica disponível e pressões da comunidade científica e de consumidores, a Anvisa decidiu rever sua decisão. Em 2010, a Anvisa revisou sua regulamentação e permitiu a comercialização de creatina no Brasil, mas com restrições, como a exigência de rotulagem adequada e advertências sobre o uso responsável.

✅ Atual regulamentação: Atualmente, a creatina é permitida para comercialização no Brasil, desde que os produtos atendam às regulamentações específicas estabelecidas pela Anvisa. Isso inclui requisitos de rotulagem detalhados, garantia de qualidade e segurança do produto, e conformidade com os padrões de boas práticas de fabricação.

No caso da creatina, a revisão e a subsequente autorização para comercialização no Brasil refletem a compreensão crescente de seus benefícios potenciais e dos padrões de segurança associados ao seu uso responsável.

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Mirena ou Implanon: qual a melhor opção para você?

As mulheres, hoje, dispõem de inúmeras opções de métodos contraceptivos, o que dá a elas muito mais liberdade sobre suas escolhas de vida, assim como mais conforto e segurança.

Entre as principais opções disponíveis estão o DIU Mirena e o implante Implanon, que trazem inúmeros benefícios às mulheres.

Para te ajudar nessa escolha, vamos te mostrar abaixo como funciona cada um desses métodos e para qual perfil de mulher podem ser mais interessantes.

Acompanhe!

Mirena ou Implanon: conheças as diferenças

O DIU Mirena e o implante Implanon são dois métodos contraceptivos altamente eficazes, mas operam através de mecanismos e em locais diferentes do corpo. Aqui estão as principais diferenças em relação aos seus mecanismos de funcionamento e atuação:

DIU Mirena

O Mirena é um pequeno dispositivo em formato de “T”, feito de plástico, que é colocado dentro do útero – daí o nome DIU (dispositivo intrauterino). A partir disso, ele passa a liberar lentamente o hormônio levonorgestrel, um tipo de progesterona, diretamente no útero.

Funciona tornando o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.  Assim, inibe a fertilização ao afetar o revestimento do útero, o que também pode prevenir a implantação de um óvulo fertilizado.

Em alguns casos, pode suprimir a ovulação, embora esse não seja o seu principal mecanismo de ação. 

Seus efeitos podem se manter por até 8 anos, conforme validação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Implante Implanon

O Implanon é um implante subcutâneo, uma pequena haste flexível que é inserida sob a pele do braço. A partir disso, ele passa a liberar continuamente o hormônio etonogestrel – outro tipo de progesterona – na corrente sanguínea.

Com isso, o Implanon suprime a ovulação, impedindo a liberação dos óvulos pelos ovários. Além disso, ele torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a entrada de espermatozoides no útero e altera o revestimento do útero, tornando-o menos receptivo a um óvulo fertilizado.

Seus efeitos duram por até 3 anos, podendo ser removido imediatamente, caso a mulher deseje.

Em resumo, enquanto o DIU Mirena atua principalmente dentro do útero, liberando hormônios diretamente onde podem ter o maior efeito no processo de fertilização e implantação, o Implanon funciona sistemicamente, liberando hormônios na corrente sanguínea, que previnem a ovulação e alteram as condições no útero e no colo do útero para prevenir a gravidez. 

Quando escolher o DIU Mirena?

O DIU Mirena é um método contraceptivo hormonal com várias indicações, além da prevenção da gravidez. Suas propriedades o tornam uma escolha atraente para diferentes perfis de mulheres, com base em suas necessidades de saúde, estilo de vida e planejamento familiar.

Listamos, abaixo, algumas das principais indicações do DIU Mirena e os perfis de mulheres para os quais ele é frequentemente recomendado:

✅ Buscam uma contracepção de longo prazo: Ideal para aquelas que não planejam engravidar por vários anos e preferem não se preocupar com contracepção diária ou mensal.

✅ Fluxo menstrual intenso: Aquelas que experimentam menstruações pesadas e desejam reduzir o volume do sangramento.

✅ Período pós-parto: O Mirena é frequentemente recomendado após o nascimento de um filho, especialmente se a mãe está buscando um método contraceptivo eficaz e de longa duração. É compatível com a amamentação em muitos casos.

✅ Evitar estrogênio: Por ser um sistema baseado apenas em progesterona, é uma opção para mulheres que têm contraindicações para o uso de estrogênio.

✅ Alívio para sintomas de condições ginecológicas: o DIU Mirena pode auxiliar as mulheres que sofrem de dores associadas a adenomiose ou que têm miomas uterinos, além dos sintomas da endometriose, conforme citado acima.

É importante notar que, embora o DIU Mirena seja adequado para muitos perfis de mulheres, a decisão de usar qualquer método contraceptivo deve ser tomada após uma discussão cuidadosa com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico, necessidades e preferências individuais. 

O DIU Mirena pode não ser a escolha certa para mulheres com certas condições de saúde ou histórico médico, então é essencial obter aconselhamento médico personalizado.

Veja também: Recanalização tubária: o que é e como funciona?

Quando escolher o Implanon?

O implante contraceptivo Implanon, conhecido por sua forma de administração subcutânea e longa duração de ação, oferece uma opção contraceptiva eficaz para um amplo espectro de mulheres. 

Aqui estão as principais indicações do Implanon e os perfis de mulheres que tendem a optar por este método contraceptivo:

✅ Não se adaptaram ao DIU: É sabido que boa parte das mulheres não se adaptam ao uso do DIU, já que pode provocar fortes cólicas e desconfortos em algumas delas. Nesse caso, o Implanon surge como uma ótima alternativa.

✅ Contracepção altamente eficaz e de longo prazo: Ideal para aquelas que preferem não se preocupar com a necessidade de tomar pílulas diariamente ou seguir cronogramas mensais de contracepção.

✅ Método reversível: Apesar de sua longa duração, o efeito contraceptivo do Implanon é completamente reversível após sua remoção, o que o torna uma escolha atraente para mulheres que desejam preservar sua fertilidade futura.

✅ Mulheres que não podem ou preferem evitar estrogênio: Isso inclui mulheres com histórico de coágulos sanguíneos, hipertensão grave, ou aquelas que estão amamentando.

✅ Desejam evitar a menstruação: O Implanon pode alterar os padrões menstruais, resultando em menstruações mais leves ou, em alguns casos, na ausência completa de menstruação, o que pode ser desejável para algumas mulheres.

✅ Conveniência e discrição: Uma vez inserido, o Implanon fica discreto sob a pele e não requer nenhuma ação diária, semanal ou mensal por parte da usuária, oferecendo conveniência e privacidade.

Assim como foi citado no caso do DIU Mirena, a escolha do Implanon – e de qualquer método contraceptivo – deve ser feita após uma discussão detalhada com seu(sua) ginecologista, considerando o histórico médico completo, estilo de vida, preferências pessoais e possíveis efeitos colaterais. 

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Na hora de optar pelo seu método contraceptivo – ou mudar de método – conte com a Clínica CLAF. Dispomos de profissionais experientes e atenciosos, que darão o tratamento que você precisa e espera.

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