Menstruação irregular: o que pode ser, riscos e quando procurar ajuda

A menstruação irregular é uma queixa comum entre mulheres em diferentes fases da vida. Embora em alguns casos possa ser normal, em outros, ela pode indicar problemas de saúde que precisam de avaliação médica. 

Neste artigo, você vai descobrir o que pode levar à menstruação irregular, quando isso é um sinal de alerta, quais os riscos e como é feito o tratamento para regular o ciclo menstrual.

O que é menstruação irregular?

Considera-se menstruação irregular quando o ciclo varia constantemente em duração ou quantidade de sangramento. 

Um ciclo menstrual normal dura, em média, de 21 a 35 dias, com variações de até 7 dias entre um ciclo e outro. Quando o intervalo entre as menstruações muda muito ou o fluxo apresenta alterações importantes, isso caracteriza ciclo menstrual irregular.

O que pode causar menstruação irregular?

Entre as principais causas da menstruação irregular, destacam-se:

Alterações hormonais naturais: adolescência e perimenopausa são fases em que o ciclo pode ser desregulado.

SOP: a síndrome dos ovários policísticos pode levar à ovulação irregular ou ausente.

Distúrbios da tireoide: tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem desregular o ciclo.

Estresse: situações de estresse intenso alteram a liberação de hormônios, provocando menstruação desregulada.

Alimentação inadequada e distúrbios alimentares: dietas restritivas, obesidade ou emagrecimento rápido podem interromper o ciclo.

Excesso de atividade física: mulheres que treinam intensamente podem ter amenorreia (ausência de menstruação).

Uso de anticoncepcionais: pílulas, DIU hormonal ou outros métodos anticoncepcionais podem alterar o padrão do ciclo, especialmente nos primeiros meses de uso.

Miomas, pólipos ou adenomiose: condições do útero que causam sangramento irregular ou fora do perído menstrual.

Doenças mais graves: problemas como câncer endometrial, embora raro, deve ser considerado, principalmente em mulheres na menopausa com sangramento.

É normal a menstruação ficar irregular do nada?

Algumas oscilações podem ocorrer sem um motivo sério, como durante a adolescência ou períodos de estresse. 

No entanto, quando a menstruação fica irregular do nada e persiste por mais de 3 ciclos seguidos, é importante procurar um(a) ginecologista. Isso porque irregularidades persistentes podem ser sinal de alterações hormonais ou doenças que precisam de investigação.

Quais os riscos da menstruação irregular?

A menstruação irregular pode trazer riscos importantes se não for investigada, como:

🚨 Anemia: sangramentos frequentes ou muito intensos podem levar a deficiência de ferro.

🚨 Infertilidade: ciclos anovulatórios (sem ovulação) dificultam a gestação.

🚨 Complicações associadas a doenças de base: problemas como SOP, distúrbios da tireoide, miomas ou endometriose.

🚨 Risco aumentado de câncer endometrial: esse risco é maior em mulheres que ficam longos períodos sem menstruar e acumulam espessamento do endométrio.

🚨 Impacto emocional: a incerteza sobre o ciclo e sintomas associados (cólicas, TPM intensa) podem afetar a qualidade de vida.

Quando buscar ajuda médica para menstruação irregular?

Você deve buscar avaliação com ginecologista se:

✅ A irregularidade durar mais de 3 ciclos seguidos;

✅ O sangramento for muito intenso ou durar mais de 7 dias;

✅ Houver sangramento entre menstruações ou após relação sexual;

✅ Surgirem sintomas como dor intensa, fraqueza ou perda de peso sem explicação;

✅ Estiver tentando engravidar sem sucesso.

Como é feito o diagnóstico da causa da menstruação irregular?

Ginecologistas costumam iniciar por uma avaliação clínica detalhada, que inclui:

✅ Histórico menstrual (padrão, duração, quantidade de sangramento);

✅ Exame físico;

✅ Exames de sangue, para avaliar hormônios, anemia ou outras condições;

✅ Ultrassom transvaginal, para visualizar ovários e útero;

✅ Outros exames, como histeroscopia, quando necessário.

Como é o tratamento para menstruação irregular?

O tratamento depende da causa identificada. Entre as possibilidades estão:

✅ Reeducação alimentar e mudanças de estilo de vida, quando alterações de peso ou estresse são fatores.

✅ Regulação hormonal, com pílulas anticoncepcionais ou outros métodos hormonais.

✅ Tratamento de doenças associadas, como controle da tireoide ou tratamento de miomas/pólipos.

✅ Procedimentos ginecológicos, como curetagem ou histeroscopia, se necessário.

Em alguns casos, apenas o acompanhamento é indicado, especialmente se as alterações forem transitórias e não causarem riscos.

Na Clínica CLAF, nossa equipe especializada em saúde da mulher oferece acompanhamento completo, do diagnóstico ao tratamento, sempre com cuidado, acolhimento e tecnologia.

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Diabetes gestacional: quais os riscos para mãe e bebê; e como prevenir?

A gestação é um período único e especial na vida da mulher. Porém, algumas condições, como o diabetes gestacional – aumento dos níveis de açúcar no sangue durante a gravidez – exigem atenção especial para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.

Neste artigo, você vai entender claramente quais os riscos da diabetes gestacional para mãe e bebê, além de conhecer formas eficazes de prevenção e tratamento.

O que é diabetes gestacional?

Diabetes gestacional é o aumento temporário da glicose (açúcar no sangue) durante a gravidez. Isso ocorre porque os hormônios da gravidez dificultam a ação da insulina, fazendo com que o corpo precise produzir mais desse hormônio. Quando a gestante não consegue produzir insulina suficiente, ocorre o aumento da glicemia.

Se não diagnosticada e controlada corretamente, pode gerar complicações sérias, tanto para a mãe quanto para o bebê. Veja a seguir as principais:

Riscos para a mãe

✅ Pré-eclâmpsia (pressão alta e proteína na urina);

✅ Maior chance de parto cesariano;

✅ Infecções urinárias e vaginais frequentes;

✅ Risco aumentado de diabetes tipo 2 após o parto.

Riscos para o bebê

✅ Crescimento excessivo do bebê (macrossomia fetal);

✅ Queda de açúcar após nascimento (hipoglicemia neonatal);

✅ Maior risco de icterícia neonatal (pele e olhos amarelados);

✅ Problemas respiratórios, especialmente em prematuros;

✅ Maior chance de obesidade e diabetes no futuro.

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👉 Saiba mais – Diabetes: alimentos permitidos e os que devem ser evitados

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A importância do ginecologista e da endocrinologista

O acompanhamento conjunto com ginecologista e endocrinologista é fundamental no contexto do diabetes gestacional:

✅ Um(a) ginecologista acompanhará a saúde geral da mãe e do bebê durante toda a gravidez, monitorando o desenvolvimento fetal e prevenindo complicações obstétricas. 

✅ Um(a) endocrinologista vai ajudar a controlar os níveis glicêmicos, oferecendo orientação específica sobre alimentação, medicamentos e cuidados necessários para manter o equilíbrio hormonal.

Para gestantes em geral, mesmo aquelas que ainda planejam engravidar, essa abordagem integrada permite detectar precocemente o risco de diabetes gestacional e outras condições, garantindo intervenções preventivas e tratamentos eficazes desde o início.

Checklist: como manter a diabetes gestacional sob controle?

✅ Fazer pré-natal rigoroso: realizar consultas frequentes e exames solicitados pelo(a) médico(a) para identificar alterações precocemente.

✅ Seguir dieta equilibrada e orientação nutricional: uma alimentação rica em fibras e pobre em açúcar ajuda a controlar os níveis de glicose.

✅ Realizar atividade física adequada: exercícios leves a moderados, como caminhadas e hidroginástica, melhoram a sensibilidade à insulina.

✅ Monitorar regularmente a glicemia: medir o açúcar no sangue frequentemente em casa é essencial para ajustar a dieta e medicação adequadamente.

✅ Seguir medicações prescritas: usar corretamente a insulina ou medicamentos indicados pelo(a) médico(a) para manter os níveis de glicose sob controle.

✅ Realizar exames médicos regulares: ecografias gestacionais e outros exames específicos ajudam a monitorar a saúde fetal e materna, identificando possíveis complicações precocemente.

Principais dúvidas sobre diabetes gestacional

O diabetes gestacional é um quadro que gera muitas dúvidas, tanto nas gestantes quanto nas futuras mamães. Confira as principais dúvidas e as respostas de nossos(as) especialistas:

❓É possível fazer parto normal com diabetes gestacional?

Sim, com controle glicêmico adequado e acompanhamento constante por um ginecologista obstetra, é possível realizar parto normal com segurança.

❓Como é o tratamento após o nascimento do bebê?

Após o parto, geralmente a glicemia volta ao normal, mas é essencial que a mãe continue o acompanhamento para prevenir diabetes futura. O bebê deve ser monitorado para identificar possíveis casos de hipoglicemia neonatal ou icterícia.

❓Quem tem diabetes gestacional pode ter filho normal?

Sim, desde que haja diagnóstico precoce e controle rigoroso dos níveis de glicose com dieta, atividade física e monitoramento frequente da glicemia.

❓Diabetes gestacional pode causar diabetes tipo 2 após a gravidez?

Sim, há maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro, por isso é essencial o acompanhamento médico contínuo após o parto.

Na Clínica CLAF, oferecemos acompanhamento especializado com equipe multidisciplinar para gestantes com diabetes gestacional. Ginecologistas, obstetras, endocrinologistas e nutricionistas trabalham juntos para garantir uma gestação segura e saudável.

Pólipo uterino: o que é, quais os riscos e como tratar

O pólipo uterino (ou pólipo endometrial) é um problema ginecológico comum, que pode afetar mulheres em diferentes fases da vida, especialmente na fase reprodutiva e próximo à menopausa. 

Embora, na maioria dos casos, seja algo benigno, merece atenção, pois pode causar grandes desconfortos para a mulher e até riscos à saúde.

O que é um pólipo uterino?

O pólipo uterino, também chamado de pólipo endometrial, é um crescimento anormal de tecido no interior do útero, mais especificamente na mucosa que reveste o órgão, chamada de endométrio.

O problema surge devido à multiplicação desordenada das células dessa mucosa, formando uma espécie de “carocinho” que fica preso à parede do útero por uma base mais larga ou um pequeno pedículo (como se fosse um cabinho).

Na maioria dos casos, o pólipo é benigno, mas ele pode causar incômodos e, se não tratado, pode trazer alguns riscos à saúde.

👉 Veja também – Câncer de endométrio: entenda o caso da Fátima Bernardes

O que um pólipo no útero pode causar?

Embora nem todas as mulheres com pólipo uterino apresentem sintomas, algumas podem apresentar:

✅ Sangramento uterino anormal, como sangramento fora do período menstrual ou após relações sexuais;

✅ Aumento do fluxo menstrual (menstruação mais intensa e prolongada);

✅ Sangramento na menopausa, que é sempre sinal de alerta;

Problemas de fertilidade, especialmente se o pólipo estiver localizado em uma posição que atrapalhe a implantação do embrião;

✅ Cólicas ou desconforto pélvico leve, em alguns casos.

O pólipo uterino pode virar câncer?

Na maioria dos casos, o pólipo uterino é benigno e não se transforma em câncer. No entanto, especialmente em mulheres na menopausa ou com outros fatores de risco, existe uma pequena possibilidade de que ele apresente alterações pré-cancerígenas ou, mais raramente, já contenha células malignas.

Por isso, é fundamental o acompanhamento ginecológico e, quando indicado, a retirada e análise do pólipo (exame anatomopatológico) para afastar qualquer risco.

O que acontece se não retirar o pólipo uterino?

Se não tratados, pólipos uterinos podem causar:

✅ Sangramentos persistentes, que podem levar a anemia;

✅ Desconforto constante e piora na qualidade de vida;

✅ Dificuldade para engravidar, especialmente quando associado a outros fatores;

✅ Aumento de tamanho, podendo causar mais sintomas;

✅ Pequeno risco de evolução para lesões pré-malignas, especialmente na menopausa.

Como eliminar pólipos no útero?

Na maioria das vezes, o pólipo uterino não desaparece sozinho. O tratamento padrão é a retirada cirúrgica, geralmente realizada por um procedimento chamado histeroscopia cirúrgica.

Em alguns casos específicos, se o pólipo for muito pequeno e assintomático, o(a) ginecologista pode optar apenas por observar com acompanhamento regular. Porém, essa não costuma ser a conduta mais comum.

Como é feita a retirada de pólipos no útero?

O procedimento mais utilizado é a histeroscopia cirúrgica, que tem as seguintes características:

✅ É minimamente invasiva (não exige cortes externos);

✅ Feita com um aparelho chamado histeroscópio, que é inserido pela vagina até o interior do útero;

✅ Permite visualizar diretamente o pólipo e removê-lo com precisão;

✅ Geralmente, é realizado com sedação leve ou anestesia, de forma ambulatorial (não exige internação na maioria dos casos);

✅ A recuperação costuma ser rápida, com retorno às atividades em poucos dias;

✅ O pólipo retirado é enviado para biópsia, para confirmar sua natureza benigna.

A retirada de pólipo dói?

O procedimento é feito sob sedação ou anestesia, então não há dor durante a retirada. No pós-operatório, algumas mulheres podem relatar leve desconforto, cólica leve ou pequeno sangramento vaginal por alguns dias, que considerados sintomas normais e passageiros.

Como prevenir pólipos uterinos?

Não há uma forma específica de prevenir totalmente o surgimento dos pólipos, mas é possível reduzir riscos com:

Acompanhamento ginecológico regular, especialmente se há histórico de pólipos ou sangramento anormal;

✅ Controle de fatores hormonais, já que desequilíbrios de estrogênio estão associados ao desenvolvimento de pólipos;

✅ Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e controle do peso corporal.

A importância do(a) ginecologista no acompanhamento dos pólipos uterinos

Ginecologistas são responsáveis por todo o processo de:

✅ Diagnosticar pólipos, geralmente por meio de ultrassom transvaginal, histerossonografia ou histeroscopia diagnóstica;

✅ Avaliar a necessidade de remoção, considerando tamanho, sintomas, idade e histórico da paciente;

✅ Realizar o procedimento de retirada quando indicado;

✅ Monitorar a saúde do útero após o tratamento e orientar a paciente sobre prevenção e controle de recidivas.

O acompanhamento é fundamental, não apenas para tratar o pólipo, mas também para garantir a saúde do útero como um todo e prevenir possíveis complicações futuras.

Na Clínica CLAF, você encontra acompanhamento especializado, com profissionais que atuam com empatia, cuidado e segurança em cada etapa, do diagnóstico ao tratamento.

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Redução do estrogênio na menopausa: entenda os riscos e como se cuidar

A menopausa é uma fase natural na vida de toda mulher, mas muitas não sabem exatamente o que acontece no corpo durante esse período. Uma das mudanças mais importantes é a redução na produção do estrogênio, um hormônio essencial para o funcionamento do organismo feminino.

Neste artigo, explicamos de forma clara quais são os efeitos da baixa de estrogênio na menopausa, quais riscos essa mudança traz para a saúde e por que o acompanhamento com ginecologista e endocrinologista é tão importante.

O que é o estrogênio e qual sua função no corpo da mulher?

O estrogênio é um hormônio feminino produzido principalmente pelos ovários. Ele está envolvido em diversas funções do corpo, como:

✅ Regulação do ciclo menstrual;

✅ Manutenção da densidade dos ossos;

✅ Controle do colesterol;

✅ Lubrificação vaginal;

✅ Distribuição de gordura corporal;

✅ Regulação do humor e da memória;

✅ Proteção do sistema cardiovascular.

Durante a fase reprodutiva da mulher, o estrogênio é produzido de forma regular. Porém, a partir do climatério e especialmente com a chegada da menopausa, os níveis caem de forma significativa.

👉 Veja também: Quanto tempo dura o climatério e a menopausa?

O que acontece no corpo com a queda do estrogênio?

A baixa produção de estrogênio provoca uma série de alterações físicas, emocionais e metabólicas. Entre os sintomas mais comuns, estão:

✅ Ondas de calor (fogachos) e suores noturnos;

Ressecamento vaginal e dor durante o sexo;

✅ Redução da libido;

✅ Alterações no sono (insônia ou sono fragmentado);

✅ Queda de cabelo e ressecamento da pele;

✅ Ganho de peso e acúmulo de gordura abdominal;

✅ Mudanças de humor, irritabilidade ou tristeza;

✅ Dificuldade de concentração e falhas de memória.

Essas mudanças não afetam apenas o bem-estar, mas também podem aumentar o risco de problemas de saúde mais graves, se não houver acompanhamento adequado.

Quais são os principais riscos da redução do estrogênio na menopausa?

A diminuição do estrogênio na menopausa não é apenas um desconforto passageiro; ela pode representar riscos reais para a saúde da mulher. Veja os principais:

1. Osteoporose e maior risco de fraturas

O estrogênio ajuda a manter os ossos fortes. Com sua queda, ocorre perda de massa óssea, deixando os ossos mais frágeis. Isso aumenta o risco de fraturas, especialmente em quadril, punhos e coluna.

2. Doenças cardiovasculares

Antes da menopausa, o estrogênio ajuda a manter o colesterol “ruim” (LDL) mais baixo e o “bom” (HDL) mais alto. Com sua redução, aumenta o risco de hipertensão, infarto e AVC.

3. Secura e atrofia vaginal

A mucosa vaginal fica mais fina e seca, o que pode causar dor durante as relações sexuais, coceiras e maior chance de infecções urinárias.

4. Ganho de peso e alterações no metabolismo

A queda do estrogênio pode influenciar o acúmulo de gordura abdominal, a resistência à insulina e a dificuldade para perder peso, mesmo com dieta equilibrada.

5. Alterações cognitivas e emocionais

Muitas mulheres relatam dificuldade de concentração, esquecimentos e sensação de ansiedade ou tristeza constante, associados à queda hormonal.

Toda mulher precisa fazer reposição hormonal?

Não. A terapia de reposição hormonal (TRH) é uma opção segura para muitas mulheres, mas não é indicada em todos os casos. Ela pode ser recomendada para aliviar sintomas intensos da menopausa e prevenir osteoporose, desde que avaliada individualmente por um profissional.

Existem também alternativas à reposição hormonal, como:

✅ Fitoterápicos (medicamentos naturais);

✅ Terapias não hormonais;

✅ Mudanças no estilo de vida;

✅ Exercícios físicos regulares;

✅ Suplementação nutricional, se indicada.

O mais importante é avaliar cada caso com um ginecologista e/ou endocrinologista, que indicará o melhor caminho com base no histórico da paciente.

👉 Saiba mais – Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Quando é hora de buscar ajuda médica?

Caso você esteja percebendo os sinais citados acima, como fogachos intensos e frequentes, dificuldade para dormir e cansaço constante, dor ou desconforto durante o sexo e mudanças repentinas de humor e memória, o cuidado precoce é a melhor forma de garantir bem-estar e prevenir complicações.

Na Clínica CLAF, oferecemos acompanhamento especializado em saúde feminina, com ginecologistas e endocrinologistas preparados para orientar cada paciente de forma acolhedora e personalizada.

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HPV e câncer de colo do útero: qual é a relação, como prevenir e quando procurar ajuda?

O HPV (Papilomavírus humano) é um vírus extremamente comum e uma das principais causas do câncer do colo do útero, doença que ainda preocupa muitas mulheres no Brasil e no mundo. 

Descubra a seguir a relação entre o HPV e o câncer do colo do útero, como ocorre a transmissão, o tempo que pode levar para o HPV evoluir para câncer e, principalmente, como prevenir e tratar essa condição.

O que é o HPV e como ocorre a transmissão?

O HPV é uma família de vírus com mais de 150 tipos diferentes. Esses vírus podem afetar tanto mulheres quanto homens e são responsáveis por diversas condições, desde verrugas comuns até cânceres mais graves, especialmente o câncer do colo do útero.

A transmissão do HPV ocorre principalmente por meio do contato sexual, incluindo relações sexuais com ou sem penetração. 

É importante destacar que o contágio pode ocorrer através do contato direto com a pele ou mucosas infectadas, mesmo que não haja sintomas aparentes. Além disso, o vírus pode ser transmitido durante relações orais e anais, ampliando ainda mais a necessidade de prevenção e proteção em todos os tipos de contato sexual.

Quem transmite o HPV?

Tanto homens quanto mulheres podem transmitir e contrair o vírus HPV. Homens frequentemente são portadores assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais visíveis da infecção, mas podem transmiti-la para suas parceiras. Por isso, é essencial que ambos estejam atentos à prevenção, realizem exames regulares e procurem atendimento médico em caso de dúvidas ou suspeita.

👉 Saiba mais – HPV: sintomas, tratamentos e como prevenir?

Qual a relação entre HPV e câncer do colo do útero?

Nem todo tipo de HPV provoca câncer. Porém, certos tipos, chamados de “alto risco”, têm maior probabilidade de causar alterações nas células do colo uterino que, com o tempo, podem evoluir para câncer.

O câncer de colo do útero ocorre quando o HPV persiste por muito tempo sem tratamento adequado, causando alterações contínuas nas células cervicais, inicialmente chamadas de lesões pré-cancerígenas (displasias cervicais).

Quanto tempo leva para o HPV virar câncer?

Como dito acima, nem toda lesão por HPV vai se tornar câncer e, mesmo naquelas que se tornam, esse tempo é variável. Geralmente, do momento da infecção pelo HPV até o desenvolvimento do câncer de colo do útero, podem se passar entre 10 e 20 anos. 

No entanto, em alguns casos, especialmente quando há fatores adicionais, como imunidade baixa, tabagismo ou coinfecção com outros vírus, esse período pode ser menor.

Por isso, é tão importante o exame preventivo anual, conhecido como Papanicolau, que detecta precocemente alterações celulares antes que evoluam para câncer.

👉 Saiba mais – Exames ginecológicos: quais são e para que servem?

Quais os principais sintomas do HPV e do câncer de colo do útero?

Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV não causa sintomas iniciais claros. Porém, quando há progressão para alterações mais graves, podem surgir:

✅ Verrugas genitais;

✅ Pequenos caroços na região genital ou anal;

✅ Desconforto local ou coceira na região genital.

Já no caso do câncer de colo do útero, os sintomas mais comuns podem ser:

✅ Sangramento vaginal fora do período menstrual;

✅ Sangramento após relações sexuais;

✅ Dor durante relações sexuais;

✅ Corrimento vaginal com odor desagradável ou aspecto diferente;

✅ Dor pélvica constante;

✅ Em casos avançados, perda de peso e fadiga excessiva.

Como prevenir o HPV e o câncer de colo do útero?

A boa notícia é que tanto o HPV quanto o câncer do colo do útero podem ser prevenidos com medidas simples, que são:

1. Vacina contra HPV

Indicada para meninas e meninos entre 9 e 14 anos pelo SUS, também pode ser tomada por adultos de até 45 anos na rede particular. A vacina protege contra os tipos mais perigosos do HPV.

2. Exame preventivo (Papanicolau)

Esse exame permite detectar precocemente alterações causadas pelo HPV. Recomenda-se que toda mulher faça o preventivo anualmente, especialmente entre 25 e 64 anos.

3. Uso de preservativo

Embora não ofereça proteção total contra o HPV (porque a transmissão também ocorre pelo contato pele a pele), o preservativo diminui significativamente o risco.

A importância do exame de colposcopia na prevenção do câncer de colo de útero?

A colposcopia é um exame ginecológico que permite observar detalhadamente o colo do útero, identificando possíveis lesões causadas pelo HPV que possam evoluir para câncer.

Realizado com um aparelho especial chamado colposcópio, o exame amplia significativamente a imagem, ajudando o médico a detectar precocemente alterações suspeitas e realizar biópsias, caso necessário.

Dessa forma, a colposcopia complementa o exame preventivo (Papanicolau), permitindo uma avaliação mais precisa das células alteradas. Ao detectar e tratar precocemente essas alterações, é possível evitar que evoluam para o câncer do colo do útero, reforçando sua importância na estratégia de prevenção da doença.

👉 Saiba mais – Colposcopia: o que é, para que serve e quando fazer

Mitos e verdades sobre o HPV

Para ajudar você a entender melhor essa questão, listamos alguns mitos comuns:

“Quem tem HPV sempre desenvolve câncer”
A maioria das pessoas infectadas pelo HPV não desenvolve câncer; o vírus costuma ser eliminado pelo organismo espontaneamente.

✅ “Apenas mulheres precisam se preocupar com o HPV”
Homens também devem se prevenir e estar atentos ao HPV, pois são transmissores e também podem desenvolver cânceres associados ao vírus.

✅ “HPV é raro”.
É muito comum; estima-se que cerca de 80% da população sexualmente ativa terá contato com o vírus em algum momento da vida.

Prevenir é a forma mais eficaz de cuidar da sua saúde. Exames periódicos, vacina contra HPV e acompanhamento com ginecologista são passos essenciais para evitar o câncer de colo do útero.

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FRAXX ou laser íntimo: entenda as diferenças e qual é mais indicado para você

Os avanços da tecnologia têm trazido soluções cada vez mais eficazes e confortáveis para o cuidado com a saúde íntima feminina. Entre as opções mais comentadas estão o FRAXX íntimo e o laser íntimo, dois tratamentos que atuam no rejuvenescimento e bem-estar vaginal. 

Mas, afinal, qual é a diferença entre eles? E qual é mais indicado para o seu caso?

O que é o FRAXX íntimo?

O FRAXX é um equipamento que usa radiofrequência fracionada para tratar a região íntima. Ele promove o aquecimento controlado dos tecidos, estimulando a produção de colágeno e melhorando a elasticidade, a lubrificação natural e a estrutura da mucosa vaginal.

Ao contrário de alguns tipos de laser, o FRAXX não é um tratamento ablativo (ou seja, não “queima” a pele), o que proporciona maior conforto, menor tempo de recuperação e reduz o risco de efeitos colaterais.

O FRAXX é um laser?

Não. Embora os dois tratamentos sejam feitos com aparelhos semelhantes e tenham finalidades parecidas, o FRAXX não é um laser; é um tipo de radiofrequência. 

Enquanto o laser emite uma luz intensa e precisa, que pode causar pequenas lesões para estimular a regeneração, o FRAXX aquece o tecido por meio de ondas eletromagnéticas, sem causar dano visível à superfície.

Em resumo:

✅ Laser íntimo = tecnologia à base de luz;

✅ FRAXX íntimo = tecnologia à base de radiofrequência.

Para que servem o FRAXX e o laser íntimo?

Ambos os tratamentos são indicados para cuidar da saúde íntima da mulher, com foco em sintomas comuns que surgem com o passar do tempo ou em momentos específicos, como pós-parto ou menopausa. Veja abaixo os principais benefícios e indicações detalhadas:

✅ Melhora da lubrificação vaginal: o FRAXX e o laser estimulam a produção de colágeno e melhoram a vascularização local, favorecendo a lubrificação natural da vagina e reduzindo o desconforto que o ressecamento vaginal provoca durante as relações sexuais.

✅ Aumento da elasticidade da mucosa: com o estímulo ao colágeno, a parede vaginal recupera parte da sua firmeza e tonicidade, o que pode contribuir para maior conforto, autoestima e prazer nas relações.

✅ Auxílio no tratamento da incontinência urinária leve: o fortalecimento dos tecidos ao redor da uretra pode ajudar na contenção da urina, sendo um apoio importante no tratamento da incontinência urinária leve, especialmente em mulheres após gestações.

✅ Melhora da sensibilidade e da resposta sexual: ao revitalizar os tecidos vaginais, os tratamentos promovem maior irrigação sanguínea e aumento da sensibilidade, contribuindo para o prazer sexual.

✅ Tratamento da flacidez e do desconforto íntimo: tanto o FRAXX quanto o laser íntimo são indicados para mulheres que sentem frouxidão vaginal ou sensação de amplitude excessiva após o parto ou com o passar dos anos, melhorando o tônus da região.

Quais as diferenças entre FRAXX e laser íntimo?

FRAXX íntimoLaser íntimo
Tipo de energiaOndas eletromagnéticasLuz concentrada
Ação sobre os tecidosAquecimento profundo e difusoMicrolesões térmicas controladas
ConfortoMais confortávelPode causar leve ardência
Tempo de recuperaçãoPraticamente nenhumPode exigir 1-2 dias
IndicaçõesRessecamento, flacidez, desconforto, incontinência leveAtrofia vaginal, laxidez, rejuvenescimento
Risco de efeitos adversosMuito baixoUm pouco maior, em especial em peles sensíveis
Sessões necessáriasMédia de 3 a 4Média de 2 a 3

Quanto tempo dura o efeito do FRAXX íntimo?

Os resultados do FRAXX costumam aparecer após a segunda sessão, com melhora progressiva da lubrificação, elasticidade e conforto íntimo. O efeito pode durar de 12 a 18 meses, variando conforme idade, hábitos de vida e histórico hormonal da paciente.

Sessões de manutenção são indicadas a cada 12 meses, conforme orientação médica.

FRAXX substitui o laser íntimo?

Em muitos casos, sim. O FRAXX tem se mostrado uma excelente alternativa ao laser, especialmente para pacientes com pele sensível, histórico de infecções frequentes ou que buscam um tratamento menos invasivo.

Além disso, a radiofrequência é segura para praticamente todas as tonalidades de pele e não causa pigmentações, o que pode acontecer com alguns lasers.

O tratamento é seguro?

Sim, tanto o laser íntimo quanto o FRAXX são considerados seguros e bem tolerados, desde que realizados por profissionais habilitados e em ambiente adequado. Na CLAF, seguimos protocolos rígidos de segurança e oferecemos total privacidade e acolhimento às pacientes.

Como é feita a aplicação do FRAXX?

O procedimento é feito no consultório, em ambiente reservado. Não é necessário anestesia ou preparo prévio, e a paciente pode retornar às suas atividades no mesmo dia. 

A aplicação dura entre 20 e 30 minutos, e o número de sessões varia conforme o caso, mas geralmente são recomendadas de 3 a 4 sessões com intervalos mensais.

O que é melhor para a saúde íntima: FRAXX ou laser?

Não existe uma resposta única. O ideal é entender que o melhor tratamento é aquele que atende às necessidades do seu corpo no momento atual

Enquanto o laser pode ser mais eficaz em casos de atrofia intensa, o FRAXX tende a ser preferido por quem busca um tratamento mais confortável, com menos risco de irritação ou desconforto.

Na Clínica CLAF, a escolha do método é feita com base em uma avaliação ginecológica individualizada, considerando os sintomas, o histórico da paciente e os resultados desejados. Oferecemos esse tratamento com o acompanhamento de ginecologistas experientes, sempre com foco no acolhimento e no cuidado integral com a mulher.

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Problemas de fertilidade: conheça as principais causas e quando procurar ajuda

A dificuldade para engravidar é uma realidade que afeta muitos casais, e entender os possíveis problemas de fertilidade é o primeiro passo para buscar o cuidado certo. 

Embora seja um assunto delicado, é importante falar sobre ele com clareza, sem tabus.

O que é considerado um problema de fertilidade?

É comum que demore alguns meses até que uma gravidez aconteça naturalmente. No entanto, quando um casal tem relações sexuais frequentes, sem métodos contraceptivos, por mais de 12 meses (ou 6 meses, no caso de mulheres acima dos 35 anos), sem sucesso, pode haver um problema de fertilidade.

A infertilidade pode ter origem feminina, masculina, ou ser combinada, que é quando ambos apresentam fatores que dificultam a concepção. Também há casos de infertilidade sem causa aparente, que exigem investigação mais detalhada.

Principais causas de infertilidade feminina

A saúde reprodutiva da mulher envolve ciclos hormonais, ovulação, funcionamento das trompas e condições do útero. Quando algum desses elementos não está em equilíbrio, a fertilidade pode ser afetada. As causas mais comuns incluem:

1. Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

A SOP é uma das causas mais comuns de infertilidade feminina. Trata-se de uma alteração hormonal que dificulta a ovulação, ou seja, a liberação do óvulo. Além dos ciclos menstruais irregulares, a SOP pode estar associada ao aumento de pelos, acne e resistência à insulina. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e do desejo de engravidar, podendo envolver desde mudanças no estilo de vida até uso de medicações específicas.

👉 Saiba mais – Ovário policístico: o que é, sintomas e tratamentos

2. Endometriose

Na endometriose, o tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, afetando ovários, trompas e outros órgãos. Esse crescimento pode causar dor, inflamações crônicas e aderências, que dificultam a fecundação e a implantação do embrião. Muitas vezes silenciosa, a endometriose requer diagnóstico preciso, normalmente por meio de exames de imagem, e pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia, dependendo do quadro.

👉 Saiba mais – Quem tem endometriose pode engravidar?

3. Problemas nas trompas

As trompas são responsáveis por conduzir o óvulo até o útero. Quando estão obstruídas – por infecções, cirurgias anteriores ou endometriose –, impedem o encontro com o espermatozoide. Esse tipo de problema costuma ser identificado por exames como a histerossalpingografia. Em alguns casos, o tratamento pode ser cirúrgico, mas a fertilização in vitro também pode ser indicada.

4. Alterações na ovulação

Além da SOP, há outros fatores que podem afetar a ovulação: estresse, disfunções da tireoide, excesso de exercício físico, obesidade, distúrbios alimentares e até a proximidade da menopausa. Quando a ovulação não ocorre regularmente, a fecundação se torna mais difícil. Um dos sinais é a menstruação muito irregular ou ausente.

5. Miomas e pólipos uterinos

Miomas são tumores benignos que crescem na musculatura do útero. Já os pólipos são formações na mucosa uterina. Dependendo do tamanho e da localização, ambos podem atrapalhar a implantação do embrião ou provocar abortos espontâneos. Podem ser assintomáticos ou causar sangramentos e cólicas. A avaliação ginecológica e os exames de imagem definem a necessidade de tratamento.

6. Idade

A idade é um dos fatores mais relevantes para a fertilidade feminina. A partir dos 35 anos, a quantidade e a qualidade dos óvulos começam a diminuir, o que reduz as chances de gravidez e aumenta o risco de alterações genéticas no embrião. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental para mulheres que desejam engravidar após essa faixa etária.

Principais causas de infertilidade masculina

Embora muitas vezes menos discutida, a infertilidade masculina é responsável por cerca de 30% dos casos. As causas mais frequentes incluem:

Alterações no sêmen: Baixa contagem de espermatozoides, má motilidade (movimento) ou alterações morfológicas são fatores que comprometem a fecundação.

Varicocele: É a dilatação das veias nos testículos, que pode elevar a temperatura na região e afetar a produção de espermatozoides.

Infecções: Doenças como clamídia ou gonorreia, quando não tratadas adequadamente, podem afetar os ductos por onde passam os espermatozoides.

Uso de anabolizantes ou drogas: Substâncias como esteroides podem reduzir ou interromper a produção de espermatozoides.

Exposição a calor ou substâncias tóxicas: Exposição constante a calor intenso (como em banhos muito quentes e uso frequente de saunas) ou produtos químicos também pode prejudicar a fertilidade.

Fatores que interferem na fertilidade do casal

Além de causas clínicas, hábitos e condições emocionais também influenciam a capacidade de engravidar. Veja os principais fatores:

Estresse crônico 

O estresse constante afeta o eixo hormonal, podendo prejudicar a ovulação e a qualidade dos espermatozoides. Além disso, pode interferir na libido e no bem-estar do casal, dificultando o processo natural de tentativa de gravidez.

Alimentação desequilibrada

Dietas pobres em nutrientes ou ricas em alimentos ultraprocessados impactam negativamente a produção hormonal, o funcionamento do metabolismo e a qualidade dos gametas (óvulos e espermatozoides).

Sedentarismo ou excesso de exercícios intensos 

A falta de atividade física contribui para o desequilíbrio metabólico e ganho de peso, enquanto o excesso de treinos pode causar alterações hormonais e comprometer a fertilidade, especialmente em mulheres com baixo percentual de gordura corporal.

👉 Saiba mais – Como saber se estou acima do peso?

Tabagismo e álcool 

Fumar ou consumir bebidas alcoólicas em excesso está diretamente ligado à redução da fertilidade. No homem, reduz a qualidade e quantidade dos espermatozoides; na mulher, pode antecipar a menopausa e afetar a implantação do embrião.

Excesso ou baixo peso 

O índice de massa corporal (IMC) muito alto ou muito baixo altera a produção de hormônios sexuais, o que pode impedir a ovulação ou diminuir a espermatogênese. Manter um peso corporal saudável é um dos pilares para preservar a fertilidade.

Quando procurar ajuda médica?

Se você ou seu parceiro estão tentando engravidar há um ano (ou seis meses, se a mulher tiver mais de 35 anos) sem sucesso, é hora de procurar avaliação médica. Mas há situações em que a ajuda pode ser buscada antes desse prazo:

✅ Histórico de endometriose, miomas, SOP ou doenças genéticas;

✅ Ciclos menstruais muito irregulares ou ausência de menstruação;

✅ Dor intensa durante a menstruação ou relações sexuais;

✅ Histórico de infecções ginecológicas ou urológicas;

✅ Interrupção do uso de anticoncepcional sem retorno da menstruação;

✅ Diagnóstico anterior de varicocele ou baixa contagem de espermatozoides.

A CLAF pode te ajudar

Na Clínica CLAF, oferecemos um cuidado integral e acolhedor para quem está enfrentando problemas de fertilidade. Nossas especialidades em ginecologia, endocrinologia, nutrologia, mastologia e cardiologia atuam em conjunto para investigar e tratar as causas com atenção personalizada.

Cada mulher (e cada casal) tem uma história. E nós estamos aqui para ouvir, investigar e cuidar com responsabilidade e afeto.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo e venha se cuidar conosco.

Colposcopia: o que é, para que serve e quando fazer o exame

A colposcopia é um exame ginecológico simples, mas muito importante para a saúde feminina. Ele permite observar o colo do útero, a vagina e a vulva com mais detalhes, ajudando a identificar alterações que podem passar despercebidas no exame preventivo (Papanicolau).

Neste artigo, você vai entender o que é colposcopia, quando ela é indicada, o que o exame pode detectar e qual a diferença entre colposcopia e o preventivo. Também vamos responder as principais dúvidas sobre o assunto.

O que é a colposcopia?

A colposcopia é um exame feito no consultório médico, com o uso de um aparelho chamado colposcópio, que amplia a imagem da região genital em até 40 vezes. Isso permite que  ginecologistas vejam com mais precisão qualquer alteração nos tecidos do colo do útero, da vagina e da vulva.

Durante o exame, pode ser usado também um líquido (como o ácido acético ou o lugol), que ajuda a destacar áreas que precisam ser analisadas com mais atenção.

Para que serve a colposcopia?

O exame de colposcopia serve principalmente para investigar alterações detectadas no preventivo (Papanicolau). Ele permite confirmar se há lesões causadas por HPV, por exemplo, e avaliar a gravidade dessas lesões.

Além disso, a colposcopia pode servir para:

✅ Detectar lesões pré-cancerígenas ou câncer no colo do útero;

✅ Avaliar verrugas genitais ou lesões suspeitas na vulva e na vagina;

✅ Guiar a coleta de biópsia de áreas alteradas, se necessário;

✅ Acompanhar casos de HPV e verificar se houve regressão ou avanço das lesões.

Quando a colposcopia é indicada?

As indicações mais comuns são:

✅ Alterações encontradas no exame preventivo, como presença de células anormais, inflamações ou sinais de infecção por HPV;

✅ Suspeita de infecção por HPV, especialmente quando há sinais clínicos ou laboratoriais de presença do vírus, como verrugas genitais, alterações detectadas no exame preventivo ou resultado positivo para HPV de alto risco;

✅ Presença de feridas visíveis ou sangramentos fora do período menstrual, especialmente quando ocorrem após relações sexuais, durante a menopausa ou de forma repetida sem causa aparente;

✅ História de câncer ginecológico na família, especialmente casos de câncer do colo do útero, ou do endométrio em parentes de primeiro grau, o que pode aumentar a atenção para exames de rastreio e investigação precoce;

✅ Avaliação de sintomas persistentes, como dor na região pélvica ou vaginal, coceira que não melhora com o tempo e corrimento com odor forte ou coloração incomum, que podem indicar infecções, inflamações ou outras alterações ginecológicas que merecem investigação mais aprofundada.

Importante: o exame não substitui o preventivo, mas pode complementá-lo quando há suspeitas que precisam ser investigadas com mais cuidado.

O que a colposcopia pode detectar?

A colposcopia pode identificar:

✅ Lesões causadas pelo HPV;

✅ Alterações pré-cancerígenas, chamadas NIC (neoplasia intraepitelial cervical);

✅ Câncer do colo do útero, da vagina ou da vulva;

✅ Inflamações, infecções e atrofias;

✅ Lesões benignas, como pólipos.

Se o(a) ginecologista encontrar alguma área suspeita, é possível fazer uma biópsia durante o exame. O material é, então, enviado para análise laboratorial.

Como é feito o exame de colposcopia?

Como dito acima, o exame de colposcopia é parte da avaliação ginecológica da mulher, especialmente quando o exame preventivo indicou algum sinal que indica uma melhor investigação.

Trata-se de um procedimento simples e rápido, que funciona da seguinte forma:

✅ Você será posicionada como em um exame ginecológico comum, com as pernas apoiadas.

✅ O(a) ginecologista usará um espéculo (instrumento que ajuda a afastar as paredes vaginais) para visualizar o colo do útero.

✅ O colposcópio é uma espécie de microscópio, que não tem contato com você, servindo apenas para ampliar a imagem da região.

✅ Será aplicado algum líquido específico, para destacar áreas alteradas.

✅ Se houver necessidade, será feita uma biópsia — mas esse procedimento é rápido e geralmente bem tolerado.

O exame dura em média 10 a 20 minutos e não costuma causar dor, apenas um leve desconforto.

Cuidados antes e depois do exame

Antes do exame, recomenda-se:

✅ Não ter relações sexuais por pelo menos 48 horas;

✅ Não usar duchas, medicamentos vaginais ou cremes;

✅ Evitar marcar o exame durante a menstruação.

Depois da colposcopia, se não houver biópsia, você pode retomar a rotina normalmente. Se houver coleta de material, o(a) ginecologista pode orientar cuidados específicos, como evitar relações sexuais por alguns dias.

Principais dúvidas sobre a colposcopia

Algumas perguntas surgem com frequência quando se fala em colposcopia. Veja abaixo respostas diretas para as dúvidas mais comuns:

👉 O resultado da colposcopia sai na hora?

Depende. O exame visual em si é feito na hora e o(a) médico(a) pode dar uma impressão inicial logo após a avaliação. Mas, se for feita uma biópsia, o resultado final depende do laboratório e pode levar alguns dias para ficar pronto. De qualquer forma, é o retorno com o(a) ginecologista que vai indicar o melhor caminho a seguir após o exame.

👉 Qual o melhor exame para ver o útero?

A colposcopia é excelente para analisar a parte externa do colo do útero. Já para ver o interior do útero e outras estruturas da pelve, o melhor exame costuma ser a ultrassonografia transvaginal.

Por isso, os dois exames são complementares: enquanto um observa a superfície, o outro visualiza o útero por dentro. O(a) médico(a) indicará o mais adequado de acordo com o seu caso.

👉 A colposcopia é o mesmo que o preventivo?

Não. O preventivo (Papanicolau) é um exame de rastreio, que colhe células do colo do útero para análise em laboratório. Já a colposcopia permite a visualização direta da região, como se fosse uma “lente de aumento”.

👉 Fazer colposcopia significa que tenho suspeita de câncer?

Não. O exame é solicitado para investigar alterações e evitar que uma doença se desenvolva, como feridas, sangramentos e verrugas; não necessariamente câncer. Na maioria das vezes, o resultado é benigno ou mostra alterações leves.

👉 Posso fazer colposcopia menstruada? 

Em alguns casos, sim. O ideal é consultar a clínica para saber se o exame pode ser mantido ou precisa ser remarcado.

👉 Tenho DIU. Posso fazer o exame? 

Sim. Ter DIU não impede a realização da colposcopia, mas informe o profissional antes do início do exame.

👉 Estou grávida. A colposcopia pode ser feita? 

Pode, mas depende do caso. É fundamental avisar a clínica com antecedência para que o(a) médico(a) avalie se o exame deve ser feito ou adiado.

👉 Quando posso retomar as relações sexuais? 

Se não houver biópsia, geralmente não há restrições. Com biópsia, pode ser preciso esperar alguns dias. O ideal é seguir as orientações do(a) médico(a).

👉 Fui encaminhada para colposcopia. Devo continuar fazendo o preventivo? 

Não. Durante o acompanhamento na colposcopia, os exames serão feitos com o(a) especialista. O retorno ao preventivo de rotina será indicado quando apropriado.

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Se você recebeu indicação para fazer esse exame, não adie. É uma forma segura, rápida e eficaz de cuidar de você. Na Clínica CLAF, você encontra todo o cuidado e a atenção que precisa para cuidar da sua saúde íntima. Se você está em Brasília ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Dia da Luta contra a Endometriose: o que é, sintomas e como tratar

No dia 7 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, uma data importante para dar visibilidade a uma condição que afeta milhões de mulheres no mundo, mas que ainda é cercada de desconhecimento, estigmas e demora no diagnóstico.

A endometriose é mais do que “uma cólica forte”. É uma doença inflamatória crônica, que pode comprometer a qualidade de vida, causar dor intensa e até dificultar a gestação. 

O que é endometriose?

A endometriose acontece quando o tecido que normalmente reveste o útero por dentro (o endométrio) cresce fora dele – em locais como ovários, trompas, bexiga ou intestino. 

A cada ciclo menstrual, esse tecido fora do lugar também responde aos hormônios, provocando inflamações, dor e, em alguns casos, aderências ou sangramentos internos.

Embora seja uma doença benigna, a endometriose pode se tornar incapacitante, afetando não apenas a saúde física, mas também a emocional, sexual e reprodutiva da mulher.

Quais os principais sintomas da endometriose?

Nem todas as mulheres com endometriose sentem os mesmos sintomas. Algumas, inclusive, podem ser assintomáticas. Mas os sinais mais comuns incluem:

✅ Cólica menstrual muito forte, que piora com o tempo;

✅ Dor durante a relação sexual, especialmente em determinadas posições;

✅ Dor ao urinar ou evacuar, principalmente durante a menstruação;

✅ Sangramento intenso ou irregular;

✅ Inchaço abdominal e desconforto pélvico constante;

✅ Dificuldade para engravidar.

Esses sintomas não devem ser normalizados. Sentir dor não é normal, e buscar ajuda médica é essencial para evitar a progressão da doença.

Por que a endometriose é difícil de diagnosticar?

Um dos maiores desafios em relação à endometriose é o tempo médio até o diagnóstico: em muitos casos, a mulher passa anos procurando respostas, consultando diferentes profissionais até receber uma confirmação.

Isso acontece por três motivos principais:

✅ Banalização da dor: é comum que a dor menstrual intensa seja encarada como algo normal ou inevitável, especialmente entre adolescentes e mulheres jovens. Frases como “menstruação dói mesmo” acabam atrasando a busca por ajuda médica e perpetuam o sofrimento.

✅ Semelhança dos sintomas com outras doenças: os sinais da endometriose – como dor abdominal, constipação, diarreia, inchaço e sangramento – podem se confundir com os de outras condições, como síndrome do intestino irritável, miomas, cistos ovarianos e infecções urinárias. 

✅ Necessidade de exames específicos: a endometriose não é facilmente detectada em exames ginecológicos de rotina. Em muitos casos, são necessários exames complementares como ultrassonografia com preparo intestinal, ressonância magnética pélvica ou até videolaparoscopia. 

Como é feito o diagnóstico da endometriose?

O diagnóstico da endometriose envolve uma combinação de:

✅ Avaliação clínica detalhada dos sintomas;

✅ Exames de imagem, como ultrassonografia com preparo intestinal e ressonância magnética pélvica;

✅ Videolaparoscopia diagnóstica (em alguns casos), que é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo para visualizar e confirmar a presença das lesões.

É importante lembrar que o diagnóstico precoce ajuda a preservar a fertilidade e evita o agravamento da doença.r que o diagnóstico precoce ajuda a preservar a fertilidade e evita o agravamento da doença.

Endometriose tem cura?

Não. A endometriose não tem cura definitiva, mas tem tratamento e pode ser controlada com acompanhamento médico adequado. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e preservar a fertilidade da mulher.

As opções variam de acordo com a gravidade do quadro e os desejos da paciente (como engravidar ou não), e podem incluir:

✅ Tratamento medicamentoso: uso de anticoncepcionais, anti-inflamatórios ou medicamentos que bloqueiam a menstruação;

✅ Cirurgia laparoscópica: indicada quando há falha no tratamento clínico, presença de endometriomas (cistos) ou lesões mais severas;

✅ Acompanhamento com equipe multiprofissional, incluindo ginecologista, nutricionista e psicóloga.

Endometriose e infertilidade: qual a relação?

A endometriose é uma das causas mais frequentes de infertilidade feminina. Isso ocorre porque a inflamação e as aderências podem dificultar o funcionamento dos ovários e das trompas, além de afetar a qualidade dos óvulos e a receptividade do útero.

Mas é importante saber: endometriose não é sinônimo de infertilidade. Muitas mulheres com a doença conseguem engravidar naturalmente ou com ajuda de técnicas de reprodução assistida, especialmente quando o diagnóstico é precoce.

Mitos e verdades sobre endometriose

Apesar de ser uma condição comum, a endometriose ainda é cercada de mitos que dificultam o diagnóstico e o tratamento adequados. A seguir, esclarecemos algumas das dúvidas mais frequentes:

❌ Mito: cólica forte é normal.
Verdade: sentir dor intensa durante a menstruação não é normal e pode ser sinal de endometriose. Se a dor afeta sua rotina, procure um ginecologista.

❌ Mito: a endometriose só aparece nos ovários.
Verdade: ela pode atingir diferentes órgãos da pelve e até intestino, bexiga ou diafragma, dependendo da gravidade do quadro.

❌ Mito: gravidez cura a endometriose.
Verdade: engravidar pode aliviar os sintomas temporariamente, mas não é uma cura. A doença pode voltar após o parto ou ao fim da amamentação.

❌ Mito: histerectomia (retirada do útero) cura a endometriose.
Verdade: a endometriose pode persistir mesmo após a retirada do útero, especialmente se houver lesões fora dele. Por isso, a histerectomia não é recomendada como primeira opção de tratamento.

❌ Mito: quem tem endometriose nunca vai engravidar.
Verdade: embora possa dificultar a concepção, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar, com ou sem ajuda médica.

❌ Mito: a dor da endometriose é proporcional à gravidade da doença.
Verdade: há mulheres com lesões profundas e pouca dor, e outras com dor intensa e poucos focos visíveis. A avaliação clínica é essencial.

Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas como cólicas intensas, dor pélvica constante ou dificuldade para engravidar, não adie o cuidado. Procure um ginecologista, fale sobre seus sintomas e exija atenção.

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Hipotireoidismo causa mesmo ganho de peso?

O hipotireoidismo é uma condição que afeta a produção de hormônios pela glândula tireoide. Esses hormônios são fundamentais para o funcionamento do nosso metabolismo, ou seja, o ritmo como nosso corpo funciona. 

Quando está desregulada, a tireoide pode tornar o metabolismo mais lento, e isso pode afetar diretamente o peso. Mas será que o hipotireoidismo causa mesmo aumento de peso?

Qual a relação entre hipotireoidismo e ganho de peso?

Em pessoas com hipotireoidismo, a produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) é reduzida. Isso faz com que o metabolismo fique mais lento. Com isso, o corpo queima menos calorias, mesmo em repouso, e isso pode favorecer o acúmulo de gordura corporal e retenção de líquidos.

No entanto, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o ganho de peso causado pelo hipotireoidismo costuma ser moderado. Em geral, ocorrendo principalmente devido à retenção de líquidos e não ao aumento direto de gordura corporal. 

Ou seja, o hipotireoidismo pode dificultar o emagrecimento, mas não é, sozinho, responsável por quadros de obesidade.

Além disso, o ganho de peso é apenas um dos sintomas dessa doença. Outros sinais comuns incluem:

✅ Cansaço excessivo e falta de energia;

✅ Sensibilidade ao frio;

✅ Queda de cabelo e unhas frágeis;

✅ Pele seca e palidez;

✅ Constipação;

✅ Lentidão para pensar ou falar;

✅ Inchaço no rosto e nas pálpebras;

✅ Menstruações irregulares ou mais intensas.

A presença desses sintomas pode indicar um desequilíbrio hormonal, sendo importante buscar uma avaliação com endocrinologista.

É possível emagrecer mesmo tendo hipotireoidismo?

Não é verdade que quem tem hipotireoidismo não consegue emagrecer. Com o tratamento adequado e uma alimentação equilibrada, é perfeitamente possível perder peso mesmo com o metabolismo mais lento.

A reposição hormonal com medicamentos como a levotiroxina – feita por endocrinologista –  costuma normalizar os níveis de T3 e T4, o que ajuda a restabelecer o metabolismo. Assim, com acompanhamento nutricional e prática de atividade física, a perda de peso se torna viável.

Tanto o ganho de peso quanto o emagrecimento são fatores que dependem de cada organismo. Em geral, a maior parte do aumento de peso relacionado a problemas na tireoide vem da retenção de líquidos, não de gordura. 

Quadros mais graves, em que o hipotireoidismo está sem tratamento por muito tempo, podem levar a um aumento de peso maior. Ainda assim, esse aumento costuma ser reversível com o tratamento correto.

Como evitar o ganho de peso no hipotireoidismo?

Manter o peso sob controle com hipotireoidismo é possível, e algumas atitudes são essenciais, como:

Iniciar o tratamento assim que o problema for diagnosticado;

✅ Praticar atividades físicas regularmente, mesmo de baixa intensidade;

✅ Ter uma alimentação rica em fibras, vegetais e alimentos naturais;

✅ Evitar alimentos ultraprocessados, com muito açúcar e gordura saturada;

✅ Hidratar-se bem ao longo do dia;

✅ Manter consultas regulares com endocrinologista para ajustar o tratamento, caso necessário.

Mitos e verdades sobre tireoide e ganho de peso

A relação entre hipotireoidismo e ganho de peso costuma ser cercada por mitos que podem levar a erros no diagnóstico e no tratamento. Conheça os principais:​

❌ Mito 1: Ganho de peso tem sempre a ver com tireoide

Embora o hipotireoidismo possa contribuir para aumento de peso devido à retenção de líquidos e ao metabolismo mais lento, geralmente esse ganho é pequeno. Quando ocorre um aumento grande de peso, os motivos geralmente são alimentação inadequada, sedentarismo ou outros problemas de saúde. ​

❌ Mito 2: Dietas específicas podem curar o hipotireoidismo

Nenhuma dieta isolada é capaz de curar o hipotireoidismo. Embora uma alimentação equilibrada seja essencial para a saúde geral e possa ajudar a controlar os sintomas, o tratamento padrão precisa ser indicado por endocrinologistas, muitas vezes com reposição hormonal.

❌ Mito 3: Quem tem hipotireoidismo  deve evitar glúten

A menos que haja um diagnóstico de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, não há evidências que justifiquem a eliminação do glúten da dieta de pessoas com hipotireoidismo. Dietas restritivas sem necessidade podem, inclusive, levar a deficiências nutricionais.

❌ Mito 4: Suplementos naturais podem substituir a medicação

Suplementos e remédios naturais não devem substituir a terapia hormonal prescrita para o hipotireoidismo. A eficácia e segurança desses produtos não são garantidas, e além disso ainda podem interferir no tratamento médico. ​

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Na Clínica CLAF, contamos com profissionais experientes em endocrinologia prontos para te orientar. Se você está no Distrito Federal ou Entorno e apresenta sintomas de hipotireoidismo ou dúvidas sobre seu peso, clique no link abaixo e agende um atendimento conosco