Qual a relação entre útero retrovertido e endometriose?

Útero retrovertido é o nome dado a um dos possíveis posicionamentos que o útero pode assumir. Nele, o órgão é voltado para a parte posterior, ao contrário da posição mais usual, que é voltado para a barriga.

Trata-se de uma alteração anatômica natural, presente em cerca de 15% das mulheres, e que não traz qualquer risco à saúde feminina. 

Já a endometriose é uma doença ginecológica crônica e progressiva, caracterizada pelo crescimento do endométrio fora do útero. Ao contrário do útero retrovertido, a endometriose pode sim apresentar uma série de riscos para a saúde da mulher, até mesmo de infertilidade. 

Mas qual a relação entre útero retrovertido e endometriose? Quem tem útero retrovertido tem mais chances de desenvolver endometriose? Acompanhe o artigo e descubra! 

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Existe relação entre útero retrovertido e endometriose?

Sim, existe. 

Dependendo do estágio e da localização dos tecidos excedentes da endometriose, ela pode ser a responsável pela movimentação do útero, que poderá passar a ficar na posição retrovertida. 

No entanto, o contrário não ocorre: mulheres com útero retrovertido não são mais propensas a desenvolver endometriose. Em alguns casos, pode ser que elas experimentem cólicas um pouco mais intensas, devido ao caminho que o sangue precisa percorrer até chegar ao canal vaginal durante a menstruação, mas essas dores não são intensas como as provocadas pela endometriose. 

Útero retrovertido raramente precisa de tratamento e pode se movimentar também durante a vida da mulher, sem prejuízos à sua saúde. A endometriose, contudo, é uma doença progressiva, que pode levar a uma série de complicações, dentre elas a infertilidade e cólicas intensas (em alguns casos, incapacitantes) durante o período menstrual.

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Ginecologista em Brasília (DF)

Os sintomas mais comuns da da endometriose são: 

  • Cólicas muito intensas. 
  • Dores durante as relações sexuais. 
  • Dificuldade ou impossibilidade de engravidar.
  • Alterações intestinais durante o período menstrual: diarreia, constipação, dor à evacuação e até mesmo presença de sangue nas fezes.
  • Alterações urinárias: dor ao urinar, no período menstrual, que pode levar à suspeita de infecção urinária.
  • Exaustão e fadiga.

A endometriose é um quadro que costuma levar anos a ter ser diagnosticado. Confira neste artigo os principais sinais de alerta:

Como saber se eu tenho endometriose?

O que causa a endometriose? 

As causas para a endometriose ainda não são claras para a medicina. Dentre as principais teorias sobre esse assunto estão a quantidade de menstruações, fatores genéticos e alterações no sistema imunológico da mulher. 

Contudo, é importante ressaltar que a endometriose pode e deve ser tratada. Os tratamentos podem ser de natureza medicamentosa ou cirúrgica, e costumam ser muito efetivos para interromper a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida da mulher, que passa a sentir muito menos dor todos os meses. 

Existem possibilidades medicamentosas e até cirúrgicas para a endometriose. Neste conteúdo do nosso Blog, você confere as principais opções de tratamento: 

Como tratar a endometriose?

Útero retrovertido traz outros riscos à saúde ginecológica?

Não. Como mencionamos anteriormente, o útero retrovertido é uma condição anatômica benigna, de origem principalmente genética.

Uma mulher com útero retrovertido pode engravidar normalmente e até optar pelo parto normal, se assim preferir. Ela, inclusive, pode fazer uso do DIU como método contraceptivo. 

Quais os cuidados adicionais que as mulheres com útero retrovertido precisam ter com o uso do DIU? Saiba mais clicando no artigo abaixo: 

Útero retrovertido: quem tem pode usar DIU? 

Útero retrovertido e endometriose: cuide-se na CLAF!

Neste artigo, você pôde conhecer qual a relação entre útero retrovertido e endometriose.

O diagnóstico do útero retrovertido pode ser feito por meio de exames de imagem, como o ultrassom transvaginal. A endometriose, por outro lado, é uma condição mais difícil de se diagnosticar. Por isso, caso exista a suspeita, exames mais específicos como a ressonância magnética, a videolaparoscopia e o ultrassom vaginal com preparo intestinal podem ser recomendados. 

De toda forma, o mais importante em ambos os casos é o acompanhamento próximo com o ginecologista, para que qualquer sintoma ou alteração em sua saúde ginecológica seja diagnosticada e tratada o mais rapidamente possível. 

A Clínica CLAF é um espaço especializado nos cuidados com a saúde das mulheres. Contamos com um time de profissionais altamente capacitados, com ginecologistas, obstetras, mastologistas, endocrinologistas e angiologistas prontos para te atender!

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Endometriose: Entenda os sintomas e como é feito o diagnóstico

Você sofre com cólicas muito intensas? Se sua resposta for “sim”, você pode estar sofrendo com endometriose. Essa doença ginecológica se caracteriza pelo crescimento do endométrio (tecido de revestimento do útero) fora da região uterina.

É uma condição mais comum do que se imagina, atingindo cerca de 180 milhões de mulheres ao redor do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Além do desconforto que causa todos os meses, a endometriose também pode resultar em uma série de consequências mais graves, chegando até à infertilidade. 

Mas “como saber se eu tenho endometriose?” Este artigo vai te ajudar a ter essa resposta! 

Como saber se tenho endometriose?

Sintomas da endometriose 

O principal sintoma associado à endometriose são cólicas muito intensas durante o período menstrual. Para algumas mulheres com endometriose, a dor pode continuar mesmo após o uso de medicamentos analgésicos. 

A principal característica dessa dor é que ela costuma ser debilitante, podendo prejudicar muito a realização de atividades do seu cotidiano. Além disso, a endometriose é uma doença progressiva; ou seja, se não for tratada, pode piorar com o tempo.  

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Endometriose

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Outros sintomas que podem estar associados à endometriose, são:

  • Dores durante as relações sexuais. 
  • Dificuldade ou impossibilidade de engravidar.
  • Alterações intestinais durante o período de menstruação: diarréia, constipação, dor ao ir ao banheiro e até mesmo presença de sangue nas fezes.
  • Alterações urinárias: dor ao urinar durante a menstruação, o que pode levar à suspeita de infecção urinária;
  • Exaustão e fadiga.

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O que fazer se eu apresentar alguns desses sintomas? 

Caso você tenha identificado alguns dos sintomas dessa lista, é importante procurar atendimento médico com o ginecologista o mais rápido possível.

Mesmo que não seja endometriose, esses sintomas podem apontar que algo não está bem com sua região ginecológica. Lembre-se que essa região é muito sensível e precisa de cuidados periódicos para se manter saudável! 

Saiba mais!

Quando devo me consultar com um ginecologista?

Existem possibilidades medicamentosas e até cirúrgicas para a endometriose. Neste conteúdo do nosso Blog, você confere as principais opções de tratamento: 

Como tratar a endometriose?


Endometriose: Exames de diagnóstico

Um fator agravante sobre a endometriose é ser uma doença relativamente difícil de diagnosticar. De fato, os estudos mostram que, em média, as mulheres levam cerca de 7 anos para ter um diagnóstico. 

A razão para essa demora é o quão diversa a endometriose pode ser, apresentado-se de maneira diferente em cada caso. Por conta disso, alguns ginecologistas têm se especializado nessa área, o que aumenta as chances de um diagnóstico mais precoce.

Caso a paciente tenha acesso a exames mais especializados para investigação da endometriose, as chances são ainda maiores de diagnóstico mais rápido. 

Conheça abaixo os principais exames que podem ser utilizados no diagnóstico da doença. 

Ultrassom transvaginal com preparo intestinal

Também chamado de ecografia transvaginal para mapeamento da endometriose, é uma modalidade de ultrassom transvaginal especializada, capaz de diagnosticar os focos mais comuns da endometriose.

Estes ocorrem mais frequentemente na  região atrás do útero (retrocervical), no reto e sigmóide (que é a parte final do intestino grosso), em ligamentos do útero e ovários, na bexiga , ureteres, ovários e vagina.

É um método de altíssima resolução, que pode identificar lesões de endometriose que infiltrem estas estruturas com apenas meio centímetro de profundidade.

O ultrassom transvasginal para mapeamento da endometriose inclui também o estudo abdominal, permitindo a ampla investigação de possíveis focos da doença. Assim, garante também a visualização de lesões na área do diafragma, apêndice, ceco e outras regiões. 

Apesar de serem menos comuns, esses focos também são possíveis e devem ser avaliados sempre que possível, existindo a suspeita da doença. 

Este exame também possibilita o estadiamento da endometriose;  ou seja,  determina a localização e extensão exata da aflição a fim de promover tratamentos mais direcionados e eficientes. 

Ecografia Transvaginal para Mapeamento de Endometriose é o melhor método para se identificar a endometriose no intestino.

Para que este diagnóstico seja feito , é importante que seja realizado um preparo intestinal adequado, com uma dieta leve no dia anterior ao exame e uso de laxantes.

É um exame muito minucioso, que demora cerca de 1 hora , e não causa dor.

Mesmo adolescentes que apresentem cólicas menstruais incapacitantes podem ser portadoras de endometriose, e devem realizar exames para investigação. Se a adolescente é virgem,  pode ser indicada a Ressonância Magnética.

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Ressonância magnética

A ressonância magnética é um exame de ampla avaliação da região da pelve. É um método eficiente para diagnosticar a endometriose, sendo inferior  à ecografia transvaginal para o diagnóstico de endometriose intestinal, mas superior para o diagnóstico de endometriose que invade a musculatura pélvica.

A ressonância magnética também tem indicação para pacientes que ainda não iniciaram a vida sexual. 

Saiba mais!

Endometriose: o que é, sintomas, diagnósticos e tratamentos

Videolaparoscopia 

É um tipo de tratamento cirúrgico menos invasivo. Nele, introduz-se cuidadosamente uma câmera no corpo da paciente a fim de localizar e tratar focos de endometriose. 

Apesar de ser simples, o procedimento acontece com a administração de anestesia geral. É considerada como uma cirurgia de pequena escala e consiste em uma pequena incisão na região umbilical para introduzir a câmera.   

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Check-up da mulher na quarentena: é seguro adiar?

Tratamentos para endometriose

A endometriose é considerada uma doença crônica. Por isso, não tem cura. Porém, o tratamento por sintomas impede a evolução do quadro clínico e promove melhoras significativas na qualidade de vida da paciente.

As principais abordagens para o tratamento da endometriose são:

Medicamentosa

Pode envolver a administração de analgésicos e antiinflamatórios e está focada especialmente no alívio da dor,não interferindo no curso da doença.

Já o uso de hormônios, como a progesterona por via oral ou intramuscular, anticoncepcionais de uso contínuo e o DIU hormonal, bem como medicações que bloqueiem o estrogênio e a progesterona,  como o danazol e gestrinona , atuam na melhora da dor e inibem os focos de endometriose.

Cirúrgica

O tratamento cirúrgico é indicado para aquelas pacientes que não obtiveram melhora com o tratamento clínico, e em casos específicos ; como no cisto ovariano endometriótico com mais de 6.0cm , quando existem lesões intestinais, no apêndice, ou em ureteres . 

A cirurgia indicada é a videolaparoscopia, onde são removidos os focos de endometriose, procurando restaurar  a anatomia dos órgãos, e preservando ao máximo a função reprodutora. Sabemos que existe uma importante relação entre endometriose e infertilidade.

Independentemente do tratamento escolhido, pacientes com endometriose devem estar em dia com suas consultas de check-up para monitorar a doença. 

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Como tratar a endometriose

Mitos e verdades sobre a endometriose 

Apesar de ser extremamente comum, infelizmente não se fala tanto sobre esse problema como seria necessário. Por conta disso, surgem muitos mitos e informações desencontradas.

Acompanhe abaixo os principais mitos (e verdades) sobre a endometriose e tire suas dúvidas! 

1 . A endometriose pode causar infertilidade

Verdade!

Quando não tratada, a endometriose pode evoluir de forma a impedir completamente a gravidez. 

Alguns estudos demonstram que 30 a 50% das mulheres com endometriose apresentam infertilidade.

Isso acontece devido ao crescimento descontrolado dos focos de endometriose resultando em alterações anatômicas na região do útero, ovários e trompas . Dessa forma, o espermatozóide tem mais dificuldades para fecundar o óvulo. 

Além disso, os processos inflamatórios na região tornam o útero um ambiente pouco propício para a fecundação. 

2. “Cólica muito forte é frescura”

Mito!

Cólicas são ocorrências mensais na vida de muitas mulheres que ainda estão no período fertil. Porém, se forem dores muito intensas, devem ser informadas ao ginecologista.

É normal sentir algum incômodo durante o período, mas o sofrimento nunca deve ser normalizado. Se você experimenta cólicas muito fortes, que chegam a atrapalhar ou mesmo impedir suas atividades diárias, agende uma consulta com um ginecologista. Isso inclusive durante a adolescência.

3. A endometriose pode se espalhar para outros órgãos. 

Verdade.

Como mencionamos anteriormente, a endometriose é uma doença progressiva.

Suas áreas de maior ocorrência são órgãos mais próximos, como a bexiga e o intestino. Porém, em casos muito avançados, pode chegar ao diafragma e até ao pulmão. 

Para evitar esses casos, o principal cuidado são as consultas e os exames precoces.

4. A endometriose não tem cura. 

Verdade!

A endometriose é classificada como uma doença crônica e, por isso, não possui cura.

O tratamento ainda é essencial para prevenir a progressão da doença, auxiliar no processo de gravidez e aumentar a qualidade de vida da mulher.

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Endometriose: o ginecologista é seu maior aliado 

Se você ainda se fazia a pergunta “como saber se tenho endometriose?”, esperamos que este artigo tenha trazido as respostas que você buscava.

Ao longo do texto, você pôde conhecer um pouco mais sobre a importância de diagnosticar e tratar a endometriose precocemente. Para garantir um tratamento mais rápido, fácil e eficiente para essa e outras doenças ginecológicas, é muito importante estar em dia com seu check-up ginecológico. 

A Clínica CLAF é referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas.

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Sabonete íntimo é realmente necessário? Como escolher?

Quando o assunto são os produtos usados para a higiene íntima feminina, ainda existem opiniões divergentes sobre o tema e muitas mulheres ainda têm dúvidas.

Você certamente já deve ter se deparado com uma enorme variedade de sabonetes íntimos nas prateleiras das farmácias e supermercados. A promessa de todos é bem parecida: ajudá-la a ser mais saudável, oferecendo uma limpeza mais eficiente e segura. 

Mas, afinal, o sabonete íntimo é realmente necessário para ter uma boa limpeza da região íntima? Se sim, qual deles você deve escolher? Qual a diferença do sabonete íntimo para os sabonetes normais? Como utilizá-lo corretamente? 

Neste artigo você vai conferir as respostas a essas e outras dúvidas a respeito desse tema que ainda gera tantas dúvidas. 

Por que a vagina precisa de cuidados especiais? 

A região íntima feminina é uma área muito sensível e se assemelha a um pequeno ecossistema que é habitado por diversos organismos vivos, que são a sua flora vaginal.

Para estar saudável, a vagina necessita de algumas condições imprescindíveis, como um pH ideal e uma flora vaginal equilibrada

O pH (potencial hidrogeniônico) é um termo vindo da área da química e é utilizado para medir o nível de acidez, que pode ser básico, neutro ou ácido. No caso da vagina, trata-se de um ambiente de pH ácido e deve ser mantido assim para uma boa saúde íntima feminina. 

Já a flora vaginal é o nome dado para o grupo de microorganismos (especialmente os lactobacilos) que coexistem na região e, quando em quantidades equilibradas, não causam problemas e ainda ajudam na proteção da saúde. Algumas doenças ginecológicas, como a candidíase e as vaginoses, podem ser provocadas por algum desequilíbrio da flora vaginal.

O principal fator capaz de influenciar no equilíbrio da flora vaginal é o pH da região íntima, que deve se manter na faixa ácida ideal para prevenir a proliferação indevida de microorganismos.

Os cuidados com a região íntima feminina devem buscar manter os níveis de pH sob controle, além de retirar possíveis impurezas e células de gordura que podem se acumular em excesso na região. 

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Sabonete íntimo é realmente necessário?

Os sabonetes comuns, que compramos para lavar as mãos e o corpo, geralmente apresentam um pH neutro. Também não é raro que muitos sejam coloridos, perfumados e alguns até decorativos, com sementes e coisas do tipo. 

Os sabonetes íntimos, por outro lado, são fabricados com níveis de pH ácido, condição próxima ao pH da vagina. Também costumam ter perfumes mais suaves e apresentam menos chance de causar alergias. 

Segundo princípios da química, se misturarmos uma solução básica com uma ácida, elas se cancelam, anulando os efeitos de ambas. Este é o principal argumento a favor dos sabonetes íntimos: eles têm um pH semelhante ao da vagina e, assim, teriam menos chance de desregulá-la. 

Contudo, a opinião dos especialistas sobre o assunto é dividida. Alguns ginecologistas acreditam que o sabonete íntimo seja benéfico, alguns defendem a higienização apenas com água e sabonetes de glicerina, e outros defendem utilizar somente água. 

A resposta para esse dilema é: vai depender da mulher! Cada vagina é diferente, e a única maneira de saber qual a melhor técnica de higienização é testando, ficando sempre atenta aos sinais do seu corpo. 

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Como escolher o sabonete íntimo ideal para mim?

Se você for a qualquer farmácia (ou supermercado), vai perceber a enorme variedade de marcas e tipos de sabonetes íntimos disponíveis. Então, como escolher? 

O gosto pessoal é o que mais conta nessa hora, mas algumas indicações podem direcioná-la. Durante a sua busca, fique atenta às seguintes características:

  • Prefira os líquidos: essa versão apresenta menor risco de irritação e contaminação, se comparada com os produtos em barra.
  • Perfumes mais suaves: sabonetes muito perfumados têm mais chance de causar reações alérgicas. Além disso, sabonetes íntimos com odor muito forte podem mascarar eventuais problemas de saúde que causem alterações no odor da vagina, dificultando o diagnóstico.
  • Com pH adequado: você pode conferir isso no rótulo do seu sabonete de escolha. O pH ideal para o sabonete íntimo deve ser ácido e ficar entre 3 e 5. 
  • Recomendados pelo seu ginecologista: nada melhor do que a opinião do profissional que te acompanha e conhece sua saúde. Na próxima consulta, converse com seu ginecologista e, caso ele concorde, peça uma recomendação.
  • Sem álcool na composição: fuja das fórmulas com álcool. Elas têm mais chance de causar irritação na região íntima.

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Como usar o sabonete íntimo corretamente

Agora que você já sabe como escolher seu sabonete íntimo, é hora de anotar alguns cuidados necessários para utilizá-lo corretamente. Siga as dicas:

  • Use somente na região externa, isto é, na área da vulva (grandes e pequenos lábios, clitóris e entrada da vagina). Nada de usar o produto dentro do canal vaginal.
  • Utilizar uma vez por dia já é suficiente. Se tomar outros banhos, apenas água corrente é suficiente.
  • Prefira usar as mãos e dedos para fazer a higienização íntima, em vez de buchas e esponjas.

Fique atenta aos sinais do seu corpo. Caso perceba sinais de irritação ou infecções na região genital após iniciar o uso do sabonete íntimo, suspenda o uso imediatamente e entre em contato com seu ginecologista.

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Sabonete íntimo: usar ou não? 

Neste artigo você conferiu as informações mais importantes sobre os sabonetes íntimos femininos e algumas dicas de como usá-los da forma mais segura.

No entanto, caso você tenha histórico de alergias ou irritações na região íntima, o ideal é que você procure a avaliação de um ginecologista, para uma orientação mais personalizada e, possivelmente, a indicação do produto mais indicado para seu caso.

No entanto, se há uma questão que não gera dúvidas é: toda mulher precisa estar atenta aos cuidados com sua saúde íntima. Tanto em relação aos produtos para a higiene quanto em relação às consultas e exames médicos regulares.

Cada fase da vida da mulher pede cuidados específicos, e ninguém melhor para te orientar sobre esses cuidados do que o ginecologista.

A CLAF é a referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, nutricionistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas. 

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Por que ficar com biquíni molhado prejudica sua saúde íntima?

Verão é sinônimo de férias, viagem, praia, piscina e, para curtir tudo isso, o biquíni é quase sempre a peça de roupa escolhida pelas mulheres! Seja por baixo da roupa, da toalha ou de uma saída de praia, é muito comum as mulheres demorarem para tirar o biquíni do corpo, mesmo quando está molhado. 

O que muita gente não sabe é que ficar por muito tempo com o biquíni molhado prejudica a saúde íntima.

O calor e a umidade da região, juntamente com os materiais sintéticos dos trajes de banho, criam o ambiente ideal para fungos e bactérias capazes de criar vários problemas para as mulheres.

Neste artigo você vai conhecer os riscos envolvidos nesse hábito tão comum, mas também vai aprender diversas dicas de como se manter saudável enquanto se diverte no verão. 

Quais problemas o biquíni molhado pode causar? 

Para se manter saudável, a região íntima feminina deve estar seca e arejada a maior quantidade de tempo possível. Mas o tecido sintético do biquíni, combinado com o calor e a umidade da região, criam exatamente o oposto desse cenário ideal.

Esses fatores juntos favorecem a proliferação de fungos e bactérias e o surgimento de doenças ginecológicas, como infecções urinárias, candidíase, vaginose bacteriana, tricomoníase, entre outras.  

Para reduzir as chances desse tipo de problema, a recomendação é de, sempre que sair do mar ou da piscina, tomar uma ducha rápida com água corrente, secar-se bem e trocar de roupa o mais rápido possível. E isso vale tanto para mulheres quanto para homens de todas as idades.

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Por que ficar com biquíni molhado prejudica sua saúde íntima

Com esse simples hábito, você se livra do sal ou do cloro e garante uma maior proteção contra possíveis infecções.

Por que o biquíni molhado prejudica sua saúde íntima?

A vagina naturalmente possui um grupo de diferentes bactérias, fungos e lactobacilos que, juntos, são conhecidos como a flora vaginal.

Esses microorganismos, quando estão em quantidades equilibradas, não costumam causar qualquer problema para a saúde íntima da mulher e, inclusive, atuam na proteção natural do corpo.

No entanto, quando se juntam o calor, a umidade e abafamento das roupas com a presença de contaminações da água do mar e o cloro da piscina, está formado um cenário bastante desfavorável para a flora vaginal feminina.

Esses são os fatores que atuam como catalisadores para uma reprodução exagerada desses microorganismos e mudanças no pH ideal. Como resultado, temos o surgimento de várias doenças na região íntima. 

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Quais são os principais sintomas?

Os problemas mais frequentes que costumam ocorrer são a candidíase e a vaginose bacteriana e, apesar de apresentarem sintomas bastante parecidos, trata-se de dois problemas bem diferentes e têm formas de tratamento também diferentes.

Por conta disso, é importante você ficar atenta aos sintomas e se consultar com um ginecologista assim que notar algo fora do comum. 

No caso da candidíase, os principais sintomas aos quais você deve ficar atenta são: corrimento esbranquiçado, coceira e inchaço na vulva, vermelhidão, podendo causar dores durante a relação sexual e ao urinar. 

Já no caso da vaginose bacteriana, os sintomas são bem similares, tendo como principal diferença um odor muito forte (semelhante ao odor de peixe) na região íntima. Esse odor não está relacionado à higiene da mulher, e sim ao quadro infeccioso. Portanto, não vai adiantar tomar muitos banhos ao dia. Apenas a evolução do tratamento é que vai resolver.

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Quais outros cuidados você pode tomar? 

Especialmente no verão, devido às temperaturas elevadas, vale tomar um cuidado maior com as recomendações para a manutenção da saúde íntima. Entre as principais precauções, podemos citar:

  • Evitar roupas muito apertadas, especialmente na região da virilha. Também é uma boa evitar o uso frequente de calcinhas de tecido sintético. Esses tecidos prejudicam a transpiração necessária para a região íntima. Prefira calcinhas de algodão. 
  • Na hora de se lavar, evite duchas vaginais e escolha sabonetes próprios para a região íntima, com pH neutro. O canal vaginal tem propriedades autolimpantes, mas não significa que não deva ser higienizado. Apenas não exagere nos cuidados. 
  • Se estiver menstruada, fique atenta para o horário de mudar seu absorvente (interno ou externo). De acordo com seu fluxo, crie uma rotina de trocas que não ultrapasse 2 horas. 
  • Use preservativo durante todas as relações sexuais. E, ao final de cada ato, crie o hábito de ir fazer xixi. Isso ajuda a limpar suas vias urinárias.
  • Como medida adicional para prevenção da candidíase, não exagere nos carboidratos e doces. Uma dieta rica em açúcar está comprovadamente ligada à maior predisposição para o desenvolvimento da candidíase. 
  • Beba bastante água para evitar os efeitos da desidratação e se prevenir contra potenciais infecções urinárias. 

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Quando devo me consultar com um ginecologista? 

Como se manter ainda mais saudável? 

Mesmo tomando todos os cuidados, algumas vezes pode ocorrer um desequilíbrio da flora vaginal devido a outros fatores que fogem um pouco do controle, como imunidade baixa, estresse ou até mesmo a TPM. Além disso, é importante lembrar que existe uma série de doenças que podem passar despercebidas em seu início, principalmente pela ausência de sintomas. 

Por essa razão, é importantíssimo que, além de observar possíveis sintomas, você esteja em dia com as suas consultas ginecológicas. Existem coisas que só o seu ginecologista será capaz de notar, mesmo com sintomas bem discretos.

Além de identificar possíveis doenças, seu médico também pode te orientar e te dar diversas dicas e recomendações para a manutenção da sua saúde ginecológica, de acordo com suas particularidades e seu estilo de vida. 

Seguindo essas orientações, dificilmente esses contratempos vão atrapalhar sua diversão, e você vai passar seu verão muito mais leve, saudável e despreocupada! 

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4 problemas comuns para a saúde feminina no verão

Com a chegada do verão, do calor e dos planos de férias, uma coisa que não pode ficar fora do seu checklist são os cuidados com a saúde íntima. 

Você sabia que os riscos de apresentar algumas doenças ginecológicas aumentam bastante durante o verão? Isso acontece principalmente por causa da elevação da temperatura e da umidade, além de certos hábitos que podem causar desequilíbrios na sua flora vaginal.

Acompanhe o artigo para descobrir como identificar e se prevenir contra 4 problemas comuns para a saúde feminina no verão.

1. Candidíase 

Um dos problemas comuns para a saúde feminina no verão é uma infecção geralmente caracterizada por corrimento esbranquiçado, vermelhidão na região, coceira e inchaço dos lábios vaginais, podendo também causar dores ao urinar e durante as relações sexuais. 

A candidíase é uma das doenças ginecológicas mais comuns, afetando milhares de mulheres todos os anos. Isso acontece porque o fungo Candida albicans, principal responsável pela infecção, já se encontra naturalmente na composição da flora vaginal, mas só vai causar problemas quando essa flora estiver desequilibrada.

Como prevenir? 

O Candida albicans se prolifera com mais facilidade em ambientes quentes e úmidos, por isso, é essencial garantir que a área íntima esteja seca e arejada o máximo de tempo possível. 

Você pode fazer isso tomando cuidado para não ficar longos períodos com biquíni molhado, o que é uma prática bem comum no verão. Lembre-se que além de úmido, o tecido do biquíni também promove pouca respiração da região íntima. Tudo isso pode contribuir para o aparecimento da candidíase.

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O ideal é, após a praia ou piscina, tomar uma ducha rápida, se secar e se trocar assim que possível, preferindo roupas frescas e calcinhas de algodão.

Se estiver menstruada, lembre-se de diminuir o tempo de troca do absorvente (interno ou externo) para no máximo 2 horas, especialmente se seu fluxo estiver mais intenso. 

Fique atenta à sua dieta!  Especialistas apontam que a candidíase tende a aparecer com mais frequência em mulheres que tenham dietas com muito carboidrato e açúcar simples, o que favorece o crescimento de fungos e microorganismos.

Claro que você não está proibida de comer seus doces e sorvetes, especialmente no verão, mas tudo com equilíbrio.

Se você é fã de sabonetes perfumados e duchas, saiba que abusar dessa prática na região vaginal pode ser prejudicial.

Como os médicos costumam dizer, o canal vaginal é uma região “autolimpante”. Isso não significa que você não deva ter cuidados com a higiene do local, mas uma rotina de limpeza muito intensiva pode prejudicar sua flora vaginal. Prefira sabonetes próprios para a região íntima, com pH neutro. 

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2. Vaginose Bacteriana

A vaginose bacteriana é um dos problemas comuns para a saúde feminina no verão. Ela é uma infecção caracterizada por corrimento branco-acinzentado, odor muito forte, incômodo na região genital, às vezes dor ao urinar e durante relações sexuais. 

Assim como a candidíase, é uma doença causada por desequilíbrios na flora vaginal, mas, neste caso, geralmente provocada pela bactéria Gardnerella vaginalis, se diferenciando da candidíase pelo forte odor que causa na região íntima.

A vaginose bacteriana é reconhecida como a doença ginecológica que mais afeta mulheres em idade reprodutiva. 

Como prevenir? 

Assim como a candidíase, a vaginose bacteriana pode ser evitada com cuidados em relação à manutenção do pH e da flora vaginal. 

Para diminuir as chances de apresentar o problema, evite o uso de roupas apertadas e tecidos sintéticos, sempre que possível; não fique com roupas molhadas por longos períodos; além de limitar o uso de duchas vaginais, sabonetes e perfumes impróprios para a região íntima. 

Apesar de não ser reconhecida como uma IST, a vaginose pode ser transmitida por relações sexuais. Por isso, recomenda-se o uso de preservativos em todas as relações sexuais. 

Lembre-se de que o mau cheiro característico da vaginose bacteriana não tem a ver com falta de higiene, e sim com o quadro infeccioso. Por isso, lavar-se várias vezes por dia pode até piorar a infecção.

Caso perceba algum desses sintomas, procure um ginecologista. O tratamento da vaginose bacteriana é feito por meio da administração de antibióticos, devendo ser iniciado o mais rápido possível para evitar complicações. 

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3.Tricomoníase 

Trata-se de uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis  mas que pode ser transmitida através de relações sexuais. 

O quadro se caracteriza por corrimento amarelo-esverdeado, dificuldade e dor na hora de urinar, coceira, irritação e um odor forte e desagradável. 

Como prevenir? 

O parasita responsável pela infecção é encontrado geralmente no canal vaginal, mas também pode ocorrer na uretra masculina. Por isso, para se manter segura contra a tricomoníase, sempre utilize preservativos durante relações sexuais. 

Apesar de as chances serem menores, ainda existe a possibilidade de a mulher se infectar por meio de objetos contaminados com secreções, como tampas de assentos sanitários. Por isso, fique atenta na hora de utilizar banheiros públicos. 

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4.Infecção urinária 

A infecção urinária é geralmente causada pela bactéria Escherichia coli e se caracteriza pela vontade constante de ir ao banheiro, ardência ao urinar, dores no baixo ventre, urina escura e, às vezes, com sangue

Como prevenir? 

Beba bastante água! Além de garantir o bom funcionamento dos rins e prevenir a desidratação durante o verão, beber água ajuda na limpeza do sistema urinário, expulsando uma série de bactérias que podem estar concentradas ali.

Leia mais!

Infecção urinária: sintomas, tratamento e prevenção

Adote cuidados para manter sua flora e pH vaginal equilibrados, como os citados anteriormente. Além disso, o hábito de urinar e se lavar após as relações sexuais também ajudam a prevenir o surgimento de infeções urinárias. 

Sempre use preservativo durante as relações sexuais, tanto para evitar infecções urinárias quanto série de ISTs, além de uma gravidez indesejada.

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Sabonete íntimo é realmente necessário? Como escolher?

Os cuidados com a saúde feminina no verão (e fora dele)

Você merece um verão leve e sem preocupações. Por isso, tome nota de todas as  recomendações deste artigo para se manter saudável, feliz e ativa, aproveitando ao máximo esse período.

Apesar de serem mais frequentes nessa época do ano (mais quente e úmida), esses problemas são comuns para a saúde feminina no verão e fora dele. Portanto, os cuidados devem ser mantidos durante o ano todo.

Se você notou algum desses sintomas, tem alguma dúvida ou quer ficar em dia com seus exames de rotina, estamos aqui para te ajudar! 

A CLAF é uma clínica de saúde familiar, que conta com uma equipe qualificada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas.

Se você está em Brasília, clique no botão e agende a sua consulta conosco! 

Como Cortar a Menstruação Rápido?

Veja como cortar a menstruação para aproveitar a sua viagem, praia, piscina e cachoeira.

Para entendermos isso, é importante entender que a menstruação nada mais é que um sinal de que a mulher não ficou grávida. Todo mês o corpo da mulher se prepara para a fecundação. Quando isso não ocorre, a camada que reveste o útero (endométrio) é eliminada junto com o sangue da menstruação.

Parar de menstruar pode ser uma opção para algumas mulheres ou mesmo uma necessidade para outras, como nos casos em que os sangramentos podem agravar outros problemas de saúde, como a endometriose .

Existem diversas alternativas para suspender a menstruação, como pílulas, DIU, anticoncepcionais injetáveis, implantes, e é importante você discutir essas possibilidades com seu ginecologista.

Neste artigo você vai conhecer cada uma dessas alternativas, os períodos de suspensão e os cuidados que você precisa ter antes de começar. 

Cortar a menstruação faz mal? 

Não, mas é essencial que isso seja feito com o acompanhamento do ginecologista. 

Suspender a menstruação por um curto período de tempo é um processo relativamente seguro para a mulher, especialmente se ela já faz uso de métodos contraceptivos hormonais. 

É importante ressaltar que qualquer suspensão no ciclo menstrual sempre precisa ser planejada com antecedência e discutida com seu ginecologista: não há formas seguras de parar imediatamente de menstruar. Seja qual for a técnica escolhida, seu corpo precisa de tempo para se acostumar e reagir de acordo.

Além disso, qualquer que seja a medicação escolhida, é possível haver efeitos colaterais, já que possuem hormônios artificiais que alteram o funcionamento do seu corpo.

E, dependendo do tipo de medicação, da dose e do tempo utilizado, pode provocar alterações hormonais, ou aumentar as chances de trombose e câncer de mama.

Resumindo: é possível suspender seu ciclo menstrual com segurança, mas isso precisa ser acompanhado de perto pelo ginecologista.

Conheça os tipos de anticoncepcionais!

Quais são os métodos para cortar a menstruação? 

Essa resposta vai depender de quanto tempo você pretende suspender a menstruação. Para isso você precisa colocar seus planos no papel e discuti-los com seu ginecologista.

Porém, como regra geral, funciona da seguinte forma:

Cortar a menstruação rápido: Tempo curto (1-3 dias) 

Para suspensões curtas do ciclo menstrual, a opção mais utilizada costuma ser o medicamento Primosiston, que é uma pílula que age na produção hormonal, suprimindo a ovulação e, assim, influenciando na descamação do endométrio, responsável pela menstruação.

A recomendação geral é de iniciar o medicamento no mínimo três dias antes do início do ciclo menstrual que se quer interromper. A medicação começa a fazer efeito em cerca de 24h a 72h, mas pode variar de caso a caso. 

Pode tomar primosiston já menstruada?

Caso você tome o Primosiston já menstruada, apesar de potencialmente reduzir seu ciclo em pouco tempo, não irá cortar imediatamente. Por isso, não é uma boa pedida como medida de emergência. 

Vale lembrar que essa medicação age sobre seus hormônios, então, por simples que seja, não use sem conversar com seu médico.

Leia também: Conheça todos os métodos anticoncepcionais

Para quem este método é recomendado

O Primosiston é uma opção para mulheres que não fazem tratamento hormonal regular.

A recomendação é de que não deve ser usado por mais de 14 dias seguidos, sendo que, após interromper o uso, o ciclo menstrual será restabelecido em poucos dias. 

A escolha da melhor opção vai depender do seu ciclo, dos seus planos e da recomendação do ginecologista. 

Contraindicações 

O Primosiston não é recomendado para pacientes com suspeita de gravidez, sangramentos não explicados, histórico de câncer de mama, alto risco para formação de coágulos e história de herpes durante gravidez anterior.

Algumas outras questões de saúde, como anemia falciforme, algum episódio anterior de infarto ou derrame, doenças cardiovasculares, alterações no fígado e sensibilidade aos componentes da medicação devem ser avaliadas pelo médico antes da prescrição. 

Leia mais: Quando devo me consultar com um ginecologista

Tempo médio (um mês)

Caso seu objetivo seja suspender a menstruação por mais tempo, aqui estamos falando de tratamentos hormonais um pouco mais longos, com o uso de anticoncepcionais

Um método comum para suspender a menstruação é “emendar as cartelas”. Esse processo consiste basicamente em pular o período de pausa do anticoncepcional, não interrompendo a carga hormonal. 

Para quem é recomendado? 

Esta opção costuma ser mais indicada para mulheres que já fazem tratamento com anticoncepcionais orais, com períodos de pausa, ou para aquelas que estão pretendendo utilizar.

Emendar as cartelas traz algum risco? 

Não há problemas em fazer isso, desde que seja conversado antes com ginecologista. Existem diferentes tipos de medicamentos anticoncepcionais, com cargas hormonais distintas, e, em alguns casos, ignorar o tempo de pausa pode ser prejudicial para a sua saúde.

Além disso, não é indicado pular os períodos de pausa de maneira recorrente! Se você deseja suspender a menstruação por mais tempo, converse com seu médico sobre outras abordagens mais eficientes para chegar ao seu objetivo.

Conheça os sintomas, diagnóstico e tratamentos para a endometriose e aprenda a se cuidar!

Tempo longo (vários meses) 

A suspensão da menstruação por um período prolongado pode ser feita por meio do uso de anticoncepcionais de uso contínuo e inserção do DIU (dispositivo intrauterino) hormonal, também conhecido como Mirena. 

Para quem é recomendado? 

Essa opção costuma ser indicada para mulheres que desejam (ou precisam) suspender a menstruação por longos períodos e não possuem contra-indicações para tratamentos hormonais.

Visando preservar a saúde e qualidade de vida da paciente, às vezes é necessário suspender a menstruação por longos períodos, como nos casos de anemia, miomas, cistos de ovário, endometriose ou TMPs que tragam muitos transtornos à paciente.

Para realizar esse tipo de suspensão mais longa dos ciclos menstruais, as opções mais utilizadas costumam ser:

Anticoncepcionais de uso contínuo 

São anticoncepcionais com cargas hormonais menores e que, por isso, não precisam do período de pausa. Esses anticoncepcionais agem durante todos os 28 dias de ciclo, suspendendo a menstruação até que o tratamento seja interrompido. 

Em tratamentos com anticoncepcionais de uso contínuo, podem ocorrer sangramentos ocasionais. Esses sangramentos costumam ser curtos e em pequena quantidade. Caso você apresente sangramentos longos e intensos, procure seu ginecologista.

Leia também: 5 métodos contraceptivos não hormonais  

DIU hormonal 

O DIU é um dispositivo de poucos centímetros em formato de T, que é inserido na cavidade uterina e irá liberar o hormônio progesterona no sangue, agindo de maneira similar às pílulas anticoncepcionais. 

Uma das grandes vantagens do DIU Mirena é a liberação automática de hormônio no sangue, não dependendo da disciplina da paciente para manutenção do tratamento, como no caso da pílula. O efeito do DIU começa a ser observado cerca de 24h após a colocação. 

Essa opção suspende a menstruação até ser retirado do corpo da mulher, podendo ser mantido por até 5 anos. A colocação e a retirada desse dispositivo só poderá ser feita pelo ginecologista, para garantir que seja bem posicionado e para prevenir lesões. 

Com o uso de DIU Mirena também poderão ocorrer sangramentos ocasionais. 

Leia mais: DIU: o que é, tipos e como funciona.

Fique longe das receitas caseiras para cortar a menstruação

Provavelmente você já deve ter ouvido falar que beber água com sal ou vinagre, tomar ibuprofeno ou pílula do dia seguinte funcionam para suspender a menstruação. Se sim, então estamos aqui para te dizer que tudo isso é mito! 

Além disso, tomar medicamentos sem prescrição médica pode causar inúmeros danos à sua saúde.

A suspensão segura e saudável da menstruação acontece apenas com abordagens medicamentosas e a partir da recomendação personalizada do ginecologista para o seu caso específico.

Leia também: Coceira vaginal: o que pode ser?

Dica extra: posições para aliviar cólicas menstruais

  • Sabemos que as cólicas incomodam muito a maioria das mulher no período menstrual, como uma dica extra deste artigo, vamos dar algumas dicas de posições que aliviam as cólicas menstruais.
  • Uma forma simples de auxiliar no alívio da dor da cólica menstrual, é a mulher estar deitada em posição fetal, ou seja, com as pernas dobras.
  • Outra maneira é igualmente estar deitada de barriga para cima com as pernas dobras e os joelhos próximos ao peito.
  • Além disso, a mulher ainda pode ficar de joelhos no solo, de forma a estar sentada sobre os calcanhares e com suas mãos em contato com o chão e os braços totalmente esticados à frente.
  • Prefira sempre dormir com um travesseiro, almofada ou tecido macio entre as pernas, com o joelhos dobrados e deitada de lado.

A CLAF conta com profissionais preparados e humanizados para te orientar sobre as melhores opções. Suspender a menstruação é uma escolha e um direito seu, que deve ser realizado em parceria com seu ginecologista para garantir que você fique satisfeita, saudável e segura! 

Não deixe a menstruação interromper seus planos. Se você está em Brasília, agende online seu atendimento conosco!


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Conheça os principais procedimentos de Cirurgia Ginecológica!

Câncer de colo do útero: causas, sintomas e tratamento

O câncer do colo de útero ou câncer de cérvix é considerado o terceiro câncer mais comum na população feminina, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Assim como outras neoplasias, esse tipo câncer pode passar despercebido até que esteja em estágios mais avançados. 

Acompanhe o artigo para conhecer mais sobre esse tipo de câncer ginecológico

O que causa o câncer de colo de útero? 

O câncer de útero é causado por uma mutação genética nas células da parte inferior uterina (onde se localiza o colo do útero ou cérvix), levando a uma multiplicação celular de forma descontrolada. 

Um dos principais elementos associados à predisposição dessas mutações é a infecção constante pelo vírus HPV ( Papilomavírus humano), especialmente em seus subtipos 16 e 18. 

A diferenciação é importante uma vez que existem cerca de 200 tipos diferentes de vírus HPV e nem todos eles levarão ao desenvolvimento do câncer de útero. Na realidade, o HPV é um vírus relativamente comum na população feminina, chegando a atingir cerca de 291 milhões de mulheres no mundo. 

Todavia, a identificação e tratamento das lesões causadas por esse vírus é essencial para a manutenção da saúde feminina. A infecção recorrente por HPV pode levar não só ao desenvolvimento de câncer de colo de útero, como também a outras complicações na saúde ginecológica da mulher. 

Fatores de risco

Por estarem intimamente ligados, muitos fatores de risco referentes à transmissão de HPV também são referentes ao desenvolvimento de câncer de colo de útero. Dentre eles, podemos citar: início da vida sexual precoce, relações sexuais com muitos parceiros sem o uso de preservativos, histórico de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), uso prolongado de anticoncepcionais e tabagismo

Também podemos citar o fator de histórico familiar, que é relevante para qualquer tipo de câncer e precisa ser monitorado com cuidado. 

Conheça os tipos de anticoncepcionais!

Sintomas

Assim como o restante das outras neoplasias, o câncer de colo de útero não costuma apresentar sintomas em seus estágios iniciais. 

Em estados mais avançados poderá se manifestar por meio de: dores abdominais e pélvicas, dor após a relação sexual, sangramento vaginal irregular e corrimento ou secreção vaginal. 

Outros sintomas observados em quadros ainda mais graves podem resultar em: anemia, problemas intestinais e urinários, oscilações de peso e dores nas costas e pernas. 

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Dores e inchaço nas pernas: o que pode ser?

Tratamento

A principal medida para o tratamento do câncer do colo de útero geralmente se dá por meio de um procedimento cirúrgico (histerectomia, conização, criocirurgia ou cirurgia a laser). O objetivo desse procedimento é retirar do corpo a parte lesada e impedir que a multiplicação descontrolada de células cancerígenas se espalhe. 

Outras medidas complementares a essa, que estão associadas a maiores percentuais de remissão ou até mesmo recuperação são a radioterapia, a quimioterapia e a braquiterapia. 

A radioterapia é uma técnica de tratamento baseada na utilização de raios ionizantes (raios-X) para eliminar as células tumorais ou diminuir o seu processo de reprodução. Já a quimioterapia, atua com o mesmo objetivo, porém por meio de medicações. Por último, a braquiterapia é muito similar à radioterapia, porém, acontecerá por meio da inserção do material “radioativo” no corpo do paciente, em uma pequena área, próximo a área lesionada. 

Prevenir é o melhor remédio

Apesar de ser o câncer ginecológico mais comum, o câncer de colo de útero apresenta estatísticas altas de recuperação se identificado em seus primeiros estágios (95%). O exame papanicolau ou preventivo é considerado o exame mais comum e mais indicado para a detecção do HPV e do câncer do colo de útero. Esse exame é essencial para todas as mulheres que já iniciaram sua vida sexual e deve ser feito anualmente! 

A colposcopia, um procedimento que pode ser realizado juntamente com o Papanicolau, é um exame em que se aplicam substâncias no colo uterino, para evidenciar as lesões típicas causadas pelo HPV , e a visibilização  destas lesões é feita através de um aparelho que tem um conjunto de lentes especiais, o colposcópio . Se existirem lesões suspeitas, estas podem ser biopsiadas no mesmo momento. 

A vacina tetravalente contra HPV também pode auxiliar na prevenção do câncer do colo de útero. Porém, ter tomado a vacina não deve ser uma razão para pular os check-ups! É bom lembrar que existem mais de 200 tipos de HPV e a vacina só oferece proteção contra quatro subtipos: 6, 11, 16 e 18. 

Por essa razão, é essencial estar em dia com seus exames de rotina e em contato com o seu ginecologista. Isso vale tanto para as mulheres que estão em fase reprodutiva, quanto também para as mulheres passando pela menopausa ou pós-menopausa. 

Conheça os principais procedimentos de Cirurgia Ginecológica!

O check-up é o melhor amigo da saúde da mulher! E você? Está em dia com o seu? Nós queremos te ajudar a manter sua saúde sempre 100%! Clicando aqui, você agenda uma consulta com um de nossos profissionais! 

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Quando devo me consultar com um ginecologista?

Como tratar a endometriose?

O tratamento para endometriose para algumas mulheres podem ser o anticoncepcional de uso contínuo ou DIU liberador de hormônios. Em outros casos mais graves o tratamento será necessária a intervenção cirúrgica por via laparoscópica.

A endometriose é uma doença ginecológica que se caracteriza pelo crescimento do tecido que reveste o útero (endométrio) em outras partes do sistema reprodutor feminino, podendo até mesmo afetar outros órgãos, como os intestinos e a bexiga. 

Quando não tratada, além de prejudicar a qualidade de vida da mulher, tornando cada período menstrual muito mais doloroso e incapacitante do que o normal, em últimas instâncias, a endometriose pode até mesmo resultar em infertilidade.

Conheça as causas da endometriose no artigo: Endometriose: o que é, sintomas, diagnóstico, tratamento e mais!

Acompanhe o artigo para descobrir como tratar a endometriose, doença que afeta cerca de 10% da população feminina mundial.


Veja neste artigo:


Tratamento com remédios 

A terapia medicamentosa para endometriose pode ser dividida em duas categorias: alívio da dor e controle hormonal. Esse tipo de tratamento é recomendado para mulheres que apresentem quadros leves a moderados de endometriose

Nenhuma das terapias medicamentosas para endometriose é comprovadamente capaz de curar o distúrbio. 

Alívio da dor

Nessa categoria enquadram-se os AINEs (medicamentos anti-inflamatórios não esteroides), como o ibuprofeno e a nimesulida.  Esses medicamentos atuam no corpo amenizando os focos de inflamação  e assim reduzindo as dores. 

Os analgésicos também podem aparecer nessa categoria, atuando para diminuir a intensidade das dores. 

Por não atuarem diretamente nas raízes da endometriose, esses medicamentos costumam ser uma solução temporária apenas para mulheres que apresentam sintomas leves a moderados. É importante lembrar que irão atuar apenas na amenização dos sintomas, não sendo capazes de curar a endometriose. 

Controle hormonal

Por ser um distúrbio diretamente ligado ao ciclo menstrual, uma outra abordagem para tratar a endometriose é por meio de medicamentos que agem na produção e controle hormonal. 

Os mais conhecidos dessa lista de medicamentos, são os anticoncepcionais e irão trabalhar na suspensão total da menstruação, com cargas de progesterona no sangue capazes de simular um estado de gravidez para o corpo. 

O DIU (Dispositivo Intrauterino) de mirena, implantes ou injeções hormonais também poderão fornecer ao corpo essa dose adicional de progesterona para interromper o processo de menstruação e aliviar os sintomas da endometriose. 

Dentre outras alternativas medicamentosas hormonais, podemos citar os agonistas do GnRH (que atuarão enviando comandos aos ovários para a redução de produção de progesterona e estrogênio), o elagolix e o danazol.

A utilização de todos esses medicamentos deve ser feita mediante a avaliação conjunta do endocrinologista e do ginecologista, uma vez que a quantidade de hormônios no sangue altera drasticamente a atividade do organismo e precisa ser analisada com cautela, podendo causar efeitos colaterais como fogachos (ondas de calor ) e osteoporose. 

Conheça os principais procedimentos de Cirurgia Ginecológica!

Tratamento cirúrgico

O tratamento cirúrgico para endometriose geralmente é aplicado em casos de mulheres que apresentem quadros moderados a graves. O grau de complexidade do procedimento vai variar de acordo com cada caso, mas pode ser desde uma cirurgia pouco invasiva como a retirada

de um cisto endometriótico no ovário,  até a ressecçao de parte de uma alça do intestino

infiltrada pela endometriose.

Laparoscopia 

A laparoscopia é o procedimento cirúrgico mais indicado para casos de endometriose .

É um procedimento minimamente invasivo, realizado com o auxílio de um laparoscópio (um fino tubo de fibras óticas, utilizado para visualizar os órgãos internos) mediante a realização de uma pequena incisão, geralmente na região pélvica (um pouco abaixo do umbigo). 

O procedimento é feito com a ministração de anestesia geral, mas o tempo de recuperação não é longo, ficando em torno de 24 horas para a alta da paciente. 

Através  da laparoscopia,  o cirurgião pode

remover cistos endometrióticos dos ovários,  ( também chamados endometriomas), preservando parte do ovário afetado, importante para resguardar a fertilidade. Além disso, podem ser retirados focos de endometriose

nos intestinos, bexiga , ureteres e vagina.

É importante lembrar que a realização da laparoscopia não impede que os tecidos endometriais voltem a crescer novamente. Por isso, esse procedimento também não é uma cura definitiva para a endometriose, podendo auxiliar todavia, na amenização do quadro. 

A laparotomia e a histerectomia 

A laparotomia (que consiste na abertura cirúrgica da cavidade abdominal, buscando retirar amplamente os focos de tecido endometrial  e a histerectomia (remoção do útero) são procedimentos cirúrgicos pouco recomendados para o tratamento da endometriose justamente por serem intervenções altamente invasivas. 

 São indicados apenas para pacientes que apresentem casos muito severos de endometriose e não pretendam engravidar. 

Apesar de ser considerada uma aflição crônica (isto é, sem cura) a endometriose pode ser controlada principalmente a partir de seus sintomas, permitindo que a mulher tenha uma vida mais saudável e feliz. Além disso, para as mulheres que estejam tentando engravidar, o tratamento para endometriose ainda poderá aumentar as chances de realizar esse sonho. Por isso, tratar a endometriose deve ser uma prioridade! 

O auxílio de um endocrinologista e um ginecologista será essencial para avaliar o seu caso específico e construir um treinamento que seja perfeito para você! 

A CLAF tem uma equipe de profissionais pronta para te ajudar! Clicando aqui você agenda agora mesmo uma consulta conosco! 

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Câncer ginecológico: quais os tipos e como prevenir?

O câncer ginecológico pode afetar o útero ou outras partes que compõe o aparelho reprodutivo como ovário, vagina e vulva. Os cânceres que todas as mulheres de todas as ideias precisam ficar atentas para prevenção são: colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva.

Acompanhe o artigo para descobrir mais sobre cada um dos tipos de câncer ginecológico e medidas de prevenção.


Veja neste artigo:


Câncer de colo de útero

Também conhecido como câncer cervical é o tipo mais comum de câncer ginecológico e está associado à infecção persistente pelo  vírus HPV (Papilomavírus humano)

Os vírus HPV podem ser classificados em tipos de baixo e de alto risco para causar o câncer de colo uterino.  Os tipos 16 e 18

são considerados de  alto risco para este tipo de câncer. 

Já os tipo 6 e 11 são de baixo risco e causam as verrugas genitais e na garganta. 

O câncer de colo uterino é  assintomático em seus primeiros estágios, passando a apresentar sintomas, como sangramento vaginal intermitente e/ou sangramento após relações sexuais, dor, dores abdominais, secreções vaginais atípicas em estágios mais avançados. 

 Os principais fatores de risco para o câncer de colo uterino , além da infecção pelo HPV são: início precoce da atividade sexual,  maior número de parceiros, tabagismo,  maior número de partos, e outras infecções sexualmente transmissíveis.  

 Câncer de ovário

O segundo tipo de câncer ginecológico mais comum, ocorre com mais frequência em mulheres a partir dos 50 anos de idade e com histórico familiar de câncer de mama e ovários.  Outros fatores, como excesso de peso, infertilidade, mulheres que nunca tiveram filhos,  tabagismo e  a  reposição hormonal, também estão associados ao aumento de risco da doença.  

É assintomático em seus primeiros estágios, podendo apresentar: dor e inchaço abdominal, dor na região pélvica, necessidade constante de urinar, perda de apetite, náusea, indigestão, prisão de ventre e cansaço constante em estágios mais avançados. 

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Câncer de ovário: tipos, sintomas e tratamento

Câncer de endométrio

É o câncer relacionado à camada  de revestimento do útero. Assim como o câncer de ovário,  é mais frequente em mulheres acima dos 50 anos e durante a menopausa. Outros fatores de risco sao: obesidade,  síndrome dos ovários micropolicisticos,  terapia de reposição hormonal, e diabetes.

Os sintomas estão relacionados principalmente à irregularidade no sangramento vaginal: ou apresentando um fluxo anormal, fora do período menstrual ou, em casos de mulheres na menopausa, qualquer tipo de sangramento vaginal

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Sangramento fora do período menstrual: principais causas

Câncer de vagina 

É um dos tipos mais raros de câncer ginecológico e está constantemente associado a complicações de outras variações de câncer no sistema reprodutor feminino, como o câncer de útero. É mais comum em mulheres com idade superior aos 60 anos e mulheres de qualquer idade infectadas pelo vírus HPV. 

Câncer de vagina 

Sintomas do câncer de vagina

O câncer de vagina no incio não apresenta nenhum sintoma, porém com o desenvolvimento da doença é possível notar alguns sinais como: 

  • dores durante a relação sexual; 
  • dor abdominal ou pélvica constate; 
  • vontade de urinar frequentemente, com ou sem a presença de ardência, ou dor; 
  • sangramento vaginal fora do período menstrual; 
  • corrimento com mau cheiro;
  • inchaço; 
  • vermelhidão na área genital. 

Esses sintomas podem aparecer em outras patologias na região, é importante consultar um ginecologista regularmente e realizar os exames de check-up para manter a saúde feminina em dia. 

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico do câncer de vagina é realizado pelo ginecologista, por exames ginecológicos como papanicolau, colposcopia, biópsia, ressonância magnética, tomografia computadorizada ou PET-CT. Visando avaliar a posição do útero e ovários, presença de caroço e verificar se o câncer se espalhou para outras áreas. 

Ou seja, mantenha as suas visitas ao ginecologista em dia para prevenir qualquer problema ginecológico.

Câncer de vulva 

Acometendo a parte externa do sistema reprodutor feminino e geralmente se localizando na entrada da vagina, o câncer de vulva também é classificado como um câncer de pele. É caracterizado pelo surgimento de feridas e verrugas na área da vulva que não desaparecem com o tempo, bem como coceira e vermelhidão na região. Afeta com maior frequência mulheres acima de 60 anos, geralmente após a menopausa. 

Conheça os principais procedimentos de Cirurgia Ginecológica!

Prevenção do câncer ginecológico

A prevenção de todos os tipos de câncer ginecológico está associado à adoção e manutenção de hábitos saudáveis, cuidados para se manter com uma massa corporal saudável, regularidade na prática de exercícios físicos, e realização de exames ginecológicos periódicos de checagem. 

Dentre os exames preventivos que podem ser realizados, o papanicolau é um exame simples e rápido, realizado sem a necessidade de aparelhos auxiliares em uma consulta ginecológica usual. Realiza-se uma “raspagem” do colo do útero para a coleta de material orgânico, que será analisado para verificar a presença de anomalias nas células .

 A colposcopia geralmente é indicada quando existem alterações no Papanicolau,  e consiste na visualização do colo uterino, por meio de um aparelho com lentes , que após a aplicação de substâncias específicas,  permite a visualização de lesões suspeitas. A ultrassonografia  transvaginal e o exame pélvico, relacionados à bateria de exames geralmente recomendadas para check-ups ginecológicos, também são maneiras eficazes de se detectar diferentes tipos de câncer ginecológico. 

Mediante a percepção de anomalias, a biópsia é realizada para concretizar o diagnóstico. Ela é realizada no próprio consultório,  guiada pela colposcopia, e é um procedimento simples,  que gera pouco desconforto. 

Todas as modalidades do câncer ginecológico, se detectadas precocemente, apresentam altíssimas taxas de recuperação, iguais ou superiores a 90%. 

Por isso, é importantíssimo estar em dia com seus exames de rotina! Clique aqui para agendar sua consulta hoje mesmo e deixar seus exames em dia! 

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Ovário policístico: o que é, sintomas e tratamento

Estudos indicam que 1 a cada 15 mulheres vai desenvolver a síndrome do ovário policístico ou SOP. Isso equivale a cerca de 7% da população feminina ainda em período fértil, segundo o Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Mas o que é essa síndrome? E como tratá-la? 

Acompanhe o artigo para saber mais!

O que é?

A síndrome do ovário policístico ou SOP é o nome dado a um distúrbio endócrino caracterizado pela ocorrência de anomalias nos níveis hormonais e, em razão disso, a formação de cistos nos ovários que irão alterar o seu tamanho natural. 

Estima-se que cerca de 20% a 30% das mulheres irão desenvolver cistos nos ovários e que a grande maioria desses casos é assintomática e não representa problemas fisiológicos. O que diferencia a ocorrência mais comum do aparecimento de cistos e a condição de ovários policísticos diz respeito à quantidade de cistos e ao tamanho deles, que podem gerar uma série de problemas mais graves. 

Veja como é feito a consulta com endocrinologista na CLAF! 

Fatores de risco

Apesar das causas para a síndrome do ovário policístico ainda não serem totalmente claras para a medicina, observou-se que o fator genético é um grande influenciador. Portanto, caso sua mãe ou avó apresentem o quadro, é importante manter o seu check-up em dia e sempre informar o histórico familiar ao médico.

Além disso, outros fatores de risco são: excesso de insulina no corpo e resistência à mesma. Sendo assim, reforça-se a importância de incluir o médico endocrinologista em seu check-up.

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Quando consultar um endocrinologista?

Sintomas do Ovário policístico

Por afetar diretamente os ovários, a SOP vai agir especialmente ocasionando deficiência ou ausência da ovulação, com isso, configura-se como sintoma principal a irregularidade nos ciclos menstruais. 

Ocorre ainda um aumento na produção de testosterona pelos ovários, um hormônio masculino que, quando em excesso, também vai causar acne e aumento de pelos.

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Apesar de ser uma doença diagnosticada com maior frequência em mulheres na faixa adulta, especialmente a partir dos 30 anos, a síndrome do ovário policístico costuma mostrar seus primeiros sinais ainda na adolescência, desde a primeira menstruação. 

Outros sintomas comuns à síndrome de ovário policístico são: o hirsutismo (que é caracterizado pelo aumento de pêlos na região dos seios, rosto e abdômen), acne  e obesidade; depressão e queda de cabelo também podem ser observadas, apesar de serem menos comuns.

A Resistência Insulínica (RI) é uma condição fortemente relacionada à síndrome do ovário policístico e pode gerar, em instâncias mais graves, diabetes

Então, para resumir os sintomas do ovário policístico são: 

  • Irregularidade nos ciclos menstruais;
  • Acne e aumento de pelos;
  • Obesidade;
  • Depressão;
  • Queda de cabelo;
  • Resistência Insulínica;
  • Aumento da oleosidade da pele;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Ganho de peso de forma não intencional;
  • Atraso no desenvolvimento das mamas.

Em casos mais sérios, a SOP também pode favorecer a infertilidade, câncer no endométrio e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico da síndrome de ovário policístico geralmente começa com a percepção dos sintomas pela mulher. Porém, caso se trate de uma variação assintomática da aflição, ela poderá ser diagnosticada mediante exame clínico, exames laboratoriais e, especialmente, pela ultrassonografia. 

Por meio de exames de sangue, as alterações hormonais geradas pela SOP podem ser denunciadas. Assim podem ser avaliadas alterações hormonais não só de testosterona, como de outros hormônios, como folículo estimulante (FSH), estrogênio, luteinizante (LH) e prolactina. 

A realização da ultrassonografia, por outro lado, permitirá a visualização de microcistos na periferia dos ovários , que também se encontram aumentados de volume. Recomenda-se que esse exame seja feito entre o terceiro e quinto dia do ciclo menstrual para uma melhor visualização. Para mulheres com vida sexual ativa, a ecografia transvaginal é a mais  recomendada.

Tratamento 

A síndrome do ovário policístico é uma doença crônica e por isso não possui cura. Porém, por meio do tratamento existe uma atenuação considerável dos sintomas, aumentando a qualidade de vida da paciente. 

Medidas medicamentosas incluem a prescrição de anticoncepcionais, para atuar na regulação hormonal. Esse tratamento alivia principalmente os efeitos do hirsutismo, que, por ser um descompasso na produção do hormônio reprodutor masculino — a testosterona , aumenta significativamente o aparecimento de pêlos no corpo feminino, o que pode causar preocupações estéticas. 

Além disso, os anticoncepcionais também vão ajudar com a acne, a irregularidade da menstruação e as cólicas. Uma alternativa para mulheres que não podem tomar as pílulas são tratamentos à base de progesterona. 

A prescrição de antidiabetogênicos também pode ser feita caso se observe um caso de resistência insulínica e é um tratamento altamente associado à prevenção de diabetes. 

Especialmente para as mulheres que desejam engravidar, um tratamento de indução da ovulação (geralmente por clomifeno) pode ser recomendado. O objetivo desse tratamento é justamente regularizar a ovulação prejudicada pela síndrome e favorecer a ocorrência da gravidez. Em geral, a eficácia dos tratamentos costuma ser alta. 

As dietas com baixo teor de carboidratos podem ajudar a controlar o ganho de peso, bem como a resistência insulínica e os níveis hormonais do corpo. A regularidade em exercícios físicos, cinco vezes por semana, por pelo menos 30 minutos também pode auxiliar no processo de melhora. 

Apesar de ser uma doença crônica, a síndrome de ovários policísticos pode ser controlada. Sua regularidade nos check-ups e visitas ao endocrinologista e ginecologista vai te garantir a rápida identificação do problema e o reconhecimento do melhor tratamento para o seu caso.

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