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Por que ficar com biquíni molhado prejudica sua saúde íntima?

Verão é sinônimo de férias, viagem, praia, piscina e, para curtir tudo isso, o biquíni é quase sempre a peça de roupa escolhida pelas mulheres! Seja por baixo da roupa, da toalha ou de uma saída de praia, é muito comum as mulheres demorarem para tirar o biquíni do corpo, mesmo quando está molhado. 

O que muita gente não sabe é que ficar por muito tempo com o biquíni molhado prejudica a saúde íntima.

O calor e a umidade da região, juntamente com os materiais sintéticos dos trajes de banho, criam o ambiente ideal para fungos e bactérias capazes de criar vários problemas para as mulheres.

Neste artigo você vai conhecer os riscos envolvidos nesse hábito tão comum, mas também vai aprender diversas dicas de como se manter saudável enquanto se diverte no verão. 

Quais problemas o biquíni molhado pode causar? 

Para se manter saudável, a região íntima feminina deve estar seca e arejada a maior quantidade de tempo possível. Mas o tecido sintético do biquíni, combinado com o calor e a umidade da região, criam exatamente o oposto desse cenário ideal.

Esses fatores juntos favorecem a proliferação de fungos e bactérias e o surgimento de doenças ginecológicas, como infecções urinárias, candidíase, vaginose bacteriana, tricomoníase, entre outras.  

Para reduzir as chances desse tipo de problema, a recomendação é de, sempre que sair do mar ou da piscina, tomar uma ducha rápida com água corrente, secar-se bem e trocar de roupa o mais rápido possível. E isso vale tanto para mulheres quanto para homens de todas as idades.

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Por que ficar com biquíni molhado prejudica sua saúde íntima

Com esse simples hábito, você se livra do sal ou do cloro e garante uma maior proteção contra possíveis infecções.

Por que o biquíni molhado prejudica sua saúde íntima?

A vagina naturalmente possui um grupo de diferentes bactérias, fungos e lactobacilos que, juntos, são conhecidos como a flora vaginal.

Esses microorganismos, quando estão em quantidades equilibradas, não costumam causar qualquer problema para a saúde íntima da mulher e, inclusive, atuam na proteção natural do corpo.

No entanto, quando se juntam o calor, a umidade e abafamento das roupas com a presença de contaminações da água do mar e o cloro da piscina, está formado um cenário bastante desfavorável para a flora vaginal feminina.

Esses são os fatores que atuam como catalisadores para uma reprodução exagerada desses microorganismos e mudanças no pH ideal. Como resultado, temos o surgimento de várias doenças na região íntima. 

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Quais são os principais sintomas?

Os problemas mais frequentes que costumam ocorrer são a candidíase e a vaginose bacteriana e, apesar de apresentarem sintomas bastante parecidos, trata-se de dois problemas bem diferentes e têm formas de tratamento também diferentes.

Por conta disso, é importante você ficar atenta aos sintomas e se consultar com um ginecologista assim que notar algo fora do comum. 

No caso da candidíase, os principais sintomas aos quais você deve ficar atenta são: corrimento esbranquiçado, coceira e inchaço na vulva, vermelhidão, podendo causar dores durante a relação sexual e ao urinar. 

Já no caso da vaginose bacteriana, os sintomas são bem similares, tendo como principal diferença um odor muito forte (semelhante ao odor de peixe) na região íntima. Esse odor não está relacionado à higiene da mulher, e sim ao quadro infeccioso. Portanto, não vai adiantar tomar muitos banhos ao dia. Apenas a evolução do tratamento é que vai resolver.

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Quais outros cuidados você pode tomar? 

Especialmente no verão, devido às temperaturas elevadas, vale tomar um cuidado maior com as recomendações para a manutenção da saúde íntima. Entre as principais precauções, podemos citar:

  • Evitar roupas muito apertadas, especialmente na região da virilha. Também é uma boa evitar o uso frequente de calcinhas de tecido sintético. Esses tecidos prejudicam a transpiração necessária para a região íntima. Prefira calcinhas de algodão. 
  • Na hora de se lavar, evite duchas vaginais e escolha sabonetes próprios para a região íntima, com pH neutro. O canal vaginal tem propriedades autolimpantes, mas não significa que não deva ser higienizado. Apenas não exagere nos cuidados. 
  • Se estiver menstruada, fique atenta para o horário de mudar seu absorvente (interno ou externo). De acordo com seu fluxo, crie uma rotina de trocas que não ultrapasse 2 horas. 
  • Use preservativo durante todas as relações sexuais. E, ao final de cada ato, crie o hábito de ir fazer xixi. Isso ajuda a limpar suas vias urinárias.
  • Como medida adicional para prevenção da candidíase, não exagere nos carboidratos e doces. Uma dieta rica em açúcar está comprovadamente ligada à maior predisposição para o desenvolvimento da candidíase. 
  • Beba bastante água para evitar os efeitos da desidratação e se prevenir contra potenciais infecções urinárias. 

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Quando devo me consultar com um ginecologista? 

Como se manter ainda mais saudável? 

Mesmo tomando todos os cuidados, algumas vezes pode ocorrer um desequilíbrio da flora vaginal devido a outros fatores que fogem um pouco do controle, como imunidade baixa, estresse ou até mesmo a TPM. Além disso, é importante lembrar que existe uma série de doenças que podem passar despercebidas em seu início, principalmente pela ausência de sintomas. 

Por essa razão, é importantíssimo que, além de observar possíveis sintomas, você esteja em dia com as suas consultas ginecológicas. Existem coisas que só o seu ginecologista será capaz de notar, mesmo com sintomas bem discretos.

Além de identificar possíveis doenças, seu médico também pode te orientar e te dar diversas dicas e recomendações para a manutenção da sua saúde ginecológica, de acordo com suas particularidades e seu estilo de vida. 

Seguindo essas orientações, dificilmente esses contratempos vão atrapalhar sua diversão, e você vai passar seu verão muito mais leve, saudável e despreocupada! 

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