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Dor nas mamas: devo me preocupar?

A dor nas mamas (ou mastalgia) é um dos principais motivos que levam as mulheres a procurarem atendimento médico, especialmente por receio do câncer de mama.

Felizmente, no entanto, a grande maioria das causas de dor mamária costuma ser benigna.

Ainda assim, todo tipo de alteração em suas mamas merece sua atenção e, se for o caso, uma avaliação profissional.

Neste artigo, você vai aprender quando deve – ou não – se preocupar com dores nas suas mamas.

Boa leitura!

Dor mamária: os diferentes tipos

De acordo com alguns fatores, a dor mamária pode ser classificada como cíclica, acíclica ou dor extramamária.

Vamos conhecer cada um desses tipos:

1. Dor mamária cíclica

A dor mamária cíclica está relacionada principalmente ao ciclo menstrual. Esse tipo de mastalgia geralmente surge na fase pré-menstrual, podendo durar de 6 a 10 dias.

A principal causa associada a esse tipo de dor são os fatores hormonais, que se alteram de acordo com o ciclo menstrual.

As queixas de dor mamária cíclica são geralmente referidas em ambas as mamas e podem ser de forte intensidade em até 10% dos casos, sendo mais frequentes em mulheres na faixa etária dos 30 aos 40 anos.

2. Dor mamária acíclica

2. Dor mamária acíclica

Diferentemente do primeiro tipo de mastalgia, a dor mamária acíclica não é desencadeada por fatores hormonais nem tem relação com o ciclo menstrual.

Suas causas principais são:

  • Cirurgias prévias.
  • Traumas no local.
  • Cistos mamários.
  • Dilatação de ductos mamários.
  • Processos infecciosos.
  • Uso de terapias de reposição hormonal na pós-menopausa.
  • Trombose superficial de uma veia na mama (casos bastante raros).

Esse tipo de queixa de dor nas mamas é mais comum em mulheres entre 40 e 50 anos e, em geral, ocorre em apenas uma das mamas.

Na menopausa, é comum as mulheres fazerem reposição hormonal. Mas será que isso aumenta os riscos de câncer de mama? Confira a resposta no artigo:

Reposição hormonal na menopausa pode causar câncer de mama?

3. Dor extramamária

Finalmente, a dor extramamária é aquela referida na mama, mas que tem origem em órgãos vizinhos.

Essa mastalgia pode ser causada, em geral, por:

  • Inflamação da cartilagem das costelas.
  • Fibromialgia.
  • Contraturas musculares.
  • Doenças pulmonares.
  • Cálculos de vesícula.
  • Úlcera gástrica.
  • Esofagite de refluxo.
  • Dor cardíaca por isquemia miocárdica.

Conheça a relação entre as secreções no mamilo e o câncer de mama!

Principais exames usados para descartar câncer de mama

As pacientes com dores mamárias cíclicas – relacionadas ao ciclo menstrual – que apresentam baixo risco para câncer de mama, e apresentando dor bilateral, em geral não têm indicação de se submeter a exames para investigação.

Já naquelas pacientes com dor acíclica, unilateral e que não tenha origem em outros órgãos, pode ser indicada a realização da ultrassonografia de mamas e/ou da mamografia, a depender da faixa etária.

Você sabe quando a mamografia é mais indicada e quando é melhor fazer a ecografia (ultrassonografia) das mamas? Confira a resposta no artigo abaixo:

Mamografia ou ecografia mamária: quando cada uma é indicada? 

Existe tratamento para dor mamária menstrual?

Dor nas mamas: tratamento

O tratamento mais frequentemente indicado para as pacientes com queixas de dor nas mamas consiste na orientação de algumas medidas que podem reduzir o incômodo, além do uso de medicamentos.

Algumas dessas medidas – não medicamentosas – são:

  • Utilização de sutiãs do tamanho correto, que proporcionem boa sustentação.
  • Redução da cafeína.
  • Parar de fumar.
  • Diminuir a ingesta de gorduras.
  • Óleo de prímula ou ácido gamalinoleico.
  • Prática de exercícios físicos.

Já as medicações normalmente utilizadas costumam ser os analgésicos comuns, antiinflamatórios não esteroidais ou mesmo medicações hormonais, como o tamoxifeno, gestrinona e bromocriptina.

As medicações hormonais, no entanto, podem causar efeitos colaterais importantes, como ressecamento vaginal, fogachos, náuseas e aumento do risco de trombose e, por isso, devem ser indicadas somente em casos de dores mais intensas e que não respondem a outros tratamentos.

Já para os outros tipos de dores, os tratamentos vão depender da avaliação do mastologista, de acordo com os sintomas apresentados pela paciente.

Quer conhecer, em mais detalhes, esse assunto? Em nosso blog temos um artigo todinho sobre dores nas mamas. Confira:

Mastalgia: o que é e como pode afetar a saúde da mulher

Dor nas mamas: cuide-se na CLAF!

Como vimos neste artigo, a maioria dos quadros de dor mamária tem prognóstico benigno, apesar de que as dores acíclicas, unilaterais, em que foram descartadas outras doenças fora das mamas, precisam ser avaliadas pelo mastologista.

O ideal é que o tratamento da dor mamária seja feito da forma mais individualizada possível e com o mínimo de medicações, visando minimizar os efeitos adversos.

Se você quer manter os cuidados com a saúde de suas mamas e de você, como um todo, procure a CLAF.

Somos uma clínica especializada na saúde da mulher e contamos com uma equipe altamente capacitada de ginecologistas, obstetras, mastologistas, endocrinologistas e angiologistas prontos para te atender!

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