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Mastite fora da amamentação: causas e tratamento

A mastite fora da amamentação também existe! O nome dado a essa condição é mastite não puerperal e, apesar de não ser tão comum, também pode ocorrer tanto em mulheres quanto em homens. 

A mastite durante a amamentação é um quadro de inflamação das mamas, que afeta uma parcela das mães e que se caracteriza pela presença de mamas inchadas, doloridas, podendo até mesmo evoluir para uma infecção mais séria. 

Acompanhe o artigo para descobrir um pouco mais sobre a mastite fora da amamentação e como ela pode ser tratada.

Boa leitura! 

O que causa mastite fora da amamentação (mastite não puerperal)?

Durante a amamentação, a mastite surge geralmente quando  há represamento de leite dos ductos mamários, que acabam ficando entupidos e extravasando leite para os tecidos vizinhos, promovendo a inflamação; o famoso “leite empedrado”, que nossas mães falavam.

Existe também a chamada mastite inflamatória, causada por bactérias e microorganismos, geralmente provocada pelas fissuras e rachaduras nos mamilos, mais comuns no início do período de amamentação.

Quando a mastite ocorre fora do período de amamentação, as causas para essa inflamação podem ser: 

  • Alterações hormonais relacionadas à menopausa, que acarretam o entupimento dos ductos mamários com células mortas, favorecendo a proliferação de bactérias 
  • Tabagismo, que leva à alteração gradual do epitélio da célula mamária, podendo ocasionar a inflamação.
  • Estresse e má alimentação. 
  • Utilizar sutiãs muito apertados por longos períodos. 
  • Outras doenças, que debilitam o sistema imunológico. 
  • Uso de medicamentos à base de corticóides por longos períodos ou em alta frequência. 
  • Próteses de silicone. 

De modo geral, não é comum que mulheres saudáveis apresentem mastite. Contudo, esse quadro pode estar relacionado a períodos de estresse e queda de imunidade. 

Por isso, uma das melhores recomendações para se manter longe da mastite (se você não está amamentando) é cultivar hábitos saudáveis, com uma dieta equilibrada, uma rotina regular de exercícios e qualidade na hora do descanso. 

Dores nas mamas (mastalgia), de forma geral, são sintomas que costumam preocupar as mulheres. Veja neste artigo quando é motivo para você se preocupar:

Dor nas mamas: devo me preocupar?  

Quem tem mastite tem mais chance de desenvolver câncer de mama?

Não, isso é um mito. 

Dores, incômodos e mudanças de consistência nas mamas é sempre motivo para deixar as mulheres preocupadas sobre um possível diagnóstico de câncer de mama. Porém, trata-se de condições bastante diferentes, que o médico mastologista será capaz de diferenciá-las prontamente. 

O ideal é manter seus check-ups em dia e, caso tenha mais de 40 anos, também a realização dos exames de mamografia anuais.

Mas é sempre importante salientar: ter mastite não influencia no risco de desenvolver câncer de mama. Caso exista dúvida na hora do exame clínico, o médico poderá solicitar uma biópsia. 

Outro sintoma que pode afetar as mamas são as secreções saídas dos mamilos. Confira neste artigo quando é motivo para se preocupar:

Quais tipos de secreções dos mamilos se relacionam com câncer de mama?  

Quais são os principais sintomas da mastite fora da amamentação?

A mastite lactacional e a mastite não puerperal apresentam sintomas muito semelhantes, apesar de nascerem de condições distintas. 

São sintomas da mastite:

  • Vermelhidão e inchaço na mama.
  • Mal-estar.
  • Dor na mama, que pode irradiar pelo tórax. 
  • Sensação de “calor” na região.
  • Mudança no formato e/ou tamanho da mama. 
  • Febre, quando a mastite evolui para um quadro de infecção. 

É mais comum que a mastite se manifeste em apenas uma das mamas, contudo, caso o quadro seja proveniente de uma situação de deficiência imunológica geral, pode acometer ambas as mamas. 

Conheça a relação entre as secreções no mamilo e o câncer de mama!

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da mastite não puerperal?

O diagnóstico da mastite pode ser feito por meio de avaliação clínica pelo médico mastologista. O problema não é difícil de tratar, mas deve ser diagnosticado o mais rápido possível para evitar evoluir para quadros infecciosos ou outras complicações. 

O tratamento da mastite geralmente envolve a prescrição de medicamentos analgésicos e antiinflamatórios, para controlar quadros de dor e febre, nos casos da mastite somente inflamatória.

Já nos casos de mastite bacteriana, nos quais a paciente apresente febre que não ceda somente com o antiinflamatório, poderão ser receitados antibióticos para auxiliar no tratamento. 

Veja como é feito a consulta com angiologista na CLAF! 

Outros cuidados, evitar roupas e sutiãs muito apertados, fazer compressas mornas ao redor da mama, realizar massagens suaves, tomar bastante líquido e repousar também pode ajudar no tratamento e na diminuição dos sintomas. 

No caso da mastite relacionada à amamentação, também são indicados alguns cuidados específicos, para evitar ou contornar a situação. Se este é seu caso, converse com seu médico. 

O mastologista é o especialista que cuida da saúde das mamas. Mas você sabe quais problemas ele trata e quando você deve procurar a ajuda desse profissional?

Quando consultar um mastologista?

Cuide-se com a CLAF em Brasília-DF!

A mastite fora do período de amamentação é um quadro clínico que pode trazer dor, desconforto e preocupação para muitas mulheres. Além disso, caso não seja tratada, pode evoluir para quadros mais complicados.

Por conta disso – e por várias outras questões que afetam as mamas – é essencial estar sempre atenta à sua saúde mamária, seja por meio da realização do autoexame das mamas, quanto na frequência às consultas e exames regulares. 

A Clínica CLAF é um espaço especializado nos cuidados com a saúde das mulheres. Contamos com um time de profissionais altamente capacitados, com ginecologistas, obstetras, mastologistas, endocrinologistas e angiologistas prontos para te atender!

Se você está em Brasília ou Entorno, venha cuidar da sua saúde conosco!

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