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Mastectomia preventiva: quando é indicada?

Sempre que o diagnóstico de câncer de mama é confirmado, este costuma ser um dos grandes medos da mulher: será que precisarei tirar minhas mamas? Trata-se de um momento muito difícil e cheio de dúvidas. Mas, neste artigo, explicaremos melhor sobre quando este método cirúrgico, a mastectomia, é indicado. 

Acompanhe e conte conosco ao sinal de demais dúvidas. Estamos aqui para te ajudar!

A mastectomia é a única forma de tratar o câncer de mama?

Inicialmente, a recomendação é que o câncer de mama seja tratado sem que haja a necessidade de remover a mama por completo. A ideia é promover o máximo de conforto para a paciente durante o tratamento e, claro, não prejudicar sua autoestima.

Nesses casos, o médico recorre à cirurgia conservadora da mama (quadrantectomia) na qual o tumor e parte do tecido mamário são retirados, mas a quantidade deles depende do tamanho e da localização do câncer.

Então, ressalta-se: conte com um auxílio médico a fim de obter uma avaliação sobre o seu caso. Todos os tratamentos e todas as formas de prevenção serão acordados entre você o mastologista. 

Primeiro passo: avaliar a  possibilidade de realizar a cirurgia conservadora da mama

A cirurgia conservadora de mama é um método que possibilita manter a maior parte da mama. Nesse procedimento, apenas a região que está com o tumor é retirada. 

As mulheres que se submetem a esse tipo de intervenção cirúrgica, normalmente, precisam fazer radioterapia como uma forma de complementar o tratamento.

Veja como é feito a consulta com o mastologista na CLAF!

Quando a mastectomia é indicada?

Existem alguns casos em que não é possível fazer a cirurgia conservadora da mama. Normalmente, isso acontece quando a relação entre o tumor e a mama não é favorável: como em situações na qual a mama é muito pequena e não há como remover o tumor sem retirar a maior parte da estrutura mamária, ou quando o tumor é muito grande e ocupa um grande espaço na mama. 

Além disso, ela pode ser recomendada para pacientes que já tiveram o câncer em uma das mamas, a fim de impedir o seu desenvolvimento na outra. 

A cirurgia pode também ser realizada por mulheres que têm alto risco de desenvolver o câncer devido a fatores genéticos. Nesse caso, ela é chamada de mastectomia preventiva. Porém, a consideração desse tipo de mastectomia deve ser bem avaliada entre a paciente e o médico, visto que nem sempre pode ser a melhor opção de tratamento. 

Então, quando a mastectomia é indicada? 

  • Para mulheres que apresentam riscos de desenvolver câncer de mama (mastectomia preventiva); 
  • Para complementar o tratamento de radioterapia para o câncer de mama;
  • A mulher apresenta carcinoma; 
  • Quando não é possível fazer a cirurgia de mama.

A mastectomia como forma de prevenção

A mastectomia como forma de prevenção

Quando a mastectomia é realizada com a finalidade de prevenir o câncer de mama, ela reduz para 5% o risco de desenvolvimento da doença. 

No entanto, ressaltamos que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a incidência de câncer de mama em mulheres que apresentam histórico familiar para a doença corresponde apenas entre 5% e 10% do número de mulheres diagnosticadas. Sendo assim, embora seja um fator de risco, a maioria das mulheres que têm casos de câncer de mama na família não chega a desenvolver a doença. 

O histórico familiar pode apenas revelar propensões genéticas ao desenvolvimento da doença, ele não é uma regra. 

Como é a recuperação da cirurgia?

O tempo médio de recuperação costuma ser por volta de 4 semanas. No entanto, existem casos em que a mulher deseja realizar a reconstrução da mama logo após a mastectomia. Quando isso ocorre, o período até que a mulher retome todas as atividades cotidianas pode ser estendido por mais alguns meses. 

Reconstrução mamária

A reconstrução mamária é indicada para a maioria das mulheres que passam por uma mastectomia, sendo que a decisão deve ser tomada junto ao médico. Como a mastectomia envolve muitos medos e inseguranças, esse procedimento pode devolver à mulher a sensação de bem-estar com o corpo.

A reconstrução pode ser imediata ou depois de alguns meses. A imediata acontece assim que a cirurgia de remoção termina. Sendo assim, a paciente só enfrenta um período de recuperação. 

A reconstrução pode ser realizada com próteses de silicone, ou retalhos musculares da região abdominal ou dorsal da paciente. 

Já a reconstrução tardia é recomendada quando a paciente não está habilitada clinicamente a fazer um procedimento assim que termina o outro. É possível também que a mulher queira esperar para focar apenas na recuperação da saúde e analisar com calma as opções de procedimentos de reconstrução. 

Tratamentos complementares à mastectomia

Tratamentos complementares à mastectomia

Para continuar o tratamento contra o câncer de mama, algumas mulheres podem precisar fazer radioterapia, quimioterapia ou terapia alvo. 

A radioterapia é um tratamento oncológico que utiliza a radiação ionizante para combater o tumor. A quimioterapia faz a mesma coisa por meio de compostos químicos. Já a terapia alvo bloqueia o crescimento  e a disseminação de células cancerígenas, sem afetar as células sadias, como a quimioterapia. 

Esses tratamentos são recomendados para evitar a disseminação dos tumores entre outras regiões do corpo, ou mesmo impedir que haja reincidência. 

Mastectomia masculinizadora

Homens trans também podem querer se submeter à mastectomia como parte da transição. O objetivo desse tipo de mastectomia é conferir uma aparência masculina ao tórax, e nada  tem a ver com o aparecimento ou proliferação de doenças. 

Onde fazer a mastectomia em Brasília?

A mastectomia está disponível na Clínica da Família (CLAF) e é realizada por profissionais especializados em mastologia. Que tal conhecer os nossos especialistas? 

Sabemos que o momento é delicado, e queremos orientá-la em todo o processo, visando sempre sua saúde e o seu bem-estar. 

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