Mastologia: Quando fazer uma consulta?

O mastologista é o médico especializado na saúde das mamas. Sendo assim, ele é o responsável por prevenir, diagnosticar, tratar e operar eventuais doenças que acometem a região. Uma consulta de mastologia é recomendada pelo menos uma vez ao ano em mulheres a partir dos 40 anos.

 A  maioria dos nódulos mamários, principalmente em pacientes abaixo dos 40 anos, é benigna;  e destes, os cistos , que são nódulos líquidos, e os fibroadenomas, nódulos sólidos, são os mais comuns.  Já as pacientes acima dos 40 anos e pós menopáusicas, tem maior chance de apresentarem nódulos malignos. Os nódulos malignos não costumam causar sintomas, e a dor mamária,  principalmente relacionada ao período menstrual, costuma ser um sintoma benigno. 

Neste artigo, vamos indicar os principais sinais que indicam a necessidade de consultar um mastologista, além de explicar exatamente como ele pode contribuir com a sua saúde. Acompanhe!

Quando você deve consultar um mastologia?

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres a partir dos 40 anos se consultem anualmente com um mastologista. Essa é uma importante forma de prevenção ao câncer de mama.

Entretanto, ressalta-se que, qualquer mulher, independentemente da idade, que esteja em dúvidas sobre como realizar o autoexame da mama, ou que apresente qualquer anomalia na região, deve ir ao mastologista. 

1. Dor mamária

A dor mamária, que pode ocorrer em uma ou nas duas mamas, geralmente relacionada ao ciclo menstrual, geralmente é um sintoma benigno, relacionada à processos hormonais e pode ser tratada com medicamentos específicos pelo mastologista. 

2. Nódulos que aparecem repentinamente

Nódulos que aparecem repentinamente em pacientes jovens, podendo ser dolorosos, geralmente se tratam de cistos, que são nódulos líquidos benignos  e , quando volumosos, ou causam muito desconforto , podem necessitar de uma punção para esvaziamento , procedimento que pode ser realizado em consultório pelo mastologista. 

3. Nódulos que aparecem em mulheres acima de 40 anos

Nódulos que aparecem em mulheres acima de 40 anos , endurecidos , e que causam retração da pele são considerados  suspeitos , e após a realização da mamografia e ultrassonografia, geralmente é indicada uma biópsia.  

4. Secreção pelo mamilo

A secreção pelo mamilo, principalmente a que sai espontaneamente, transparente ou sanguinolenta,  também é indicação de consulta a este especialista. 

5. Casos de câncer de mama na família

Mulheres que têm casos de câncer de mama na família devem ser ainda mais cuidadosas com a saúde das mamas, visto que o  fator de risco aumenta devido à genética. Nesses casos, recomenda-se uma visita anual ao médico para a realização da ultrassonografia das mamas ou da mamografia digital.

Fique atenta se as suas mamas apresentam sinais como:  

  • Vermelhidão
  • Secreção saindo do mamilo 
  • Retração mamilar 
  • Surgimento de nódulos
  • Descamação no mamilo
  • Dores 
  • Aumento de volume na mama 

Caso perceba qualquer uma dessas alterações, é imprescindível que procure um médico o mais rápido possível. 

Mastologista em Brasília (DF)

O que trata o médico mastologista?

O que trata o médico mastologista?

Veja como é feito a consulta com o mastologista na CLAF!

1. Câncer de mama

O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres no Brasil e no mundo, e o principal método de diagnóstico é a mamografia. O auto exame não substitui a mamografia, e deve ser realizado mensalmente, como uma estratégia para que as mulheres conheçam mais as suas mamas, e consigam detectar alterações. Sabemos que quando o câncer de mama é detectado no início, as chances de cura são maiores que 90%, e o tratamento menos agressivo.

Tratamento

O tratamento é geralmente cirúrgico, onde pode ser retirada apenas uma parte da mama , ou em casos mais avançados, a retirada de toda a mama, e pode   incluir radioterapia , quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.

O médico indica qual deles é o mais adequado de acordo com o estágio da doença em que se encontra o(a) paciente. A reconstrução mamária pode ser feita no mesmo momento da cirurgia ou algum tempo depois. 

Diagnóstico

Sabe-se que quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maior a possibilidade de cura.  Assim, as mulheres além de estar atentas aos sintomas listados acima, que indicam a consulta ao mastologista, devem realizar sua consulta ginecológica anual, o auto exame mensal, e  a partir dos 40 anos, a mamografia anual.

Leia também: Cisto de mama: será que é câncer?

2. Nódulos e assimetrias

Nódulos e assimetrias (quando as mamas têm tamanhos diferentes) costumam surgir no fim da adolescência, por causa de alterações na produção de hormônios.

O mastologista é o médico quem irá examinar e tratar, quando necessário, essas alterações.   

3. Mastites

A mastite é causada pela inflamação nas glândulas mamárias. Ocorre geralmente na época da gravidez ou amamentação. Também deve ser tratada o quanto antes, pois isso evita uma possível evolução para infecções bacterianas.

4. Hipertrofia mamária

Eventualmente, na fase da adolescência, devido à produção excessiva de hormônios, meninas podem começar a apresentar sinais de hipertrofia mamária, isto é: o desenvolvimento excessivo do volume das mamas. 

Esse aumento pode causar problemas estéticos e físicos, como desvio de coluna, má postura e problemas de movimentação. O tratamento costuma ser feito a partir de intervenção cirúrgica, devendo ser avaliado em conjunto com o mastologista.

Conheça a relação entre as secreções no mamilo e o câncer de mama!

Homens devem ir ao mastologista?

Sim.

O câncer de mama também pode acometer indivíduos do sexo masculino, em uma frequência bem menor, porém costuma ser agressivo, sendo importante que os homens se consultem com o especialista ao sinal de qualquer alteração em suas mamas.

A faixa etária mais atingida costuma ser a de homens por volta dos 60 anos, e sintoma mais comum, o aparecimento de um caroço na mama. 

É importante destacar, inclusive, que a maior parte dos cânceres de mama masculinos são diagnosticados em estágio avançado, justamente porque os homens não têm o costume de se consultarem com essa especialidade médica.

Ginecomastia: aumento  das mamas masculinas

A ginecomastia é o aumento  das mamas masculinas. Acontece por causa do crescimento das glândulas mamárias. Quando diagnosticada na fase da puberdade, é facilmente reversível. Em outros momentos, pode ser necessário fazer cirurgia. Nesses casos, também é necessário consultar um mastologista para a devida avaliação.

Identificou-se com alguma condição? Pretende fazer exames de rotina ou quer apenas tirar algumas dúvidas? 

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Leia também:

Amamentação e mastite: como contornar

Mastite fora da amamentação: causas e tratamento

A mastite fora da amamentação também existe! O nome dado a essa condição é mastite não puerperal e, apesar de não ser tão comum, também pode ocorrer tanto em mulheres quanto em homens. 

A mastite durante a amamentação é um quadro de inflamação das mamas, que afeta uma parcela das mães e que se caracteriza pela presença de mamas inchadas, doloridas, podendo até mesmo evoluir para uma infecção mais séria. 

Acompanhe o artigo para descobrir um pouco mais sobre a mastite fora da amamentação e como ela pode ser tratada.

Boa leitura! 

O que causa mastite fora da amamentação (mastite não puerperal)?

Durante a amamentação, a mastite surge geralmente quando  há represamento de leite dos ductos mamários, que acabam ficando entupidos e extravasando leite para os tecidos vizinhos, promovendo a inflamação; o famoso “leite empedrado”, que nossas mães falavam.

Existe também a chamada mastite inflamatória, causada por bactérias e microorganismos, geralmente provocada pelas fissuras e rachaduras nos mamilos, mais comuns no início do período de amamentação.

Quando a mastite ocorre fora do período de amamentação, as causas para essa inflamação podem ser: 

  • Alterações hormonais relacionadas à menopausa, que acarretam o entupimento dos ductos mamários com células mortas, favorecendo a proliferação de bactérias 
  • Tabagismo, que leva à alteração gradual do epitélio da célula mamária, podendo ocasionar a inflamação.
  • Estresse e má alimentação. 
  • Utilizar sutiãs muito apertados por longos períodos. 
  • Outras doenças, que debilitam o sistema imunológico. 
  • Uso de medicamentos à base de corticóides por longos períodos ou em alta frequência. 
  • Próteses de silicone. 

De modo geral, não é comum que mulheres saudáveis apresentem mastite. Contudo, esse quadro pode estar relacionado a períodos de estresse e queda de imunidade. 

Por isso, uma das melhores recomendações para se manter longe da mastite (se você não está amamentando) é cultivar hábitos saudáveis, com uma dieta equilibrada, uma rotina regular de exercícios e qualidade na hora do descanso. 

Dores nas mamas (mastalgia), de forma geral, são sintomas que costumam preocupar as mulheres. Veja neste artigo quando é motivo para você se preocupar:

Dor nas mamas: devo me preocupar?  

Quem tem mastite tem mais chance de desenvolver câncer de mama?

Não, isso é um mito. 

Dores, incômodos e mudanças de consistência nas mamas é sempre motivo para deixar as mulheres preocupadas sobre um possível diagnóstico de câncer de mama. Porém, trata-se de condições bastante diferentes, que o médico mastologista será capaz de diferenciá-las prontamente. 

O ideal é manter seus check-ups em dia e, caso tenha mais de 40 anos, também a realização dos exames de mamografia anuais.

Mas é sempre importante salientar: ter mastite não influencia no risco de desenvolver câncer de mama. Caso exista dúvida na hora do exame clínico, o médico poderá solicitar uma biópsia. 

Outro sintoma que pode afetar as mamas são as secreções saídas dos mamilos. Confira neste artigo quando é motivo para se preocupar:

Quais tipos de secreções dos mamilos se relacionam com câncer de mama?  

Quais são os principais sintomas da mastite fora da amamentação?

A mastite lactacional e a mastite não puerperal apresentam sintomas muito semelhantes, apesar de nascerem de condições distintas. 

São sintomas da mastite:

  • Vermelhidão e inchaço na mama.
  • Mal-estar.
  • Dor na mama, que pode irradiar pelo tórax. 
  • Sensação de “calor” na região.
  • Mudança no formato e/ou tamanho da mama. 
  • Febre, quando a mastite evolui para um quadro de infecção. 

É mais comum que a mastite se manifeste em apenas uma das mamas, contudo, caso o quadro seja proveniente de uma situação de deficiência imunológica geral, pode acometer ambas as mamas. 

Conheça a relação entre as secreções no mamilo e o câncer de mama!

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da mastite não puerperal?

O diagnóstico da mastite pode ser feito por meio de avaliação clínica pelo médico mastologista. O problema não é difícil de tratar, mas deve ser diagnosticado o mais rápido possível para evitar evoluir para quadros infecciosos ou outras complicações. 

O tratamento da mastite geralmente envolve a prescrição de medicamentos analgésicos e antiinflamatórios, para controlar quadros de dor e febre, nos casos da mastite somente inflamatória.

Já nos casos de mastite bacteriana, nos quais a paciente apresente febre que não ceda somente com o antiinflamatório, poderão ser receitados antibióticos para auxiliar no tratamento. 

Veja como é feito a consulta com angiologista na CLAF! 

Outros cuidados, evitar roupas e sutiãs muito apertados, fazer compressas mornas ao redor da mama, realizar massagens suaves, tomar bastante líquido e repousar também pode ajudar no tratamento e na diminuição dos sintomas. 

No caso da mastite relacionada à amamentação, também são indicados alguns cuidados específicos, para evitar ou contornar a situação. Se este é seu caso, converse com seu médico. 

O mastologista é o especialista que cuida da saúde das mamas. Mas você sabe quais problemas ele trata e quando você deve procurar a ajuda desse profissional?

Quando consultar um mastologista?

Cuide-se com a CLAF em Brasília-DF!

A mastite fora do período de amamentação é um quadro clínico que pode trazer dor, desconforto e preocupação para muitas mulheres. Além disso, caso não seja tratada, pode evoluir para quadros mais complicados.

Por conta disso – e por várias outras questões que afetam as mamas – é essencial estar sempre atenta à sua saúde mamária, seja por meio da realização do autoexame das mamas, quanto na frequência às consultas e exames regulares. 

A Clínica CLAF é um espaço especializado nos cuidados com a saúde das mulheres. Contamos com um time de profissionais altamente capacitados, com ginecologistas, obstetras, mastologistas, endocrinologistas e angiologistas prontos para te atender!

Se você está em Brasília ou Entorno, venha cuidar da sua saúde conosco!

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Dor nas mamas: devo me preocupar?

A dor nas mamas (ou mastalgia) é um dos principais motivos que levam as mulheres a procurarem atendimento médico, especialmente por receio do câncer de mama.

Felizmente, no entanto, a grande maioria das causas de dor mamária costuma ser benigna.

Ainda assim, todo tipo de alteração em suas mamas merece sua atenção e, se for o caso, uma avaliação profissional.

Neste artigo, você vai aprender quando deve – ou não – se preocupar com dores nas suas mamas.

Boa leitura!

Dor mamária: os diferentes tipos

De acordo com alguns fatores, a dor mamária pode ser classificada como cíclica, acíclica ou dor extramamária.

Vamos conhecer cada um desses tipos:

1. Dor mamária cíclica

A dor mamária cíclica está relacionada principalmente ao ciclo menstrual. Esse tipo de mastalgia geralmente surge na fase pré-menstrual, podendo durar de 6 a 10 dias.

A principal causa associada a esse tipo de dor são os fatores hormonais, que se alteram de acordo com o ciclo menstrual.

As queixas de dor mamária cíclica são geralmente referidas em ambas as mamas e podem ser de forte intensidade em até 10% dos casos, sendo mais frequentes em mulheres na faixa etária dos 30 aos 40 anos.

2. Dor mamária acíclica

2. Dor mamária acíclica

Diferentemente do primeiro tipo de mastalgia, a dor mamária acíclica não é desencadeada por fatores hormonais nem tem relação com o ciclo menstrual.

Suas causas principais são:

  • Cirurgias prévias.
  • Traumas no local.
  • Cistos mamários.
  • Dilatação de ductos mamários.
  • Processos infecciosos.
  • Uso de terapias de reposição hormonal na pós-menopausa.
  • Trombose superficial de uma veia na mama (casos bastante raros).

Esse tipo de queixa de dor nas mamas é mais comum em mulheres entre 40 e 50 anos e, em geral, ocorre em apenas uma das mamas.

Na menopausa, é comum as mulheres fazerem reposição hormonal. Mas será que isso aumenta os riscos de câncer de mama? Confira a resposta no artigo:

Reposição hormonal na menopausa pode causar câncer de mama?

3. Dor extramamária

Finalmente, a dor extramamária é aquela referida na mama, mas que tem origem em órgãos vizinhos.

Essa mastalgia pode ser causada, em geral, por:

  • Inflamação da cartilagem das costelas.
  • Fibromialgia.
  • Contraturas musculares.
  • Doenças pulmonares.
  • Cálculos de vesícula.
  • Úlcera gástrica.
  • Esofagite de refluxo.
  • Dor cardíaca por isquemia miocárdica.

Conheça a relação entre as secreções no mamilo e o câncer de mama!

Principais exames usados para descartar câncer de mama

As pacientes com dores mamárias cíclicas – relacionadas ao ciclo menstrual – que apresentam baixo risco para câncer de mama, e apresentando dor bilateral, em geral não têm indicação de se submeter a exames para investigação.

Já naquelas pacientes com dor acíclica, unilateral e que não tenha origem em outros órgãos, pode ser indicada a realização da ultrassonografia de mamas e/ou da mamografia, a depender da faixa etária.

Você sabe quando a mamografia é mais indicada e quando é melhor fazer a ecografia (ultrassonografia) das mamas? Confira a resposta no artigo abaixo:

Mamografia ou ecografia mamária: quando cada uma é indicada? 

Existe tratamento para dor mamária menstrual?

Dor nas mamas: tratamento

O tratamento mais frequentemente indicado para as pacientes com queixas de dor nas mamas consiste na orientação de algumas medidas que podem reduzir o incômodo, além do uso de medicamentos.

Algumas dessas medidas – não medicamentosas – são:

  • Utilização de sutiãs do tamanho correto, que proporcionem boa sustentação.
  • Redução da cafeína.
  • Parar de fumar.
  • Diminuir a ingesta de gorduras.
  • Óleo de prímula ou ácido gamalinoleico.
  • Prática de exercícios físicos.

Já as medicações normalmente utilizadas costumam ser os analgésicos comuns, antiinflamatórios não esteroidais ou mesmo medicações hormonais, como o tamoxifeno, gestrinona e bromocriptina.

As medicações hormonais, no entanto, podem causar efeitos colaterais importantes, como ressecamento vaginal, fogachos, náuseas e aumento do risco de trombose e, por isso, devem ser indicadas somente em casos de dores mais intensas e que não respondem a outros tratamentos.

Já para os outros tipos de dores, os tratamentos vão depender da avaliação do mastologista, de acordo com os sintomas apresentados pela paciente.

Quer conhecer, em mais detalhes, esse assunto? Em nosso blog temos um artigo todinho sobre dores nas mamas. Confira:

Mastalgia: o que é e como pode afetar a saúde da mulher

Dor nas mamas: cuide-se na CLAF!

Como vimos neste artigo, a maioria dos quadros de dor mamária tem prognóstico benigno, apesar de que as dores acíclicas, unilaterais, em que foram descartadas outras doenças fora das mamas, precisam ser avaliadas pelo mastologista.

O ideal é que o tratamento da dor mamária seja feito da forma mais individualizada possível e com o mínimo de medicações, visando minimizar os efeitos adversos.

Se você quer manter os cuidados com a saúde de suas mamas e de você, como um todo, procure a CLAF.

Somos uma clínica especializada na saúde da mulher e contamos com uma equipe altamente capacitada de ginecologistas, obstetras, mastologistas, endocrinologistas e angiologistas prontos para te atender!

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Secreções no mamilo: relações com o câncer de mama

Um dos sintomas – dentre vários – que costumam estar relacionados a quadros de câncer de mama são as secreções no mamilos. No entanto, essa manifestação também pode ocorrer por outros motivos.

Naturalmente, as secreções mamilares mais comuns são a produção de leite materno após o parto ou mesmo algumas semanas antes. Também não é raro que as mulheres produzam secreções mesmo fora desses períodos, especialmente durante sua vida fértil, devido a estímulos externos.

No entanto, quando essa secreção apresenta certas características,  isso pode ser sinal de que algo não está bem com a saúde das mamas e precisa ser avaliado pelo mastologista ou ginecologista o quanto antes.

No artigo de hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de secreções dos mamilos e quando isso pode estar relacionado ao câncer de mama.

Vamos à leitura!

Tipos de secreções dos mamilos

Para saber quando há motivo para procurar ajuda médica e fazer uma avaliação mais detalhada, é preciso observar alguns sinais.

Como dissemos, em muitos casos, as secreções serão fisiológicas (normais); em outros, serão patológicas, mas benignas; podendo estar também associadas ao câncer de mama, na minoria dos casos.

Secreções fisiológicas

Os derrames papilares fisiológicos – aqueles relacionados aos processos naturais do corpo – geralmente ocorrem nas duas mamas, acometem vários ductos, não tem sangue e podem ter várias colorações, do branco ao esverdeado.

Na maioria das vezes, para que a secreção saia, é necessário apertar o mamilo.

Conheça os tratamento para o câncer de mama!

Secreção na mama ao apertar

Este tipo de derrame pode decorrer da gravidez, no período pós-parto, pelo uso de hormônios, alterações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual, assim como à manipulação do local.

Já a galactorreia – a secreção de leite fora do período de gestação ou amamentação – pode ser causada por fatores como:

  • Medicamentos: metildopa, anticoncepcionais hormonais orais, metoclopramida (Plasil), antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e cimetidina.
  • Exercícios físicos intensos.
  • Hipotireoidismo.
  • Manipulação excessiva do mamilo.
  • Tumor de hipófise.

Devido à pandemia, as pessoas têm ficado mais restritas em casa, inclusive deixando de fazer consultas e exames de rotina. Quais os riscos disso? Confira no artigo:

Check-up da mulher na quarentena: é seguro adiar?

Secreções associadas ao câncer de mama

As secreções mamilares (ou derrames papilares) que se relacionam ao câncer de mama, em geral, têm as seguintes características:

  • São espontâneas, ou seja, saem sem nenhum estímulo, como apertar o mamilo. Em geral, a mulher percebe a presença daquela secreção ao retirar o sutiã.
  • Ocorrem somente em uma mama.
  • Originam-se de apenas um ducto mamário.
  • São transparentes, aquosas ou sanguinolentas.
  • São persistentes e ocorrem em maior quantidade que as secreções benignas.
  • Podem estar associadas à presença de nódulos (caroços).
  • São mais sugestivas em mulheres acima dos 50 anos.
  • Quando ocorrem em homens, devem ser sempre investigadas.

É importante ressaltar que, de todos os casos de secreções dos mamilos, somente cerca de 10% estão relacionados ao câncer de mama, sendo que as causas mais comuns de derrames papilares patológicos são benignas, como os papilomas intraductais, dilatação de ductos mamários e doença fibrocística das mamas.

O câncer de mama é algo que ainda gera muitas dúvidas nas mulheres. Neste artigo do nosso blog, você encontra as respostas às principais delas:

As principais dúvidas sobre o câncer de mama!

Secreções nos mamilos: cuide-se na CLAF!

Neste artigo você pôde conhecer quais tipos de secreções dos mamilos se relacionam ao câncer de mama.

Pudemos concluir também que as maiores causas de derrame papilar patológico costumam ser benignas, e que os derrames sanguinolentos ou transparentes, em mulheres acima dos 50 anos, com nódulos mamários associados, são os que exigem mais atenção.

Além disso, a presença de secreções mamilares em homens de qualquer idade também costumam apresentar maior correlação com casos de câncer de mama.

A Clínica CLAF é um espaço de saúde especializado nos cuidados com as mulheres. Contamos com um time de profissionais altamente capacitados, com ginecologistas, obstetras, mastologistas, endocrinologistas e angiologistas prontos para te atender!

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Nódulo palpável na mama é câncer?

O achado de um nódulo palpável na mama, geralmente por meio do autoexame, pode ser muito assustador para a maioria das mulheres, principalmente pela preocupação com um possível diagnóstico de câncer de mama.

Vale lembrar, no entanto, que a presença de nódulos (ou caroços) nas mamas pode ter diversas causas, origens e características e, para determinar quando essa alteração é motivo de preocupação e deve ser investigada, é importante aprender a observar alguns sinais. 

Para te ajudar nessa avaliação, listamos neste artigo algumas características que você precisa observar.

Vamos à leitura! 

Nódulos palpáveis nas mamas: sinais a se observar

A boa notícia, relacionada aos nódulos em mamas, é que a maioria – cerca de 80% – costuma ser benigna, principalmente em mulheres abaixo dos 50 anos.

No entanto, uma pequena parte deles pode, sim, ser maligna,  sendo importante aprender a diferenciar certos sinais sugestivos.

Conheça a relação entre as secreções no mamilo e o câncer de mama!

Características dos nódulos benignos

Para te ajudar a identificar sinais sugestivos de nódulos benignos, algumas características são importantes de se observar, como:

  • Consistência macia e elástica à palpação.
  • Geralmente estão associados a dor.
  • Pode ser mobilizado de um lado para outro.

Para facilitar na identificação de alterações nas mamas, a prática regular do autoexame é fundamental. Neste artigo do nosso blog, a gente te ensina como fazer:

Como realizar o autoexame das mamas 

Características dos nódulos malignos

Como dissemos, uma pequena parte dos casos pode evoluir para quadros de câncer de mama, sendo importante que você esteja atenta a alguns sinais característicos.

Nos casos dos nódulos com potencial de malignidade, algumas características são importantes de se observar, como:

  • Presença de nódulo endurecido.
  • Aderência à pele, podendo causar afundamento da pele ou do mamilo.
  • Nódulo associado a secreção sanguinolenta pelo mamilo.
Nódulo palpável na mama é câncer?

Conheça os tratamento para o câncer de mama!

Principais tipos de nódulos mamários

Os principais tipos de nódulos palpáveis nas mamas, especialmente nas mulheres abaixo dos 40 anos são:

  • Alterações funcionais benignas das mamas: formam falsos nódulos, ou seja,  glândulas agrupadas, dolorosas, que surgem perto do período da menstruação.
  • Fibroadenomas: nódulos benignos, mais comuns em pacientes jovens, podendo ser único ou múltiplo, geralmente indolor, de consistência macia e móvel à palpação.
  • Cistos: pequenas bolsas de líquido, benignas, muito comuns em mulheres dos 30 aos 50 anos, podendo provocar dor.
  • Lipomas: nódulos de gordura, tipicamente benignos.
  • Esteatonecrose: comum  em pacientes submetidas a cirurgias nas mamas ou que sofreram algum traumatismo nas mamas. São nódulos benignos, endurecidos, podendo ser dolorosos. Também são conhecidos como necrose gordurosa da mama.
  • Tumor filoide: caso mais raro, geralmente benigno em 80% dos casos, e se apresenta como nódulo móvel, elástico e indolor, com crescimento rápido.
  • Câncer de mama: mais comum em mulheres acima de 40 anos. Quando palpáveis, são nódulos endurecidos, indolores, podendo causar retração da pele e mamilos, além de secreção sanguinolenta ou transparente pelo mamilo.

A mamografia e o ultrassom são os exames mais importantes para avaliar a saúde das mamas. Mas você sabe quando cada um é mais indicado? Confira no artigo:

Mamografia ou ecografia mamária: quando cada uma é indicada? 

Nódulos palpáveis na mama: cuide-se na CLAF!

Neste artigo você pôde conhecer um pouco mais sobre as possíveis características de um nódulo palpável na mama e quando você deve estar mais alerta, a fim de procurar ajuda médica.

É importante que a mulher realize o autoexame das mamas regularmente, para se habituar às características normais de suas mamas e ter mais condições de identificar quando alguma alteração surgir.

O ideal é que esse exame seja feito sempre após a menstruação, que é quando as mamas estão menos sujeitas às alterações hormonais. Caso você perceba algum nódulo, procure o seu mastologista, que indicará os exames necessários para o diagnóstico.

Vale lembrar, no entanto, que o autoexame não substitui as consultas regulares e os exames de imagem específicos, como ultrassonografia e a mamografia (a depender da sua idade), já que esses exames são capazes de detectar alterações em estágios bem iniciais.

Para manter os cuidados com sua saúde, como um todo, incluindo suas mamas, conte com a CLAF. Somos uma clínica especializada na saúde da mulher e contamos com uma equipe altamente capacitada de ginecologistas, obstetras, mastologistas, endocrinologistas e angiologistas prontos para te atender!

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Mastalgia: o que é e como pode afetar a saúde da mulher?

Mastalgia é o termo utilizado para denominar a dor nas mamas, um sintoma muito comum, que afeta cerca de 70% da população feminina, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). 

Mesmo sendo muito comum, a mastalgia acaba gerando preocupação em muitas mulheres, pelo receio do câncer de mama. Apesar de ser recomendável que as mulheres estejam atentas a qualquer alteração mamária, na grande maioria dos casos, a mastalgia não está associada a tumores malignos. 

Cerca de 90% dos casos de câncer de mama se manifestam de forma silenciosa, sem apresentar qualquer sintoma. Por isso é tão importante estar em dia com as consultas médicas e os check-ups regulares

Acompanhe o artigo para descobrir mais sobre os tipos de mastalgia, como se manifestam e como você pode se cuidar!

O que causa a mastalgia?

Existem muitas causas para a mastalgia, que podem ter diferentes origens. 

De modo geral, as principais causas são:

  • Flutuações hormonais.
  • Cistos mamários.
  • Inflamações.
  • Traumas ou ferimentos.
  • Gravidez.

A mastalgia também pode ocorrer devido alguns hábitos na rotina da mulher, como longos períodos usando sutiãs apertados e com aro de metal, por exemplo.

Quais são os sintomas da mastalgia?

Como dissemos, o termo mastalgia define os quadros de dores nas mamas, que podem variar de intensidade, dependendo da causa e da sensibilidade de cada mulher.

Dentre as características da dor típica da mastalgia, as mais comuns são: 

  • Sensação de fisgada ou queimação na região dos seios.
  • Dor em uma ou ambas as mamas.
  • Sensação de peso e inchaço nas mamas. 

Veja como é feito a consulta com o mastologista na CLAF!

Classificações da mastalgia

Os diferentes tipos de mastalgia são classificados de acordo com a frequência com que ocorrem, podendo ser: 

Mastalgia cíclica

Está associada ao período menstrual e costuma ter início uma ou duas semanas antes da menstruação, desaparecendo espontaneamente ao final do ciclo. É o tipo de mastalgia mais comum e provável de ocorrer, sendo resultado de flutuações hormonais e de níveis alterados de progesterona e estrogênio no organismo.

É mais frequente em mulheres mais jovens, que ainda estão no auge do período fértil. Porém, pode afetar mulheres de qualquer idade, até na menopausa.

Esse tipo de mastalgia não apresenta riscos para a saúde da mulher, mas pode ser tratado com medicamentos, caso a queixa de dores seja muito intensa. 

Mastalgia acíclica

Não está associada ao período menstrual, sendo mais frequente durante o climatério/menopausa, por volta dos 40-50 anos. Esse tipo de dor pode ocorrer de maneira ocasional – não todos os meses – podendo estar relacionada a quadros de inflamação das mamas, cistos mamários, traumas ou até mesmo com a gravidez. 

Queixas mamárias em mulheres mais maduras devem ser investigadas com mais agilidade, devido aos riscos aumentados de câncer de mama nessa fase da vida.

Fique atenta a outros sintomas associados à mastalgia, como caroços, alterações de tamanho, cor e textura das mamas. Tudo isso pode ser observado com a prática regular do autoexame das mamas.

É importante lembrar que o autoexame não substitui a avaliação médica e os exames regulares, principalmente a mamografia. 

Veja também:

Quando e quem precisa fazer a mamografia?

Mastalgia extramamária

É uma dor que não tem origem nas mamas, mas causas osteomusculares (em ossos e músculos), especialmente na região do tórax e nas costas. Assim, a dor nas mamas passa a ser resultado de uma irradiação dessa dor. 

Nesse caso, as causas precisam ser investigadas por outras especialidades médicas, já que podem indicar a ocorrência de outros problemas de saúde, como artrite, fibromialgia, nevralgia intercostal, dentre outras.

Essa indicação, porém, precisa partir do seu ginecologista ou mastologista.

Leia também:

As principais dúvidas sobre o câncer de mama

Mastalgia: principais tratamentos

Quando a dor mamária não está associada a outras doenças ou condições de saúde, tratamentos específicos costumam ser indicados apenas nos casos de dores que prejudicam a qualidade de vida da paciente. 

Para os casos de mastalgia cíclica – relacionada à menstruação – é comum a prescrição de medicamentos para o alívio da dor, como paracetamol ou até mesmo antiinflamatórios não esteróides. Em caso de dores mais intensas, podem ser prescritas medicações como o danazol ou tamoxifeno, que inibem a produção de estrogênio e progesterona. 

Em casos de mastalgia acíclica, é preciso identificar as causas das dores a fundo, por meio do exame físico feito pelo mastologista e com exames de imagem. 

Quando as dores nas mamas forem provocadas por alterações osteomusculares, o indicado é que seja investigada essa condição de base, por exemplo pelo médico ortopedista. Mas isso precisa ser avaliado e indicado pelo seu ginecologista ou mastologista. 

É importante ressaltar também que a mudança de hábitos, como usar sutiãs mais confortáveis e reduzir o consumo de alimentos ricos em xantina (refrigerantes, chocolates e café) também pode ajudar.Como última dica, muitas mulheres referem melhora significativa dos sintomas com o uso do óleo prímula.

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Mastalgia: cuide-se com a CLAF! 

Durante o artigo você pôde perceber como podem ser variadas as razões para as dores nas mamas (a mastalgia), sendo importante que cada tipo de queixa receba sua devida atenção e tratamento.

Para isso, o acompanhamento sempre deve iniciar com seu ginecologista ou mastologista, para que seja definida claramente a origem da sua queixa.

A CLAF é referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas. Nosso time de profissionais, experientes e atenciosos, está pronto para te acolher e te oferecer o melhor acompanhamento.

Se você está em Brasília ou Entorno, venha cuidar da sua saúde conosco!

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Reposição hormonal na menopausa pode causar câncer de mama?

A reposição hormonal na menopausa é um tratamento voltado para aliviar sintomas do climatério e menopausa, a partir da reposição dos dois principais hormônios de reprodução femininos (estrogênio e progesterona), que vão reduzindo progressivamente nesse período.

No entanto, uma grande preocupação de muitas mulheres é se a reposição hormonal na menopausa pode causar câncer de mama. 

Ao mesmo tempo que existem pesquisas que apontam um risco maior para mulheres que fizeram essa terapia hormonal, outros estudos também mostram que esse risco é bem reduzido se o tratamento tiver um acompanhamento médico adequado, durar menos de 5 anos e levar em conta a fisiologia de cada mulher

Neste artigo falaremos sobre o que você deve considerar na hora de optar ou não pela reposição hormonal e essa é a melhor alternativa para o seu caso. Confira! 

O risco de câncer de mama é maior com a reposição hormonal?

Alguns estudos apontam um pequeno aumento no risco com o uso prolongado desses hormônios, no entanto vale lembrar que o câncer mamário não tem uma única causa, estando relacionado a diversos fatores, como genética, idade, história reprodutiva, entre outros.

Um trabalho publicado pelo Jornal Médico JAMA, dos Estados Unidos, em 2002, analisou mais de 27 mil mulheres pós-menopáusicas, com idades entre 50 e 79 anos, que utilizaram terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos, com estrogênios conjugados e acetato de medroxiprogesterona.

Essa pesquisa evidenciou o aumento do risco de câncer em 26% em relação às mulheres que não fizeram uso da terapia.

A principal causa apontada nesse estudo é o estímulo hormonal prolongado – mais de 5 anos – em células mamárias, que beneficiaria a multiplicação de células cancerígenas na área, se elas já existissem.

Os estudos também afirmam que mesmo que as células cancerígenas não existam, o constante estímulo poderia favorecer mutações, especialmente considerando a idade mais avançada das pacientes.

Conheça os tratamento para o câncer de mama!

Por essa razão, de modo geral, a reposição hormonal não é indicada para mulheres com histórico de câncer de mama na família mais próxima (irmãs, tias, mães e avós). 

A análise dos estudos, contudo, considerou o tratamento com somente um tipo de hormônios  por um período igual ou superior a 5 anos

Os mesmos efeitos não foram observados com outros tipos de tratamentos de reposição hormonal, como os feitos por meio de gel vaginal, por exemplo, que não são absorvidos pelo sangue e têm a intenção de aliviar a secura vaginal e sintomas urinários. 

O primeiro passo para toda mulher que esteja enfrentando (ou iniciando) os sintomas do climatério/menopausa é a consulta médica com o ginecologista e/ou endocrinologista. 

Apenas a partir da análise desses profissionais e da realização dos devidos exames é que pode-se ser indicado ou não um tratamento de reposição hormonal e, se for o caso, como essa terapia deve ser feita, a fim de minimizar os riscos para a saúde da mulher.  

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Quando devo me consultar com um ginecologista?

Quando consultar um endocrinologista?

Reposição hormonal na menopausa é realmente necessária?

As terapias de reposição hormonal são tratamentos que visam aumentar a qualidade de vida da mulher durante essa fase de mudança hormonais, que é o climatério e a menopausa.

Para muitas delas, essa redução de hormônios nessa fase pode afetar o processo de envelhecimento, acelerando a perda de substâncias, como o colágeno e a elastina, tirando a firmeza da pele e aumentando o ressecamento. 

Além disso, ocorre uma perda da massa óssea significativa após a menopausa, que pode levar à osteoporose e aumento do risco de fraturas, e os hormônios atuam protegendo o osso.

 Pode  haver ainda  ganho de peso e gordura abdominal, queda de cabelo, além de perda da libido, as incômodas onde de calor, dores de cabeça, entre outros sintomas. 

Felizmente, esses sintomas não ocorrem em todas as mulheres ou podem ocorrer com menor intensidade. Para algumas mulheres, porém, os sintomas podem ser bastante intensos, trazendo grande sofrimento e até desencadeando quadros depressivos. 

Nessas situações, a reposição hormonal é, sim, uma alternativa que deve ser considerada, já que pode ajudar a mulher a atravessar essa fase com mais qualidade de vida.

No entanto, caso você não deseje (ou não possa) fazer uso da reposição hormonal, existem outras mudanças de hábitos simples que podem te ajudar a passar por esse período de maneira mais suave. 

Adicione à sua dieta alimentos ricos em fitoestrogênios, aumente o consumo de carnes magras, verduras e legumes e reduza frituras e açúcares simples. Além disso, mantenha a prática regular de exercícios físicos.

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Vantagens e desvantagens da reposição hormonal

Como qualquer tratamento, a reposição hormonal possui vantagens e desvantagens. Confira abaixo as principais:

Vantagens da reposição hormonal 

  • Alívio ou eliminação total de sintomas da menopausa.
  • Menores riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, demência, depressão, osteoporose e incontinência urinária. 
  • Melhora na qualidade do sono. 
  • Aumento da autoestima, disposição e qualidade de vida.

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Desvantagens da reposição hormonal 

  • Maiores chances de desenvolver câncer de mama e de endométrio (nas condições citadas acima). 
  • Maior risco de problemas cardiovasculares e AVC, se o tratamento for iniciado tardiamente. 

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Reposição hormonal é na CLAF! 

Se você está passando pelo climatério ou menopausa e está sofrendo com seus sintomas, a reposição hormonal pode ser uma solução a ser considerada. 

Mantenha em mente que, com o devido acompanhamento e respeitada a duração adequada, essa terapia é hoje bastante segura e pode trazer uma melhora na sua qualidade de vida, na disposição e na autoestima nessa nova etapa da sua vida. 

A CLAF é uma clínica especializada em cuidar da saúde da mulher e conta com um ambiente acolhedor e uma equipe de ginecologistas, cirurgia vascular, mastologistas e endocrinologistas experientes para te oferecer sempre o melhor cuidado.

Se ficou alguma dúvida, você está considerando o tratamento ou gostaria de explorar outras possíveis soluções para lidar com os sintomas da menopausa, venha se consultar com um de nossos especialistas.

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Quando e quem precisa fazer a mamografia?

Que o exame de mamografia é o exame padrão-ouro, ou seja, o mais eficiente para diagnóstico de câncer de mama, você provavelmente já sabia. Mas sabe dizer quando e quem precisa fazer a mamografia?

Este exame funciona por meio da emissão de raios ionizantes (raios X), tornando possível a visualização de nódulos milimétricos e microcalcificações no tecido mamário, que são as manifestações mais precoces do câncer de mama. 

Sem dúvida a mamografia é um exame vital para a saúde feminina, mas sabe-se que, em geral, é indicado para mulheres após os 40 anos ou em casos de suspeita de câncer de mama. Entenda melhor outras especificidades a seguir.

Quando devo realizar a mamografia? 

Como método preventivo

A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é de que a mamografia seja realizada em mulheres a partir dos 40 anos de idade, com frequência anual. 

Apesar da recomendação geral, a idade e frequência para realização da mamografia poderá mudar de acordo com cada caso.

Para pacientes com histórico familiar importante de câncer, a idade de início costuma ser os 35 anos, com frequência anual.  

Converse com seu médico, para descobrir qual a frequência mais adequada para o seu caso!

Veja como é feito a consulta com o mastologista na CLAF!

Como método investigativo

Independentemente de idade ou gênero, caso seja notada alguma alteração de cor, tamanho e forma das mamas, presença de dor, inchaço, coceira ou secreção espontânea dos mamilos, é hora de entrar em contato com o mastologista, para descobrir a causa desses sintomas. 

O mesmo conselho se aplica no caso de serem percebidos nódulos palpáveis em suas mamas durante a realização do autoexame.

Após consulta com mastologista ou ginecologista, a mamografia e/ou o ultrassom poderão ser recomendados.

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Como realizar o autoexame das mamas.

Homens também podem fazer mamografia? 

Sim! Apesar de representarem uma taxa pequena entre os casos de câncer de mama (cerca de 1%), os homens também podem sofrer com essa doença

Pela baixa quantidade de casos, não existe uma recomendação médica para a inclusão de mamografias para os pacientes masculinos. Por essa razão, é preciso estar atento a qualquer alteração na região das mamas, como as descritas acima.

Além disso, homens que apresentem histórico de câncer na família também podem ter uma rotina diferenciada de exames de check-up, incluindo a mamografia, caso o médico julgue necessário. 

Quem deve realizar a mamografia? 

A recomendação médica geral é de que mulheres acima dos 40 anos devam realizar o exame de mamografia anualmente para potencializar as chances de um diagnóstico precoce.

Homens e mulheres com histórico familiar de câncer também podem ser instruídos a realizar a mamografia a partir dos 35 anos. 

Além disso, pessoas que tenham notado alterações ou nódulos nas mamas também poderão ser submetidas ao exame para uma maior investigação, dependendo da recomendação médica. 

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Quando consultar um mastologista?

Mulheres grávidas podem fazer o exame? 

Sim! Em caso de suspeita de câncer de mama, mulheres grávidas também podem realizar a mamografia.

A principal preocupação para as grávidas, ao realizar a mamografia, é a exposição do bebê aos raios ionizantes. Porém, com o avanço da tecnologia e o surgimento dos mamógrafos digitais, ficou cada vez mais fácil controlar o nível e localização da radiação empreendida no exame. 

Dessa forma, além de ser mínima e localizada na área da mama, com pouca influência sobre o resto do corpo, a radiação da mamografia ainda pode ser barrada com a utilização de um avental de chumbo na parte inferior do abdômen.

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Mamografia ou ecografia mamária: quando cada uma é indicada

Como é feita a mamografia? 

A mamografia é realizada a partir da captação e análise de imagens detalhadas das glândulas mamárias.

Para obtenção dessas imagens, é utilizado o mamógrafo, que é um aparelho composto por placas de compressão e um tubo por onde são emitidos feixes de raios X.

Com a paciente de pé, em frente ao mamógrafo, e auxílio de um profissional, é posicionada uma mama de cada vez entre as placas de compressão, para se fazer o espalhamento das estruturas mamárias, tornando possível ao aparelho identificar possíveis nódulos e microcalcificações na mama.

A mamografia dói?

A própria palavra “compressão” sem dúvida já causa preocupação quando estamos falando de uma área tão sensível como são as mamas.

E, de fato, algumas pacientes, especialmente as que apresentam mamas mais densas, podem sentir um certo desconforto durante o procedimento.

A boa notícia é que existem uma série de técnicas para tornar esse procedimento menos doloroso, que vão desde escolher o melhor dia para realizar o exame (geralmente fora do período menstrual), evitar consumir alimentos ricos em cafeína, além de fazer o uso de analgésicos antes do procedimento.

Se você está apreensiva, fale com o seu médico! Ele poderá te tranquilizar e informar sobre a melhor maneira de realizar o procedimento confortavelmente. 

Mas, independentemente disso, não custa lembrar a importância deste exame para um diagnóstico precoce do câncer de mama.

E, além disso, todo o exame vai levar apenas 10 minutos.

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As principais dúvidas sobre o câncer de mama

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Com base no relacionamento médico-paciente, a CLAF se esforça todos os dias para prestar um atendimento pessoal e humanizado a seus pacientes. Nosso corpo clínico especializado e multidisciplinar, juntamente com nossa estrutura diferenciada, garantem a você sempre o melhor atendimento.

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As Principais Dúvidas Sobre o Câncer de Mama

Ainda existem muitas dúvidas sobre o câncer de mama: os tipos, os fatores de risco, os sinais de alerta, as opções de tratamento. Por isso, compartilhar informação e promover a conscientização é um dos principais objetivos do Outubro Rosa.

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais afeta mulheres no mundo, segundo dados do INCA. Estima-se que 1 em cada 8 mulheres poderá desenvolver o câncer de mama durante a vida.

Apesar desse percentual elevado, os números de remissão e recuperação total também são muito grandes, ficando acima de 95% se o diagnóstico e o tratamento forem feitos precocemente.

Como estamos no mês que é símbolo da prevenção e dos cuidados contra o câncer de mama, a CLAF traz neste artigo as respostas às principais dúvidas sobre o tema.

Como surge o câncer de mama?

O câncer de mama, assim como outros tipos de câncer, ocorre devido a mutações no código genético, resultando na multiplicação desordenada de células defeituosas, que se agrupam, formando os tumores.

Essas mutações podem acometer os oncogenes (genes responsáveis pelo processo de divisão celular) e os supressores de tumor (genes responsáveis pelos mecanismos de morte programada das células). 

Quais são os tipos de câncer de mama?

O câncer de mama pode se manifestar de diversas maneiras, e sua classificação vai depender do local de origem, da presença ou não de receptores hormonais, do tamanho, do seu potencial de avanço, dentre outros fatores.

De acordo com o local de origem e como se desenvolvem, os tipos mais comuns de câncer de mama são: 

  • Carcinoma ductal In Situ: esse tipo de tumor afeta os ductos da mama, que é por onde passa o leite materno. Apesar de ser o tipo mais comum de câncer de mama não invasivo, existe a chance de se tornar invasivo.
  • Carcinoma ductal invasivo: também tem origem nos ductos mamários, mas não fica restrito a estes, podendo espalhar-se para outros tecidos. Representa grande parte dos tumores invasivos.
  • Carcinoma lobular In Situ: surge nas glândulas (lóbulos) que produzem o leite. Não rompe as paredes das glândulas e não atinge outros tecidos.
  • Carcinoma lobular Invasivo: também afeta os lóbulos mamários, podendo se espalhar para outros tecidos. 

De acordo com a classificação molecular, os tipos de tumores podem ser classificados como luminais A e B, triplos negativos e HER2. 

Conheça os tratamento para o câncer de mama!

Quais são os principais fatores de risco?

Não existe uma razão específica para a ocorrência do câncer de mama. Porém, existem fatores de risco que podem facilitar seu surgimento.

O envelhecimento é um dos fatores de risco mais expressivos, já que esse processo, apesar de natural, provoca mudanças no nosso organismo, que facilitam o surgimento de tumores. Por isso, recomendam-se avaliações anuais já a partir dos 40 anos. 

Além disso, segundo o Instituto Nacional do Câncer, fatores genéticos e hereditários, menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposição frequente a radiações ionizantes também são fatores que exercem influência.

Apesar de ser responsável por uma proporção menor dos casos, o fator hereditário também tem sua importância. Inclusive este fator que costuma levar à realização mais precoce de exames e avaliações. 

Quais são os principais sinais e sintomas?

  • Presença de nódulo endurecido, fixo e irregular (que não pode ser movido nem com a manipulação ativa da mama com as mãos).
  • Fluxo papilar (saída de secreção espontânea da mama, que pode ser sanguinolenta ou transparente).
  • Retração ou afundamento do mamilo.
  • Vermelhidão e/ou coceira e descamação dos mamilos.
  • Alteração no formato das mamas.
  • Dor (geralmente em apenas uma das mamas, ao contrário da dor típica do período menstrual, que ocorre em ambas). 

O câncer de mama, assim como boa parte das neoplasias, costuma ter uma ação silenciosa em seus primeiros estágios, não apresentando sintomas expressivos. Esse é um dos principais motivos para a realização dos exames de rotina, visando justamente garantir um diagnóstico mais rápido e precoce.  

Quais exames podem detectar o câncer de mama? 

O principal e mais eficiente exame no diagnóstico do câncer de mama é a mamografia. Este exame permite a visualização de nódulos milimétricos na mama e a presença de microcalcificações, aumentando muito as chances de um diagnóstico precoce para a paciente.

mamografia

É recomendado que esse exame seja realizado por todas as pacientes a partir dos 40 anos de idade, em frequência anual. Ou mesmo antes, caso o médico levante alguma suspeita. 

A ecografia (ou ultrassonografia) mamária é outro exame importante na identificação de alterações na mama e avaliação de nódulos, sendo indicada para todas as idades, inclusive grávidas, já que não emite nenhum tipo de radiação. 

Leia mais:

Mamografia ou ecografia mamária: quando cada uma é indicada? 

Como Funciona o Tratamento Para Câncer de Mama

Qual a importância do autoexame? 

O autoexame é o exame das mamas que a própria mulher pode realizar. Trata-se de um procedimento simples, rápido e indolor, mas que é uma ferramenta muito importante no auxílio ao diagnóstico do câncer de mama. 

Cerca de 80% dos casos de câncer de mama são primeiramente identificados pelas próprias mulheres, durante a realização do autoexame.

A recomendação é de que o autoexame seja realizado mensalmente, cerca de 7 a 10 dias após o início da menstruação, para evitar o inchaço das mamas. 

Mas atenção! O autoexame não substitui os exames de rotina, que ainda assim, devem ser realizados com frequência anual ou conforme a indicação do seu médico.

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Como realizar o autoexame da mama?

Encontrei um nódulo na mama! É câncer? 

Calma! A presença de nódulos nos seios é mais comum do que se imagina. A boa notícia é que, em sua grande parte, são nódulos benignos.

Apesar disso, se você detectar a presença de qualquer nódulo em suas mamas, a recomendação é de que agende consulta com um mastologista para verificar do que se trata.

Como sempre dizemos, quanto mais cedo o diagnóstico, mais fácil o tratamento.  

Leia mais: 

Cistos de mama: será que é câncer? 

Homens podem ter câncer de mama? 

Sim, mas são casos mais raros. 

Ainda segundo dados do INCA, cerca de 1% dos casos ocorre em homens. Trata-se de uma incidência tão baixa que não há protocolos específicos de investigação de câncer de mama em homens.

Mas no caso de qualquer alteração mamária, o mastologista é sempre o médico de referência.

Desodorantes antitranspirantes podem causar câncer? 

Não. Essa dúvida surgiu em 2016, com a publicação de um estudo que teria relacionado os sais de alumínio, presentes na composição dos desodorantes, com o desenvolvimento de cânceres em roedores. 

Porém não existe, no momento presente, qualquer estudo conclusivo que observe essa  relação em humanos. 

Como posso me proteger do câncer de mama? 

Essa é uma das principais dúvidas sobre o câncer de mama. E os cuidados são simples.

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados somente com a adoção de hábitos mais saudáveis de vida.

Uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos e a manutenção de um peso adequado já são medidas capazes de reduzir os riscos. 

Outras ações também importantes são evitar o cigarro e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. 

Finalmente, outro fator de proteção importante são as visitas regulares ao mastologista ou ginecologista. O câncer de mama é uma doença geralmente silenciosa em seus estágios iniciais, e o diagnóstico precoce aumenta as chances de recuperação para além de 95%. 

E se eu tiver mais dúvidas sobre o câncer de mama?

A CLAF conta com um ambiente acolhedor e uma equipe de ginecologistas e mastologistas experientes para te oferecer sempre o melhor cuidado.

Caso você tenha mais dúvidas sobre o câncer de mama, possua alguma suspeita ou simplesmente queira estar em dia com seu preventivo, aqui em Brasília você pode agendar uma consulta com um de nossos especialistas! 

Leia também: 

Quando consultar um mastologista? 

Outubro Rosa: 5 Formas de Você Participar

Só de você estar lendo este artigo, já nos deixa felizes! O Outubro Rosa é um movimento que surgiu nos Estados Unidos há 30 anos, criado pela Fundação Susan G. Komen for Cure, com a intenção de informar, conscientizar e prevenir o câncer de mama.

Mas por que esse movimento é tão importante? Nós estamos falando do tipo de câncer que responde por 25% de todos os casos de câncer em mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

São milhares de mulheres que podem ser influenciadas positivamente, se tiverem a informação e os cuidados certos. Então veja 5 formas de participar!

Adote hábitos saudáveis

O primeiro cuidado é com você! Ao cuidar de si mesma, você já está participando do Outubro Rosa. 

Manter hábitos saudáveis, como atividades físicas regulares, dieta saudável, consumo moderado de álcool e ficar atenta ao peso já é capaz de reduzir as chances de câncer de mama em até 30%, segundo o INCA.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que você realize algum tipo de atividade física por pelo menos 150 minutos por semana; algo como 30 minutos por dia, 5 vezes por semana. Vale correr, caminhar, subir escadas, ir à academia, dançar: qualquer atividade física é válida. O importante é não ficar parada. Veja estas ideias no site do Ministério da Saúde!

Outras práticas também associadas à prevenção do câncer de mama são o incentivo à amamentação (isso mesmo!) e controlar bem o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

Converse com seu médico! 

Compartilhe informações

Informação boa a gente não junta, a gente espalha!

Uma das principais armas que temos para combater o câncer de mama durante todo ano é espalhar informação; tanto sobre a doença quanto sobre a prevenção.

Durante o Outubro Rosa, as luzes em tons de rosa nas fachadas dos prédios, monumentos, estátuas, pontes, teatros nos centros urbanos, ou mesmo o ato de usar a fitinha rosa já são formas de espalhar a mensagem de cuidado e prevenção para um número cada vez maior de pessoas ao redor do mundo.

E, para participar ativamente, basta aumentar o alcance dessa mensagem, falando sobre esse movimento na sua empresa e em seu círculo de amigos e familiares. Use suas redes sociais para promover essa causa tão importante. Achou um conteúdo legal na internet? Mostre pra mais gente! Pode ter alguém precisando ver essa mensagem.

Apoie uma ONG 

E como ajudar quem já está ajudando?

Ao redor do mundo, existem ONGs dedicadas ativamente ao controle e prevenção do câncer de mama durante o ano todo. Essas instituições fazem um trabalho incrível, dando acesso a informação, tratamento e exames a pessoas nas mais diversas situações. 

No Brasil não é diferente! Se você quer ajudar uma ONG que trabalhe na prevenção do câncer de mama, a FEMAMA reúne uma base de dados com mais de 70 ONGs espalhadas em diferentes estados brasileiros, prestando serviços em prol da saúde feminina.

Neste link você encontra uma ONG no seu estado. Seja contribuindo com doações, atuando como voluntário ou compartilhando iniciativas como estas, você também pode ajudar no combate ao câncer de mama.

Participe do Outubro Rosa fazendo seu autoexame

Isso você mesma pode fazer! A recomendação é de que o autoexame das mamas seja feito todos os meses por mulheres acima de 20 anos, de preferência no sétimo dia após o início do ciclo menstrual.

O principal objetivo do autoexame é permitir que as mulheres consigam identificar nódulos e alterações nas mamas o mais cedo possível, acelerando o diagnóstico de possíveis casos de câncer de mama ou de outras alterações, como caroços ou secreções. 

O autoexame pode ser realizado pela própria mulher, deitada, de pé ou em frente ao espelho.

É importante lembrar que, apesar de ser um recurso muito útil para perceber alterações nas mamas, o autoexame não substitui os exames de rotina, como a mamografia, especialmente para mulheres acima dos 40 anos. 

Leia mais sobre:

Como realizar o autoexame de mama?

Como Funciona o Tratamento Para Câncer de Mama

Mantenha os exames em dia

Quando você fez seu check-up pela última vez?

Apesar de ser importante o autoexame das mamas, só os exames de imagem são capazes de detectar alterações ainda muito pequenas e iniciais, às vezes anos antes de serem percebidas ao toque. E a mamografia é o principal desses exames!

Geralmente incluída no check-up anual da mulher a partir dos 40 anos, a mamografia pode ser feita antes, caso o ginecologista ou o mastologista entenda que é necessário, como, por exemplo, em casos de histórico familiar de câncer de mama. 

Sua eficiência em detectar alterações em estágios iniciais é seu maior diferencial. E, nesses casos, a rapidez na descoberta é fator decisivo para a cura, além de tornar o tratamento mais rápido, simples e eficaz. 

Para mulheres abaixo dos 40 anos, o exame mais utilizado é a ultrassonografia (ou ecografia) mamária. 

Leia mais sobre: 

Mamografia ou ecografia mamária 

Não deixe a pandemia te impedir de se cuidar

Fique longe do coronavírus, não do seu médico!

Com a pandemia do novo coronavírus, muitos de nossos hábitos precisaram mudar, e as visitas ao médico também.

Dados da Prefeitura de São Paulo, mostram uma queda de mais de 63% nas consultas com mastologista em 2020, por conta da pandemia.

Além de uma redução muito grande nos exames de mamografia.

Manter o distanciamento social e ficar em casa são medidas importantes para a prevenção de casos do novo coronavírus, mas isso não significa abandonar outros cuidados igualmente importantes. 

As estatísticas mostram que as taxas de recuperação para quadros de câncer de mama diagnosticados em estágios iniciais ficam acima dos 90%; um dos motivos pelo qual o Outubro Rosa é tão importante!

Para se sentir mais segura, faça o uso correto da máscara e do álcool em gel nas mãos e nos objetos e escolha uma clínica que tome os devidos cuidados. Com cuidado e atenção, suas idas ao médico não serão um problema. 

Leia mais:

Check-up da mulher durante a quarentena: é seguro adiar? 

Durante todo o ano e especialmente no Outubro Rosa, a Clínica CLAF tem como bandeira o combate ao câncer de mama! Nosso time de ginecologistas e mastologistas estão preparados para te acolher e cuidar.

Nosso espaço físico oferece toda a estrutura necessária para oferecer o melhor cuidado. Se você está em Brasília ou Entorno, agende seu atendimento conosco! 

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Quando consultar um mastologista