A coceira vaginal (ou coceira no monte de vênus) é um dos sintomas mais frequentes para diversas condições de saúde que podem afetar a região íntima feminina.
Apesar de geralmente esse tipo de sintoma não estar associado a nenhuma condição mais grave, a localização em si já faz com que seja algo bastante incômodo e, muitas vezes, embaraçoso para algumas mulheres.
Caso você esteja apresentando (ou costume apresentar) esse sintoma, você não está sozinha. Isso é mais comum do que você imagina.
Acompanhe o artigo para descobrir quais são as possíveis causas da coceira vaginal e as melhores formas de prevenir ou tratar.
Vale lembrar que as dicas deste artigo visam somente apontar possíveis causas. Caso os sintomas persistam, o ideal é que você procure logo um ginecologista, combinado?
O primeiro passo para identificar a origem da coceira é perceber algumas de suas características. Já de primeira, já podemos dividir em dois grupos: coceira externa e coceira interna.
Trata-se dos casos em que a coceira está localizada na região da vulva, isto é: os grandes e pequenos lábios, a região pubiana (ou monte de vênus), o clitóris e a abertura do canal vaginal.
A coceira restrita apenas a essa parte geralmente costuma estar associada a reações alérgicas causadas por tecidos sintéticos ou substâncias irritantes.
É a coceira localizada no canal vaginal em si e se caracteriza justamente por ser mais difícil de acessar e, assim, também mais difícil de tratar.
Esse tipo de coceira é a mais frequentemente associada a infecções por fungos e bactérias. Também representa uma suspeita maior para a possibilidade de algum tipo de infecção sexualmente transmissível (IST).
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Ginecologista em Brasília (DF)
A região íntima feminina é uma área naturalmente sensível, regida por uma flora bacteriana e um pH que precisam estar em condições ideais. No entanto, quando esses fatores são alterados por alguma razão, isso pode provocar uma série de sintomas, entre eles as temidas coceiras.
O segundo passo para identificar o motivo da coceira é tentar relacioná-la a outros possíveis sintomas. A seguir, listamos algumas das causas mais comuns para a coceira vaginal, para te ajudar a identificar a sua.
A região íntima feminina é bastante sensível, sendo muito importante tomar cuidado com o tipo de roupas íntimas que você usa ou com os produtos e substâncias que você aplica na região.
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No seu dia a dia, dê preferência para roupas íntimas feitas com tecidos naturais e sem tingimento, principalmente as de algodão. A gente sabe que as lingeries sintéticas costumam ser as mais atraentes, mas deixe para usá-las estrategicamente nas horas certas.
Outra possível causa de alergias é o uso de perfumes e sabonetes íntimos não apropriados. A recomendação para o uso de qualquer produto na região íntima é de que eles sejam o mais neutros possível, de preferência sem odor.
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O principal sintoma das causas alérgicas é a coceira nas regiões mais externas da genitália feminina.
Outra característica é que esse tipo de coceira costuma passar em algumas horas ou dias após ser retirado o fator irritante. Em alguns casos de irritações mais intensas, é possível notar também uma certa vermelhidão e inchaço no local.
Aqui vale uma dica importante: por mais incômodo que seja o sintoma, evite se coçar. Em processos alérgicos, o corpo produz a substância antiinflamatória histamina, mas essa substância estimula a coceira. Quanto mais você coça, mais produz histamina.
Em vez disso, o ideal é identificar a causa e tratá-la.
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A candidíase é uma doença muito comum, que afeta 3 em cada 4 mulheres em algum momento da vida. Ela é causada pela reprodução descontrolada de um fungo que já existe naturalmente na flora bacteriana vaginal: o Candida albicans.
Apesar de poder sim ser transmitida por contato sexual, a candidíase não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, já que é possível apresentá-la mesmo sem qualquer contato íntimo com outra pessoa.
As principais causas para a ocorrência da candidíase são situações que causem desequilíbrio direto ou indireto na flora vaginal, como usar roupas muito justas, que não deixam a pele respirar; calcinhas de tecidos sintéticos; dietas ricas em carboidratos e açúcares simples; e baixa imunidade.
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Coceira (tanto externa quanto interna), inchaço, vermelhidão, corrimento esbranquiçado, dores ao urinar e/ou durante relações sexuais.
Como o próprio diz, são as doenças transmitidas pelo contato sexual direto ou indireto com outra pessoa.
A lista de doenças é longa, e muitas delas têm como sintoma as famosas coceiras vaginais. Entre as mais comuns, podemos citar:
A coceira na região genital ainda pode estar associada a outros tipos de doenças como vaginoses bacterianas e desequilíbrios de PH.
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Alguns cuidados podem ajudar a diminuir ou mesmo prevenir a irritação na região íntima. Os mais comuns são:
Além dessas recomendações, também existem algumas opções caseiras que você pode tentar para aliviar os sintomas, como os banhos de assento com substâncias como camomila, bicarbonato de sódio, vinagre de maçã.
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Ao longo deste artigo, você pôde conferir diversas orientações e dicas que, em muitos casos, podem sim ser bastante eficazes para prevenir ou resolver os tipos de coceiras mais comuns, especialmente as de origem alérgica.
No entanto, é importante lembrar que nenhuma receita ou diagnóstico caseiro substitui a avaliação de um ginecologista. A coceira é uma evidência de que algo não está certo e, caso os sintomas não se resolvam em alguns dias, a queixa deve ser investigada.
Estar em dia com suas consultas ginecológicas vai garantir que você fique mais tranquila em relação a qualquer mudança que possa acontecer no seu corpo. Por isso, não pule suas consultas anuais e fique atenta aos sinais do seu corpo.
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