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Reposição hormonal na menopausa: riscos e benefícios

Ondas de calor, irritabilidade, aumento de peso, dores de cabeça, ufa! Você já se pegou experimentando algum desses sintomas da menopausa? Está considerando a reposição hormonal, mas não sabe quando ela é indicada?

A menopausa é um acontecimento natural na vida de toda mulher e se inicia, em média, entre 45 e 50 anos. Ela representa a passagem entre o período fértil e o não fértil de uma mulher, com a consequente redução da produção dos hormônios estrogênio e progesterona. 

Os “fogachos”, as dores de cabeça, bem como tonturas, diminuição de libido e até incontinência urinária podem assustar um pouco e causar bastante desconforto. E qual seriam as possíveis soluções para tudo isso? Uma delas, é a reposição hormonal. Acompanhe o artigo para saber como o tratamento funciona.

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O que é a Reposição Hormonal

Reposição Hormonal

A reposição hormonal é um tratamento que visa repor os hormônios que a menopausa deixa de produzir para o corpo, com o intuito de restabelecer o equilíbrio no organismo, diminuir os sintomas e a possibilidade de repercussões negativas para a saúde. 

Ela pode acontecer de diversas maneiras distintas, por meio de pílulas, adesivos, injeções ou até pomadas. Cada uma dessas opções apresenta condições diferentes e vão se adaptar ao tipo de tratamento ideal para você, definido pelo seu médico.

Dentre as avaliações importantes para uma decisão consciente, o médico deverá analisar, juntamente com a paciente, os benefícios e riscos inerentes ao tratamento. Acompanhe a seguir.

Benefícios da reposição hormonal na menopausa 

Benefícios da reposição hormonal na menopausa

No início da nossa lista, podemos colocar a redução de sintomas como um dos principais benefícios. A reposição hormonal bem administrada vai oferecer um alívio em todos aqueles sintomas que já mencionamos: ondas de calor, irritabilidade, aumento de peso, dores de cabeça,  diminuição de libido, tontura. 

Logo depois, podemos falar sobre a prevenção a outros problemas de saúde. A reposição hormonal foi apontada como uma maneira para prevenir doenças cardiovasculares, demência, depressão, osteoporose e incontinência urinária, se administrada no início do processo, em um período de 5 até 6 anos depois do começo da menopausa, quando é o mais ideal e seguro para fazer o tratamento.

O ganho de peso também é apontado como uma das principais preocupações das mulheres quando o assunto é menopausa. E, de fato, com a menopausa, o metabolismo tende a desacelerar, principalmente pela redução dos hormônios no sangue. Dessa forma, é observado que, com a reposição hormonal, existe uma tendência menor ao ganho de peso; especialmente quando aliada a exercícios físicos e a uma alimentação saudável!

Riscos para a saúde da mulher

Quando se fala em riscos da reposição hormonal, o câncer de mama aparece como a primeira preocupação. Em geral, o risco é   maior quando ultrapassa 5 anos de tratamento. Diante dessas evidências, quando necessário, cabe ao médico direcionar o tratamento da forma menos invasiva possível.  

Outras preocupações são quanto a tumores no endométrio, à incidência de problemas de coagulação, dor nas mamas ou sangramentos irregulares. No entanto, da mesma forma que o câncer de mama, cabe ao médico avaliar o histórico da paciente para prescrever as doses hormonais corretas, e a via de administração do medicamento.  A reposição hormonal por meio da aplicação de gel ou adesivos na pele é a mais segura para evitar  trombose e embolias.

O promestrieno é uma reposição hormonal de ação local, não é absorvido pelo sangue, somente para melhorar a secura vaginal e os sintomas urinários.

Mas e agora? Devo fazer o tratamento ou não? 

Reposição hormonal engorda?

É importante lembrar que, apesar dos benefícios e riscos que apontamos, a situação de cada mulher é diferente e só pode ser completamente avaliada a partir de uma consulta com um ginecologista e endocrinologista!

Com a dosagem certa de hormônios e o devido acompanhamento, os riscos podem ser monitorados e diminuídos. O intuito da reposição hormonal é melhorar sua qualidade de vida e te deixar mais saudável para essa nova etapa da sua vida.

Uma boa maneira de reduzir esses riscos acontece pela realização de exames, como   a mamografia, a ultrassonografia transvaginal , ultrassonografia mamária densitometria óssea, e exames de sangue. Todos esses vão garantir que o tratamento será feito da maneira mais segura e confortável possível para cada mulher.

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E que tal um plano B? 

Se você ainda está na dúvida e esses sintomas estão te fazendo perder o sono, saiba que existem outras medidas naturais que você pode tomar enquanto não faz sua decisão.

A chave aqui está na alimentação e bons hábitos de exercício. Os alimentos fitoestrogênios, como a soja, a linhaça, o inhame a amora, podem atuar na substituição do estrogênio, por causa de suas semelhanças com os efeitos do hormônio no corpo. 

Os exercícios físicos pelo menos 30 minutos cinco vezes por semana , também ajudam a diminuir as ondas de calor, além de controlar o peso. 

Reposição hormonal engorda?

Reposição hormonal não engorda, pois são usados hormônios naturais ou sintéticos. 

A dúvida ocorre porque o que faz engordar é a desaceleração do metabolismo motivada pela ausência de hormônios durante esse período.

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Lembre-se sempre que a palavra-chave para você que está considerando a reposição hormonal é você! Sua saúde e seu bem estar devem ser sempre a prioridade e a CLAF está aqui para te ajudar com isso!

Agora que você está por dentro de tudo isso, que tal agendar uma consulta com um de nossos ginecologistas ou  endocrinologistas e saber qual a melhor opção pra você? Clique aqui para agendar sua consulta hoje!Se ainda te restou alguma dúvida, confira mais sobre a menopausa e sua saúde em nossa outra matéria:  Menopausa: tudo que você precisa saber.

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