Hirsutismo pode ser definido como o crescimento de pelos, em mulheres, em áreas anatômicas características dos homens, como no queixo, buço e entre as mamas. Isso é causado por um quadro de desequilíbrio hormonal.
O crescimento de pelos é algo normal para homens e mulheres. Porém, no momento em que ocorre o aparecimento de pelos em mulheres em regiões típicas de homens, isso pode ser um sinal de hirsutismo.
Para te ajudar a entender melhor sobre esse assunto, neste artigo iremos explicar melhor o que é o hirsutismo, as suas possíveis causas e como tratar essa condição.
Aproveite o artigo!
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Como dito anteriormente, o hirsutismo é o aumento da quantidade de pelos presentes no corpo das mulheres, mas em locais característicos dos homens.
Dentre essas regiões, as mais frequentes são queixo, buço, nádegas e parte interna das coxas, além da região entre as mamas e ao redor dos mamilos.
Esse aumento da quantidade de pelos é causado por uma desregulação na produção de hormônios masculinos (andrógenos) no organismo das pacientes. Isso acarreta a produção excessiva de pelos em locais incomuns.
Essa condição afeta a vida de muitas mulheres e, por isso, as pacientes relatam incômodo e constrangimentos sociais, chegando até a evitar usar certas peças de roupa, como trajes de banho.
Os casos de hirsutismo são mais frequentes em mulheres em idade fértil, mas também podem ocorrer após a menopausa.
Cabe destacar ainda que o hirsutismo não é uma doença, mas um indicativo de um possível distúrbio endocrinológico.
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As causas do hirsutismo podem ser diversas, variando de paciente para paciente. Por isso, é importante saber diferenciá-las, para definir o diagnóstico e tratar adequadamente a disfunção hormonal.
Assim, dentre as principais causas, podemos destacar:
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A Síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a causa mais comum para o surgimento do hirsutismo, marcada por um distúrbio endocrinológico que acarreta um aumento na produção dos hormônios sexuais masculinos pelos ovários , responsáveis pelos sintomas dessa condição.
A SOP pode alterar o ciclo menstrual da paciente, causar acnes, ganho de peso e até infertilidade, além do já citado hirsutismo.
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A Síndrome de Cushing é causada pela presença de níveis elevados do hormônio cortisol (produzido pelas glândulas adrenais) ou ainda pelo uso de corticoides.
Essa condição propicia o aumento da produção de hormônios androgênicos, que, por sua vez, podem aumentar a produção de pelos nas mulheres nas áreas já citadas.
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Também possuem relação com o desbalanço da produção dos hormônios sexuais.
Um tumor nas glândulas adrenais pode acarretar, além do hirsutismo, um quadro de irregularidade menstrual, virilismo e calvície temporária.
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Nesse caso, o crescimento de pelos ocorre devido a fatores genéticos, presentes em outros membros da família. Ou seja, não há nenhuma alteração hormonal ou de ciclos menstruais.
Essas são as principais causas de hirsutismo, condição que pode ser diagnosticada e tratada pelo especialista em endocrinologia. Esse especialista é responsável por manter o seu sistema endócrino em dia, detectando esses e outros distúrbios, melhorando a sua qualidade de vida!
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No que tange ao tratamento do hirsutismo, esse pode variar conforme a causa e outras doenças e condições que possam estar presentes.
Porém, pode-se dizer que todos os tratamentos têm como base combater o excesso da produção de hormônios androgênicos, ou então bloquear seu mecanismo fisiológico de ação.
Veja abaixo quais os principais tratamentos e quais os seus efeitos!
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Em muitos casos, a administração desses hormônios é o tratamento de escolha, consistindo basicamente na utilização das pílulas anticoncepcionais, que regularizam os hormônios femininos e suas respostas no organismo.
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O tecido adiposo (nossa gordura corporal) tem um importante papel na sintetização de hormônios. Ou seja, caso haja uma redução do excesso de peso, a paciente pode obter uma redução da síntese dos hormônios androgênicos e, consequentemente, uma melhora do quadro de hirsutismo.
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Existem remédios que realizam o bloqueio dos mecanismos de ação dos hormônios masculinos. Desse modo, o organismo pode até produzir esses hormônios, mas eles não serão “utilizados”.
Naturalmente, trata-se de uma opção que deve ser tomada após uma análise criteriosa do médico-assistente, diante do impacto que o hirsutismo tem tido na rotina e qualidade de vida da mulher.
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Esse método de tratamento não combate a origem do hirsutismo, porém controla e elimina a principal manifestação da doença, que é o aparecimento dos pelos nas mulheres nas regiões incomuns.
Diferentes métodos podem ser utilizados para a remoção: linha, cera, raspagem, laser, luz pulsada, entre outros.
Como vimos – e você já deve ter observado por aí – o hirsutismo é uma condição relativamente comum em muitas mulheres, não sendo considerada doença.
Ainda assim, seus efeitos podem causar desconforto e constrangimento para algumas pessoas, sendo importante que – caso seja esse o caso – o médico endocrinologista seja consultado.
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