5 métodos contraceptivos não hormonais

Quando se fala de métodos contraceptivos, uma das primeiras opções que vem à mente são pílulas anticoncepcionais; afinal, elas são conhecidas por serem muito eficientes. Ainda assim, algumas mulheres não gostam da ideia de tomar hormônios ou possuem alguma restrição para seu uso.

Portanto, para conhecer métodos contraceptivos não hormonais, acompanhe este artigo e pesquise a melhor opção para você

Por que optar por métodos contraceptivos não hormonais?

Por não operarem mudanças nos níveis hormonais do corpo, os métodos contraceptivos sem hormônios não terão efeitos nas funções gerais do organismo, não causando assim aumento de peso, acne, alteração de humor ou qualquer efeito colateral dessa espécie.

Se você também faz uso de outras medicações ou está amamentando, pode ficar tranquila! Os métodos contraceptivos sem hormônios não vão causar qualquer interferência nesses processos. 

Esses métodos são 100% reversíveis, costumam ser baratos e acessíveis. Além disso, são a solução para quem não quer ou não pode usar hormônios. 

Confira abaixo uma tabela-resumo dos prós e contras de cada método contraceptivo citado no artigo: 

Método Prós Contras
CamisinhasProtege contra IST.98% de eficácia contra a gravidez.Acessível. Baixo Custo.Prático.Pode causar irritações e reações alérgicas.Pode estourar ou rasgar durante o sexo, se utilizado incorretamente.
Esponja contraceptiva88% de eficácia contra gravidez.Baixo custo. Inserção rápida e pela própria mulher.Pode causar irritações e reações alérgicas.Nem sempre recomendado para mulheres que já tiveram filhos.Precisa ser utilizado sempre com espermicidas.Não protege contra IST.Deve ser monitorado com frequência para evitar infecções .Não pode ser usado durante a menstruação.
Capuz Cervical90%-92% de eficácia contra gravidez.Reutilizável.Baixo custo.Inserção rápida e pela própria mulher.Remoção facilitada.
Pode causar irritações e reações alérgicas.Nem sempre recomendado para mulheres que já tiveram filhos.Precisa ser utilizado sempre com espermicidas. Não protege contra IST. Deve ser monitorado com frequência para evitar infecções.Não pode ser usado durante a menstruação.
Diafragma90% de eficácia contra gravidez. Durável (3 anos). Acessível.Baixo custo. Inserção rápida e pela própria mulher. Pode causar irritações e reações alérgicas.Não recomendado para mulheres virgens.Precisa ser utilizado sempre com espermicidas. Não protege contra IST. Deve ser monitorado com frequência para evitar infecções. Não pode ser usado durante a menstruação.
DIU de cobre 99% de eficácia contra gravidez. De longa duração (10 – 12 anos). Checagem apenas semestral.Aumento do fluxo e ciclo menstrual.Aumento de cólicas Não protege contra IST. Ainda que em raros casos, pode causar perfuração, infecção uterina ou expulsão do dispositivo.

QUAIS SÃO OS MÉTODOS NÃO HORMONAIS?

Camisinha 

Feminina ou Masculina, a camisinha é um dos métodos contraceptivos mais famosos no mercado. Feitas de látex ou poliuretano, elas são classificadas como um método de barreira contra os espermatozoides e, se usadas corretamente, podem apresentar um índice de até 98% de eficácia na prevenção da gravidez. 

As camisinhas também são o método mais indicado para a prevenção contra todo o tipo de IST (Infecção Sexualmente Transmissível) e, aliadas a outro método contraceptivo — como o DIU, por exemplo — são ainda mais eficientes. Elas devem ser usadas para todas as modalidades de sexo (vaginal, oral e anal) e nunca reutilizadas. 

Como método de barreira, as camisinhas correm o risco de estourar — risco esse que pode ser significativamente reduzido se os pacotes forem conservados em ambientes frescos, longe da exposição de luz solar direta, respeitando as datas de validade na embalagem e tomando cuidado com unhas e dentes ao abrir e manipular os preservativos.

As camisinhas masculinas devem ser colocadas imediatamente antes do ato sexual, assim que acontece a ereção. Já as femininas, podem ser colocadas até oito hora antes.

Esponja Contraceptiva 

Como o próprio nome diz, a esponja contraceptiva é uma circunferência esponjosa de poliuretano que, após ser inserida na cavidade vaginal, liberará espermicida, eliminando ou paralisando os espermatozoides que entrem na vagina.  Se usada corretamente, a esponja contraceptiva tem eficácia de cerca de até 88% contra a gravidez. 

Como colocar esponja contraceptiva?

Antes de sua inserção no canal vaginal, a esponja deve ser umedecida e apertada para que a liberação de espermicida aconteça. Depois, tomando cuidado com as unhas, deve ser dobrada ao meio, inserida e encaixada no colo do útero, utilizando sua “ondulação” em um dos lados para ajudar no processo. A alça para a remoção deve ficar virada para o lado oposto ao colo do útero, pois será utilizada para auxiliar na remoção depois do uso.

Cuidados com a esponja contraceptiva

É importante lembrar que a esponja só pode ser removida depois de 6 horas do ato sexual, mas que não pode ficar mais de 30 horas dentro do corpo da mulher, sob o risco de poder causar uma infecção muito grave, denominada de choque-tóxico. Ela não poderá ser usada durante o período menstrual e também não protege contra IST para este fim, utilize os preservativos! 

As esponjas contraceptivas apresentam espermicidas como o nonoxynol-9 e podem causar reações alérgicas a mulheres que sejam sensíveis a essa substância; nesses casos, não é recomendado o uso de métodos contraceptivos que utilizem espermicidas. 

Capuz Cervical 

Outro método de barreira, o capuz cervical geralmente é feito de silicone ou látex macio e tem um formato anatômico para bloquear o caminho para cérvix, recobrindo o colo do útero e impedindo a passagem de espermatozoides. Seu tamanho pode variar de 22 a 26 mm e a definição da medida certa para cada mulher deve ocorrer mediante consulta com o ginecologista. Com a utilização correta, apresenta de 90%-92% de eficácia na prevenção da gravidez. 

O capuz pode ser inserido até 24 horas antes da relação sexual e deve ser completamente envolvido com espermicida antes de ser inserido no canal vaginal. Para colocar o capuz corretamente, deve-se  apertar as laterais, empurrar para dentro da vagina e encaixar no colo do útero. Nas primeiras vezes, pode ser um pouco complicado de achar o encaixe perfeito, mas a prática faz a perfeição! Na hora da remoção, basta puxar o anel do capuz, feito justamente para esse fim. 

Depois da relação sexual, o capuz cervical deve ficar por pelo menos 6 horas dentro do corpo da mulher, mas não ultrapassar as 48 horas, sob o risco de infecção bacteriana grave. Ele não deve ser usado durante a menstruação e não previne contra IST; além disso, mulheres que já deram a luz podem ter problemas para utilizar esse método. 

Diafragma 

Bem semelhante ao capuz cervical, o diafragma é um disco raso e flexível de látex ou silicone, que também atuará como uma barreira para os espermatozoides, cobrindo o colo do útero. O diafragma também possui um tamanho ideal para cada mulher e por isso deve ser avaliado com o ginecologista. Ele não é descartável e pode durar até três anos, caso não existam mudanças muito drásticas no corpo da mulher (como perda ou aumento significativo de peso ou uma gravidez); apresenta cerca de 90% de eficácia para a prevenção da gravidez se colocado de maneira correta. 

O diafragma pode ser colocado na hora do sexo ou até 24 horas antes e deve ser utilizado sempre juntamente com espermicidas. A colocação é bem semelhante a do capuz cervical e deve se encaixar no colo do útero para que seja considerado bem posicionado. Deve ser deixado por 6 horas após a relação sexual, mas não ultrapassar 12 horas. 

O diafragma não pode ser utilizado durante a menstruação e não é recomendado para mulheres que ainda não tiveram relações sexuais, tenham infecção no colo do útero, vaginal ou urinária. Além disso, ele não protege contra IST. 

DIU de cobre 

Abreviação para dispositivo intrauterino, o DIU é um pequeno dispositivo em formato de T que, mediante inserção no útero da mulher, ajudará a prevenir contra a gravidez. O DIU de cobre, como o nome mesmo diz, é feito de cobre e se utiliza das propriedades do próprio metal para impedir a fecundação do óvulo. A eficácia desse método é muito alta, sendo quase de 99% para prevenção da gravidez. 

A inserção do DIU é rápida e não necessita de qualquer processo cirúrgico, levando por volta de 15 a 20 minutos para ser concluída. Todavia, precisa ser feita por um ginecologista, que prescreverá exames para analisar se a mulher pode colocá-lo com segurança. 

O DIU funciona liberando íons de cobre na região uterina, imobilizando ou dificultando a mobilidade do esperma no útero. Apesar de não impedir que a mulher ovule, o DIU torna o ambiente uterino impróprio para a fecundação do óvulo, não sendo de maneira alguma qualificado como um método abortivo. Esse processo de liberação de íons acontece de forma espontânea e só vai precisar que a mulher cheque o dispositivo de 6 em 6 meses com um ginecologista para avaliar se está tudo certo ou caso sinta alguma dor ou incômodo fora do comum. 

Os medos associados ao DIU são muitos: desde perfuração uterina, até infecções e expulsão espontânea do dispositivo. Todavia, estes configuram apenas uma pequena parcela de todos os casos e são riscos que podem ser minimizados com o devido acompanhamento e inserção do dispositivo por um médico qualificado. 

No mais, o DIU poderá ocasionar o aumento do fluxo menstrual e das cólicas, especialmente nos primeiros 3 meses. Uma coisa também importante para lembrar sobre o DIU é que ele não protege contra IST. Para todos os métodos, use os preservativos! 

Deseja saber mais sobre todos os tipos de DIU? Leia também: 

DIU: o que é, tipos e como funciona?

DIU de cobre e prata: entenda as diferenças

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No final das contas, com hormônios ou sem hormônios, o importante é você se sentir segura e confortável nas suas relações e para que isso aconteça da melhor maneira possível, conte com a CLAF para te ajudar! 

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Métodos contraceptivos: quais os possíveis efeitos colaterais?

Camisinha, pílula anticoncepcional, injeção, DIU: os métodos contraceptivos são uma realidade que já faz parte da rotina das mulheres e podem prevenir desde uma gravidez indesejada até a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). 

Mas você sabia que alguns métodos contraceptivos, especialmente aqueles de natureza hormonal, podem causar efeitos colaterais? Calma, não queremos te assustar! Queremos apenas trazer informações que te ajudem a fazer a melhor escolha. 

Obviamente, a decisão deve ser tomada sempre em conjunto com seu(sua) ginecologista, que é o profissional de referência nesse tema. 

Tendo isso em mente, acompanhe o artigo para conhecer os possíveis efeitos colaterais de cada método contraceptivo e veja nossas dicas de como escolher o melhor para você! 

Por que alguns métodos contraceptivos causam efeitos colaterais?

Se você toma pílula anticoncepcional, é provável que já tenha reparado a quantidade de informações sobre possíveis efeitos colaterais, não é mesmo? 

Isso acontece porque a pílula anticoncepcional é um método contraceptivo hormonal, geralmente composto por estrogênio e progesterona sintéticos, que vão agir impedindo a ovulação e regulando o ciclo menstrual. 

Para compreender por que certos efeitos colaterais ocorrem com métodos contracetivos hormonais, basta pensar que nosso organismo é regulado por hormônios, e por menor que seja a quantidade usada, eles podem alterar o equilíbrio natural, causando efeitos indesejados para algumas mulheres.

É sempre importante lembrar, no entanto, que isso não é uma regra. Os contraceptivos modernos são bastante seguros, e a grande maioria das mulheres não terá qualquer efeito negativo. 

Quais os possíveis efeitos colaterais dos contraceptivos?

Como dissemos, o tipo de efeito provocado vai depender principalmente da sensibilidade de cada mulher. 

Podemos citar para você alguns dos efeitos colaterais mais comuns:

  • Alterações de peso.
  • Náuseas.
  • Dores de cabeça.
  • Alteração do ciclo menstrual.
  • Redução da libido e da lubrificação vaginal.
  • Alterações de humor.
  • Espinhas. 

Em uma minoria dos casos, o uso prolongado de alguns tipos de anticoncepcionais pode levar a doenças como trombose, por exemplo. No entanto, isso é uma preocupação maior para mulheres que já possuem fatores de risco para esse quadro, daí a grande importância do acompanhamento próximo do ginecologista. 

Quer dizer que contraceptivos hormonais são ruins? 

Não! Nenhum método contraceptivo é necessariamente ruim, mas para que o uso seja seguro, é preciso que a indicação seja feita levando em conta as características de cada mulher e seus fatores de risco

Os métodos contraceptivos hormonais, quando bem recomendados, são os que possuem as mais altas taxas de prevenção contra gravidez indesejada, além de serem bastante seguros. Podemos citar o DIU Mirena, por exemplo, que possui taxa de eficácia em torno de 99,8%! 

Caso seja seu desejo iniciar o uso de um método contraceptivo, converse com o(a) ginecologista e discuta qual seria a melhor indicação para VOCÊ. 

Quais são os métodos contraceptivos hormonais? 

Agora que você já conhece um pouco mais sobre os efeitos desse tipo de medicação, conheça os principais anticoncepcionais hormonais disponíveis hoje:

  • Implanon (implante contraceptivo).
  • Pílula anticoncepcional.
  • DIU hormonal (Mirena).
  • Adesivos hormonais.
  • Injeções hormonais.
  • Anel vaginal hormonal.

Conheça o Implanon, um dos contraceptivos mais modernos e seguros que existem: 

Implanon: o implante anticoncepcional

Quais métodos contraceptivos têm menos efeitos colaterais?

Os efeitos colaterais dos contraceptivos hormonais se devem à sua ação sobre o metabolismo de cada mulher. Sendo assim, os métodos não hormonais não terão esses efeitos. Apesar de também terem suas desvantagens, como veremos mais à frente.

Dentre os contraceptivos não hormonais, o mais conhecido é sem dúvida a camisinha (masculina ou feminina). Que além de prevenir gravidezes indesejadas também podem evitar ISTs. 

Os métodos contraceptivos não hormonais não têm influência no funcionamento do organismo, atuando como método de barreira apenas. Conheça as principais opções desse grupo de contraceptivos:

  • Camisinha (masculina e feminina).
  • DIU de cobre.
  • Capuz cervical.
  • Diafragma.
  • Esponja contraceptiva.

Conheça um pouco mais sobre os métodos contraceptivos que não utilizam hormônios, clicando neste artigo:

5 métodos contraceptivos não hormonais!

Contraceptivos sem hormônios não causam nenhum efeito adverso? 

Apesar de apresentarem menos efeitos colaterais, os métodos contraceptivos sem hormônios também podem apresentar reações, a depender de cada mulher. 

Veja o caso do DIU de cobre, por exemplo: ele pode causar aumento de fluxo menstrual e cólicas mais intensas em algumas mulheres. 

camisinhas podem provocar irritações e alergias em algumas mulheres (e até em homens), causando vermelhidão, coceira e inchaço na região íntima. Esses riscos são maiores com os preservativos aromatizados, saborizados ou com ingredientes espermicidas e retardantes da ejaculação.

Como escolher o melhor método contraceptivo para mim?

Durante o artigo você pôde perceber que todos os tipos de métodos contraceptivos possuem pontos positivos e negativos. Então, como fazer a decisão? 

Como também já foi dito, a maneira mais segura de fazer essa escolha é conversar com seu(sua) ginecologista e expressar suas expectativas, seu histórico de reações e alergias, seu planejamento familiar. A partir daí, o(a) médico(a) poderá solicitar exames, avaliar sua condição de saúde e sugerir as melhores opções. Também é importante que você questione sobre os possíveis efeitos colaterais de cada método e tire todas as suas dúvidas. 

Dessa forma, juntos vocês poderão optar pelo método mais seguro e adequado para você.

Confira neste artigo informações mais detalhadas sobre todos os principais métodos anticoncepcionais disponíveis hoje no mercado: 

Conheça todos os métodos anticoncepcionais!

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Para auxiliar na escolha do método contraceptivo mais adequado para você, é essencial contar com um profissional especializado (ginecologista) e com uma clínica que te ofereça a estrutura e o conforto necessários. 

Na CLAF você encontra tudo isso! Somos referência em saúde da mulher e contamos com ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e agora também a especialidade de cardiologia.

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Útero retrovertido: quem tem pode colocar DIU?

Você já ouviu falar sobre útero retrovertido? Muita gente não sabe, mas se trata de uma variação anatômica que não apresenta riscos para a saúde feminina, muito menos dificulta ou impede a gravidez. Ou seja, não é uma doença!

O útero feminino pode apresentar três posições anatômicas: 

  • Anteversão: a mais comum, com o órgão voltado para frente (na direção da barriga).
  • Medioversão: posição intermediária, nem completamente para frente e nem completamente para trás. 
  • Retroversão: mais rara, presente em cerca de 15% das mulheres, com o órgão voltado para parte posterior do corpo (direção da coluna). 

A causa mais frequente para se ter útero retrovertido é a genética, porém há outras razões possíveis, como uma maior elasticidade das estruturas de sustentação uterinas, endometriose ou pós-parto, que podem promover um deslocamento posterior do órgão. 

Conheça os sintomas, diagnóstico e tratamentos para a endometriose e aprenda a se cuidar!

Mas, e em relação ao uso do DIU? Quem tem útero retrovertido pode colocar? É mais dolorido ou menos eficiente por causa disso? Descubra tudo no artigo! 

O DIU é eficaz para quem tem útero retrovertido (pequeno)?

Sim. O DIU apresenta a mesma eficácia na prevenção da gravidez em todas as variações anatômicas naturais do útero feminino. 

De acordo com o Manual de Planejamento Familiar, produzido pela Organização Mundial da Saúde, o dispositivo intrauterino (DIU) é um dos métodos contraceptivos mais eficientes na prevenção da gravidez, com chance de falha de menos de 1%

Atualmente, no mercado brasileiro, existem 3 tipos de DIU disponíveis: 

  • DIU de cobre.
  • Mirena ou Kyleena.
  • DIU de prata. 

Por isso, se você está buscando por um método contraceptivo de efeito duradouro, que não necessite de monitoramento diário e com preço acessível, o DIU pode ser a escolha certa para você.

Útero-retrovertido, útero pequeno diu

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Colocar DIU em útero retrovertido (pequeno) é mais doloroso? 

Não, um útero retrovertido não torna a colocação mais dolorosa.

O mais comum é um certo desconforto no momento da colocação, o que pode variar de acordo com a sensibilidade de cada mulher e pode ser influenciado por fatores como a etapa do período menstrual em que ela está, até o nervosismo do momento.

Se você vai colocar o DIU e está apreensiva, converse com seu ginecologista. Em alguns casos, é até mesmo possível anestesiar o colo do útero para tornar tudo mais confortável. 

A colocação do DIU em um útero retrovertido pode necessitar de algumas adaptações de procedimento, porém não é nada complexo e, com certeza, seu ginecologista já fez isso muitas vezes, estando apto a realizar com tranquilidade.

útero retrovertido diu útero pequeno diu

Diagnosticar um útero retrovertido é relativamente simples e pode ser feito pelo toque, nos exames preventivos e de papanicolau, com posterior confirmação através do ultrassom transvaginal, que é o exame mais indicado para isso.

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Quais outros métodos contraceptivos para quem tem útero retrovertido?

O DIU não é a única opção de método contraceptivo para mulheres com o útero retrovertido. Na verdade, não há diferença na indicação de métodos contraceptivos para mulheres com diferentes variações anatômicas uterinas. 

É sempre importante lembrar que a função do DIU é apenas prevenir a gravidez, não oferecendo nenhum tipo de proteção contra IST ‘s (infecções sexualmente transmissíveis). Portanto, para proteger sua saúde, o melhor cuidado continua sendo o uso do preservativo. 

Confira abaixo uma lista com os principais métodos contraceptivos: 

  • Pílula anticoncepcional.
  • Anel vaginal.
  • DIU (cobre, hormonal, prata). 
  • Hormônios injetáveis.
  • Adesivos hormonais.
  • Implante hormonal. 
  • Diafragma. 
  • Camisinha (feminina e masculina).

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Ficou alguma dúvida? 

Esperamos que este artigo tenha esclarecido suas principais dúvidas sobre o uso do DIU para mulheres com útero retrovertido.

Caso ainda restem perguntas quanto ao uso do DIU ou outra questão relacionada à saúde feminina, aqui na CLAF você vai encontrar todo o suporte para se sentir segura, bem orientada e com a saúde em dia.

A CLAF é referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas. 

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DIU de prata e cobre: entenda as diferenças

DIU de prata e cobre é um método contraceptivo que é seguro, eficaz e com efeitos colaterais são mínimos. Esses são critérios importantes para escolher o melhor método para prevenir a gravidez.

DIU é a abreviação para dispositivo intrauterino, um dos métodos anticoncepcionais reversíveis mais eficazes para a prevenção da gravidez.

De acordo com o Manual de Planejamento Familiar, feito pela Organização Mundial da Saúde, este método fica lado a lado com a ligadura de trompas, a vasectomia e os implantes subcutâneos, em termos de eficácia. 

Atualmente existem 3 tipos de DIU, que podem ser divididos em 2 grupos:

  • Não hormonais: de cobre ou de prata.
  • Hormonais: Mirena (ou Kyleena). 

Neste artigo, falaremos sobre o grupo dos dispositivos intrauterinos não hormonais, seu funcionamento e suas principais diferenças. Acompanhe!

Para que serve o DIU de prata e cobre?

A principal função do DIU é a prevenção da gravidez. No caso dos DIUs não hormonais, isso acontece pela liberação controlada de íons de cobre, que promovem um pequeno quadro inflamatório no endométrio e alterações na consistência do muco intrauterino. 

Todos esses processos tornam o útero um ambiente hostil para a sobrevivência e locomoção dos espermatozóides, além de impedir a fixação de possíveis óvulos fecundados no endométrio. 

Como é feita a colocação do DIU? 

A colocação do DIU deve sempre ser feita por um ginecologista ou obstetra, em um consultório médico de sua confiança.

O procedimento costuma durar entre 15 a 20 minutos e inclui a limpeza, a medição e a análise do direcionamento do colo do útero para garantir que a colocação do dispositivo seja feita de forma segura, bem posicionada e com o mínimo incômodo. 

Com o canal vaginal mantido aberto com o auxílio do espéculo, o ginecologista irá posicionar o DIU no fundo do colo do útero, por meio de um aplicador. Os fios do DIU devem ser mantidos e cortados rente à entrada do colo do útero para não causarem incômodo. 

O procedimento pode ser feito com a aplicação ou não de anestesia. Isso vai depender da preferência e da sensibilidade de cada mulher.

diu de prata e cobre

 

Quais os benefícios do DIU?

Como já mencionamos, o DIU é um método contraceptivo extremamente eficaz e com baixíssima margem de erro – abaixo de 1%.

Uma das razões para ser tão eficiente é que esse método não depende de manutenção e disciplina diária por parte da mulher, como no uso das pílulas concepcionais – que precisam ser sempre tomadas todos os dias, sempre no mesmo horário.

Outro benefício do DIU é que ele começa a fazer efeito assim que é colocado. No entanto, os médicos costumam recomendar que a mulher aguarde ao menos 24 horas para ter relações sexuais. Outra recomendação de alguns profissionais é aguardar ao menos 7 dias para suspender o método anticoncepcional que ela utilizava anteriormente.

DIU de prata e cobre

Além disso, após o primeiro mês, caso o dispositivo esteja bem posicionado, em geral não há necessidade de novas reavaliações.

Mais uma vantagem do DIU é ser um método contraceptivo totalmente reversível e que não altera a capacidade reprodutiva da mulher no longo prazo. Ou seja, assim que é retirado, a mulher volta a ter toda sua capacidade reprodutiva de antes da colocação. 

Outro benefício apontado é o tempo de ação, já que DIU pode ser mantido por até 5-10 anos, dependendo do material e da composição. 

Finalmente, o dispositivo e sua colocação também são cobertos por boa parte dos planos de saúde

Saiba mais!

DIU: o que é, seus tipos e como funciona

Diu de cobre ou de prata: veja as diferenças

De modo geral, o DIU de cobre e o DIU de prata funcionam da mesma maneira: evitam a gravidez através dos mínimos processos inflamatórios gerados no útero pelos íons de cobre. 

Um ponto muito importante sobre esses dois tipos de DIU é que nenhum deles utiliza hormônios, o que pode ser uma melhor opção para quem não pode ou não quer fazer um tratamento hormonal contraceptivo

A principal diferença entre os dispositivos está na composição, no formato e na durabilidade.

Acompanhe abaixo as principais diferenças:

DIU de prata ou DIU de cobre: Composição

Enquanto o DIU de cobre é composto por uma estrutura plástica, com revestimento de cobre nas hastes e na base, o DIU de prata é composto pela mesma estrutura plástica, mas com as hastes revestidas de prata e a base revestida por uma mistura de cobre e de prata. 

Assim, apesar de os dois dispositivos possuírem cobre em sua composição, o DIU de prata possui muito menos. 

A menor quantidade de cobre, segundo alguns médicos, diminui o processo inflamatório na região uterina, o que seria responsável pela redução do fluxo menstrual e das cólicas apresentadas por algumas mulheres. Porém, esses resultados ainda não foram comprovados por estudos formais. 

O que se sabe sobre os efeitos benéficos da prata é que ela atua mantendo a estabilidade do cobre e prevenindo que ocorra a fragmentação do mineral. Tudo isso aumenta a eficiência do dispositivo. 

DIU de Prata ou DIU de cobre: Formatos

Em relação aos formatos, o DIU de cobre geralmente é encontrado em formato de um “T” e tem o comprimento de 36 mm, com 32 mm de envergadura.

Já o DIU de prata tem um formato mais parecido com um “Y” e tem tamanho mais reduzido. Este formato costuma ser mais indicado para mulheres com úteros menores. Além disso, o formato em “Y” costuma facilitar a colocação e a retirada do dispositivo.

DIU de prata e cobre

DIU de prata ou Diu de cobre: Durabilidade

Um dos pontos positivos do DIU de cobre é a sua durabilidade, que pode chegar a até 10 anos, sem a necessidade de manutenção constante.

Já para o DIU de prata, a durabilidade cai para no máximo 5 anos, ficando no mesmo patamar do DIU hormonal. A razão para isso está justamente na menor quantidade de cobre na composição. 

Saiba mais!

Colocar DIU dói? Saiba o que é mito ou verdade sobre esse assunto

Diu de prata e cobre em Brasília (DF)

Se você está pensando em colocar o DIU, o primeiro passo é agendar uma consulta com o ginecologista, para que ele possa avaliar seu caso e, juntos, vocês possam fazer a melhor escolha quanto ao método contraceptivo, seja o DIU de cobre ou de prata, além das outras opções disponíveis.

E se você ainda está em dúvida sobre qual tipo de DIU é melhor para você, não se preocupe. Na CLAF você vai encontrar todo o suporte e esclarecimento de dúvidas para deixá-la segura e tranquila durante todo o processo.

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A CLAF é a referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas. 

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Conheça os métodos anticoncepcionais

Colocar DIU dói? Conheça mitos e verdades sobre esse assunto

Existem muitas dúvidas em relação ao uso do DIU: colocar DIU dói? Esse método afeta a fertilidade? É abortivo? Qualquer mulher pode colocar?

O DIU (dispositivo intrauterino) está entre os métodos contraceptivos com maior taxa de eficácia para prevenir a gravidez, ficando por volta dos 99%.

Mesmo com níveis tão altos de segurança, algumas mulheres ainda ficam com um pé atrás na hora de optar por esse método de prevenção. A ideia de colocar esse dispositivo no corpo pode parecer um pouco assustadora para algumas mulheres, principalmente pelo receio de dores e incômodos.

Neste artigo você vai conhecer o que é mito ou verdade em relação ao uso do DIU.

Como é colocado o DIU?

O DIU é um dispositivo muito pequeno (pouco mais de 3 cm), em formato de T ou Y, que é introduzido no interior da cavidade uterina. para garantir a máxima segurança e eficácia, é recomendado que o procedimento seja realizado sempre por um ginecologista ou obstetra.

Assim que é introduzido, o DIU já começa a atuar no organismo, de maneiras diferentes, de acordo com o material de que é feito.

Atualmente existem 3 tipos de DIU que são utilizados como prevenção à gravidez – DIU de cobre (o mais antigo), DIU hormonal (ou Mirena) e o DIU de prata.

Cada uma dessas opções apresenta pontos positivos e negativos, mas funcionam com o mesmo princípio: tornar o útero um ambiente hostil para os espermatozóides e impedir a fecundação.

Vantagens e desvantagens do DIU

DIU de cobre

Funciona liberando íons de cobre no útero e provocando um pequeno processo inflamatório local capaz de desacelerar ou imobilizar os espermatozóides.

Pontos positivos: 

  • Eficácia de cerca de 99%.
  • Baixo custo. 
  • Não possui hormônios.
  • Alta durabilidade (10 a 12 anos). 
  • Alguns estudos indicam que pode auxiliar na prevenção do câncer de útero.

Pontos negativo:

  • Algumas mulheres relatam um aumento nas cólicas e no fluxo menstrual. 

DIU hormonal 

Conhecido também como DIU Mirena ou Kyleena, é feito de plástico e apresenta um reservatório que contém o hormônio levonorgestrel. Esse hormônio atua de maneira muito semelhante à progesterona no organismo, prevenindo a ovulação, alterando a secreção uterina interior e a espessura do endométrio.

Tudo isso acaba dificultando a disponibilidade de óvulos, o movimento dos espermatozóides e a possível fixação de um óvulo fecundado na parede do útero.

Pontos positivos:

  • Eficácia de cerca de 99%. 
  • Redução das cólicas.
  • Redução ou suspensão da menstruação.
  • Pode auxiliar no tratamento da endometriose
  • Alguns estudos indicam que pode auxiliar na prevenção do câncer de útero.

Pontos negativos: 

  • Os hormônios podem causar alterações no organismo, como aumento de acnes, ganho de peso, alterações na libido e até mesmo depressão e ansiedade. 
  • Custa mais caro. 
  • Menor durabilidade (no máximo 5 anos). 

DIU de prata 

Ao contrário dos anteriores, o DIU de prata possui a mesma composição do DIU de cobre, mas com a adição de prata. Esse metal é capaz de desacelerar o processo natural de oxidação do cobre, tornando o método contraceptivo mais efetivo. 

Pontos positivos:

  • Eficácia de cerca de 99%. 
  • Não possui hormônios.
  • Estudos indicam que pode auxiliar na prevenção do câncer de útero.
  • Menores chances de causar aumento de cólicas e fluxo menstrual.

Pontos negativos: 

  • Menor durabilidade (no máximo 5 anos). 

Saiba mais!

DIU: o que é, tipos e como funciona?

Mito ou Verdade? Acabe com suas dúvidas sobre o DIU 

Separamos as principais preocupações na hora de colocar o DIU e respondemos aqui para te ajudar na sua decisão.

1. Colocar DIU dói? Como é colocado o DIU?

Mito.

Quando realizado por um profissional, o procedimento é rápido (em torno de 10 a 15 minutos) e pode, no máximo, causar um leve desconforto, a depender da sensibilidade de cada mulher.

Além disso, esse possível desconforto vai depender do quão relaxada a mulher estiver durante o procedimento, já que a tensão pode dificultar a colocação. 

Se a dor é o que mais te preocupa, saiba que existem maneiras de garantir que o procedimento seja completamente indolor. Conversando com seu ginecologista, você pode discutir a possibilidade de utilizar anestesia local, uso de analgésico antes do procedimento ou mesmo a sedação.

Leia também: Coceira vaginal: o que pode ser?

2. O DIU pode causar esterilidade? 

Mito

Todos os tipos de dispositivos intrauterinos param de fazer efeito imediatamente após sua remoção.

No caso do DIU hormonal, o corpo pode demorar alguns dias para se normalizar. Porém, esse período não é longo e, assim que termina, a mulher volta a ter a mesma capacidade reprodutiva de antes da colocação do dispositivo. 

3. Se estiver com DIU não preciso usar preservativos 

Depende. 

Como método contraceptivo, o DIU é suficiente para prevenir a gravidez, sendo inclusive mais eficiente que os preservativos, que têm uma eficiência estimada em aproximadamente 95%. 

No entanto, quando falamos em termos de proteção contra possíveis contaminações por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), somente os preservativos podem trazer essa proteção.

4. O DIU é um método contraceptivo abortivo. 

Mito.

O princípio dos dispositivos intrauterinos é impedir a fecundação do óvulo, ou seja, que ocorra uma possível gravidez. Sendo assim, nenhum tipo de DIU pode ser considerado um método abortivo. 

5. É comum o DIU ser expulso do corpo ou sair do lugar?

Mito.

O período mais sensível para um acontecimento dessa espécie é cerca de um mês após a colocação do dispositivo, com a chegada da primeira menstruação.

Por essa razão, é muito comum que o ginecologista solicite a realização de uma ultrassonografia transvaginal logo após a primeira menstruação, para checar se o dispositivo está no lugar correto.

Caso se verifique que o DIU não se movimentou nem foi expelido nesse momento, é muito improvável que isso venha a acontecer espontaneamente.

6. Depois que colocar o DIU, nunca mais preciso checar. 

Mito. 

O tempo para checagem vai diminuindo conforme seu corpo se acostuma com o dispositivo. Geralmente, esses períodos de checagem são de 1 mês após a colocação, depois 6 meses, depois 1 ano.

Durante as consultas anuais de check-up, o ginecologista pode checar o posicionamento do DIU, avaliando o comprimento dos fios. 

7. O DIU pode atrapalhar as relações sexuais

Mito.

Se for colocado de maneira correta, você e seu parceiro nem sentirão a presença do DIU. 

Caso os fios estejam muito longos e venham a incomodar, fale com seu ginecologista para checar se o dispositivo se deslocou ou então para aparar os fios. 

8. O DIU é mais eficiente que as pílulas concepcionais

Verdade. 

O índice de falha do DIU fica em torno de 0,2 a 0,8%, comparado com uma margem de 6-9% de falha para pílulas anticoncepcionais, de acordo com estudos da Universidade de Princeton.

A principal razão para isso é porque, ao contrário dos outros métodos, o DIU não depende de nenhuma ação da pessoa que o usa e está ativado permanentemente, 24 horas por dia. 

9. Depois de colocar o DIU, a mulher pode sentir dores.

Verdade. 

Isso não é regra e pode variar de mulher para mulher, mas é possível a ocorrência de cólicas, especialmente nos 3 primeiros meses após a colocação do dispositivo.

A tendência, no entanto, é que esses sintomas diminuam com o passar do tempo e não ocorram mais após alguns meses.

Porém, fique atenta. Caso as dores sejam muito intensas, procure ajuda médica para verificar se há algo errado. 

10. Posso colocar o DIU na fase da amamentação

Verdade. 

O DIU pode ser colocado logo após a gravidez e não interferirá na qualidade de amamentação nem na capacidade reprodutiva da mulher no futuro, após retirada do dispositivo.

11. DIU aumenta os riscos de infecções ou câncer de colo do útero

Mito. 

Os dispositivos intrauterinos atuais são bastante seguros, a fim de garantir que não provoquem infecções uterinas.

Em relação ao câncer do colo de útero, alguns estudos concluíram que o uso deste método contraceptivo diminui as chances de contrair essa e outras doenças ginecológicas. 

Porém, mais uma vez, só não se esqueça que o DIU não protege contra as ISTs. 

12. O DIU engorda?

Depende. 

O DIU com hormônios tem risco de causar alteração no corpo da mulher, mas o DIU de cobre não engorda e nem causa alteração no comportamento alimentar.

 Saiba mais!

Conheça todos os métodos anticoncepcionais

Quero colocar o DIU em Brasília-DF. E agora?

Agora que você já esclareceu suas dúvidas, inclusive a principal deste artigo – se colocar DIU dói – e decidiu que essa pode ser uma boa alternativa para você, qual o primeiro passo a seguir?

A primeira coisa a fazer é agendar uma consulta com um ginecologista. Antes da colocação do DIU, é necessário que você faça alguns exames para verificar se não há nenhuma condição de saúde que contraindique a colocação.

Antes da colocação do DIU, geralmente o ginecologista pode solicitar:

  • ultrassonografia transvaginal;
  • exame de beta HCG; 
  • exame de papanicolau;
  • colposcopia.

Além disso, o ginecologista também poderá te ajudar a decidir qual o melhor tipo de DIU para você e tirar quaisquer dúvidas adicionais que você tenha sobre o procedimento. A colocação do dispositivo também é coberta por grande parte dos planos de saúde. 

O DIU é um método extremamente eficiente e reversível de contracepção, que pode ser utilizado desde a adolescência até a menopausa. Se você deseja se sentir mais segura e prevenida, pode ser uma ótima opção para você!  

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A CLAF (Clínica da Família) é referência em saúde da mulher e conta com uma equipe especializada de ginecologistas, mastologistas, obstetras, endocrinologistas e angiologistas. 

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Implanon: como funciona e indicação

Implanon é um implante contraceptivo de longa duração, em formato de um pequeno cilindro. É usado para evitar surpresas como uma gravidez não planejada, existem outros métodos anticoncepcionais adaptáveis para diferentes rotinas.

Quer saber mais sobre o funcionamento do Implanon? Confira no artigo!

Como funciona o implante contraceptivo?

O implante contraceptivo libera, de maneira contínua, o hormônio progesterona na corrente sanguínea da mulher, obedecendo à dosagem tida como a ideal.

Por meio da liberação hormonal, o muco do colo do útero fica mais espesso, dificultando a entrada de espermatozoides. Além disso, ele também impede a liberação de óvulos pelos ovários.

Como é a aplicação do Implanon? O ginecologista pode fazer?

O uso do Implanon deve ser indicado por um médico ginecologista, que poderá também aplicá-lo no próprio consultório.

Por meio de um pequeno corte na pele, após anestesia local, o médico posicionará o implante na posição correta. O procedimento costuma ser rápido e, na maioria dos casos, não causa dor.

Saiba mais: Como escolher um ginecologista?

Quando colocar o implante?

Para uma aplicação de sucesso, a mulher deve colocar o implante durante os primeiros cinco dias de menstruação. Depois de um mês após a colocação, o método anticoncepcional já deve cumprir com o seu total efeito esperado.

Além disso, o implante pode ser colocado por mulheres que tiveram parto recente, ou em mulheres que sofreram aborto — depois de cerca de 21 dias, a depender da indicação médica.

Quanto tempo para o fazer efeito?

Geralmente, após a colocação do Implanon, são necessários 10 dias para que o anticoncepcional faça efeito. Mas o ideal é conversar com a ginecologista.

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Quais são os efeitos colaterais?

Assim como no uso dos outros métodos anticoncepcionais, o Implanon também pode causar alguns efeitos colaterais, a depender da reação do organismo de cada paciente. Os mais comuns são: dores de cabeça, sangramento fora do período menstrual, aumento de peso, náuseas e a ausência de menstruação.

No entanto, normalmente os efeitos colaterais duram até, no máximo, seis meses após a inserção do implante. Isso acontece porque, após esse período, o corpo da mulher tende a se adaptar ao hormônio.

As dores associadas à colocação do implante devem sumir após alguns dias. Caso a dor persista, entretanto, é necessário procurar pelo profissional responsável pela inserção do implante.

Quais são as vantagens do implanon?

Além de ser discreto e bastante eficaz, o implante tem outras vantagens para o dia a dia da mulher que o utiliza. São as principais:

  • Trata-se de um método contraceptivo de longa duração;
  • É uma opção para mulheres que não podem utilizar contraceptivos com o hormônio estrogênio;
  • É permitido durante a amamentação;
  • Apresenta redução do fluxo menstrual, assim como a diminuição dos incômodos e dores causados pelo ciclo;
  • Não é necessário estabelecer uma mudança de rotina, como no caso de pílulas anticoncepcionais que devem ser tomadas diariamente.

Qual é a duração do implante?

O Implanon pode durar até 3 anos. No entanto, é recomendado que haja o acompanhamento médico durante todo o período, a fim de certificar a efetividade.

Qual é a eficácia do implante?

O implante, quando colocado corretamente e monitorado por um médico ginecologista, é 99% eficaz.

É possível retirar o implante antes do prazo de duração?

Sim! Se a paciente optar pela remoção do implante, basta procurar um profissional para realizar o procedimento.

Conforme o tempo sem o implante passa, o seu efeito também diminui, até que não haja mais qualquer tipo de alteração no corpo da mulher.

É importante lembrar, também, que o Implanon não previne a contração de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), apenas evita a gravidez indesejada. Sendo assim, é crucial que, mesmo após a colocação do implante, mantenha-se o uso da camisinha.

Quer saber qual é o método contraceptivo ideal para você? Então clique no link abaixo para agendar sua avaliação!

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Anticoncepcionais: 8 Métodos Contraceptivos

Há diversas formas de se prevenir uma gestação e, ainda assim, manter uma vida sexual ativa. Conheça agora todos os tipos de anticoncepcionais disponíveis e descubra qual deles melhor se adequa à sua realidade.

Hoje, a gravidez tem se tornado cada vez mais um evento planejado. O alto custo de vida, aliado às ambições acadêmicas e profissionais de tanto jovens quanto adultos, bem como a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho, estimulam o planejamento familiar. Dessa forma, é importante conhecer todos os métodos anticoncepcionais disponíveis no mercado.

1. Pílula anticoncepcional

Existem vários tipos de pílulas anticoncepcionais, cada qual com dosagens hormonais diferentes, a fim de atender necessidades distintas. Por meio da combinação de estrogênio e progesterona sintéticos, a ovulação é inibida. 

Normalmente, este é o primeiro método anticoncepcional testado pelas mulheres, pelo fato de ser mais acessível a curto prazo. No entanto, sabe-se que, a depender da pílula escolhida, os efeitos colaterais podem ser diversos, sendo indispensável o acompanhamento do ginecologista em todo tratamento. 

Para o bom funcionamento da pílula anticoncepcional é necessário ter uma rotina regrada quando se trata do horário do remédio. O esquecimento, no caso da pílula, é a causa mais comum da gravidez indesejada. 

2. DIU

O DIU é um método contraceptivo de longa duração que pode ter em sua composição tanto o cobre como hormônios. Conheça melhor esses dois tipos a seguir.

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Colocar DIU dói? Conheça mitos e verdades sobre esse assunto

DIU de cobre

O DIU de cobre não possui a liberação de hormônios. Tem uma duração média de 10 anos, mas necessita do acompanhamento médico para a observação. 

DIU hormonal ou de mirena

O DIU mirena, por sua vez, libera hormônios que regulam a menstruação e, consequentemente, cólicas e dores. A sua duração média é de 5 anos, metade da prevista pelo DIU de cobre. 

3. Anel vaginal

Este método anticoncepcional consiste em um anel que libera hormônios — estrogênio e progesterona — continuamente. O anel pode ser usado por três semanas, e depois deve ser retirado para os 7 dias de pausa. Após esse período, o anel deve ser substituído.

4. Hormônios injetáveis

A injeção anticoncepcional funciona de maneira semelhante à pílula, porém o intervalo entre  entre suas doses é mais longo, entre 1 a 3 meses. A desvantagem, no entanto, é quanto à alta dosagem hormonal liberada no corpo, o que aumenta a chance de efeitos colaterais diversos. 

5. Adesivo hormonal

O adesivo hormonal possui uma tecnologia de aderência à pele, possibilitando uma experiência confortável às pacientes. É possível mantê-lo por uma semana, sendo preciso substituí-lo por um novo após esse período. 

A troca deve ser feita três vezes ao mês, deixando a última semana livre para a menstruação. As partes do corpo recomendadas à adesivação são a região das costas, das nádegas, a parte superior dos braços ou inferior do abdômen.

5. Implante hormonal

Em formato de bastão, o implante hormonal é inserido abaixo da superfície da pele e deve ser feito por um profissional da saúde. Uma vez instalado, ele libera constantemente hormônios na corrente sanguínea, o que inibe a produção de óvulos. De maneira geral, o implante permanece funcional por até 3 anos, mas deve ser feito o acompanhamento e observação de um ginecologista. 

6. Diafragma

Assim como o anel vaginal, o diafragma também possui um formato anelar, mas é inserido no útero. O objetivo deste método é impedir a entrada de espermatozoides. 

A principal diferença é, portanto, o método de utilização. Ao contrário das opções citadas anteriormente, o diafragma é colocado 30 minutos antes da relação sexual e retirado 12 horas após. 

7. Camisinha

A camisinha é importante não só para a prevenção de gravidez, como também para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Por isso, é recomendado que, mesmo ao optar por um dos métodos citados anteriormente, as pacientes não a deixem de lado.

Feminina

Podendo ser inserida até oito horas antes da relação, a camisinha feminina tem um formato cilíndrico e deve ser colocada em uma posição confortável para a mulher. Ao contrário do que se pensa, a camisinha não incomoda a mulher. De maneira geral, desempenha a mesma função que a versão masculina. 

Masculina

Ao contrário da camisinha feminina, o contraceptivo masculino deve ser colocado apenas no momento da relação sexual, sendo o mais utilizado pelos casais.

Para todos os tipos de camisinha, é necessário verificar a validade do produto e se existem furos no material antes de usá-las. 

Vale lembrar que ainda não existem métodos anticoncepcionais 100% eficazes. No entanto, com a recomendação médica, é possível obter mais segurança para a prevenção de uma gravidez indesejada e de possíveis ISTs.

Caso tenha dúvidas quanto ao melhor método contraceptivo para você, conte com uma orientação médica. Agende agora mesmo a sua consulta com um ginecologista da CLAF!

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