Se você pensava que as alterações hormonais relacionadas ao avanço da idade afetam apenas as mulheres, é melhor repensar.
Os homens também passam por um fenômeno semelhante, embora haja diferenças importantes entre os dois casos.
A seguir, você vai conhecer o que é a andropausa, seus sintomas e como tratar.
Confira!
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A andropausa é também conhecida como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, um termo utilizado para descrever uma série de mudanças hormonais que ocorrem nos homens à medida que envelhecem, de maneira semelhante à menopausa nas mulheres. No entanto, a andropausa é um processo mais gradual e menos definido.
A principal característica da andropausa é o declínio progressivo dos níveis de testosterona, o hormônio sexual masculino, e isso se dá por diversas razões, como:
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O envelhecimento natural dos testículos é um fator significativo. Os testículos tendem a diminuir em tamanho e podem experimentar uma redução na produção de testosterona.
Além de reduzirem de tamanho, os testículos (ou gônadas) também passam a ter menos eficiência em suas funções; fenômeno conhecido como “redução da função gonadal”.
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A produção do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo estimulante (FSH), que estimulam os testículos a produzir testosterona, também é um dos fatores que podem decair com o envelhecimento, favorecendo os sintomas da andropausa.
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A predisposição genética pode influenciar a suscetibilidade à andropausa. Homens com histórico familiar de hipogonadismo podem estar em maior risco.
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O estresse oxidativo e a inflamação, que aumentam com o envelhecimento, podem contribuir para danos nas células testiculares e afetar a produção hormonal.
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A resistência à insulina, comum com o envelhecimento, pode desempenhar um papel na redução dos níveis de testosterona.
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Hábitos de vida, como falta de exercício, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool, podem influenciar negativamente os níveis hormonais.
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Certas condições médicas, como obesidade, diabetes e doenças crônicas, podem estar associadas a níveis mais baixos de testosterona.
É importante notar que o processo de andropausa varia entre os homens, e nem todos experimentam os mesmos sintomas ou na mesma intensidade.
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Os sintomas da andropausa, ou hipogonadismo masculino tardio, podem variar de pessoa para pessoa e não são universalmente experimentados por todos os homens à medida que envelhecem.
Entre os principais sinais e sintomas apresentados pelos homens com essa condição, estão:
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Um dos principais aspectos da andropausa é o declínio gradual dos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual masculino. Isso geralmente começa em torno dos 40 anos, mas os sintomas podem não ser perceptíveis até mais tarde.
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Alterações de humor, irritabilidade e diminuição do interesse sexual podem ocorrer. No entanto, esses sintomas podem ser causados por vários fatores e não são exclusivos da andropausa.
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Alguns homens podem experimentar fadiga persistente, diminuição da energia e da resistência física.
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As ereções noturnas e matinais – processos involuntários e necessários para a saúde vascular do pênis – também são prejudicadas, reduzindo de número ou mesmo deixando de ocorrer.
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A incapacidade frequente de manter uma ereção, a ponto de impossibilitar uma relação sexual satisfatória, pode decorrer por causas hormonais (andropausa), cardiovasculares (hipertensão, doença coronariana), diabetes, colesterol elevado, tabagismo, doenças neurológicas e Doença de Peyronie (causa cicatrizes no interior do pênis).
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O declínio da testosterona pode estar associado à perda de massa muscular e da força, embora outros fatores, como inatividade física, também desempenhem um papel.
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A andropausa pode contribuir para o aumento da gordura corporal, especialmente na região abdominal.
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Distúrbios do sono, como insônia ou dificuldade em manter o sono, podem estar associados à andropausa.
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O declínio da testosterona pode contribuir para a redução da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.
É importante notar que os sintomas da andropausa podem variar entre os homens, e nem todos os homens experimentarão todos esses sintomas. Além disso, alguns desses sintomas podem ser resultado de outros fatores de saúde, como estresse, falta de sono ou outros problemas de saúde, sendo fundamental fazer uma investigação específica.
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O diagnóstico da andropausa, ou hipogonadismo, geralmente é feito por médicos endocrinologistas e envolve uma avaliação clínica abrangente, que inclui:
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O médico começará avaliando os sintomas relatados pelo paciente, como diminuição da libido, fadiga, alterações de humor, problemas de sono e outros sintomas associados.
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Exames de sangue são realizados para medir os níveis hormonais, com foco especial na testosterona total e livre. Os níveis de testosterona variam ao longo do dia, e a coleta de sangue geralmente é feita pela manhã, quando os níveis costumam ser mais altos.
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Uma revisão detalhada do histórico médico e uma avaliação física são realizadas para identificar possíveis fatores contribuintes e avaliar a saúde geral do paciente.
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Como os sintomas da andropausa podem ser causados por outras condições médicas, o médico pode realizar testes adicionais para excluir problemas de tireoide, diabetes, apneia do sono ou outras condições que possam estar contribuindo para os sintomas.
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O médico avaliará o estilo de vida do paciente, incluindo dieta, níveis de atividade física, padrões de sono, consumo de álcool e tabagismo.
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Questionários específicos de sintomas podem ser utilizados para auxiliar na avaliação, permitindo que o paciente relate de maneira mais detalhada seus sintomas ao longo do tempo.
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Em alguns casos, pode ser realizado um teste de estímulo de LH para diferenciar entre o hipogonadismo primário (quando os testículos não produzem testosterona suficiente) e o hipogonadismo secundário (quando há uma falha na estimulação hormonal adequada).
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O tratamento da andropausa muitas vezes envolve abordagens para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem variar com base nos sintomas específicos, nos níveis hormonais e na saúde geral do paciente.
Alguns dos principais métodos de tratamento incluem:
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A TRH é uma opção para homens com sintomas significativos de baixa testosterona. Consiste na administração de testosterona para elevar os níveis hormonais ao normal. Pode ser administrada por meio de injeções, géis, adesivos, comprimidos ou implantes.
É importante notar que o tratamento com testosterona pode ter riscos potenciais, como aumento do risco cardiovascular, apneia do sono, efeitos sobre a próstata e outros. Portanto, a decisão de iniciar a TRH deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração os riscos e benefícios individuais.
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Adotar um estilo de vida saudável pode contribuir para o gerenciamento dos sintomas. Isso inclui uma dieta balanceada, atividade física regular, controle do peso, redução do estresse e hábitos saudáveis de sono.
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O exercício regular, incluindo treinamento de resistência, pode ajudar a melhorar a composição corporal, aumentar a energia e promover a saúde cardiovascular.
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Uma dieta rica em nutrientes, com ênfase em proteínas magras, vegetais, frutas e grãos integrais, pode ser benéfica.
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Estratégias de gestão do estresse, como técnicas de relaxamento, meditação e mindfulness, podem auxiliar na redução dos sintomas emocionais.
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Se a disfunção erétil for um sintoma, podem ser prescritos medicamentos específicos para tratar esse aspecto da andropausa.
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É crucial manter um acompanhamento médico regular – com endocrinologista ou andrologista – para monitorar a eficácia do tratamento, ajustar a terapia conforme necessário e avaliar possíveis efeitos colaterais.
A abordagem do tratamento deve ser personalizada, considerando os sintomas específicos de cada paciente e sua saúde geral. Os homens que estão considerando o tratamento para a andropausa devem discutir suas preocupações, expectativas e opções de tratamento com um profissional de saúde para tomar decisões informadas.
Conteúdos para complementar a sua pesquisa:
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Se você (ou alguém próximo) tem tido sintomas sugestivos de andropausa, saiba que buscar ajuda profissional o quanto antes fará toda diferença.
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