
O pólipo uterino (ou pólipo endometrial) é um problema ginecológico comum, que pode afetar mulheres em diferentes fases da vida, especialmente na fase reprodutiva e próximo à menopausa.
Embora, na maioria dos casos, seja algo benigno, merece atenção, pois pode causar grandes desconfortos para a mulher e até riscos à saúde.
O pólipo uterino, também chamado de pólipo endometrial, é um crescimento anormal de tecido no interior do útero, mais especificamente na mucosa que reveste o órgão, chamada de endométrio.
O problema surge devido à multiplicação desordenada das células dessa mucosa, formando uma espécie de “carocinho” que fica preso à parede do útero por uma base mais larga ou um pequeno pedículo (como se fosse um cabinho).
Na maioria dos casos, o pólipo é benigno, mas ele pode causar incômodos e, se não tratado, pode trazer alguns riscos à saúde.
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Embora nem todas as mulheres com pólipo uterino apresentem sintomas, algumas podem apresentar:
✅ Sangramento uterino anormal, como sangramento fora do período menstrual ou após relações sexuais;
✅ Aumento do fluxo menstrual (menstruação mais intensa e prolongada);
✅ Sangramento na menopausa, que é sempre sinal de alerta;
✅ Problemas de fertilidade, especialmente se o pólipo estiver localizado em uma posição que atrapalhe a implantação do embrião;
✅ Cólicas ou desconforto pélvico leve, em alguns casos.
Na maioria dos casos, o pólipo uterino é benigno e não se transforma em câncer. No entanto, especialmente em mulheres na menopausa ou com outros fatores de risco, existe uma pequena possibilidade de que ele apresente alterações pré-cancerígenas ou, mais raramente, já contenha células malignas.
Por isso, é fundamental o acompanhamento ginecológico e, quando indicado, a retirada e análise do pólipo (exame anatomopatológico) para afastar qualquer risco.
Se não tratados, pólipos uterinos podem causar:
✅ Sangramentos persistentes, que podem levar a anemia;
✅ Desconforto constante e piora na qualidade de vida;
✅ Dificuldade para engravidar, especialmente quando associado a outros fatores;
✅ Aumento de tamanho, podendo causar mais sintomas;
✅ Pequeno risco de evolução para lesões pré-malignas, especialmente na menopausa.
Na maioria das vezes, o pólipo uterino não desaparece sozinho. O tratamento padrão é a retirada cirúrgica, geralmente realizada por um procedimento chamado histeroscopia cirúrgica.
Em alguns casos específicos, se o pólipo for muito pequeno e assintomático, o(a) ginecologista pode optar apenas por observar com acompanhamento regular. Porém, essa não costuma ser a conduta mais comum.
O procedimento mais utilizado é a histeroscopia cirúrgica, que tem as seguintes características:
✅ É minimamente invasiva (não exige cortes externos);
✅ Feita com um aparelho chamado histeroscópio, que é inserido pela vagina até o interior do útero;
✅ Permite visualizar diretamente o pólipo e removê-lo com precisão;
✅ Geralmente, é realizado com sedação leve ou anestesia, de forma ambulatorial (não exige internação na maioria dos casos);
✅ A recuperação costuma ser rápida, com retorno às atividades em poucos dias;
✅ O pólipo retirado é enviado para biópsia, para confirmar sua natureza benigna.
O procedimento é feito sob sedação ou anestesia, então não há dor durante a retirada. No pós-operatório, algumas mulheres podem relatar leve desconforto, cólica leve ou pequeno sangramento vaginal por alguns dias, que considerados sintomas normais e passageiros.
Não há uma forma específica de prevenir totalmente o surgimento dos pólipos, mas é possível reduzir riscos com:
✅ Acompanhamento ginecológico regular, especialmente se há histórico de pólipos ou sangramento anormal;
✅ Controle de fatores hormonais, já que desequilíbrios de estrogênio estão associados ao desenvolvimento de pólipos;
✅ Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e controle do peso corporal.
Ginecologistas são responsáveis por todo o processo de:
✅ Diagnosticar pólipos, geralmente por meio de ultrassom transvaginal, histerossonografia ou histeroscopia diagnóstica;
✅ Avaliar a necessidade de remoção, considerando tamanho, sintomas, idade e histórico da paciente;
✅ Realizar o procedimento de retirada quando indicado;
✅ Monitorar a saúde do útero após o tratamento e orientar a paciente sobre prevenção e controle de recidivas.
O acompanhamento é fundamental, não apenas para tratar o pólipo, mas também para garantir a saúde do útero como um todo e prevenir possíveis complicações futuras.
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