
O HPV (Papilomavírus humano) é um vírus extremamente comum e uma das principais causas do câncer do colo do útero, doença que ainda preocupa muitas mulheres no Brasil e no mundo.
Descubra a seguir a relação entre o HPV e o câncer do colo do útero, como ocorre a transmissão, o tempo que pode levar para o HPV evoluir para câncer e, principalmente, como prevenir e tratar essa condição.
O HPV é uma família de vírus com mais de 150 tipos diferentes. Esses vírus podem afetar tanto mulheres quanto homens e são responsáveis por diversas condições, desde verrugas comuns até cânceres mais graves, especialmente o câncer do colo do útero.
A transmissão do HPV ocorre principalmente por meio do contato sexual, incluindo relações sexuais com ou sem penetração.
É importante destacar que o contágio pode ocorrer através do contato direto com a pele ou mucosas infectadas, mesmo que não haja sintomas aparentes. Além disso, o vírus pode ser transmitido durante relações orais e anais, ampliando ainda mais a necessidade de prevenção e proteção em todos os tipos de contato sexual.
Tanto homens quanto mulheres podem transmitir e contrair o vírus HPV. Homens frequentemente são portadores assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais visíveis da infecção, mas podem transmiti-la para suas parceiras. Por isso, é essencial que ambos estejam atentos à prevenção, realizem exames regulares e procurem atendimento médico em caso de dúvidas ou suspeita.
👉 Saiba mais – HPV: sintomas, tratamentos e como prevenir?
Nem todo tipo de HPV provoca câncer. Porém, certos tipos, chamados de “alto risco”, têm maior probabilidade de causar alterações nas células do colo uterino que, com o tempo, podem evoluir para câncer.
O câncer de colo do útero ocorre quando o HPV persiste por muito tempo sem tratamento adequado, causando alterações contínuas nas células cervicais, inicialmente chamadas de lesões pré-cancerígenas (displasias cervicais).
Como dito acima, nem toda lesão por HPV vai se tornar câncer e, mesmo naquelas que se tornam, esse tempo é variável. Geralmente, do momento da infecção pelo HPV até o desenvolvimento do câncer de colo do útero, podem se passar entre 10 e 20 anos.
No entanto, em alguns casos, especialmente quando há fatores adicionais, como imunidade baixa, tabagismo ou coinfecção com outros vírus, esse período pode ser menor.
Por isso, é tão importante o exame preventivo anual, conhecido como Papanicolau, que detecta precocemente alterações celulares antes que evoluam para câncer.
👉 Saiba mais – Exames ginecológicos: quais são e para que servem?
Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV não causa sintomas iniciais claros. Porém, quando há progressão para alterações mais graves, podem surgir:
✅ Verrugas genitais;
✅ Pequenos caroços na região genital ou anal;
✅ Desconforto local ou coceira na região genital.
.
Já no caso do câncer de colo do útero, os sintomas mais comuns podem ser:
✅ Sangramento vaginal fora do período menstrual;
✅ Sangramento após relações sexuais;
✅ Dor durante relações sexuais;
✅ Corrimento vaginal com odor desagradável ou aspecto diferente;
✅ Dor pélvica constante;
✅ Em casos avançados, perda de peso e fadiga excessiva.
A boa notícia é que tanto o HPV quanto o câncer do colo do útero podem ser prevenidos com medidas simples, que são:
Indicada para meninas e meninos entre 9 e 14 anos pelo SUS, também pode ser tomada por adultos de até 45 anos na rede particular. A vacina protege contra os tipos mais perigosos do HPV.
Esse exame permite detectar precocemente alterações causadas pelo HPV. Recomenda-se que toda mulher faça o preventivo anualmente, especialmente entre 25 e 64 anos.
Embora não ofereça proteção total contra o HPV (porque a transmissão também ocorre pelo contato pele a pele), o preservativo diminui significativamente o risco.
A colposcopia é um exame ginecológico que permite observar detalhadamente o colo do útero, identificando possíveis lesões causadas pelo HPV que possam evoluir para câncer.
Realizado com um aparelho especial chamado colposcópio, o exame amplia significativamente a imagem, ajudando o médico a detectar precocemente alterações suspeitas e realizar biópsias, caso necessário.
Dessa forma, a colposcopia complementa o exame preventivo (Papanicolau), permitindo uma avaliação mais precisa das células alteradas. Ao detectar e tratar precocemente essas alterações, é possível evitar que evoluam para o câncer do colo do útero, reforçando sua importância na estratégia de prevenção da doença.
👉 Saiba mais – Colposcopia: o que é, para que serve e quando fazer
Para ajudar você a entender melhor essa questão, listamos alguns mitos comuns:
✅ “Quem tem HPV sempre desenvolve câncer”
A maioria das pessoas infectadas pelo HPV não desenvolve câncer; o vírus costuma ser eliminado pelo organismo espontaneamente.
✅ “Apenas mulheres precisam se preocupar com o HPV”
Homens também devem se prevenir e estar atentos ao HPV, pois são transmissores e também podem desenvolver cânceres associados ao vírus.
✅ “HPV é raro”.
É muito comum; estima-se que cerca de 80% da população sexualmente ativa terá contato com o vírus em algum momento da vida.
Prevenir é a forma mais eficaz de cuidar da sua saúde. Exames periódicos, vacina contra HPV e acompanhamento com ginecologista são passos essenciais para evitar o câncer de colo do útero.
Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo e venha se cuidar na Clínica CLAF, especializada em saúde da mulher!
Powered By: Clínica da família | CLAFE CLINICA DE ATENDIMENTO FEMININO LTDA - ME/ CNPJ 01.361.789/0002-50.