Escleroterapia com glicose ou espuma: quais as diferenças?

Se você já pesquisou soluções para tratar vasinhos ou varizes, provavelmente ouviu falar sobre a escleroterapia, também conhecida como “aplicação”. Esse procedimento é bastante procurado por quem deseja melhorar a aparência das pernas e aliviar sintomas como peso e cansaço. 

Mas você sabia que existem diferentes técnicas, como a escleroterapia com glicose ou com espuma? Entender a diferença entre elas é essencial para fazer uma escolha mais informada.

Neste artigo, vamos explicar como cada técnica funciona, quais são suas principais vantagens e em quais situações elas são indicadas. Continue lendo para descobrir qual opção pode ser a mais adequada para você!

Afinal, o que é a escleroterapia?

A escleroterapia é um procedimento médico minimamente invasivo utilizado para tratar vasinhos e varizes

Durante o tratamento, uma substância que fecha os vasos (solução esclerosante) é injetada diretamente nos vasos afetados, provocando a sua obstrução e, posteriormente, a sua reabsorção pelo organismo. Isso melhora tanto a aparência estética quanto os sintomas associados, como dor e sensação de peso nas pernas.

O objetivo principal da escleroterapia é eliminar os vasos doentes, promovendo a saúde vascular ao melhorar a circulação e aliviar a sobrecarga nos vasos saudáveis. Isso resulta em maior conforto e redução de sintomas como inchaço e dor nas pernas. Além disso, é um procedimento amplamente indicado por especialistas devido à sua eficácia e segurança.

Escleroterapia com glicose: como funciona?

A escleroterapia com glicose utiliza uma solução de glicose hipertônica como agente esclerosante. Durante o procedimento, a substância é injetada diretamente nos vasos sanguíneos afetados, causando uma irritação controlada na parede do vaso. Essa irritação leva ao fechamento do vaso, que é posteriormente absorvido pelo organismo.

Entre as principais vantagens da escleroterapia com glicose, podemos citar:

✅ Menor risco de reações alérgicas, já que a glicose é uma substância naturalmente presente no organismo.

✅ Indicada para pequenos vasinhos e telangiectasias superficiais.

✅ Procedimento rápido e com boa tolerância por parte dos pacientes.

Já entre as desvantagens dessa opção, estão: 

✅ Pode causar leve desconforto ou ardência durante a aplicação.

✅ Não é indicada para tratar varizes maiores ou mais profundas.

A escleroterapia com glicose é recomendada para pessoas que desejam tratar vasinhos pequenos e superficiais, especialmente em casos em que a estética é a principal preocupação. 

É uma opção segura para pacientes que buscam um tratamento eficaz com risco reduzido de complicações.

Escleroterapia com espuma: como funciona?

A escleroterapia com espuma é uma técnica que utiliza uma substância que fecha as veias (solução esclerosante) misturada com gás para formar uma espuma densa. Essa espuma é injetada diretamente nos vasos afetados, ocupando o espaço interno do vaso de maneira mais eficaz do que as soluções líquidas. 

A espuma também promove uma maior interação entre o esclerosante e as paredes do vaso, potencializando seus efeitos. Os principais benefícios dessa técnica são:

✅ Mais eficaz para tratar varizes de maior calibre e localizadas em regiões mais profundas.

✅ Necessidade de menor volume de solução esclerosante, o que ajuda a reduzir efeitos colaterais como manchas temporárias na pele, inflamação leve ao redor do vaso tratado e desconforto local.

✅ Melhor visualização do procedimento em ultrassom, garantindo maior precisão na aplicação.

Entre as possíveis limitações relacionadas a essa opção, podemos citar:

✅ Pode causar mais desconforto em comparação à escleroterapia com glicose.

✅ Em raros casos, pode provocar efeitos colaterais temporários, como manchas na pele ou leve inflamação ao redor do vaso tratado.

A escleroterapia com espuma é indicada para pacientes que apresentam varizes maiores ou mais profundas, especialmente quando outras técnicas não seriam tão eficazes. Também é uma excelente opção para pessoas que buscam resultados duradouros em casos mais complexos.

Comparação entre as técnicas

Escolher entre a escleroterapia com glicose ou com espuma pode depender de vários fatores, como a extensão das varizes, as expectativas da paciente e a avaliação médica. Aqui estão alguns pontos de comparação:

Eficácia

Ambas as técnicas são eficazes, mas a escleroterapia com espuma tende a ser mais indicada para varizes de maior calibre, enquanto a glicose é ideal para vasinhos pequenos e superficiais.

Tempo de recuperação

A recuperação é geralmente rápida em ambas as técnicas, mas pode variar dependendo da extensão do tratamento e da resposta individual da paciente.

Custos envolvidos

O custo pode variar de acordo com a técnica escolhida, o número de sessões necessárias e a clínica responsável pelo procedimento. A escleroterapia com espuma pode ter um custo mais elevado devido à sua complexidade e necessidade de equipamentos adicionais.

Como escolher a melhor técnica para você?

A escolha da melhor técnica deve sempre ser feita com a orientação de um(a) angiologista, que é o(a) especialista em varizes e vasinhos. Mas alguns fatores que influenciam essa decisão incluem:

✅ Idade: Certas técnicas podem ser mais indicadas para faixas etárias específicas.

✅ Gravidade do problema: Varizes mais profundas ou extensas podem exigir técnicas como a escleroterapia com espuma ou outras abordagens.

✅ Objetivos do tratamento: Se o objetivo principal é estético, a escleroterapia com glicose pode ser mais adequada; já para alívio de sintomas mais intensos, a técnica com espuma pode ser a melhor opção.

Independentemente da escolha, o mais importante é buscar profissionais qualificados(as) para avaliar suas necessidades e indicar o tratamento mais seguro e eficaz.

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Varizes: quando é preciso fazer cirurgia?

Varizes são uma condição comum, que afeta muitas pessoas – principalmente as mulheres – causando desconforto e problemas estéticos. Embora tratamentos menos invasivos estejam disponíveis, em alguns casos a cirurgia para varizes pode ser a melhor solução para aliviar sintomas e prevenir complicações. 

Entender quando a cirurgia é necessária é essencial para que você possa tomar essa decisão com mais segurança e tranquilidade. Ou então saber que pode haver outras opções menos invasivas e mais suaves, que também irão resolver o problema.

Neste artigo, vamos te mostrar quando é preciso fazer cirurgia (e quando não é), os diferentes tipos de procedimentos disponíveis e o que esperar do processo de recuperação. 

Continue lendo!

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O que são varizes e como elas se desenvolvem

Varizes são veias dilatadas e tortuosas, principalmente nas pernas e pés. Elas se desenvolvem quando as válvulas nas veias, responsáveis por regular o fluxo sanguíneo, não funcionam corretamente. Isso faz com que o sangue se acumule nas veias, aumentando a pressão e resultando em veias inchadas e visíveis na superfície da pele.

As varizes podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo:

✅ Genética – A predisposição genética é um dos principais fatores de risco. Se outros membros da sua família têm varizes, há uma chance maior de você também desenvolvê-las.

✅ Idade – À medida que envelhecemos, as veias podem perder elasticidade, e as válvulas podem enfraquecer, aumentando o risco de varizes.

✅ Gênero – As mulheres são mais propensas a desenvolver varizes, em parte devido a fatores hormonais, como gravidez, menopausa e uso de anticoncepcionais hormonais.

Obesidade O excesso de peso aumenta a pressão sobre as veias das pernas, contribuindo para o desenvolvimento de varizes.

✅ Estilo de vida – Ficar em pé ou sentado por longos períodos pode dificultar a circulação sanguínea, aumentando o risco de varizes.

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Como as varizes afetam a qualidade de vida

Embora as varizes sejam frequentemente vistas como um problema estético, elas podem causar desconforto significativo e até dor. Os sintomas comuns incluem sensação de peso nas pernas, inchaço, cãibras musculares e coceira ao redor das veias afetadas. 

Em casos mais graves, as varizes podem levar a complicações como úlceras na pele e tromboflebite (inflamação das veias).

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Opções menos invasivas para tratar varizes

Antes de optar pela cirurgia, existem várias opções menos invasivas disponíveis para o tratamento de varizes. Esses métodos podem ser eficazes, especialmente em casos menos graves, e oferecem a vantagem de tempos de recuperação mais curtos e menos riscos associados.

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Escleroterapia

A escleroterapia é um dos tratamentos mais comuns para varizes e veias varicosas menores. Durante o procedimento, é injetada uma substância – glicose ou espuma – diretamente nas veias afetadas, causando irritação e fechamento das paredes das veias. 

Com o tempo, a veia tratada é reabsorvida pelo corpo. Este método é eficaz para varizes pequenas a moderadas e geralmente não requer anestesia.

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Ablação por radiofrequência

Semelhante ao tratamento a laser, a ablação por radiofrequência utiliza calor gerado por ondas de rádio para fechar varizes. Um cateter é inserido na veia, e a energia de radiofrequência aquece a parede da veia, causando seu fechamento. Este procedimento é minimamente invasivo e oferece uma alternativa eficaz ao tratamento cirúrgico tradicional.

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Laser endovenoso

O tratamento com laser endovenoso é uma técnica minimamente invasiva, que usa a energia e o calor do laser para fechar as varizes. Um laser é inserido na veia através de um cateter, o que aquece e fecha essa veia. 

A aplicação de glicose é indicada para vasos mais finos, enquanto a aplicação de espuma é voltada para veias mais grossas. É uma técnica eficaz para varizes maiores e mais profundas e é realizada sob anestesia local, permitindo uma recuperação rápida.

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Terapia de compressão

Embora não seja um tratamento curativo, o uso de meias de compressão pode ajudar a aliviar os sintomas das varizes e prevenir sua progressão. As meias de compressão melhoram a circulação nas pernas, reduzindo o inchaço e a dor. 

Elas são frequentemente recomendadas como parte de um plano de tratamento conservador ou em combinação com outros procedimentos.

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Sinais que indicam a necessidade de cirurgia para varizes

Embora muitas pessoas considerem as varizes principalmente uma preocupação estética, em alguns casos, elas podem evoluir para uma condição médica que requer intervenção cirúrgica. Identificar os sinais e sintomas que indicam a necessidade de cirurgia para varizes é crucial para prevenir complicações mais sérias e melhorar a qualidade de vida.

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Dor e desconforto constantes

Um dos principais sinais de que as varizes podem precisar de tratamento cirúrgico é a presença de dor e desconforto persistentes nas pernas. Isso pode incluir uma sensação de peso, queimação ou pulsação, que não melhora com tratamentos conservadores, como elevação das pernas ou uso de meias de compressão.

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Inchaço persistente

O inchaço nas pernas e tornozelos que não diminui com o repouso ou que piora ao longo do dia pode ser um indicativo de que as varizes estão afetando seriamente a circulação sanguínea. O inchaço persistente é um sinal de que as veias estão sob pressão excessiva e podem precisar de intervenção médica.

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Mudanças na pele

Alterações na pele, como descoloração, ressecamento ou dermatite ao redor das varizes são sinais de que a condição está avançando. Em casos graves, podem se desenvolver úlceras venosas, que são feridas abertas dolorosas que ocorrem devido à pressão prolongada nas veias.

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Complicações como tromboflebite

A tromboflebite superficial, caracterizada pela inflamação e formação de coágulos sanguíneos nas veias superficiais, é uma complicação que pode ocorrer com varizes avançadas. Isso pode causar dor intensa e endurecimento das veias afetadas, tornando a cirurgia uma opção necessária para evitar problemas mais graves.

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Impacto na qualidade de vida

Quando as varizes começam a impactar significativamente a qualidade de vida, limitando atividades diárias ou causando desconforto emocional devido à aparência das pernas, a cirurgia pode ser considerada para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar geral.

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Tipos de cirurgia para varizes

Existem vários tipos de procedimentos cirúrgicos disponíveis, cada um com suas indicações específicas, dependendo da gravidade e localização das varizes.

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Flebectomia ambulatorial

A flebectomia ambulatorial é um procedimento em que pequenas incisões são feitas na pele para remover varizes superficiais. Este método é geralmente usado para tratar varizes menores e é realizado sob anestesia local. 

A recuperação é rápida, e o procedimento pode ser feito em ambiente ambulatorial, permitindo que a paciente retome suas atividades normais em pouco tempo.

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Stripping de veias

O stripping de veias é um procedimento mais tradicional, que envolve a remoção de uma veia longa, geralmente a veia safena, através de pequenas incisões. Este procedimento é indicado para varizes maiores e mais profundas. 

Embora seja mais invasivo do que outros métodos, o stripping pode ser eficaz para casos em que outras opções de tratamento não são adequadas.

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Importância da consulta com angiologista

Buscar a orientação de um angiologista desde os primeiros sinais de varizes, como o aparecimento de varizes finas, é crucial para o tratamento precoce e eficaz. Um diagnóstico precoce pode permitir o uso de tratamentos menos invasivos, prevenindo a progressão da condição. 

Se o tratamento precoce não for possível, consultar um angiologista o quanto antes é essencial para determinar o melhor tratamento cirúrgico ou não cirúrgico. Esse(a) especialista pode avaliar a gravidade das varizes e recomendar a abordagem mais adequada para cada caso, garantindo o melhor resultado possível para a saúde vascular.

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