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Recanalização tubária: O que é? Como é feita e cirurgia?

A recanalização tubária se trata de uma cirurgia de reconstrução das tubas uterinas. Confira no conteúdo o que é o procedimento e como funciona a cirurgia.

O que são Tubas Uterinas?

As tubas uterinas (também chamadas trompas uterinas) são dois tubos finos, que saindo do útero, chegam aos ovários. São responsáveis pela captura dos óvulos, transporte dos espermatozoides até os óvulos, e do embrião até o útero.

Assim, obstruções nas trompas por infecções ou endometriose ou a secção das trompas realizada na laqueadura tubária vão impedir uma gravidez.

O que é a recanalização tubária?

A recanalização tubária é uma cirurgia que pode reverter este processo, reconstruindo a tuba uterina.
Pode ser feita por via tradicional, através de um corte no abdome (laparotomia) ou via laparoscópica, por pequenos cortes no abdome e introdução de uma cânula óptica.

As principais vantagens da via laparoscópica são: recuperação mais rápida, menor risco de infecção e melhores resultados estéticos.

A recanalização tubária é perigosa?

O sucesso da cirurgia de recanalização tubária após a laqueadura depende do local onde foi feita a laqueadura e do tamanho residual da trompa. É indicada para pacientes abaixo de 37 anos, com boa reserva de óvulos, onde se consegue uma boa taxa de sucesso.

Como é feita a recanalização tubária?

A cirurgia é feita geralmente utilizando agulhas e cateteres auxiliados por métodos de imagem, o profissional responsável por essa cirurgia é o radiologista intervescionista. Isso porque o diagnóstico de imagem necessita de imagens de por micro câmeras ou videolaparoscopia.

Uma anestesia é aplicada no colo do útero para que não haja dor, o acesso é realizado com o auxilio de espéculo, alcançando a região pélvica da mulher.

Neste procedimento é utilizado visualização com contraste de Raio-x, o que facilita a introdução da cateter no colo do útero até que se chegue nas tubas uterinas.

Após essa etapa é introduzido um pequeno guia para o cateter que auxilia na remoção da causa obstrução do canal.

O pós cirúrgico não exige cuidados especiais, após a cirurgia, a paciente já pode retomar suas atividades seguindo as recomendações médicas para casos particulares.

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Para a realização deste procedimento é necessário uma equipe habilitada e especializada.
Conte com a CLAF para um diagnóstico e tratamento adequado!

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