Sempre que o diagnóstico de câncer de mama é confirmado, este costuma ser um dos grandes medos da mulher: será que precisarei tirar minhas mamas? Trata-se de um momento muito difícil e cheio de dúvidas. Mas, neste artigo, explicaremos melhor sobre quando este método cirúrgico, a mastectomia, é indicado.
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Inicialmente, a recomendação é que o câncer de mama seja tratado sem que haja a necessidade de remover a mama por completo. A ideia é promover o máximo de conforto para a paciente durante o tratamento e, claro, não prejudicar sua autoestima.
Nesses casos, o médico recorre à cirurgia conservadora da mama (quadrantectomia) na qual o tumor e parte do tecido mamário são retirados, mas a quantidade deles depende do tamanho e da localização do câncer.
Então, ressalta-se: conte com um auxílio médico a fim de obter uma avaliação sobre o seu caso. Todos os tratamentos e todas as formas de prevenção serão acordados entre você o mastologista.
A cirurgia conservadora de mama é um método que possibilita manter a maior parte da mama. Nesse procedimento, apenas a região que está com o tumor é retirada.
As mulheres que se submetem a esse tipo de intervenção cirúrgica, normalmente, precisam fazer radioterapia como uma forma de complementar o tratamento.
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Existem alguns casos em que não é possível fazer a cirurgia conservadora da mama. Normalmente, isso acontece quando a relação entre o tumor e a mama não é favorável: como em situações na qual a mama é muito pequena e não há como remover o tumor sem retirar a maior parte da estrutura mamária, ou quando o tumor é muito grande e ocupa um grande espaço na mama.
Além disso, ela pode ser recomendada para pacientes que já tiveram o câncer em uma das mamas, a fim de impedir o seu desenvolvimento na outra.
A cirurgia pode também ser realizada por mulheres que têm alto risco de desenvolver o câncer devido a fatores genéticos. Nesse caso, ela é chamada de mastectomia preventiva. Porém, a consideração desse tipo de mastectomia deve ser bem avaliada entre a paciente e o médico, visto que nem sempre pode ser a melhor opção de tratamento.
Então, quando a mastectomia é indicada?
Quando a mastectomia é realizada com a finalidade de prevenir o câncer de mama, ela reduz para 5% o risco de desenvolvimento da doença.
No entanto, ressaltamos que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a incidência de câncer de mama em mulheres que apresentam histórico familiar para a doença corresponde apenas entre 5% e 10% do número de mulheres diagnosticadas. Sendo assim, embora seja um fator de risco, a maioria das mulheres que têm casos de câncer de mama na família não chega a desenvolver a doença.
O histórico familiar pode apenas revelar propensões genéticas ao desenvolvimento da doença, ele não é uma regra.
O tempo médio de recuperação costuma ser por volta de 4 semanas. No entanto, existem casos em que a mulher deseja realizar a reconstrução da mama logo após a mastectomia. Quando isso ocorre, o período até que a mulher retome todas as atividades cotidianas pode ser estendido por mais alguns meses.
A reconstrução mamária é indicada para a maioria das mulheres que passam por uma mastectomia, sendo que a decisão deve ser tomada junto ao médico. Como a mastectomia envolve muitos medos e inseguranças, esse procedimento pode devolver à mulher a sensação de bem-estar com o corpo.
A reconstrução pode ser imediata ou depois de alguns meses. A imediata acontece assim que a cirurgia de remoção termina. Sendo assim, a paciente só enfrenta um período de recuperação.
A reconstrução pode ser realizada com próteses de silicone, ou retalhos musculares da região abdominal ou dorsal da paciente.
Já a reconstrução tardia é recomendada quando a paciente não está habilitada clinicamente a fazer um procedimento assim que termina o outro. É possível também que a mulher queira esperar para focar apenas na recuperação da saúde e analisar com calma as opções de procedimentos de reconstrução.
Para continuar o tratamento contra o câncer de mama, algumas mulheres podem precisar fazer radioterapia, quimioterapia ou terapia alvo.
A radioterapia é um tratamento oncológico que utiliza a radiação ionizante para combater o tumor. A quimioterapia faz a mesma coisa por meio de compostos químicos. Já a terapia alvo bloqueia o crescimento e a disseminação de células cancerígenas, sem afetar as células sadias, como a quimioterapia.
Esses tratamentos são recomendados para evitar a disseminação dos tumores entre outras regiões do corpo, ou mesmo impedir que haja reincidência.
Homens trans também podem querer se submeter à mastectomia como parte da transição. O objetivo desse tipo de mastectomia é conferir uma aparência masculina ao tórax, e nada tem a ver com o aparecimento ou proliferação de doenças.
A mastectomia está disponível na Clínica da Família (CLAF) e é realizada por profissionais especializados em mastologia. Que tal conhecer os nossos especialistas?
Sabemos que o momento é delicado, e queremos orientá-la em todo o processo, visando sempre sua saúde e o seu bem-estar.
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