O estrogênio é um dos hormônios sexuais mais importantes para a saúde de homens e, principalmente, das mulheres. Sua importância vai desde a proteção da saúde dos ossos à redução dos riscos de doenças do coração.
Baixos níveis desse hormônio pode causar um leque enorme de problemas e isso deve ser corrigido por profissional habilitado o quanto antes.
Para saber mais sobre as possíveis causas da falta de estrogênio, bem como seus riscos e formas de tratamento, preparamos este conteúdo especial sobre o tema.
Confira!
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O estrogênio é um grupo de hormônios sexuais que desempenham um papel crucial na saúde e no desenvolvimento sexual das mulheres, embora também estejam presentes – em menores quantidades – nos homens.
Esses hormônios são principalmente responsáveis pelas características sexuais secundárias femininas e têm várias funções importantes no corpo, como:
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O estrogênio é fundamental para o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos, incluindo a vagina, o útero e as mamas, bem como para o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como a distribuição de gordura corporal e o crescimento dos pelos pubianos.
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Regula o ciclo menstrual e é essencial para a reprodução. O estrogênio prepara o revestimento do útero para a possível implantação de um óvulo fertilizado, um processo que ocorre em conjunção com outro hormônio, a progesterona.
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Desempenha um papel vital na manutenção da estrutura óssea, ajudando a prevenir a perda óssea e a osteoporose, especialmente após a menopausa, quando os níveis de estrogênio diminuem significativamente.
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Contribui para a manutenção da saúde cardiovascular, influenciando o metabolismo do colesterol e mantendo a flexibilidade dos vasos sanguíneos, o que pode ajudar a prevenir doenças cardíacas.
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Tem sido associado à função cognitiva e à prevenção da perda de memória. Alguns estudos sugerem que o estrogênio pode ter um efeito protetor contra doenças como o Alzheimer.
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Influencia o humor e o bem-estar, com baixos níveis de estrogênio frequentemente associados a mudanças de humor e sintomas de depressão.
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Embora em menor quantidade, o estrogênio também desempenha papéis importantes na saúde dos homens, incluindo a regulação do desejo sexual (libido), a manutenção da saúde dos espermatozoides e a promoção da saúde óssea.
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A falta de estrogênio, ou baixos níveis desse hormônio, pode ter uma série de efeitos tanto em mulheres quanto em homens, afetando diversos aspectos da saúde física e emocional.
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Quando os níveis desse hormônio encontram-se abaixo do indicado nas mulheres, alguns dos efeitos nocivos que podem surgir são:
✅ A menopausa é o período mais comum em que as mulheres experimentam uma queda significativa nos níveis de estrogênio. Isso pode levar a sintomas como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, alterações de humor e dificuldades de sono.
✅ O estrogênio ajuda a proteger a densidade óssea. Baixos níveis do hormônio, especialmente após a menopausa, aumentam o risco de osteoporose e fraturas.
✅ A diminuição do estrogênio pode afetar a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
✅ Outro possível efeito dessa deficiência hormonal é levar a alterações no trato urinário e nos órgãos genitais, resultando em incontinência urinária, aumento do risco de infecções do trato urinário e desconforto durante relações sexuais.
✅ A pele pode se tornar mais fina, menos elástica e mais seca devido à falta de estrogênio.
✅ Baixos níveis de estrogênio estão associados a um risco aumentado de depressão e ansiedade.
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Embora os homens produzam muito menos estrogênio do que as mulheres, o hormônio ainda desempenha papéis importantes na saúde masculina. Assim como ocorre nas mulheres, baixos níveis de estrogênio em homens podem levar a um maior risco para a saúde dos ossos, aumento do risco de doenças cardiovasculares, redução do desejo sexual e alterações de humor, como irritabilidade e depressão.
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A baixa do estrogênio pode ser causada por uma variedade de fatores, envolvendo tanto condições naturais do ciclo de vida quanto questões médicas específicas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:
✅ Menopausa: É a causa mais comum de baixa de estrogênio em mulheres. Durante a menopausa, os ovários gradualmente reduzem a produção de estrogênio, levando à cessação dos períodos menstruais e à diminuição dos níveis hormonais.
✅ Perimenopausa: O período de transição para a menopausa, que pode durar vários anos, também é caracterizado por flutuações e eventual declínio nos níveis de estrogênio.
✅ Pós-parto: Após o parto, os níveis de estrogênio podem cair temporariamente, contribuindo para sintomas como alterações de humor e secura vaginal.
✅ Insuficiência ovariana prematura (IOP): Também conhecida como falência ovariana prematura, ocorre quando os ovários de uma mulher param de funcionar normalmente antes dos 40 anos, levando a níveis mais baixos de estrogênio.
✅ Histerectomia: A remoção cirúrgica dos ovários (ooforectomia) junto com o útero pode causar uma queda abrupta nos níveis de estrogênio, uma vez que os ovários são a principal fonte de produção desse hormônio.
✅ Tratamentos de câncer: Tratamentos como quimioterapia e radioterapia podem afetar a função ovariana e reduzir a produção de estrogênio.
✅ Distúrbios da hipófise: Como a hipófise regula a produção de hormônios dos ovários, problemas nessa glândula podem afetar os níveis de estrogênio.
✅ Exercícios extremos: Atividades físicas intensas e constantes podem levar a um declínio nos níveis de estrogênio, afetando a regularidade menstrual.
✅ Transtornos alimentares: Condições como anorexia nervosa podem causar uma diminuição na produção de estrogênio devido à perda de gordura corporal e desnutrição.
✅ Baixo índice de massa corporal (IMC): Um IMC muito baixo pode resultar em níveis reduzidos de estrogênio, pois a gordura corporal está envolvida na produção de estrogênio.
✅ Estresse crônico: O estresse prolongado pode afetar o eixo hipotálamo-pituitária-ovário, interferindo na produção de estrogênio.
Cada uma dessas condições pode afetar o equilíbrio hormonal de maneiras diferentes, e a abordagem de tratamento pode variar dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos.
É importante consultar um profissional de saúde – como ginecologistas e endocrinologistas – para avaliar os níveis de estrogênio e discutir as opções de tratamento mais adequadas para cada caso.
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O tratamento para baixos níveis de estrogênio visa aliviar os sintomas associados à deficiência desse hormônio e melhorar a qualidade de vida do paciente. A escolha do tratamento depende de vários fatores, incluindo a causa subjacente da baixa de estrogênio, a idade do(a) paciente, os sintomas específicos e se a pessoa tem contraindicações para certos tipos de terapia.
Aqui estão as principais formas de tratamento:
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É o tratamento mais comum para mulheres que experimentam sintomas da menopausa devido à baixa de estrogênio. A TRH pode ser administrada de várias formas, incluindo pílulas orais, adesivos cutâneos, géis, sprays ou anéis vaginais. A terapia visa repor o estrogênio, aliviando sintomas como ondas de calor, secura vaginal e prevenindo a osteoporose.
Vale destacar que a TRH não é adequada para todas as mulheres, especialmente aquelas com histórico de câncer de mama, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou derrame. Os riscos e benefícios da TRH devem ser cuidadosamente avaliados em conjunto com um profissional de saúde.
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Alguns suplementos podem oferecer benefícios leves devido às suas propriedades estrogênicas. No entanto, a eficácia e segurança desses suplementos podem variar, e é importante discuti-los com um médico antes de iniciar.
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Um equilíbrio saudável de atividade física pode ajudar a manter um peso corporal saudável e promover o bem-estar geral, o que pode indiretamente influenciar os níveis de estrogênio.
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Técnicas de redução de estresse, como meditação, yoga e exercícios de respiração, podem ajudar a gerenciar o impacto do estresse nos níveis hormonais.
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Em homens com baixos níveis de estrogênio, o tratamento pode envolver abordagens para corrigir o desequilíbrio hormonal subjacente. Isso pode incluir ajustes na terapia de reposição de testosterona, se aplicável, ou o tratamento de condições médicas relacionadas, que afetam a produção de estrogênio.
É importante que o tratamento para baixos níveis de estrogênio seja supervisionado por endocrinologista, que pode fornecer orientações baseadas em uma avaliação completa da saúde do paciente, história médica e preferências pessoais.
O acompanhamento regular é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar a abordagem conforme necessário.
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