Camisinha, pílula anticoncepcional, injeção, DIU: os métodos contraceptivos são uma realidade que já faz parte da rotina das mulheres e podem prevenir desde uma gravidez indesejada até a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Mas você sabia que alguns métodos contraceptivos, especialmente aqueles de natureza hormonal, podem causar efeitos colaterais? Calma, não queremos te assustar! Queremos apenas trazer informações que te ajudem a fazer a melhor escolha.
Obviamente, a decisão deve ser tomada sempre em conjunto com seu(sua) ginecologista, que é o profissional de referência nesse tema.
Tendo isso em mente, acompanhe o artigo para conhecer os possíveis efeitos colaterais de cada método contraceptivo e veja nossas dicas de como escolher o melhor para você!
Se você toma pílula anticoncepcional, é provável que já tenha reparado a quantidade de informações sobre possíveis efeitos colaterais, não é mesmo?
Isso acontece porque a pílula anticoncepcional é um método contraceptivo hormonal, geralmente composto por estrogênio e progesterona sintéticos, que vão agir impedindo a ovulação e regulando o ciclo menstrual.
Para compreender por que certos efeitos colaterais ocorrem com métodos contracetivos hormonais, basta pensar que nosso organismo é regulado por hormônios, e por menor que seja a quantidade usada, eles podem alterar o equilíbrio natural, causando efeitos indesejados para algumas mulheres.
É sempre importante lembrar, no entanto, que isso não é uma regra. Os contraceptivos modernos são bastante seguros, e a grande maioria das mulheres não terá qualquer efeito negativo.
Como dissemos, o tipo de efeito provocado vai depender principalmente da sensibilidade de cada mulher.
Podemos citar para você alguns dos efeitos colaterais mais comuns:
Em uma minoria dos casos, o uso prolongado de alguns tipos de anticoncepcionais pode levar a doenças como trombose, por exemplo. No entanto, isso é uma preocupação maior para mulheres que já possuem fatores de risco para esse quadro, daí a grande importância do acompanhamento próximo do ginecologista.
Não! Nenhum método contraceptivo é necessariamente ruim, mas para que o uso seja seguro, é preciso que a indicação seja feita levando em conta as características de cada mulher e seus fatores de risco.
Os métodos contraceptivos hormonais, quando bem recomendados, são os que possuem as mais altas taxas de prevenção contra gravidez indesejada, além de serem bastante seguros. Podemos citar o DIU Mirena, por exemplo, que possui taxa de eficácia em torno de 99,8%!
Caso seja seu desejo iniciar o uso de um método contraceptivo, converse com o(a) ginecologista e discuta qual seria a melhor indicação para VOCÊ.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre os efeitos desse tipo de medicação, conheça os principais anticoncepcionais hormonais disponíveis hoje:
Conheça o Implanon, um dos contraceptivos mais modernos e seguros que existem:
Implanon: o implante anticoncepcional
Os efeitos colaterais dos contraceptivos hormonais se devem à sua ação sobre o metabolismo de cada mulher. Sendo assim, os métodos não hormonais não terão esses efeitos. Apesar de também terem suas desvantagens, como veremos mais à frente.
Dentre os contraceptivos não hormonais, o mais conhecido é sem dúvida a camisinha (masculina ou feminina). Que além de prevenir gravidezes indesejadas também podem evitar ISTs.
Os métodos contraceptivos não hormonais não têm influência no funcionamento do organismo, atuando como método de barreira apenas. Conheça as principais opções desse grupo de contraceptivos:
Conheça um pouco mais sobre os métodos contraceptivos que não utilizam hormônios, clicando neste artigo:
5 métodos contraceptivos não hormonais!
Apesar de apresentarem menos efeitos colaterais, os métodos contraceptivos sem hormônios também podem apresentar reações, a depender de cada mulher.
Veja o caso do DIU de cobre, por exemplo: ele pode causar aumento de fluxo menstrual e cólicas mais intensas em algumas mulheres.
Já camisinhas podem provocar irritações e alergias em algumas mulheres (e até em homens), causando vermelhidão, coceira e inchaço na região íntima. Esses riscos são maiores com os preservativos aromatizados, saborizados ou com ingredientes espermicidas e retardantes da ejaculação.
Durante o artigo você pôde perceber que todos os tipos de métodos contraceptivos possuem pontos positivos e negativos. Então, como fazer a decisão?
Como também já foi dito, a maneira mais segura de fazer essa escolha é conversar com seu(sua) ginecologista e expressar suas expectativas, seu histórico de reações e alergias, seu planejamento familiar. A partir daí, o(a) médico(a) poderá solicitar exames, avaliar sua condição de saúde e sugerir as melhores opções. Também é importante que você questione sobre os possíveis efeitos colaterais de cada método e tire todas as suas dúvidas.
Dessa forma, juntos vocês poderão optar pelo método mais seguro e adequado para você.
Confira neste artigo informações mais detalhadas sobre todos os principais métodos anticoncepcionais disponíveis hoje no mercado:
Conheça todos os métodos anticoncepcionais!
Para auxiliar na escolha do método contraceptivo mais adequado para você, é essencial contar com um profissional especializado (ginecologista) e com uma clínica que te ofereça a estrutura e o conforto necessários.
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