Você conhece os tipos de DIU? As vantagens e desvantagens? O DIU é um dos que apresentam maior eficácia – segundo um estudo da Universidade de Princeton, nos EUA, o índice de falhas fica entre 0,2% e 0,8%.
Também chamado de dispositivo intrauterino, o DIU é um tipo de anticoncepcional com formato de “T” que é inserido dentro do útero da mulher. Ele é totalmente reversível, ou seja, pode ser retirado a qualquer momento.
Acompanhe o artigo para saber mais sobre o método, quais os tipos de DIU e como ele funciona.
Na hora de optar pela utilização do dispositivo intrauterino, a mulher pode escolher entre os três tipos existentes. Confira as especialidades e finalidades de cada um deles.
Esse tipo de DIU possui uma haste revestida com cobre. Durante o funcionamento, ele libera uma certa quantidade do metal no útero com o objetivo de promover uma reação inflamatória. Essa ação torna a região inadequada para a sobrevivência dos espermatozoides e é isso que evita a gravidez. É como se tivesse um espermicida no útero.
É importante lembrar que a presença de cobre no útero não traz prejuízo ou risco algum à saúde.
O DIU de cobre pode fazer efeito no corpo por cerca de 10 anos. Entre os eventuais efeitos colaterais do DIU de cobre estão o aumento do fluxo menstrual e cólicas.
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O DIU de Mirena ou DIU liberador de hormônio faz com que a secreção normal produzida pelas glândulas do interior do colo uterino fique mais espessa e hostil à penetração dos espermatozoides, o que dificulta a sua movimentação, e previne a fertilização. Ele também causa um afinamento da camada interna do útero, outro fator que impede a gravidez.
Com esse dispositivo, a maioria das pacientes diminui o sangramento menstrual em 3 meses, e para de menstruar em 6 meses. Este é um efeito muito interessante para aquelas mulheres que tem enxaquecas pré menstruais, síndrome de tensão pré menstrual, e ainda aquelas que apresentam sangramentos menstruais intensos e cólicas incapacitantes. Assim , o DIU hormonal pode ter indicação na endometriose , adenomiose ou em miomas.
Pode ser utilizado em mulheres que nunca engravidaram e em adolescentes, e não diminui a libido.
No entanto, ele pode ter efeitos colaterais em poucas mulheres , como ganho de peso e aparecimento de acne.
Este método dura cerca de 5 anos.
Embora ainda não seja tão conhecido, o DIU de prata já existe há algum tempo, e além de prata ele também tem cobre na sua composição. A presença da prata diminuiria o risco de oxidação do cobre , e dificultaria sua fragmentação, o que na prática é muito raro.
Alguns estudos e a prática diária nos demonstram que o DIU de prata não diminui o sangramento e nem a cólica menstrual.
Sua duração é de 5 anos.
Antes de implantar o DIU, muitas mulheres podem sentir dúvidas quanto ao conforto de colocá-lo.
Em geral, o dispositivo não causa dor. No entanto, isso pode variar conforme a sensibilidade de cada mulher. Durante as primeiras semanas e meses de adaptação, é possível que a pessoa sinta mais cólicas do que o usual. Nesses casos, consulte o ginecologista para saber se algo pode ser feito.
Também não é possível sentir o DIU dentro do útero, nem durante as relações sexuais.
Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, que possuem anormalidades ou câncer no útero (como o câncer do endométrio ou do colo do útero), ou que possuem infecções ou sangramentos ginecológicos, a princípio, não devem colocar o DIU.
O DIU de cobre, em especial, também não deve ser colocado por mulheres alérgicas ao cobre. E o de mirena não é indicado para mulheres que já passaram por um câncer de mama ou por doenças hepáticas, uma vez que não poderão se submeter à dose hormonal.
O DIU é colocado por um ginecologista. O procedimento todo é bem rápido, realizado em consultório médico, podendo ser realizada uma anestesia local no colo uterino, o que diminui muito o desconforto, e dura entre 15 e 20 minutos. Pode também ser indicada uma medicação oral antes do procedimento para diminuir a cólica. Não existem muitos cuidados pós-colocação. Assim que ela termina, a paciente já pode retornar às suas atividades normalmente.
Não existe uma época especial para colocá-lo. Porém, ressaltamos que pode ser mais simples durante a menstruação, pois esse é o momento em que o colo do útero está dilatado.
Primeiramente, é feita uma limpeza de colo de útero para prevenir eventuais infecções. Em seguida, o ginecologista mede a profundidade e a direção do útero.
Após isso, ele abre o canal vaginal e insere o DIU por meio de um aplicador no fundo do útero.
Na ponta do dispositivo, há uma pequena corda que fica para fora do útero, na vagina. Essa corda serve para retirar o DIU.
Antes de se submeter à colocação do DIU, é importante que o médico faça uma avaliação do histórico do paciente e solicite exames que analisem as condições físicas da paciente, para confirmar se está tudo bem. Sendo assim, ele geralmente pede o ultrassom transvaginal e outros testes que revelem informações sobre a saúde íntima da mulher. Após a inserção do dispositivo, o médico deve pedir o ultrassom transvaginal para avaliar seu posicionamento.
Esperamos que esse artigo tenha te ajudado a tirar todas as suas dúvidas sobre o DIU, quais tipos existem e como ele funciona.
Os especialistas da Clínica da Família realizam o implante do DIU e estão preparados para solicitar todos os exames que você precisa fazer antes de colocar o dispositivo.
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