Há diversas formas de se prevenir uma gestação e, ainda assim, manter uma vida sexual ativa. Conheça agora todos os tipos de anticoncepcionais disponíveis e descubra qual deles melhor se adequa à sua realidade.
Hoje, a gravidez tem se tornado cada vez mais um evento planejado. O alto custo de vida, aliado às ambições acadêmicas e profissionais de tanto jovens quanto adultos, bem como a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho, estimulam o planejamento familiar. Dessa forma, é importante conhecer todos os métodos anticoncepcionais disponíveis no mercado.
Existem vários tipos de pílulas anticoncepcionais, cada qual com dosagens hormonais diferentes, a fim de atender necessidades distintas. Por meio da combinação de estrogênio e progesterona sintéticos, a ovulação é inibida.
Normalmente, este é o primeiro método anticoncepcional testado pelas mulheres, pelo fato de ser mais acessível a curto prazo. No entanto, sabe-se que, a depender da pílula escolhida, os efeitos colaterais podem ser diversos, sendo indispensável o acompanhamento do ginecologista em todo tratamento.
Para o bom funcionamento da pílula anticoncepcional é necessário ter uma rotina regrada quando se trata do horário do remédio. O esquecimento, no caso da pílula, é a causa mais comum da gravidez indesejada.
O DIU é um método contraceptivo de longa duração que pode ter em sua composição tanto o cobre como hormônios. Conheça melhor esses dois tipos a seguir.
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O DIU de cobre não possui a liberação de hormônios. Tem uma duração média de 10 anos, mas necessita do acompanhamento médico para a observação.
O DIU mirena, por sua vez, libera hormônios que regulam a menstruação e, consequentemente, cólicas e dores. A sua duração média é de 5 anos, metade da prevista pelo DIU de cobre.
Este método anticoncepcional consiste em um anel que libera hormônios — estrogênio e progesterona — continuamente. O anel pode ser usado por três semanas, e depois deve ser retirado para os 7 dias de pausa. Após esse período, o anel deve ser substituído.
A injeção anticoncepcional funciona de maneira semelhante à pílula, porém o intervalo entre entre suas doses é mais longo, entre 1 a 3 meses. A desvantagem, no entanto, é quanto à alta dosagem hormonal liberada no corpo, o que aumenta a chance de efeitos colaterais diversos.
O adesivo hormonal possui uma tecnologia de aderência à pele, possibilitando uma experiência confortável às pacientes. É possível mantê-lo por uma semana, sendo preciso substituí-lo por um novo após esse período.
A troca deve ser feita três vezes ao mês, deixando a última semana livre para a menstruação. As partes do corpo recomendadas à adesivação são a região das costas, das nádegas, a parte superior dos braços ou inferior do abdômen.
Em formato de bastão, o implante hormonal é inserido abaixo da superfície da pele e deve ser feito por um profissional da saúde. Uma vez instalado, ele libera constantemente hormônios na corrente sanguínea, o que inibe a produção de óvulos. De maneira geral, o implante permanece funcional por até 3 anos, mas deve ser feito o acompanhamento e observação de um ginecologista.
Assim como o anel vaginal, o diafragma também possui um formato anelar, mas é inserido no útero. O objetivo deste método é impedir a entrada de espermatozoides.
A principal diferença é, portanto, o método de utilização. Ao contrário das opções citadas anteriormente, o diafragma é colocado 30 minutos antes da relação sexual e retirado 12 horas após.
A camisinha é importante não só para a prevenção de gravidez, como também para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Por isso, é recomendado que, mesmo ao optar por um dos métodos citados anteriormente, as pacientes não a deixem de lado.
Podendo ser inserida até oito horas antes da relação, a camisinha feminina tem um formato cilíndrico e deve ser colocada em uma posição confortável para a mulher. Ao contrário do que se pensa, a camisinha não incomoda a mulher. De maneira geral, desempenha a mesma função que a versão masculina.
Ao contrário da camisinha feminina, o contraceptivo masculino deve ser colocado apenas no momento da relação sexual, sendo o mais utilizado pelos casais.
Para todos os tipos de camisinha, é necessário verificar a validade do produto e se existem furos no material antes de usá-las.
Vale lembrar que ainda não existem métodos anticoncepcionais 100% eficazes. No entanto, com a recomendação médica, é possível obter mais segurança para a prevenção de uma gravidez indesejada e de possíveis ISTs.
Caso tenha dúvidas quanto ao melhor método contraceptivo para você, conte com uma orientação médica. Agende agora mesmo a sua consulta com um ginecologista da CLAF e alinhe suas expectativas!
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