A menopausa é uma fase natural na vida de todas as mulheres, marcada por diversas mudanças físicas e emocionais. Compreender os sinais que indicam a chegada desse período é fundamental para que a transição ocorra de maneira mais tranquila e saudável. Muitas mulheres se perguntam: “como saber se estão entrando na menopausa?”.
Reconhecer os primeiros sintomas e buscar orientação médica pode ajudar a prevenir desconfortos e melhorar a qualidade de vida.
No artigo a seguir, vamos abordar os principais indícios da menopausa e como lidar com esse momento de forma clara e segura. Continue a leitura!
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A menopausa é uma etapa natural na vida da mulher, marcada pelo fim definitivo dos ciclos menstruais. Ela ocorre quando os ovários param de liberar óvulos e a produção dos hormônios estrogênio e progesterona diminui significativamente. Essa transição é resultado do envelhecimento natural do sistema reprodutivo feminino.
A menopausa é oficialmente diagnosticada quando a mulher completa 12 meses consecutivos sem menstruar. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, sendo a média em torno dos 51 anos. Contudo, a idade pode variar devido a fatores como genética, estilo de vida, e condições de saúde.
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Embora a idade média para o início da menopausa seja bem estabelecida, alguns fatores podem fazer com que ela ocorra mais cedo ou mais tarde, como:
✅ Histórico familiar – Mulheres com mães ou avós que tiveram menopausa precoce podem passar pelo mesmo.
✅ Estilo de vida – O tabagismo, por exemplo, pode antecipar a menopausa em até dois anos.
✅ Doenças e cirurgias – Tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou cirurgias de remoção dos ovários (ooforectomia) podem causar a menopausa precoce.
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Algumas mulheres podem passar pela menopausa antes dos 40 anos, o que é conhecido como menopausa precoce. As causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, condições autoimunes, doenças crônicas ou até mesmo intervenções médicas. Nesses casos, é essencial o acompanhamento médico para gerenciar os impactos na saúde a longo prazo.
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A primeira fase da mulher que está entrando na menopausa é a chamada perimenopausa. Trata-se do período de transição que antecede a menopausa e é marcado por flutuações hormonais que causam uma série de sintomas físicos e emocionais.
Esse estágio pode durar entre 4 a 10 anos e, durante esse tempo, os ciclos menstruais tornam-se irregulares até cessarem completamente. Embora a intensidade e duração dos sintomas variem de mulher para mulher, existem alguns sinais comuns que indicam que a menopausa está se aproximando:
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As ondas de calor são o sintoma mais conhecido da perimenopausa. Elas se manifestam como uma sensação repentina de calor intenso, especialmente na parte superior do corpo, muitas vezes acompanhada de rubor facial e transpiração. As ondas de calor podem durar de alguns segundos a vários minutos e ocorrem em qualquer momento do dia ou da noite, afetando a qualidade do sono.
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Durante a perimenopausa, os ciclos menstruais tornam-se irregulares. Isso significa que os intervalos entre as menstruações podem se alongar ou encurtar, o fluxo pode ser mais intenso ou mais leve do que o habitual, e até mesmo ocorrer ausência de menstruação por alguns meses. Essas mudanças são causadas pelas oscilações nos níveis hormonais, especialmente do estrogênio.
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O suor noturno é uma extensão das ondas de calor, mas ocorre durante o sono, fazendo com que a mulher acorde transpirando excessivamente. Esse sintoma, além de desconfortável, pode contribuir para a insônia e o cansaço durante o dia.
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A perimenopausa também afeta o equilíbrio emocional. Muitas mulheres relatam maior irritabilidade, ansiedade, variações de humor e até sintomas de depressão. Essas oscilações podem estar relacionadas não só às alterações hormonais, mas também ao estresse de lidar com as mudanças físicas e os desafios dessa fase.
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Com a queda dos níveis de estrogênio, é comum que ocorra uma redução da lubrificação vaginal, resultando em secura e desconforto durante as relações sexuais. Esse sintoma pode levar a uma diminuição da libido e afetar a vida íntima, mas existem tratamentos para aliviar esses efeitos e melhorar a qualidade de vida sexual.
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A dificuldade para dormir, muitas vezes associada ao suor noturno e à ansiedade, é uma queixa comum na perimenopausa. Muitas mulheres enfrentam insônia ou acordam durante a noite e têm dificuldade para voltar a dormir, o que resulta em fadiga e cansaço persistente durante o dia.
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Embora muitas vezes sejam usados como sinônimos, perimenopausa e menopausa são momentos bem diferentes no ciclo de vida reprodutivo da mulher. Compreender a diferença entre esses termos é essencial para saber em qual fase do processo de transição hormonal a mulher se encontra e como lidar com os sintomas de cada estágio.
Durante a perimenopausa, os níveis hormonais ainda flutuam consideravelmente, o que significa que a mulher ainda pode engravidar, mesmo que suas menstruações sejam irregulares. Somente quando os ovários param completamente de liberar óvulos e os níveis de estrogênio caem drasticamente, é que a menopausa se estabelece.
Enquanto isso, a mulher pode apresentar os sintomas que listamos no tópico acima.
Já a menopausa representa a conclusão desse processo. Quando a mulher atinge a menopausa, seus ciclos menstruais cessam, e muitos dos sintomas experimentados durante a perimenopausa tendem a diminuir ou estabilizar. No entanto, algumas mulheres podem continuar a sentir ondas de calor ou outros sintomas relacionados ao declínio hormonal.
Sinais de que você está na menopausa:
✅ Ausência de menstruação por 12 meses consecutivos.
✅ Sintomas como ondas de calor e secura vaginal podem persistir, mas tendem a ser mais previsíveis.
✅ Alterações na saúde óssea (maior risco de osteoporose) e no metabolismo.
✅ Aumento do risco de doenças cardiovasculares devido à queda dos níveis de estrogênio.
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Depois de atingir a menopausa, a mulher entra na fase chamada pós-menopausa. Nessa etapa, os sintomas relacionados à queda hormonal, como ondas de calor, podem continuar por alguns anos, mas geralmente são menos intensos.
O foco principal na pós-menopausa deve ser a saúde no longo prazo, já que a queda de estrogênio pode aumentar o risco de certas condições, como osteoporose e doenças cardíacas.
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Fatores importantes a serem monitorados na pós-menopausa:
✅ Manutenção da saúde óssea, com exames de densidade óssea e suplementação de cálcio e vitamina D.
✅ Monitoramento da saúde cardiovascular.
✅ Cuidados com a pele e cabelos, devido à menor produção de colágeno.
✅ Ajustes na dieta e prática de exercícios físicos para controlar o ganho de peso e manter a saúde metabólica.
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A transição para a menopausa pode ser acompanhada de vários sintomas desconfortáveis, e muitas mulheres se perguntam quando é o momento certo de procurar ajuda médica. Embora a menopausa seja um processo natural, o acompanhamento médico é fundamental para garantir que essa fase seja vivida com saúde e qualidade de vida.
Além disso, existem situações em que os sintomas podem ser mais intensos ou indicar problemas que necessitam de avaliação médica, como os que listamos a seguir, que devem ser avaliados por ginecologistas ou endocrinologistas.
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Algumas mulheres experimentam sintomas da perimenopausa e menopausa de maneira leve, enquanto outras podem sofrer de forma mais intensa. Se você estiver enfrentando sinais como ondas de calor, suor noturno, insônia ou irritabilidade que afetam significativamente seu bem-estar e atividades diárias, é importante procurar um médico. Um profissional pode avaliar o quadro e sugerir tratamentos, como mudanças no estilo de vida ou opções hormonais e não hormonais, para aliviar os sintomas.
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Durante a perimenopausa, é comum que os ciclos menstruais se tornem irregulares. No entanto, se você perceber alterações incomuns, como sangramentos muito intensos, menstruações que duram mais de uma semana ou sangramento entre os ciclos, isso pode ser sinal de outras condições de saúde.
Sangramentos anormais podem estar associados a problemas como miomas, pólipos, ou até mesmo alterações pré-cancerosas. Nesses casos, é essencial uma avaliação médica detalhada.
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A secura vaginal é um sintoma comum devido à queda dos níveis de estrogênio, o que pode causar desconforto ou dor durante as relações sexuais. Se essa condição estiver impactando sua vida sexual, o médico pode recomendar o uso de lubrificantes, hidratantes vaginais ou até mesmo terapias hormonais locais para melhorar a lubrificação e restaurar o conforto.
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As flutuações hormonais durante a perimenopausa podem afetar o equilíbrio emocional, levando a episódios de irritabilidade, ansiedade ou até mesmo depressão. Se essas mudanças de humor forem persistentes ou estiverem afetando sua saúde mental, é importante procurar ajuda médica.
Profissionais de saúde podem indicar desde terapia cognitivo-comportamental até tratamentos com medicamentos ou, se necessário, a terapia de reposição hormonal (TRH), que pode ajudar a estabilizar o humor.
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A queda do estrogênio também pode enfraquecer os tecidos da bexiga e da uretra, causando sintomas como incontinência urinária ou urgência para urinar. Caso você esteja lidando com esses problemas de forma recorrente, o médico pode sugerir tratamentos que vão desde exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico até procedimentos médicos para melhorar o controle da bexiga.
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Após a menopausa, o corpo passa por mudanças que podem aumentar o risco de algumas condições de saúde, como osteoporose e doenças cardiovasculares. Isso ocorre devido à queda dos níveis de estrogênio, que antes ajudava a proteger a saúde óssea e o coração. Consultar um médico é essencial para avaliar a necessidade de exames preventivos, como densitometria óssea e exames de colesterol, além de discutir estratégias para manter a saúde em dia, como alimentação balanceada, atividade física regular e, em alguns casos, suplementação ou terapia hormonal.
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A terapia de reposição hormonal é uma opção de tratamento que pode ser indicada para aliviar sintomas mais intensos da menopausa, como ondas de calor, secura vaginal e perda óssea acelerada. No entanto, a TRH não é indicada para todas as mulheres, pois pode aumentar o risco de algumas condições, como trombose ou câncer de mama. Somente um médico poderá avaliar os riscos e benefícios da TRH para cada caso específico, considerando o histórico de saúde e as necessidades da paciente. É importante que a TRH seja instituída na chamada janela de oportunidade, onde a mulher vai colher os seus melhores benefícios, principalmente para o sistema cardiovascular. Ela é definida como até os 60 anos ou até 10 anos após a menopausa.
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A menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos, pode ser causada por fatores genéticos, doenças autoimunes, ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Mulheres que suspeitam estar passando pela menopausa prematuramente devem buscar ajuda médica imediatamente, pois a menopausa precoce aumenta o risco de complicações, como osteoporose e doenças cardiovasculares, devido à queda prematura dos hormônios. O médico poderá indicar tratamentos para proteger a saúde a longo prazo.
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